Liubliana Eslovéniaslovensko mladinsko gledaliŠČeCo-apresentação: Festival de Almada | Cine-Teatro Constantino Nery de MatosinhosOh Eslavos!Vive ainda a palavraDos nossos avós,Enquanto bater, pelo povo,O coração dos seus filhos.Ainda que a rocha quebre,O carvalho vergue, ou a terra trema,Como penhascos resistiremos:Maldito seja o traidor da sua pátria!Hino da JugosláviaPreklet naj bo izdajalecsvoje domovine!Maldito seja o traidor da sua pátria!Oliver FRLJIĆDramaturgia de Borut ŠEPAROVIĆ e Tomaž TOPORIŠIČMaldito seja o traidor da sua pátria! explora o tortuoso caminhoda dissolução da segunda República Jugoslava, questionandoo silêncio surdo que se faz ainda ouvir por sobre o clamor dasatrocidades cometidas durante as guerras que se lhe seguiram. O espectáculoevoca, no singelo nomear das nacionalidades dos seus actores e criadores,a dissolução de um país: trata-se de uma criação colectiva de Oliver Frljić,encenador nascido na Bósnia, com passaporte croata, de Borut Šeparović,dramaturgo croata, e do grupo esloveno Slovensko Mladinsko Gledališče(que quer dizer “juventude”). Frljić, conhecido pela sua abordagem corajosa,provocadora e politicamente incorrecta a temas controversos e delicados,transforma o palco despojado numa Jugoslávia simbólica, no qual desfilamquestões como as da identidade nacional, bem como do esquecimento e dobranqueamento da verdade.Escola D. António da CostaAlmadaPalco Grande | M/12 | 1h15Esloveno (legendado em português)Qui 04 22H00Intérpretes Primož Bezjak, Olga Grad,Uroš Kaurin, Boris Kos, Uroš Maček,Draga Potočnjak, Matej Recer, RomanaŠalehar, Dario Varga e Matija VastlDramaturgia Borut Šeparović e TomažToporišič Música, Cenografia e FigurinosOliver Frljić Luz Oliver Frljić e TomažŠtrucl Som Silvo Zupančič Assistente deencenação Matjaž Farič© Ziga KoritnikOliver Frljić (n. 1976), escritor, encenador e actor, tem visto o seu trabalho merecero reconhecimento crescente da crítica e do público. Os seus espectáculos TurboFolk e Bacchantes foram galardoados em 2010, no Small Scene Theatre Festival,em Rijeka, na Croácia; a sua adaptação teatral de O pai foi em viagem de negócios(1985, Kusturica) valeu-lhe o primeiro prémio da 51ª edição do Festival de TeatroInternacional de Sarajevo (MESS), em 2011; ainda nesse ano, recebeu o prémio paramelhor encenação do festival de teatro de Brčko (Bósnia) com Letter from 1920.O Teatro Mladinsko foi fundado em Liubliana em 1955. Durante os anos 80transformou-se num centro de pesquisa teatral e num teatro de forte pendorpolítico. É conhecido pela diversidade das poéticas inovadoras dos seus diferentesdirectores e pela sua energia colectiva. Esta companhia apresenta-se regularmenteem digressões pelo Mundo inteiro, tendo recebido, em 2008, o título de CompanhiaEmbaixadora Europeia, concedido pela Comissão Europeia.
Helsínquia Finlândia“A única finalidadeda existência do teatroé procurar a substância.Nós somos trabalhadoresde substância.”Minna LeinokansallisteatteriApoio: Nordic Culture Fund | TinfoMaaninkavaaraCortar a metaA partir de Miika NousiainenEncenação de Minna LEINOFórum Romeu CorreiaAlmadaM/12 | 1h20Finlandês (legendado em português)Sex 05 21H30Intérpretes Jukka Puotila e Marja SaloDramaturgia Minna Leino Cenografiae figurinos Anna Sinkkonen Luz, som evídeo Petri TarkiainenTendo como ponto partida o romance homónimo do escritor finlandêsMiika Nousiainen, Cortar a meta conta a história de um pai e deuma filha que treinam obsessivamente para uma maratona. MarttiHuttunen, o pai, tem como principal objectivo restabelecer a reputação doscorredores de longa distância finlandeses. Chora a morte do seu filho, quetreinava desde criança, desaparecido na viagem de regresso a casa, no ferryde Estocolmo para a Finlândia, depois de ter alcançado apenas o segundolugar numa maratona. Após a morte do irmão, Heidi propõe ao pai tomar oseu lugar – pede-lhe que a treine, numa tentativa de mitigar o luto de ambose de demonstrar ao pai o seu amor por ele.Minna Leino (n. 1967), dramaturga e encenadora finlandesa, tem desenvolvido umcontinuado trabalho de tradução para finlandês de peças de teatro. Paralelamente,foi directora artística do Festival de Tampere. É co-fundadora do grupo deteatro Ajoittain Sumua (2000), do qual é encenadora e dramaturga residente. Adramaturgia constitui o grosso da sua actividade: entre 2002 e 2003, foi dramaturgano KOM-teksti, e também, desde 2003, no teatro da rádio finlandesa. É, desde2011, dramaturga no Kansallisteatteri (Teatro Nacional da Finlândia). Em Abrildeste ano foi nomeada para a Comissão Nacional de Artes de Palco da Finlândia.11