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Genome Analysis: from laboratory to oncology practice

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Análise Genômica: do laboratório à prática oncológicaArq Ciênc Saúde 2004 jan-mar;11(1):40-3número de espécimens. O microarranjo de oligonucleotídeos éconstituído de seqüências curtas de DNA sintetizadas artificialmentee imobilizadas em matriz de vidro, e é comumente utilizadopara detecção de mutações, mapeamen<strong>to</strong> genético e estudos deexpressão gênica. Os arranjos de oligonucleotídeos têm cus<strong>to</strong>mais elevado, mas podem detectar alterações moleculares demenor porte, tan<strong>to</strong> quantitativa como qualitativamente.Os estudos com microarranjos de DNA geram uma enormequantidade de dados que requerem modelos matemáticos especiaispara análise. A análise não-supervisionada define classesde tumores pelo agrupamen<strong>to</strong> de genes ou espécimens com basenas semelhanças dos perfis de expressão gênica, sem qualquerorganização inicial. Após a definição dessas classes, são entãorealizadas análises para associação com his<strong>to</strong>logia, parâmetrosclínicos e outros marcadores. A análise não-supervisionada temum nível baixo de viés e é melhor adequada para revelar subtipos,até então, desconhecidos entre amostras. A análise supervisionada,por outro lado, incorpora outras informações relacionadascom as amostras para identificar grupos de genes quecorretamente discriminem as variáveis sob investigação. Porexemplo, dados de sobrevivência podem ser incluídos no modelopara ajudar a identificar o perfil molecular que melhor se ajustaà classe de pacientes que respondem ao tratamen<strong>to</strong> com determinadadroga. Esse perfil é chamado “classificador molecular”,e o grupo de tumores usado para sua definição é denominado“grupo de treinamen<strong>to</strong>”. Após sua definição, o classificador évalidado no “grupo teste”, um grupo independente de tumoresdo mesmo tipo, mas com subclassificação desconhecida. A análisesupervisionada é melhor adequada à identificação prospectivade tumores classificados em um subgrupo pré-definido. Tan<strong>to</strong>a abordagem supervisionada como a não-supervisionada sãocomumente aplicadas ao mesmo conjun<strong>to</strong> de dados com distin<strong>to</strong>sobjetivos.A expressão gênica de tumores tem sido usada com sucessocomo um instrumen<strong>to</strong> para melhorar a precisão do diagnóstico edo prognóstico em oncologia 1-3 . Por exemplo, análise não-supervisionadaem câncer de mama tem consistentemente separadotumores com base na presença ou ausência da expressão dorecep<strong>to</strong>r de estrogênio (ER), ou na característica esporádica oufamilial do tumor 4,5 . Perfis de expressão específicos foram identificadoscomo previsores de resposta em pacientes com carcinomasde mama e pulmão sem contaminação de linfonodos 6,7 epara identificar genes que se expressam diferencialmente emestágios iniciais ou avançados de tumores de células escamosasde esôfago 8 . Do mesmo modo, a tecnologia de microarranjosidentificou níveis séricos de osteopontina e prostasina comomarcadores para detecção precoce de câncer de ovário 9,10 .Como geralmente acontece com novas tecnologias, a normatizaçãotécnica para os microarranjos ainda é um problema. Hádiferentes tipos de plataformas, diferentes grupos de genes sãoincluídos em cada uma delas, diferentes técnicas são usadaspara hibridização, e os modelos para análise matemática estãoem constante desenvolvimen<strong>to</strong>. Conseqüentemente, ainda hámui<strong>to</strong> a validar antes que esta técnica tenha plena utilidade clínica.Além disso, a grande variabilidade das circunstâncias clínicastambém pode constituir um problema para a aplicabilidadedos microarranjos na prática diagnóstica. Por exemplo, um determinadoperfil molecular pode indicar resposta favorável paraterapia adjuvante em câncer de pulmão em estágio inicial, masser um fa<strong>to</strong>r prognóstico desfavorável em doença avançada.Contudo, num futuro não mui<strong>to</strong> distante, espera-se que minichipscontendo um número limitado de genes altamente preditivossejam utilizados para identificar subgrupos biológicos detumores hema<strong>to</strong>lógicos ou de tecidos sólidos que sejam associadoscom prognósticos e terapias mais apropriadamente definidos.Seleção de Alvos Moleculares para TerapiaA quimioterapia convencional muitas vezes oferece somenterespostas parciais, temporárias e imprevisíveis. As terapias voltadaspara mecanismos moleculares têm sido reconhecidas comomais efetivas em associar eficácia com níveis mais baixos deefei<strong>to</strong>s tóxicos. Contudo, os desafios oferecidos pelos aspec<strong>to</strong>spráticos da terapia molecular são tão grandes como a esperançatrazida pelos resultados dos estudos básicos. Um dos principaisalvos destes estudos são as enzimas proteina-quinases,que transferem grupos fosfa<strong>to</strong> do ATP para aminoácidos específicosde proteínas. A fosforilação dessas proteínas leva à ativaçãode redes de transmissão de sinais intracelulares que tempapel crítico em uma variedade de processos biológicos, comocrescimen<strong>to</strong>, diferenciação e morte celular. Algumas quinasesfosforilam os aminoácidos serina e treonina, outras fosforilam oaminoácido tirosina. Como as proteina-quinases são freqüentementedesreguladas e têm níveis de expressão significativamenteaumentados em cânceres humanos, elas constituem alvosatraentes para inibidores farmacológicos específicos. Diversasdrogas que inibem proteínas tirosina-quinases foram aprovadasou estão em pendência para aprovação como terapêuticos emtipos diferentes de câncer 11 .Quando a doença tem um determinante molecular principal,existe uma alta probabilidade de sucesso no desenvolvimen<strong>to</strong>de terapia-alvo efetiva. O melhor exemplo desta situação é aleucemia mielóide crônica (LMC), que tem o gene quimérico BCR-ABL gerado pela translocação entre os cromosomos 9 e 22. Aproteína codificada por este gene quimérico é constitutivamenteativa e pode ser bloqueada, efetivamente, pelo imatinib, uminibidor de transdução de sinais intracelulares. O imatinib, inicialmentedesignado STI571 e manufaturado como Gleevec nosUSA e Glivec em outras partes do mundo (Novartis), é um inibidorpoderoso das proteina-quinases ABL e BCR-ABL. A ausênciade fosforilação inibe o prosseguimen<strong>to</strong> da sinalizaçãocelular e muda o balanço fisiológico para a redução da proliferaçãocelular e aumen<strong>to</strong> de apop<strong>to</strong>se. O imatinib induz respostasdramáticas e duráveis em pacientes com LMC, mesmo em casosrefratários à terapia com interferon. Infelizmente, são raras neoplasiashumanas, com determinantes moleculares primários e,na maioria dos tumores sólidos, a complexidade dos caminhosmetabólicos interelacionados representa um forte obstáculo àproposta das terapias moleculares alvo.Curiosamente, o primeiro exemplo de recep<strong>to</strong>r tirosina-quinasedemonstrado como um alvo ideal para terapia anti-câncer foio recep<strong>to</strong>r do fa<strong>to</strong>r de crescimen<strong>to</strong> epidérmico humano 2 (erb-B2 ou HER2), em câncer de mama 12 . O HER2 não tem um ligante,mas é o parceiro de dimerização preferido dos outros membrosda família dos recep<strong>to</strong>res de fa<strong>to</strong>res de crescimen<strong>to</strong> epidérmicos.Por mais de duas décadas, sabe-se que o HER2 tem expressãoelevada em cerca de 20% dos carcinomas mamários e estaexpressão é correlacionada com prognóstico pior, provavelmentedevido a aumen<strong>to</strong> nas atividades de proliferação, sobrevivênciacelular, angiogênese, invasão e metástase 13 . A expressãoaumentada de HER2, tipicamente como consequência de amplificaçãogênica, resulta em alteração de resposta a manipulaçõeshormonais através do complexo do recep<strong>to</strong>r de estrogênio (ER)e em aumen<strong>to</strong> na regulação do fa<strong>to</strong>r de crescimen<strong>to</strong> endotelial41


Varella-Garcia M42vascular (VEGF). A importância clínica do HER2 em câncer mamárioserviu de base para o desenvolvimen<strong>to</strong> de drogas específicascontra este recep<strong>to</strong>r, entre elas o anticorpo monoclonalhumanizado trastuzumab (Herceptin). Em estudos clínicos randomizados,as pacientes com tumores de mama metastáticosque eram HER2-positivos sobreviveram por mais tempo quandotratadas com trastuzumab em combinação com quimioterapiado que quando tratadas somente com quimioterapia 12 . É interessantedestacar que a pesquisa também foi efetiva em reconhecerque os efei<strong>to</strong>s adversos da cardiomiopatia congestivaassociados a tratamen<strong>to</strong> com doxorubicina e trastuzumab eramdevidos ao efei<strong>to</strong> anti-apoptótico do HER2 em mióci<strong>to</strong>s normais14 .Outro exemplo interessante relaciona o imatinib com tumoresde estroma gastrointestinais (GISTs). O imatinib havia sido identificado,em estudos pré-clínicos, como eficiente inibidor de outrasquinases, como o fa<strong>to</strong>r de crescimen<strong>to</strong> derivado de plaquetas(PDGF) e o c-KIT. Este efei<strong>to</strong> em c-KIT levou a testar estadroga como um alvo terapêutico nos GISTs, os tumores mesenquimaisdo tra<strong>to</strong> gastrointestinal mais comuns. Esses tumores,que no<strong>to</strong>riamente não-respondem à quimioterapia convencional,freqüentemente apresentam mutações nos éxons 9, 11, 13do gene c-KIT, mutações essas que são responsáveis por ganhofuncional devido a ativação constitutiva do recep<strong>to</strong>r 15 . Ogene c-KIT codifica uma proteína que se localiza na membranacelular e a homodimerização de duas dessas moléculas adjacentesativa o domínio quinase, com conseqüente ativação de cascatassinalizadoras envolvidas em tumorigênese, como a proliferaçãocelular, adesão, apop<strong>to</strong>se e diferenciação. Pesquisas recentesaprovaram o imatinib como a primeira terapia sistêmicaefetiva para GIST metastático e localmente ressecável. O efei<strong>to</strong>clínico deste agente anti-câncer é geralmente rápido e os sin<strong>to</strong>masrelacionados se reduzem poucos dias após o início do usoda droga 15 . Estudos atuais visam verificar por quan<strong>to</strong> tempo opaciente teria que ser tratado e quais seriam as conseqüênciasde um tratamen<strong>to</strong> à longo prazo.A identificação de alvos terapêuticos moleculares efetivos éespecialmente necessária para câncer de pulmão, o tumor sólidomais letal nos países ocidentais, geralmente metastatizado porocasião do diagnóstico. Entre as proteínas com níveis elevadosde expressão em carcinomas pulmonares de células não escamosas(NSCLC), está o recep<strong>to</strong>r do fa<strong>to</strong>r de crescimen<strong>to</strong> epidérmico(HER1 ou EGFR). A sinalização pelo EGFR é complexa,envolvendo homo e heterodimerização com outros membros dafamília (HER2, HER3 e HER4). Recentemente foram desenvolvidaspequenas moléculas que inibem a fosforilação do EGFR,competindo seletivamente ao nível do sítio de ligação ATP-tirosina-quinase.Entre elas destaca-se o gefitinib (ZD1839, Iressa,AstraZeneca), um derivativo da quinazolina que obteve licençapara uso em NSCLC avançado em numerosos países, incluindoEstados Unidos e Japão. Contudo, em estudos clínicos fases IIe III, o gefitinib induziu uma redução tumoral dramática, mas emapenas cerca de 10% dos pacientes com NSCLC.Mais recentemente, investigações moleculares encontraramimportantes previsores biológicos de sensibilidade ao gefitinibem pacientes com carcinoma pulmonar. Em uma conquista espetacularda medicina molecular, Paez et al. 16 e Lynch et al. 17 descobriramque tumores de pacientes que responderam ao tratamen<strong>to</strong>com gefitinib apresentavam mutações no gene EGFR. Asmutações, representadas por substituição ou deficiência de algumasbases nitrogenadas, concentravam-se no sítio cataliticamenteativo do recep<strong>to</strong>r quinase (éxons 18 a 23), onde o gefitinibse liga. Esses achados sugeriram que tais mutações eramfa<strong>to</strong>res determinantes do crescimen<strong>to</strong> do câncer pulmonar, e quea inibição da atividade do EGFR pelo medicamen<strong>to</strong> destruía ascélulas cancerosas portadoras de mutações. Em experimen<strong>to</strong>sin vitro, os recep<strong>to</strong>res mutantes sinalizavam continuamente emresposta ao ligante EGF. Portan<strong>to</strong>, parece que enquan<strong>to</strong> estasmutações conferem vantagem de crescimen<strong>to</strong> às células tumorais,elas também <strong>to</strong>rnam esses tumores mais suscetíveis ao gefitinib.Paez et al. 16 detectaram tais mutações, mais freqüentemente,no gene EGFR em pacientes japoneses do que em norteamericanos.Estes achados são interessantes, porque estudosclínicos haviam mostrado que pacientes japoneses são três vezesmais responsivos ao gefitinib do que os norte-americanos.As mutações são também mais comuns em pacientes do sexofeminino não-fumantes e com tumores com padrão his<strong>to</strong>lógicode adenocarcinoma, características que haviam sido previamenteassociadas com maior probabilidade de responder a esta droga.Ao mesmo tempo, nosso grupo da Universidade do Coloradoidentificou outro marcador molecular de resposta ao tratamen<strong>to</strong>com gefitinib, na presença de um número aumentado de cópiasdo gene EGFR nas células tumorais 18 . Usando testes de hibridizaçãoin situ fluorescente (FISH), os tumores foram classificadosem EGFR-negativos, quando não apresentavam ganho nonúmero de cópias do gene por célula ou haviam ganho em nívelbaixo, e EGFR-positivos, quando os tumores tinham ganho elevadono número de genes, associados com polissomia do cromossomo7 ou amplificação gênica. Os pacientes EGFR-positivosapresentaram índices significativamente aumentados de respostaao tratamen<strong>to</strong> (36% versus 3%) e de controle da progressãoda doença (67% versus 26%), assim como um prolongamen<strong>to</strong>significativo do tempo de estabilidade clínica (mediana 9 mesesversus 2,5 meses) e sobrevida (18,7 meses versus 7,0 meses).Em análise multivariada, o número elevado de cópias dogene EGFR foi identificado como um fa<strong>to</strong>r significativo e independentementeassociado com resposta ao tratamen<strong>to</strong> e sobrevida.Em uma análise preliminar com número reduzido de pacientes,foi verificado que a maioria dos que responderam ao inibidordo EGFR era portador de uma das mutações críticas e tinhaelevado número de cópias do alelo mutado. Esses resultadosindicam que a avaliação do número de cópias do gene por célulatumoral seja usada como um parâmetro para selecionar os pacientescom carcinoma pulmonar de células não pequenas quetêm alta probabilidade de responder ao gefitinib.Apesar deste importante progresso, ainda restam questõespolêmicas nesta área, como a identificação dos mecanismos dedesenvolvimen<strong>to</strong> de resistência. Os estudos em LMC e imatinibsugerem que inúmeros mecanismos moleculares podem serimportantes. Curiosamente, a resistência ao imatinib por pacientescom LMC é determinada por amplificação gênica e mutaçõessem sentido no sítio do domínio quinase que se liga àdroga 19 , os mesmos mecanismos que <strong>to</strong>rnam os pacientes comcâncer de pulmão suscetíveis ao gefitinib.Devido à proteína EGFR e outros membros da família apresentaremníveis elevados de expressão em diversos outros carcinomashumanos, é importante investigar se esses tumores tambémsão portadores de mutações amplificadas e, portan<strong>to</strong>, candida<strong>to</strong>sao tratamen<strong>to</strong> com gefitinib. A identificação de um subgrupode pacientes mais propícios a responder ao tratamen<strong>to</strong>, reduzo número de casos a serem incluídos em subseqüentes estudosclínicos e os cus<strong>to</strong>s operacionais, sem perder o poder estatístico.Arq Ciênc Saúde 2004 jan-mar;11(1):40-3


Análise Genômica: do laboratório à prática oncológicaConclusãoInúmeros testes moleculares estão sendo atualmente introduzidosna prática oncológica, e eles fornecem grande quantidadede dados úteis dos pon<strong>to</strong>s de vista clínico e biológico. Grandeparte desta informação é usada no refinamen<strong>to</strong> de diagnósticosespecíficos porque fornece dados importantes que não são depreendidosde outros tipos de testes. Entretan<strong>to</strong>, apesar dasaplicações dos estudos genômicos serem bastante promissores,é crítico reconhecer as possíveis falhas e limitações, assimcomo é necessário integrar a análise molecular no contex<strong>to</strong> pa<strong>to</strong>lógicoe clínico adequado para otimizar o seu valor.Estamos vivendo uma época de oportunidades e desafios semprecedentes para a aplicação da pesquisa básica na clínica oncológica.Apesar da enorme quantidade de recursos disponíveis,é difícil cobrir <strong>to</strong>dos os problemas logísticos desta complexainterface. Os estudos pré-clínicos devem examinar linhagenscelulares ou modelos animais ou agentes com associação relevantecom a doença, as drogas devem ser testadas em concentraçõesclinicamente relevantes, e os fenômenos biológicos devemser complementados com técnicas mais refinadas. Os estudosclínicos devem ser planejados com base em dados pré-clínicosou clínicos preliminares e incluir aquisição prospectiva deamostras biológicas para subseqüentes análises, ter poder estatísticopara fornecer um sinal clínico adequado, e serem conduzidosde forma a poder demonstrar reprodutibilidade. Felizmente,excelentes exemplos de aplicação da pesquisa labora<strong>to</strong>rial àprática oncológica têm sido publicados, e em freqüências cadavez maiores.Referências bibliográficas1- Bertucci F, Viens P, Tagget R, Nguyen C, Houlgatte R, Birnbaum D.DNA arrays in clinical <strong>oncology</strong>: promises and challenges. Lab Invest2003;83:305-16.2- Russo G, Zegar C, Giordano A. Advantages and limitations of microarraytechnology in human cancer. Oncogene 2003;22:6497-507.3- Putsztai L, Ayers M, Stec J, Hor<strong>to</strong>bagyi GN. Clinical application ofcDNA microarrays in <strong>oncology</strong>. 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