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Relatório 2006 - Presidência do Governo Regional dos Açores

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES<strong>2006</strong>PONTA DELGADADSAPDIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA


ÍNDICEIntrodução ................................................................................................. i...................................................................................................................1. Fitossanidade ......................................................................................... ... 11.1 Inspecção fitossanitária ..................................................................... 11.2 Produção, circulação e comercialização de vegetais ........................ 11.3 Programas de prospecção ................................................................ 3Prospecção de Beet necrotic yellow vein virus (Rizomania) ............. 4Prospecção <strong>do</strong> Virus da Tristeza <strong>do</strong>s Citrinos .................................. 9Prospecção <strong>do</strong> Virus da Sharka das Prunóideas .............................. 15Prospecção <strong>do</strong> Virus <strong>do</strong> Mosaico da Pêra-Melão em tomateiro ....... 21Prospecção de Erwinia amylovora..................................................... 23Prospecção de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens .. 27Prospecção de Ciborinia camellia .................................................... 29Prospecção de Phytophthora ramorum ............................................. 33Prospecção de Bursaphelenchus xylophilus ..................................... 36Prospecção de Organismos nocivos em citrinos ............................... 38Prospecção de Bemisia tabaci ......................................................... 40Prospecção de Thrips palmi ............................................................. 42Prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgifera .......................... 44Prospecção de Gonipterus scutellatus ............................................. 46Prospecção de Scaphoideus titanus ................................................. 48Prospecção de Leptinotarsa decemlineata ....................................... 50Prospecção de Ralstonia solanacearum e deClavibacter michiganensis spp. michiganensis ................................. 53Prospecção de Nemáto<strong>do</strong>s na Ilha de S. Miguel .............................. 60Prospecção de Popillia japonica ....................................................... 631.4 Consultas fitossanitárias ................................................................... 64Laboratórios de Micologia e de Virologia ........................................... 65


Laboratório de Nematologia ............................................................. 67Laboratório de Entomologia .............................................................. 702. Variedades, sementes e propágulos ......................................................... 712.1 Batata-semente ................................................................................. 71Campanha de produção de batata de semente de 2005/<strong>2006</strong> ......... 72Ensaio de controlo a posteriori de <strong>2006</strong> ........................................... 85Controlo virológico de batata de semente ...................................... . 95Prospecção de afídeos vectores de viroses .................................. 972.2 Materiais de propagação vegetativa ............................................... 982.3 Catálogo nacional de variedades .................................................... 98Ensaios de Adaptação de Variedades de Espécies Forrageiras .... 99Ensaios de Adaptação de Variedades de Batata ........................... 1013. Controlo de roe<strong>do</strong>res ............................................................................... 1253.1. Acções de controlo químico ............................................................ 1253.2. Projecto de epidemiologia e controlo de Leptospirose nos <strong>Açores</strong>. 1263.2.1. Seminário de Leptospirose nos <strong>Açores</strong> ................................. 1263.3. Modelo de gestão integrada de controlo de ratos de campo .......... 1273.4. Pessoal afecto às actividades ......................................................... 1274. Controlo Oficial de Resíduos ................................................................... 1284.1. Limite Máximo de Resíduos de Pesticidas ..................................... 1284.2. Resíduos de Nitratos ...................................................................... 1335. Divulgação Agrária .................................................................................. 1355.1. Programas televisivos .................................................................... 1355.2. Avisos Agrícolas ............................................................................ 1375.3. Folhetos ......................................................................................... 1386. Formação Profissional Agrária ................................................................ 1397. Experimentação ...................................................................................... 1447.1.Projecto de protecção integrada ao abrigo <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> de Cooperaçãoe Defesa entre Portugal e os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América. ............ 1447.1.1. Ensaio de Mirtilos ................................................................. 1447.1.2. Viagem aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América (10ª conferêncianorte-americana de investiga<strong>do</strong>res e extensionistas de mirtilos ecentro de investigação e educação em citrinos ............................... 155


7.1.3. Monitorização de Phyllocnistis citrella (Lagarta mineira<strong>do</strong>s citrinos) .......................................................................... 1557.2. Cooperação com a Universidade <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> ................................ 1567.2.1 Acção Integrada Luso-Espanhola ............................................ 1567.2.2. Prospecção e Identificação das Principais Pragas e Doençasna Gingeira Brava <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> .......................................................... 1587.3. Curvas de voo de Aleurothixus floccosus e de Paraleyrodescitricolus ............................................................................................... 1587.4. Curva de voo de Ceratitis capitata ................................................ 1637.5. Selecção Genética e Sanitária das Castas Tradicionais <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> .... 1647.6. Projectos de experimentação na Região ...................................... 1678. Outras Actividades .................................................................................. 1708.1. Apoio e orientação de estágios ...................................................... 1708.2. Vistorias a imóveis afecta<strong>do</strong>s por térmitas ..................................... 1709. Serviços Administrativos ......................................................................... 171


INTRODUÇÃOCom o relatório de actividades <strong>do</strong> ano de <strong>2006</strong>, pretende-se dar a conhecer ostrabalhos desenvolvi<strong>do</strong>s pela Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária.No âmbito da fitossanidade, foi assegurada a inspecção fitossanitária àprodução, circulação e comercialização de vegetais e de produtos vegetais naRegião e para o exterior. Foi também da<strong>do</strong> apoio e aconselhamento técnicoaos agricultores e aos diversos Serviços de Desenvolvimento Agrário daRegião relativamente a problemas fitossanitários e como resposta a consultasfitossanitárias, ten<strong>do</strong>-se recorri<strong>do</strong>, sempre que necessário, aos várioslaboratórios existentes neste serviço, nomeadamente aos laboratórios deBacteriologia, de Entomologia, de Micologia, de Nematologia e de Virologia.Outra área de grande importância e volume de trabalho refere-se aocumprimento <strong>do</strong>s diversos programas de prospecção, <strong>do</strong>s quais depende aactualização permanente <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s relativos à dispersão <strong>do</strong>s organismos dequarentena na Região, além de, para os organismos com designação de zonaprotegida (ZP), permitir a manutenção desse estatuto.Com o objectivo de se confirmar a ausência <strong>do</strong>s nemáto<strong>do</strong>s fitoparasitasGlobodera pallida e G. rostochiensis na ilha de S. Miguel foi efectuada umaprospecção em 1000 amostras de solo representativas de toda a área agrícola,as quais deram origem a 8000 determinações laboratoriais relativas à faunanematológica representativa da ilha.A recente detecção de Popillia japonica na Ilha de S. Miguel, exigiu também umgrande trabalho, quer na instalação das 500 armadilhas, quer na recolhasemanal <strong>do</strong>s adultos captura<strong>do</strong>s.Na área de variedades, sementes e propágulos, destaca-se o apoio da<strong>do</strong> àprodução e certificação de batata-semente e a realização de ensaiosintegra<strong>do</strong>s no Catálogo Nacional de Variedades (espécies agrícolas ehortícolas).i


Das acções levadas a efeito para o controlo <strong>do</strong>s roe<strong>do</strong>res foi da<strong>do</strong> continuidadeaos trabalhos de campo inseri<strong>do</strong>s no projecto de estu<strong>do</strong> de Ecologia <strong>do</strong>sRoe<strong>do</strong>res, no qual, além deste serviço, estão envolvi<strong>do</strong>s o Laboratório<strong>Regional</strong> de Veterinária, a Direcção <strong>Regional</strong> de Saúde, o Instituto de Higiene eMedicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade de Ciênciasda Universidade de Lisboa. Este projecto é co-financia<strong>do</strong> ao abrigo <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong>de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América.Nesta área de actuação salienta-se a elaboração de trabalhos para a“Avaliação da Eficácia de Rodenticidas através de Ensaios de Campo” e“Ensaios de Preferência de iscos Rodenticidas” assim como a cedência derodenticida às diversas autarquias da ilha.Deu-se continuidade também aos trabalhos realiza<strong>do</strong>s em cooperação comoutras instituições, nomeadamente com o Serviço de Desenvolvimento Agráriode S. Miguel, com a Universidade <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> e com a Frutaçores.Ponta Delgada, 21 de Março de 2007O DIRECTOR,CARLOS EDUARDO COSTA SANTOSii


1. FITOSSANIDADE1.1 INSPECÇÃO FITOSSANITÁRIACompete à Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária propor as medidasde protecção fitossanitária destinadas a evitar a introdução, dispersão eestabelecimento na Região de organismos prejudiciais aos vegetais e produtosvegetais, asseguran<strong>do</strong> assim o cumprimento da regulamentação comunitária,transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 deSetembro. Deste mo<strong>do</strong>, foram efectuadas visitas periódicas aos locais deprodução <strong>do</strong>s agentes económicos regista<strong>do</strong>s, à importação e exportação de epara países terceiros, sen<strong>do</strong> depois emiti<strong>do</strong>s os passaportes e certifica<strong>do</strong>sfitossanitários sempre que necessário.Manteve-se um técnico à chegada <strong>do</strong>s aviões provenientes <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s da América e Canadá e sempre que solicita<strong>do</strong> pela Alfândega foramefectuadas inspecções no aeroporto, porto e correios às merca<strong>do</strong>riasprovenientes de países terceiros.INSPECÇÕES EFECTUADAS DURANTE O ANO DE <strong>2006</strong>IlhaNacionais/UE (Produtores/Comerciantes)NºInspecçõesNºAmostrasColhidasOpera<strong>do</strong>resInspecciona<strong>do</strong>sNºInspecçõesPaíses Terceiros(Exportação/Importação)NºAmostrasColhidasOpera<strong>do</strong>resInspecciona<strong>do</strong>sS. Miguel 38 229 18 2657 1 71.2 PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE VEGETAISApós a criação <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Único, a circulação <strong>do</strong>s materiais vegetaisproduzi<strong>do</strong>s e comercializa<strong>do</strong>s na União Europeia (UE) passou a ser livre sen<strong>do</strong>as exigências fitossanitárias para a circulação interna de determina<strong>do</strong> tipo de1


material vegetal as mesmas, quer ele se destine a ser comercializa<strong>do</strong> no nossopaís, quer a ser envia<strong>do</strong> para outro Esta<strong>do</strong>-membro.Para se cumprir as medidas de protecção fitossanitária em vigor, devem estarinscritos no registo oficial os produtores e importa<strong>do</strong>res de vegetais, produtosvegetais e outros objectos referi<strong>do</strong>s nos anexos IV e V <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> diploma,bem como os que procedam à divisão ou agrupamento de lotes e os armazénscolectivos ou produtores de frutos de Citrus L. e seus híbri<strong>do</strong>s e de tubérculosde Solanum tuberosum L., com excepção de batata-semente.Durante as fases de produção, armazenamento e/ou de comercializaçãofazem-se inspecções regulares que permitem a emissão de passaportefitossanitário que ateste o cumprimento de exigências específicas.Durante o ano de <strong>2006</strong> procedeu-se ao controlo <strong>do</strong>s locais de produção eefectuou-se uma actualização <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res económicos regista<strong>do</strong>s nasvárias ilhas.Na área agrícola existem 113 opera<strong>do</strong>res económicos regista<strong>do</strong>s na Região,distribuí<strong>do</strong>s da seguinte forma:S. Miguel – 74Terceira – 28Faial – 7S. Jorge – 2Santa Maria – 2Na área florestal estão regista<strong>do</strong>s 22 opera<strong>do</strong>res económicos.2


1.3 PROGRAMAS DE PROSPECÇÃOPara manter actualiza<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> permanente os da<strong>do</strong>s relativos à dispersãona Região <strong>do</strong>s organismos de quarentena são efectuadas prospecções oficiaissistemáticas para detecção desses organismos. Para os organismos que têmestatuto de zona protegida (ZP), estas prospecções permitem a manutençãodesse estatuto.Durante a ano de <strong>2006</strong>, foram realiza<strong>do</strong>s os seguintes programas deprospecção:3


PROSPECÇÃO DE BEET NECROTIC YELLOW VEIN VIRUS (RIZOMANIA)Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.4


Ten<strong>do</strong> por base o Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 de Setembro de 2005,nomeadamente a parte B <strong>do</strong> Anexo I, o arquipélago <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>, tal como aDinamarca, França (Bretanha), Irlanda, Finlândia, Suécia e Reino Uni<strong>do</strong>, sãoconsidera<strong>do</strong>s zonas protegidas no que diz respeito ao "Beet necrotic yellowvein virus", organismo responsável pela <strong>do</strong>ença da beterraba designada por"Rizomania".Assim, ten<strong>do</strong> em vista a manutenção <strong>do</strong> estatuto de zona protegida, em que seobriga ao cumprimento das exigências constantes da Directiva 92/70 CEE daComissão de 30 de Julho, procedeu-se uma vez mais à implementação <strong>do</strong>programa de acção oficial, que tem como principal e único objectivo,confirmar, recorren<strong>do</strong> a prospecções sistemáticas e regulares, da ausência ounão <strong>do</strong> estabelecimento na Região <strong>Açores</strong>, <strong>do</strong> organismo prejudicial atrásreferi<strong>do</strong>.A prospecção da "Rizomania” limita-se à Ilha de São Miguel porque nasrestantes ilhas <strong>do</strong> arquipélago não se cultiva beterraba sacarina, forrageira oude salada, em áreas com significa<strong>do</strong>. A localização <strong>do</strong>s campos encontra-seassinalada no Mapa I.Na campanha de <strong>2006</strong>, a cultura de beterraba sacarina ocupou uma área comcerca de 461,56 h ectares, em que 10,52 hectares foram de beterraba deOutono e os restantes 451,04 hectares de beterraba de Primavera.Da leitura <strong>do</strong> Quadro 1 concluímos que em São Miguel a cultura de beterrabasacarina ocupou um total de 265 cultiva<strong>do</strong>res, distribuin<strong>do</strong>-se os campos pelosconcelhos de Ponta Delgada, Lagoa, Vila Franca <strong>do</strong> Campo, Ribeira Grande eNordeste.5


6MAPA I


7QUADRO 1ZONAS DE PRODUÇÃOÁREA(HA)BETERRABA DE OUTONO BETERRABA DE PRIMAVERA CAMPANHA DE <strong>2006</strong>Nº DENº DEÁREAAGRI- % RELAÇÃO ÁREA AGRI- % RELAÇÃO TOTALCULTORESÁREATOTAL (HA) CULTORESNº TOTAL DEÁREATOTAL (HA) AGRICULTORES01 – LIVRAMENTO 1,11 0 0,24 10,56 8 2,29 11,67 902 – LAGOA 1,47 3 0,32 22,70 17 4,92 24,17 2003 – ÁGUA DE PAU 0,56 1 0,12 7,04 5 1,52 7,60 604 – VILA FRANCA DO CAMPO 0,84 1 0,18 1,40 2 0,30 2,24 305 – PONTA GARÇA 0,00 0 0,00 3,60 2 0.78 3,60 206 – POVOAÇÃO 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 007 – NORDESTE 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 008 – ACHADA 0,00 0 0,00 10,04 7 2,17 10,04 709 – FENAIS DA AJUDA 0,00 0 0,00 1,01 1 0,22 1,01 110 – MAIA 0,00 0 0,00 1,12 2 0,24 1,12 211 – PORTO FORMOSO 0,00 0 0,00 0.42 1 0,09 0,42 112 – RIBEIRINHA 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 013 – RIBEIRA GRANDE 0,00 0 0,00 1,67 1 0,36 1,67 114 – RIBEIRA SECA/RIBEIRA GRANDE 1,04 1 0,22 32,37 21 7,01 33,41 2215 – LOMBA DE SANTA BARBARA 2,94 5 0,63 44,20 23 9,57 47,14 2816 – RABO DE PEIXE 1,32 1 0,28 46,32 32 10,03 47,64 3317 – SANTO ANTÓNIO ALÉM CAPELAS 0,00 0 0,00 4,67 4 1,01 4,67 418 – BRETANHA 0,00 0 0,00 1,50 2 0,32 1,50 219 – GINETES 0,00 0 0,00 18,12 16 3,92 18,12 1620 – FETEIRAS 0,00 0 0,00 33,70 7 7,30 33,70 721 – RELVA 0,00 0 0,00 35,07 29 7,60 35,07 2922 – ARRIFES 1,24 2 0,26 175,53 70 38,03 176,77 72TOTAL 10,52 15 2,25 451,04 250 97,75 461,56 265


A meto<strong>do</strong>logia utilizada para esta prospecção é a indicada pela Direcção Geralde Protecção das Culturas, e que se encontra descrita no <strong>do</strong>cumento “TheRhizomania Survey”, da autoria <strong>do</strong>s especialistas <strong>do</strong> MAFF – Central ScienceLaboratory Harpenden, Herts, Drs Stephen Hill e David Ebbels.A prospecção efectuou-se em 128 campos, sen<strong>do</strong> 6 de beterraba de Outono eos restantes 122 de beterraba de Primavera, o que em termos de áreacorresponde a cerca de 14,42 % da área total. A área <strong>do</strong>s campos varia entre0,10 e 7,41 hectares pelo que foram colhidas ao acaso, 6 plantas completaspor cada 1000 m 2.A colheita das plantas foi efectuada quan<strong>do</strong> a raiz principal atingia um diâmetrode pelo menos 8 mm e com radículas, e decorreu entre 15 de Fevereiro de<strong>2006</strong> e 04 de Julho de <strong>2006</strong>. O número total de plantas testadas em laboratóriofoi de 4233, colhidas numa área total de cerca de 66,58 hectares, sen<strong>do</strong> 2,58hectares de cultura de Outono e 64 hectares de cultura de Primavera.Os testes para detecção <strong>do</strong> vírus foram efectua<strong>do</strong>s no Laboratório <strong>Regional</strong> deSanidade Vegetal da Direcção <strong>Regional</strong> <strong>do</strong> Desenvolvimento Agrário, utilizan<strong>do</strong>a técnica ELISA e os reagentes da marca BIOREBA, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> detectadaa presença <strong>do</strong> vírus nas amostras.8


PROSPECÇÃO <strong>do</strong> Vírus da Tristeza <strong>do</strong>s CitrinosOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.9


De acor<strong>do</strong> com a meto<strong>do</strong>logia proposta no Doc. CPA/D-1, PPA(IF)-4/95 aprospecção <strong>do</strong> Vírus da Tristeza <strong>do</strong>s Citrinos no ano de <strong>2006</strong> foi efectuada empomares de produção de citrinos nas diferentes ilhas <strong>do</strong> Arquipélago. Emmuitos <strong>do</strong>s pontos os pomares têm áreas reduzidas mas traduzem ascaracterísticas da citricultura na Região.Os testes para detecção <strong>do</strong> vírus foram efectua<strong>do</strong>s no Laboratório <strong>Regional</strong> deSanidade Vegetal da Direcção <strong>Regional</strong> <strong>do</strong> Desenvolvimento Agrário, utilizan<strong>do</strong>a técnica ELISA e os reagentes da marca BIOREBA, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> detectadaa presença <strong>do</strong> vírus nas amostras analisadas.Quadro 2 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção<strong>do</strong> Vírus da Tristeza <strong>do</strong>s Citrinos.Ilha ConcelhoNº pontosprospecta<strong>do</strong>sTotalPonta Delgada 3S. MiguelLagoa 1Ribeira Grande 29Vila Franca Campo 2Povoação 1Stª Maria Vila Porto 4 4TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo 7Praia da Vitória 310Graciosa Santa Cruz 4 4S. JorgeVelas 4Calheta 37Lages 3Pico Madalena 815S. Roque 4Faial Horta 4 4FloresLajes 2Santa Cruz 24Total 5710


DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIAConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Lagoa Malaca V e P -Ponta Delgada Feteira – Livramento P -Ponta Delgada Ramalho – P. Delgada V -Ponta Delgada Capelas P -Ribeira Grande Rabo de Peixe P -Ribeira Grande Pico da Pedra P -Vila Franca <strong>do</strong> Campo Rua das Hortas P -Vila Franca <strong>do</strong> Campo Ribeira das Tainhas P -Povoação Água Quente – Furnas V -V – Viveiro; P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA TERCEIRAConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Angra <strong>do</strong> Heroísmo Altares – Rib. Gatos P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo Altares – Rib. Gatos P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo Altares – Can. Arrochela P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo S. Carlos P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo Terra Chã – Bicas P -Angra <strong>do</strong> HeroísmoTerra Chã – Caminho deBelémP -Angra <strong>do</strong> HeroísmoTerra Chã – Cova <strong>do</strong>sRegatosP -Praia da Vitória Biscoitos – C. Rego P -Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -Praia da Vitória Biscoitos – C. Caldeiro P -P – Pomar11


SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE SANTA MARIAConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Vila <strong>do</strong> Porto Chã João Tomé – S. Pedro P -Vila <strong>do</strong> Porto Cruz – Santo Espírito P -Vila <strong>do</strong> Porto Almagreira P -Vila <strong>do</strong> Porto Almagreira – Farropo P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA GRACIOSAConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Santa CruzGuadalupe – BarroBrancoP -Santa Cruz Guadalupe – C. <strong>do</strong> Poço P -Santa Cruz Pinheiro – S. Mateus P -Santa Cruz Lagoa – S. Mateus P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIALConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Horta Conçeição P -Horta Flamengos P -Horta Flamengos P -Horta Ribeirinha P -P – Pomar12


SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE S. JORGEConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Calheta Topo P -Calheta Ribeira Seca P -Calheta Calheta – Relvinha P -Velas Terreiros – Manadas P -Velas Urzelina P -Velas Santo Amaro P -Velas Santo Amaro P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO PICOTipo de Ocorrência deConcelhoLocalcultura C.T.V.Lajes Lajes – Furo d‟Água P -Lajes Lajes – Miragaia P -Lajes S. João P -Madalena Candelária – Mirateca P -Madalena Candelária – Monte P -Madalena Madalena – Limoeiro P -Madalena Madalena – Limoeiro P -Madalena Madalena – Panascos P -Madalena Madalena – Qt das Rosas P -Madalena Madalena – Criação Velha P -Madalena São Mateus P -S. Roque Santa Luzia P -S. Roque S. Roque – Cais <strong>do</strong> Pico P -S. Roque S. Roque – Almas P -S. Roque S. Roque – St. António P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIAL13


ConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Horta Conçeição P -Horta Flamengos P -Horta Flamengos P -Horta Ribeirinha P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORES E CORVOConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura C.T.V.Lajes Fazenda P -Lajes Fajã Grande P -Santa Cruz Santa Cruz P -Santa Cruz Ponta Delgada P -P – Pomar14


PROSPECÇÃO <strong>do</strong> Vírus da Sharka das PrunoídeasOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.15


A prospecção <strong>do</strong> Vírus da Sharka das Prunóideas foi efectuada segun<strong>do</strong> ameto<strong>do</strong>logia definida no Doc. CPA/D-1, PPA(IF)-12/95 e à semelhança <strong>do</strong>sanos anteriores, no ano de <strong>2006</strong> foi feita nas várias ilhas em pequenospomares de prunoídeas e na Ilha <strong>do</strong> Faial as amostras foram colhidas deplantas isoladas.Os testes para detecção <strong>do</strong> vírus foram efectua<strong>do</strong>s no Laboratório <strong>Regional</strong> deSanidade Vegetal da Direcção <strong>Regional</strong> <strong>do</strong> Desenvolvimento Agrário, utilizan<strong>do</strong>a técnica ELISA e os reagentes da marca BIORAD. Nas amostras analisadaspara cada um <strong>do</strong>s pontos não foi detectada a presença <strong>do</strong> vírus.Quadro 3 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção<strong>do</strong> Vírus da Sharka das Prunoídeas.Ilha Concelho Nº pontos prospecta<strong>do</strong>s TotalLagoa 1Nordeste 1S. MiguelPonta Delgada 1Povoação 18Ribeira Grande 2Vila Franca Campo 2Santa Maria Vila Porto 3 3TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo 6Praia da Vitória 1319Graciosa Santa Cruz 5 5S. JorgeVelas 2Calheta 35FloresLajes 3Santa Cruz 25PicoMadalena 6S. Roque 39Faial Horta 4 4Total 5816


DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIAConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura P.P.V.Lagoa Malaca P -Nordeste Santos António P -Ponta Delgada S. Gonçalo P -Povoação Furnas – Lagoa Seca P -Ribeira Grande Calhetas P -Ribeira Grande Rabo Peixe P -Vila Franca <strong>do</strong> Campo Ribeira das Tainhas P -Vila Franca <strong>do</strong> Campo Senhora da Paz P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE SANTA MARIAConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura P.P.V.Vila <strong>do</strong> Porto Almagreira – Farropo P -Vila <strong>do</strong> Porto Santo Espírito P -Vila <strong>do</strong> Porto Sto Espírito – Sto António P -P – Pomar17


SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA TERCEIRAConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura P.P.V.Angra <strong>do</strong> Heroísmo S. Sebastião – Salga P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo S. Bento P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo Terra Chã – Bicas C. Verde P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo Terra Chã – C. Folhadais P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo Altares – Arruchela P -Angra <strong>do</strong> Heroísmo Altares – Arruchela P -Praia da Vitória Biscoitos P -Praia da Vitória Biscoitos – Biscoito Bravo P -Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -Praia da Vitória Biscoitos – C. Caldeiro P -Praia da Vitória Biscoitos – Rua <strong>do</strong> Rego P -Praia da Vitória Biscoitos – Rua <strong>do</strong> Rego P -Praia da Vitória Biscoitos – Rib. Chamusco P -Praia da Vitória Biscoitos – R. Mangas P -Praia da Vitória Biscoitos – R. Mangas P -Praia da Vitória Biscoitos – S. Pedro P -P – Pomar18


SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA GRACIOSATipo de Ocorrência deConcelhoLocalcultura P.P.V.Santa Cruz Luz – Fajã P -Santa Cruz Luz – Can. Chicharos P -Santa Cruz Santa Cruz – Dores P -Santa Cruz Santa Cruz – S. Amaro P -Santa Cruz São Mateus – Lagoa P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE S. JORGETipo de Ocorrência deConcelhoLocalcultura P.P.V.Calheta Topo P -Calheta Calheta – Ramal P -Calheta Calheta – Relvinha P -Velas Velas – Beira P -Velas Urzelina P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIALConcelho Local Tipo de culturaOcorrência deC.T.V.Horta Capelo Planta isolada -Horta Conceição Planta isolada -Horta Feteira Planta isolada -Horta Feteira – Courelos Planta isolada -P – Pomar19


SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO PICOConcelhoLocalTipo de Ocorrência decultura P.P.V.Madalena Candelária P -MadalenaCriação Velha – Cabeço <strong>do</strong>ToiroP -Madalena Criação Velha – Caldeirões P -Madalena Criação Velha – Quintal P -Madalena Madalena – Can. Almas P -Madalena Madalena – Rua Direita P -S. Roque Santo António P -S. Roque Santa Luzia P -S. Roque S. Roque P -P – PomarSERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORES E CORVOConcelhoLocalOcorrênciaTipo dedeculturaP.P.V.Lajes Fajã Grande P -Lajes Fazenda P -Lajes Lage<strong>do</strong> P -Santa Cruz Ponta Delgada P -Santa Cruz Santa Cruz P -P – Pomar20


PROSPECÇÃO <strong>do</strong> Vírus <strong>do</strong> Mosaico da Pêra – Melão emTomateiroOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.21


A prospecção foi feita apenas em S. Miguel e em estufas de produção econsistiu na observação de sintomas suspeitos <strong>do</strong> vírus sen<strong>do</strong> cada amostraconstituída por uma planta.As análises laboratoriais foram efectuadas no Laboratório <strong>Regional</strong> deSanidade Vegetal da Direcção <strong>Regional</strong> <strong>do</strong> Desenvolvimento Agrário, utilizan<strong>do</strong>a técnica ELISA e os reagentes da marca DSMZ. Nas amostras analisadas nãofoi detectada a presença <strong>do</strong> vírus.Quadro 4 – Número de pontos na ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecçãoConcelhoPonta Delgadade Vírus <strong>do</strong> Mosaico da Pêra-MelãoFreguesiaS. PedroS. RoqueFajã de BaixoNº pontosprospecta<strong>do</strong>sNº amostrasanalisadasRibeira Grande Rabo de Peixe 1 9Total 4 4311111101322


PROSPECÇÃO de Erwinia amylovora (Burril) Winslow et al.Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.23


A prospecção da bactéria Erwinia amylovora no ano de <strong>2006</strong> foi efectuada deacor<strong>do</strong> com a meto<strong>do</strong>logia preconizada pela DGPC com vista à manutenção <strong>do</strong>estatuto de “Zona Protegida” na Região Autónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>.Nas diversas ilhas procedeu-se à observação da ocorrência de sintomas <strong>do</strong>fogo bacteriano em plantas <strong>do</strong>s géneros Malus, Pyrus, Pyracantha e Cy<strong>do</strong>nianos perío<strong>do</strong>s entre o final da Primavera e o inicio de Verão e entre o final <strong>do</strong>Verão e o inicio <strong>do</strong> Outono. Os pontos de prospecção são normalmentepequenos pomares ou mesmo plantas isoladas.A prospecção de Erwinia amylovora foi executada nas ilhas de S. Miguel, SantaMaria, Terceira, Graciosa, Pico, S. Jorge e Flores não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> observa<strong>do</strong>ssintomas da presença desta bactéria em nenhum <strong>do</strong>s pontos observa<strong>do</strong>s.Quadro 5 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecçãode Erwinia amylovoraIlhaConcelhoPonto Espécieprospecção observadaTotalLagoa 6 Pereira 18 Piracanta10 MacieiraNordeste10ª Pereira 511 PiracantaS. Miguel14 Piracanta(12)15 PiracantaPovoação22bMacieira2Ribeira Grande 18 Macieira 113 PiracantaVila Franca Campo 24 Macieira 324aMacieiraSanta MariaMacieiraVila Porto 4(1)124


IlhaConcelhoPonto Espécieprospecção observada2 MacieiraTotalAngra <strong>do</strong>Heroísmo5 Piracanta6 Piracanta49 MacieiraTerceira1 Macieira(10)3 MacieiraPraia daVitória4 Macieira/Pereira7 Pereira68 Macieira10 Macieira2 Macieira3 Pereira4 MacieiraGraciosa(8)Santa Cruz5 Pereira6 Pereira7 Macieira88 Pereira9 PereiraFloresLages3 Macieira4 Pereira2(4)Santa Cruz1 Pereira2 Pereira23 MacieiraS. Jorge(5)VelasCalheta4 Macieira5 Macieira1 Macieira2 Macieira3225


IlhaPico(20)Ponto EspécieConcelhoTotalprospecção observadaLages 1 Macieira 1Madalena 2 Macieira3 Macieira4 Macieira5 Macieira6 Macieira7 Macieira8 Macieira9 Macieira1610 Macieira11 Macieira12 Macieira13 Macieira14 Macieira15 Macieira16 Macieira20 MacieiraS. Roque 17 Macieira18 Macieira 319 Macieira26


PROSPECÇÃO de Curtobacterium flaccumfaciens pv.flaccumfaciens (Hedges) Collins et Jones.Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.27


Com vista à manutenção <strong>do</strong> estatuto de “Zona Protegida” na Região Autónoma<strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>” relativamente à bactéria Curtobacterium flaccumfaciens pv.flaccumfaciens foram efectuadas prospecções durante o ano de <strong>2006</strong> deacor<strong>do</strong> com a meto<strong>do</strong>logia preconizada no Programa de Acção Oficialelabora<strong>do</strong> pela DGPCA prospecção da murchidão bacteriana <strong>do</strong> feijoeiro consistiu numa inspecçãovisual de plantas de feijoeiro cultivadas ao ar livre e em hortas familiaresgeralmente de pequenas dimensões, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> colhidas quaisqueramostras de material vegetal uma vez que não foram observa<strong>do</strong>s sintomasdevi<strong>do</strong>s à presença de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens .Quadro 6 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecçãode C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciensIlhaConcelhoNº Pontos Nº Campos Espécie Áreaprospecta<strong>do</strong>s observa<strong>do</strong>s observada (ha)TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo 4 4 Fv 0,25Praia da Vitória 1 2 Fv 0,08Graciosa Santa Cruz 4 22 Fg 3,25S. JorgeVelas 1 1 Fg 0,02Calheta 1 1 Fg 0,04FloresLages 4 5 Fg; Fv 0,063Santa Cruz 2 4 Fg; Fv 0,013Total 15 34 3,716Fg – Feijoeiro para produção de grãoFv – Feijoeiro para produção de vagem28


PROSPECÇÃO DE Ciborinia camelliae Kohn emCamellia japonicaOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.29


A prospecção <strong>do</strong> fungo Ciborinia camelliae consiste na observação desintomas e colheita de amostras compostas por botões florais e flores, sempreque estes apresentem sintomas da <strong>do</strong>ença.Para proceder à identificação laboratorial as amostras são colocadas emcâmara húmida à temperatura ambiente, sen<strong>do</strong> vigiadas diariamente paraobservação e identificação <strong>do</strong>s fungos que se desenvolvem. As pétalas dasflores que apresentam manchas castanhas são desinfectadas e colocadas emmeio de cultura (PDA) proceden<strong>do</strong>-se à identificação microscópica <strong>do</strong>s fungosdesenvolvi<strong>do</strong>s após 10-12 dias de incubação a 22ºC.Durante as prospecções realizadas no ano de <strong>2006</strong>, foi registada a presença<strong>do</strong> organismo em alguns <strong>do</strong>s pontos apresentan<strong>do</strong>-se de seguida os quadrospara cada Ilha com o número e localização <strong>do</strong>s pontos onde foi realizada aprospecção.Quadro 7 – Número de pontos na Ilha Terceira onde foi feita a prospecção deConcelhoCiborinia camelliae.FreguesiaNº pontosprospecta<strong>do</strong>sOcorrênciaTerra Chã1+Angra HeroísmoS. Pedro1+Conceição1+Praia da VitóriaCasa da Ribeira1Cabo da Praia1Total 5++30


Quadro 8 – Número de pontos na Ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecçãode Ciborinia camelliae.Nº pontosFreguesiaConcelhoprospecta<strong>do</strong>sOcorrênciaPonta DelgadaVárzeaGinetesSete CidadesBretanhaJoão BomSto. AntónioLivramentoRamalhoFajã de Cima112111111--+-++-++Ribeira Grande+Porto Formoso1+Gorreana1+Lombinha Maia1+Lomba da Maia1+Ribeira Seca1NordesteAchadinhaAchadaSto. AntónioVila NordestePedreira11121+++++Lagoa Sta. Cruz 1 +PovoaçãoFurnasN. Sra. RemédiosÁgua Retorta512+++Vila Franca S. Miguel Arcanjo 2 +Total 3231


Quadro 9 – Número de pontos na Ilha Graciosa onde foi feita a prospecção deConcelhoCiborinia camelliae.FreguesiaNº pontosprospecta<strong>do</strong>sOcorrênciaSanta Cruz1-Santa CruzS. Mateus1-Luz2-Total 4Quadro 10 – Número de pontos na Ilha das Flores onde foi feita a prospecçãode Ciborinia camelliae.Nº pontosFreguesiaConcelhoprospecta<strong>do</strong>sOcorrênciaLajesLajesFazendaFajã GrandeMosteiroLaje<strong>do</strong>FajãzinhaLomba5332211-------Santa Cruz Santa Cruz 4 -Total 2132


PROSPECÇÃO DE Phytophthora ramorum Werres, De Cock &Man in’t Veld sp. nov.Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.33


A prospecção <strong>do</strong> fungo Phytophthora ramorum Werrs, De Cook & Man in‟t Veldsp. nov. foi efectuada de acor<strong>do</strong> com o protocolo elabora<strong>do</strong> pela DGPC, combase na Portaria nº 1485/2002 de 26 de Novembro com as alteraçõesintroduzidas pela Portaria 711/2004 de 24 de Junho.As espécies susceptíveis são plantas <strong>do</strong>s géneros Camellia spp., Castaneaspp., Quercus spp., Rho<strong>do</strong>dendron spp., Vaccininum spp. e Viburnum spp.,proceden<strong>do</strong>-se à observação de sintomas e colheita de amostras sempre quenecessário nos locais de produção e ao material importa<strong>do</strong>.A prospecção no ano de <strong>2006</strong> foi executada nas ilhas de S. Miguel, SantaMaria e Graciosa não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> registada a ocorrência <strong>do</strong> fungo em nenhum<strong>do</strong>s pontos observa<strong>do</strong>s.Quadro 11 – Número de pontos na ilha de Sta. Maria e Flores onde foi feita aprospecção de Phytophthora ramorum.Concelho FreguesiaNº pontosprospecta<strong>do</strong>sEspéciesprospectadasVila <strong>do</strong> PortoS. Pedro1QuercusStº. Espirito1QuercusStª. Cruz Stª. Cruz 1 Rod. + Viburno34


Quadro 12 – Número de pontos na ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecçãoConcelhoPta Delgadade Phytophthora ramorum.FreguesiaFajã de CimaSete CidadesS. PedroNº pontosprospecta<strong>do</strong>s141EspéciesprospectadasCam + QuercusCam. + QuercusQuercusNºinspecçõesvisuais300Vila Franca Vila Franca 1 Cam. +Quercus 452073Povoação Furnas 7 Cam+Quer+Rod 1857NordesteLagoaRibeiraGrandeAchadinhaAchadaFeteira Peq.Feteira GrandeAlgarviaSto. AntónioS. PedroL. da FazendaVila NordesteÁgua de PauÁgua d‟AltoPorto FormosoS. BrásGorreana41112122111311Cam+Quer+RodQuercusQuercusCam + QuercusCam + QuercusCam + QuercusQuercus+Rod.Cam.+QuercusCam. + QuercusRo<strong>do</strong>dendroRo<strong>do</strong>dendroCam+Quer+RodCam + QuercusCam. + QuercusTotal 472315453251712104122335518835


PROSPECÇÃO DEBursaphelenchus xylophilus (Steiner & Buhrer) NickleOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.36


O número de pontos onde a prospecção deste organismo nocivo foi realizadadurante o ano de <strong>2006</strong> encontra-se indica<strong>do</strong> no Quadro 13. Como resulta<strong>do</strong> dasacções realizadas, conclui-se pela inexistência de Bursaphelenchus xylophilus na RegiãoAutónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>.Quadro 13 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de Bursaphelenchus xylophilusIlhaConcelhoN.º pontosprospecta<strong>do</strong>sTotalS. MiguelPonta DelgadaLagoaRibeira Grande51113PovoaçãoNordeste42TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo9Praia da Vitória1019Faial Horta 2 2PicoS. Roque1Lajes23Total 3737


Prospecção de Organismos Nocivos em Citrinos(Toxoptera citricidus, Trioza erytreae e Diaphorina citri)Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pomares prospecta<strong>do</strong>s.38


O número de pontos ou pomares onde a prospecção de organismos nocivosem citrinos foi realizada durante o ano de <strong>2006</strong> encontram-se indica<strong>do</strong>s noQuadro 14Quadro 14 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de organismos nocivos em citrinosIlhaConcelhoN.º pontosprospecta<strong>do</strong>sTotalS. MiguelPonta DelgadaLagoaRibeira Grande1127Vila FrancaPovoação21TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo6Praia da Vitória39Graciosa Santa Cruz 4 4S. JorgePicoFlores e CorvoVelas 4Calheta 37Madalena8S. Roque415Lajes3Santa Cruz2Lajes24Total 46Da prospecção efectuada, obteve-se o resulta<strong>do</strong> de que em nenhum <strong>do</strong>spontos foi registada a presença destes organismos.39


Prospecção de Bemisia tabaci Gennadius22Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.13 131040


À semelhança <strong>do</strong> ano anterior, o aleurodídeo Bemisia tabaci foi detecta<strong>do</strong> emduas explorações (as mesmas <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>) da Ilha de S. Miguel, as quaispossuíam plantas de Euphorbia pulcherrima.O número de pontos prospecta<strong>do</strong>s por Ilha e Concelho e nas duas épocas deobservação encontram-se indica<strong>do</strong>s no Quadro 15.Quadro 15 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de Bemisia tabaciIlha ConcelhoN.º pontos prospecta<strong>do</strong>sPrimavera VerãoTotalS. Maria Vila <strong>do</strong> Porto 1 0 1Ponta Delgada34 7S. MiguelLagoa01 1Ribeira Grande31 413Vila Franca01 1TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo 42 6Praia da Vitória66 1218Flores eCorvoLajes 1 1 2Total 18 16 3441


Prospecção de Thrips palmi KarnyOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.42


A prospecção deste insecto foi efectuada apenas nas Ilhas de S. Miguel eTerceira. Em nenhum caso foi detectada a presença de Thrips palmi. O númerode prospecções efectuadas por Ilha e por Concelho encontra-se discrimina<strong>do</strong>no Quadro 16.Quadro 16 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de Thrips palmi.IlhaS. MiguelTerceiraProspecções realizadasConcelhoEmculturaEmcomercializaçãoTotalPonta Delgada50Vila Franca <strong>do</strong> Campo 109Ribeira Grande30Angra <strong>do</strong> Heroísmo 5 0Praia da Vitória 0 05Total 14 0 1443


Prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgiferaOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.44


A prospecção deste insecto foi efectuada apenas nas Ilhas de S. Miguel eTerceira. Em nenhum caso foi detectada a sua presença. O número de camposprospecta<strong>do</strong>s por Ilha e por Concelho encontra-se discrimina<strong>do</strong> no Quadro 17Quadro 17 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgiferaIlhaConcelhoN.º pontosprospecta<strong>do</strong>sTotalS. Miguel Ponta Delgada 7Terceira Angra <strong>do</strong> Heroísmo 823Faial Horta 845


Prospecção de Gonipterus scutellatus GyllenhallOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.46


O número de pontos onde a prospecção deste insecto foi realizada durante oano de <strong>2006</strong> encontra-se indica<strong>do</strong> no Quadro 18. Em nenhum desses pontosfoi detectada a presença de Gonipterus scutellatus.Quadro 18 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de Gonipterus scutellatusIlhaConcelhoN.º pontosprospecta<strong>do</strong>sTotalPonta Delgada3S. MiguelLagoa3Ribeira Grande518Povoação7TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo12Praia da Vitória921Faial Horta 3 3PicoS. Roque1Lajes23Total 4547


Prospecção de Scaphoideus titanus BallOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e o número indica<strong>do</strong>representa a quantidade de pontos prospecta<strong>do</strong>s.48


O número de pontos onde a prospecção deste insecto foi realizada durante oano de <strong>2006</strong> encontra-se indica<strong>do</strong> no Quadro 19. Em nenhum desses pontosfoi detectada a presença de Scaphoideus titanus.Quadro 19 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de Scaphoideus titanusIlhaConcelhoN.º pontosprospecta<strong>do</strong>sTotalSanta Maria Vila <strong>do</strong> Porto 1 1S. MiguelPonta Delgada1Lagoa12Terceira Praia da Vitória 2 2Graciosa Santa Cruz 1 1Pico Madalena 2 2Total 849


PROSPECÇÃO de Leptinotarsa decemlineata SayOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e os números indica<strong>do</strong>sao la<strong>do</strong> de cada ilha, representam a quantidade de campos prospecta<strong>do</strong>s e a área correspondente.50


No ano de <strong>2006</strong> deu-se cumprimento ao Programa Oficial de Prospecção deLeptinotarsa decemlineata em oito ilhas da Região Autónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>. Nototal, foram inspecciona<strong>do</strong>s 220 campos de batata, correspondentes a umaárea de 45,29 hectares.As observações foram efectuadas durante o perío<strong>do</strong> vegetativo, de Abril aAgosto e pelo menos uma vez por campo, estan<strong>do</strong> a distribuição dasobservações por ilhas e pelos concelhos da Região resumida no Quadro 20Em to<strong>do</strong>s os campos observa<strong>do</strong>s não foi detectada a presença <strong>do</strong> organismo,pelo que se mantêm as condições para que a Região continue a gozar <strong>do</strong>estatuto de Zona Protegida em relação a este insecto.51


Quadro 20 – Número de campos e área por Ilha e Concelho onde foi feita aprospecção de Leptinotarsa decemlineataIlhaConcelhoNúmero de camposprospecta<strong>do</strong>sÁrea (ha)Concelho Ilha Concelho IlhaSantaMariaVila <strong>do</strong> Porto 9 9 0,80 0,80Ponta Delgada 10,23São MiguelTerceiraLagoa 3 1,80Ribeira Grande 16 11,2590Vila Franca <strong>do</strong>Campo2 0,24Nordeste 68 19,30Angra <strong>do</strong> Heroísmo 132,0020Praia da Vitória 7 0,9032,822,90Graciosa Santa Cruz 25 25 3,30 3,30São JorgeCalheta 10,035Velas 4 0,190,22Lajes 90,42PicoMadalena 22 40 1,18S. Roque 9 0,402,00Faial Horta 3 3 0,13 0,13FloresLajes 182,4028Santa Cruz 10 0,723,12TOTAL 220 TOTAL 45,2952


PROSPECÇÃO DE Ralstonia solanacearumE DEClavibacter michiganensis spp. sepe<strong>do</strong>nicusOs Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchi<strong>do</strong>s com cor e os números indica<strong>do</strong>sao la<strong>do</strong> de cada ilha, representam a quantidade de campos prospecta<strong>do</strong>s e a área correspondente.53


1 - BATATA DE SEMENTE1.1. Batata de semente produzida no exterior da Região Autónoma <strong>do</strong>s<strong>Açores</strong> (Nº de amostras colhidas)Local deinspecçãoEscóciaIrlandaNortePaísesBaixosFrança TotalNº amostraspositivasSanta Maria 1 -- -- -- 1 0S. Miguel 7 -- 4 5 16 0Terceira 3 2 -- -- 5 0Graciosa 1 -- -- -- 1 0São Jorge 1 1 -- -- 2 0Faial 4 -- -- -- 4 0Total 17 3 4 5 29 0A lista com a identificação <strong>do</strong>s lotes de batata de semente entra<strong>do</strong>s na RegiãoAutónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> e inspecciona<strong>do</strong>s pelos serviços oficiais nas várias ilhasencontra-se descrita no Anexo I.54


2 – BATATA DE CONSUMO2.1. Batata de consumo produzida na Região Autónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>2.1.1. Nº de campos e área prospectada:IlhaConcelhoNúmero de camposprospecta<strong>do</strong>sÁrea (ha)Concelho Ilha Concelho IlhaSanta Maria Vila <strong>do</strong> Porto 9 9 0,73 0,73Ponta Delgada 10,32São MiguelTerceiraLagoa 3 1,80Ribeira Grande 16 11,2591Vila Franca <strong>do</strong>Campo2 0,24Nordeste 72 20,30Angra <strong>do</strong> Heroísmo 132,3020Praia da Vitória 7 1,0033,823,30Graciosa Santa Cruz 10 10 1,60 1,60São JorgeCalheta 10,035Velas 4 0,130,16Lajes 30,15PicoMadalena 6 12 0,38S. Roque 3 0,190,72Faial Horta 4 4 0,15 0,15FloresLajes 30,255Santa Cruz 2 0,200,45Total 159 Total 40,9355


2.1.2. Nº de amostras colhidas e nº de amostras com resulta<strong>do</strong> positivo:IlhaConcelhoNº de amostrascolhidasNº de amostraspositivasConcelho Ilha Concelho IlhaSanta Maria Vila <strong>do</strong> Porto 3 3 0 0São Miguel Nordeste 27 27 9* 9*TerceiraAngra <strong>do</strong> Heroísmo 205Praia da Vitória 3 00Graciosa Santa Cruz 3 3 0 0São JorgeCalheta 105Velas 4 00Faial Horta 3 3 0 0FloresLages 305Santa Cruz 2 00Total 47 Total 9* correspondentes a cerca de 2,30 hectares2.2. Batata de consumo produzida no exterior da Região Autónoma <strong>do</strong>s<strong>Açores</strong> – (Nº de amostras colhidas)Local da inspecçãoOrigemNº de amostrascolhidasNº de amostraspositivasFlores França 1 056


3 – OUTRAS PLANTAS HOSPEDEIRAS3.1. PimenteiroLocal da inspecçãoNº decamposÁrea (ha)Nº deamostrascolhidasNº deamostraspositivasS. Miguel 3 0,05 0 03.2. Infestantes hospedeirasNº de pontosprospecta<strong>do</strong>sNº de amostrascolhidasNº de amostraspositivas10 0 04 – QUARENTENA DOS CAMPOS INFECTADOS NOS ANOS DE 2003 E2004.Procedeu-se ao controlo das medidas de quarentena aplicadas aos camposinfecta<strong>do</strong>s nos anos de 2003 e 2004, ten<strong>do</strong>-se verifica<strong>do</strong> o cumprimentodessas medidas em to<strong>do</strong>s os campos observa<strong>do</strong>s.5 – CONCLUSÕESNo ano de <strong>2006</strong> há a salientar a detecção de nove novas ocorrências deinfecção por Ralstonia solanacearum em batata de consumo cultivada na ilhade São Miguel, concelho de Nordeste, freguesia de Algarvia. Observa-se, destemo<strong>do</strong>, que nesta localidade a <strong>do</strong>ença não está controlada, haven<strong>do</strong> anecessidade de se tomarem medidas de protecção fitossanitária maisrigorosas, para evitar a propagação da bactéria para zonas vizinhas àquelafreguesia.Relativamente à bactéria Clavibacter michiganensis ssp. sepe<strong>do</strong>nicus continuaa não ser observada qualquer ocorrência na Região Autónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>.57


Anexo ILotes de batata de semente entra<strong>do</strong>s na R. A. <strong>Açores</strong> – <strong>2006</strong>VariedadeAmboAmboAmboAmboOrigemReino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)N.º deregistoProdutor//ComercianteCategoria//ClasseUK/S/3990 02 3990 11 03 B/CE 2//E 1UK/S/3990 15 3990 01 02 B/CE 2//E 1UK/S/3990 24 3990 42 03 B/CE 2//E 1UK/S/3991 24 3991 15 02 B/CE 2//E 1Atlas França 040565 F1 120 640 00015Arran Consul Reino Uni<strong>do</strong>(Irl. Norte)B/CE 3Importa<strong>do</strong>r//Local de inspecção/S.JorgeAgro-Espanhol /S.Maria/GraciosaAgromaçanita/S.MiguelEdº Bulhões/S.MiguelUK/NI/5307 5307 B/CE 3/A Flores e Parreira/TerceiraAsterix* Holanda 10724 B/CE 1/E Olivério Melo/S.MiguelBambaReino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Caesar* Holanda 12119CabaretCamelotCaraCaraReino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)UK/S/3992 02 3992 59 01 B/CE 2//E 1UK/S/1847 24 1847 65 01 B/CE 2//E 1UK/S/3990 01 3990 48 01 B/CE 2//E 1UK/S/3991 24 3991 23 01 B/CE 2//E 1UK/S/3992 02 3992 65 03 B/CE 2//E 1Daifla França 008218B5 F1 120 071 00025DesireeReino Uni<strong>do</strong>(Escócia)B/CE 3UK/S/0048 05 0048 19 01 B/CE 2//E 1Desiree Holanda 12309 B/CE 1//EFabula Holanda 10987 B/CE 1//EMagic Red França 040565 F1 120 802 00075PentlandDellPicassoRedPontiacReino Uni<strong>do</strong>(Irl. Norte)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)B/CE 3UK/NI/1430 3165 B/CE 2//SE 2UK/S/0044 02 0044 55 03 B/CE 2//E 1UK/S/3360 05 3360 06 01 B/CE 2//SE3Borges e Silva Lda/ FaialCALF/ FaialCALF/ FaialFAV/TerceiraAgromaçanita/S.MiguelEdº Bulhões/S.MiguelFAV/TerceiraOlivério Melo/S.MiguelOlivério Melo/S.MiguelEdº Bulhões/S.MiguelFlores e Parreira/TerceiraFlores e Parreira/TerceiraCALF/ Faial58


Lotes de batata de semente entra<strong>do</strong>s na R. A. <strong>Açores</strong> – <strong>2006</strong> (Cont.)VariedadeOrigemN.º deregistoProdutor//ComercianteCategoria//ClasseRed Scarlett Holanda 11506 11506 B/CE 1//ERed Scarlett Holanda 10134 10134 B/CE 1//ERomanoRomanoRomanoRomanoReino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)Reino Uni<strong>do</strong>(Escócia)UK/S/0044 02 0044 63 06 B/CE 2//E 1UK/S/0044 02 0044 77 04 B/CE 2//Elite 1UK/S/0044 13 0044 24 01 B/CE 2//E 1UK/S/0048 05 0048 17 01 B/CE 2//E 1Spunta França 008218B5 F1 120 518 00045Up-To-DateReino Uni<strong>do</strong>(Irl. Norte)* Lotes entra<strong>do</strong>s em Dezembro de 2005B/CE 3Importa<strong>do</strong>r//Local de inspecçãoOlivério Melo/S.MiguelOlivério Melo/S.MiguelAgromaçanita/S.MiguelAgromaçanita/S.MiguelAgromaçanita/S.MiguelAgromaçanita/S.MiguelEdº Bulhões/S.MiguelUK/NI/5307 5307 B/CE 3/A /S.Jorge59


PROSPECÇÃO DE NEMÁTODOS NA ILHA DE S. MIGUELDurante to<strong>do</strong> o ano de <strong>2006</strong> foram colhidas e analisadas 1000 amostras desolo representativas de toda a área agrícola da ilha de S. Miguel. Este trabalhode prospecção teve como principal objectivo a confirmação da ausência <strong>do</strong>snemáto<strong>do</strong>s fitoparasitas Globodera pallida e G. rostochiensis, de forma a serpossível pedir às instâncias comunitárias o reconhecimento de S. Miguel comoZona Protegida para aquelas duas espécies de nemáto<strong>do</strong>s. O relatório destaprospecção foi elabora<strong>do</strong> em Fevereiro de 2007 e já foi apresenta<strong>do</strong> à DirecçãoGeral de Protecção das Culturas. Intitula-se “Prospecção <strong>do</strong>s nemáto<strong>do</strong>sGlobodera pallida e G. rostochiensis na ilha de S. Miguel”.Em simultâneo, as mesmas amostras de solo foram também analisadas quantoà presença <strong>do</strong>s nemáto<strong>do</strong>s fitoparasitas abaixo indica<strong>do</strong>s e calculada arespectiva densidade populacional: Helicotylenchus sp., Heterodera sp.,Meloi<strong>do</strong>gyne sp., Pratylenchus sp., Ra<strong>do</strong>pholus sp. e Xiphinema sp..Ao to<strong>do</strong> foram prospecta<strong>do</strong>s 83 pontos na ilha de S. Miguel, devidamenteassinala<strong>do</strong>s na carta mediante quadrícula e sub-quadrícula. Os resulta<strong>do</strong>sobti<strong>do</strong>s estão descrimina<strong>do</strong>s no quadro 21.60


Quadro 21 – Resulta<strong>do</strong>s da prospecção de nemáto<strong>do</strong>s na Ilha de S. MiguelHOSPEDEIROORGANISMOSNº PONTOSGlobodera sp.IDENTIFICADOSPROSPECTADOSGerbera - - 1TomateiroHelicotylenchus sp.Meloi<strong>do</strong>gyne sp.- 2FeijoeiroHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 1Pratylenchus sp.Ananás Helicotylenchus sp.26-OutrosAlface e tomateiroMeloi<strong>do</strong>gyne sp.Pratylenchus sp. - 1Meloi<strong>do</strong>gyne spPepino Pratylenchus sp.Xiphinema sp- 1Castanheiro Xiphinema sp. - 2Helicotylenchus sp.Xiphinema sp.Citrinos6Pratylenchus sp.-OutrosHortícolas Pratylenchus sp. - 1Helicotylenchus sp.Macieiras Pratylenchus sp.3-OutrosCameleiras - - 1Fruteiras Pratylenchus sp. - 3Helicotylenchus sp.Bananeira Pratylenchus sp.8-OutrosHelicotylenchus sp.Vinha Pratylenchus sp.Outros- 5Pratylenchus sp.Anoneira Xiphinema sp.2-Helicotylenchus sp.AzevémPratylenchus sp.Outros- 2Azevém e batataPratylenchus sp.Outros- 2Helicotylenchus sp.PousioPratylenchus sp.Xiphinema sp.-4OutrosKiwiHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 2MangaHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 161


HOSPEDEIROORGANISMOSNº PONTOSGlobodera sp.IDENTIFICADOSPROSPECTADOSFava e tremoçoPratylenchus sp.Outros- 2Feijoa - - 1Pêra abacateHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 1NespereiraHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 1Xiphinema sp.Abacateiro Helicotylenchus sp. - 1GoiabeiraHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 1Milho - - 1FigueiraHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 1Total 8362


PROSPECÇÃO DE POPILLIA JAPONICAA prospecção de Popillia japonica na ilha de S. Miguel envolveu uma equipacom vários técnicos, alguns <strong>do</strong> quadro de pessoal desta direcção de Serviços eoutros contrata<strong>do</strong>s precisamente para trabalharem nesta prospecção. Eenvolveu também muitos recursos materiais e financeiros, como sejam asarmadilhas e as viaturas e respectivo combustível.Este trabalho de prospecção já foi descrito em relatório próprio, intitula<strong>do</strong>“Popillia japonia Newman. <strong>Relatório</strong> <strong>do</strong>s trabalhos efectua<strong>do</strong>s em <strong>2006</strong> epropostas de actuação para 2007”, no entanto, podemos aqui referir de formaresumida os aspectos mais relevantes: Foram instaladas 500 armadilhas <strong>do</strong> tipo Ellisco em toda a ilha de S. Miguel Na zona infestada foram instaladas 482 armadilhas A área da zona infestada totaliza cerca de 265 ha Foram captura<strong>do</strong>s cerca de 60 000 adultos de P. japonica O mês de Junho foi aquele em que se registou o maior número de insectoscaptura<strong>do</strong>s, cerca de 70% <strong>do</strong> total.63


1.4 CONSULTAS FITOSSANITÁRIASUma das competências da DSAP é apoiar os agricultores na resolução <strong>do</strong>sproblemas fitossanitários que possam surgir nas suas explorações, através dasconsultas fitossanitárias. Sempre que necessário são efectuadas visitas àsexplorações e recolhidas amostras para análise laboratorial.Os materiais podem ser plantas hortícolas, ornamentais, fruteiras, vinha ououtras culturas, sementes e também amostras de solo que, quan<strong>do</strong> necessáriosão analisa<strong>do</strong>s pelos diferentes laboratórios.Durante o ano de <strong>2006</strong> foi dada entrada a 229 amostras de material vegetalpara consultas fitossanitárias, das quais e após triagem pelos técnicos liga<strong>do</strong>sa este sector, foram enviadas para os diversos laboratórios (quadro 22).Quadro 22 – Distribuição das amostras pelos vários laboratóriosLaboratórios N.º de amostrasNematologia 82Micologia 79Entomologia 27Virologia 6Bacteriologia 2Total 196Referimos que frequentemente algumas amostras foram enviadas para análiseem mais <strong>do</strong> que um laboratório e para muitas outras foi dada resposta àconsulta fitossanitária assim como aconselhamento técnico, sem o recurso àidentificação laboratorial.64


LABORATÓRIOS DE MICOLOGIA E DE VIROLOGIAPor solicitação <strong>do</strong>s vários Serviços de Desenvolvimento Agrário de Ilha, deagricultores e de outras entidades, os laboratórios de micologia e de virologiaresponderam a 85 consultas fitossanitárias, ten<strong>do</strong> em alguns casos si<strong>do</strong>necessária a deslocação <strong>do</strong> técnico ao local onde as culturas estavaminstaladas para uma melhor apreciação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> sanitário das mesmas.Em laboratório, a identificação <strong>do</strong>s agentes patogénicos causa<strong>do</strong>res das<strong>do</strong>enças, foi feita com recurso a técnicas específicas, a fim de preconizar assoluções a a<strong>do</strong>ptar.Assim, foram identifica<strong>do</strong>s por hospedeiro os seguintes organismosfitopatogénicos:HOSPEDEIROAbacateiroAçafroaAlecrimAlfaceAmeixeiraAmen<strong>do</strong>imAnanásBatateiraBegóniaCactoCastanheiroCebolaCouveFeijoeiroInhameORGANISMO DETECTADOColletotrichum sp.Sclerotinia sp.Colletotrichum sp.Gloeosporium sp.Phomopsis sp.Botrytis cinerea Pers.Vírus <strong>do</strong> Bronzeamento <strong>do</strong> TomateiroFusicoccum sp.Rosellinia sp.Rhizoctonia sp.Fusarium sp.Fusarium sp.Phytophthora infestans (Mont.) ByRhizoctonis solani KühnBotrytis cinerea Pers.Fusarium sp.Rosellinia sp.Sclerotinia sp.Alternaria sp.Gloeosporium sp.Rhizoctonia sp.Plasmodiophora brassicae Wor.Sclerotinia sp.Rhizoctonia sp.65


LaranjeiraLimoeiroMacieiraMagnóliaMandarineiraMaracujáMelanciaMeloeiroMilhoMirtiloMorangueiroNabiçaPalmeiraPimenteiroProteaRepolhoRo<strong>do</strong>dendroRoseiraStreptocarpusTangerineiraTomateiroTremoceiroVideiraPhytophthora sp.Phytophthora sp.Gloeosporium sp.Phomopsis sp.Colletotrichum sp.Pestalotia sp.Gloeosporium sp.Septoria spPythium sp.Fusarium sp.Gloeosporium sp.Rhizoctonia sp.Fusarium sp.Pythium sp.Helminthosporium sp.Pucciniastrum sp.Gloeosporium sp.Sclerotinia sp.Colletotrichum sp.Fusarium sp.Phomopsis sp.Virus <strong>do</strong> Bronzeamento <strong>do</strong> TomateiroAlternaria sp.Cla<strong>do</strong>sporium sp.Colletotrichum sp.Gloeosporium sp.Pestalotia sp.Phomopsis sp.Rhizoctonia sp.Albugo candida (Pers.) KunzColletotrichum sp.PestalotiaRosellinia sp.Phytophthora spColletotrichum gloeosporioides Penz.Botrytis cinerea Pers.Leveillula taurina (Lèv.) Arn.Phytophthora infestans (Mont.) ByVirus <strong>do</strong> Bronzeamento <strong>do</strong> TomateiroFusarium sp.Rhizoctonia sp.Phomopsis vitícola Sacc.Botrytis cinerea Pers.66


LABORATÓRIO DE NEMATOLOGIAPara fornecer uma resposta mais adequada às consultas fitossanitárias foramefectuadas 144 análises no laboratório de nematologia a amostras de solo. Foitambém presta<strong>do</strong> apoio à produção de beterraba sacarina. Na altura deinstalação de novas culturas, e sempre que solicita<strong>do</strong> pelos os agricultores,foram colhidas amostras de terra para análise nematológica.Os resulta<strong>do</strong>s das análises efectuadas para responder a consultasfitossanitárias, são os apresenta<strong>do</strong>s seguidamente:HOSPEDEIROORGANISMOS Nº PONTOSIDENTIFICADOS PROSPECTADOSInhame - 4Terreno nuPratylenchusHelicotylenchus6MacroposthoniaHelicotylenchus spTomateiroPratylenchus sp11Xiphinema spMeloi<strong>do</strong>gyne spHortícolasPratylenchus sp.Meloi<strong>do</strong>gyne sp.7Melão - 1Melancia Helicotylenchus sp 1PepinoMeloi<strong>do</strong>gyne spHelicotylenchus sp3Protea - 1Roseira e Gerbera Xiphinema sp 5Meloa Meloi<strong>do</strong>gyne sp. 2Alho - 1Vinha - 1Bela<strong>do</strong>na - 4Agapantos - 4Jarros - 4Conteira - 2Milho - 1GerberaPratylenchus spMacroposthonia sp-1Pimento - 1Pepino e tomate - 1Alface Meloi<strong>do</strong>gyne sp 29Crinum - 2Cedros Xiphinema sp 1Feijão verde Meloi<strong>do</strong>gyne sp 3Repolho - 1267


Para a produção de beterraba sacarina também foram colhidas amostras desolo de acor<strong>do</strong> com o esquema abaixo apresenta<strong>do</strong>:CONCELHO FREGUESIA ÁREA (m 2 )Ponta DelgadaLagoaNordesteVila FrancaRibeira GrandeArrifesRelvaSanta ClaraSão JoséFajã de CimaFajã de BaixoSão PedroFeteirasGinetesVárzeaMosteirosCandeláriaLivramentoSão Vicente564001491708150800072210780073000169700111005530057200140005540012500Nº PONTOSPROSPECTADOS1115216144266151Total 749930 65Sta. CruzCaboucoÁgua de Pau156300250050900Total 209700 17AchadinhaFenais da AjudaSalga86200101008400Total 104700 14Água d‟AltoPonta Garça580021600Total 27400 4Ribeira SecaRabo de PeixeRibeirinhaLomba da MaiaPico da PedraPorto Formoso134400137460279006300596004200101611212214141131Total 369860 3468


As 134 amostras de solo analisadas encontraram-se isentas de Globoderapallida e de Globodera rostochiensis., mas em 10 delas observaram-se quistosde Heterodera sp. em infestações com densidades populacionais muito baixas.Para a instalação de novas culturas as 39 amostras de solo analisadasapresentaram os seguintes resulta<strong>do</strong>s:HospedeiroOrganismos Globodera Nº pontosidentifica<strong>do</strong>s sp. prospecta<strong>do</strong>sPratylenchus sp.Hortícolas Macroposthonia sp. -Xiphinema sp.13Pastagem Xiphinema sp. - 1FloresXiphinema sp.Macroposthonia sp.- 1Pratylenchus sp.Mirtilos Xiphinema sp.-Macroposthonia sp.4CitrinosHelicotylenchus sp.Pratylenchus sp.- 6Vinha - - 3ProteasPratylenchus sp.Xiphinema sp.Helicotylenchus sp.Macroposthonia sp.- 1169


LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIANa página seguinte apresenta-se a lista <strong>do</strong>s insectos identifica<strong>do</strong>s nolaboratório de entomologia.LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIALista d e Consu ltas Fitoss anitárias - 200 6Con s u l t aNºDataen tradaCon s u l en te Cu l tu ra ou pl an t a Es péc i es i den ti fi c adas<strong>2006</strong>/1 03/01/<strong>2006</strong> Profrutos (Sóci o: Eduar<strong>do</strong> Botelho) Ananás Scutigerella immaculata ( Newport)<strong>2006</strong>/2 19/01/<strong>2006</strong> Mari a Judite Duarte Proteas Planocossu sp.<strong>2006</strong>/3 24/01/<strong>2006</strong> J os é Luís Costa Ponte Batata Ausência de Insectos ou ácaros<strong>2006</strong>/8 03/03/<strong>2006</strong> Manuel Raposo de Medeiros Meloeiro Scutigerella immaculata ( Newport)<strong>2006</strong>/10 09/03/<strong>2006</strong> Serviç o de Des envolvimento Agrário de S.Miguel<strong>2006</strong>/11 24/03/<strong>2006</strong> Serviç o de Des envolvi mento Agrário de S.MiguelUva da serraTremoceiro<strong>2006</strong>/12 26/04/<strong>2006</strong> Pedro Leite Pac hec o Tremoceiro AgromizidaeNão foi observa<strong>do</strong> nenhumartrópodeNão foi observa<strong>do</strong> nenhumartrópode<strong>2006</strong>/14 29/05/<strong>2006</strong> J os é Guilherme Cravinho Diversas ornamentais defolhagem<strong>2006</strong>/16 26/06/<strong>2006</strong> Serviç o de Des envolvimento Agrário de S.J orge, Ofíc io Nº 1069 Ref. 27-01/02 de26-06-<strong>2006</strong><strong>2006</strong>/17 27/06/<strong>2006</strong> Serviç o de Des envolvimento Agrário daT erc eira Ofíci o nº 1420 de 23-06-<strong>2006</strong>Madeira de TolaGerberaPlanococcus sp.Anobium sp.Trialeurodes vaporariorumW estwood<strong>2006</strong>/24 19/07/<strong>2006</strong> Paulo Jorge Vieira Açafroa Não foi observa<strong>do</strong> nenhumartrópode<strong>2006</strong>/27 15/09/<strong>2006</strong> J oão Manuel <strong>do</strong> Rego Agui ar Nabiças Phyllotreta flexuosa (IIliger)<strong>2006</strong>/35 19/09/<strong>2006</strong> Leonar<strong>do</strong> T oré Couto Bananeira Opogona sacchari (Bojer)<strong>2006</strong>/36 02/10/<strong>2006</strong> Mári o Abrantes de Almei da (Agricultor:Serafi m Pereira)Criptomeria Chrysolina bankii (Fabricius, 1775)Ontophagus taurus (Schreber, 1759)<strong>2006</strong>/37 06/10/<strong>2006</strong> Luís Maria Agui ar Jambeiro Ceratitis capitata (W iedemann,1824)<strong>2006</strong>/38 06/10/<strong>2006</strong> J oão Manuel <strong>do</strong> Rego Agui ar Alface Nasonovia ribisnigra (Mosley)<strong>2006</strong>/40 18/10/<strong>2006</strong> António Rebelo Hibiscus Chrysolina bankii (Fabricius, 1775)<strong>2006</strong>/41 20/10/<strong>2006</strong> Serviç o de Des envolvimento Agrário da Maderia tratada (Mobiliário) Psoquilla marginepunctata HagenT erc eira, Ofíc io Nº 1993, de 17 de Outubro de<strong>2006</strong>70


2. VARIEDADES, SEMENTES E PROPÁGULOS2.1. BATATA DE SEMENTEA produção e certificação de batata de semente em Portugal estão reguladaspelo Decreto-Lei n.º 216/2001, de 3 de Agosto.Na Região Autónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>, a produção de batata de semente está aindadependente da aplicação da Portaria n.º 4/96, de 18 de Janeiro, que restringe aprodução às classes comunitárias de batata semente da categoria base.Em relação à campanha de produção de 2005-<strong>2006</strong> e porque a certificação dabatata de semente só se concluiu no ano de <strong>2006</strong>, apresentamos a totalidade<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s referentes a esta campanha neste relatório.Refira-se por último que no ano de <strong>2006</strong> não houve produção de batata desemente na Região, por não haver produtores interessa<strong>do</strong>s na mesma.71


CAMPANHA DE PRODUÇÃO DE BATATA DE SEMENTE DE 2005-<strong>2006</strong>Na campanha de produção de batata de semente de 2005-<strong>2006</strong> inscreveramsetrês produtores, com uma área total de 17,8 hectares. Estes produtoresforam eles próprios agricultores-multiplica<strong>do</strong>res, a que se juntou outroagricultor-multiplica<strong>do</strong>r que estabeleceu contrato com o produtor AntónioCabral da Ponte.Foram inscritas as variedades Ambo, Cara (estas duas, por serem variedadesprotegidas, foram inscritas com base numa autorização especial <strong>do</strong> Irish PotatoMarketing Ltd), Desiree, Kennebec, Maris Peer e Red Pontiac, distribuídas portreze campos de produção.Relativamente às categorias e classes propostas à certificação, <strong>do</strong>is camposforam propostos à categoria Base, classe CE 2, e os restantes onze camposforam propostos à categoria Base, classe CE 3.Após os vários controlos de campo e de laboratório realiza<strong>do</strong>s, to<strong>do</strong>s os lotesforam aprova<strong>do</strong>s definitivamente nas categorias e classes a que tinham si<strong>do</strong>propostos.Nos quadros 23 a 32 estão reuni<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os elementos referentes às áreas evariedades cultivadas, categorias e classes propostas e produtores eagricultores-multiplica<strong>do</strong>res envolvi<strong>do</strong>s e produção certificada.72


73Quadro23CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005/<strong>2006</strong>Área Total CultivadaBASEVARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTALNº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Áreacampos ha % campos ha % campos ha % campos ha %Ambo 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 3 1,04 5,84 3 1,04 5,84Cara 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 2 1,55 8,70 2 1,55 8,70Desiree 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 3 10,50 58,96 5 12,50 70,19Kennebec 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 1,32 7,41 1 1,32 7,41Maris Peer 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 3,93 1 0,70 3,93Red Pontiac 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 3,93 1 0,70 3,93TOTAL 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 11 15,81 88,77 13 17,81 100,00


74Quadro 24CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005/<strong>2006</strong>Área Total CultivadaProdutor: A. Cabral da PonteBASEVARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTALNº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Áreacampos ha % campos ha % campos ha % campos ha %Desirée 0 0,00 0,00 1 1,00 10,75 2 8,30 89,25 3 9,30 100,00TOTAL 0 0,00 0,00 1 1,00 10,75 2 8,30 89,25 3 9,30 100,00


75Quadro25CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005/<strong>2006</strong>Área Total CultivadaProdutor: Eduar<strong>do</strong> BulhõesBASEVARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTALNº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Áreacampos ha % campos ha % campos ha % campos ha %Ambo 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 3 1,04 19,59 3 1,04 19,59Cara 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 2 1,55 29,19 2 1,55 29,19Kennebec 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 1,32 24,86 1 1,32 24,86Maris Peer 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 13,18 1 0,70 13,18Red Pontiac 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 13,18 1 0,70 13,18TOTAL 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 8 5,31 100,00 8 5,31 100,00


76Quadro 26CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005/<strong>2006</strong>Área Total CultivadaProdutor: Mário SerpaBASEVARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTALNº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Áreacampos ha % campos ha % campos ha % campos ha %Desirée 0 0,00 0,00 1 1,00 31,25 1 2,20 68,75 2 3,20 100,00TOTAL 0 0,00 0,00 1 1,00 31,25 1 2,20 68,75 2 3,20 100,00


77Quadro 27CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005/<strong>2006</strong>Área Total Cultivada // ProdutorBASEPRODUTOR CE 1 CE 2 CE 3 TOTALNº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Áreacampos ha % campos ha % campos ha % campos ha %A.C.Ponte 0 0,00 0,00 1 1,00 5,61 2 8,30 46,60 3 9,30 52,22Eduar<strong>do</strong> Bulhões 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 8 5,31 29,81 8 5,31 29,81Mário Serpa 0 0,00 0,00 1 1,00 5,61 1 2,20 12,35 2 3,20 17,97TOTAL 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 11 15,81 88,77 13 17,81 100,00


78Quadro 28CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DESEMENTECampanha de Produção de 2005-<strong>2006</strong>Área Total Cultivada//Agricultor-multiplica<strong>do</strong>rAgricultor-multiplica<strong>do</strong>r Nº campos Área (ha)António Manuel Cabral da Ponte 2 3,3Eduar<strong>do</strong> Manuel Furta<strong>do</strong> Bulhões 8 5,3Mário Fernan<strong>do</strong> da Câmara Serpa 2 3,2Olivério Manuel Torres de Melo 1 6,0TOTAL 13 17,8


79Quadro 29CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005-<strong>2006</strong>Campos inscritosNº <strong>do</strong> Produtor Agricultor- Local Área Altitude VariedadeCampo -multiplica<strong>do</strong>r (ha) (m)Categoria/ClasseProposta Definitiva01 A. Cabral Ponte A. Cabral Ponte02 A. Cabral Ponte A. Cabral Ponte03 A. Cabral Ponte Olivério Melo04 Mário Serpa Mário Serpa05 Mário Serpa Mário SerpaBurguete (Mata<strong>do</strong> Meio-1)Burguete (Mata<strong>do</strong> Meio-2)Altipra<strong>do</strong>(Arribanas)Altipra<strong>do</strong>(Experiência-1)Altipra<strong>do</strong>(Experiência-2)1,00 460 Desiree Base/CE 2 Base/CE 22,30 460 Desiree Base/CE 3 Base/CE 36,00 420 Desiree Base/CE 3 Base/CE 31,00 430 Desiree Base/CE 2 Base/CE 22,20 430 Desiree Base/CE 3 Base/CE 306Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong> Congro(Estrada-1)0,12 490 Ambo Base/CE 3 Base/CE 3


80Quadro 29 (cont.)CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005-<strong>2006</strong>Campos inscritosNº <strong>do</strong> Produtor Agricultor- Local Área Altitude VariedadeCampo -multiplica<strong>do</strong>r (ha) (m)Categoria/ClasseProposta Definitiva07Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong> Congro(Estrada-2)0,70 490 Ambo Base/CE 3 Base/CE 308Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong> Congro(Estrada-3)0,70 490 Maris Peer Base/CE 3 Base/CE 309Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong> Congro(Curva-1)0,22 470 Ambo Base/CE 3 Base/CE 310Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong> Congro(Curva-2)1,32 470 Kennebec Base/CE 3 Base/CE 311Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong> Congro(Curva-3)0,35 470 Cara Base/CE 3 Base/CE 312Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong>Congro -10,70 490 RedPontiacBase/CE 3 Base/CE 3


81Quadro 29 (cont.)CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005-<strong>2006</strong>Campos inscritosNº <strong>do</strong> Produtor Agricultor- Local Área Altitude VariedadeCampo -multiplica<strong>do</strong>r (ha) (m)Categoria/ClasseProposta Definitiva13Eduar<strong>do</strong>BulhõesEduar<strong>do</strong>BulhõesLagoa <strong>do</strong>Congro -21,20 490 Cara Base/CE 3 Base/CE 3


82Quadro 30CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005-<strong>2006</strong>Produções/LoteProdução entrada Produção ProduçãoLote Variedade Área em armazém calibrada certificada Categoria/(ha) Total Unitária Total Unitária Total Unitária /Classe(ton) (ton/ha) (ton) (ton/ha) (ton) (ton/ha)01 Desiree 1,00 20,6 20,6 10,2 10,2 9,3 9,3 Base/CE 202 Desiree 2,30 55,1 23,9 42,6 18,5 40,9 17,8 Base/CE 303 Desiree 6,00 120,6 20,1 79,9 13,3 79,9 13,3 Base/CE 304 Desiree 1,00 13,8 13,8 6,6 6,6 6,6 6,6 Base/CE 205 Desiree 2,20 44,4 20,2 37,8 17,2 37,8 17,2 Base/CE 306 Ambo 0,12 4,4 36,7 2,6 21,7 2,6 21,5 Base/CE 307 Ambo 0,70 15,4 22,0 13,0 18,6 12,3 17,5 Base/CE 308 Maris Peer 0,70 18,7 26,7 13,2 18,9 13,2 18,9 Base/CE 309 Ambo 0,22 5,5 25,0 3,9 17,5 3,9 17,5 Base/CE 310 Kennebec 1,32 9,4 7,1 5,5 4,2 5,4 4,1 Base/CE 311 Cara 0,35 4,2 12,0 2,2 6,3 2,2 6,3 Base/CE 312 Red Pontiac 0,70 4,4 6,3 2,0 2,9 0,0 0,0 Base/CE 313 Cara 1,20 24 20,0 14,0 11,7 14,0 11,7 Base/CE 3TOTAL 17,81 340,5 19,1 233,5 13,1 228,0 12,8


83Quadro31CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005-<strong>2006</strong>Produção certificada/Agricultormultiplica<strong>do</strong>rAgricultor-multiplica<strong>do</strong>rÁrea(ha)Total (ton)Produção certificadaUnitária (ton/ha)António Manuel Cabral da Ponte 3,30 50,2 15,2Eduar<strong>do</strong> Manuel Furta<strong>do</strong> Bulhões 5,31 53,5 10,1Mário Fernan<strong>do</strong> da Câmara Serpa 3,20 44,4 13,9Olivério Manuel Torres de Melo 6,00 79,9 13,3TOTAL 17,80 228,0 12,8


84Quadro 32CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTECampanha de Produção de 2005-<strong>2006</strong>Produções/ProdutorAgricultor-multiplica<strong>do</strong>r Nº Produtor Área(Nº Registo) (ha)Total (ton)Produção certificadaUnitária (ton/ha)António Manuel Cabral da Ponte 08-1878 9,30 130,1 14,0Eduar<strong>do</strong> Manuel Furta<strong>do</strong> Bulhões 08-421 5,31 53,5 10,1Mário Fernan<strong>do</strong> da Câmara Serpa 08-3165 3,20 44,4 13,9TOTAL 17,80 228,0 12,8


ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI DE <strong>2006</strong>Com o objectivo de verificar as classificações atribuídas e a qualidade <strong>do</strong>s lotesde batata de semente produzi<strong>do</strong>s na Região, assim como a efectiva qualidadede lotes de batata de semente provenientes da União Europeia, a Direcção deServiços de Agricultura e Pecuária efectuou um ensaio de controlo a posterioricom amostras <strong>do</strong>s treze lotes produzi<strong>do</strong>s e certifica<strong>do</strong>s na Região em 2005,bem como com amostras de vinte e seis lotes provenientes da União Europeiae inspecciona<strong>do</strong>s pelos técnicos da DSAP e <strong>do</strong>s vários Serviços deDesenvolvimento Agrário da Secretaria <strong>Regional</strong> da Agricultura e Florestas(Quadros 33 e 34).Todas as amostras testadas neste ensaio de controlo a posteriori estavamconformes com as normas comunitárias e nacionais em vigor.85


86Quadro 33CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTEEnsaio de Controlo a posteriori - <strong>2006</strong>- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES- Lotes produzi<strong>do</strong>s na RegiãoAutónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>Nº <strong>do</strong>TalhãoVariedade Origem Produtor/Nº RegistoAgricultor//multiplica<strong>do</strong>rNº <strong>do</strong>LoteCat./Classe1 Ambo <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 06 Base/CE 32 Ambo <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 07 Base/CE 33 Ambo <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 09 Base/CE 313 Cara <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 11 Base/CE 314 Cara <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 13 Base/CE 317 Desiree <strong>Açores</strong> A. Cabral da Ponte/08-1878 A.Cabral da Ponte 01 Base/CE 218 Desiree <strong>Açores</strong> A. Cabral da Ponte/08-1878 A.Cabral da Ponte 02 Base/CE 319 Desiree <strong>Açores</strong> A. Cabral da Ponte/08-1878 Olivério Melo 03 Base/CE 320 Desiree <strong>Açores</strong> Mário Serpa/08-3165 Mário Serpa 04 Base/CE 221 Desiree <strong>Açores</strong> Mário Serpa/08-3165 Mário Serpa 05 Base/CE 325 Kennebec <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 10 Base/CE 327 Maris Peer <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 08 Base/CE 328 Red Pontiac <strong>Açores</strong> Eduar<strong>do</strong> Bulhões/08-421 Eduar<strong>do</strong> Bulhões 12 Base/CE 3


87Quadro 34CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTEEnsaio de Controlo a posteriori – <strong>2006</strong>- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES- Lotes importa<strong>do</strong>sNºTalhãoVariedade Origem Nº Registo Nº Produtor Categ./ClasseOpera<strong>do</strong>r económico//Local de Inspecção4 Ambo R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/3990 15 3990 01 02 Base/CE 2/E 1 Agro-Espanhol/S.Maria5 Ambo R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/3990 24 3990 42 03 Base/CE 2/E 1 /Graciosa6 Ambo R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/3991 24 3991 15 02 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel7 Asterix Holanda 10724 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel8 Atlas França 040565 F1 120 640 0001 5 Base/CE 3 Eduar<strong>do</strong> Bulhões/S.Miguel9 Banba R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/3992 02 3992 59 01 Base/CE 2/E 1 Borges e Silva Lda/Faial10 Cabaret R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/1847 24 1847 65 01 Base/CE 2/E 1 CALF/Faial11 Caesar Holanda 12119 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel12 Camelot R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/3990 01 3990 48 01 Base/CE 2/E 1 CALF/Faial15 Cara R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/3992 02 3992 65 03 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel16 Daifla França 008218B5 F1 120 071 0002 5 Base/CE 3 Eduar<strong>do</strong> Bulhões/S.Miguel22 Desiree Holanda 12309 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel23 Fabula Holanda 10987 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel24 Fabula Holanda 10987 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel26 Magic Red França 040565 F1 120 802 0007 5 Base/CE 3 Eduar<strong>do</strong> Bulhões/S.Miguel


88Quadro 34 (cont.)CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTEEnsaio de Controlo a posteriori – <strong>2006</strong>- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES- Lotes importa<strong>do</strong>sNºTalhãoVariedade Origem Nº Registo Nº Produtor Categ./ClasseOpera<strong>do</strong>r económico//Local de Inspecção29 Red Pontiac R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/3360 05 3360 06 01 Base/CE 2/SE 3 CALF/Faial30 Red Scarlett Holanda 10134 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel31 Red Scarlett Holanda 11506 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel32 Red Scarlett Holanda 11506 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel33 Romano R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/0044 02 0044 63 06 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel34 Romano R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/0044 02 0044 77 04 Base/CE 2/Elite 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel35 Romano R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/0044 13 0044 24 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel36 Romano R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/0048 05 0048 17 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel37 Romano R.Uni<strong>do</strong> (Escócia) UK/S/0048 05 0048 17 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel38 Spunta França 008218B5 F1 120 518 0004 5 Base/CE 3 Eduar<strong>do</strong> Bulhões/S.Miguel39 G.95.TT2367 França 008218B5 F1 120 824 0001 5 „‟Mat. selection avancée‟‟ Eduar<strong>do</strong> Bulhões/S.Miguel


CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTEENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)- <strong>2006</strong> -Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc-Talhão/ClassePésestranhos(a) (b) (c) (d) (e) Viroses Negro tónia (f) (g)Faltas01 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 002 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 003 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 104 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 005 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 006 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 107 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 008 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 009 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 110 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 011 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 012 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0(a) Enrolamento(b) Mosaico Grave(c) Frisa<strong>do</strong>(d) Streak(e) Total de viroses graves(f) Plantas não conformes o tipo varietal(g) Plantas de outras variedades89


CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTEENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI- <strong>2006</strong> -- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc-Talhão/ClassePésestranhos(a) (b) (c) (d) (e) Viroses Negro tónia (f) (g)Faltas13 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 214 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 315 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 416 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017 Base/CE 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 019 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020 Base/CE 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 021 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 022 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 223 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 024 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0(a) Enrolamento(b) Mosaico Grave(c) Frisa<strong>do</strong>(d) Streak(e) Total de viroses graves(f) Plantas não conformes o tipo varietal(g) Plantas de outras variedades90


CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTEENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI- <strong>2006</strong> -- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc-Talhão/ClassePésestranhos(a) (b) (c) (d) (e) Viroses Negro tónia (f) (g)Faltas25 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 026 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 027 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 028 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 029 Base/CE 2/SE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 030 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 031 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 132 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 033 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 034 Base/CE 2/Elite 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 235 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 036 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 037 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 038 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 139„‟Mat. selectionavancée‟‟ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0(a) Enrolamento(b) Mosaico Grave(c) Frisa<strong>do</strong>(d) Streak(e) Total de viroses graves(f) Plantas não conformes o tipo varietal(g) Plantas de outras variedadesA seguir apresentam-se as condições de realização e o esquema de campo <strong>do</strong>ensaio.91


Condições <strong>do</strong> ensaio de controlo a posterioriANO: <strong>2006</strong>LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta DelgadaDISPOSITIVO EXPERIMENTALNº DE TALHÕES: 39Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100(4 x 25)COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 0,70 m x 0,30 mÁREA DO TALHÃO: 21,00 m 2 (7,50 m x 2,80 m)DADOS AGRONÓMICOSTIPO DE SOLO:CULTURA ANTERIOR: Azevém para forragemFERTILIZAÇÃO:ORGÂNICA:DATA:MINERAL: FUNDO: 110 U N/ha DATA: <strong>2006</strong>/04/17135 U P 2O 5/ha DATA: <strong>2006</strong>/04/1785 K 2O U/ha DATA: <strong>2006</strong>/04/17COBERTURA:DATA:PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura seguida de frezagem.PLANTAÇÃODATA: - <strong>2006</strong>/04/18MANUAL:APLICAÇÃO DE HERBICIDADATA: <strong>2006</strong>/04/20PRODUTO: linurão (LINOZERBA-SAPEC) + paraquato (PARAQUATO SAPEC 20)DOSE: 1,5 kg/ha + 0,5 l/ha92


TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOSDATA FINALIDADE PRODUTO DOSE06/05/10 Míldio + rosca Mancozebe + Tetradifão 0,6% + 0,75%06/05/17 míldio Mancozebe 0,6%06/05/22 míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%06/06/06 Míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%06/06/21 Míldio06/06/28 Míldio06/07/05 MíldioCobre (sulfato de cobre e cálcio –mistura bordalesa) 4,0%Cobre (sulfato de cobre e cálcio –mistura bordalesa) 4,0%Cobre (sulfato de cobre e cálcio –mistura bordalesa) 4,0%REGAS/DATA1ª2ª3ªCOLHEITADATA: - <strong>2006</strong>/07/06: talhão 25;- <strong>2006</strong>/07/12: talhões 26, 30, 31, 33, 34, 35, 37, 38 e 39;- <strong>2006</strong>/07/14: talhões 05, 06, 10 e 29;- <strong>2006</strong>/07/20: talhões 01, 23 e 27;- <strong>2006</strong>/08/01: talhões 02, 03 e 09;- <strong>2006</strong>/08/02: talhões 13, 14, 18, 21 e 22;- <strong>2006</strong>/08/03: talhões 07, 11, 15 e 19;- <strong>2006</strong>/08/04; talhões 12, 16, 20 e 32;- <strong>2006</strong>/08/06: talhões 08, 17, 36;- <strong>2006</strong>/08/08: talhão 04.MANUAL:93


Esquema de campoENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI <strong>2006</strong>4 8 12 16 20 24 28 32 363 7 11 15 19 23 27 31 35 392 6 10 14 18 22 26 30 34 381 5 9 13 17 21 25 29 33 3794


CONTROLO VIROLÓGICO DE BATATA-SEMENTEPara verificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> sanitário relativamente a viroses, da batata-sementeproduzida em S. Miguel e ten<strong>do</strong> em vista a sua certificação e classificaçãodefinitiva, efectuámos em estufa e laboratório o pós-controlo virológico sobreamostras <strong>do</strong>s tubérculos produzi<strong>do</strong>s, numa média de 100 tubérculos porhectare.A realização <strong>do</strong>s testes de pós-controlo consistiu no pré-abrolhamento <strong>do</strong>stubérculos, por fumigação com Rindite, plantação em estufa e pesquisa <strong>do</strong>sprincipais vírus da batateira sobre as plantas obtidas, através <strong>do</strong> méto<strong>do</strong>serológico Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay (ELISA).Efectuámos um total de 1000 testes sobre amostras <strong>do</strong>s campos de produçãode tubérculos da categoria Base/CE3 da Campanha de Produção de2005/<strong>2006</strong>.Plantámos em estufa 1000 brolhos de tubérculos de batata-semente. Asplantas obtidas foram submetidas a testes serológicos para pesquisa eidentificação <strong>do</strong>s vírus: VEB, PVY, PVX, PVA, PVM e PVS.Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s são os que constam <strong>do</strong> Quadro 35.95


96Quadro 35 – Resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s testes serológicosNºcampo37ProdutorA. CabralPonteEd.BulhõesAgricultor –Multiplica<strong>do</strong>rA. CabralPonteEd. BulhõesVariedadeDesiréeAmboCategoriaprovisóriaBase/CE3Base/CE3Viroses ligeirasViroses graves (%)(%)VEB PVY PVA PVM Inf. mistas PVX PVS0.8 1.2 - - - - --------11Ed.BulhõesEd. BulhõesCaraBase/CE3-------13Ed.BulhõesEd. BulhõesCaraBase/CE3-------


26-Abr3-Mai10-Mai17-Mai24-Mai31-Mai7-Jun14-Jun21-Jun28-Jun5-JulNº de afídeos captura<strong>do</strong>sPROSPECÇÃO DE AFÍDEOS VECTORES DE VIROSESFoi efectuada a prospecção de afídeos vectores de vírus num campo de ensaiode batata localiza<strong>do</strong> em S. Gonçalo, onde foram colocadas duas armadilhas deMoericke. As armadilhas permaneceram no campo desde a plantação dacultura até à colheita. Semanalmente procedia-se à recolha <strong>do</strong>s insectoscaptura<strong>do</strong>s. O gráfico <strong>do</strong> número de afídeos captura<strong>do</strong>s semanalmenteapresenta-se na figura 1. Apenas foram contabiliza<strong>do</strong>s os afídeos das espéciesMyzus persicae e Macrosiphum euphorbiae.109876543210M. persicaeM. euphorbiaeDataFigura. 1 – Gráfico de capturas semanais de afídeos em S. Gonçalo.97


2.2. MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVAA produção e comercialização de materiais de viveiro é feita segun<strong>do</strong> asnormas constantes da Portaria nº 106/96 de 9 de Abril com as alteraçõesintroduzidas pelo Decreto-Lei nº 113/2004 de 15 de Maio para os materiaisCAC de fruteiras e <strong>do</strong>s Decreto-Lei nº 237/2000 de 26 de Setembro e 271/2000de 7 de Novembro para os materiais de propagação de plantas ornamentais.Os produtores e fornece<strong>do</strong>res de materiais de propagação de fruteiras e deplantas ornamentais licencia<strong>do</strong>s são sujeitos a controlos regulares, eanualmente são enviadas para a Direcção Geral de Protecção das Culturas asdeclarações anuais de previsão de produção, só para produtores, e asdeclarações anuais de produção, para produtores e fornece<strong>do</strong>res.Actualmente na Direcção <strong>Regional</strong> <strong>do</strong> Desenvolvimento Agrário estãolicencia<strong>do</strong>s 16 produtores e fornece<strong>do</strong>res de materiais CAC de fruteiras e 22produtores e fornece<strong>do</strong>res de materiais de propagação de ornamentais.2.3. CATÁLOGO NACIONAL DE VARIEDADESO registo de variedades no Catálogo Nacional de Variedades de EspéciesAgrícolas e Hortícolas, com validade de 10 anos, tem por base o disposto noDecreto-lei nº 154/2004, de 30 de Junho. Este diploma estabelece o regimegeral <strong>do</strong> CNV e os princípios e condições que as variedades nele inscritas,incluin<strong>do</strong> as geneticamente modificadas, devem observar para que acertificação e comercialização das sementes e propágulos possa ter lugar.As variedades inscritas no CNV são previamente submetidas a ensaios decampo e de laboratório, durante pelo menos <strong>do</strong>is ciclos vegetativos completos,os quais têm por objectivo avaliar o Valor Agronómico (VA), o Valor deUtilização (VU) e a Distinção, Homogeneidade e Estabilidade (DHE).98


ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE ESPÉCIESFORRAGEIRASA Rede Nacional de Ensaios de Espécies Forrageiras, Pratenses eProteaginosas, estabelecida anualmente em Conselho Técnico de Protecçãoda Produção Agrícola, é constituída por vários locais de ensaio em to<strong>do</strong> o País,<strong>do</strong>s quais <strong>do</strong>is estão na Região Autónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> (um em S. Miguel eoutro na Terceira).As variedades inscritas no ano de <strong>2006</strong> no CNV foram a “Captain”, a“Caversham”, a “Fértil” e a “Springboard” da espécie Lolium multiflorum Lam., a“Captivate” da espécie Lolium x boucheanum Kunth., “Esmeralda” da espéciePisum sativum L. subsp. sativum var. arvense (L.) Poir., e a “Ruth” da espécieVicia sativa L. ssp. sativa. Como testemunhas no ensaio de Valor Agronómicode azevém anual foram utilizadas as variedades “Lifloria”, “Samurai”,“Bragelim”e “Manawa”.As variedades submetidas a ensaios de DHE foram ”Salam” da espécie Loliummultiflorum Lam, “Avalon” e “Victoca” da espécie Lolium perene L. e “Azlor” daespécie Vicia ervilia L. Face às características morfológicas e fisiológicasapresentadas nos ensaios de campo e de laboratório, todas as variedadesforam consideradas distintas, homogéneas e estáveis.Resulta<strong>do</strong>sA avaliação da distinção, homogeneidade e estabilidade (DHE) das variedadesé efectuada com base em ensaios de campo e de laboratório e têm porprincípio as recomendações da União de Protecção das Obtenções Vegetais(UPOV) e Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico(OCDE).O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Valor Agronómico é efectua<strong>do</strong> com base em ensaioscomparativos, instala<strong>do</strong>s em diferentes zonas <strong>do</strong> país, de acor<strong>do</strong> com oprotocolo de ensaios aprova<strong>do</strong> em Conselho Técnico, para cada espécie.Nestes ensaios, para além da produção é determina<strong>do</strong> o ciclo vegetativo, asusceptibilidade às principais <strong>do</strong>enças e pragas, e o comportamento de cadavariedade relativamente a outros factores de regularidade de rendimento.99


O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Valor de Utilização, visa determinar a qualidade das variedades,sob o ponto de vista nutritivo e tem por base: % de matéria seca, cinzas,proteína bruta, constituintes parietais e digestibilidades.Resulta<strong>do</strong>s Regionais de Valor Agronómico das variedades deLolilum multiflorum Lam.Local / Nº de Cortes (2004/2005)S. Miguel / 4 Terceira / 5Variedade MS (%) Produção MS (%) Produção(Kg MS/ha)(Kg MS/ha)Lifloria 17,4 5354,3 11,3 8061,3Bragelim 17,2 8239,5 12,0 10262,5Samurai 15,1 5994,7 10,5 8662,4Manawa 17,0 6159,7 12,1 7533,5Salam 15,8 6887,4 11,3 8414,1CV (%) 6,9 7,1Local / Nº de Cortes (2005/<strong>2006</strong>)S. Miguel / 5 Terceira / 5Variedade MS (%) Produção MS (%) Produção(Kg MS/ha)(Kg MS/ha)Lifloria 22,5 14711,4 14,1 7367,4Bragelim 23,3 15062,0 14,1 9691,7Samurai 20,6 12240,2 13,7 6984,6Manawa 19,4 13948,2 14,1 8493,8Salam 18,9 14013,0 13,3 9205,5CV (%) 11,0 3,1Avaliação final da variedade "Salam"Ano / Nº de Ensaios da RNE Váli<strong>do</strong>s2004/2005 (9) 2005/<strong>2006</strong> (7) Média (16)Variedade Produção % em relação Produção % em relação Produção % em relação(Kg MS/ha) à testemunha (Kg MS/ha) à testemunha (Kg MS/ha) à testemunhaSamurai 8837,9 100,0 12925,8 100,0 10881,9 100,0Salam 9545,8 108,0 13608,4 103,1 11577,1 106,4100


ConclusãoA variedade “Salam” é uma variedade tetraplóide <strong>do</strong> tipo “Westerwold” e obteveuma produção média de matéria seca no ano agrícola de 2004/2005 de 9545,8Kg/ha e em 2005/<strong>2006</strong> de 13608,4 Kg/ha superior à testemunha “Samurai” em8 e 3,1% respectivamente. A produção média da variedade “Salam” nos <strong>do</strong>isanos de ensaio foi 6,4% acima da variedade testemunha.Assim sen<strong>do</strong>, e consideran<strong>do</strong> o disposto no regulamento técnico a variedadeem estu<strong>do</strong> foi inscrita no Catálogo Nacional de Variedades.ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE BATATANo ano de <strong>2006</strong> o ensaio de Valor Agronómico (VA) foi constituí<strong>do</strong> por seisvariedades, encontran<strong>do</strong>-se quatro delas em processo de inscrição no CNV(com os números de código 05041, 05042, 05043 e 05044) e as restantescinco constituíram as testemunhas (Agria, Daifla, Desiree, Kennebec e Jaerla).Da produção obtida foram retiradas amostras de cada variedade que foramenviadas para a Direcção-Geral de Protecção das Culturas, com o objectivo dese avaliar o Valor de Utilização (VU) e a Distinção, Homogeneidade eEstabilidade (DHE).Nas páginas seguintes apresentam-se os elementos referentes ao ensaio deVA realiza<strong>do</strong> na Região Autónoma <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> em <strong>2006</strong>.101


Condições <strong>do</strong> ensaio de valor agronómicoANO: <strong>2006</strong>LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta DelgadaDISPOSITIVO EXPERIMENTALBLOCOS CASUALIZADOSNº DE REPETIÇÕES: 4Nº DE VARIEDADES: 9Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100(4 x 25)COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 0,70 m x 0,30 mÁREA DO TALHÃO: 21,00 m 2 (7,50 m x 2,80 m)DADOS AGRONÓMICOSTIPO DE SOLO:CULTURA ANTERIOR: Azevém para forragemFERTILIZAÇÃO:ORGÂNICA:DATA:MINERAL: FUNDO: 110 U N/ha DATA: <strong>2006</strong>/04/17135 U P 2O 5/ha DATA: <strong>2006</strong>/04/1785 K 2O U/ha DATA: <strong>2006</strong>/04/17COBERTURA:DATA:PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura e frezagem.PLANTAÇÃODATA: <strong>2006</strong>/04/18MANUAL:APLICAÇÃO DE HERBICIDADATA: <strong>2006</strong>/04/20PRODUTO: linurão (LINOZERBA-SAPEC) + paraquato (PARAQUATO SAPEC 20)DOSE: 1,5 kg/ha + 0,5 l/ha102


TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOSDATA FINALIDADE PRODUTO DOSE06/05/10 Míldio + rosca Mancozebe + Tetradifão 0,6% + 0,75%06/05/17 míldio Mancozebe 0,6%06/05/22 míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%06/06/06 Míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%06/06/21 Míldio06/06/28 Míldio06/07/05 MíldioCobre (sulfato de cobre e cálcio –mistura bordalesa) 4,0%Cobre (sulfato de cobre e cálcio –mistura bordalesa) 4,0%Cobre (sulfato de cobre e cálcio –mistura bordalesa) 4,0%COLHEITADATA: - <strong>2006</strong>/07/13: modalidades Jaerla e 05041- <strong>2006</strong>/07/19: modalidades 05042 e 05044- <strong>2006</strong>/07/26: modalidades Kennebec e 05043- <strong>2006</strong>/07/27: modalidades Agria e Desiree- <strong>2006</strong>/07/28: modalidade DaiflaMANUAL:103


ENSAIO DE VALOR AGRONÓMICO (CNV)<strong>2006</strong>Esquema de campo28,0 m1,4 m 2,8 m1,4 m8-285-293-301-316-324-332-347-359-361,5 m3-199-201-217-224-232-248-255-266-275-107-119-121-132-144-156-168-173-187,5 m40,3m m2-11-28-33-49-57-66-75-84-9Legenda:1 – AGRIA 2 – DAIFLA 3 – DESIREE 4 – JAERLA5 – KENNEBEC 6 – 05041 7 – 05042 8 – 050439 – 05044- bordadura104


2 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSEMURCHECIMENTOLOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17VariedadeNºA D D J K 0 0 0 0<strong>do</strong>tubérculoGIAFEIAREN54545454RAILSRELNE01020304A E A B1 3 6 3 6 8 6 5 6 72 4 6 4 5 8 6 4 3 63 5 7 3 6 6 6 5 5 64 4 6 3 6 8 5 5 4 75 3 6 3 5 8 6 5 5 66 3 6 3 5 8 6 5 5 77 5 6 4 5 7 6 5 3 68 4 6 4 5 7 6 4 4 69 5 6 4 6 7 6 4 5 610 4 6 3 5 7 6 5 4 711 4 6 3 4 8 5 3 4 612 4 6 5 5 7 6 6 3 613 3 6 4 5 7 6 4 4 614 3 6 3 5 8 6 6 4 615 3 6 4 6 7 6 5 4 616 3 6 4 6 6 5 5 4 717 3 5 3 6 8 6 6 3 618 4 6 4 5 7 6 5 3 719 3 6 4 4 7 5 5 4 720 3 6 4 5 7 6 6 4 621 4 6 4 5 6 5 5 5 622 4 6 4 5 7 6 5 4 723 3 6 4 5 7 6 4 5 724 3 6 3 5 6 6 5 4 625 4 6 4 5 7 6 5 5 6105


2 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSEMURCHECIMENTOLOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17Nº<strong>do</strong>tubérculoAGRIADAIFLADESIREJAERLAVariedadeKENNEB26 3 6 4 4 6 6 4 4 627 4 6 4 5 7 6 4 4 628 6 6 4 5 8 5 4 4 729 4 6 4 6 8 6 5 4 730 4 6 3 6 7 6 5 4 731 3 5 4 6 8 6 5 3 732 4 6 5 5 8 6 7 4 733 4 6 4 5 7 6 5 4 734 5 6 5 5 7 6 5 4 535 4 5 5 5 7 6 5 4 636 3 6 5 4 6 6 5 4 637 3 6 4 5 7 6 5 5 638 3 6 4 5 6 6 6 5 639 3 6 3 5 7 5 6 3 740 3 6 4 5 7 6 6 4 641 4 6 3 4 7 6 4 4 642 4 6 4 5 7 6 6 4 643 3 6 4 4 6 6 5 5 644 3 6 4 5 6 6 6 5 545 4 6 3 5 6 6 6 5 646 3 6 4 5 7 6 7 5 747 4 6 4 6 6 6 5 6 748 4 5 4 5 7 5 5 4 649 4 5 4 5 7 6 6 6 750 3 6 3 5 6 7 5 6 605041050420504305044Médias 3,66 5,92 3,80 5,10 7,00 5,86 5,08 4,28 6,34106


3 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSDISTRIBUIÇÃO DOS BROLHOSLOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17VariedadeNºA D D J K 0 0 0 0<strong>do</strong>tubérculoGIAFEIAREN54545454RAILSRELNE01020304A E A B1 6 6 7 5 6 6 6 6 62 7 7 6 4 5 6 5 4 53 4 6 6 4 7 7 5 7 54 8 5 5 4 7 6 6 6 55 6 6 6 4 8 6 6 5 66 7 6 5 6 6 7 6 5 47 7 7 6 4 6 7 7 6 58 5 7 5 4 7 6 6 6 69 6 6 6 6 7 5 5 6 510 7 6 6 5 6 7 7 5 611 8 6 4 6 7 7 6 4 512 8 7 6 4 6 5 6 5 713 6 6 5 4 6 7 4 5 514 4 6 6 3 4 6 4 6 615 8 7 6 5 6 6 3 6 616 4 7 6 5 7 7 7 5 517 4 7 7 6 7 7 5 4 518 5 5 6 4 4 7 6 5 519 7 7 4 4 4 5 6 4 520 8 7 5 4 7 6 6 6 621 6 6 5 3 8 4 5 4 622 6 6 5 4 5 7 6 6 523 5 7 6 5 6 6 5 5 624 7 4 5 5 5 6 4 5 525 8 6 6 5 7 6 6 7 5107


3 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSDISTRIBUIÇÃO DOS BROLHOSLOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17Nº<strong>do</strong>tubérculoAGRIADAIFLADESIREJAERLAVariedadeKENNEB26 6 7 6 3 6 7 6 6 527 7 6 6 4 5 6 7 6 628 7 6 7 4 6 7 6 5 529 4 5 6 6 4 7 6 6 530 7 6 6 6 4 6 6 4 631 8 6 5 4 5 6 5 7 632 8 6 5 6 7 6 7 6 633 8 6 6 4 6 7 7 7 634 6 6 5 5 6 5 6 7 535 5 7 4 5 6 7 7 5 536 8 5 7 5 7 6 6 5 637 5 7 6 5 6 6 6 4 438 7 6 6 4 6 6 6 7 539 7 6 5 5 4 6 7 6 440 8 6 8 5 5 7 7 6 541 7 6 7 5 6 7 7 5 542 7 6 5 4 7 7 6 6 643 7 5 5 6 6 6 5 5 644 5 6 6 5 6 7 5 6 545 5 7 6 4 5 7 7 6 646 8 5 6 5 5 6 6 6 547 6 6 6 5 4 7 6 6 548 5 7 6 5 7 4 6 5 649 4 6 5 5 5 7 7 5 650 6 6 6 4 6 5 7 5 605041050420504305044Médias 6,36 6,14 5,72 4,64 5,88 6,26 5,90 5,50 5,40108


4 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSNº DE BROLHOS/TUBÉRCULOLOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17VariedadeNºA D D J K 0 0 0 0<strong>do</strong>tubérculoGIAFEIAREN54545454RAILSRELNE01020304A E A B1 2 4 5 6 5 4 4 5 52 5 5 4 6 3 2 7 3 43 5 5 4 8 2 2 6 5 44 4 6 4 7 5 3 5 4 45 5 5 4 6 8 4 6 3 76 5 4 5 5 5 4 5 4 97 5 5 6 5 7 4 7 3 48 5 5 5 7 8 3 6 6 79 5 2 5 5 7 4 7 3 410 6 6 4 8 4 2 7 4 511 4 5 5 3 6 4 4 6 612 5 4 4 6 5 2 6 4 513 7 6 4 7 2 6 6 4 714 6 5 5 6 9 4 3 4 515 5 2 4 7 6 3 3 5 1016 4 5 5 4 4 3 7 6 617 4 4 4 5 5 3 6 3 818 3 5 3 7 7 3 7 3 919 6 5 6 7 4 3 5 5 1020 6 5 4 10 7 3 6 3 521 6 3 5 5 5 5 6 2 722 5 3 4 4 6 5 6 4 923 4 3 4 5 5 6 4 4 624 5 5 4 5 4 3 4 4 625 2 6 4 6 7 3 7 4 8109


4 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSNº DE BROLHOS/TUBÉRCULOLOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17Nº<strong>do</strong>tubérculoAGRIADAIFLADESIREJAERLAVariedadeKENNEB26 2 3 6 6 7 2 7 4 627 6 3 4 8 6 5 6 5 428 7 3 6 4 8 3 5 3 529 3 2 6 5 7 4 8 4 830 3 3 4 6 6 3 6 3 531 5 4 5 4 7 3 4 7 632 6 2 6 4 9 5 5 3 333 4 5 5 5 5 4 7 4 534 6 5 5 7 6 4 4 3 435 6 4 4 4 8 3 2 2 436 3 4 5 7 6 5 3 6 837 4 4 4 5 6 4 6 6 638 4 3 4 5 9 4 8 5 739 5 3 3 4 6 4 3 4 440 4 5 4 4 5 2 5 4 441 6 5 4 5 6 4 7 4 1042 5 4 5 8 7 3 6 4 743 5 5 4 3 3 4 6 5 644 5 4 4 4 3 3 6 2 745 7 4 6 5 6 4 7 3 746 5 3 3 5 6 4 7 4 947 6 3 6 4 5 2 7 3 748 5 3 6 5 7 3 5 5 549 6 2 5 4 5 2 7 2 750 7 6 5 6 8 4 5 4 505041050420504305044Médias 4,88 4,10 4,60 5,54 5,86 3,52 5,64 4,00 6,18110


5 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSCOMPRIMENTO DO BROLHO MAIS COMPRIDO (cm)LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17VariedadeNºA D D J K 0 0 0 0<strong>do</strong>tubérculoGIAFEIAREN54545454RAILSRELNE01020304A E A B1 5,0 3,2 4,1 1,5 6,0 1,3 5,7 6,0 4,02 3,0 2,9 5,7 3,3 3,1 1,8 6,1 0,2 3,53 3,5 3,4 3,1 5,5 3,4 4,2 3,5 3,3 4,74 2,5 6,0 4,3 3,4 0,3 2,5 3,9 6,7 6,45 4,4 5,1 4,5 4,5 3,7 2,3 0,3 4,6 4,86 3,9 2,6 6,5 5,5 2,4 1,2 5,3 1,7 3,87 5,5 2,3 7,8 4,8 0,2 1,3 7,7 2,8 5,38 6,5 3,7 6,9 3,5 3,3 1,5 2,9 3,4 4,19 4,2 2,9 2,6 5,6 7,1 1,3 6,4 5,8 5,210 6,5 3,3 2,7 3,2 0,2 3,2 4,6 1,2 2,311 0,5 3,5 2,7 2,3 3,8 0,5 7,4 4,9 3,712 4,0 3,6 5,3 2,5 4,4 0,9 6,6 7,1 4,713 4,3 4,9 2,5 2,9 1,5 0,2 6,8 4,2 5,914 1,2 2,3 3,4 7,0 0,2 5,4 6,2 7,0 3,615 2,9 5,0 5,4 2,2 1,2 1,4 5,6 3,2 4,216 1,4 4,7 3,2 4,6 0,9 5,2 2,5 4,8 0,717 2,4 2,7 3,0 2,9 0,4 0,5 8,2 6,6 2,518 6,1 3,5 3,4 3,7 0,2 1,8 6,5 3,1 3,619 5,8 4,0 3,7 7,2 8,2 1,9 6,6 4,5 5,220 4,9 6,0 4,4 3,6 3,5 0,4 6,5 4,6 2,221 3,4 5,8 4,6 2,2 0,3 0,8 8,1 3,7 1,922 6,0 2,3 2,7 3,4 8,0 1,3 3,4 2,2 4,323 6,8 7,3 3,0 5,3 0,7 1,0 8,3 4,1 2,924 6,5 3,4 3,9 2,7 3,3 2,1 4,6 2,8 5,625 7,4 6,8 2,5 4,7 0,3 2,3 3,9 2,9 5,1111


5 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOSCOMPRIMENTO DO BROLHO MAIS COMPRIDO (cm)LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: <strong>2006</strong>/04/17Nº<strong>do</strong>tubérculoAGRIADAIFLADESIREJAERLAVariedadeKENNEB26 0,5 0,4 3,5 3,1 0,3 2,8 6,2 3,9 5,027 3,3 2,8 5,6 5,4 0,4 2,4 7,4 3,6 4,228 3,2 2,1 2,8 2,7 0,6 1,6 7,2 5,6 2,929 1,6 2,8 2,7 3,6 3,5 2,3 4,1 2,4 1,230 0,7 1,5 2,6 1,4 7,9 1,7 1,1 2,6 1,631 4,7 0,2 4,2 3,9 0,6 0,4 4,5 2,5 6,532 3,4 2,3 2,7 3,0 0,4 0,9 5,7 4,5 3,433 4,7 2,8 4,7 1,9 1,4 1,8 8,0 7,4 6,134 2,3 3,0 2,2 5,5 1,1 0,6 5,4 6,6 4,235 2,9 2,9 6,0 6,8 6,0 0,7 4,5 7,2 3,136 3,7 2,9 2,9 7,0 0,4 1,0 6,6 4,9 7,337 5,8 3,8 3,2 1,6 1,7 2,3 4,7 3,4 4,538 3,9 3,5 3,3 2,8 3,8 3,9 7,5 3,5 2,039 7,6 4,0 2,7 6,6 0,6 2,9 2,4 4,4 2,640 4,0 4,4 2,8 3,4 1,1 2,8 2,6 3,8 5,541 2,9 3,7 3,0 2,9 7,2 0,4 7,9 4,0 7,242 3,5 4,9 3,5 3,0 3,5 0,6 5,6 4,7 2,843 5,7 2,4 4,6 3,7 3,7 0,5 4,9 2,9 4,544 5,8 3,5 5,5 3,3 2,2 0,9 4,7 5,1 2,745 3,5 3,9 4,7 3,6 1,0 3,0 8,5 4,2 5,446 0,9 2,9 3,5 5,2 0,6 0,4 7,6 2,4 3,147 3,6 6,9 4,6 2,8 2,0 0,6 5,2 4,6 3,648 7,7 2,0 3,0 3,7 8,4 0,3 4,8 2,9 5,549 4,2 1,4 3,3 3,8 6,2 0,5 6,0 2,5 2,750 5,5 3,1 3,7 3,0 3,1 0,6 7,3 3,0 3,805041050420504305044Médias 4,08 3,51 3,86 3,83 2,69 1,64 3,00 4,08 4,03112


1136 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVOLOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: <strong>2006</strong>V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio daa e Data semana semana semana Data maturação Datar p H FI e Regular. V o a Datae t de i m Pés Altura Média MédiaNº de caules porpé Média de Data l Observaçõesd I da g o h maturaçãoa ç o g Estr. (cm) (cm) floração ad ã emergência Emergênc. r e s completae o nA 1ª 06-04-30 3 3 3 0 75 75 65 65 75 71,0 3 3 1 1 2 2,0 06-06-03 06-06-28 0 06-07-19GR 2ª 06-05-01 4 3 5 0 80 80 80 80 80 80,0 1 1 3 1 1 1,4 06-06-03 06-06-30 1 06-07-23IA3ª 06-04-30 4 4 3 0 60 60 65 60 60 61,0 3 2 4 6 2 3,4 06-06-02 06-06-26 0 06-07-264ª 06-05-01 4 3 3 0 65 65 60 65 60 63,0 2 2 1 3 2 2,0 06-06-03 06-06-30 2 06-07-25D 1ª 06-05-01 2 2 2 0 75 75 80 75 80 77,0 7 5 5 5 3 5,0 06-06-04 06-06-28 0 06-07-19AIFLADESIREE2ª 06-04-30 2 2 2 0 70 80 80 80 75 77,0 5 4 7 3 6 5,0 06-06-03 06-06-25 0 06-07-163ª 06-04-29 2 3 3 0 70 70 70 70 70 70,0 3 4 5 4 6 4,4 06-06-03 06-06-26 0 06-07-214ª 06-04-29 2 2 3 0 75 70 70 75 75 73,0 4 6 3 8 6 5,4 06-06-04 06-06-30 0 06-07-251ª 06-04-30 3 3 3 0 70 70 65 70 70 69,0 2 1 4 3 1 2,2 06-06-04 06-06-30 0 06-07-262ª 06-05-02 3 3 3 0 75 70 70 70 70 71,0 1 2 3 1 3 2,0 06-06-04 06-06-25 0 06-07-273ª 06-05-02 4 3 4 0 60 60 60 60 50 58,0 1 3 4 4 5 3,4 06-06-04 06-06-26 0 06-07-274ª 06-05-02 5 4 4 0 55 55 60 60 60 58,0 1 3 4 2 4 2,8 06-06-04 06-06-30 0 06-07-27


1146 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVOLOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: <strong>2006</strong>V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio daa e Data semana semana semana Data maturação Datar p H FI e Regular. V o a Datae t de i m Pés Altura Média MédiaNº de caules porpé Média de Data l Observaçõesd I da g o h maturaçãoa ç o g Estr. (cm) (cm) floração ad ã emergência Emergênc. r e s completae o nJ 1ª 06-04-27 4 3 4 0 60 60 60 60 60 60,0 2 4 2 2 2 2,4 06-06-01 06-06-19 2 06-07-08AE 2ª 06-04-28 3 3 3 0 60 60 60 50 60 58,0 1 2 4 6 3 3,2 06-06-02 06-06-19 2 06-07-10RLA3ª 06-04-29 3 3 4 0 45 40 45 45 40 43,0 4 3 2 2 5 3,2 06-06-04 06-06-19 0 06-07-114ª 06-04-30 3 3 3 0 45 50 50 50 50 49,0 3 4 2 3 2 2,8 06-06-04 06-06-21 0 06-07-13KE 1ª 06-04-29 3 3 3 0 80 80 80 80 80 80,0 5 2 2 5 4 3,6 06-06-04 06-06-29 0 06-07-15NN 2ª 06-04-29 3 2 3 0 90 85 85 85 85 86,0 1 3 6 4 4 3,6 06-06-04 06-06-29 0 06-07-23EB 3ª 06-04-28 3 2 3 0 75 70 75 75 70 73,0 2 4 4 3 2 3,0 06-06-04 06-06-26 0 06-07-23EC 4ª 06-04-29 3 3 3 0 70 65 70 70 65 68,0 4 6 2 1 4 3,4 06-06-02 06-06-28 0 06-07-230 1ª 06-04-29 2 2 3 0 80 80 80 80 80 80,0 5 4 4 3 5 4,2 Esporádica 06-06-19 0 06-07-0850412ª 06-04-30 2 2 3 0 75 70 75 75 75 74,0 6 5 2 2 3 3,6 Esporádica 06-06-21 1 06-07-103ª 06-04-29 2 3 3 0 65 70 75 70 70 70,0 3 7 3 4 3 4,0 Esporádica 06-06-19 0 06-07-104ª 06-04-30 3 3 3 0 60 60 60 70 50 60,0 4 3 3 1 4 3,0 Esporádica 06-06-19 0 06-07-10


1156 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVOLOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: <strong>2006</strong>V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio daa e Data semana semana semana Data maturação Datar p H FI e Regular. V o a Datae t de i m Pés Altura Média MédiaNº de caules porpé Média de Data l Observaçõesd I da g o h maturaçãoa ç o g Estr. (cm) (cm) floração ad ã emergência Emergênc. r e s completae o n0 1ª 06-04-28 3 2 3 0 65 65 65 65 70 66,0 3 2 1 3 3 2,4 06-05-27 06-06-21 2 06-07-1050422ª 06-04-28 3 2 2 0 70 80 75 75 70 74,0 3 1 4 2 3 2,6 06-05-30 06-06-21 2 06-07-143ª 06-04-29 3 4 3 0 40 40 40 55 55 46,0 2 1 3 3 3 2,4 06-05-29 06-06-23 0 06-07-114ª 06-04-29 3 3 3 0 65 65 70 65 65 66,0 2 3 3 4 5 3,4 06-05-30 06-06-23 0 06-07-160 1ª 06-04-28 3 3 2 0 60 60 60 60 60 60,0 5 5 6 3 5 4,8 06-06-03 06-06-21 0 06-07-0850432ª 06-04-29 2 3 2 0 65 65 65 65 65 65,0 3 8 3 3 3 4,0 06-06-03 06-06-21 0 06-07-123ª 06-04-28 3 3 3 0 55 60 55 60 60 58,0 2 2 4 3 1 2,4 06-06-03 06-06-19 0 06-07-124ª 06-04-30 3 4 4 0 55 60 60 55 55 57,0 3 2 4 3 2 2,8 06-06-02 06-06-21 0 06-07-140 1ª 06-04-29 3 3 3 0 55 55 55 45 45 51,0 4 2 2 3 5 3,2 06-05-29 06-06-25 2 06-07-0850442ª 06-04-30 3 3 3 0 60 65 70 70 70 67,0 2 3 2 4 5 3,2 06-05-30 06-06-25 0 06-07-143ª 06-04-30 3 3 3 0 60 50 60 60 60 58,0 2 5 2 6 5 4,0 06-05-30 06-06-26 0 06-07-144ª 06-04-29 3 3 3 0 70 65 65 70 70 68,0 4 5 5 6 4 4,8 06-05-30 06-06-26 0 06-07-18


116Legenda:Regularidade daemergênciaVigorHomegeneidade1 - Muito regular 1 - Muito vigorosas 1 - Muito homogéneas3 - Bastante regular 3 - Bastante vigorosas 3 - Bastante homogéneas5 - Regular 5 - Vigorosas 5 - Homogéneas7 - Pouco regular 7 - Pouco vigorosas 7 - Pouco homogéneas9 - Irregular 9 - Muito pouco vigorosas 9 - Irregulares


7 - SENSIBILIDADE AO HERBICIDALocal: Quinta de S.Gonçalo Ano: <strong>2006</strong>Variedades Repetições MédiasI II III IVAGRIA 1 1 1 1 1,00DAIFLA 1 1 1 1 1,00DESIREE 1 1 1 1 1,00JAERLA 1 1 1 1 1,00KENNEBEC 1 1 1 1 1,0005041 1 1 1 1 1,0005042 1 1 1 1 1,0005043 1 1 1 1 1,0005044 1 1 1 1 1,001 - Efeitos nulos ou mínimos3 - Efeitos visíveis5 - Efeitos acentua<strong>do</strong>s7 - Efeitos bastantes pronuncia<strong>do</strong>s9 - Efeitos muito graves (plantas praticamente mortas ou destruídas)117


8 - OCORRÊNCIA DE DOENÇASLOCAL: Quinta de S.Gonçalo - <strong>Açores</strong> ANO: <strong>2006</strong>V R MÍLDIO * OUTRAS DOENÇAS (%)A E 0 2 2 0R P 7 1 8 5I E Mos. Mos. PéE T J J J J VEB grave Streak ligeiro negro Rizoct.D I U U U U Friza.A Ç N N N LD Ã H H H HE O O O O OA 1ª 2 2 2 2GRIA2ª 2 2 2 2 1 13ª 1 2 2 34ª 1 2 2 3 1D 1ª 1 1 2 2 2AIFLADESIREE2ª 2 2 3 33ª 1 2 3 44ª 1 1 2 31ª 1 2 2 22ª 1 1 1 23ª 1 1 1 24ª 1 1 1 1 1J 1ª 2 2 3 3 1AERLAKENNEBEC2ª 2 2 3 3 63ª 1 2 3 3 24ª 2 2 4 5 31ª 2 2 2 22ª 1 1 2 23ª 1 1 2 24ª 1 1 1 2118


8 - OCORRÊNCIA DE DOENÇASLOCAL: Quinta de S.Gonçalo - <strong>Açores</strong> ANO: <strong>2006</strong>V R MÍLDIO * OUTRAS DOENÇAS (%)A E 0 2 2 0R P 7 1 8 5I E Mos. Mos. PéE T J J J J VEB grave Streak ligeiro negro Rizoct.D I U U U U Friza.A Ç N N N LD Ã H H H HE O O O O O0 1ª 2 3 5 550412ª 2 2 4 43ª 2 3 5 54ª 2 2 3 40 1ª 2 2 3 350422ª 2 2 3 43ª 2 2 3 44ª 1 2 3 30 1ª 1 2 3 350432ª 2 2 4 4 13ª 1 3 5 64ª 2 2 3 5 10 1ª 1 3 5 650442ª 1 2 4 53ª 1 2 3 44ª 1 1 3 4119


Legenda:* 1 (0%) - Não ocorrência de míldio;2 (0,1%) - Poucas plantas afectadas, mais de 1 a 2 manchas;3 (1%) - Mais de 10 manchas / planta ou manchas ligeiras generalizadas;4 (5%) - Cerca de 50 manchas / planta ou mais de 1 folíolo ataca<strong>do</strong> em cada 10;5 (25%) - A generalidade das plantas ainda apresenta côr verde, embora todas estejam afectadas;6 (50%) - A generalidade das plantas ainda apresenta côr verde mesclada de castanho;7 (95%) -Somente algumas folhas permanecem verdes, enquanto os caules ainda se apresentamverdes;8(100%) - Todas as folhas mortas, os caules mortos ou prestes a morrer.120


9 - Nº DE TUBÉRCULOS EM 5 PLANTASLOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: <strong>2006</strong>Modalidade Repetições Total Média /I II III IV / PlantaAGRIA 32 37 37 29 135 6,75DAIFLA 52 39 49 49 189 9,45DESIREE 58 43 52 54 207 10,35JAERLA 44 29 31 49 153 7,65KENNEBEC 34 35 42 45 156 7,8005041 40 55 41 36 172 8,6005042 52 47 47 55 201 10,0505043 50 39 55 54 198 9,9005044 47 41 45 48 181 9,05121


10 - QUADRO DE PRODUÇÕESLOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: <strong>2006</strong>Modalidades Calibre Repetições Total Ton/ha(mm) I II III IV (kg)< 35 2,0 2,0 2,0 2,0AGRIA 379,0 45,1> 35 92,0 100,0 101,0 78,0< 35 3,0 2,5 3,0 3,0DAIFLA 474,5 56,5> 35 111,0 109,0 120,0 123,0< 35 2,0 2,0 1,5 2,0DESIREE 381,5 45,4> 35 93,0 99,0 96,0 86,0< 35 2,0 1,0 2,0 1,5JAERLA 357,5 42,6> 35 85,0 82,0 92,0 92,0< 35 2,0 1,0 1,0 2,0KENNEBEC 423,0 50,4> 35 90,0 110,0 113,0 104,0< 35 1,0 0,5 1,0 0,505041 373,0 44,4> 35 85,0 96,0 99,0 90,0< 35 2,0 1,0 1,0 1,505042 365,5 43,5> 35 84,0 99,0 83,0 94,0< 35 2,0 3,0 4,0 2,005043 458,0 54,5> 35 112,0 115,0 107,0 113,0< 40 1,0 2,0 2,5 3,005044 344,5 41,0> 40 77,0 86,0 83,0 90,0122


12311 - OBSERVAÇÃO VISUAL DO ESTADO SANITÁRIO E DEFEITOS DE 40 TUBÉRCULOSLOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: <strong>2006</strong>SarnaLesões internasModalidade Cresc. Defor- Escaldão Fendas Lesões Podridão Podridão Sarna prate- Início Insectos Rizoc- Coraçãosec. mações mecân. húmida seca comum ada abro. solo tónia ocoAGRIA 1 1 11 2DAIFLA 2 1 5 3 7DESIREE 2 3JAERLA 4 1 1 2 1KENNEBEC 1 1 5 4 1 6 10 105041 2 1 2 405042 2 2 2 6 205043 1 1 1 6 1 105044 1 5 1 3 5


12 - APRECIAÇÃO GERAL DE CADA VARIEDADELOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: <strong>2006</strong>Variedade 1 2 3 4 5 6 7 8 9AGRIAXDAIFLAXDESIREEXJAERLAXKENNEBECX05041 X05042 X05043 X05044 X1 - Muito boa3 - Boa5 - Interessante7 - Pouco interessante9 - Sem interesse124


3. CONTROLO DE ROEDORES3.1. ACÇÕES DE CONTROLO QUIMICOA actuação da Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária a este nível, nailha de São Miguel, enquadra-se nas respostas a solicitações de apoio deacções de controlo de roe<strong>do</strong>res por parte de entidades públicas ou privadas,com visitas às entidades e com sugestões e/ou cedência de rodenticida paracontrolo, sen<strong>do</strong> o rodenticida é cedi<strong>do</strong> gratuitamente, haven<strong>do</strong> um processo decontrolo de stocks.Durante o ano houve 170 solicitações de várias entidades, referentes a apoiode controlo de roe<strong>do</strong>res, ten<strong>do</strong> havi<strong>do</strong> na cedência gratuita de rodenticida paraentidades públicas e privadas, um maior ênfase para as autarquias (câmarasmunicipais e juntas de freguesia), com a distribuição geográfica segun<strong>do</strong>indicada no quadro 36Quadro 36 – Distribuição de rodenticidaConcelhosQuantidade (Kg)Ponta Delgada 12.250Ribeira Grande 11940Lagoa 4.560Vila Franca <strong>do</strong> Campo 6.450Povoação 3.115Nordeste 5.250Ilha 43.565Realizaram-se ensaios de campo de eficácia e de preferência de rodenticidas,cuja informação se encontra presente nos seguintes relatórios:1º - “ Avaliação da eficácia de rodenticidas através de ensaios de campo”,DSAP <strong>2006</strong>.2º - “ Ensaio de preferência de iscos rodenticidas”, DSAP <strong>2006</strong>.125


A variação de existências <strong>do</strong> rodenticida que foi consumi<strong>do</strong> em São Miguel,quer para cedência gratuita, para acções directas de aplicação e para ensaiosde campo, encontra-se indica<strong>do</strong> no quadro 37.Quadro 37 – Variação de existências de rodenticidaVariação de Quantidade de produtos comerciais (toneladas)existênciasem <strong>2006</strong>Lanirat Rafix Agrícola Ramortal RacuminForteInicio <strong>do</strong> ano 19.00 23.50 0.00 0.00Adquiri<strong>do</strong> 15.00 0.00 15.00 3.00Consumo em 20.80 23.50 1.70 0.08actividadesStock final 13.20 0.00 13.30 2.923.2. PROJECTO DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLO DA LEPTOSPIROSENOS AÇORES”Desenvolveram-se as actividades previstas nos Objectivos 1 e 2, no âmbito <strong>do</strong>projecto, nos perío<strong>do</strong>s previamente determina<strong>do</strong>s, que eram avaliar adistribuição, a abundância relativa, a demografia e a dinâmica populacional detrês espécies de roe<strong>do</strong>res (M. musculus, R. norvegicus e R. rattus) em SãoMiguel, nas vertentes de estu<strong>do</strong>s, horizontal e vertical, para a ilha de SãoMiguel.3.2.1. SEMINÁRIO DE LEPTOSPIROSE NOS AÇORESA DSAP também colaborou activamente no seminário que decorreu a 24 e 25de Novembro de <strong>2006</strong>, no Laboratório <strong>Regional</strong> de Engenharia Civil em PontaDelgada, S. Miguel. Ten<strong>do</strong> o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> projecto nailha, si<strong>do</strong> objecto de duas apresentações:a) “Roe<strong>do</strong>res: Distribuição, Abundância relativa e taxa de infecção porLeptospira nas ilhas Terceira e São Miguel”;b) “Roe<strong>do</strong>res: Estrutura populacional, demografia e taxa de infecção porLeptospira na ilha de São Miguel”.126


3.3. MODELO DE GESTÃO INTEGRADA DE CONTROLO DE RATOS DECAMPOEsta actividade foi desenvolvida em colaboração com a Dr.ª Ana Maria VidigalVinhas, Técnica Superior da Direcção Geral de Protecção das Culturas, quetem como propósito criar um modelo conceptual de gestão integrada decontrolo a partir da abordagem <strong>do</strong> Modelo DPSIR usa<strong>do</strong> pela Agencia Europeia<strong>do</strong> Ambiente.A coordenação geral <strong>do</strong> modelo está a cargo da Dr.ª Ana Vinhas e da Prof.Paula Antunes da FCT – Universidade Nova de Lisboa, ten<strong>do</strong> as actividadesdesenvolvidas na ilha si<strong>do</strong> da responsabilidade da DSAP.As actividades desenvolvidas neste modelo foram:a) reuniões de apresentação e de desenvolvimento de meto<strong>do</strong>logia de trabalhoe de análise de resulta<strong>do</strong>s;b) Realização de visitas e verificação de checklists a uma amostra de 70entidades ligadas ao sector industrial agroalimentar;c) Realização de 90 inquéritos à população;d) Preparação de um Workshop sobre o tema que se realizará a 30 e 31 deJaneiro <strong>do</strong> próximo ano, em Ponta Delgada e Angra <strong>do</strong> Heroísmo.3.4. PESSOAL AFECTO ÀS ACTIVIDADESPara alem <strong>do</strong> pessoal afecto ao quadro da DSAP, a execução material dasactividades esteve a cargo <strong>do</strong>s seguintes elementos:Do Programa Estagiar L: Biólogas - Joana S. P. Cruz (1) , Tânia M. Borges (1) eCarolina P. Cabral (1)(3) ;Prestação de Serviços: Biólogas - Aline M. M. Cabral (1)(3) e Ana Quaresma (2) ;Médica Veterinária - Sofia B. Borrego (2)(3) ;Técnicos de Gestão de Pecuária - Arlin<strong>do</strong> Costa (2) , Fábio Carvalho (1) (3) (4) ,Gonçalo Freitas (2) , Hilário Arruda (1) (3) (4) ; João Travassos (1) (3) (4) , PauloFerreira (2) e Romina Martins (2) .Legenda das actividades em que as pessoas estiveram envolvidas:(1) Estu<strong>do</strong> vertical de roe<strong>do</strong>res, (2) Estu<strong>do</strong> horizontal de roe<strong>do</strong>res; (3) Ensaios de rodenticidas; (4)Inquéritos para o Modelo de Gestão Integrada.127


4. CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS4.1. LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUOS DE PESTICIDASEm cumprimento <strong>do</strong> estipula<strong>do</strong> na orgânica desta Direcção de Serviços(Decreto Regulamentar <strong>Regional</strong> nº 1/<strong>2006</strong>/A de 10 de Janeiro) deu-se início àexecução <strong>do</strong> controlo de resíduos de pesticidas em produtos de origemvegetal.Os compostos a controlar, totalizaram 138 substâncias activas e <strong>do</strong>is grupos(fungicidas benzimidazolcarbamatos e ditiocarbamatos), totalizan<strong>do</strong> 148substâncias activas, para além de cerca de três dezenas de metabolitostoxicologicamente relevantes. As análises para a determinação <strong>do</strong>s compostosreferencia<strong>do</strong>s foram levadas a efeito pelo Laboratório de Resíduos da DirecçãoGeral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.O programa incluiu a colheita de 57 (cinquenta e sete) amostras de produtosvegetais, produzi<strong>do</strong>s ou não na região, conforme se discrimina a seguir:128


129Código daAmostraPLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – <strong>2006</strong>Tipo deProdutoData daColheitaEstabelecimentoComercialIlhaOrigemProdutoResulta<strong>do</strong>da análiseNº <strong>Relatório</strong>da DGPCData daInformaçãodasEntidades0602001 Uva preta 06/05/30 Hiper Modelo S. Miguel Chile Isento A06/0081 06/07/310602002 Banana “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0078 “0602003 Cenoura “ “ “ Nacional Isento A06/0076 “0602004 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0067 “0602005 Cebola “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0073 “060<strong>2006</strong> Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0074 “0602007 Couve-flor “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0070 “0602008 Espinafres “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0069 “0601009 Uva preta “ Hiper Sol Mar “ África <strong>do</strong> Sul Isento A06/0080 “0601010 Morango “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0082 “0601011 Morango “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0083 “0601012 Banana “ “ “ <strong>Regional</strong> Infracção * A06/0079 “0601013 Cenoura “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0077 “0601014 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0068 “0601015 Couve-flor “ “ “ Nacional Isento A06/0071 “0601016 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0075 “0601017 Cebola “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0072 “0603018 Meloa 06/06/20 Frutaria S. Miguel “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0101 “0603019 Alface “ “ “ Nacional Isento A06/0110 “0603020 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0108 “* Infracção por utilização de produto não homologa<strong>do</strong> para a cultura e o teor de dimetoato quantifica<strong>do</strong> de 0,06 mg/kg constituiinfracção ao LMR de 0,02 mg/kg fixa<strong>do</strong> no Decreto-lei nº 68/2003, de 8 de Abril


130Código daAmostraPLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – <strong>2006</strong>Tipo deProdutoData daColheitaEstabelecimentoComercialIlhaOrigemProdutoResulta<strong>do</strong>da análiseNº <strong>Relatório</strong>da DGPCData daInformaçãodasEntidades0603021 Morango 06/06/20 Frutaria S. Miguel S. Miguel Nacional Isento A06/0100 06/07/310603022 Cenoura “ “ “ Nacional Isento A06/0105 “0603023 Cebola “ “ “ Nacional Isento A06/0113 “0604024 Couve-flor 06/06/20 Merca<strong>do</strong> da Graça “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0112 06/07/310604025 Cenoura “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0106 “0604026 Cebola “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0114 “0604027 Banana “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0104 “0604028 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0109 “0604029 Espinafre “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0111 “0604030 Anona “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0102 “0604031 Banana “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0103 “0604032 Cebola “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0115 “0606033 Morango “ Anazor “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0099 “0606034 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0107 “0607035 Alface 06/07/20 Merca<strong>do</strong> da Horta Faial <strong>Regional</strong> Isento A06/0153 06/10/130607036 Cenoura “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0150 “0607037 Banana “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0151 “0607038 Cebola “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0155 “0608039 Banana “ Hiper Modelo “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0154 “0608040 Espinafre “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0152 “0609041 Pimento verde 06/07/26 FruterCoop Terceira <strong>Regional</strong> Isento A06/0168 06/10/250609042 Pimento verde “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0169 “0609043 Meloa “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0170 “0609044 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0171 “


131Código daAmostraPLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – <strong>2006</strong>Tipo deProdutoData daColheitaEstabelecimentoComercialIlhaOrigemProdutoResulta<strong>do</strong>da análiseNº <strong>Relatório</strong>da DGPCData daInformaçãodasEntidades0609045 Banana 06/07/26 FruterCoop Terceira <strong>Regional</strong> Isento A06/0172 06/10/250609046 Banana “ “ “ <strong>Regional</strong> Infracção ** A06/0173 “0609047 Cebola “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0174 “0610048 Meloa 06/08/07 Agromariensecoop Stª Maria <strong>Regional</strong> Isento A06/0178 06/10/240610049 Meloa “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0179 “0610050 Meloa “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0180 “0610051 Meloa “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0181 “0610052 Meloa 06/08/07 “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0182 “0610053 Meloa 06/08/20 “ “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0214 “0611054 Meloa 06/08/19 Carlos Monteiro “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0215 “0604055 Anona 06/11/06 Merca<strong>do</strong> da Graça S. Miguel <strong>Regional</strong> Isento A06/0400 07/01/100601056 Anona “ Hiper Sol Mar “ <strong>Regional</strong> Isento A06/0401 “0606057 Anona “ “ “ Nacional Isento A06/0402 “** Infracção por utilização de produto não homologa<strong>do</strong> para a cultura e o teor de metiocarbe quantifica<strong>do</strong> de 0,08 mg/kg constituiinfracção ao LMR de 0,05 mg/kg fixa<strong>do</strong> no Decreto-lei nº 14/2003, de 2 de Julho


132Nº amostrasCONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS454035302520151050Amostras Regionais Amostras Nacionais Amostras ImportadasIsentasInfracções


4.2. PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE NITRATOS EM PRODUTOSDE ORIGEM VEGETALEm cumprimento <strong>do</strong> estipula<strong>do</strong> no Regulamento (CE) nº 1822/2005 daComissão de 8 de Novembro, relativamente à presença de nitratos em certosprodutos hortícolas, nomeadamente alfaces e espinafres, foram colhidas <strong>do</strong>ze(12) amostras e enviadas para o Laboratório Central de Qualidade Alimentar daAutoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).Apesar <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das amostras apresentarem valores dentro <strong>do</strong>s limitesestabeleci<strong>do</strong>s no Regulamento (CE) supra cita<strong>do</strong>, convém insistir junto <strong>do</strong>sprodutores para que continuem a a<strong>do</strong>ptar boas práticas agrícolas, a fim deassegurar que os teores de nitratos sejam tão baixos quanto razoavelmentepossível e assim incentivar a um aumento <strong>do</strong> consumo destes produtoshortícolas que, e de acor<strong>do</strong> com o Comité Científico da Alimentação Humana,têm uma função nutricional essencial e desempenham um papel importante naprotecção da saúde.No quadro 38 apresenta-se a discriminação de to<strong>do</strong> o trabalho, bem como osresulta<strong>do</strong>s laboratoriais obti<strong>do</strong>s.133


134QUADRO 38 – CONTROLO DE RESÍDUOS DE NITRATOS EM PRODUTOS HORTÍCOLASCódigo daAmostraTipo deProdutoData daColheitaEstabelecimentoComercialIlhaOrigemProdutoResulta<strong>do</strong>da análiseNº BoletimASAEData daInformaçãodasEntidades0602001 Espinafre 06/07/27 Hiper Modelo S. Miguel <strong>Regional</strong> Isento 06/1376/Q/1 06/10/120602002 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/1377/Q/1 “0604003 Espinafre “Merca<strong>do</strong> daGraça“ <strong>Regional</strong> Isento 06/1378/Q/1 “0604004 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/1379/Q/1 “0601005 Alface 06/10/26 Hiper Sol Mar “ <strong>Regional</strong> Isento 06/2177/Q/1 07/01/090601006 Espinafre “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/2178/Q/1 “0601007 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/2179/Q/1 “0604008 Espinafre “Merca<strong>do</strong> daGraça“ <strong>Regional</strong> Isento 06/2180/Q/1 “0604009 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/2181/Q/1 “0604010 Espinafre “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/2182/Q/1 “0604011 Alface “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/2183/Q/1 “0604012 Espinafre “ “ “ <strong>Regional</strong> Isento 06/2184/Q/1 “


5. DIVULGAÇÃO AGRÁRIANo que respeita às acções de divulgação, foram realiza<strong>do</strong>s, ao longo <strong>do</strong> ano,diversos “spots televisivos” semanais no programa “Divulgação Agrária – AgroCultura” de informação aos agricultores, transmiti<strong>do</strong>s no horário nobre da RTP-<strong>Açores</strong>, sob a responsabilidade da Secretaria <strong>Regional</strong> da Agricultura eFlorestas. Além disso foram publica<strong>do</strong>s folhetos e Avisos Agrícolas, comcarácter periódico, relativos a Boas Práticas Agrícolas e medidas de luta contraos organismos nocivos com maior incidência na Região.5.1. PROGRAMAS TELEVISIVOSDivulgação Agrária – Agro CulturaProgramanºDiaIdentificação1 4/4 Beterraba - Sementeira de Primavera7/4 Repetição - Beterraba2 11/4 Programa global de Sanidade Animal14/4 Repetição - Pgsa3 18/4 Pus ou Mal Murcho da Batateira21/4 Repetição - Batateira4 25/4 Planos Oficiais de Erradicação28/4 Repetição - POE5 2/5 Segurança no uso de pesticidas5/5 Repetição - Segurança no uso de pesticidas6 9/5 Preparação <strong>do</strong> terreno12/5 Repetição - Preparação <strong>do</strong> terreno7 16/5 Associativismo Agrícola19/5 Repetição - Associativismo Agrícola8 23/5 Defesa fitossanitária26/5 Repetição - Defesa fitossanitária9 30/5 Escolha <strong>do</strong> equipamento agrícola2/6 Repetição - Escolha <strong>do</strong> equipamento agrícola10 6/6 Instalação/Renovação de pastagens9/6 Repetição – Instalação/Renovação de pastagens11 13/6 Laboratório <strong>Regional</strong> de Veterinária16/6 Repetição - Laboratório <strong>Regional</strong> de Veterinária135


Divulgação Agrária – Agro CulturaProgramanºDiaIdentificação12 20/6 Cultura <strong>do</strong> feijoeiro23/6 Repetição – Cultura <strong>do</strong> feijoeiro13 27/6 A cultura <strong>do</strong> Ananás – Aplicação de fumo / floração30/6 Repetição-A cultura <strong>do</strong> Ananás–Aplicação de fumo / floração14 4/7 Ratos7/7 Repetição - Ratos15 11/7 Maneio Sanitário em Ovinicultura14/7 Repetição – Maneio Sanitário em Ovinicultura16 18/7 Ensilagem de erva21/7 Repetição – Ensilagem de erva17 25/7 Cultura da Meloa28/7 Repetição - Cultura da Meloa18 1/8 Colheita de amostras de solo4/8 Repetição – Colheita de amostras de solo19 8/8 Dia <strong>do</strong> Agricultor das Flores11/8 Repetição - Dia <strong>do</strong> Agricultor das Flores20 15/8 Agricultura no Corvo18/8 Repetição – Agricultura no Corvo21 22/8 Agricultura biológica25/8 Repetição – Agricultura biológica22 29/8 Dia <strong>do</strong> Agricultor em Santa Maria1/9 Repetição – Dia <strong>do</strong> Agricultor em Santa Maria23 5/9 Colheita e Secagem <strong>do</strong> Tabaco8/9 Repetição – Colheita e Secagem <strong>do</strong> Tabaco24 12/9 Produção da Beterraba Sacarina15/9 Repetição – Produção da Beterraba Sacarina25 19/9 Importância da Contabilidade na G.E.A.22/9 Repetição – Importância da Contabilidade na G.E.A.26 26/9 O Agricultor e o meio Ambiente29/9 Repetição - O Agricultor e o meio Ambiente27 3/10 Valorização <strong>do</strong>s produtos agro-alimentares de Stª Maria6/10 Repetição -Valorização <strong>do</strong>s produtos agro-alimentares de StªMaria28 10/10 O ciclo vegetativo e as operações culturais da vinha13/10 Repetição – O ciclo vegetativo e as operações culturais davinha29 17/10 Laboratório <strong>Regional</strong> de Sanidade Vegetal20/10 Repetição - Laboratório <strong>Regional</strong> de Sanidade Vegetal30 24/10 Fertilização Racional27/10 Repetição - Fertilização Racional136


ProgramanºDiaIdentificação31 31/10 Produtos Agrícolas Regionais3/11 Repetição – Produtos Agrícolas Regionais32 7/11 Dia Rural10/11 Repetição – Dia Rural33 14/11 Controlo <strong>do</strong> Feto Comum nas Pastagens <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>17/11 Repetição – Controlo <strong>do</strong> Feto Comum nas Pastagens <strong>do</strong>s<strong>Açores</strong>34 21/11 Ovinos Merinos24/11 Repetição – Ovinos Merinos35 28/11 Controlo de Infestantes1/12 Repetição – Controlo de Infestantes36 5/12 Alimentação de Bovinos de Carne8/12 Repetição – Alimentação de Bovinos de Carne37 12/12 Repetição – Laboratório <strong>Regional</strong> de Veterinária15/12 Idem38 19/12 Repetição – O Agricultor e o meio ambiente22/12 Idem39 26/12 Repetição - Laboratório <strong>Regional</strong> de Sanidade Vegetal29/12 Idem5.2. AVISOS AGRÍCOLASDeu-se início à emissão de circulares de Avisos Agrícolas para as culturas decitrinos e de batata. Com esta nova actividade pretende-se alertaroportunamente os agricultores para a necessidade de observar as suasculturas e verificarem a presença ou não de inimigos das culturas assim comoo respectivo nível de intensidade, de forma a minimizarem o número detratamentos fitossanitários ao estritamente indispensável e aplicarem apenasos produtos fitofarmacêuticos homologa<strong>do</strong>s. Ao seguirem as recomendações<strong>do</strong>s Avisos Agrícolas, os agricultores podem diminuir os custos com aaplicação de produtos fitofarmacêuticos e em simultâneo contribuir para umamenor poluição <strong>do</strong> ecossistema agrícola em particular e <strong>do</strong> ambiente em geral.As circulares de Avisos Agrícolas foram enviadas para agricultores, paradiversas Juntas de Freguesia, para as Associações e Cooperativas deprodutores de S. Miguel, para os diversos Serviços de Desenvolvimento137


Agrário da Região, para alguns estabelecimentos comerciais liga<strong>do</strong>s ao sectoragrícola e foram igualmente disponibilizadas electronicamente no Portal <strong>do</strong><strong>Governo</strong> <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>.Para a cultura <strong>do</strong>s citrinos foram emitidas cinco circulares e para a cultura dabatata foi emitida uma circular.5.3. FOLHETOSNa altura da comemoração <strong>do</strong> Dia <strong>do</strong> Agricultor na Ilha de Santa Maria, foiemiti<strong>do</strong> um folheto de divulgação sobre as várias actividades da competência<strong>do</strong> Laboratório <strong>Regional</strong> de Sanidade Vegetal desta Direcção de Serviços. Estefolheto foi distribuí<strong>do</strong> por toda a região.138


6. FORMAÇÃO PROFISSIONAL AGRÁRIAEm cumprimento desta nova competência da Direcção de Serviços deAgricultura e Pecuária, foram realiza<strong>do</strong>s, em toda a Região, 38 cursos deformação profissional agrária para agricultores e oito cursos de formaçãoprofissional agrária para técnicos.139


140DRDA - Formação Profissional Agrária para AGRICULTORESN.º/ilhaCURSOS Ilha Ano SemestreN.ºHorasN.º Part.Custo (Euros)ProgramaçãoInício Terminus Freguesia1 Apicultura1.º24 11 2 000,00 DRDA10/06/<strong>2006</strong> 16/06/<strong>2006</strong> Vila <strong>do</strong> Porto2 InformáticaSanta Maria <strong>2006</strong>48 11 1 932,72 01/06/<strong>2006</strong> 12/06/<strong>2006</strong> Vila <strong>do</strong> Porto0 Fertilidade <strong>do</strong> Solo e Fertilizantes2.º0 0 0,00Não Realiza<strong>do</strong>Falta de0 Melhoramento Animal 0 0 0,00 participantes1Contabilidade e Gestão da EmpresaAgrícola2 72 22 3 932,72105 11 5 063,6913/02/<strong>2006</strong> 17/04/<strong>2006</strong> S. Gonçalo2 Contabilidade e Gestão Agrícola 105 12 5 564,69 03/01/<strong>2006</strong> 06/03/<strong>2006</strong> Vila Franca <strong>do</strong> Campo3 Mecanização Agrícola 72 11 4 981,48 03/04/<strong>2006</strong> 17/05/<strong>2006</strong> S. Gonçalo4 Mecanização Agrícola S. Miguel <strong>2006</strong> 1.º 72 12 6 071,96 DRDA 16/01/<strong>2006</strong> 10/03/<strong>2006</strong> Povoação5 Fertilidade <strong>do</strong> Solo e Fertilizantes a) 36 14 2 285,60 03/01/<strong>2006</strong> 23/01/<strong>2006</strong> Ribeira Grande6 Fertilidade <strong>do</strong> Solo e Fertilizantes 36 14 2 435,12 13/03/<strong>2006</strong> 31/03/<strong>2006</strong> S. Gonçalo7 Formação Geral em Agricultura 63 11 4 202,10 13/02/<strong>2006</strong> 21/03/<strong>2006</strong> S. Gonçalo8 Formação Geral em Agricultura 63 15 4 305,27 09/01/<strong>2006</strong> 13/02/<strong>2006</strong> S. Gonçalo1Cont. e Gestão da EA (Cont.Gest. 03/06SM)105 13 4 773,8016/10/<strong>2006</strong> 19/12/<strong>2006</strong> S. GonçaloCont. e Gestão da EA (Cont.Gest. 04/062 SM) 105 12 5 059,70 13/11/<strong>2006</strong> 26/01/2007 Ribeira Grande3 Mecanização Agrícola (MCA 03/06 SM) 72 11 6 193,94 16/10/<strong>2006</strong> 15/12/<strong>2006</strong> NordesteFert. <strong>do</strong> Solo e Fertilizantes (FSF 03/064 SM) 36 14 3 184,05 09/10/<strong>2006</strong> 27/10/<strong>2006</strong> Vila Franca <strong>do</strong> CampoForm. Geral em Agricultura (FGA 03/06S. Miguel <strong>2006</strong> 2.ºDRDA5 SM) 63 15 4 095,24 03/10/<strong>2006</strong> 08/11/<strong>2006</strong> Ribeira GrandeForm. Geral em Agricultura (FGA 04/066 SM) 63 12 3 971,99 13/11/<strong>2006</strong> 20/12/<strong>2006</strong> Povoação7 Produção Animal (PA 01/06 SM) 171 16 9 070,68 09/10/<strong>2006</strong> 31/01/2007 S. Gonçalo8Ordenha e Higiene <strong>do</strong> Leite (OHL 01/06SM) 30 13 2 247,49 16/10/<strong>2006</strong> 08/11/<strong>2006</strong> Povoação9Ordenha e Higiene <strong>do</strong> Leite (OHL 02/06SM) 30 11 2 035,77 13/11/<strong>2006</strong> 28/11/<strong>2006</strong> Vila Franca <strong>do</strong> Campo17 1 227 217 75 542,57


1411Contabilidade e Gestão da EmpresaAgrícola10514 4 443,1913/02/<strong>2006</strong> 07/04/<strong>2006</strong> CFPA Vinha Brava2 Formação Geral 45 16 2 938,10 04/01/<strong>2006</strong> 24/01/<strong>2006</strong> CFPA Vinha BravaTerceira <strong>2006</strong> 1.ºDRDA3 Mecanização Agrícola 72 16 3 678,37 09/01/<strong>2006</strong> 09/02/<strong>2006</strong> CFPA Vinha Brava4 Noções Gerais de Agricultura 69 16 3 207,84 25/01/<strong>2006</strong> 24/02/<strong>2006</strong> CFPA Vinha Brava5 PCF/Alim. e Man. de Bovinos 75 16 3 592,86 06/03/<strong>2006</strong> 07/04/<strong>2006</strong> CFPA Vinha Brava1 Formação Geral45 16 3 523,0316/10/<strong>2006</strong> 06/11/<strong>2006</strong> CFPA Vinha Brava2 Noções Gerais de Agricultura 69 16 3 248,28 08/11/<strong>2006</strong> 12/12/<strong>2006</strong> CFPA Vinha BravaTerceira <strong>2006</strong> 2.ºDRDA3 Produção Animal 69 16 3 794,84 16/10/<strong>2006</strong> 16/11/<strong>2006</strong> CFPA Vinha Brava4 Ordenha e Higiene <strong>do</strong> Leite 48 16 3 726,98 20/11/<strong>2006</strong> 13/12/<strong>2006</strong> CFPA Vinha Brava1 Fruticultura9 597 142 32 153,49Graciosa <strong>2006</strong>1.º96 118 136,480 CEA - Formação Geral 2.º 0 0 0,001 Fertilidade <strong>do</strong> Solo e Fertilizantes1 96 11 8136,48DRDA20/02/<strong>2006</strong> 10/07/<strong>2006</strong> CFPA Graciosa06/11 a 12/12/<strong>2006</strong> - Não Realiza<strong>do</strong> - DesistênciaPart.36 10 2 000,00 DRDA 04/12/<strong>2006</strong> 22/12/<strong>2006</strong> Urzelina0 Prod. e Conservação de Forragens 0 0 0,00Falta deS. Jorge <strong>2006</strong> 2.º0 Alimentação e Maneio de Bovinos 0 0 0,00 Não Realiza<strong>do</strong>participantes0 Segurança e Higiene no Trabalho 0 0 0,001 Mecanização Agrícola1 36 10 2 000,0069 142 Ord. e Higiene <strong>do</strong> Leite/Construções Rurais 39 93 Prod. Cons. Forragens/Alim. Maneio Bov. 72 14 1 766,34 22-02-<strong>2006</strong> 30-03-<strong>2006</strong> CFPA Matos SoutoPico <strong>2006</strong> 1.ºDRDA4 Contabilidade Agrícola 87 14 2 647,89 31-03-<strong>2006</strong> 26-05-<strong>2006</strong> CFPA Matos Souto1 739,4303-01-<strong>2006</strong> 02-02-<strong>2006</strong> CFPA Matos Souto1 258,83 03-02-<strong>2006</strong> 21-02-<strong>2006</strong> CFPA Matos Souto5 Gestão da Empresa Agrícola 15 12 262,05 29-05-<strong>2006</strong> 02-06-<strong>2006</strong> CFPA Matos Souto6 Produção Animal 78 12 2 502,66 07-06-<strong>2006</strong> 14-07-<strong>2006</strong> CFPA Matos Souto0 Formação Geral em AgriculturaPico <strong>2006</strong> 2.º0 0 0,000 Noções Gerais de Agricultura 0 0 0,006 360 75 10 177,20Não Realiza<strong>do</strong>0 Formação Geral Faial <strong>2006</strong> 0 0 0,00 Não Realiza<strong>do</strong>


1420 0 0 01 Formação Geral em Agricultura33 8 1 400,5002/11/<strong>2006</strong> 16/11/<strong>2006</strong> Sta. CruzFlores <strong>2006</strong> 2.ºDRDA2 Noções Gerais de Agricultura 33 8 1 400,50 04/12/<strong>2006</strong> 19/12/<strong>2006</strong> Sta. Cruz2 66 16 2 801,00 Datas em cor azul = Cursos a iniciar em <strong>2006</strong>TOTAIS FPA Agricultores <strong>2006</strong> 38 2 454 493 134 743,4622 1.º SEMESTRE16 2.º SEMESTRE38 TOTAL FPA Agricultores <strong>2006</strong>


143DRDA - Formação Profissional Agrária para TÉCNICOSN.º/ilhaCURSOS Ilha Ano Semestre1 Workshop de Solos - Lab. Reg. Eng.ª Civil S. MiguelN.ºHorasN.º Part.Custo (Euros)Programação8 90 1 500,00Início Terminus Observações03/02/<strong>2006</strong>2 Workshop de Solos - CCCA de A.H. Terceira 8 80 1 500,00 12/05/<strong>2006</strong>Assertividade em Contexto de1.º3 Trabalho Terceira 24 14 3 168,70 15/05/<strong>2006</strong> 19/05/<strong>2006</strong>4 Conhecer, Transmitir, Apoiar e Avaliar Terceira 44 16 6 051,00 19/06/<strong>2006</strong> 30/06/<strong>2006</strong>1 A Cultura das PROTEACEAE Terceira<strong>2006</strong>2.º30 16 3 645,81 25/09/<strong>2006</strong> 29/09/<strong>2006</strong>2 Auxiliares Técnicos de Pecuária S. Miguel 30 15 2 000,00 09/10/<strong>2006</strong> 13/10/<strong>2006</strong>34Distrib., Comercialização e Aplicação deProd. FitofarmacêuticosINSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - Colaboraçãocom o DCA-UAS. MiguelTerceira77 15 9 215,00180 20 0,008 401 266 27 080,51DRDA16/10/<strong>2006</strong> 27/10/<strong>2006</strong>Outubro de<strong>2006</strong>4 1.º SEMESTRE4 2.º SEMESTRE8 TOTAL FPA para Técnicos <strong>2006</strong>


7. EXPERIMENTAÇÃO7.1. PROJECTO DE PROTECÇÃO INTEGRADA AO ABRIGO DO ACORDODE COOPERAÇÃO E DEFESA ENTRE PORTUGAL E OS ESTADOS UNIDOSDA AMÉRICA.7.1.1. ENSAIO DE MIRTILOSOs principais intervenientes neste projecto são a Direcção de Serviços deAgricultura e Pecuária e a Universidade <strong>do</strong> Ohio, sen<strong>do</strong> esta a gerir os fun<strong>do</strong>sanualmente atribuí<strong>do</strong>s. Estão também envolvidas a Universidade da Florida, oBanco Nacional de Germoplasma de Corvalis (estrutura associada àUniversidade <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Oregon e ao Departamento de Agricultura <strong>do</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América), os Serviços de Desenvolvimento Agrário de S.Miguel e da Terceira (Divisão de Protecção das Culturas) e a CooperativaFrutaçores. Além <strong>do</strong> desenvolvimento da Protecção Integrada, com esteprojecto pretende-se igualmente desenvolver e explorar potencialidades deculturas que possam satisfazer a procura em termos de nichos de merca<strong>do</strong>.Desta forma, em S. Miguel foram instala<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is ensaios, um na Freguesia dasFurnas (em cooperação com o Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.Miguel) e outro na Freguesia das Calhetas (em parceria com a cooperativaFrutaçor). O ensaio das Furnas foi instala<strong>do</strong> nos dias 15 e 16 de Fevereiro (Fig.2). A plantação das plantas <strong>do</strong> ensaio das Calhetas foi realizada em 13 e 14 deMarço (Fig. 3).Em to<strong>do</strong>s os ensaios estão a ser experimentadas as mesmas três variedades,todas elas <strong>do</strong> tipo Southern Highbush:1. “Emerald “(107 plantas)2. “Spring High” (100 plantas)3. “Jewel” (68 plantas)No ensaio das Furnas foram também plantadas 17 plantas de uva-da-serra(Vaccinium cylindraceum), mirtilo endémico <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>, com o objectivo de se144


observar o seu comportamento em cultura e comparar a respectiva produçãocom as cultivares introduzidas.Figura. 2 – Campo de ensaio das Furnas logo após a plantação.Figura. 3 – Campo de ensaio das Calhetas logo após a plantação.145


Nas duas páginas seguintes apresentam-se os esquemas de plantação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>isensaios a decorrer em S. Miguel.Ensaio das FurnasProjecto ao abrigo <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da AméricaEnsaio de adaptação e de protecção integrada de três cultivares de mirtilosFurnas - Quatro cultivares: (1) Emerald, (2) Spring High, (3) Jewel e (4) Uva da serraData de plantação: 15 e 16 de Fevereiro de <strong>2006</strong>Linhas 1 2 3 4 5 6 7N.º da plantaComprimento: 22x1,5m=33m1 1 1 3 3 3 2 22 1 1 3 3 3 2 23 1 1 3 1 2 4 2 Largura: (7x3m) + (2x1,5m)= 24m4 1 1 3 1 2 4 25 1 1 3 1 2 4 2N 6 1 1 2 3 1 4 2 Área total: 792m27 1 1 2 3 1 4 28 1 1 2 3 1 4 29 1 1 1 2 3 4 210 1 1 1 2 3 4 2 22 plantas x 7 linhas = 154 plantas11 1 1 1 2 3 4 2'Entrada 12 1 1 2 3 1 4 213 2 2 2 3 1 4 114 2 2 2 3 1 4 1 Com uma largura de 3 m15 2 2 3 1 2 4 1 entrelinhas e descontan<strong>do</strong> a faixa16 2 2 3 1 2 4 1 de 1-1,2m de mulch, fica ainda17 2 2 3 1 2 4 1 uma faixa de 1,8-2m para18 2 2 1 2 3 4 1 circulação de tractores e19 2 2 1 2 3 4 120 3 2 1 2 3 1 121 3 2 3 3 3 1 1 Emerald - 5322 3 2 3 3 3 1 1 Sprin High - 51 Subtotal 137Jewel - 33Uva da Serra - 17 Total 154Emerald - 18Ensaio Sprin High - 18Unidade experimental: 3 plantas da mesma cultivar Jewel - 18Incorporação de 7,6 l de turfa em cada cova de plantaçãoCobertura da linha, numa faixa de 1-1,2m, com materia orgânica não alcalina numa altura de 10 cm.Parâmetros a medir: altura da planta, época de floração, época de colheita, produção, tamanho/peso das bagas,principais <strong>do</strong>enças e pragas e respectivos inimigos naturais.146


Ensaio das CalhetasProjecto ao abrigo <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> de Cooperação entre Portugal e os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da AméricaEnsaio de adaptação e de protecção integrada de três cultivares de mirtilosCalhetasTrês cultivares: (1) Emerald, (2) Spring High e (3) JewelData de plantação: 13 e 14 de Março de <strong>2006</strong>Linhas 1 2 3 4 51 2 2 2 2 Comprimento: 29x1,5m=43,5m2 1 1 1 23 1 3 3 3 24 1 3 3 3 25 1 3 3 3 26 1 3 1 2 2 Largura: 6x3m= 18m7 1 3 1 2 28 1 3 1 2 29 1 2 3 1 2 Área total: 783m2N 10 1 2 3 1 211 1 2 3 1 212 1 1 2 3 213 1 1 2 3 214 1 1 2 3 215 1 2 3 1 216 2 2 3 1 117 2 2 3 1 118 2 3 1 2 1Com uma largura de 3 m entrelinhas edescontan<strong>do</strong> a faixa de 1-1,2m demulch, fica ainda uma faixa de 1,8-2mpara circulação de tractores emáquinas.19 2 3 1 2 1 Emerald - 5420 2 3 1 2 1 Sprin High - 49 Total21 2 1 2 3 1 Jewel - 35 13822 2 1 2 3 123 2 1 2 3 1 Emerald - 1824 2 3 3 3 1 Ensaio Sprin High - 1825 2 3 3 3 1 Jewel - 1826 2 2 3 3 127 2 1 1 1 1 'Entrada28 2 1 1 1 1Unidade experimental: 3 plantas da mesma cultivarIncorporação de 7,6 l de turfa em cada cova de plantação <strong>do</strong> talhão centralCobertura das linhas <strong>do</strong> talhão central com tela negraParâmetros a medir: altura da planta, época de floração, época de colheita, produção, tamanho/peso das bagas,principais <strong>do</strong>enças e pragas e respectivos inimigos naturais.147


De uma forma geral efectuaram-se observações semanais a quinzenais nos<strong>do</strong>is ensaios com os seguintes objectivos:1. Observar a adaptação e desenvolvimento das plantas de cada uma dasvariedades e em cada um <strong>do</strong>s locais, efectuan<strong>do</strong>-se o registo de algunsparâmetros fenológicos, como por exemplo, as épocas de rebentação e defloração.2. Observar e registar a presença de pragas ou <strong>do</strong>enças.Em termos de desenvolvimento e de adaptação, julgamos que neste primeiroano as plantas se comportaram de forma satisfatória. Praticamente ao longo deto<strong>do</strong> o ano foram emitin<strong>do</strong> rebentação nova e produzin<strong>do</strong> novas folhas. Omesmo aconteceu com a emissão de gomos florais, os quais eramsistematicamente retira<strong>do</strong>s, de forma a dirigir todas as energias das plantaspara o seu desenvolvimento vegetativo. Ao longo de to<strong>do</strong> o ano as plantas <strong>do</strong>ensaio das Furnas apresentaram um melhor desenvolvimento <strong>do</strong> que as <strong>do</strong>ensaio das Calhetas.Em termos de pragas, foi identificada uma espécie de lepidóptero que noesta<strong>do</strong> de lagarta provoca estragos nas folhas. A sua presença tem-severifica<strong>do</strong> ao longo de to<strong>do</strong> o ano. Trata-se da espécie Epiphyas postvittana(Walker, 1863) da família Tortricidae (Fig. 4 e 5).148


Figura. 4 – Lagarta de E. postvittana e seus estragos nas folhas.Figura. 5 – Pormenor da lagarta de E. postvittana.Foi também identificada a <strong>do</strong>ença da ferrugem (leaf rust) provocada pelo fungoPucciniastrum sp. que ataca as folhas (Fig. 6 e 7). Esta <strong>do</strong>ença surgiu apenasno ensaio da Furnas. Apareceu no fim <strong>do</strong> Verão e mantém-se durante o início<strong>do</strong> Inverno, mas apenas nas poucas folhas ainda existentes da rebentaçãoanterior.149


Figura. 6 – Planta da variedade Jewel afectada pela ferrugem (leaf rust).Figura. 7 – Página inferior de uma folha com esporos amarelos <strong>do</strong>fungo Pucciniastrum sp. responsável pela ferrugem (leaf rust).No ensaio das Furnas morreram 3 plantas da variedade Jewel e no ensaio dasCalhetas morreram 6 plantas (3 da variedade Jewel e 3 da variedade SpringHigh).150


No dia 25 de Outubro e para se verificar se existiam diferenças nodesenvolvimento e crescimento das plantas da mesma variedades entre os<strong>do</strong>is locais <strong>do</strong> ensaio e entre as diversas variedades no mesmo local,efectuaram-se medições <strong>do</strong>s seguintes parâmetros em todas as plantas <strong>do</strong>s<strong>do</strong>is ensaios:1. número de ramos de cada planta,2. altura da planta, e3. comprimento <strong>do</strong> maior ramo.Como se pode observar nos quadros abaixo apresenta<strong>do</strong>s, a localização <strong>do</strong>ensaio teve influência na altura das plantas e no comprimento <strong>do</strong> ramo maiordas plantas da variedade “Jewel” e “Spring High”. Relativamente à variedade“Emerald” verificaram-se diferenças significativas para to<strong>do</strong>s os parâmetros nasplantas <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is locais. Esta análise estatística vem confirmar o que jáanteriormente se disse, ou seja, que nas Furnas as plantas apresentaram ummelhor desenvolvimento <strong>do</strong> que nas Calhetas, talvez por ser um local maisfresco e mais húmi<strong>do</strong> e possuir um pH <strong>do</strong> solo mais baixo e mais próximo <strong>do</strong>óptimo para este tipo de cultura.151


Variedade “Jewel”Média Erro padrãoParâmetrosF df P Resulta<strong>do</strong>sFurnas Calhetas Furnas CalhetasN.º ramos 4,8 5,2 0,76 0,73 0,154 1, 33 0,697Altura da planta 26,5 18,7 2,48 1,16 8,055 1, 33 0,008DiferençasComprimento21,0 12,6 2,75 1,35 7,596 1, 33 0,010 significativas<strong>do</strong> ramo maiorVariedade “Spring High”Média Erro padrãoParâmetrosF df P Resulta<strong>do</strong>sFurnas Calhetas Furnas CalhetasN.º ramos 7,5 6,9 0,83 0,81 0,285 1, 33 0,597Altura da planta 43,5 35,0 3,07 2,31 4,812 1, 33 0,035DiferençasComprimento35,5 26,6 3,91 1,87 4,024 1, 33 0,053 significativas<strong>do</strong> ramo maiorVariedade “Emerald”ParâmetrosMédia Erro padrãoFurnas Calhetas Furnas CalhetasF df P Resulta<strong>do</strong>sN.º ramos 5,7 8,2 0,66 0,60 8,153 1, 33 0,007Altura da planta 46,1 29,8 3,48 4,26 8,831 1, 33 0,005 DiferençasComprimentosignificativas31,8 19,5 3,34 1,70 10,732 1, 33 0,002<strong>do</strong> ramo maiorQuan<strong>do</strong> se compara o desenvolvimento das diversas variedades no mesmolocal, verifica-se que nas Furnas a variedade “Jewel” difere significativamenteda variedade “Spring High” para to<strong>do</strong>s os parâmetros medi<strong>do</strong>s e que alémdisso difere significativamente da variedade “Emerald” relativamente aosparâmetros altura da planta e comprimento <strong>do</strong> ramo maior. Nunca se verifica aexistência de diferenças significativas entre as variedades “Spring High” e“Emerald”.No ensaio das Calhetas, os parâmetros número de ramos e altura da planta davariedade “Jewel” diferem significativamente da variedade “Emerald”. Avariedade “Jewel” também difere significativamente da variedade “Spring High”152


no que se refere à altura da planta. No que concerne ao comprimento <strong>do</strong> ramomaior, todas as variedades diferem significativamente entre si. To<strong>do</strong>s estesresulta<strong>do</strong>s podem ser melhor visualiza<strong>do</strong>s nos seguintes quadros:153


154FurnasParâmetrosMédiaErro padrãoJewel Spring High Emerald Jewel Spring High EmeraldF df P Resulta<strong>do</strong>sN.º ramos 4,8a* 7,5bc 5,6ac 0,76 0,83 0,66 3,294 2,53 0,045Altura da planta 26,5a 43,5b 46,1b 2,48 3,07 3,48 11,957 2,53 0,000 DiferençasComprimento <strong>do</strong> ramosignificativas21,0a 35,5b 31,8b 2,75 3,91 3,34 4,844 2,53 0,012maior* Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (Teste LSD; P0,05).CalhetasParâmetrosMédiaErro padrãoJewel Spring High Emerald Jewel Spring High EmeraldF df P Resulta<strong>do</strong>sN.º ramos 5,2a* 6,9ac 8,2bc 0,72 0,81 0,60 4,453 2,53 0,017Altura da planta 18,7a 35,0b 29,8b 1,16 2,30 4,26 7,857 2,53 0,001 DiferençasComprimento <strong>do</strong> ramosignificativas12,6a 26,6b 19,5c 1,35 1,87 1,70 17,689 2,53 0,000maior* Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (Teste LSD; P0,05).


7.1.2. VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (10ª CONFERÊNCIANORTE-AMERICANA DE INVESTIGADORES E EXTENSIONISTAS DEMIRTILOS E CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E EDUCAÇÃO EM CITRINOS)Durante os dias 2 a 16 de Junho o técnico José Mota, desta Direcção deServiços, deslocou-se aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América para participar na 10ªConferência Norte-Americana de investiga<strong>do</strong>res e extensionistas de Mirtilos,que decorreu em Tifton, Georgia, e visitou o Centro de Investigação eEducação em Citrinos em Lake Alfred, Esta<strong>do</strong> da Florida.Esta visita permitiu o contacto com alguns <strong>do</strong>s melhores especialistas einvestiga<strong>do</strong>res em mirtilos <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e conhecer alguns <strong>do</strong>s seustrabalhos. Permitiu ainda ver a cultura no campo e visitar algumas instalaçõesde preparação, limpeza e embalagem de mirtilos.No Centro de Investigação e Educação em Citrinos foi apresenta<strong>do</strong> a váriosinvestiga<strong>do</strong>res que trabalham em diferentes áreas relacionadas com osproblemas fitossanitários desta cultura e visitou alguns campos deexperimentação. Quem o acompanhou foi o Dr. Michael Rogers, o qual cedeuferomonas e armadilhas <strong>do</strong> tipo delta para captura de adultos de lagartamineira <strong>do</strong>s citrinos (Phyllocnistis citrella - Citrus leaf miner), com o objectivo dese dar início a um trabalho de monitorização desta praga <strong>do</strong>s citrinos.Sobre esta visita aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América foi elabora<strong>do</strong> um relatório, oqual foi envia<strong>do</strong>, para conhecimento, ao Exmo. Senhor Secretário <strong>Regional</strong> daAgricultura e Florestas e ao Exmo. Senhor Director <strong>Regional</strong> <strong>do</strong>Desenvolvimento Agrário.7.1.3. MONITORIZAÇÃO DE PHYLLOCNISTIS CITRELLA (LAGARTAMINEIRA DOS CITRINOS)A monitorização da lagarta mineira <strong>do</strong>s citrinos teve início logo após a visitaaos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América em Junho de <strong>2006</strong>.155


29-Jun12-Jul26-Jul09-Ago24-Ago06-Set21-Set06-Out18-Out02-Nov15-Nov30-Nov13-Dez27-DezN.º de machosForam instaladas armadilhas em quatro pomares da ilha de S. Miguel. Doisdestes pomares dedicam-se ao mo<strong>do</strong> de produção biológico, localizan<strong>do</strong>-se umnas Capelas e outro em Rabo de Peixe (Rabo de Peixe 1). Os restantespomares ficam localiza<strong>do</strong>s em Rabo de Peixe e na Lagoa. Na fig. 8 apresentaseo gráfico das capturas semanais de machos de P. citrella verificadas nosquatro pomares.350030002500N.º de machos de P. citrella captura<strong>do</strong>s semanalmente emarmadilhas <strong>do</strong> tipo deltaCapelasRabo de Peixe 1Rabo de Peixe 2Lagoa2000150010005000DataFigura. 8 – Gráfico das capturas semanais de machos de P. citrella emarmadilhas <strong>do</strong> tipo delta registadas nos quatro pomares da ilha de S. Miguel.7.2. COOPERAÇÃO COM A UNIVERSIDADE DOS AÇORES7.2.1. ACÇÃO INTEGRADA LUSO-ESPANHOLADurante o ano de <strong>2006</strong> continuamos a colaboração no âmbito da acçãointegrada Luso-espanhola financiada pelo CRUP (Conselho de Reitores das156


Universidades Portuguesas) entre a Universidade <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> e o InstitutoValenciano de Investigaciones Agrárias (IVIA).Nos meses de Junho/Julho foi efectuada uma visita ao IVIA, pela técnica destaDirecção de Serviços Aida Medeiros, para observação de to<strong>do</strong>s os trabalhosque são desenvolvi<strong>do</strong>s com a praga Ceratitis capitata.Nos diversos pomares onde é determina<strong>do</strong> o nível populacional da praga foramcolhidas amostras de terra para se verificar a existência de nemáto<strong>do</strong>sentomopatógénicos autóctones. No laboratório colocaram-se larvas de Galleriamellonella nas terras, que foram depois trazidas para a Universidade <strong>do</strong>s<strong>Açores</strong> onde obtivemos três isola<strong>do</strong>s de nemáto<strong>do</strong>s pertencentes ao géneroHeterorhabditis e que estão a ser testa<strong>do</strong>s relativamente à sua capacidade deinfectarem as larvas de C. capitata.Colaboramos também no processo de multiplicação <strong>do</strong>s quatro parasitoides deC. capitata que estão a ser estuda<strong>do</strong>s pelo IVIA relativamente ao seu potencialcomo controla<strong>do</strong>res biológicos.Em relação à pesquisa de parasitóides de C. capitata existentes na ilha de S.Miguel continuamos a usar a meto<strong>do</strong>logia utilizada no IVIA, colocan<strong>do</strong> nocampo frutos contamina<strong>do</strong>s com larvas deste insecto, de mo<strong>do</strong> a atrair oscontrola<strong>do</strong>res.No laboratório observamos duas espécies de himenópteros que emergiram daspupas de outros Dípteros que se encontravam nos frutos trazi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> campo.Segun<strong>do</strong> os especialistas <strong>do</strong> Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias(IVIA) as espécies são Toxeumorpha Girault, 1915 (Pteromalidae:Pteromalinae) e Tachinaephagus vealandicus Ashmead 1904 (Encyrtidae).157


7.2.2. PROSPECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS PRAGAS EDOENÇAS NA GINGEIRA BRAVA DOS AÇORESEste trabalho foi realiza<strong>do</strong> por uma bolseira <strong>do</strong> Programa Leonar<strong>do</strong> da Vinci noâmbito <strong>do</strong> Projecto Life-Priolo da Sociedade Portuguesa para o Estu<strong>do</strong> dasAves (SPEA), com a colaboração e co-orientação da Universidade <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>.De Janeiro a Setembro de <strong>2006</strong> foram realizadas amostragens mensais em<strong>do</strong>is locais de estu<strong>do</strong>: Serra de Tronqueira e viveiros <strong>do</strong> Serviço Florestal <strong>do</strong>Nordeste. As amostragens eram feitas em plantas de Prunus lusitanica L. ssp.azorica (Mouillef.) Franco (Ginjeira brava), por observação visual, sen<strong>do</strong>recolhi<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os artrópodes, moluscos e folhas com sinais de ataque de<strong>do</strong>enças encontra<strong>do</strong>s, para posterior identificação no laboratório.O <strong>Relatório</strong> sobre este trabalho está a ser termina<strong>do</strong> para posteriormente serentregue às várias entidades envolvidas.7.3. CURVA DE VOO DE PARALEYRODES CITRICOLUS E DEALEUROTHRIXUS FLOCCOSUSPara a determinação da curva de voo de <strong>do</strong>is insectos pertencentes à famíliaAleyrodidae, vulgarmente designa<strong>do</strong>s por moscas-brancas, nomeadamenteAleurothrixus floccosus e Paraleyrodes citricolus, e que atacam os citrinos,foram instaladas quatro armadilhas cromotrópicas amarelas por pomar, duasem mandarineiras, uma virada a Norte e outra a Sul e, da mesma forma, outrasduas em laranjeiras. Este trabalho está a ser realiza<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is pomares, umna costa Norte da ilha, em Rabo de Peixe, e outro na costa Sul, Lagoa.Os resulta<strong>do</strong>s das contagens <strong>do</strong> número de insectos captura<strong>do</strong>s nasarmadilhas encontram-se nas figuras 9, 10, 11.e 12158


4-Jan4-Fev4-Mar4-Abr4-Mai4-Jun4-Jul4-Ago4-Set4-Out4-Nov4-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>s4-Jan4-Fev4-Mar4-Abr4-Mai4-Jun4-Jul4-Ago4-Set4-Out4-Nov4-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>sCurva de voo de P. citricolus35302520151050NorteSulDataCurva de voo de A. floccosus2520151050NorteSulDataFigura 9 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixusfloccosus em mandarineira no pomar da Lagoa.159


4-Jan18-Jan1-Fev15-Fev1-Mar15-Mar29-Mar12-Abr26-Abr10-Mai24-Mai7-Jun21-Jun5-Jul19-Jul2-Ago16-Ago30-Ago13-Set27-Set11-Out25-Out8-Nov22-Nov6-Dez20-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>s4-Jan18-Jan1-Fev15-Fev1-Mar15-Mar29-Mar12-Abr26-Abr10-Mai24-Mai7-Jun21-Jun5-Jul19-Jul2-Ago16-Ago30-Ago13-Set27-Set11-Out25-Out8-Nov22-Nov6-Dez20-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>sCurva de voo de P. citricolus50454035302520151050NorteSulDataCurva de voo de A. floccosus302520151050NorteSulDataFigura 10 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixusfloccosus em laranjeira no pomar da Lagoa.160


4-Jan18-Jan1-Fev15-Fev1-Mar15-Mar29-Mar12-Abr26-Abr10-Mai24-Mai7-Jun21-Jun5-Jul19-Jul2-Ago16-Ago30-Ago13-Set27-Set11-Out25-Out8-Nov22-Nov6-Dez20-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>s4-Jan18-Jan1-Fev15-Fev1-Mar15-Mar29-Mar12-Abr26-Abr10-Mai24-Mai7-Jun21-Jun5-Jul19-Jul2-Ago16-Ago30-Ago13-Set27-Set11-Out25-Out8-Nov22-Nov6-Dez20-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>sCurva de voo de P. citricolus252015NorteSul1050DataCurva de voo de A. floccosus2015NorteSul1050DataFigura 11 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixusfloccosus em mandarineira no pomar de Rabo de Peixe.161


4-Jan18-Jan1-Fev15-Fev1-Mar15-Mar29-Mar12-Abr26-Abr10-Mai24-Mai7-Jun21-Jun5-Jul19-Jul2-Ago16-Ago30-Ago13-Set27-Set11-Out25-Out8-Nov22-Nov6-Dez20-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>s4-Jan18-Jan1-Fev15-Fev1-Mar15-Mar29-Mar12-Abr26-Abr10-Mai24-Mai7-Jun21-Jun5-Jul19-Jul2-Ago16-Ago30-Ago13-Set27-Set11-Out25-Out8-Nov22-Nov6-Dez20-DezN.º de insectoscaptura<strong>do</strong>sCurva de voo de P. citricolus2015NorteSul1050DataCurva de voo de A. floccosus2015NorteSul1050DataFigura 12 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixusfloccosus em laranjeira no pomar de Rabo de Peixe.162


14-4-0428-4-0412-5-0426-5-049-6-0423-6-047-7-0421-7-044-8-0418-8-041-9-0415-9-0429-9-0413-10-0427-10-0410-11-0424-11-048-12-0422-12-045-1-0519-1-052-2-0516-2-052-3-0516-3-0530-3-057.4. CURVA DE VOO DE CERATITIS CAPITATAPara determinação da curva de voo de C. capitata estão instaladas emdiversos locais armadilhas com atractivos sexuais (feromonas) e alimentares(Biolure) que são recolhidas semanalmente. As armadilhas estão colocadas em<strong>do</strong>is pomares de citrinos localiza<strong>do</strong>s em Rabo de Peixe e na Lagoa, um dearaçá na Fajã de Cima e um de feijoa em S. Gonçalo. No Ramalho forammantidas as armadilhas que estavam na cultura de pimenta apesar desta já tertermina<strong>do</strong>.Curva voo C.capitata140012001000800S. GonçaloLagoaRamalhoFajã CimaRabo Peixe6004002000Figura 13 – Curva de voo de Ceratitis capitata no ano de <strong>2006</strong>163


7.5. SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAISDOS AÇORES1. EnquadramentoA vitivinicultura constitui uma actividade agrícola tradicional <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>,desempenhan<strong>do</strong> um papel importante, não só a nível económico, mas tambémcultural e paisagístico. Neste contexto, salienta-se a existência de castastradicionais, algumas únicas a nível nacional, de reconhecida qualidade eadaptação à região.O desenvolvimento de um processo de selecção genética e sanitária destascastas é fundamental não só para salvaguardar um património genético único evalioso, mas também para obter material vegetativo com garantia varietal equalitativamente superior, procuran<strong>do</strong> contribuir assim para o aumento darentabilidade das vinhas.2. IntervenientesEste projecto possui âmbito regional, envolven<strong>do</strong> várias entidades,nomeadamente a Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária da DRDA eos Serviços de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, Terceira, Pico eGraciosa. Nominalmente, os técnicos envolvi<strong>do</strong>s no projecto são: Eng.ª SusanaMestre, Dr.ª Leonor Viveiros, Eng.º Aprígio Malveiro, Eng.ª Isabel Goulart,Eng.º Jorge Tiago Martins, Eng.º Vasco Paulos.O projecto conta ainda com o apoio de entidades externas, nomeadamente <strong>do</strong>Instituto Superior de Agronomia, com quem foi estabeleci<strong>do</strong> um protocolo decolaboração, da Comissão Vitivinícola <strong>Regional</strong> e da Estação VitivinícolaNacional.3. ResponsávelEng.ª Susana Mestre164


4. Acções executadas4.1. ProspecçãoA prospecção de plantas mães em vinhas antigas iniciou-se em Julho com avisita <strong>do</strong> Doutor Eiras Dias, Investiga<strong>do</strong>r da Estação Vitivinícola Nacional, quevisitou as ilhas <strong>do</strong> Pico, Terceira e Graciosa, proceden<strong>do</strong>-se durante esta visitaà marcação de algumas plantas no campo e ao esclarecimento de algumasquestões relacionadas com a sinonímia das castas. Assim, foi possívelconfirmar a indicação que a casta Arinto (Pico) será a mesma que recebe onome de Terrantez na Terceira e, aparentemente, é conhecida nas vinhasantigas da Graciosa com as duas designações. A casta com a designaçãoTerrantez <strong>do</strong> Pico não foi detectada na Terceira e apenas uma planta foiidentificada na Graciosa.No total, foram prospectadas 45 vinhas durante o ano de <strong>2006</strong>, distribuídaspelas 4 ilhas, num total de 692 plantas marcadas, sen<strong>do</strong> a distribuição porcastas a seguinte: 315 plantas de Verdelho, 244 de Arinto (Pico) e 109 deTerrantez <strong>do</strong> Pico.4.2. Recolha de amostras e análise laboratorial para diagnóstico de vírusNo que concerne a realização de análises para identificar clones isentos devírus colheram-se amostras de material lenhoso de plantas prospectadas erealizaram-se testes ELISA para detecção de vírus a um total de 524 plantas,onde se incluem alguns testes de ensaio. Os testes realiza<strong>do</strong>s pela DSAPvisaram a detecção <strong>do</strong> vírus <strong>do</strong> urtica<strong>do</strong> (GFLV) e <strong>do</strong> enrolamento tipo I(GLRaV1) e tipo III (GLRaV3).De um mo<strong>do</strong> geral verifica-se uma elevada incidência de infecção com oGLRaV3, em que as taxas de infecção se situam nos 69% para a castaVerdelho, 72% para a Arinto (Pico) e 80% para a Terrantez <strong>do</strong> Pico. No caso<strong>do</strong> GFLV, os valores de taxa de infecção obti<strong>do</strong>s regista<strong>do</strong>s foram de 39%,165


66% e 84%, respectivamente. Não foram detectadas plantas infectadas comGLRaV1.4.3. Instalação de campos de ensaioEm Março de <strong>2006</strong> procedeu-se à plantação de bacelo em 3 parcelas deterreno na Quinta de São Gonçalo, numa área útil de 2 300 m 2 , destinadas àinstalação da população experimental de clones da casta Terrantez <strong>do</strong> Pico.Foram definidas as parcelas de terreno para instalação <strong>do</strong>s campos de ensaiodas castas Verdelho e Arinto (Pico), a instalar na Graciosa e no Pico,respectivamente. As áreas disponíveis são de 3 760 m 2 na ilha Graciosa e decerca de 5 000 m 2 na ilha <strong>do</strong> Pico, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> inicia<strong>do</strong>s no final <strong>do</strong> ano ostrabalhos de preparação <strong>do</strong> terreno necessários à plantação, que irá decorrerdurante o ano de 2007.5. Reuniões e FormaçãoDurante o ano de <strong>2006</strong>, que corresponde ao primeiro ano de execução <strong>do</strong>projecto, realizaram-se diversas reuniões de mo<strong>do</strong> a definir a suaconcretização e planeamento das acções a executar. As reuniões realizadas noâmbito deste projecto foram:- 9 de Fevereiro em São Miguel, reunião em que estiveram presentes osresponsáveis das entidades envolvidas para definir a concretização <strong>do</strong>projecto.- 2 a 4 de Maio no Pico, reunião <strong>do</strong> grupo de trabalho e, simultaneamente,realização de um Seminário de Selecção das castas de videira, conduzi<strong>do</strong> peloProfessor Doutor Antero Martins e pela Eng.ª Elsa Gonçalves, procuran<strong>do</strong>,transmitir os conhecimentos teóricos de genética quantitativa em que sefundamenta a meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>ptada e a experiência prática adquirida ao longo<strong>do</strong>s anos de desenvolvimento da selecção da videira a nível <strong>do</strong> continente.- 16 de Junho no Faial, reunião com os responsáveis das entidades e técnicosenvolvi<strong>do</strong>s, para planeamento de trabalhos e esclarecimento de questõeslevantadas.166


6. DivulgaçãoForam efectua<strong>do</strong>s diversos contactos com viticultores de todas as ilhas antesda realização da fase de prospecção, telefonicamente e através de carta,procuran<strong>do</strong> dar conhecimento da execução <strong>do</strong> projecto e a assegurar anecessária colaboração por parte <strong>do</strong>s viticultores.A convite da Comissão Vitivinícola <strong>Regional</strong> <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> participou-se noSeminário Património Vitícola <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong> realiza<strong>do</strong> no Pico, com aapresentação de uma comunicação com o título de “Selecção genética esanitária das castas tradicionais <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>: o caso <strong>do</strong> Pico”, onde se procuroumais uma vez sensibilizar os viticultores desta Ilha para a importância da suacolaboração neste projecto.Da realização deste seminário resultou ainda a elaboração de um artigo escritopelo Doutor Eiras – Dias, com a colaboração regional, com o título “Oencepamento <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>”, a ser publica<strong>do</strong> na revista da Estação VitivinícolaNacional, Ciência e Técnica Vitivinícola.7.6. PROJECTOS DE EXPERIMENTAÇÃO NA REGIÃONa área da experimentação e a nível regional foram realiza<strong>do</strong>s nove projectos,em diferentes áreas, os quais se indicam nas páginas a seguir:167


168ProjectoPlano de comercialização e valorização <strong>do</strong>sprodutos agro-pecuários de Santa MariaSIQUALCaracterização, Registo e Identificação <strong>do</strong>Ga<strong>do</strong> Bravo nos <strong>Açores</strong>Objectivo PrincipalImplementação de meiosprodutivos logísticos, comerciais ede marketing, e valorização deprodutos de Santa MariaImplementação <strong>do</strong> sistema deautocontrolo obrigatório por lei nasqueijarias artesanais da ilha <strong>do</strong>Pico, em defesa de uma cultura ede um produto referência <strong>do</strong>s<strong>Açores</strong>Elaborar em registo e fazer umlevantamento <strong>do</strong>s animaisexistentes <strong>do</strong> ga<strong>do</strong> bravo datourada à corda nos <strong>Açores</strong>.ZonaEnvolvidaIlha de SantaMariaIlha <strong>do</strong> PicoIlhas: Terceira,S. Jorge, PicoAgricultoresvisita<strong>do</strong>s N.º27 Exploraçõeshortícolas eapícolas7 Agricultores/explorações/queijarias13 Explorações/ganadariasCustoEstima<strong>do</strong>77 000 €Mín.: 70 000 €Max.: 125 000€Apoio para abeneficiaçãode infraestruturaseequipamentosespecíficosparacontenção emaneio dega<strong>do</strong> bravo.Coordena<strong>do</strong>r /responsávelEng.º Duarte MoreiraEng.ª Isabel MendesEng.ª Ana C.RodriguesEng.º Miguel BezerraEng.ª Filipa SimõesEng.ª Rosário FariaEng.ª Ana LuísaPavãoEntidadesparceirasAssociação AgrícolaAgromariensecoop;Cooperativa deArtesanato de S. MariaCMPV------------------------------------------------------------------


169ProjectoAnálise de Solos e Fertilização nos <strong>Açores</strong>Selecção Genética e Sanitária das CastasTradicionais <strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>Objectivo PrincipalRacionalizar o uso <strong>do</strong>sfertilizantes.Após recolha de amostras desolos em exploraçõesrepresentativas em cada ilha,interpretar resulta<strong>do</strong>s e procederao aconselhamento técnico junto<strong>do</strong>s agricultores, por forma aracionalizar e optimizar autilização <strong>do</strong>s adubos efertilizantes de forma económica esegura para o ambiente.Conservação de recursosgenéticos de castas tradicionais<strong>do</strong>s <strong>Açores</strong>: Verdelho, Arinto <strong>do</strong>Pico e Terrantez.Obtenção de material vegetativode propagação de qualidadegenética e sanitária superiordestas castas, procuran<strong>do</strong>melhorara a rentabilidade dasvinhasZonaEnvolvidaPresentementeprocedeu-se aoseguintenúmero deamostras:Sta. Maria: 0S. Miguel: 164S. Jorge: 59Graciosa: 1Pico: 57Faial: 150Flores: 94Corvo: 19Terceira: 216Total regional:760 amostrasSDA‟s:S. MiguelTerceiraGraciosaPicoAgricultoresvisita<strong>do</strong>s N.ºJá foramenvolvi<strong>do</strong>s até aomomento oseguinte númerode agricultores:Sta. Maria: 0S. Miguel: 37S. Jorge: 11Graciosa: 1Pico: 57Faial: 12Flores: 19Corvo: 4Terceira: 28Total: 169agricultoresNa 1ª fase <strong>do</strong>projecto seráenvolvida umalarga maioria <strong>do</strong>sviticultoresaçorianos quecultivam estascastas. Preven<strong>do</strong>seno finalbeneficiar to<strong>do</strong>s osq pretendaminstalar/reconvertervinhas c/ estascastas.CustoEstima<strong>do</strong>58 800 €40 000 € (até2012)Coordena<strong>do</strong>r/ responsávelResponsáveistécnicos em cadaSDA:Santa Maria: Eng.ªMárcia GuerreiroS. Miguel: Eng.ºJosé VianaTerceira: Eng.ªCristina SilvaGraciosa: Eng.ªSandra SoaresS. Jorge: Eng.ºPaulo SilveiraPico: Eng.ª BenildePereiraFaial: Eng.º Ro<strong>do</strong>lfoSilvaFlores e Corvo:Eng.º HernâniBorgesEng.ªMestreSusanaEntidadesparceirasUniversidade<strong>Açores</strong><strong>do</strong>sInstituto Superior deAgronomia


8. OUTRAS ACTIVIDADES8.1 APOIO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOSA Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária recebeu <strong>do</strong>is estagiários. Umdeles para permitir a profissionalização <strong>do</strong> estagiário e outro integra<strong>do</strong> noPrograma “Estagiar L”. Ambos os estagiários ficaram afectos ao projecto deProtecção Integrada em horticultura protegida, dan<strong>do</strong> também apoio a outrostrabalhos na área da entomologia, nomeadamente na produção <strong>do</strong>s insectosauxiliares Encarsia formosa e Macrolophus caliginosus.8.2. VISTORIAS A IMÓVEIS AFECTADOS POR TÉRMITASEm cumprimento <strong>do</strong> disposto na alínea a) <strong>do</strong> artigo 6º <strong>do</strong> Decreto Legislativo<strong>Regional</strong> N.º 20/2005/A, de 22 de Julho, e por solicitação da Câmara Municipalde Ponta Delgada foram realizadas 89 vistorias a imóveis localiza<strong>do</strong>s na cidadede Ponta Delgada. Por solicitação da Câmara Municipal da Ribeira Grandeforam realizadas 2 vistorias a <strong>do</strong>is imóveis localiza<strong>do</strong>s na Vila de Rabo dePeixe.170


9. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOSO funcionamento <strong>do</strong>s Serviços Administrativos desta Direcção de Serviços égaranti<strong>do</strong> pelos Assistentes Administrativos Especialistas Luis Carvalho, Ilda Regoe Clélia Bettencourt. De entre as várias acções desenvolvidas pelos ServiçosAdministrativos durante o ano de <strong>2006</strong>, salientam-se as seguintes:- Ofícios e telecópias recebi<strong>do</strong>s ............................................. 1 491- Ofícios e telecópias expedi<strong>do</strong>s ............................................ 1 227- Mapas de assiduidade ............................................................. 12- Mapas de processamento da A.D.S.E. .................................... 12- Folhas de vencimentos, salários, ajudas de custo, horasextraordinárias e pagamentos diversos ................................. 512- Requisições a fornece<strong>do</strong>res ................................................... 369- Transferências orçamentais ..................................................... 30- Guias de receitas enviadas à Secretaria <strong>Regional</strong> das Finançase Planeamento ........................................................................... 5- Relações de desconto para a C.G.A. ....................................... 12- Relações de desconto para a Segurança Social ...................... 12- Fotocópias tiradas ............................................................. 58 729- Certifica<strong>do</strong>s fitossanitários................................................... 2 322171

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