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O Sardoal - Município de Sardoal

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Com o Ministro da Presidência, Morais Sarmento, 2002Nota BiográficaFernando Constantino Moleirinhonasceu em 23 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1944,na vila <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>, on<strong>de</strong> sempreresidiu. Concluiu o Curso doMagistério Primário, em CasteloBranco, em 1964. Cumpriu serviçomilitar na Força Aérea Portuguesa(Base <strong>de</strong> Tancos), tendo concluídoo Curso <strong>de</strong> Controlador Aéreo.Em 1997 completou o Curso <strong>de</strong>Estudos Superiores Especializadosem Arte, no Instituto Politécnico<strong>de</strong> Tomar. A sua carreira profissionalcomo docente, à exceção <strong>de</strong>alguns meses em que lecionou emLisboa, <strong>de</strong>senvolveu-se sempre noconcelho <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>. Aqui acumuloufunções <strong>de</strong> Sub<strong>de</strong>legadoEscolar até 1994. Foi o Coor<strong>de</strong>nadorConcelhio <strong>de</strong> Educação Físicae Desporto Escolar, no período1978/86, em <strong>Sardoal</strong> e Mação. Entre1988 e 1992 foi o Coor<strong>de</strong>nadorConcelhio do PIPSE – ProgramaInterministerial <strong>de</strong> Promoção doSucesso Escolar. Foi ainda Vice--Provedor da Santa Casa da Misericórdia<strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>, Presi<strong>de</strong>nteda Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>e Presi<strong>de</strong>nte da Casa do Povo<strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>. Como associativistaintegrou, em 1976/77, o Grupo Dinamizadorpara a Cultura e Desportono <strong>Sardoal</strong> e foi Presi<strong>de</strong>nteda Direção do Grupo Desportivoe Recreativo “Os Lagartos”, sendodurante o seu mandato que oclube conquistou, entre outrostítulos distritais, a Taça do Ribatejo(1986). Foi também Presi<strong>de</strong>nteda Direção da Filarmónica União<strong>Sardoal</strong>ense e conta com amplaparticipação na vida social, culturale <strong>de</strong>sportiva do Concelho.Em julho <strong>de</strong> 2000 publicou o livro“Santa Casa da Misericórdia <strong>de</strong><strong>Sardoal</strong> – A Instituição e a suaActivida<strong>de</strong>”. Em 1990 foi eleitoVereador do <strong>Município</strong>, nas listasdo Partido Social Democrata,exercendo funções até 1994. Em3 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>ste último ano,tomou posse como Presi<strong>de</strong>nte daCâmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>,on<strong>de</strong> se manteve durante cincomandatos consecutivos até meados<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2013.Com o Presi<strong>de</strong>nte da República, Cavaco Silva, 2010Posto Médico <strong>de</strong> Alcaravela, 2000Com o Primeiro Ministro, Durão Barroso, 2003Com o ator Ruy <strong>de</strong> Carvalho, 2000Piscina Coberta, 2004Parque Desportivo - Relvado Sintético, 2009Barragem da Lapa, 2003Reabilitação Urbana - Centro Histórico, 2000 Com o Presi<strong>de</strong>nte da República, Jorge Sampaio, 2002 Com o Duque <strong>de</strong> Bragança, D. Duarte Pio, 19974Com o Ministro Adjunto, Miguel Relvas, 2011Inauguração do Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,com a Ministra da Saú<strong>de</strong>, Manuela Arcanjo, 2001Centro <strong>de</strong> Férias do Co<strong>de</strong>s, 2005


NOTA DE ABERTURAInaug. Quartel GNR, com o Ministro da Ad. Int., Jorge Coelho, 1999Centro Cultural Gil Vicente, 2004Com o então candidato a Primeiro Ministro, António Guterres, 1995Valorização da Re<strong>de</strong> Viária concelhiaPor tudo isto (embora haja muito mais…) posso dizer que, findoeste ciclo, tenho fundado orgulho no meu trajeto político e autárquico.Saio <strong>de</strong> consciência limpa e cabeça bem levantada, porquantosempre estive disponível para servir os <strong>Sardoal</strong>enses. Não só comoPresi<strong>de</strong>nte da Câmara, mas como Vereador e Presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong>Freguesia <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>. Também o estive como elemento da Santa Casada Misericórdia e das entida<strong>de</strong>s associativas a que já pertenci. E muitasforam.Posso dizer que tenho o máximo orgulho, também, na profissãoque abracei, professor, e que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há muitos anos permitiu quetransmitisse conhecimentos a muitas gerações dos meus conterrâneos.Alguns, conheci-os como crianças e agora conheço os seus filhose netos. O tempo passa, mas estes sentimentos e afetos vão ficandopresos a nós.Sempre me pautei pela honra, espírito <strong>de</strong> missão e pela dignida<strong>de</strong>pessoal e institucional que o <strong>de</strong>sempenho do meu cargo requeria.E sempre lutei contra aquela minoria <strong>de</strong> pessoas que se julgam “iluminadas”,mas que no fundo fazem da “sabujice” (perdoem o termo), datraição e da mentira, os seus métodos <strong>de</strong> atuação para atingirem obscurosfins. Tais pessoas (que todos conhecem) são aqueles que julgamtudo saber, mas que, afinal, são gente sem carácter, ignorantes quenada conseguiram criar ou construir, nas suas profissões e na política.Hoje são amigos <strong>de</strong> uns, amanhã são amigos <strong>de</strong> outros. São mercenários,parasitas sem bases i<strong>de</strong>ológicas, que se movem ao sabor dasconveniências e ambições pessoais. Jamais irão longe na consi<strong>de</strong>raçãodos <strong>Sardoal</strong>enses.Também conheci outras pessoas, gente <strong>de</strong> boa-fé, que me apoiou,aconselhou e com as quais troquei opiniões e reflexões que foram <strong>de</strong>cisivasnas melhores opções a tomar pelo bem <strong>de</strong> todos. Foram pessoashonestas, sem preconceitos ou “segundas intenções” que gostamda sua terra. Dessas o <strong>Sardoal</strong> precisa!Não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> dirigir uma palavra <strong>de</strong> especial apreço à generalida<strong>de</strong>dos Funcionários do <strong>Município</strong> aos quais sempre reconhecicapacida<strong>de</strong>, brio e entrega profissional.Creio que, ao longo <strong>de</strong>stes anos, exerci os meus mandatos como máximo rigor e competência <strong>de</strong> que fui capaz. Servi a minha/nossacomunida<strong>de</strong> o melhor que pu<strong>de</strong> e soube. Decerto com alguns erros<strong>de</strong> avaliação, com falhas, com atos injustos ou menos conseguidos,mas sempre tentei que a frieza da prática política não <strong>de</strong>svirtuasseos valores humanistas que sempre professei e que advêm da minhaeducação familiar e moral. Em todos os momentos da gestão quisacreditar que estava a fazer o melhor e a assumir as posições certas ecorretas no interesse coletivo.Não quero fazer <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>spedida um ato <strong>de</strong> comoção exacerbada.Não. Saio tranquilo, sabendo que a vida recomeça todos os dias. Ecada recomeço é uma oportunida<strong>de</strong> para alcançarmos novas metase objetivos. Estarei sempre, mas sempre, disponível para o <strong>Sardoal</strong> epara os <strong>Sardoal</strong>enses. Seja qual for a forma <strong>de</strong> o fazer. A <strong>de</strong>dicação e ocarinho nunca se esgotam. Obrigado e até sempre!Fernando Constantino Moleirinho(Presi<strong>de</strong>nte da Câmara)Escolas e Educação5


20 anos<strong>de</strong> trabalhoárduoSempre tentei serviro meu Concelho o melhorque soube e pu<strong>de</strong>,nunca abdicando<strong>de</strong> princípios e valoresque consi<strong>de</strong>ro fundamentais.Termino este cicloda minha vidacom a sensaçãodo <strong>de</strong>ver cumprido.Apenas posso solicitar,em consciência, que relevemalguma coisa que po<strong>de</strong>riater feito e não fiz,por <strong>de</strong>sconhecimentoou impossibilida<strong>de</strong>.Quando em 1993 fui convidado para integrar uma lista concorrente àsEleições Autárquicas, nada fazia prever que <strong>de</strong>dicaria cerca <strong>de</strong> 20 anos consecutivosda minha vida à causa pública. Quis o <strong>de</strong>stino (e os eleitores) queessa lista vencesse as eleições, tendo eu, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, ocupado o cargo <strong>de</strong>Vereador a Tempo Inteiro da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>.Não escondo que, ao princípio, fiquei apreensivo porque não conheciaem profundida<strong>de</strong> a generalida<strong>de</strong> dos assuntos relacionados com a gestãomunicipal, mas passado algum tempo <strong>de</strong> “aprendizagem” esse sentimentofoi sendo ultrapassado. A equipa li<strong>de</strong>rada pelo Prof. Fernando Moleirinho tinhapela frente uma tarefa árdua, pois as lacunas em termos <strong>de</strong> infra-estruturaseram tantas, que me <strong>de</strong>ixaram um tanto ou quanto expectante. Passadaa fase <strong>de</strong> adaptação, pusemos mãos à obra, e em minha mo<strong>de</strong>sta opinião,revolucionámos completamente o nosso Concelho.Resolvemos o problema da re<strong>de</strong> viária, a qual estava completamente<strong>de</strong>gradada e obsoleta. Foi para nós motivo <strong>de</strong> franca satisfação, quandoalgum tempo <strong>de</strong>pois, as estradas ficaram transitáveis e as ruas das nossasal<strong>de</strong>ias, muitas <strong>de</strong>las ainda em terra batida, foram asfaltadas e valorizadas.Po<strong>de</strong>ria citar muitos exemplos!...Também resolvemos o problema da água, que faltava quase todos osdias nas nossas casas. Instalámos novas condutas <strong>de</strong> abastecimento e culminámoseste processo com a construção da Barragem da Lapa, estações <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> água, as duas estações elevatórias e adutoras.A construção do Centro Cultural Gil Vicente e da Piscina Coberta foi outravitória importante, não apenas do <strong>Município</strong>, mas <strong>de</strong> todos os <strong>Sardoal</strong>enses,dado que, <strong>de</strong>sta forma, foram dados passos essenciais na promoção dasvertentes sócio/culturais e <strong>de</strong>sportivas, colmatando necessida<strong>de</strong>s sociais <strong>de</strong>há muitos anos. Na área da Educação, foram efectuadas intervenções importantes,como a requalificação <strong>de</strong> quase todos os espaços escolares e a criação<strong>de</strong> refeitórios em cada edifício.Foram vinte anos <strong>de</strong> trabalho árduo, mas gratificante. E muitos exemplospo<strong>de</strong>ria aqui referir. Reconheço que, em alguns campos, po<strong>de</strong>ríamos ter feitomais e melhor, mas como diz o ditado popular só não erra quem nada faz…A ligação às Freguesias e aos Presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Junta, com os quais trabalheidurante este período, foi também <strong>de</strong> essencial importância e utilida<strong>de</strong>,pois foi possível, com diálogo e colaboração efetiva, chegarmos à resolução<strong>de</strong> muitos problemas da nossa população. Po<strong>de</strong>ria, como atrás referi, relatarum conjunto gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações realizadas, mas não pretendo tornar este textomaçador e cansativo.Gostaria apenas, nesta ocasião, <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reçar uma palavra <strong>de</strong> sinceroapreço aos funcionários da Autarquia, muitas vezes injustiçados e alvo <strong>de</strong> críticasinfundadas, sobretudo por alguns que nada fazem ou sabem. Só quemconhece a exigência, complexida<strong>de</strong> e diversida<strong>de</strong> das tarefas que executamnuma Câmara Municipal, po<strong>de</strong>rá dar-lhes o valor que merecem.Sempre tentei servir o meu Concelho o melhor que soube e pu<strong>de</strong>, nuncaabdicando <strong>de</strong> princípios e valores que consi<strong>de</strong>ro fundamentais. Termino esteciclo da minha vida com a sensação do <strong>de</strong>ver cumprido. Apenas posso solicitar,em consciência, que relevem alguma coisa que po<strong>de</strong>ria ter feito e não fiz,por <strong>de</strong>sconhecimento ou impossibilida<strong>de</strong>.Ao Prof. Fernando Moleirinho, gostaria <strong>de</strong> lhe manifestar o enorme privilégio<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r trabalhar consigo e com as suas equipas, ao longo <strong>de</strong>stesanos e <strong>de</strong> partilhar tantas “batalhas” em prol do nosso Concelho. O meu obrigadoe bem-haja.Para os novos autarcas, que em breve assumirão funções, gostaria <strong>de</strong>lhes <strong>de</strong>sejar as maiores felicida<strong>de</strong>s no <strong>de</strong>sempenho da sua missão e pedir--lhes para jamais esquecerem que foram eleitos para servir os outros, nemque, para isso, tenham que pôr em causa muitos momentos da sua vida pessoale profissional. A todos, muito obrigado e até sempre!Joaquim Gonçalves Serras(Vereador a Tempo Inteiro)Nota biográfica – Joaquim Gonçalves Serras, nasceu em Saramaga, Alcaravela, em 19<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1953. Possui frequência do Curso <strong>de</strong> Eletrónica e Máquinas, do ISEL – InstitutoSuperior <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Lisboa. Foi industrial na área da exploração florestal. Integroua direção <strong>de</strong> várias associações <strong>de</strong> cultura, <strong>de</strong>sporto e recreio. Foi eleito Vereador do <strong>Município</strong>em 1994.6


Comércio Tradicional“O Largo” <strong>de</strong> ValhascosA situação do comércio tradicional no nosso concelho foi tema <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque nas últimas ediçõesdo Boletim. Completamos agora o dossier com a (boa) notícia <strong>de</strong> que abriu portas, em Valhascos,um minimercado que veio colmatar a falta <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> espaços comerciais na freguesia…São ainda muitos os valhasquensesque se recordam dos tempos emque na al<strong>de</strong>ia existiam três merceariasa funcionar em simultâneo. No espaço<strong>de</strong> poucos anos, em virtu<strong>de</strong> da crise, daabertura das gran<strong>de</strong>s superfícies e daliberda<strong>de</strong> que os automóveis vieramtrazer, todas fecharam portas. A populaçãomais idosa foi a que mais sentiua falta da “loja” para os avios mensais,sendo que a maioria passou a ter <strong>de</strong>se <strong>de</strong>slocar <strong>de</strong> táxi à se<strong>de</strong> do Concelhopara fazer as compras. Marisa Gasparviu nesta lacuna uma oportunida<strong>de</strong>para servir a população e, ao mesmotempo, fazer face à sua situação enquanto<strong>de</strong>sempregada.Expetativas superadasMarisa Isabel Dias Gaspar nasceu a26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1991, em Abrantes,mas viveu <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre em Valhascos.Após terminar os estudos, passou umatemporada em Inglaterra, on<strong>de</strong> trabalhouna área da restauração. De terras<strong>de</strong> Sua Majesta<strong>de</strong> guarda boas recorda-ções e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> um dia lá voltar. EmPortugal, esteve empregada num restaurantedo nosso Concelho, mas, no finaldo ano passado, viu-se confrontadacom o <strong>de</strong>semprego.Quando a Junta <strong>de</strong> Freguesia abriuconcurso para exploração <strong>de</strong> um espaçocomercial na al<strong>de</strong>ia, Marisa sentiuque ali po<strong>de</strong>ria estar a sua oportunida<strong>de</strong>.Arriscou, concorreu e ganhou. Apesar<strong>de</strong> saber que a conjuntura económicae social não era favorável, investiunão dando “passos maiores do que aspernas”. Abriu ao público em 1 <strong>de</strong> julhoúltimo e admite que as vendas superaramas suas expetativas e que está surpreendidapela positiva com a recetivida<strong>de</strong>do público. Os melhores clientessão as pessoas <strong>de</strong> mais ida<strong>de</strong> porquesão as que têm mais dificulda<strong>de</strong> em<strong>de</strong>slocar-se aos gran<strong>de</strong>s centros. Comoforma <strong>de</strong> reconhecimento, “O Largo”,assim se chama o minimercado, levaas compras a casa dos clientes, sempreque estes o solicitam.Esperança no futuroApesar do espaço exíguo, Marisaaposta em ter “um pouco <strong>de</strong> tudo” eem aumentar a diversida<strong>de</strong>, consoantea procura. A organização, arrumação eos cuidados higiénicos são imagens <strong>de</strong>marca na loja. Para isso, muito contribuiuo curso profissional <strong>de</strong> logística earmazenagem que esta jovem frequentou.O contacto com o público é algoque a tem cativado. Sendo uma pessoareservada, esta experiência está a seruma mais-valia no sentido que lhe tempermitido conhecer melhor as pessoase criar algumas ligações.Com 21 anos, admite ter poucaexperiência na área e que o padrasto,Luiz Paulo, é uma gran<strong>de</strong> ajuda. Eleaconselha-a, ajuda-a a gerir, é o “seubraço direito e o esquerdo, também”.Afirma ter esperança no futuro. Preten<strong>de</strong>continuar a inovar e melhorar coma experiência que vai adquirindo. Queassim seja!...Cláudia Costa7


CANTINHO DE POETASPercurso do SolVelhas e novas glórias em futebol solidárioQuem diria que as velhas glórias d’“Os Lagartos” que, no dia 1 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1986ergueram a Taça do Ribatejo, em Santarém, estavam em tão boa forma? Apesardos anos e das barriguinhas marotas, levaram <strong>de</strong> vencida, por 4 – 2, os atuais craquesdo Grupo Desportivo e Recreativo da Venda Nova, a quem se <strong>de</strong>veu a organização<strong>de</strong>ste jogo solidário, no passado dia 15 <strong>de</strong> junho. Os ingressos no parque<strong>de</strong>sportivo municipal foram “pagos” através da oferta <strong>de</strong> um bem alimentar quereverteu para a Loja Social, para serem distribuídos pelas famílias carenciadas.A nossa Vila em resumoCélia Ca<strong>de</strong>te na RTP1por via do “Borda d’Água”Célia Ca<strong>de</strong>te, natural <strong>de</strong> Cabeça das Mós (verBoletim N.º 44), a primeira mulher a dirigir o “Bordad’Água”, o Almanaque da Editorial Minerva que, há 84anos, mistura os conhecimentos científicos com a sabedoriapopular, foi a convidada <strong>de</strong> honra (a par dofadista Carlos do Carmo) do programa “5 para a MeiaNoite “, da RTP1, em 18 <strong>de</strong> junho passado. A animada emissão, apresentada por JoséPedro Vasconcelos, incidiu sobre as características <strong>de</strong>sta emblemática publicação.E assim registamos a presença <strong>de</strong> mais um sardoalense na TV. Ora, nem mais…Um folheto <strong>de</strong>sdobrável, editado pelo <strong>Município</strong>,oferece-nos um breve resumo da nossa História e doslocais mais emblemáticos da Vila. Destinado a Turistas,mas também aos naturais que pretendam saber oessencial sobre o <strong>Sardoal</strong> (para po<strong>de</strong>r informar os visitantes,por exemplo), recomenda-se a consulta <strong>de</strong>stapublicação, que po<strong>de</strong>rá ser solicitada gratuitamente noPosto <strong>de</strong> Turismo. Eis o que po<strong>de</strong> encontrar: Memória daHistória, Festas e Feiras, Motivos <strong>de</strong> Interesse, Ambiente Urbano e PatrimónioCultural, Igrejas e Capelas Enfeitadas, além <strong>de</strong> elementos sobre a IgrejaMatriz, Praça da República, Pelourinho, Igreja da Misericórdia, Rua da Amoreira,Casa Gran<strong>de</strong> (ou dos Almeidas), Ca<strong>de</strong>ia Velha, Capela do Espírito Santoe Convento/Igreja <strong>de</strong> Santa Maria da Carida<strong>de</strong>.Há um nascer do solnaquele horizonte, ainda limpo.E o sol sobe, a sua encostaInvisível e, lá alto,vai <strong>de</strong>rramando o calora alegria, o sonho.Mas, é então,ainda não chegando ao zénite,que a nuvem larga,grossa, negra, impante,lhe tolhe o caminhar.Tenta o po<strong>de</strong>roso solromper a negritu<strong>de</strong> da nuvem,caminhar para amadurecer a fruta,dar calor aos corpos,enfeitar as floresainda húmidas <strong>de</strong> orvalho…À primeira, juntam-semiría<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gotasformando novas nuvense o po<strong>de</strong>roso solvai <strong>de</strong>itar-se, triste,choroso, sem alento,julga ele,para iniciar novo dia.O sol fica só e,durante a noite,reflete-se apenas na lua.ConcertoEste passear dos <strong>de</strong>dospelas teclas <strong>de</strong> um piano…Este passear dos sentimentosPelo etéreo dos sentidos…O olhar que sorriante um outro já risonho…Uma mão, que se esten<strong>de</strong>Para outra, que a agarra…Uns lábios, que ansiososBuscam o sorrisoNa boca <strong>de</strong> um amor…E é então que mãos,Sentidos, sorrisos e amorse enovelam e dançamsem o temor <strong>de</strong> serem vistospelas teclas do pianoque é a vida,e ambos dizemamo-te meu amor!quero-te, minha vida!Salvador S. Quintas(Extraídos com a <strong>de</strong>vida vénia do livro“Do Riso às Lágrimas, com Volta…” – ver pág.20)9


“D. Quixote e Sancho Pança”Teatro emjornada contínuaDurante uma semana sete jovens recém-formadosem Teatro “acamparam” no <strong>Sardoal</strong> para produzire apresentar a peça “D. Quixote e Sancho Pança”.Foi uma jornada contínua com frutos e bons resultados…Durante uma semana (<strong>de</strong> 3 a 9 <strong>de</strong>Junho) o Centro Cultural funcionoucomo uma espécie <strong>de</strong> Escola <strong>de</strong> Arte.Sem professores. Apenas frequentadae gerida por sete jovens recém--formados em Teatro que, duranteesse tempo, conceberam, produzirame apresentaram o espectáculo “D.Quixote e Sancho Pança”, adaptado edirigido por dois <strong>de</strong>les, com base notexto homónimo <strong>de</strong> António José daSilva, o dramaturgo brasileiro que viveuem Portugal, <strong>de</strong> cognome “O Ju<strong>de</strong>u”,morto pela Inquisição num Auto<strong>de</strong> Fé, em 1739.Iam os actores apenas pernoitarao Centro <strong>de</strong> Férias do Co<strong>de</strong>s. Regressavamao almoço e “acampavam” noGil Vicente até <strong>de</strong>pois da meia-noite.Foi uma jornada contínua que <strong>de</strong>ufrutos e bons resultados. Esta foi aaventura sardoalense <strong>de</strong> André Marques,Diogo Demétrio, Miguel Pina,Mariana Bouhon e Carina Banha, “capitaneados”por Leonardo Garibaldi,o lagarto que esteve no centro <strong>de</strong>steprojecto, com Filipe Abreu. Projectoesse que nasceu durante um passeiodos dois pelas ruas velhas da vila, noNatal do ano passado. E que agora viucorpo. Corpo e alma…Formação teatralA este grupo <strong>de</strong> jovens profissionaispromissores, se juntavam à noiteos “consagrados do burgo”, PedroAgudo e Júlia Pacheco, bem comoos apoiantes Cristina Curado, Maria12


Sirgado e Daniel Grácio, membros doGETAS, a associação que apadrinhoua i<strong>de</strong>ia e lhe <strong>de</strong>u enquadramento formal.Também os técnicos e funcionáriosdo Centro Cultural se envolveramna empreitada. Cuidaram do som eda luz. E <strong>de</strong>sta equipa nasceu um espectáculooriginal, divertido e muitoaplaudido pelo público. Duas sessõesnocturnas (dias 7 e 8) reuniram 300pessoas. Outra sessão, vespertina, foioferecida aos utentes do Lar da Misericórdia.Não sem contratempos, claro. Navéspera da estreia, o protagonista, André,foi para Lisboa, ser operado a umtendão no polegar. Veio no dia seguintee representou Sancho Pança <strong>de</strong> braçoao peito. A vida <strong>de</strong> artista é assim.É preciso fintar o azar, dar a volta porcima. A esta postura <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>,acresce a evidência da sua escola.Este pessoal sabe projectar a voz, temnoção dos movimentos e marcações,possui métodos organizados <strong>de</strong> ensaioe domina os truques que fazem toda adiferença em cima <strong>de</strong> um palco!...Todos eles, à excepção do Leonardo,são <strong>de</strong> Lisboa, e todos frequentarama Escola Profissional <strong>de</strong> Teatro<strong>de</strong> Cascais, estrutura do TEC – TeatroExperimental <strong>de</strong> Cascais, dirigida porCarlos Avilez, uma referência da arte<strong>de</strong> talma em Portugal. Só o André aindaé aluno. Está no 2.º ano. Pelo quefoi preciso “pedi-lo emprestado poruma semana” para po<strong>de</strong>r entrar napeça. Alguns <strong>de</strong>les já dão passos efectivosna vida artística. Filipe participan’“A Mãe do Sr. Ministro” e Marianaentrou no “Hotel 5 Estrelas”, ambas asséries da RTP.“(In)quietar-te”Filipe Abreu e outros colegas ligadosao teatro, oriundos <strong>de</strong> várias Escolas,fundaram a Associação (In)quietarte,sem fins lucrativos, com se<strong>de</strong> na suacasa, em Telheiras, até haver espaçopróprio. O Leonardo juntou-se-lheshá pouco tempo. “D. Quixote” foi aprimeira produção <strong>de</strong>ste grupo. Emsimultâneo, outra peça sua se estreavano Teatro da Malaposta.São jovens empreen<strong>de</strong>dores queapostam na arte e na cultura. Queremproduzir espectáculos contando apenasconsigo e com os seus recursos.É um risco para o qual solicitam a sensibilida<strong>de</strong>e a colaboração <strong>de</strong> agentesparceiros, em especial as entida<strong>de</strong>soficiais. No <strong>Sardoal</strong>, o <strong>Município</strong> cumpriuo seu papel, disponibilizando amelhor ajuda. Que eles reconhecerame agra<strong>de</strong>ceram publicamente.Estes novéis actores são sérios,simpáticos, humil<strong>de</strong>s e empenhadosem cumprir um sonho. Conquistarama amiza<strong>de</strong> e a admiração das pessoasdaqui. Passaram a fazer parte da famíliasardoalense. E aqui entra o “nosso”Leonardo, que foi quem os trouxe.Nascido a 25 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1993, sempre<strong>de</strong>monstrou vocação para estasandanças, <strong>de</strong>stacando-se no GETASpela li<strong>de</strong>rança em eventos <strong>de</strong> teatro,música e dança. A Escola <strong>de</strong> Teatroon<strong>de</strong> colheu habilitações académicasapenas apurou (ou orientou) os talentosque já possuía. Preparou-o para a“tarimba”.Enquanto vai <strong>de</strong>sbravando os difíceistrilhos <strong>de</strong>sta profissão, Leonardofaz parte do grupo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte“Actin”, em Lisboa (por enquanto <strong>de</strong>forma generosa) e subsiste fazendoum part-time numa loja <strong>de</strong> recordações,no Bairro Alto. Foi o seu salárioe o do Filipe que foram investidos naprodução do espectáculo aqui tratado.Felizmente o público correspon<strong>de</strong>u.Louvemos tal coragem e luci<strong>de</strong>z.Que o romantismo e as expectativasdas suas Esperanças passem muito aolargo das “tristes figuras” do D. Quixote<strong>de</strong> Cervantes!...M.J.S.13


Viagem <strong>de</strong> Estudo 2013“Para viajarbasta existir”!...Entre 21 <strong>de</strong> julho e 2 <strong>de</strong> agosto, os estudantes sardoalenses rumaram à Normandia e a Paris.Percorreram cerca <strong>de</strong> 5000 km e visitaram locais inesquecíveis, entre os quais Montmorillon,a chamada capital da escrita, razão pela qual aqui se evoca Fernando Pessoa,que disse o que acima é título. Simão Chambel, o “enviado especial” do nosso Boletim,conta-nos como tudo se passou, no excelente texto que a seguir se dá à estampa…Existem certas mensagens na nossavida, dotadas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> simplicida<strong>de</strong>,que assumem uma clareza especial em<strong>de</strong>terminadas circunstâncias. Uma <strong>de</strong>ssascircunstâncias ocorreu na capital daescrita, Montmorillon. Tomada comoalvo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfiança pelos antigos, a escritamanifestou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo o seu po<strong>de</strong>r,tratando-se <strong>de</strong> uma das mais controversasinvenções do Homem. Passando porarma ao serviço da liberda<strong>de</strong> no Iluminismo,Michel De Certeau compara-a àprópria vida em “A Invenção do Quotidiano”.Enquanto observo uma curiosa efascinante caneta <strong>de</strong> aparo, esboço umsorriso ao compreen<strong>de</strong>r a importância<strong>de</strong>ste projeto iniciado pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nteFernando Moleirinho. Estas viagensnão espelham senão as nossas própriasvidas, as oportunida<strong>de</strong>s inimagináveisque só uma folha em branco po<strong>de</strong> oferecer.São a verda<strong>de</strong>ira manifestação daliberda<strong>de</strong> que a cultura transmite e daresponsabilida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>la advém. Viagensque refletem, por si só, páginas <strong>de</strong>outras narrativas, <strong>de</strong> várias aventuras.E este ano, o 20º capítulo <strong>de</strong>sta incrívelhistória, levou os jovens <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>, Maçãoe Constância à Normandia e a Paris.A PartidaAs 20h do dia 21 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2013marcaram o início <strong>de</strong>ste novo capítulo e<strong>de</strong> mais uma viagem pela Europa. Destavez, um grupo <strong>de</strong> 60 jovens acompanhadopelas respetivas famílias procedia àsnunca fáceis <strong>de</strong>spedidas. Gran<strong>de</strong> parte<strong>de</strong>stes estudantes iniciava um trajetoque os iria levar a conhecer mais sobreo Mundo e, sobretudo, sobre si mesmos.Fazem agora parte <strong>de</strong> uma história que éa sua, que irão mais tar<strong>de</strong> recordar, ler ereler nas suas memórias.A primeira paragem é em França,Bayonne. A comitiva sardoalense <strong>de</strong>pa-14


a-se mais uma vez com o clima peculiar<strong>de</strong>sta região: um intenso calor ao longodo dia, refrescado por uma tar<strong>de</strong> reconfortantena praia <strong>de</strong> Biarritiz e uma tempesta<strong>de</strong>insuficiente para arruinar o <strong>de</strong>scansodos jovens.Na NormandiaO caminho ainda é longo e marcadopor outras tantas surpresas, outras tantas<strong>de</strong>scobertas. Passamos pela conhecidavila medieval <strong>de</strong> Chauvigny, on<strong>de</strong>somos novamente tratados com gran<strong>de</strong>hospitalida<strong>de</strong> e temos a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> conhecer a já referida Montmorillon euma simpática praia fluvial em La Puye.Chegamos a Flers, na Normandia, on<strong>de</strong>se localizam alguns dos pontos altos<strong>de</strong>sta travessia europeia, sendo eles doismomentos muito diferentes.O primeiro correspon<strong>de</strong> a um daquelesmomentos em que somos diretamentetransportados a lugares quejulgávamos só existirem no nosso imaginário.A aparição do Monte Saint Michelno horizonte cria um misto <strong>de</strong> alvoroçoe enternecimento contagiantes. Situadona foz do Rio Couesnon, esta pequenailha <strong>de</strong>u lugar a uma abadia <strong>de</strong> incrívelgrandiosida<strong>de</strong> em homenagem ao ArcanjoSão Miguel. Dotada <strong>de</strong> um arquiteturamedieval singular e fascinante, omonumento <strong>de</strong>ixa sauda<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong>uma nova e mais minuciosa visita.O segundo momento evoca horroresque, felizmente, nunca conhecemos. Masao pisarmos a areia on<strong>de</strong> milhares morrerampara construir a Europa que conhecemoshoje, jovens como nós, como<strong>de</strong>staca o Sr. Presi<strong>de</strong>nte, sentimos a fortecarga emocional <strong>de</strong>ste ambiente quefaz emergir um passado duro e cruel da2ª Guerra Mundial e da tirania dos nazis.Em Omaha Beach, um dos locais on<strong>de</strong>ocorreu o Dia D, percorremos as milhares<strong>de</strong> sepulturas dos soldados americanose apren<strong>de</strong>mos que o silêncio também seescuta. E neste momento sentimo-lo emcada parte do nosso corpo.Em ParisJá com algumas experiências memoráveisempacotadas na bagagem, seguimoscaminho até ao parque <strong>de</strong> campismo<strong>de</strong> Touquins, on<strong>de</strong> ficaríamos pormais dois dias. Foi no primeiro <strong>de</strong>stes quefomos gentilmente tocados pela luminosida<strong>de</strong>característica da capital francesa.O passeio inicia-se nos Campos Elísios,uma avenida única no Mundo queespelha perfeitamente aquilo que Parisconsegue significar em apenas um dia <strong>de</strong>visita. Uma cida<strong>de</strong> que tem algo a contarcom cada edifício, organizada paraque nada seja insignificante. Por aquierguem-se construções <strong>de</strong> todos os sécu-15


Uma <strong>de</strong>spedida inspiradoraMais uma vez, Salamanca correspon<strong>de</strong>u ao último <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>sta viagem <strong>de</strong>estudo, e por conseguinte, on<strong>de</strong> o conhecido almoço <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida teve lugar.O Hotel Régio ouviu pela última vez as palavras comovidas e inspiradoras doSr. Presi<strong>de</strong>nte Fernando Moleirinho. Incentivando os estudantes a lutarem porcontinuar este projeto, o impulsionador do mesmo <strong>de</strong>spediu-se <strong>de</strong>sta longaaventura mas admitiu levá-la sempre no coração. Por essa razão, foi-lhe oferecidauma fotografia <strong>de</strong> grupo em Paris, acompanhada pelo discurso <strong>de</strong> NelsonSantos que agra<strong>de</strong>ceu, em nome <strong>de</strong> todos, pelo esforço e suor colocados narealização <strong>de</strong>sta iniciativa. À chegada ao <strong>Sardoal</strong>, perante muitas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong>familiares, repetiu-se o ritual <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida. O Pelourinho foi espectador atento<strong>de</strong> tantas emoções à solta...Boas Vindas, <strong>de</strong>staquena imprensae elogio parisienseFoi a comitiva recebida nabonita Vila <strong>de</strong> Flers, com pompa,circunstância e discursos <strong>de</strong>boas vindas. Gilbert Prévert, Vice-Presi<strong>de</strong>nteda Associação <strong>de</strong><strong>Município</strong>s da Região <strong>de</strong> Flers,salientou a “bela iniciativa” dosautarcas portugueses e consi<strong>de</strong>rouestas viagens <strong>de</strong> estudocomo “gran<strong>de</strong>s exemplos dapartilha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias e conhecimentos”. Também o diário local “Courriel” noticioucom <strong>de</strong>staque a <strong>de</strong>slocação dos jovens alunos e a sua permanência no parque<strong>de</strong> Fouquerir (redaction.flers@cuest-france.fr). Com o título “Parque <strong>de</strong> Campismoacolhe 150 jovens portugueses”, o jornal refere o grupo <strong>de</strong> estudantescomo “a feliz colónia”.Entretanto, refira-se, por curiosida<strong>de</strong>, que o português que exerce funções<strong>de</strong> Vereador Executivo na Câmara <strong>de</strong> Paris, Hermano Sanches Ruivo, em conversainformal com o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara, em 14 <strong>de</strong> agosto, na Sertã (regiãoda qual o autarca é natural), manifestou o seu melhor agrado por esta iniciativa,realçando o seu forte caráter educativo e <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> vida. O vereadorparisiense, que este ano foi contactado para apoiar a estadia dos nossosjovens na cida<strong>de</strong>-luz, prometeu caso o projeto tenha continuida<strong>de</strong>, colaborarno mesmo <strong>de</strong> forma mais direta e efetiva.los, <strong>de</strong>tentoras <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s que reconhecemose outras que conhecemos pelaprimeira vez. É assim que os Homens quefizeram a História caminham connoscopelas ruas, exibindo a Catedral Notre--Dame, um dos gran<strong>de</strong>s expoentes <strong>de</strong> arquiteturagótica <strong>de</strong> sempre com as suastorres altas e os seus vitrais imponentes,a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo, inspiradorespela sua grandiosida<strong>de</strong> e beleza,pelos segredos que já integram a culturauniversal.A beleza é também a magia. A nostalgia<strong>de</strong> ser criança novamente e viveros mesmos sonhos e brinca<strong>de</strong>iras. É altura<strong>de</strong> o fazer na Disneyland, provavelmenteo mais aguardado <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>staviagem para os caloiros. Há quem revisiteeste parque temático, mas a sensaçãoé, sempre, a <strong>de</strong> novida<strong>de</strong>. Há qualquercoisa na Disneyland que nos faz querervoltar e isso <strong>de</strong>ver-se-á maioritariamenteao fantástico universo que a marca criouao longo dos anos. Já faz parte da nossacultura e instaurou-se tão naturalmenteno nosso pensamento. As diversões sãodo mais variado possível agradando amiúdos e graúdos, que saem inconfundivelmente<strong>de</strong>slumbrados <strong>de</strong>sta experiência.Este ano, o parque comemorou osseus 20 anos <strong>de</strong> existência (como estasviagens) com mais um espetáculo visualestonteante composto por fogo-<strong>de</strong>-artifíciocomplementado pela utilização <strong>de</strong>diferentes luzes que compunham a animaçãodo espetáculo.O regressoComo qualquer boa narrativa, tambémeste capítulo tem início, meio e fim.No dia 30 <strong>de</strong> julho iniciou-se a viagem<strong>de</strong> regresso a casa com as já percorridas16


Hoje não apenas numa perspectiva<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do rural, mastambém <strong>de</strong> integração com o urbano,não só na perspectiva da preservaçãoda i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> mas também no estímuloà inovação, não só na perspectiva da<strong>de</strong>fesa do património e das infra-estruturas,mas também na resposta às necessida<strong>de</strong>ssociais das pessoas.Novos <strong>de</strong>safiosÉ esta capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta quea União Europeia perspectiva para osterritórios rurais e <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>no período <strong>de</strong> 2014-20 e é suportadana experiencia <strong>de</strong> 20 anos que a TAGUSse prepara para em 2013 abraçar erespon<strong>de</strong>r aos novos <strong>de</strong>safios. Novos<strong>de</strong>safios Europeus, novos <strong>de</strong>safios nacionais,novos <strong>de</strong>safios regionais, masacima <strong>de</strong> tudo, exigentes <strong>de</strong>safios locais!Porque a política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentotem que ser feita e aplica-la emdiferentes escalas e com instrumentosproporcionais, à TAGUS e às associações<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento local cabe o papel<strong>de</strong> integrar e sincronizar a actuação <strong>de</strong>proximida<strong>de</strong> e escala mais humana naaplicação das políticas públicas.Retomar os princípios da abordagemLEADER e construir uma nova estratégialocal <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento queinclua os temas ligados ao <strong>de</strong>senvolvimentoe inovação <strong>de</strong> bens e serviçospara as pessoas e para a activida<strong>de</strong> económica,a qualificação, a valorização esensibilização ambiental, a preservaçãodo património e da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> locais,o estímulo à pequena activida<strong>de</strong>económica <strong>de</strong> base local, a cooperaçãoe a dinamização e acompanhamentotécnico dos actores do território, serãoas gran<strong>de</strong>s linhas <strong>de</strong> actuação que <strong>de</strong>s<strong>de</strong>já se antevêem para 2014-20 e queem 2013 se iniciará a sua estruturação.Foi esse o <strong>de</strong>safio dos passados 20 anose continuará a ser essa a missão para ofuturo em 2013!Pedro Saraiva(Técnico Coor<strong>de</strong>nador da TAGUS)Divulgação da Semana Santa em LisboaFeira do FumeiroA TAGUS e o <strong>Sardoal</strong>Uma avaliação muito positivaA Associação TAGUS funciona há cerca <strong>de</strong> cinco anos nas instalações do Tecnopolodo Vale do Tejo, em Alferrare<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> estar sediada no Centro Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong>Transportes, em Abrantes. Possui uma equipa técnica <strong>de</strong> nove pessoas e gere os fundos<strong>de</strong> programas comunitários, em especial o PRODER e o PROVERE+Centro, este últimoem parceria com outras entida<strong>de</strong>s.TAGUS é uma expressão latina usada pelos romanos para <strong>de</strong>signar o Tejo, o rio queune a região e lhe dá personalida<strong>de</strong> territorial. Este espaço será exíguo para atestar arelevante acção <strong>de</strong>sta Associação no <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>Sardoal</strong>, tal a multiplicida<strong>de</strong>dos projectos que contribuíram efectivamente para a coesão do território e da sua população,assim como para a preservação/promoção da História e da Cultura. Tudo issonuma perspectiva estratégica integrada, o que confere evi<strong>de</strong>nte mais-valia às políticasque foram sendo implementadas.Escolhendo apenas breves exemplos realça-se a parceria para a recuperação dosMoinhos <strong>de</strong> Vento <strong>de</strong> Entrevinhas, os investimentos na economia, através do apoio aempresas para melhoria dos factores <strong>de</strong> produção e mo<strong>de</strong>rnização tecnológica, as parceriascom instituições <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> social, o apoio ao associativismo, a promoçãodo turismo rural, a criação <strong>de</strong> núcleos museológicos e a <strong>de</strong>terminante colaboração emeventos como as Festas do Concelho, a Semana Santa (on<strong>de</strong> se incluem actos <strong>de</strong> divulgaçãoem Lisboa, através da elaboração <strong>de</strong> tapetes <strong>de</strong> flores em sítios públicos) e a FeiraNacional do Fumeiro, Queijo e Pão, cuja 7.ª edição se realiza este ano.De salientar ainda o contributo que tem sido dado à Cooperativa Artelinho, <strong>de</strong> Alcaravela,que tem sido fundamental para a sua afirmação económica, social e cultural,fazendo <strong>de</strong>la um motivo <strong>de</strong> orgulho para todo o concelho. Mas também a AssociaçãoRecreativa da Presa (Festival Hípico), a Filarmónica (instrumental) e os “Resineiros” (trajes),só para se citar alguns casos, têm beneficiado dos fundos estruturais que a TAGUSgere. Mas há mais: a realização das Jornadas do Património, os incentivos ao turismoe artesanato, bem como a promoção <strong>de</strong> figuras históricas ligadas ao Concelho, don<strong>de</strong>sobressai a oportuna publicação <strong>de</strong> uma brochura em banda <strong>de</strong>senhada, divulgandoMestre Gil, figura imaginária que “reúne” num só, Gil Vicente e o Mestre <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong> (lerBoletim N.º 65).Acresce que tudo isto se tem concretizado com amplo sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>,capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diálogo e racionalização <strong>de</strong> meios. Os dirigentes executivos da TAGUS, osseus quadros técnicos e funcionários têm <strong>de</strong>monstrado elevado zelo, competência e profissionalismo.Por tudo isto (e muito mais) a avaliação do nosso <strong>Município</strong> sobre a TAGUSé positiva. Aliás, muito positiva!19


CENTRO CULTURAL GIL VICENTEccgilvicente@cm-sardoal.ptDestaqueMáquina <strong>de</strong> projetarcom mil horas <strong>de</strong> funcionamentoO Centro Cultural foi inaugurado em setembro <strong>de</strong> 2004e o reinício do cinema comercial no <strong>Sardoal</strong> data <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2005, com o filme “A Paixão <strong>de</strong> Cristo”. Des<strong>de</strong> essaocasião e até à sessão do dia 13 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2013, com o filme“Os Croods”, a máquina <strong>de</strong> projetar atingiu as 1.000 horas <strong>de</strong>funcionamento. A Kinoton, <strong>de</strong> fabrico alemão, mo<strong>de</strong>lo FP 20-A, adquirida nova para equipar o nosso Centro, assegurou jáa exibição <strong>de</strong> 230 filmes, em 402 sessões, correspon<strong>de</strong>ndoa um total <strong>de</strong> 20.935 espectadores. Aqui fica o registo <strong>de</strong>stacuriosida<strong>de</strong>.151 anos <strong>de</strong> vidaPassado, Presente e…mais FuturoA Filarmónica comemorou 151 anos <strong>de</strong> vida.Com exposição, concertos e festa.No âmbito das comemorações dos seus 151 anos <strong>de</strong>vida, a Filarmónica União <strong>Sardoal</strong>ense (FUS) instalou,<strong>de</strong> novo, a Exposição Documental “Passado, Presente eFuturo”, inaugurada o ano passado e que agora foi complementadacom outros elementos do seu rico historial,<strong>de</strong>signadamente quanto à atualização da galeria dosseus maestros. A mostra foi aberta a 13 <strong>de</strong> julho e prolongou-seaté 31 <strong>de</strong> agosto. No dia 3 foi levado a efeito umgran<strong>de</strong> concerto, comemorativo da efeméri<strong>de</strong>. A festa <strong>de</strong>aniversário incluiu missa, homenagem aos executantesfalecidos e um almoço-convívio. Na ocasião foi apresentadauma tuba nova, instrumento adquirido pela FUSatravés das verbas angariadas, em parte, num peditóriopúblico, em maio último. O <strong>Município</strong> e a Junta <strong>de</strong> Freguesia<strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong> contribuíram com as verbas restantespara o efeito. No último dia da exposição houve música<strong>de</strong> câmara e porto <strong>de</strong> honra. Apesar <strong>de</strong> ser velhinha a FUSestá cada vez mais jovem...As boas escritas<strong>de</strong> Laurinda e SusanaEscrita do Vento, assim se <strong>de</strong>signou aExposição <strong>de</strong> Pintura <strong>de</strong> Laurinda Oliveira eSusana Rosa, patente ao público entre 22 <strong>de</strong> junhoe 6 <strong>de</strong> julho. Laurinda assume a procura incessante<strong>de</strong> sentimentos, técnicas e emoções. Susanapreten<strong>de</strong> que a ilusão ao registo infantil remeta o espectadorpara um espaço ficcional ilimitado. A primeiranasceu, em Carragosela (Seia), em 1968. A segunda,em Abrantes, em 1976. Na cerimónia <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong>stamostra houve bailado, música coral e muita animação.21


INFORMAÇÃO INSTITUCIONALSessão da AssembleiaA Assembleia Municipal <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>,em sessão realizada em 28 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2013, aprovou, por maioria (votos afavor do PSD e contra do PS), a 1.ª RevisãoOrçamental, apresentada peloExecutivo Municipal. Tomou conhecimento,também, dos compromissosassumidos pela Câmara, no âmbito daLei dos Compromissos e do Relatório<strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 2012, da Comissão <strong>de</strong>Proteção <strong>de</strong> Crianças e Jovens – CPCJ.Os Deputados Municipais <strong>de</strong>signaramo seu representante para membro doConselho da Comunida<strong>de</strong> do Agrupamento<strong>de</strong> Centros <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do MédioTejo, tendo sido eleito, por voto secreto,o vogal Anacleto Batista (PSD), com13 votos a favor e três em branco. Refira-seque relativamente a este assunto,a Câmara Municipal já <strong>de</strong>signara, emsessão realizada em 5 <strong>de</strong> junho (atan.º11/2013), o Vereador a Tempo Inteiro,Joaquim Serras Gonçalves, para serrepresentante neste Conselho.Mais elogios à açãodos BombeirosTemos feito eco, nas páginas doBoletim, <strong>de</strong> testemunhos <strong>de</strong> apreçopela ação dos Bombeiros Municipais,enviados por cidadãos a quem estesprestaram a <strong>de</strong>vida assistência. Destavez, a sardoalense Iolanda Aparício,enviou ao Comandante da Corporação,em 5 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2013, a seguinte missiva:“No dia 1 <strong>de</strong> Maio fui assistida nasvossas instalações pelos bombeiros JúlioSerras, João Leitão e João Agudo a quemeu <strong>de</strong>sejo transmitir os meus sincerosAgra<strong>de</strong>cimentos pela rapi<strong>de</strong>z, profissionalismo,competência e carinho com quefui tratada e encaminhada <strong>de</strong> ambulânciapara o hospital. BEM-HAJA.”Piscina grátisno Dia da Juventu<strong>de</strong>O nosso <strong>Município</strong>associou-se, comohabitualmente, ao DiaInternacional da Juventu<strong>de</strong>,que <strong>de</strong>correuem 11 <strong>de</strong> agosto.Neste dia a PiscinaDescoberta promoveua entrada gratuita a jovensaté aos 30 anos<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Produtos Turísticos em <strong>de</strong>bateO Centro Cultural foi palco, em 15 <strong>de</strong> junho, do Seminário Os ProdutosTurísticos como Instrumento <strong>de</strong> Desenvolvimento Local. Nos trabalhos, participaramrepresentantes do Instituto Politécnico <strong>de</strong> Tomar, Associação TAGUS edo nosso <strong>Município</strong>. Além <strong>de</strong> um painel sobre os referidos Produtos Turísticos,<strong>de</strong>bateu-se uma abordagem integrada do Turismo, Território e Organizações,Gestão <strong>de</strong> Produtos Turísticos e Turismo: Economias e Políticas. Logo após a sessão<strong>de</strong> encerramento foi organizada uma prova <strong>de</strong> vinho, com os néctaresproduzidos localmente pelas Quintas do Vale do Armo e do Coro. Os oradoresdos painéis foram: Ana Paula Pinto, Luís Mota Figueira, Eva Milheiro e LicínioCunha, sendo mo<strong>de</strong>rador do <strong>de</strong>bate Alexandre Martins Cotovio. Os intervenientessão diretores <strong>de</strong> curso ou professores no Instituto Politécnico <strong>de</strong>Tomar, Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Portalegre e Universida<strong>de</strong> Lusófona.Foto <strong>de</strong> Victor PereiraLimpeza <strong>de</strong> fossasAs fossas <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Onegas, Panascos, Cabeça das Mós Norte e Cabeçadas Mós Sul, cuja limpeza e manutenção são responsabilida<strong>de</strong> do <strong>Município</strong>,são regularmente alvo <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> higienização. Contudo, uma limpezamais profunda estava a tornar-se necessária. Assim, em junho e julho passados,pela primeira vez, através da utilização <strong>de</strong> meios técnicos especializados,estas foram sujeitas a um processo <strong>de</strong> aspiração, lavagem e <strong>de</strong>sentupimento<strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos e lamas existentes nas suas caixas e tubagens.22


Mais em www.cm-sardoal.ptReuniões <strong>de</strong> CâmaraAs atas das reuniões do Executivo Municipalsão publicadas no sítio www.cm--sardoal.pt (no link informação institucional)e são expostas para consulta pública noespaço <strong>de</strong> entrada do edifício da Câmara e,<strong>de</strong> acordo com a lei, po<strong>de</strong>m ser requeridaspelos munícipes, através <strong>de</strong> fotocópias, noseu todo ou em parte, no Setor <strong>de</strong> Taxas eLicenças durante o horário normal <strong>de</strong> expediente.No Boletim, <strong>de</strong>vido à sua periodicida<strong>de</strong>trimestral, apenas se publicam as datas emque foram realizadas as referidas reuniões.As principais <strong>de</strong>liberações que possam terinteresse para a opinião pública terão tratamentoeditorial próprio.As reuniões <strong>de</strong> Câmara realizam-sehabitualmente nas 1ªs e 3ªs terças-feiras<strong>de</strong> cada mês, a partir das 9h30m. Casoambas coincidam com a primeira quinzena,a segunda realizar-se-á no dia imediatamentea seguir, na segunda quinzena.Ambas as reuniões são públicas, po<strong>de</strong>ndohaver intervenção do público na última <strong>de</strong>cada mês, <strong>de</strong>vendo os interessados para oefeito inscrever-se até às 17 horas da sexta--feira imediatamente anterior, nos Serviços<strong>de</strong> Expediente.Datas:Ata N.º10 – 22 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2013; Ata N.º11 –5 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2013; Ata N.º12 – 19 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2013; Ata N.º13 – 10 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2013;Ata N.º14 – 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2013; Ata N.º15– 07 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2013; Ata N.º16 – 21 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2013.Movimento <strong>de</strong> viaturasabril a junho <strong>de</strong> 2013Trans. Escolares – 11.192 km; Agr. Escolas (HigieneOral) – 2513 km; GDR “Lagartos” – 2.133 km;GETAS – 139 km; CRIFZ – 148 km; Distrib. Almoços– 1.096 km; Ass. Jovens <strong>Sardoal</strong> – 9 km; AMAEntrevinhas - 920 km; Ass. 4 Al<strong>de</strong>ia – 147 km;“Últimos do Ribatejo” – 52 km Transp. Juntas Médicas– 1.534 km; Ações Form. Func. – 1.494 Km;Hidroginástica – 1.886 km; Distrib. Cartazes – 276km; Escola Natação – 135 km; F.U.S. – 426 km; Sta.Casa Misericórdia – 28 km; A.C.D. Valhascos – 47Km; Ass. Rec. Presa – 82 Km; Ass. Caç. Valhascos– 22 Km; Ass. Monte Cimeiro – 19 Km; A.C.D. Panascos– 238 Km; C. Social Bomb. – 651 Km; CPCJ– 13 Km; Dia Mundial Criança – 81 Km; Fáb. IgrejaValhascos – 160 Km; Feira Primavera – 48 Km;Fisc. Águas – 4.413 Km; Cons. Médicas – 986 Km;Recolha RSU – 7.252 Km; Juntas Freg. (ANAFRE)– 168 Km; Santos Pop. – 46 Km; Sap. Florestais– 301 Km; Ação Social – 1.234 Km; Bombeiros –2.677 Km; Cultura – 58 Km; Património – 699 Km;Conservação e Restauro – 790 Km.Com foto vencedoraBombeirosem calendário mundialUma fotografia dos nossos Bombeirosvenceu um Concurso Internacional para elaboração<strong>de</strong> Calendário em 2014.Uma fotografia dos Bombeiros Municipais integra o conjunto <strong>de</strong> 11 fotosvencedoras do Concurso Internacional, promovido recentemente pelaHolmatro Rescue World, e vai fazer parte do Calendário 2014 <strong>de</strong>sta prestigiadaempresa global, o qual será distribuído à escala mundial, por Corporações<strong>de</strong> Bombeiros, entida<strong>de</strong>s oficiais, firmas da especialida<strong>de</strong> e agentesda Proteção Civil.O instantâneo em causa (que acima se reproduz), é da autoria <strong>de</strong> PauloSousa (Editor fotográfico do nosso Boletim e funcionário da Autarquia), foicaptado a pedido dos “soldados da paz”, em junho último, no cenário dosMoinhos <strong>de</strong> Vento <strong>de</strong> Entrevinhas. Nele po<strong>de</strong>mos ver, da esquerda para adireita, José Corda, Paulo Rebelo, Pedro Batista, Cláudio Bica e Luís Marques.Este concurso preten<strong>de</strong> mostrar os equipamentos <strong>de</strong> socorro dos Bombeiros,tendo em fundo cenários <strong>de</strong> referência histórica/cultural ou paisagística<strong>de</strong> cada país, e a ele se candidataram centenas <strong>de</strong> corporações <strong>de</strong> largas<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> países. A intenção será divulgar os equipamentos <strong>de</strong> resgate eemergência utilizados à escala universal pelas Brigadas Especializadas <strong>de</strong>Bombeiros. Os nossos Bombeiros representam Portugal neste projeto, fazendoparceria com outros <strong>de</strong>z países vencedores: Austrália, Bélgica, China,República Checa, Lituânia, Luxemburgo, Macedónia, Mongólia, Namíbia eSultanato <strong>de</strong> Omã. A foto portuguesa consta em primeiro lugar na lista divulgadapela empresa. Cada uma das 11 fotos vencedoras vai ilustrar ummês do referido calendário. O 12.º caberá à própria Holmatro.A HolmatroEm breves palavras a Holmatro Group é uma empresa global <strong>de</strong> ativos,com 40 anos <strong>de</strong> existência, que possui se<strong>de</strong>s administrativas em Inglaterra,China e Polónia. As instalações <strong>de</strong> produção estão situadas na Holandae Estados Unidos. Esta empresa projeta, <strong>de</strong>senvolve e fabrica produtos hidráulicosinovadores e <strong>de</strong> avançada tecnologia para socorrismo e técnicas<strong>de</strong> resgate <strong>de</strong> vidas humanas. Os seus equipamentos são utilizados por milhares<strong>de</strong> corporações <strong>de</strong> Bombeiros em todo o mundo.23


HISTÓRIA(S) E CURIOSIDADESO <strong>Sardoal</strong>Boletim <strong>de</strong> Informação e Culturada Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>Praça da República, 2230-222 <strong>Sardoal</strong>Telefone 241 850 000e-mail imprensa@cm-sardoal.ptDepósito Legal N.º 145 101|99ISSN 1646-0588Publicação Trimestral - Distribuição GratuitaN.º 75 - Ano 14 - julho a setembro 2013Proprieda<strong>de</strong>Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>EdiçãoGabinete <strong>de</strong> Apoio à PresidênciaServiços CulturaisDireçãoFernando Constantino Moleirinho(Presi<strong>de</strong>nte da Câmara)António Miguel Borges(Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara)Coor<strong>de</strong>nação Geral e EdiçãoMário Jorge Sousa(Chefe <strong>de</strong> Gabinete)Fotografia e Edição FotográficaPaulo Sousa(Coor<strong>de</strong>nador Técnico <strong>de</strong> Cultura e Turismo)RedaçãoCláudia Costa(Técnica Superior <strong>de</strong> Comunicação)Design GráficoJoão Tiago Saraiva(Designer)Apoio na Edição e ExpediçãoJosé Laia, Alzira Reis,Nélida Sousa, Rosa Agudo e Pedro Agudo.Apoio na distribuiçãoJuntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Alcaravela,Santiago <strong>de</strong> Montalegre e ValhascosImpressãowww.dl-publicida<strong>de</strong>.comNúmero com 28 páginasTiragem: 4000 exemplaresNeste número colaboraramPedro Moleirinho, Simão Chambel, Salvador Quintas,Pedro Saraiva e pessoas assinaladas em peças escritasou fotografias, Arquivo, Contabilida<strong>de</strong>, Biblioteca, CentroCultural, Divisão <strong>de</strong> Transportes, Serviços<strong>de</strong> Expediente e Serviços da C.M.S. em geral.NotasTodas as fotos, cuja autoria não seja referida,são <strong>de</strong> Paulo Sousa. Por <strong>de</strong>cisão dos autores,alguns dos textos assinados po<strong>de</strong>rão ser escritossegundo a antiga ortografia.Ver esta série do Boletim <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o N.º1,bem como outros acontecimentos aqui não noticiadosno sítio www.cm-sardoal.ptPérolas do Arquivo MunicipalO preço das galinhashá 70 anos…As galinhas eram um bem precioso e o seu preçoera registado na Câmara Municipal…Em tempos que já lá vão, nas décadas <strong>de</strong> 40, 50ou 60 do século passado (e antes…), as galinhaseram um bem <strong>de</strong> consumo precioso e tinhamvalor mercantil, o qual constava numa Tabela <strong>de</strong>Preços Médios, registado semanalmente na Câmara Municipal,em conjunto com outros produtos hortícolas e alimentares. Esse registo eracontrolado pelo Fiscal do Mercado que, no fim <strong>de</strong> cada ano, calculava um preçomédio.No Arquivo Municipal encontram-se alguns requerimentos, em papel selado,<strong>de</strong> pessoas que solicitavam informações sobre o preço das aves. Doisexemplos: Em 5 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1959, Joaquim Lopes, resi<strong>de</strong>nte em Lisboa,pedia a certificação do preço <strong>de</strong> uma galinha entre 1954 e 1959. Em 3 <strong>de</strong> outubro<strong>de</strong> 1962, Jorge Fernan<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> Abrantes, queria saber o mesmo, no período1959/62.Por curiosida<strong>de</strong>, diga-se que o preço <strong>de</strong> uma galinha em 1946, variou aolongo do ano entre os 25 e os 30 escudos (25 a 30$00, equivalente hoje a 12 ea 15 cêntimos), sendo fixado o preço médio anual em 26$13 (0,13€). Em 1954,o preço médio foi <strong>de</strong> 25$00 (0,12€) e em 1962, 33$50 (0,17€). Nestes períodos,um frango custava, sensivelmente, meta<strong>de</strong> do preço <strong>de</strong> uma galinha.Apesar da reconversão para a moeda atual fazer parecer que estes preçoseram insignificantes, note-se que não era assim. Pelo contrário. O preço <strong>de</strong>uma galinha, nessa ocasião, podia ascen<strong>de</strong>r ao salário diário <strong>de</strong> um trabalhadoradulto.(Com a colaboração das Secções <strong>de</strong> Arquivo e Contabilida<strong>de</strong>)A Irmanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> AndreusRelativamente à matéria publicada no BoletimN.º73, sobre a existência <strong>de</strong> uma Irmanda<strong>de</strong>, emAndreus, graças aos bons ofícios dos leitores A<strong>de</strong>linoMatias e Joaquim Corda Passarinho foi possívelconstatar que a mesma terá sido uma realida<strong>de</strong>. Umdocumento, proprieda<strong>de</strong> do segundo leitor, datado<strong>de</strong> 1911 e 1912, possui na capa a <strong>de</strong>signação “Livro<strong>de</strong> Ofícios da Irmanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nossa Senhora da Saú<strong>de</strong>e São Guilherme da al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Andreus”. Nesselivro, o Reitor da Instituição, Serafim Jorge, registaa correspondência recebida pela Irmanda<strong>de</strong> e arespetiva resposta. No mesmo livro, também aparecemnotas relativas a 1905, assinadas pelo ReitorJoão Dias Con<strong>de</strong>, conhecido por “João Carapuço” eque tem hoje o seu nome numa rua da al<strong>de</strong>ia. Outrosregistos, <strong>de</strong> 1933 e 1934, aparecem pela pena do escrivãoAnacleto Pedro Corda Falcão, sendo Reitor Manoel Jorge. Pelo híbrido do conteúdo<strong>de</strong>ste “Livro <strong>de</strong> Ofícios”, pensamos que o mesmo <strong>de</strong>veria ser analisado eestudado por especialista nesta área histórica.24


ÁLBUM DE FOTOGRAFIASEQUIPA DE ANDEBOL DE SETE DE VALHASCOS, EM 1968 – A primeira equipa <strong>de</strong> An<strong>de</strong>bol <strong>de</strong> Sete que existiu no concelhofoi em Valhascos, enquadrada pelo Grupo Desportivo da respetiva Casa do Povo, que fazendo fé num documento <strong>de</strong>sta entida<strong>de</strong>,conquistou um título distrital na Época <strong>de</strong> 1968 (um ou dois anos <strong>de</strong>pois, o então Centro <strong>de</strong> Recreio Popular <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>incluiria esta modalida<strong>de</strong> nas suas ativida<strong>de</strong>s). A foto da equipa que acima publicamos, foi-nos cedida por Rui Valente, quetambém i<strong>de</strong>ntificou os atletas. Em pé, da esquerda para a direita: Manuel da Costa, Carlos Alberto Carpinteiro, João Carpinteiro,António Bento e António Reis (“Bailão”, falecido). Em baixo: Francisco Bento (falecido), Boaventura Clemente, RuiValente, José Manuel Quintas e Luís Manteiga.O DR. MADUREIRA E ESPOSAAbílio Alberto Machado Madureira,nascido em Aljustrel, em 30 <strong>de</strong> março<strong>de</strong> 1909, foi médico e residiu no<strong>Sardoal</strong> durante largos anos. Conhecidopelo Dr. Madureira, possuiuconsultório no rés-do-chãodo edifício on<strong>de</strong> agora funcionamos Serviços Técnicos do <strong>Município</strong>.A sua esposa chamava-se MariaJosé Balsa. Estes elementos e as fotosforam cedidos por Sabino Dias<strong>de</strong> Matos.25


Andreia MartinsDe corpo e almano futebolA Andreia foi convocada para integrar a Seleção Distrital <strong>de</strong> Santarém<strong>de</strong> Futebol Feminino Sub-16, representando o nosso distrito no III TorneioInterassociações, que <strong>de</strong>correu em março, em Castelo Branco...Quando o convite chegou, Andreianem queria acreditar. Era uma das 30escolhidas para participar nos treinosque iriam apurar as 14 jogadoras da SeleçãoDistrital <strong>de</strong> Santarém <strong>de</strong> FutebolFeminino 7, Sub-16, para disputar o IIITorneio Interassociações. Foram cerca<strong>de</strong> dois meses <strong>de</strong> treinos semanais, nosquais eram avaliadas. Semana após semanaacreditava que já não seria convocadapara o próximo treino… masfoi! E entre 18 e 22 <strong>de</strong> março passado,vestiu a camisola da Seleção Distrital,em Castelo Branco, representando aequipa <strong>de</strong> Santarém, que se classificouem 5.º lugar, após uma única <strong>de</strong>rrota.Andreia Filipa Ribeiro Martinsnasceu em Abrantes, a 3 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 1997, mas sempre viveu na VendaNova. A frequentar o 12.º ano, na área<strong>de</strong> Humanida<strong>de</strong>s, na Escola Dr. SolanoAbreu, em Abrantes, não preten<strong>de</strong> ingressarno ensino superior, mas pon<strong>de</strong>ratirar um curso técnico na área do<strong>de</strong>sporto porque ambiciona construiruma carreira no futebol. O seu sorrisoabre-se, os olhos brilham e as palavrasatropelam-se quando fala do assunto.Ela vive o futebol <strong>de</strong> corpo e alma.“Porque <strong>de</strong>ntro das quatro linhasconsigo esquecer tudo…” é uma frase<strong>de</strong> Andreia que <strong>de</strong>screve na perfeição olugar que o futebol ocupa na sua vida.O talento para esta prática <strong>de</strong>sportivarevelou-se cedo. Já na escola primária,<strong>de</strong>ixava para trás as brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>meninas para ir para o campo jogar àbola com os rapazes. Fizesse sol ou fizessechuva, lá estava ela. Raras vezeschegava a casa sem as calças ou os ténisrasgados. Aos oito anos entrou paraas escolinhas d’“Os Lagartos”, clubeque representou até aos 13. Duranteeste tempo integrou sempre equipasmasculinas, jogando <strong>de</strong> igual paraigual com os rapazes. Nunca se sentiumenosprezada por eles. “Éramos comouma família”, diz ao recordar com sauda<strong>de</strong>o tempo passado no clube, queapenas <strong>de</strong>ixou porque atingiu o limite<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> permitido para continuar a jogarem equipas masculinas.A equipa feminina <strong>de</strong> Futsal daCasa do Povo das Mouriscas acolheu--a aos 14 anos. Aí jogou durante dois,até março passado, quando aceitou oconvite da Associação Desportiva <strong>de</strong>Mação. Atualmente representa estacoletivida<strong>de</strong> em torneios e aguardaansiosamente pelo início da pré-época,em setembro. Contudo, não escon<strong>de</strong>um sonho que a acompanha: voltar aoseu clube <strong>de</strong> formação. Voltar “a casa”,como diz. E nós torcemos por isso,porque ela merece!Cláudia CostaQUADRO DE HONRA26


RETROSPETIVASBoletim N.º 45As três irmãse o Arcebispo da BaíaO Boletim N.º45 (março/abril <strong>de</strong>2007) contou a história das três irmãs,Lucília, Lur<strong>de</strong>s e Fernanda (esta últimafalecida em 2012) que cresceram e lutaramjuntas na vida. Outro dos <strong>de</strong>staquespren<strong>de</strong>u-se com D. Gaspar Barata<strong>de</strong> Mendonça, 1.º Arcebispo da Baía,Primaz do Brasil, nomeado para o cargopelo Papa Inocêncio XI. Um interessantee completo trabalho do saudoso Dr.Manuel José Baptista, contou-nos tudosobre este sardoalense ilustre, cujo túmulose encontra na Igreja <strong>de</strong> SantaMaria da Carida<strong>de</strong>. O Boletim inseriuainda as impressões <strong>de</strong> um finlandês,Matti Palo, sobre a sua estadia no <strong>Sardoal</strong>e divulgou uma matéria sobre osnovos contentores <strong>de</strong> lixo adquiridospelo <strong>Município</strong>. Publicou também umtrabalho sobre a Biblioteca Municipal,que funcionou na Taberna Seca e que,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong>sse ano, se mudoupara as atuais instalações na CasaGran<strong>de</strong>. No “Quadro <strong>de</strong> Honra” falou-se<strong>de</strong> Tiago Maia, um dos primeiros licenciadosem Portugal em Treino Desportivo,especializado em futebol, e queintegrava o Gabinete <strong>de</strong> Scouting doSporting Clube <strong>de</strong> Portugal. As memóriasfotográficas traziam ao presente osalunos sardoalenses da Escola Primáriaem 1973/74. Na Nota <strong>de</strong> Abertura, oPresi<strong>de</strong>nte da Câmara escreveu sobrea Festa do Bodo e as novas possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> calendário para a sua realização.Boletins N.os 24 e 25 (séries antigas)O PDM e a visita do BenficaO Boletim N.º 24 (séries antigas) relativo a janeiro/março <strong>de</strong> 1992 dava conta da primeira reunião, em 3<strong>de</strong> fevereiro, da Comissão Técnica que iniciava a elaboraçãodo Plano Diretor Municipal (PDM) e da integraçãodo Concelho <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong> na Região <strong>de</strong> Turismo dos Templários,após a sua <strong>de</strong>svinculação da Região <strong>de</strong> Turismodo Ribatejo. Um bom <strong>de</strong>staque era conferido ao relógio<strong>de</strong> sol <strong>de</strong> Andreus que passou a figurar numa coleção<strong>de</strong> postais ilustrados <strong>de</strong> um Instituto da especialida<strong>de</strong>(ver Boletim N.º54, série mo<strong>de</strong>rna). O Boletim noticiavaainda a construção <strong>de</strong> um reservatório <strong>de</strong> água na vila,com capacida<strong>de</strong> para 375m³, e mostrava o andamento<strong>de</strong> algumas obras, entre as quais a da rotunda junto aoantigo Externato Rainha Santa Isabel. Quanto ao BoletimN.º25, relativo a abril/junho <strong>de</strong> 1992, incluiu uma nota eimagens da visita ao <strong>Sardoal</strong> dos juniores do Sport Lisboae Benfica, em 4 <strong>de</strong> abril, que venceram os colegas d’“OsLagartos” por 7-0. Incluiu, também, notícias sobre a visitados jovens sardoalenses à Expo92, em Sevilha, Festival<strong>de</strong> Folclore <strong>de</strong> Alcaravela, Festa da Flor, Dia da Criança eSemana Santa. A Presi<strong>de</strong>nte da Câmara, Francelina Chambel,em Nota <strong>de</strong> Abertura, escreveu sobre a importânciadas acessibilida<strong>de</strong>s e da estrada <strong>de</strong> Valongo a Carvalhal.Jorge Palma nas Festas <strong>de</strong> 1999Jorge Palma atuou duas vezes nas Festas do Concelho. Em 1999 e 2001. Nesseprimeiro ano, uma forte tempesta<strong>de</strong>, com chuva e trovoada, impediu que oconcerto fosse iniciado à hora prevista. O cancelamento chegou a ser pon<strong>de</strong>rado.Todavia, quase uma hora <strong>de</strong>pois, ao aparecer uma pequena “aberta”, foio próprio artista quem fez questão <strong>de</strong> ir para cima do palco, chamando a suabanda. O público, que entretanto foi aparecendo, não era numeroso. Pouca genteestava na festa, tal a impieda<strong>de</strong> da meteorologia. Porém, Jorge Palma, comoé habitual, <strong>de</strong>u tudo <strong>de</strong> si. A foto documenta a sua entrega. As poucas <strong>de</strong>zenas<strong>de</strong> pessoas que tiveram o privilégio <strong>de</strong> assistir ao espetáculo nunca mais se esqueceram<strong>de</strong>ssa mística e intimista troca <strong>de</strong> emoções. Foi lindo. Em 2001, Palmaregressou ao <strong>Sardoal</strong> e, <strong>de</strong>ssa vez, com bom tempo, uma Praça repleta <strong>de</strong> públicoprestou-lhe o <strong>de</strong>vido tributo.27


Festascommística!...As Festas do Concelho <strong>de</strong> <strong>Sardoal</strong>,toda a gente sabe, têm umamística própria. São diferentes.Têm um perfume que advém dosafetos, um brilho que sobressai dahospitalida<strong>de</strong> das gentes locais. Vivamas Festas <strong>de</strong> 2013!Este ano, comemoram-se os482 anos da elevação do lugar <strong>de</strong><strong>Sardoal</strong> à categoria <strong>de</strong> Vila. EstaMercê foi conferida por El Rei D.João III, em Évora, em 22 <strong>de</strong> setembro<strong>de</strong> 1531. Por isso, 22 <strong>de</strong> setembro,é Dia do Concelho, feriadoconcelhio.Nesta edição, o convidado <strong>de</strong>honra para a abertura oficial dosfestejos (dia 20, às 19 horas) foi oSecretário <strong>de</strong> Estado do Empregoe Formação Profissional, Octávio<strong>de</strong> Oliveira. Quanto ao programa,teve em conta, como sempre, as limitaçõesfinanceiras do <strong>Município</strong>(sobretudo neste tempo <strong>de</strong> criseeconómica e social), pelo que seprocurou potenciar ao máximo ospoucos recursos existentes.A dignida<strong>de</strong> das Festas e tudoo que elas representam, em termoshistóricos e simbólicos, foi preservadae valorizada. O programa <strong>de</strong>animação é equilibrado e vai aoencontro das expetativas dos váriospúblicos que as frequentame gostam <strong>de</strong>las. As Festas são ummomento alto <strong>de</strong> afirmação e divulgaçãodo nosso Concelho, queenvolve entida<strong>de</strong>s, associações, artistas,agentes socioculturais e pessoassingulares. Por isso são muitoimportantes!Notas – As Jornadas <strong>de</strong> Gil Vicente e oXII Fórum <strong>de</strong> Teatro, anunciados na passadaedição do Boletim, foram adiados paradatas oportunas, por motivos operacionais.O essencial sobre a História das Festas doConcelho foi publicado no Boletim N.º 67.Ver apoios, patrocínios e programacompleto e <strong>de</strong>talhado emwww.cm-sardoal.pt.28

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