13.07.2015 Views

1 .0 - Universidade de Lisboa

1 .0 - Universidade de Lisboa

1 .0 - Universidade de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DETOCOLCJGI•GO filENDIOD'OBSTETRIGA!'AHA THE .NAESCOLA MEOICO-CIRURGICA 00 PORTOPt.-:LODR.A. 'DO SOUTODENTE DE 1""1'08 ti,' q,IJ~:"lAJ,.,.', I•• ••POBTOT YI'OGHA PH lAELZEYJBIA ;'>;.\Hl82J.•


Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> UedidnaDELI580ABIBUOTECAArm. n." ..E .Pra ton.O.%.oVol. n.? .9 .•PABA TlIDI.\ .NAESCOLA MEOICO·CIRURGICA 00 PORTOPELODR. A . A. DO SO"L.TOJ.EXTE DE P A RT OS (G.' CA DEIRA)Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Med icina da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> lisboaULFM21521PORTOTYPOGRAPHIA ELZEVIRIA. -...."1 882


-•AblINHA ESPOSA EAbIEUS FILHOS•


•-IA QUEM LEn••",••Quando entrei para a 6. a catleirn da Escolal\Iedico-Cirurgica doPorto, entre outros ernharacostransitorios, <strong>de</strong>parou-se-me a falta inconveniente<strong>de</strong> compendio, para servir <strong>de</strong>texto (ISlicoes das alumnas ; porque se esgotara0<strong>de</strong> l\Iazarem, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Inngiquas erasestava na posse <strong>de</strong> ser adoptado e era porven-,tura 0 unico correspon<strong>de</strong>n t.e e multo competenlementeproporci on ado as exigen cias da lei ,vigente ainda hoje ; senao bas tan te, na verda<strong>de</strong>,ao alcance das aptidoes requeridas Oilimpos tas as aspirante s a parteiras.-•T'ive <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo <strong>de</strong> apostillar, e a par epasso das lil,;oes <strong>de</strong> corrida fui colligindo notasque me pareceram sufficie ntes para serv ir,


YI'. ,.'<strong>de</strong> them a a cada Ii 'ao; e assim as enl r eguei:is aluumas para co pia rem.COIlIO soh re 0nssurnp to nao apparecesse Ii­\TO I' ':: .ripto em linpuagem, que seprestasseau aso, nem sendo editudo <strong>de</strong> novo 0 Lal co m ­pendio <strong>de</strong> ~[az are m , alias mer iLissimo para 0cffei to ; e poi-que as ap oslillas apesar do m eucuidado em as fazer emendar todos os annos,cada vez se pejaram <strong>de</strong> mais erros <strong>de</strong> cop ia,que aflnal se tornavum incorrigiveis e en fadavain, co nve rtldas em vertlu<strong>de</strong>i ru fonte <strong>de</strong> dispamLas lnlutelllgt vo!s : resol vi afinal pOI' fo rca<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> e conveniencia das mesmasalumnus, a qllem, <strong>de</strong>puis <strong>de</strong> tel' servido <strong>de</strong>te xto rln s lil;Ges, flca va e terinm <strong>de</strong> co uservarrepositorio das dou trinas que professavarn, name rna fonte em qne as estudaram : r esolvidar-lhe pela imprensa a conflrrnaeao <strong>de</strong> permanenclae inal tera vel duracao taO proficua erequ .ri da.• Ta precipitacitc, porem, com que, tom ada aresolucao, levei a elTeito a reallsacao d'esteYlltar, muiLo profnnctorias i<strong>de</strong>ias r espi gadas ecolucidas para a conservar accessivels a intelligencia das ouvintes auctorisadas; afim <strong>de</strong>que este livrinho apparecesse a tempo <strong>de</strong> aindaeste anno SC I' prestuntc {IS ulumuas queh aj am <strong>de</strong> se proper a exame : lIao sahiu 0 escriptoline da imperfeicoes, <strong>de</strong> que niio seriadifficil expu rgnl-o, quando fora cornposto e<strong>de</strong>stinado a vel' a luz da puhlicid\<strong>de</strong>,e a tanto an imal' a sua hon ern erencla quecorresponda no empenho, anima-me 0 <strong>de</strong>sejo<strong>de</strong> subsequentemente 0 COITi::ir, co mo fo r COIIvenien te.POI' ago rn limi tar-m e-hei a pedir venin dos<strong>de</strong>feito lncon si<strong>de</strong>rados, <strong>de</strong>clarando que a duutrlna,a disposicno das rnaterias, a propr iaforma, ex po si()io e coor<strong>de</strong>nncuo, e a que m epareceu mais conrluccnLe ao proposito <strong>de</strong> fazerler co m medilac;ao e ohrigar a truhulho <strong>de</strong>en ten<strong>de</strong>r em confundir, mormente a quemtiver <strong>de</strong> r ecordar as ex pllcacoes que ouvira.Poi s sempre Live para mim que as noC;0estanto m ai s difficilmenLe se gra\'a m na m emoriaquan to tnais facilrnente sao concebidas.proposito que Ii ulLima hora me <strong>de</strong>move u 0animo impaci enLe <strong>de</strong> m e ver<strong>de</strong> continuo obrigadaa reproduzir, do m esmo m odo elernen-Anecessida<strong>de</strong> imposta, <strong>de</strong> modo imprete-


VIIIrivel, ao escripto, que as consigna, sent entao«intei r o rigor na ex posicao das i<strong>de</strong>ias e compielaexactidao nas <strong>de</strong>scripcoes dos objectos» .Deseja va e muilo convlria acompanhar 0texto com fl guras.A rasao da fal ta esui n a causal e modo <strong>de</strong>apresentacno, conforme ao <strong>de</strong>stine acci<strong>de</strong>ntalrl'este opusculo <strong>de</strong> occasiao.Se a seu tempo os resultados convencere rnda s conve niencias, que correspondarn a legilimaordcrnrle vun tagens, njio se antolha invencivel0 preenchimen to d'esla lacuna, parasatisfucao <strong>de</strong> maior proveito.Porto, 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> '1882.DR. S OUTO .•PROEMIO1<strong>.0</strong> Tocoloaia, arle <strong>de</strong> Pm-ios, arte obsietricia,obsteil'ica, obsteil'icia. - Chama-se a parteda medi cina que estuda as doutriuas respectivasao parto.2<strong>.0</strong> Porto - e 0 acto ou [uncQuo, pelo qual 0produclo ci a concepguo, <strong>de</strong>senvolvicl o durantea gestaQao em JOgUl' proprto do ventre ci a mue,sahe a luz atravez das vias naluraes da mulher(sex uaes).3. 0 D'aqui a or<strong>de</strong>m e quaJida<strong>de</strong> d'assumplos<strong>de</strong> qu e lracla a obslelricia.a) vias <strong>de</strong> tmnsilo do moveJ que ha<strong>de</strong> sahir :Jogar, esiado, conformaQao, relaQoes ;b) sitio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvoJvimenlo, no qual se prepara0 1110\'el;•c) actt icla<strong>de</strong> natural d'estas partes nas co n­dicoes ordinarias da vida iudi vidual ;'1•,


l\'o~oes_C) _d) formacao e transformucaes da individualida<strong>de</strong>,producto da eoncepcao : movel ;e) 0 proprio nascimento, isto e : a funcclio<strong>de</strong> nascer, quer em relaQuo a mae, quer emrespei to ao mho;f) as circumstancias <strong>de</strong> qualquer or<strong>de</strong>m quelnterflrarn no andamento do acto (PaI'to).4<strong>.0</strong> POl' consequcncia a materia d' estudo divi<strong>de</strong>-scnaturalmente em lloriies pl'elim illaJ'es,que <strong>de</strong>em noticia do theatre d'accao em quepassam taes acontecime n tos , e das modifica­


-INTRODUC~AODEFINICOES1. a A palavra (( parto » tern signiflcacao estrietae translata. Aqui toma-se na estricta, comofica dito no proemio.A accepeao tran slata respeita nao s6 a sahidado producto da concepcao, senao tambemas con sequencias d'isto ate ao termo do regimento.2. a Dequiladura; <strong>de</strong>squitar , lim'amen lo, <strong>de</strong>liuramcnto;allivict1'-se, e a expulsao ou extraccaodas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias, pareas, secundinas ,3. a P a1'11l1'iriio - acto na tural <strong>de</strong> parir.4. a Part ej am ento - extraccao ou acto artificial<strong>de</strong> tirar 0 feto ; a operacao <strong>de</strong> 0 extrahircom a mao so, ou armada <strong>de</strong> instrumento,/


-6-5. a Pal'lIO'icll/c-a que esta parindo.6. a Puel'pCI'a-a que pariu. Tumbem se diz,a que esta para parir, e tc . Todavia para nostera sempre a significacao etimologica, unicamente.7. a R egimcll/o - 0 tempo <strong>de</strong> reeolhimento e<strong>de</strong> guarda.8. a Allivial'-se-a consummacao do acto eompleto<strong>de</strong> parir: nascimento com <strong>de</strong>quitadura,D.a Eutocia - parto natural, espon ta neo, facil.10. a Dystocia - parto anorrnal, mas espontaneo,difficil.H .a PaI'/O pa/holo[Jico-artifieial quando houveradjudatorio da arte, ern co nsequencia <strong>de</strong>occorrencia rnorbida, ou <strong>de</strong> acoi<strong>de</strong>nte d'outramaneira invcncivel.12 . a Gcstaciio; [Jl'a vidar-an, q rari<strong>de</strong>z , prenhc:- chama-se ao estado da rnulher que traz noseio 0 producto da con cepcno, Egualrnente sediz: andar pejada, occupada , e em linguagempulida, cstar 1/0 es / a do i ll t e l 'Cs ~ w l /C .1:~.a Trubalho - diz-se: a serle <strong>de</strong> aetos correspon<strong>de</strong>ntesap parto. Assim se falla no tra­?al~o <strong>de</strong> parto, ou esta em traha lho, queren10indicar que a rnulher es ta a parlr.·14. a Concepciio s--«: phenom ena resultante daaccao proliferadora do principio feeundantedo individuo masculino-<strong>de</strong>s pertad or, sobre 0ovulo, principia Ierninino - receptador.-16.a Fccllinlarao - <strong>de</strong>signa conjunctamcntea rorca prolifera masculina e a recepti"ida<strong>de</strong>feminina cons plradas a realisacao do acto, se-•gundo sua flunlidu<strong>de</strong>. POI' consequencia enten<strong>de</strong>-sea con comitancia das aptidoes eoncorrelltesno acto, tornadas effectivas .,- IF"•


•/INOCOESPRELIMINARESANATOMIA§ 1. 0 Anatomia da baciaA bacia e uma cinta ossea irregular, collocadana parte media do corpo humano, a sustentara columna vertebral, apoiada nos femmes;a qual encerra e proteje, quasi totalmente,os orgaossexuaes internos da mulher.Despida das partes molles, em osso, po<strong>de</strong>dividir-se em quatro ossos; dois impares: sacroe coccyx; e dois pares: ossos illiacos, innominados,coxaes, illions.a) 0 sacro e osso irnpar, triangular, situadoatraz, no meio da bacia, longitudinalmente2/•


-10-com dlreccao inclinada <strong>de</strong> cima para baixo epara traz, em continua~uo da columna vertebral,com a qual forma uma curva ou joelhochamado, angulo sacro-vertebral, ou prornontoriosagrado , do sacra.Na ponta, em baixo, vertice do tr ianaulo'" ,pren<strong>de</strong>-se-Ihe 0 coccyx j pela base, grossa, larga,une-se a ultima vertebra Iornbar na facetaaITedondada do meio j correspon<strong>de</strong>ndo dos lados,massas Iateraes, iis apophyses transversal"da mesma vertebra.Tem duns faces: anterior curva, forma a pare<strong>de</strong>posterior da pequena bacia, excavacao dapequena baci a ; te rn 0 nom e <strong>de</strong> concavida<strong>de</strong> dosacro. E perfurarln pelos buraoos sugrados a n­teriores aos lados da linha media, pO I' on<strong>de</strong>sahem os nerves sagrados anteriores, e listadaPOI' quatro fitas, lin has t.-ansversaes, que saovestlgios da solrladura das vertebras sagradas,falsas. D'estas, a primeira sobresahe <strong>de</strong>modo, em alguns ind ivid uos, que engana <strong>de</strong>p romonto rio.A [ace poslcrlin- e co nvexa, aspera, irregula r',e apresenta uma crista media oblonca vesti. , u' -gio das apophyses espinhosas, cujo ponto maissaliente, em cima, serve <strong>de</strong> lugar ou sitio <strong>de</strong>medida ao pelvimetro; aos lados d'esta cristaabrern-se os buracos sagrados posteriores. Terndois lados, bordos, rnassas laternes do sacraon<strong>de</strong> estao as facetas auriculares - <strong>de</strong> forma-1'1-auricular-pelas quaes se articula as correspon<strong>de</strong>ntesdos ilions.b) 0 coccyx, composto <strong>de</strong> quatro ~ecas mo­'leis, forma como a continuacao inferior do sacrocom cuja ponta se articula e soure el1ase ~ove . It igual mente trian gul ar, com a bas~para cima, virada ao sacro ; CUl'V? para diante,convexo por <strong>de</strong>traz, d bordos livres, a pontafluctuante inclusa no m das carnes, que seIhe pren<strong>de</strong>m e coustituern 0 pavimento da ba-CIa, .c) Ilions, ossos Biacos, coxaes, ~nnom~nados,estilo situados aos lados da bacia, artIC,ulados atra z com as massas lateraes do sa~ l. 0 ,nas facetas aur iculares : symphyses sacro-tllacas;ad ian te e nt re si na linha media: symphysepubica; completando a cinta. ou annel ?sseo,que forma 0 estreito supertor da bacia emcontinuac;;uo do promontorio. Sao chutos, comduas faces:lnterna e externa, inversamentecurvas na parte mais larga. A interu a e concavaadiante, fossa iliaca intcrna, convexa posteriormenteon<strong>de</strong> s e articul a com a facetaauricular d ~s massas lateracs do sacro. POI'<strong>de</strong>bai xo da fossa iliaca interna encontra-se alinha innominada, rolica, trans\'ersalmente cur-• va, que vern a ser a parte respectiva do rebordodo estreito superior. .Inferiormente a este rebordo e adiante•


-12 -veem-se os buracos sub-pubicos, obturadores,mettidos entre os pubis, corpo e ramos, e osischions; cujos COl'POS posteriormente limitam<strong>de</strong> laclo, com 0 bordo livre do sacro, corresponclentemente,a chanfradura sacro-ischiatica,e com os seus ramos uniclos aos dos pubisanteriormente concorrem a chanfradura subpubica,arcada pubica. Teem quatro anquio«:dois superiores, espinhas iliacas, anterior superiore posterior superior: anlcl'iOl', angulo dopubis, que forma a symphyse pubica iinferior;angulo dos ischions, tuberosida<strong>de</strong> ischiaticano qual se <strong>de</strong>scauca, assentando-nos; quatro110/'d08 limitados pelos angulos: primeiro sllpej'iOl',esse iliaco, crista iliaca, cornprehendidoentre as duas espinhas iliacas superiores, angulosanterior e posterior; servern para pontos<strong>de</strong> mira as mensuracoes «pelvicas» exteriorescia bacia cia mulher; 0 bordo anlm'io}' e correspon<strong>de</strong>ntea gran<strong>de</strong> chanfraclura, a qual pelasemelhanc;a bern parecida serviu para ser-Ineimposto nome apropriado. Esta chanfradurafica limitacla entre as espinhas anteriores superioresiliacas e os angulos dos pubis, queuniclos, 0 esquerdo corn 0 direito, formam asyrnphyse pubica.Os dois bordos inferloree, anterior e posterior,separaclos em baixo pela tuberosida<strong>de</strong>ischiatica, constituern, concorrentes, os ante-•- '13-j'iOl'CS a arcada pubica, os pOSteJ'iOl'CS com osrespectivos dos bordos livres do sacro e coccyxas chanfraduras sacro-ischiaticas.d) A/'licalufoes. Os ossos cia bacia unem-seentre si por contacto mecliato e immediate, fortificando-Ihesa uniao ligamentos que os preuclemIlxa e invariavelmente.A isto chama-se articulacao ossea; sendoestas urticulacoes apenas clotadas cia mobilicla<strong>de</strong>oliscura ; 0 que lhes cleu 0 nome cle amphyarthroses,com a <strong>de</strong>signacao especial <strong>de</strong>symphyses pela forma e moclo <strong>de</strong> unilio Iigamentosa.Nos ultirnos tei'npos cia gestacao os Iigrnuentose fibro-cartilagens intru-articulures amollecern,appurecem as synoviaes e augmenta-selhes,as symphyses, a mobilidadc COIl1 a maio;extensibilida<strong>de</strong> do tecido fibroso uniente infiltrado.As articulacoes cia bacia sao: exterlores, extrinsecas,sacro-vertebral e coxal; intimas ouintrinsecas, symphyscs.' pubica, sacro-lllaca esacro-coccygia.As intrinsecas:La Pubica, Entre os angulos anteriores, publcos,tern a superficie articular obliquu, separadaadiantc, mediat» ; posteriorrnento em contacto.'Pren<strong>de</strong>rn-a cinco ligamentos: interior, superior,anterior, inferior, posterior. 0 inferior e


,- H·-triangular para formal' a arcada pubica. No intervalloanterior cia articulncao ha urn ligamentointer-articular, tri an gular d'ares ta pos terior,analogo ao das vertebras , e um a synovial rudimental',que se torna apparente no tempo ciagestacao.2.' Sacro-itiaca , Entre a faceta auricula r clasmassas lateraes clo sacra e a superflcie asperaarticular Corresponclente cia face interna ciaporcao espalmada dos ilions , a articulacrto esegura pOI' seis ligamentos : lim anterio r, doisposteriores, clois inferiores : sacro-ischiaticos e. 'o coadjuvante extrinseco llio-lomhar, que pren<strong>de</strong>a apophyse t ra nsversa da ultima vertebralomhar a crista i1iaca.3. a Sacro-coccipjia, Tem doi s Iigamentos: anteriore posterior ; e urna synovial manifestacorn a prenhez.§ 2. 0 Bacia untda em cor-po conjunctoaJ DESCRIPg Xo GERA L DA BACIACinta ossea resultante da uniao dos ossosreferidos, presos nas suas posicoes naturaes,a bacia, apresenta duas superficies externa einterna.L a Superficie externa. Tern a f ace an te/'iol',-- 15 -limitada en tre os reboldos anteriores clas suasfossas cotyloi<strong>de</strong>as, e distingue-se-Ihe no meioa face anterior da sym physe pubica ; aos ladosd'esta os buracos obtu rael ores tapael os como Iicamento obtu rador : faces Lateraes, i1iacas ,nas'"quaes se encontram as caviela<strong>de</strong>s articulares,fossas cotyloi<strong>de</strong>as, onele se alojam as cahecasrespectivas dos femures je logo apozd'estas as chanfraduras sacro-ischiaticas, dividielascada uma em dois buracos e sua chanfradurainferior. Dos huracos , 0 s uperior ecomprehendido entre os ossos e 0 gran<strong>de</strong> liga- .men to sacro-ischiatico ; 0 inferior menor entreos doi s ligamen tos sacro-ischiaLicos ; a chan­Iradura que e inferior a ambos, ischiococcygia,fica entre os Iigamentos cle cima, a tuberosiclacleischiatica cl e fora e os borclos clo. coccyx atraz cl e <strong>de</strong>ntro: face posterior, , sacro-coccygia,e aon cle se amostram as asperezasclo sacro e coccyx e os huracos sagradospos teriores.2.a Supcr ficie intc)·)w. Divi<strong>de</strong>-se em duascavida<strong>de</strong>s distinctas na forma, disposicao efins , separadas pelo rebordo circular.A este chama-se est/'eito supel'iOl', por ser aentracla para 0 canal cia bacia intitulado pequenabacia, mais apertado que a caviela<strong>de</strong>,escavacao; ca nal que se lhe segue ate a aberturainferior, egualmente estreitada, estreitoinferior.-


- 16-b) GRA:-mE BACIAA parte s upe rior da cavida<strong>de</strong> cia bada mnisampla, limita-se <strong>de</strong>ntro das fossas iliacas internas,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0 rebordo do estreito superior,is cristas iliacas <strong>de</strong> lad o, posteriormente doprom on Iorio a quarta vertebra lornbar. POl'cl iante falta-lhe a pare<strong>de</strong> e fica chan frada naborda em torla a sun altura, como bacia <strong>de</strong>harbeiro, do qu e Ihe vein 0 nome. 0 fundo ficticiod'esta cavida<strong>de</strong> fl gura-o 0 plano que tapao cstreito s uperior, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0 promontorio ateao bordo superior do COI'PO dos pubis.A rnaior distancia normal clas cristas iliacuse <strong>de</strong> Om,27 ; entre as espinhas anteriores superiores- cl e am,26.c) PEQUEXA BACIA •.E comprehendida entre G fundo da gran<strong>de</strong>bacia, estreito superior, e a abertura inferiordo canal, estreito inferior.Distingu e- se n'ella:1. 0 es treito superior; 2. 0 excavacao, canalt!a bucia, que e 0 espaeo encerrado entre es teestreito e 0 da sahicla inferior, qu e portal rnotivoassim e chamado.--li -Da bacia a parte mals importante e justamentea excavacao (I).,l.o Estreito sHjJel'iOl', que e formado pela linha,rehordo innominaclo cia face interna closilion s dos lad os, continuado atraz ate ao promontorioclo sacro e para diante co m os co r­pos clos p ubis [bordo superior), a terrninarna sym physe puhica ; tern a forma clo naipe<strong>de</strong> co pas, co rdi forme, luncado com a pontaromha pa ra dian le, {t sym physe puhica, e co ma base chanfrad a pam a parte posterior correspen<strong>de</strong>nteno m eio chunfrutlo ao promoutoriodo sucre, 0 espaco, area, <strong>de</strong>ntro cia curvn mo<strong>de</strong>-seentre pontes car<strong>de</strong>a es por Iinhas , diametros,qu e murcum as dlstnncias flxa s d'elles ecapacida<strong>de</strong> real do es treito superior.Os diull1cll'oS sao quutro :o primeiro, mai s importantc, e 0 antero-posterior:diam etro recto, d irecto, conjngado verda<strong>de</strong>iro,sacro-pubico ; tira-se clo ponte maisalto da face intorna da symphysc puhica aoponto meclio do promontorio sacro. l\l ed e onzecentimetres (0"', t I). 0 segundo , <strong>de</strong> ludo a lado,transverse , bis iliaco, - do ponto da linh a innominadados ilions , que interiormente co rresponcleao mais alto da fossa cotyloi<strong>de</strong>n, <strong>de</strong> urn(1) Esta palavra <strong>de</strong>signa a cavida<strong>de</strong> da pequen a baci a ; eappllcada a pequena bacia, lamlJern indica a eoncavida<strong>de</strong> dosacro, etc.3


- '18 -- -J{l-lado ao opposto: med e treze centirnetros emeio (O,mI35), Os terceiro e quarto, crusados,conjugados'o ,me<strong>de</strong>m-se da eminencia ileo-pectinead'um lado ao ponte da symphyse sacro-iliacado lad o opposto, que fi ca no rebordo do estreitos uperior. Cada urn tern doze centimetres(om, '!') - ), e di stin vrzuem-se em direilo e esquerrlopela em inencia ileo-pectinea , d'on<strong>de</strong> e tira<strong>de</strong>.Para medir 0 do recto na mulher loma-se 0do sacra s ub-pubico, que, me<strong>de</strong> a distancia quevern <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0 ponto mais elevado da arcada pubicaao ponto medio do promontorio sacro:tern 0"','123, isto e, mais 0"',013.Plano: ch am a-so plano do estreito superiora s uperficie im uginarin, em que assenta 0diametroco nj ugado verda<strong>de</strong>iro e que se con fi nar aern volta, no bordo do estreito superior. Portanto,os diametros d'cste estrci to consi<strong>de</strong>ramseas linhas d'cxten sao da mesma superficie, ed' este m odo a inoliuncfto ou dlreccao do planosera a do diametro directo, 0 qual, com a linhado plano horisontal, marca 60,0A eircurn fcrenc ia do es tre ito superior e <strong>de</strong>quarenta centimetros (0"',40) .o ei;r'o d'elle e represen tado pela Iinha rectatlrada do urnbigo a base da terceira vertebracoccygia, perpendicular no co njugado verda<strong>de</strong>iro,cortando-o em duas partes eguaes .2. 0 E sirci to infel'iol·.- E formado da parte <strong>de</strong>traz pela pon ta do coccyx e bordo dos gran<strong>de</strong>s•ligamentos saero-ischlaticos, aos lados pelastuberosida<strong>de</strong>s dos ischions, adiante pela areadapubica, POl' isso muito acci<strong>de</strong>ntado ofTerecealternas tres chunfraduras, separadas entre s ipor outras tantas eminencias. Es tas suo : umaposteriormente - o coccyx na linha media a separaras duas chantraduras ischio-coccygias ,limitudus anteriormente pelas outras duns ­tuberoslda<strong>de</strong>s ischiaticas , que egualmen te separamestas chanfraduras cia arcada puhica.De tod us a mnis importante e notavel , a arcadapublca, fica. pois co mprehendida entreas tuberosida<strong>de</strong>s ischiaticas, ramos dos ischionse dos pubis, e bordo inferior da sym ­physe pubica, cnj o ligamento inferior triangularfaz a curva lIO alto d'ella,A altura da arcuda puhica e <strong>de</strong> 0'" ,060, a larguruna base <strong>de</strong> 0"',005 e em cima <strong>de</strong> 0"',025.Diamctros do esireito illfe)'io)'.-O antero-posterior,pubio-coccygeo, me<strong>de</strong>-se da p onta dococcyx a parte mais alta da arcada pubica etem onze centimetro s (0"','1'1) ,Os obliques , co m a extensao <strong>de</strong> onze centimetros(0"','1'1), mcd em-se do ponte medio daface in Lerna dos ligamentos sacro-ischiatlcosao sitio <strong>de</strong> soldadu ru dos ramos do pubis e ischion,oppostos. Es tas linhas po<strong>de</strong>m ser maiscom pridas, a prirn eira em vlrtu<strong>de</strong> do movi meuto<strong>de</strong> recu o do coccyx, que se endireita paratraz, e a segunda dos ligamentos que pela COIll-•


- 20 -pressao se vergarn para fora, checando todasassim a doze centimetres e meio (Om,123).Transverse, bis-ischiatico, vae du face internad'uma :i outra tuherosida<strong>de</strong> ischiatica etem invaria velrnente 0"',1'1 .A circumferencia e <strong>de</strong> Om ,:~G .Plano,-1\ superficic plana imagtuarla, emque assentar 0 diarnetro puhio-coccygeo, consi<strong>de</strong>ra-se0 plano do estreito inferior, que com'o do horisonte faz um angulo <strong>de</strong> -11 . 0 centimetI'OS.Eixo.-E a linha que se suppozer passal'pelo mei o e perpendicular ao diam etro pubiococcygeo.3. 0 E x cavari'io da bacia, - Distinguem-se-Ih equatro pure<strong>de</strong>s : a L a posterior, sacro-coccygea,curva longitud inalmente, forma-a a faceanterior do sacro e do coccyx : tem <strong>de</strong> cornprimentoa direito Om, 12, e pela curvatura Om,'15;a 2. a anterior, pubicu, assenta na face posteriorda syrnphyse pubica e esteu<strong>de</strong>-se entreus eminencias llio- pectineas : tern d'al tura nasymphyse Om,04, proximam ent e ; us 3." e 4,·,lateraes, entre as emlnencias illo-pectineas eas symphyse sacro-iliucas, <strong>de</strong> cada lado, teemd'altura 0 00 ,059.A forma e direccao das pare<strong>de</strong>s e sobremodo interessante e so bern se concebera,vendo-as.Diamcll'os.- Os da excavacao variam con-- 21-forme a altura a que for medido 0 plano que acortar trunsversalrnente, <strong>de</strong> sorte que 0 diametrotransverso diminue gradualrnente d'extensao, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0 estreito superior ate ao meioci a excavuciio, e 0 sacro pubico cresce, na PI'Oporcao, ate que no centro da concavida<strong>de</strong> dosacra attinge quasi Om,135, dimensao do transverso110 estreito superior, em quanta este na" excavacao <strong>de</strong>sce a om,'12 : medida esta que osobliquos COIISCl'\'am em consequencia da <strong>de</strong>pressaodas partes molles que enchem os buracosischio-sacros, etc.D'aqui resulta ser mais ampla a capacid a<strong>de</strong>da ex cnvnciio no meio do que na abertura superior,estre ito supe rior.Do meio da excavacao para baixo torlos osdiametros eucurtam como se viu, flcando 0ante-posterior e ob lique com a possibilida<strong>de</strong>apenas <strong>de</strong> augmentarem em condicoes especiaes.4. 0 S!l1/ojJ~e das lIledidas :a) Diam etros do estreito superior, sa-CI'O-pIIbico ., .. , .Diarnetro sacl'o sub-pubico .Diarnetro transverse .Dois obliques . , .Circurnferencia .Diametros do estreito inferior: pubioCocc)'geo <strong>.0</strong>,110,1230,'1350, 120,400,11


_ '>'>---Dois obliq ues .«Po<strong>de</strong>ndo crescel' ate .Diumetro trunsverso ' , , , , .Circumferencia .Diametros da excavncao, no meio -sucro-puuico ., , .Diarnetros trans verse e obliquos .Os obliques po<strong>de</strong>m crescer, etc.Circumferc ncia , .b) Altura sacra: a direi to .AItu ra pela Cl\l'va , .Altura da sy m physe puhica .Altura..das pure<strong>de</strong>s latc ru es , .Arcada puhica : altum, .. , , ..« Largura na base , .«Larguru no alto , , <strong>.0</strong>11 ,0,'125Oil5<strong>.0</strong> E ia:o cia ercuouciio cia bacia . - Eixo geometri co represeuta-o a curva <strong>de</strong>scripta sobreUIl1 ponto, centro , exterior a syrnphyse pubicaque Ihes fica inclusa, com 0 raio <strong>de</strong> 0,m06.Eio:o praiico. - A curvu que passar pelomeio dos dlametros directos , ante-posteriorestirada a differ ente altum, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0 estre ito supedol' ao inferior. Ii: a linha <strong>de</strong> direccao da pare<strong>de</strong>posterior da pequena bacia; ou melhor alinha <strong>de</strong> curvatura da cavida<strong>de</strong> da pequenabacia.,,0360,1350,120,42,012015 ,004 ,0,0050,0600,0950,025- '>3 _. -§ 3.° Cm-acter-es tlifferenciaestin hacla«In dividl/ aes. - Consistem na diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong>forma, <strong>de</strong> proporcoes e <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>, v. gr. :co rdifo rme, ovala r, di recta ou trausversalmente,circu lar, ampln, lurga, es tre ita, alta, etc .»Com todus estas diffe rencas, quando nao sejam<strong>de</strong>sproporcionadas a estatura normal daes pecie, regul aruiente confor mada <strong>de</strong> modo anao soflrer <strong>de</strong>sconforrnida<strong>de</strong> nos diametrosque impecu ao parto, unporta pouco a disposicnoe conflguracao por nao haver casu <strong>de</strong>dystocia.«Sexuues, - Sao notaveis e importantes.» Nosexo ferninlno a bacia (: larga e buixa :«a grau<strong>de</strong> bacia aberta, patente, com as fossasiliacas profundus e espacosas, as cristasiliacas a!)aixad as para fora, tendo as esp. il.ant. maiores dis tanc ias entre si ;«a pequena bacia <strong>de</strong> major altura tem a capacida<strong>de</strong>mais ampla ; 0 estreito superior, diamet-rosmais co mpridos; 0 promontorio, d'angulomen os saliente; na excavacao a concavida<strong>de</strong>do sacro mais cavada e funda e 0 raio dacurvatura mais extenso; as pare<strong>de</strong>s em geralmais baixas , a anterior multo mais cur ta echata, com a arcada p uhica multo larga e abertae os buracos obturadores triangulares.


- 24 -«De raca. - Esnl por em quan to em letigio, arningua <strong>de</strong> obser vacoes su fficien te s p ara Charcaracteristicos, Tod avi a em ge ra l, nao tern importanciapratica, nao apresentando perrn anenteseondi


- 26-mudam e curvam a direccuo da cavida<strong>de</strong> completando0 canal ate a vulva .Toda a cavida<strong>de</strong> em volta e em toda a suaalLu.ra tem soiJrepostas a tudo as pare<strong>de</strong>s davagina, que the sao forro permanente e con ti­I:UO, dando-Ih e a fe!Qao <strong>de</strong> canal uniforme, co n­tmuad o, musculo-m embranoso, cujo eixo se encurvaregularmente <strong>de</strong>sd e 0 utero ate a vulva.Quando porem os canaes e reservatorios inclusosn~ excavaQao se encham, 0 encurtamentodos diametros cresce a medida da replecao <strong>de</strong>cada. um ,e a ~o n fig u raQao confor ma-se ao modoe gerto d esse enchimento .§ 5. 0 Apparetho dos Ol'guos da uel'a~aoOHGAOS SEXUAES DA M ULHER_ Constam cle orgaos sexuass extemos e 0 1'-gao ' ,• s sexuaes mternos . As mamas sao consi<strong>de</strong>radascomo orgrlOs accessori us.'1. 0 Ds orqiios sexllucs e.cternos, _ Sao 0 monte<strong>de</strong> ven us, pente, e a vulva. N'esta con tamse:grand~s I ~lbi o s , clito ris, pequenos labios ,n~ e a t o OUI'UIarIO, orificio da vagina , 0 qual nasvirgens ~ em parte velado pela membrana hymen,. cujos fragmen tos, lacin ias, constitu em,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> rasga cl o, as caru nculas mirtiformes .- 27-A fenda que se esten<strong>de</strong> do monte <strong>de</strong> venusa forquilha , commissura anter ior do perineo,entre os gran<strong>de</strong>s la iJi os , <strong>de</strong>n omina-se ri ma davul va ,: e a fossa anterior a commissura do perineo ao entru r da vagina, ves tibulo, osculoda vagina. Entre este e 0 angulo da commissuraai nda se po<strong>de</strong> disti nguir uma pequenaco va a que se da 0 nome <strong>de</strong> fossa nuvicu lu r .2. 0 Oi'U(ios se.cuaes inlei·ilOS. - Sao 0 canal vaginal, vagina e 0 u tero, madre, trompas e ovanos,«A vagina e 0 canal curve, mcmbranoso, queda vulva sobe na cuvidurle pelvica entre a bexiga, que fl ea diantelru, e 0 intes tin o recto , <strong>de</strong>traz, ate ao utero.Tem <strong>de</strong> corn pri rnento 0"',075 na parcd e anteriore 0"' ,0()5 uu posterior, po<strong>de</strong>ndo ern virtu<strong>de</strong>cia sua extensibilidacle e dil a ta bili dad e tomal'd lmensocs enor mes na occusino, m ol dun ­do-se ris parecles da pequena bacia para admittir sem r up tura 0 volume da cuueca dofeto, etc.'o utero e um orgao S9'.do, ceo, pirlforme,colJocado nu excavacno a bacia, com a partemai s grossa, COl'PO, para cima, sustido PO I'oito ligamentus : q uatro redondos , dois anteriores e dois posteriores, do is la rgos luteraes,e os dois utero-Iomhares que sao posteriores.D'estes silo d ignos <strong>de</strong> ecnsldcraono malor, osdois reclonclos anteriores, que vern preu<strong>de</strong>r-se•


•- 28-<strong>de</strong>ntro dog cannes inpulnaes ao pubis; c 0;;largos que sao principaltnente dobras do peritoneo, entre as quaes se inelue m vases, nervos,trompas e ovaries, etc. A po rcno estreitado utero, oblonga, collo, pen<strong>de</strong> para baixo ahracadapelo rchord o superior vugiuul , q ue se Ihcpreu<strong>de</strong> em volta da extremidadc proeminentena cavida<strong>de</strong> da vagina, focinho <strong>de</strong> tinea; formandodois labios, 0 anterior mais grosse esaliente, separados pO I' uma Ieridu transversalno estado <strong>de</strong> utero virgineo.Entre estes abre-se oornrnunlcacao para a cavida<strong>de</strong>do co r po do utero atravez da do colla .A eavidarle do corpo uterino, tern forma triangularco m a vertice , ponta para baixo e a sangulos da base para cima, cantos ; nos quaesse <strong>de</strong>para com as uberturas das trampas uterinas,<strong>de</strong> Fullopio, correspon<strong>de</strong>ndo 0 intervalloentre as aberturus, base do triungulo ao fundo,ao alto funcIo do utero.Es te orgilo, u tero, e achatado no sentido alltero-posterior,a prcscnta ndo POI' isso tl uus (aces,anterior e posterior : ires vO I'dos, dois lateruesobliques e um superior: (Ill/do do IIICI'o ,que separa as insercocs das trompas, abertas<strong>de</strong>ntro du cavlda<strong>de</strong> 1I0S cantos, uugulos superioresda base do trlangulo, etc., como se disse.Precisamente este sitio <strong>de</strong> irnplnntaciio dastrompas co rrespon<strong>de</strong> ao angulo <strong>de</strong> interseceaodos bordos lateraes co m a da base.- 29-As trompas sao dois appendices canaliculados,rollcos, cornpridos, que se esten<strong>de</strong>m paraos lados e terminam em uma parte espal maria, divitlid a em lacinias, franjas , a qual secha ma pavilhrio pOI' tc rcm s ido ussimilhados aumas t rompas pO I' Fullop!o, em consequencia<strong>de</strong> se aurlr 0 canal que as perfura, d'nm Iadona cavida<strong>de</strong> uteriuu e do outre no pavilhao. POI'baixo e um pouco posteriorrnente inserem-seoutros appendices massicos, mais curtos, queterminam em parte grossa solida, da forma <strong>de</strong>amendoa, fronteiros e co rrespon<strong>de</strong>ndo ao pavilhuodas trampas.Sao estes corpus gland ularcs os <strong>de</strong>nominados- OI" II'ios, por serem n'elles creudos c <strong>de</strong>senvol vi dos os O\'OS, q ue, a poz a fecundacno,cahidos no puvilhao veern atravez do ca nal dastro rnpas truns portudos a cuvida<strong>de</strong> uterina eali se metamorphoseam, transfurmando-se nonovo ser que reproduz 0 indi viduo para a co n­servucilo da especie.3. 0 O.~ Ol'UtlOS Clccc"sol' ios, mamas , que suo osdois co rpos vol umosos , arredo ndados, postosaos lad es do peito ; constitue-os essencialmentea parte glandula!' escondida <strong>de</strong>baixo da pelle,coberta <strong>de</strong> mussa <strong>de</strong> gordura, a que <strong>de</strong>vem•a forma caracteristica bem conhecida. Sahed'elles 0 leite scgregado nas glandulus, 0 quale 0 prirneiro e proprio liq uido alimenticio dacreanca , Illtrado atravez do mamilao para ser••


- 30-vasado gota a gota na bocca do filho, que 0suga natural e instinctivamente.Mamiliio e a nome da excrescencia oblonga,levantada no meio da mama, com apparenciad'um medronho, <strong>de</strong> cor rosacea escura, cercadod'uma aureola, mancha circular rugosa,tam bern da mesma cor nas virgens, porernmais escurecida nas maes, em que alastra ese esten<strong>de</strong>, <strong>de</strong>nunciando-as <strong>de</strong> 0 serern.PHYSIOLOGIA,,•IAs accoes exercidas por cada orgao, USOS,combinadas entre si para urn fim commum,[uncciio , ao qual os orgaos, todos emparelhados,consplrarn pOI' Iorca <strong>de</strong> sua condicao, appurelho,consi<strong>de</strong>ram-se: nao s6 relativamente asua correlacao parcellar' <strong>de</strong> urn todo inteiro,que ha<strong>de</strong> manter-se, e para tanto concorremunidas, consoante a parte que lhes cabe nacombinaciio geral dos empenhos d'elles, reunidasas influencias concomitantes da associa­Qao; mas estudam-se tambem em relacao aseus <strong>de</strong>stinos especiaes, attributos proprios,exclusivos, commettidos as singulares manifestaeoesd'um modo <strong>de</strong> ser excepcional e unicamenteseu.Caso a activida<strong>de</strong> do apparelho leve a umafinalida<strong>de</strong> unica que e 0 termo somrnatorio <strong>de</strong>


_ 'l"_-'-tndas as accoes resultautes e univocas dos 01'­;.!iio. constituiutes, coufundidas na manifestu­


IINOCOES ESPECIAES))EFIXIGOESChama-se :L 0 Embriiia, ao producto da concepcno <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que a mulher foi fecundada al e ao fim dosegundo mez.2.° Feto, ao producto da concepeao <strong>de</strong>s<strong>de</strong>fi ns do segundo mez ate ao nasci mento.3. 0 Infante, a creanca , do nascimento aossete annos. Em primeira infancia e segundainfancia divi<strong>de</strong>rn os Francezes 0 periodo quec1ecorre do nascirn ento aos doze annos; <strong>de</strong>nominandosecund a ados sete por diante.4.° Adole..cente - dos sete a eda<strong>de</strong> adulta.X 'este periodo distingu ern-se :5.° PI/be/'Cla<strong>de</strong>-da infancia :i nubilida<strong>de</strong>; aqual dura para os Fruncezes 1I0s 12 aos 18.


- 3G-G.O lY Hbilida<strong>de</strong>, vulgarrnente consi<strong>de</strong>rada aeda<strong>de</strong> <strong>de</strong> casar (casado iru, apta para casar, dizsea mulher que po<strong>de</strong> procrear}, e persuppostapelo esta belecimento <strong>de</strong>flnltivo cia menstruaeao,e co ntada cia prece<strong>de</strong>nte a te ao esta ­do adulto : '18 a 22 (1), epocha em que pe<strong>de</strong>crear filho s robustos, etc.7. 0 Estado atlu lto, e quando 0 crescimentoesta co mpleto e d'ahi ate ,i ces sacao da menstruacao: dos 22 ate <strong>de</strong>pois dos 40 annos.8. 0 Jlensll'/w !,iio, regras , cathamenios, fluxo"catharnen ial , fluxo m en sal, incommocl o, occaslao: e a evac uacao mensal sanguinea, periodicn,pelos orga os sexuaes da mulher. Coinci<strong>de</strong>ordinariarnente com a queda, postura periodica,dos ovos ; sepurucno cI'elles cl os ovaries.Frcquentemente no s climas ternperurlos appareceaos -15 aunos ; mais tar<strong>de</strong> nos frios, rnaiscedo nos quentes.n,o J[cn0P /tII Sa, a cessaeao da menstruaeao,que succe<strong>de</strong> clos 40 annos pOI' di unte ; acontecendoan tecipar-se 011 reta rdar-se correspon<strong>de</strong>ntemente,i precocidn<strong>de</strong> ou tarduncn cia epocacl os cnth am eni os. P OI' isso nos paizes quentescessa mais cedo .'10. 0 0 tempo <strong>de</strong> clUI"H.;ao da meustruacao e.(1) Ordinariamenle j n aos 15 a mulher concehera, porernn ao ulTerece condicoes <strong>de</strong> prohabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> procrear filhosrobustos, nem <strong>de</strong> amamentar sem risco proprio.- 37-a epoea da vida da mulher em que ella estamais apta para ser Iecundada.Quer dizer, que nem antes nem <strong>de</strong>pois e 01'­dinariamente fecundad a..ll .v A gestacno na rnulher dura cerca <strong>de</strong> nmezes solares, contados do ultimo dia da ultimamenstruacao ao parto.Regula, terrno medio, 280 dias ; isto e : ·nmezes (40 semanas, '10 mezes lunares, etc.)completos , accrescentados <strong>de</strong> alg uns clias, paracom pe nsar erro <strong>de</strong> co ntagem, antecipacao dafecundacao, ad ianta mento ou precipitacao daS OIU c.;[lO, retardacao do nascimento, etc.1. a PARTE§ 1. 0 PhenOlnenos a natomtcose physiologicosGF.STA CXO -PRENHEZDcfinirocs. - E 0 estado da mulher que trazno scio o producto da concepciio ; quer diz er : estadoda mulher que, tendo concebido, dura<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fecundaQao . ao parto. E l'cnla<strong>de</strong>il'a ,quando provern do <strong>de</strong>senvolvimento normal cl oproducto ; {alsa, se 0 estado do ventre e <strong>de</strong>vidoa crescimento <strong>de</strong> corpo morbido c om apparenciasenganosas do producto da concepcao.•


- 38-A prenhez verda<strong>de</strong>ira po<strong>de</strong> ser : uterina,simples, dupla, tripla, etc., ou complicada, secom 0 feto coexiste mola; extra-uterina, ovariea,tubariea, peritonial, intersticial, eonformefor urn unieo produeto, do is ou rnais ou estese <strong>de</strong>senvolva no ovario, nas trornpas uterinus,na eavida<strong>de</strong> do peritoneo e <strong>de</strong>ntro da espessumdas proprias , pare<strong>de</strong>s uterinas.A prenhez recebe 0 nome <strong>de</strong> normal, secorre regular ate ao seu terrno ; e, troeando 0estado pelo tempo, egualmente se chama prenheznormal a epoca durante a qual a mulhertraz no ventre 0 ovo fetal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concepcaoate ao seu termo natural pelo parto,•§ 2 .° Siunaes <strong>de</strong> concepeaoTendo princlplado a gestacao no acto daconcepeao, cornecam immediatumente <strong>de</strong> darseno estado da mulher modlflcacoes as vezesapreciaveis e signiflcatlvns, porem varias, incertas,indistinctas, subtis ; «sCnSu90es locaes.'eolieas, borborygmos, pezo no baixo ventre,tumi<strong>de</strong>z dos orgaos sexuaes»; sensaciie« sympaficas,reflexos: sensibilida<strong>de</strong> e ereccao dos hicosdos peitos, enjoos, langui<strong>de</strong>z, <strong>de</strong>pressaomoral, <strong>de</strong>composicao <strong>de</strong> feicoes, amarellidaodo rosto, quebrarnento da vista, circulo aehumhadodos olhos encovados, etc.- 39-Todavla apenas teem e rnerecem valor positivoos seguintes intitulados.§ 3.° Siunaes <strong>de</strong> preuhezSao <strong>de</strong> duas or<strong>de</strong>ns distinctas, com sua importanciareal.1<strong>.0</strong> Siqnaes £Ie sl/spei9lio, Olt <strong>de</strong> persuusiio t:-:<strong>de</strong>sapparecirnento, suspensao <strong>de</strong> menstruos,augmento progressive e gradual do ventre, sobre0 pente, hypogastrio; turgencia das mamascom ereccno dos bieos dos peitos e escnreeimentoda aureola alargada; excrecno leitosa,enjoos persistentes, vomitos, fastio, sulivacao,appetites extravagantes, pertUl'ba~oesmoraes, caprichos, etc., etc.2.° Siqnue« <strong>de</strong> pl'obabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> convic9ii:o.'­os quaes se avaliam S9 mediante a explorat,;aophysiea praticada <strong>de</strong> tres maneiras diflerentes:apalpamento, toque, auscultacao.•APALPA~IENTO-PALPACXOPo<strong>de</strong> exercer-se em duas posieoes diversasda mulher.a) <strong>de</strong>itada <strong>de</strong> costas com as eoxas dobradase urn poueo afastadas afim <strong>de</strong> relaxar as pare<strong>de</strong>sdo abdomen, eolloea-se uma mao aberta


- 40-sobre 0 lado do ventre, co mpr imindo Ievernente,e com os <strong>de</strong>d os da outra percorre-s e pelaspare<strong>de</strong>s d'elle a circumscre ver 0 tumor co mqu e se <strong>de</strong>para sobre 0 p ubis no baixo ventre; me<strong>de</strong>-se-Ihe a altura, grossura, inclina­Qao , consiste ncia, forma , relacces, etc.Quando p orem haja <strong>de</strong> ser reconhecido 0balance, bal oico abdominal, succussao, ha<strong>de</strong> amulher voltar-so cl e lado, para se Ihe imprimirao tumor empalmado entre as mnos, uma <strong>de</strong>baixo,outra P OI' cima, postas aos lados clo ventre,oscillacao, levantnndo-o e <strong>de</strong>ixanclo-o cahir<strong>de</strong> repente sobre a mao posta <strong>de</strong>baixo', pamqu e esta sinta na qued a 0 choque contra as pare<strong>de</strong>s, produzido pelo emba te do fe to a boiarnas ag uas clentro cia ca vidn<strong>de</strong> uterina, etc .b) <strong>de</strong> p e-hflO cl e as miios arnbas assentessobre 0 fundo do ventre sentir 0 'corpo globosedo utero por cima do pubis, 4.° mez ; ao pedo umbigo ao 5.° mez, por baixo,. cl e cima ao6.° mez ; a en trar no epigus trio ao 7.°; nu epigastricao 8<strong>.0</strong>; jii <strong>de</strong>scido ao 9<strong>.0</strong>, no qual ganhaem largura, 0 qu e per<strong>de</strong>u em alt ura.Pel o apalpamen to sao do mesmo mocl o reconheciclosos movimentos activos do feto, eas co ntrnccoes fi hrilures clo u tero, tao cl ifferentesentre si ; senclo aquelles : um bater <strong>de</strong><strong>de</strong>ntro para fora, choques rapidos em s itio lirnitado, circ umscripto : estas - retraccoes onduladase m massas continuas, com clesloca-- 41 -Qoes seguidas <strong>de</strong> rigeza, no sentido ou direccaodas flbras musculares das pare<strong>de</strong>s cloutero.Com as miios frias postas <strong>de</strong> repente emcheio no abdom en manifestam-se cla r issi mamenteestes movimentos.As partes salientes do feto, duras, <strong>de</strong>seguaes,apalpam-se com facilida<strong>de</strong> e reconhece-asatravez das pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong>l gadas e llexiveisdo ventre, apul pauclo co m cuidado e r egularida<strong>de</strong>,quem tenlia cabal conhecimento cia disposiQuprelativa d'ellas e uso d'este modo <strong>de</strong>procecler.TOQUE, TACTEAn, LACTACii.O, ETC,.It a acto <strong>de</strong> procurar au <strong>de</strong> fazer exploru­Qao no collo do utero e pela vagina, com apolpa do cleclo ludicador <strong>de</strong> uma das maos nasprirniperas, com a do indicaclor e medio juntosnas multiparas ou nas que mais Iargas tenharnsiclo pOI' vez es exploracl as . Proce<strong>de</strong>-seclo seguinte modo :'1. 0 Em dccub ito dorsal : introduz-se pel o osculoda vagin a 0 <strong>de</strong>do untado <strong>de</strong> gord ura, seguindo na direccilo do eixo ate enco ntrar 0collo uteri no. Ahi , voltuda a polpa clo cl edo parao logar que sequize r explo rar, palpa-o, toca-oe percorre toda a s upe rtlcie, procurando, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>a entrada no vaso, ern .<strong>de</strong>rredor e por toda6


- 42a altura d'elle, re conhecer 0 estado da mesmasuperficie.No focinho <strong>de</strong> tinea, collo, tern <strong>de</strong> reconhecer os labios , sua forma, co mprimento ,abertura, direccao, consistencia, largura, es ­pessura, etc., grau <strong>de</strong> mohilida<strong>de</strong>, inclinucno,pezo e sensibilida<strong>de</strong> da viscera, ou a r esistenciaa <strong>de</strong>slocacno <strong>de</strong>baixo pa ra ci ma, le vantamentoOll movime ntos <strong>de</strong> la teralida<strong>de</strong> , oscilla­Qoes na cavida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sl ocucoes internas do fllho,0 \1 parciaes ou na sua totalida<strong>de</strong>, e tc .2.° De pc, encostada ~i. cama e um pouco inclinndapara traz, apo iada sobre a re giao lornbar,entao a pen<strong>de</strong>ncia natural do orgao tornao utero mais appa re nte, <strong>de</strong>scid o, accessivel, noalto da vagina ; e a pplicada a mao livre, aberta<strong>de</strong> palma, sobre 0 abdom en a com pri miras partes suavem ente, flxa-o, impelle-o para aexcavacao, aon<strong>de</strong> vae ser encon trado facilm entepelo <strong>de</strong>do explorador. POI' es te modo revista, palpa e aprecia tu<strong>de</strong>, niio s6 0 es Lado dasuperflci e e massa dos orgfios sexuaes internos,mas atravez das pare<strong>de</strong>s molles cia vaginareconhece os orgaos con tiguos, bexi ga,coccyx, etc., etc. Em traballio <strong>de</strong> parte so portal meio po<strong>de</strong> [ulgar-se do a ridu mento d'ellee conhecer as apresentucoes e posi coes , grau<strong>de</strong> dil atabilida<strong>de</strong> e dilataoao, capacldado docollo e dos- orgaos sexuaes : modo, probabilida<strong>de</strong>e effectivida<strong>de</strong> d e exito do parte, etc.- 43 -Para a introduccao do <strong>de</strong>do no osculo da vagina,recomrnenda-se l eyar 0 <strong>de</strong>do explorador,com 0 bordo radial virad o ao perineo, assentando-on'elle, pam vir a escorregar ate a forquilha,co mmissu ra, on<strong>de</strong> encontra, co m a pontado <strong>de</strong>cl o, a extremida<strong>de</strong> posterior da fencla,rima cia valva, e n'este pon to levan tada a po n­ta do <strong>de</strong>do para ci ma, entre os gran<strong>de</strong>s labiose abaixando a mao, encontra logo 0 vestibule,on<strong>de</strong> sera introduzido 0 <strong>de</strong>do conforme a regraindicada. A ruziio <strong>de</strong> preceito e evita r attritosdo clytoris e mais partes dos orgaos sexuaesexte rnos da mulher.3.° Baloico, - 0 movimento imprirnido aocorpo do utero, co mbinancl o a impulsno dadacom 0 <strong>de</strong>do e xplorad or para cima e da maopara baixo asscnte <strong>de</strong> palma no ventre, produzabalo na totalidadc da viscera interposta.Este movimento <strong>de</strong>sloca interiormentc 0 corpofluctuante ern liquido contido clentro da cavicla<strong>de</strong>uterina, IlO arnnios; 0 qual corpo, ao cahirna sua natural penclencia, vern encontrar 0baixo Iuudo, seguernento inferior do utero sobre0 collo , e batendo-lhe <strong>de</strong> chofre cla 0 choqueque atravez da rnassa do collo seri te a polpado <strong>de</strong>cl o explorado r. E a sensacao do corpo,que solto a boiur va impellido bater <strong>de</strong> eucontro{IS pared es do vazo em que nada. Este signal<strong>de</strong>nomiua-se : bal oico, balance (bullottemel/t), bal<strong>de</strong>amento.•


- 44-Evi<strong>de</strong>ntem cnto a cx pl oraeno vagiuul , com otodos os m ei os r1 'indaga


- 4G -DO PRODUCTO DA CO~CEPCAO•§ 1.° Feto e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias•'1.° Pelo acto <strong>de</strong> fecund:u.:ao da muIher comeca a vida do novo ind i viduo, que duran te osnove mezes, period o <strong>de</strong> gestucuo, ha<strong>de</strong> passar<strong>de</strong>ntro do ven tre da mae pel as tran sformaco esque 0 tornern apto a viver in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte d'ellu,ap en:.ts dado [I luz.Sen do, pois, no ovurio da mulher consummadaa co ncepcao que a fez mile, parte d'ahi o ovofecundado atruvez das trompas uterinus e verna cavlrla<strong>de</strong> do utero passur 0 t empo du gesta­Qao, que the esta prescripto para con seguir asua inteira capacidacle para a vida ex ter ior .Aqui 0 producto percorre os perioclos cia suaevolucao primorclial ou estado cle e m brinc, quese conta cl es<strong>de</strong> a fecunducao aos fins do 2.°m ez , tempo em que <strong>de</strong>finitivamente clelineadocom as formas typicas que <strong>de</strong>ve tel' as sume 0caracter especifico proprio. Depois, a partir <strong>de</strong>esta epoca, <strong>de</strong>nominacl o feto, ate a co n sum ­m a\:[10 cia gestar.;ao, pa rto, n[1O the ca be maistrabulho cl o q ue co ufor mar-se e co nso l idur-se,afim cl e vir preparaclo :\ luc ta cia vida com capacida<strong>de</strong>para ex ist ir .•- 47-2<strong>.0</strong> p/'ogl'c.'so c/o SCII c/esellvolvill1 ellto. - Duranteeste tempo, indicado p OI' phases , epoelias<strong>de</strong>finidas, co nvent ao nosso proposito saberapenas os pontos capitaes, bem distinetos,<strong>de</strong> uma conrorrn acao <strong>de</strong>terminada: v. gr . :Aos 3 m ezes, 0 feto co nfor mado t em 0 sexocaractcris a rl o e o cordlio umbilical in serido naregiao puhica ;Aos 4 mezes, appareeem-l he cabellos e 0 CO I'­d[1O pren<strong>de</strong>-se uo <strong>de</strong> cimu dos pubis ;Aos 5 m ezes, distinguem-se eel has e sobraneelhas ;Ao G.o m ez eompleta-se a viabilida<strong>de</strong>, esuiperfeito. 0 seu nascimento <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>radonhorto. Apenus os m ernhros inferioressao <strong>de</strong>sproporcionadamente curtos ;Ao 7. 0j:\ e permittido .» parto prematureartificial, pOI' olTerecer todas as probabilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> resistenciu vi tal e sobrevivencia ao nascimento;Ao 8. 0 para evi tar casu <strong>de</strong> dystocia final Ollrisco <strong>de</strong> vida da ma e pOI' acci<strong>de</strong>nte, a. ' -ere regraparto premature artificial.praticar 0'l'ermina rl o 0 9. 0 mez, 0 feto, em pleno <strong>de</strong>senvol\-imento,tem ga nho inteiros direitos :\vida in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n te. Medc e utao do calca nharao umhigo 0"',22 ; e 0",26 d'este ao sincipete ;ou 0" ,48, proximam en te, <strong>de</strong> co m pri mento total ,com os ex tremos inferiores estend idos, <strong>de</strong>sd eo vertice aos calea.nhat'es unidos.••


- IJ.8 -3 0 C ' . .'. I escnnentn em pc:o e com]Jl'imelllo. _ Am edia t O~llU da dcsd e a ponto inici al tres. " . , • mezes,e ern todos as seguin tes, proximamenteco mo indica esta tabella :')!ezesPezoComprimenlo3-40 gr.- 40 gr. 0,06 =OOG ,4-/<strong>.0</strong> o - 200 })3 = 018 ,5 - 40 ')5- 400 » 4=0,24G- 010 ::> - 2 2= 800 » 5 =030 ,7- 010 5 2 :l = 1,200 » G= O,:lG8 - 40 o ')5 = 2,000)7=0,42D- 40 . - ')o- 8 =3,200 » 8 =048. L ogo a feto <strong>de</strong> tom po, 'lOS nove mezes (280(~IaS).'. <strong>de</strong>ve tel' a pezo <strong>de</strong> 3:200 grammas pou ­co ,1~1


-50-na<strong>de</strong>gas, posteriormente, se esten<strong>de</strong>m as pernas , .extrernos inferiores, que acabam 0 corpodo feto pelos pes .4.° Os extre mos superiores, braces, co nstam<strong>de</strong> tres pa rtes: brace, ante-brace e mno ;o pri rneiro, do hombre ao cotovello ; 0 segundo,do cotovello .1<strong>.0</strong> punho; 0 terceiro, d'esteas pontas do <strong>de</strong>dos, que sao cinco: pollegar,iudicador, gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>do, annullar e mini mo .5.° As pernas, extremes inferiores, sao foriuaduspela coxa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os qundris e na<strong>de</strong>gasao joelho; perna, d'este aos toru ozelos ; pe,dos tornozel os ao 11m dos <strong>de</strong>dos, que igualmentesao cinco: prirnelro, <strong>de</strong>clo gran<strong>de</strong>, einnis quatro : segundo, terceiro, quarto e quinto;aos quaes e exterior 0 <strong>de</strong>do pequeno clo pe,G.o Na cabeca esta contido 0 cerehro, mas-'sa encephalica; no thorax - 0 apparelho pulmouar: parte do respirutorio, 0 co ra\:ao: orcuocentral da circulacao, etc. No ven tre - pa rtedo a ppa relho di gestivo : canal intestinal e an ­nexos ; 0 apparelho ou rlnurio e appnrel ho sexualinterno.A boca, ahertura Sll perior clo canal in testinal,encontra-se na face, por <strong>de</strong>baixo das narinasventas ; ervindo todas as tre <strong>de</strong> entradae sahida, alternativas, ao ar na res pim


- 52-dos os temporaes, tapando espacos estreitos<strong>de</strong>ixados entre aquelles, servem principalmentepara pren<strong>de</strong>l-os e consolidar a uniao, mantendoa forma, etc . 0 etlimoi<strong>de</strong> Iecha s6 umapequena a bertura nu ba se do craneo, e tc .2.° 0 [routul , como diz 0 nome, rn ostra-s e:i frente, na fronte, dividido no feto em duasumeta<strong>de</strong>s eguaes pelu primeira seccao da sulura sagitnl. I~ osso largo, <strong>de</strong>lgado, <strong>de</strong> formapropria a servir, a face na parte superior do rebordodas orhilas e abobadu d'estas e :i caixacra neana cu hrindo-a ate ao alto da fronte, on<strong>de</strong>corn os parietues forma a corou, suluru. cor o­uul, na linha <strong>de</strong> uniao entre elles, etc,3.° Purietaes - postos aos -Iudos da caixa,quadrangulares, juutmn-se pelos banios su periores ent re si e formam a segunda seccao dasutura s atrita l.~Nos angulos anteriores superiores, com ossuperio res das arneta<strong>de</strong>s do co ronal, co rtados,.Iel xam urn cs paco qunrh-ilutero m ernbrauoso,<strong>de</strong>pressivel , que recehe 0 nom e <strong>de</strong> moleirinhuanterior, bregma ,Os angulos posterior c supertor, com 0 angulo-superior do occipital, limitam untro espa-~1;0, trlangulm-, egualmcnte tapado por memhranafibrosa, moleil'illha poeterior, sillcij,ilal,no logar d'on<strong>de</strong> para diunte parte a sutura sagital, para baixo e ludos os ramos da sutu ral


•- 54-regiao cia cabeea, d'um modo inclubitavel reveladaao simples toque , etc.6.° Posta na posicuo natural sobre 0 pescoc.;oa cabeca, <strong>de</strong> forma oval, ofTerece seis faces:superior, aboluul a; inferior, base: ltulos auric//.­l ares, [rontc e 0 occiput; 0 qual continuado coma regiao posterior do pescoco forma a nuca. Naabobada estao as moleirinhas , breqma e sincipiie,commu nica ntes pel a sa tura sagital, quecia raiz do nariz vae cI ireita pelo alto cl'ella,atravessan do 0 br., terminal' no sincipite.A ba se escon<strong>de</strong>-se na profundidad e das carnes,continuacl a co m a mas su do pescoco assente na extremida<strong>de</strong> superior da columna vertebral, rachis. As regices a uriculares apresen- ­tam, alern das ore lhas, a arcuda zygoma/ica,{antes e m oleirinha« lulcraes, .A anterior, [route, vae da arcada supraoiliaru s utura coronal e bregm a. A occipital apresenta bem no mei o a bossa occip ital, em cimao alto do sincipite , on<strong>de</strong> esta formarla a moleirinhatriangujar, POl' baixo continua-sa com aface posterior do pescoco.§ 3. 0 Volume normal1. 0 Tliuaneira« da cabl'9a. - 0 volume cia cabecado feto a terrno ofTe rece normalmen te dimensoes cons tantes e certas, cujas variaQoes55<strong>de</strong> ex tensao entre Iimites estreitos , curtos , po<strong>de</strong>rnser consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> pouca monta.Avalium-se as mecliclas, tiradas entre pontosoppostos invariavelmente co ns i~ n ado s comocar<strong>de</strong>aes ci a fi gura , p or linhas, clla mel/'os.Um so di ume tro , gr. <strong>de</strong>a . obliq uo, mento occipitaletc. mecl e a cabeca entre os dois pon-, , I . . h 0 "tos mais c1istantes ; do meio da mo em n a p ..-terior a harbu : 0"','135.lntitula-se c1iametro commum.2<strong>.0</strong> D. Cl'alllCos: trez directos, antero-posteriores; um transversal.D. clir.: ,\.o occipito-frontal me<strong>de</strong>-se da bossaoccipital, protulJerancia occipital ext., a b.o~sanasai raiz do nariz : 0"','1'10; 2. 0 sUb-OCClPltoLJregmatico,- do ponto mel.I ' tr pro-10 en I e ~tuberancla occipital ext. e robordo postel'lor dohuraco occipital ao meio do bregma: 0", ,0~5;3.° trachelo-bregmatico - do robordo ?osterlO~au anterior do huraco occipital ao meio do bregma:Om ,0\)0.3. 0 D. tr.: bi-parietal- <strong>de</strong> uml.l a outru bossaparietal: 0<strong>.0</strong> ,0\)0. ,D. tlu. Face: Contam-se tres: daiS no plan~_mec 10, . ..,I , ant post.: 'I ° Mento bregmatico: O"' ,O!);)_ do mento ao meio do bregma: .2<strong>.0</strong> Mento frontal: 0"',080-do menta a bossafrontal ' transversal, bimalar- <strong>de</strong> urn a outromalar '; ou bi-zygomatico, bi-auri~ular - <strong>de</strong>uma a outra arada zygomatica : 0"',08;).


- 56-4.° Cil' cuml el'encias. -Os diametros, occipitofrontal e bi-parietaj, med em a eire. frontal, quetern Om,32.M. occ., com. ,.do gr. diam.:-a gr. circ.:. -c. m. occ .Sub. occ. brec........ .M. breg " .M. fl' ~ .5. 0 Synapse dos diurn eiros ;Caheea : gr. d . obl., m. occ .Crani cos: ant. post., di mctos: - fr. occ.-sub. occ. b; ... ..•-trach. b .T ran sv. - b" . 'pal' .Face: m. fr _ : . .. -m.])r .- tr. . _. .Tronco : hombros : - bisacromial. .- estern0 dorsal. .Pel ve: bi trochant, " . . . . . . .- sacro-pubico . . . . . . . .. . <strong>.0</strong>,400,260,260,220,1350,1'10O,ODSO,ODO0,0900,0800,OD5 •0,0800,'1200,0950,09S0,1'10N.- B. Este d. toma-se com os joelhos dobradose·as coxas sobre 0 ventre.- 57-§ 4.° Att,itu<strong>de</strong> do fetoI~CLUSO NO VE~TRE DA ~IAEo feto <strong>de</strong>ntro do ventre materno conservaseen colhido, com as coxas dohradas sobre 0ventre, as pernas so bre as coxas, os pes comos cal canhares assentes nas na<strong>de</strong>gas ; os bra­Cos encruzados adiante do es terno, a cabecacahida para a peito; todo encurvado a tornaras forrnas <strong>de</strong> um ovoid e ; tem <strong>de</strong> comprimentocerca <strong>de</strong> Om,28. Fica-lhe a cabeca <strong>de</strong> ordinariopen<strong>de</strong>nte para baixo virada ao colla da madre,como parte menos volumosa, e a pelve, extre­!TIO mais volumoso, para cima, ao fundo do utero;nao obstante ser a mais compressivel e reductivelpara se amoldar as formas do utero eseus movimentos intirnos.§ 5. 0 Depen<strong>de</strong>nciasAs riepen<strong>de</strong>ncias, annexos do feto a tempo,tambem chamadas no parto secttndinas, pareas,constam, enumeradas POI' or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> sua eda<strong>de</strong>,ou <strong>de</strong>l1nitiva formaeao :1.-, Corion ; 2.-, membrana do amnios e suaagua conteuda; 3.-, placenta e seu cordao, cor­


- 58 -1. a Corion . - E a membrana mais exteriorque envolve e cobre a todas, separando 0 ovofetal das pare<strong>de</strong>s u terinus com que esta emcontacto. Forra po rtanto toda a cavida<strong>de</strong> doorgao gestador, u tero, intrornettida a p ropriaplacenta e a elle, passando por variantes <strong>de</strong>estructura, conforme 0 tempo , logar e officiostransitorlos que preenche.2.° Amnios.-E 0 folheto mem brano so queencerra em si fech ado 0 feto a boiar suspensono liquido que enche tcd a a cavida<strong>de</strong> formadapor ella. Forra-a face in terna da placenta , cordaoe corion , formando urn sacco sem aher tura,no qual se lanca e mantern 0 liquido arnniotieo.3. 0 Placenta.-E 0 co rpo esponjoso, circular,limitado a uma parte da face interna doutero, em forma <strong>de</strong> bolo, com duas faces: umainterior, fetal, lisa, polida , on<strong>de</strong> se levantamem relevo saliencias eo nvergentes como raizes,d'on<strong>de</strong> nasce 0 cordiio umbilical ; e externa,cortada em lobules, co tyledo nes, que se fixama face correspon<strong>de</strong>nte do u tero, etc.o cordno umbilical, co nstit uido pelos vasossan guineos, duas artcrias e Ulna veia umbilicaes,torcidos uns nos outros e envoltos emmassa molle, gela tinosa, a formal' co rdao : nascedos vasos que serpeam a s upe rficie internada placenta , levan tados e radiad os <strong>de</strong> urn ponto, divergentes e subdivididos ate se per<strong>de</strong>rern-- 59-internad os na substa ncia d'ella. Partindo d'aquio cordao vae inserir-se no umbigo do feto, aoqual leva pela veia 0 sangu e nutritive fernecidoda mae para voltar pelas arterias <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> vi ci ado em a nutricao do feto. POI' este intermediofi ca assegurado 0 commercio <strong>de</strong> vida,que no alimento preparado a mae pro porcionaao filho, afim d'elle vir a lume na posse <strong>de</strong>aptidoes que Ihe garantam a exis tencia co ntratodos os rigores dos ele mentos ad versos d'ummundo material inclemente.EUTOCIA§ '1 . 0 Pur-to physiologicoDe(inir;ao .- Sahida espontanea e natural dofeto <strong>de</strong> tempo corn suas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias pelasvias nuturaes da mu lh er.Callsas <strong>de</strong>tenninantes, isto e, que provocam,<strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m, , a occasiao e .epoca do parte. Se ra 0parto urn s imples acto <strong>de</strong> exc recao, <strong>de</strong>safiadapela presence e co n tacto da parte do fe to perfeitocom a correspon<strong>de</strong>nte do orgao materno,que por uma verdad eira accao reflexa, estimulado0 seguemento inferior do utero, ponha emexerciclo a contractillda<strong>de</strong> das fibras muscularesdo seu corpo e collo, alternantes, antago-""•


- 60-nistas, entre as quaes ven cam as primeirasmais numerosas e energicas, dilatando 0 colloe propelindo 0 movel atravez da abertura praticada?Depaul.A verda<strong>de</strong> e que aos no ve mezes, epoca doapparecimento dos phen omen os competentespara a veriflcacao do caso, es ta tudo preparadopara 0 acontecimento : da miie, as potencias,<strong>de</strong>senvolvimento muscular do utero, e ainfiltracao dos tecidos do collo, pOI' isso ja mollese extensiveis ; do [eto , a cornple ta organisa­Qao, consolidacao dos tecidos, afim <strong>de</strong> soffrer,sem risco <strong>de</strong> vida, os rigores das violenciasque hao <strong>de</strong> ser empregadas para 0 effeito <strong>de</strong>nascer; po<strong>de</strong>ndo prescindir, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, dapartlcipaeao directa <strong>de</strong>ntro do seio da mae doseleme ntos da vida, que no seu repartir commao previ<strong>de</strong>nte a natureza the doara ate vir aestado <strong>de</strong> se prover a s i.Sera, pois, antes a provocacno com seus movimentosque 0 feto ja apto pam viver livre vucausal', <strong>de</strong>spertando a accao das forcas acre s­cidas da vis cera, on<strong>de</strong> se acha encerrado, comirnpressoes repetidas que a obriguem a reagircontra 0 hosped e tornad o incommodo, intoleravel,ate 0 'ex pellir como cor po estranho e nocivo?. . E ce rto que os reiterados movimentosdo feto <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>saflar da parte do orgao gestador cada vez mais energica reacca o, que afinal chegue ao ultimo e unico termo possivel61 -<strong>de</strong> uma so luclio que ha <strong>de</strong> tel' fim. Porern, amorte do feto e sua ferenda immobilida<strong>de</strong> naoinhibe, nem impece ao parte. Apressa-o frequentemente,embora nao 0 favoreca.Em verdad c a coinci<strong>de</strong>ncia, no mesmo conjuncto,aggregado, dos do is diITerentes estados<strong>de</strong> plena aptidao pam un s ce rtos fins, exclusivos<strong>de</strong> cada um: 0 primeiro <strong>de</strong> sahir a vida in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,0 outro <strong>de</strong> libertar-se da oppressaodo individuo intruso e por isso extranho asua existenc ia; hem <strong>de</strong>m onstra que 0 <strong>de</strong>senvolvimentoparallelo das duas aptidoes contradietoriasteem <strong>de</strong> terminal', por f01'Qa <strong>de</strong> seuantagoulsmo, em sepuracao forcada, eh egadosambos a epoca <strong>de</strong> mcdircm a effieaeia <strong>de</strong> suasvirtu<strong>de</strong>s oppostas. A seiencia <strong>de</strong> hoje parece<strong>de</strong>scobrir incom patibilida<strong>de</strong>s radicaes <strong>de</strong> 01'­ganisacno, que prerulem em impossihilida<strong>de</strong>smateriues <strong>de</strong> coexistencia, <strong>de</strong> ligacao duradoura,a min gua <strong>de</strong> correlacoes indispensaveis,porern ja entlio prejudicadas, etc.§ 2.° Causas cfficicntc&1.° FORQAS EXPULSIVAS DA MAEo feto, como movel, e puramente passivo eobe<strong>de</strong>ce aos impulsos- que recebe. POl' consequencia,unicamente, da parte da mae sao ,em-I


•,- 62-p~'ega(~'1s e dispendidas forcas para a expulsao..Sao estas <strong>de</strong> duas or<strong>de</strong>ns : proprius, irnmed.latas,pr~n.cipaes e effieazes: contracciiesuterinusj aruciliarcs, accessorias, coadjuvantesas conlrucciies dos musculos abdominaes, diap~lragma,etc.; que dao apoio e flxi<strong>de</strong>z a aCQaod aquellas, a sustentar-lhes 0 esforco.A .veriflcacao dos phenomenos succe<strong>de</strong> daseguinte forma.2 <strong>.0</strong> CONTRACCOES UTERINASP?r efTeito refl exo da excitaeao da superficieuterina . ' no col lo ?. . . , nascem contracooes - antagonistasentre as flbras circulares, esphintel's, .e as longitud i naes do corpo do utero perpendlcularesa estas; as quaes, ten<strong>de</strong>m reciprocamente a neutralisar-se, ate final mente seremv~ncida.s as mais fracas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> te irnosareslst:ncla e~l que pouco a pouco, gradualmente,vao aff'roixando, se dilutam e esten<strong>de</strong>m~s do .collo a abrir passagern ampia ao movelimpellido.3. 0 PllENO~IEXOSNos ultirnos rnezes da gravidacao as co n­trac,Q~es c~~eQam parciaes, circumscriptas,mov eis, fugitivas, pOI' feixes <strong>de</strong> fibras museu-- 63 -lares uterinas, em sitio incerto; continuam-serepelidas , multiplicadas, cada vez mais extensase intensas, duradouras, ate que se tornampor ultimo flxas, geraes. .energicas. Veem primeiramente,como se por partes fasciculos isolados ensaiem torcus para bom uso em cecasiao opportuna, quando hajam <strong>de</strong> pOI' pOI' obrao ultimo <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>spertas pOI' estimuloin cessan te. E como um apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong> discipJinaa Iigar esforcos ultimos em concorrencia <strong>de</strong>diligencia communi para a realisaQflO <strong>de</strong> umeITeito conjuncto. Porem aqui mesmo e provi<strong>de</strong>ntea natu reza, que afim <strong>de</strong> nao per<strong>de</strong>r trabalhoaproveltnvel, u tili sa, para 0 r,esultado aconseguir, todo este dispendi o <strong>de</strong> rorcas no<strong>de</strong>svanecel' do colla, cujo rel eva se vae apagandoa par clo alargamento. E sem po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sdizerda s ua cond i


-- 64 -precipitaeao da circ ulacac no feto, d'on<strong>de</strong> provenharncada vez mais vivos movirnentos d'este,precipitados , que p OI' s ua vez active m e flrama estimula\:ao uterina, j,l disposta e apurada para se fazer reporcuur reflexa ? A verda<strong>de</strong>iracausal nao <strong>de</strong>ve vir longe da su pposicuoque ve na <strong>de</strong>scoor<strong>de</strong>uaeao dos actos vitaes aorigem do <strong>de</strong>scon certo d'este drama.As contracQoes a uxiliares das potenciasmusculares , exteriores ao utero e sobre quea vontad e da rnulher po<strong>de</strong> ma ndar, rrradua l-as;" ,provern das cont raccoes dos pianos muscularesque cercam esta viscera; e ccncomitantemente,a dar-lhe apoio, das <strong>de</strong> todos, os d'estaor<strong>de</strong>m, no co rpo, que possum firm ar e Ilxarbase a retraccno viva em que se ern penha aeconomia inteira da paciente.De todas estas co ntracc;ues,' as uterinas,proprlas, sao as unicas dcl orosas ; referindosea d ol': ora ao COl'pO, se<strong>de</strong> do trabalho, ora.1 rcg-iao lornhar, po nto <strong>de</strong> pnrtida dos nervesdo orgao , ora no s itio da retraccao, ora dilTusas,ou circula res a reguto toda, sem pontocircumscripto; sempre co m feic;aa nervosa, queIhes bern merece 0 nome <strong>de</strong> uevralcicas: so-;" ,bre tudo se forem co ntinuas.Para 0 fim do trabal ho, quando 0 movel<strong>de</strong>sce a excavaeao, juntam-se, a domlnar a todas,as dores quebrn<strong>de</strong>iras, as vezes atrozes; ....as quaes, <strong>de</strong>vidas a cornpressao dos nervos- 65-sagrados, plc.ro sagl'Cl do, duram ate ao <strong>de</strong>sembaraco; enco brindo as dores da dilatucao 1'01'­


- GGtandomais a mais as pared es do sacco, cadavez mais retezado, e co m elias as co ntigua sdo collo que empuxa I epellidas


-- G8 -Em breve se abre a scena por phenomenosmais apparentes e manifestos, que successivamentevilo caructerisando os periodos do seuestado e adiantarnento ate 0 termo <strong>de</strong>fi nitive.D'estes, uns sao proprios da mite; outrosunicamente respeitam ao filho .- GObolsa das aguas, cresce a ancledarle e, nos esforcesredobrados, afinal rompern-sc as aguas.Estus do res fixus, j;'1 energicas, chamum-se- preparatorias; porque n'este ponto, em seguidae contiuuncao da introduccuo, comeca a<strong>de</strong>scidu,§ 2.° Phenomenos pi-o pr-Ios da macLO PREPARA«;XOConsiste na extinccao da cavidarle do collo~I par das contraccoes parciaes pouco ou niiodo lorosas em si, porem corn algumas dores,por vezes, rnais imperti uentes, lorn ha res. Estasd ores a hdominaes (quando as hal teem 0nome da s ua semelha nca : - ferrotoadas.];; n'esta occas iao q ue se fl xa a apresentacaoe posioao ao estreito superior, e principia a introduccao,etc.•2,0 DILATAGAOAugmentam as dares, multiplicam-se ascontracooes, dilata-se 0 collo (I), que se chegapam 0 centro do estreito superior, fo rma-so a(-I) 0 ultimo esphincter.3. 0 EXPULSAOA suhida dus aguas, escoadas, da bolsa, segue-seligeiro <strong>de</strong>scanco, para logo reduplicaremas doros e con traccoes que se tornam forles,s usteuttulns, veheurentes. 0 Ieto <strong>de</strong>sce :'texcava\:uo e {IS dares uteri na <strong>de</strong> contruocno,[untam-se as sucras tie compressao, <strong>de</strong>nominadas puxos, caim hrus, tenesmo - dores quebradcirns ; por sere m violentns , incessantes ,I n ven cl vel s, ncompanharlas <strong>de</strong> iucvi tavol ex fo r­QO gerul , invo lnnta rio, <strong>de</strong> expe llir. I ~ co mo se<strong>de</strong>sped ncnssern as pa rtes, a queb l'ar e rompertudo, ossos e tecido flbroso, carries, etc.Effecti vmnen te em taes alturas 0 perinea reteza-sc, eleva-so ubunlndo, a vulva ahre-se e aparte aprcsen tada, e todo 0 movel , frn nque iaa abertura a impnlsos cada vez mais violentosdas ul ti mns dares, conlraceoes dolorosissirnas,que por sercrn as ultimas S;IO intituladas: - expulsivus. N'este ponto faz-se novapausa e tudo entra em quietacao. A calma ege ral.


- iO-o drama eshocado n'este pe riodo da mulhercorrespondc aos dn <strong>de</strong>scida do Ieto it excavat;;IO,rotacao interna , <strong>de</strong>sernbura co da pa rteapresentada, rotacao externu, ate it sahida totaldo movel , fe to.4.° DI::QUITADUIUDa-se em tres tempos successivos :'1. 0 Descollum ento d« placenla.-Coillci<strong>de</strong> coma periodo <strong>de</strong> expulsao do fe to, on segue-se-lhelogo. A causa esta na retrucctio do utero quedlmlnue a superficie <strong>de</strong> Im plun tacao d'ella, epOI' isso rornpe-lhe as liga t;ocs vascula res e fihrosasque uncm as duns s uperficies <strong>de</strong>segualmentee ncolhidas.I ~ s ignal <strong>de</strong> <strong>de</strong>scollamento encontrar-se aplacenta crihida no fund o inferi-or do utero, (lentrada do collo, ce<strong>de</strong>ndo tis traccoes s uaves,porflosas, pelo co rdao q ue as urras ta .2.° Dcscid« e sahula utruvcz do collo para avagina , POl' simples efTeito das contraccocsuterlnas que a im pellem.3.° Eaipulsiio pela vulva fora , n iio so em virtu<strong>de</strong>da forca propulsivu, que continua a empUXaI'<strong>de</strong> traz, senao ate da simples re tractilida<strong>de</strong>das fi bras contracteis da propria vagina,etc.Os period os do trabalho, rnormente as que- it -dizcm respeito a suh ida do ovoi<strong>de</strong> fetal durarnnas primiperus m ai s tempo, e t an to mais m o­rosos quando mais adiantada e a eda<strong>de</strong> da parturiente ; <strong>de</strong> modo que se conlam ordinariamente quinze a vin te horu s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as p rimeirasmanifes tacoes (Depaul); e se con ta rrnosdas contruccces dolorusas, apenas <strong>de</strong>z a dozehoras . Este period o, porern, nas multiparas reduz-se em regra a seis horas, etc.o periodo <strong>de</strong> dilatacno do co lla esta para 0<strong>de</strong> exp ulsuo co mo <strong>de</strong> 3 au 5 para -I .§ a.o HeSIl1l10o parto <strong>de</strong>cIara-se por co ntraccoes curtus ccircumscr iptas, co m Iigei ras dores p arciucs ,raras, prilleipalmente nos Iomb os , mais IrequenLesno fuudo do utero - ferrotoad as. Secuein-se-lhcs dores cada vez muis r c pet idus,•fortes, longas , corn puxos ; agitaC;;tlO, ancieda<strong>de</strong> ,sed e, seccuras - propnratorins ; co m as q uaesse d ilata 0 collo, e <strong>de</strong>sapparece a seu rel e vo ;forrnu-se a balsa das aguns, que boja para avaginu e fi nal mente rornpe-se . A este rompiinento succed e immediala me nle uma pnusahreve , para rcd obrarem em contlueute, \.:011­truccoes violcntas, iucessantes, que as uhdominaese geraes coa dj u vam.t: n'este ponto que o movel in troduzido pro--


- 72 -gridc, Iranqueia 0 cello, <strong>de</strong>sce a exca\'arao, assenlano pavimento, quo distendc, e a vulvaabre-se. En lao os lubios


•entre movel e canal, que !lao-<strong>de</strong> nas epocassuccessivas <strong>de</strong> suus co rrelucocs disper-se empo sl coes co nsoantes {t sua co nformacao respectiva, segundo 0 ped e e obr iga a efficac iu dosagentes e 0 es tad o das partes, <strong>de</strong> nuda serviraonocoes theoricas inlieis e incorupletns qu emal po<strong>de</strong>m reproduzir as m odulidu<strong>de</strong>s eventuaese as variante s irregulures e imprevislas,etc.Aconselho, pois, que se exe mpli fi que m todosos movimentos execu tados pelo movel na suaprogressao pelo canal, Iguranrlo-os no manequima pal' da Ieitura dn sua <strong>de</strong>scripcno e doestudo theorico ; <strong>de</strong> modo e forma a virem j,ihem r epresentadas aos senlid os, quando hajam<strong>de</strong> ser entregues {t memoria as leis <strong>de</strong> suaevolucao normal ; tendo <strong>de</strong> uutemao concebidohem claramen te , como urn corpo <strong>de</strong> dimensuesdarlas e volume <strong>de</strong>si gual ha-<strong>de</strong> atravessal'um canal <strong>de</strong> direccao especial <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> iuvariavel , certa e inextensivel.§ 2. 0 PhenOluellOS lJeruesQuando 0 feto esta pam nnscer, por virtu<strong>de</strong><strong>de</strong> suas dimensoes <strong>de</strong>si guaes, ja co nhecidas,qu e hao <strong>de</strong> ser postas em rel acao correspon­'<strong>de</strong>nte com as do canal por ond e tern <strong>de</strong> passal',e forcoso que lome uma postura conforme010 fim proposto, artaptando-se <strong>de</strong> maneira aque 0 olume proprio caiba pela passagem quevae atravessar.Vi-na so co llocacao pOI' virtu<strong>de</strong> da eonflgura­QUo das partes eo rrelativas, em regra , e permittida, a qu al esta sujeitnri lei geral seguinte:os t1 iu(ll el1'os ite espens urc; do m Ol'el , <strong>de</strong>vemser oflcl'ecidos ({OS <strong>de</strong> eapucidiule do callal, <strong>de</strong>modo que IlI/ll Ca se Clleoll t l'em os maiol'es do m o­vel com 0.< l lU? IIO I'es do callal.Esta lei formula-se e m lermos breves , co mosegue:(OS diwl1 c!l'os do movel <strong>de</strong>vem cOI'l'espol1 <strong>de</strong>l'aos do cuuul, semp l'e as maiores aos maiol'es , aslllellOl'CS aos m eIlOI'CS, »§ 3<strong>.0</strong> Apresentul.{oesHavendo <strong>de</strong> sahir 0 rete offerece pois da suasuperficie umu parte que primeira vira ad iantecollocar-se, npparecer , aabertura interna, entrada,da passagem - cst l'ei to supel'iOl'.Desi gnamos pela parte ou regiao amostrada,a apl'escn/.({f( ii v , e tc. ; e a p osiriio p ela correspon<strong>de</strong>nciad'esta co m os p on/.os c[(l'<strong>de</strong>aes da circumferenciada abertura do canal sm bocado.A J1 osir tio e, portanto, a eorrela


-76 -~ -I I•superior do canal, em posirao, que r efere 11 msilio d'esta rcgiao apresentiula a outro sllbilllclldidoda m esma abcl'lw'c!. A u}w eselliurao diz 'ap arte do feto, a ]Jos ifCio 0 como esle se collocouem relacao a mae ,A forma ovoi<strong>de</strong> do feto, com dois extremese cor po intermedio a este, perrnitte-Ihe apresentar-se por ulgum d os pontes extremes oupor uma parte do co rpo, Das e xtremida<strong>de</strong>s doovoid e a cabeca movel sobre 0 pescoco, ou Inclinadapara traz, levantada ern extensao , oudobrada pam diante , eahida em fl exao, uni cosmod os <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r sahir ;i Inz sem tropeco, daduas apresen tncoes cepltalicas; Cl'Ull icu <strong>de</strong> vel'­lice, em fl exao, <strong>de</strong> {ace na extensao ; dlrectasou inclinadas, conforrne es tive r, posta mais oum enos direetamente ao moio do estreito superior,a regiao propria , culminnnte, cia extremida<strong>de</strong>do ovo i<strong>de</strong>. A illclil/urao dara 0 grau da irregularida<strong>de</strong>lateral e murcarti a diffieulda<strong>de</strong> doparto; que e proporcion al ;i illclinuriio ou vul'iedu<strong>de</strong>,irreqularitluile, <strong>de</strong> npresentacao. Querdizer : - a mobilida<strong>de</strong> du cubcca em tod os ossentidos permitte a flex tlO - a}))'esel/lufcio cl'allien,extensiio - apresent uciio <strong>de</strong> {ace; e as illcli­1/ aroes - irrcquluritlu<strong>de</strong>s d'aquell us, D'aqui provernas varied u<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apresentacao da regiilodo ovoi<strong>de</strong> fetal q ue <strong>de</strong>sfuvcrecem a sahida daparte na rasao do seu apurtarnento da pos turadirecta; a qual regiao se rol' direita <strong>de</strong>ve cor-•.!•Irespon<strong>de</strong>r paralella a extrernida<strong>de</strong> do eixo principaldo feto.Quando 0 feto vier apresentado pela extremida<strong>de</strong>opposta, pelve, terernos apresentacaop elvica; q ue, alern das inclinaeoes da mesmaor<strong>de</strong>rn, ern verda<strong>de</strong>, obviamente, mals lirni tadas,po<strong>de</strong> dar a inda as varied ad es proprias dosapend ices, extremes lnferiores, que d'ella pen<strong>de</strong>m.Tod avia nao sao estas varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formaa imprirnir caracter d ifferencial it ap resentaQuo; pori sso que em nada alteram nem modifieam as co ud icoes <strong>de</strong> adaptacao da parte,em conformida<strong>de</strong> it regra prescripta.Finalmente, vindo a collocar-se POI' al gumdos pontos in termedios aquelles extre mos, apparecernoas aprcscntacbes <strong>de</strong> /J'OI/CO, que, {Ivista da gran<strong>de</strong> ex te nsao da s uperficie, e <strong>de</strong>suppor sejam muitas , contadas pelas regioesparciaes; ao menos pelas faces, lad os. ComelTeito a con flgu racao do feto e sua attitu<strong>de</strong>dobrada apenas permitte as duas la teraes fixas; visto que n'estas natural e <strong>de</strong>finitivamentcse co nver te m tod as as <strong>de</strong>mai s trunsitorias,P Ol' co nsequencia eontam-se apenas ci ncoapresentacoes distinctas, typicas, <strong>de</strong>finidas :<strong>de</strong> cabcra - duns : C,'WIica, e <strong>de</strong> [a ce ; <strong>de</strong> p el l.'e ­um a ; <strong>de</strong> II'OIlCO - d uas : direit« e esqucrda,Todas estas apresentacoes sao susceptiveis,nao vindo direi tas, <strong>de</strong> modillcacoes, intituladas- il'l'eg lt/ w 'idu<strong>de</strong>s, vCll'iedadcs j que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m e


- 78 -resultam da incllnaciio respecti\'a para nlgumdos quatro pontos car<strong>de</strong>acs - da rcgiao a presentada.Em sum ma tcm q uatro carla uma,co ntadus pela face ';1 qual se incliua.§ '1. 0 Synopsc das Upl'cscntut;oes. § \ Cabpra dohrada- em Ilexiio. 0 d iametro occip.::: ; ~ 1 fro parallelo a urn dos obliquos da bacia; Bl a is.~ ) . ~ rrpf]lIe ntemcnte au osq uerdo.~ .-c . (Occipital. . . . 1:: ~ ('E~ / l


- 80 --81 -§ H_o Synopse dus posi~oes1. - Occip. iliaca esq, ant. (occiput virado aem. ilio-pectiuea).2.- Occ. il. dir. post. (occ. a syrnph. sacroilincad ir.).3.- Occ. il. dir. ant. (occ., etc.),'•.- Occ. il. esq, post. (occ., etc.).1.- Fronto iliaca esq, ant. Otl m en to-Ilia eaon2.3 ( dir. post,g .~.4 2.· Fr. il. dir, post.: ou mento-il. esq, ant<strong>.0</strong>3..(3.• FI'. il. dir. ant., etc.!Lo Fr. it. eSI[. post., etc.on)" 1 - ",aero" I '1 . esq. ' an I.':: "'" 'S' 2.- Sacru il. dir. post.g'E' 3.° Sacro it. eliI'. ant<strong>.0</strong> ,," 4.- Sacro il. esq , post.. , ". or. 11.- Dorso ant., caber-a a esquerda (crephalo- =:j ~ •7. ~ ;::: ~.' /9_ esquerda),S r: ~ .....':;",.. ;' .:: : '!! 2.- Dorso post., cabeca a d ireitn (crephalo di-,_, "'::l .- •:t - - reita).- " or. 11.- Dorso post., cabeca ,i esquerda (ctephalo>- ':'::: "'::l ::l: ~.if; .; ~ ~ '? esquerda).% .... - _ .....::: ~ ~-5 '~ 2.- Durso ant., cabeca a d ireita (ceephalo di-E--- ~!1 c, reita).DO MECAXIS)IO DO PARTO§ 1. 0 l\lecallismo {feral do pm-too pal' to nnturul-physiologico, faz-se <strong>de</strong> ummodo certo, unico; isto C, segundo uma formatypica que subdivldlda em seis periodos, tempossuccessivos, indica a maneira commumconstante da successuo dos sells movirnentosdistinctos, caractcrisucos e invariaveis.Os prirnelros quatro silo <strong>de</strong> progressao daparte apresentadu q ue se encami nhu {tsahidapelo canal, os dois ultimos pertencern a epoca<strong>de</strong> expulsilo dus restantes partes do corpopara fora da mae, a tcrminar pelo nascimentodo feto.Distinguem-se pelos movimentos privativosverifl cados na occasiao, <strong>de</strong>norninando-os a modalidu<strong>de</strong> effectiva prcpon<strong>de</strong>rante da evolucaoexecutada, v. gr. : 1<strong>.0</strong> <strong>de</strong> entrada, <strong>de</strong> inl)'odllcraono estreito superior, quando se adapta aamplidao do estreito, dobrtuulo a cabeca sobreo peito. r: <strong>de</strong>nominado periodo <strong>de</strong> m elhol'amen­10; 2.° <strong>de</strong> dcscemo ate assentar no pavimento,e 0 <strong>de</strong> dcsculu , com flcxiio [orcaila; exagerada ;3. 0 <strong>de</strong> rotaeiio inlc)')l£l; 4<strong>.0</strong> <strong>de</strong> lJ'wlsposi9ao, sahidada regiiio apresentada, que ulirapussa avul va, chaniado <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembw·a9amcnlo,. 5.° <strong>de</strong>11•


- 82-J'olur;tioj'oluri'ioinle l' nu do cOl'jlo incluso, principalmentehombros ; 6. 0 salt ida totul , nuscimento.externa du parte sahida e coincidcnteA este segue-se a dcqu i l({( /u)'a, que e a sahidadas sccw ul i Jlus.§ 2. 0 l\lecanismo especialem npr-esentucito cephalica'1. 0 ~IECANI S~IO DO PAHTO PELO VEHTICE1. ' P osicao : - Occipita iliaca esqucrda anteriorAs causas sao <strong>de</strong>sconhecidas.Lembrou uma reviravolta, a suspensao pelocordflO, 0 in stincto do fcto, aocommodacao doconteudo ao continente, etc . Moras inven co esabsurdas, taoInintelligrveis como 0 facto quepreten<strong>de</strong>m explicar; e <strong>de</strong> ineptas nern temsentido.Representam apenas <strong>de</strong> sons vagos, pala­\Tas ocas l ....Sera 0 pezo da cabeca do feto suspenso ahoiar na agua do amnlos, on<strong>de</strong> por virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sna pen<strong>de</strong>ncia natural ten<strong>de</strong> a collocar a caliecamais pezada Il O ponto mais <strong>de</strong>clive ? etc.IIDI AGN OSTICO- 83-DA APHESENTAQXOEsta apl'csentaQflO e mnito mais frequ en tedo que todas as outras Hl:20, etc.o toque reconhcce-a pel os s ignaes que vanapon tados aqui: COl'PO grosse, glouoso, liso,duro, sulcado d' um rego, su tura sagital, interosseoou cortndo pelo relevo <strong>de</strong> cavalgamento:I'um rebord o pa rietal sobre outro; cujas terminacoessao <strong>de</strong> u m lado no bregma, molleirinhaanterior quadra ngula r (Iusangica) , d'outro lad ona molleirinlla.pos terior, trian0"srular s incip lte ;si gnaes que nflO obs ta nte a sua distinc ta appareuciapodcm ser escurecidos e inapreciaveis,se os eobrir trombo ou tumor do COUl' O cabe l­Iudo.A palpacao procura no ltypoguslrico, fun tlodo ventre da mae, por cima do pubis , um tumorrolico, resistente, volumoso que sera acabeca ; e do lado supe rior opposto, acima doumbigo, out ro mais irregular, menos cons istente,co m saliencias dcsi gu aes, a pel ve.Auscultando ouvem-se os so ns card iacos dofeto, ordi.nariamente mais claros il altu m doponto medi o da linha que se tirar do umbigo {lespinha iliuca superior anterior, etc.Dos movi mentos activos do feto colhe-se aindicacao do s itio em que parum as extremida<strong>de</strong>slnferiores , e d'estas se infere a collocacao•


-84-opposta da extremida<strong>de</strong> cephalica do ovoi<strong>de</strong> fetal,etc. De sorte que, a falta <strong>de</strong> algum menosapparente, a somma <strong>de</strong> todos os signaes produza convlccno, e conflrma-se a verda<strong>de</strong>, etc.DIAGXOST ICO DE pas . OCC . IL. ESQ. AXT.- 85 -A 3.a posicno e como a L a, porem tu do mudadoa direita ; a 4. a posicao como a 2.' e tudo{I esquerda.So 0 habito <strong>de</strong> explorncao minuciusa, comcuidado e diligencia, facilita 0 diagnostico differencialdos casos,1.' Posicac~IECAXIS~1O,P elo toque - a molle irlnha post. sincipitalvlrada para a esq. e para diante, a eminenciaileo-pectinea esq.; a sutura sagita~ na direccaodo diametro ob liquo esquerdo, 0 bregma no extremoposterior d'esta sutura, olhando a symphysesacro-iliuca direita : apalpcl/ldo-o dorsopara diante encostado {IS pared es abdo rninaes :a auscultu!:iio.-os so ns cardiacos a esquerda emais clams, no s itio ind icado; eis os signaesposi ti vos, sufflcie ntes e indubitaveis.A 2.a posicao, occ. il. dir. post. , e inteiramenteinversa d'esta, e po r isso 0 toque achaa collocacno das mo llei rinhas ao inverso d'ella:o palpamento nao Ihc encontra 0 dorso queesta do lado opposto, virado 'para traz, masencontra as extrernidadcs, se Ih'as po<strong>de</strong>r sentire diffe renoar ; e em todo 0 caso enco ntraniirregularida<strong>de</strong>s em vez <strong>de</strong> urn todo unido,egual : a auscultacao ouve os sons a direita,longinquos, obscures.i.' Pos. oee. it esq. ant.1<strong>.0</strong> Tempo: pCl'iodo <strong>de</strong> melhol'amenio : flextio,inh'oducf iio, tulapluciio. A circumferencia occipito-frontale a que prirneiro correspon<strong>de</strong> ado est. sup. e pela flexfio muda para sub-occ.breg., trocanclo 0 diamet.ro occ. fr. pelo subocc.breg., parallelos ao obI. esq., e 0 diam.bi-par. cruzado em aquelles fica lancado emobliqu ida<strong>de</strong> direita em relacao com 0 obI. di r.da bacia, ao qual corta em angulo muito agudo.2<strong>.0</strong> Tempo : pCI'. <strong>de</strong> <strong>de</strong>scidu, exagel'Clftio <strong>de</strong> jlextio<strong>.0</strong> rnovel caminha na lutroduccac, a <strong>de</strong>seel' nas mesmas relacoes com a bacia com correspon<strong>de</strong>nciaegual <strong>de</strong> diametros, tendo 0 mentoencostado ao esterno ; entra e segue pelocanal ate assentor no pavimento.3.° Tempo : periodo <strong>de</strong> rotaeiio inierna. Aopasso que <strong>de</strong>sce vae logo soffrendo sobre 0eixo longitudinal da cabeca, lima rotaeao vaga-


- SG -rosa crescente ate fins da <strong>de</strong>scida ; 0 apenasassen te no pav ime n to pronuuci a-se <strong>de</strong>ci clidamente,cxcl usi vumen te, este m ovimen to <strong>de</strong> 1'0­ta o;;[lO , giro, median te 0 qual 0 occiput vae pro­CUrLu: a arcada puhica para se lhe metter POI'<strong>de</strong>baixo, <strong>de</strong> sorte que 0 di ume tro sub-occ, hreg.do obl., grad ual 0 progressivarncnte muda paraant. posterior, a per-so purallelo com 0 sacropubico. Mas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> flxa a nuca sob a ar ­cuda puhica, troca-se <strong>de</strong>fluitivamente pelo tracheto-bregmati co, que fi ca parallelo ao coccv,puhico. N'es tes movimentos <strong>de</strong> rotacao emd,erred ol' do eixo longitud inal da pequena ba­Cia a cabcca ob e<strong>de</strong>ce ;i dil'ecg[lO das pare<strong>de</strong>sri a mesma bacia , que a guiam pam ali; POl' issoque a an t. curta a terminal' na abertura da arcndu,e a post. m ais ex tc n sa e curva, encamin~lUm0 movel no seutid o da chan fr ad ura puhica; as lateraes , se <strong>de</strong> cima direitas, em baixolnclinum-s e para es ta tambem. D'aqui resultaque a fron te escor regando <strong>de</strong> solire a syrnphysesacro-il iaca direi ta para a co ncavida<strong>de</strong> dosacro dirtge a cabeca ao virur, fazendo <strong>de</strong>sca-• hir a bossa frontal direita para a chunfradurasacro-isch. dir. e portanto 0 occ. resval andopor cima do ramo do pubis esq . vern suhmetter-se<strong>de</strong>sernbaracado <strong>de</strong>baixo da arcada puhica,on<strong>de</strong> se pren<strong>de</strong> entaludo,4.° Tempo: pel'io c/o d e <strong>de</strong>sel1lbw'ar;amelllo, <strong>de</strong>c.rtcnsiio. 0 occ. preso na arcada puhica, {I- Siqualesta Ilxn a extr. do diametro soh occ.hreg. a caheca co mega <strong>de</strong> Ievuntur-se e soh rees te po nto <strong>de</strong> upoio, como cent ro <strong>de</strong> m ovimcnto,se estendo, m udad o 0 d iametro pam 0 t r.hreg. , quo primelro se p rolouga parnllelo peloda vulva ; e successiYamente, assim co mo sevao end ireitando, passarn 0 sub-occ. breg. e Ir.nazal e mentario ; fi caudo por ul ti mo a cabecasoIta Iora du vulva. Isto e : os pontos da caboga- bregma, fron te , nariz, mento, seguindoesta mesmu or<strong>de</strong>rn , transpoern a com missuraant. 11 0 perinea, [o rqu ilha tla v ll lva, ate ser <strong>de</strong>sembaracarlaa ca beca, etc.5<strong>.0</strong> Tempo: J'vl'iodo d e )'01(/9(10 ext, «De <strong>de</strong>seidae )'oiaf llo interno. do s hombros. » A cah e­ca <strong>de</strong>semlnu-acndu volta-se para 0 lad o ~I'o n <strong>de</strong>vinhu dil'i gida primltlvameu te ate fl car. 1'01'­que a direccito dos dlnmetros untero-post. ciacabeca clo feto senclo cru zada com 0 transversaldos hombres, his acr. (os quues aindaestao incluiclos no canal ci a bacia, C que porrnotivos i<strong>de</strong>nticos aos que obrignra m a cubecaa rodar, obe<strong>de</strong>cem a movlmentos in terioreseguaes nn <strong>de</strong>scidn em direccao viol eu tada paracom ella e oontru ria) fOI'r.;a a cabeca, sahicla davulva e so lta, a voltar-se para a natural posi­QUo cruzad o corn elles ; que ern taes alt uras ci aobliquidnd e d ireita mudam para direccao antero-posterior, aflm <strong>de</strong> sahirem


•,- 88 -


•DOdis tinccces e invariavelmente sempre medianteaquelle modo ge rul <strong>de</strong>scripto, que se le va ae ITeito 0 acto do parto. Ad vertindo que no 3<strong>.0</strong>tempo e 0 movimento <strong>de</strong> ro tacao- in terns doocciput, <strong>de</strong> u m oitavo <strong>de</strong> circumferencia nasposicoes anterlores, impares , 'I. _ e 3.-, paravir collocar-se <strong>de</strong>baixo do. a rcada pubica ; ou<strong>de</strong> tres oitavos, nas posicoes post., 2.° e 4.°,pares. Quando pois estas virarem para t raz, 0que s6 obriga a rotacflO d'um oitavo, eil-o 0caso <strong>de</strong> parte difficil - dystocicc, ja apontad o.2.° ME CANIS)!O DO PARTO PELA FACEApr esentacdo <strong>de</strong> faceResulta do. ex te nsllo do. cabeca, indo a nucaPOUSaI' sobre 0 do rso. Se pois do. variednd efrontal d'uma apresentaeao cephalica a cabecapassa a fixar-se por extensao no es tre ito superior,po ndo a regiao anterior it abertura do canalpelvico, terem os a apresentacao <strong>de</strong> face ;co mo se houvera fl exao, a apresentacao seria<strong>de</strong> vertice, vindo 0 craneo collocar-se no mes­IllO pon to. No. verda<strong>de</strong> a variedad e fr ontal commumas duas, por ser intermedia, tanto sepo<strong>de</strong> inverter e m uma como n'outra. A razaoesta em q ue u rn ponto do. circ umferenciu seapoie fincado no correspon<strong>de</strong>nte do estreito,II•- 01-<strong>de</strong> so rte que a cabeca se inclina no primeiroou no segundo sentido por virtu<strong>de</strong> do. accaodas Iorcas oxpulsivas exercidas sobre 0 corpodo feto ; esten<strong>de</strong>ndo-se ou dohrando-se confermea attitu<strong>de</strong> d'elle e a linha <strong>de</strong> direccno do.iuip ulsao, influencias dos acci<strong>de</strong>ntes ou irregularida<strong>de</strong>sdo. propria apresentacao e do. progressao,etc. Tan to ussim que multo provavelmente il attitu<strong>de</strong> normal do feto dobrado e suanatural incl inacao em consequencia do. Irequcntcohliquida<strong>de</strong> uterina e <strong>de</strong>vida a rarida<strong>de</strong>d'esta ap resentacao <strong>de</strong> face comparutivamcnte,'t <strong>de</strong> vertice, '1:200 ; e por egual razao se du aproporcno pouco d islinc ta, 38:47, entre as d uasposi coes , C) a e L a, d'esta mesma apresenta­~ ao .DIA.G:-: OSTICO DA1. · Posl0;10 - Signa esAPRESENTA


- 92-cias especiaes, nao s6 par serem pouco proeminentes as partes ele vadas da regiao fetal offerecida,como pelo gran<strong>de</strong> curnulo das ag uasno sacco tenso ; 0 que r esulta forcosarn ente <strong>de</strong>Ihes nao ser tapada a sahida da cavida<strong>de</strong> uterinapela regiao an gul osa apresentada, a qualnao po<strong>de</strong> fechar um estre i to circ ula r .Apoz a ruptnra do sacco, solias as aguas,reconhecem-se olhos, nariz, bocca , mento, quesilo os caracteristlcos induhitaveis da regiaoe s6 urn trornho escurecera. Pela auscultacao,sendo questao <strong>de</strong> pouco mais ou menos em limitesmuito proximos, 0 caracter nao tem valor<strong>de</strong> importuncia.MECANISMO1<strong>.0</strong> Tempo : pel'iodo <strong>de</strong> exicnsiio da cubeca ,A circumferencia menLo-bregmatica muda parao m ento frontal, assentado que seja 0 occip.soure 0 dorso, e ao dlumetro ohliquo esquerclofi cam parallelos successivamente os directos ,mento-bregmatico, mente-frontal.o transversal, hi-malar, correspon<strong>de</strong> ao obliquodireito.2.° Tempo: p eriodo:<strong>de</strong> ilescida. A cabeca <strong>de</strong>scequanta lh 'o permitte 0 comprimento dopescoco, tendo <strong>de</strong> entrar 0 tronco conjunctamentecom ella na excavacao.- 93-3.° Ternpo: pel'io(/o <strong>de</strong> j'otuyao intel'IUl. Pelasrazoes dad us para a primeira posicao daapresen tacuo <strong>de</strong> vertice respectivamcute aomodo e direcoao dos movim entos convenientes,volta aq ui 0 men to, <strong>de</strong> ordinario, para 0lado da arcada pubica, a qual se subme tte encostando0 pescoco (I face posterior da symphise; tornados antero-posteriores os diametrosrectos que vinham obliquos.4. Tern po : 0 periodo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembw'a yamento.A cabeca inclinada por fl exao sobre a arcadnpubica corneca a sahir escorregando-Ihe a frontepelo pavimento ; e atraz d'ella logo a mol.ant., sutura sugital e sinciput, a transpor a forquilha.E a cabecu fl cara <strong>de</strong> todo solta,Na arcada Ilxa-se e verga a regino anteriordo pes coco para encur tar os diametros que daregiao hyoi<strong>de</strong>a, sub-mentacs, se med ern para 0bregma e vertice ; alias seria impossivel a sahiela,se permanecera 0 diametro mento-occipital,e tc.5<strong>.0</strong> Tempo: P criotlo dc rotaciio exteruu, etc .G.o Tempo: Periotic <strong>de</strong> sail ida total do COI'­po, etc .Estes dois ultimos periodos realisam-se exactamentecomo os respectivos ela apresentacno<strong>de</strong> vel'Lice.Advirta-se que a ro tacao interna ha-<strong>de</strong> dar-sevindo 0 mento para diante como e ordina riasucce<strong>de</strong>r e rorcoso, sob pena <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diffi-


•culda<strong>de</strong> e as vezes <strong>de</strong> in teira impossibilida<strong>de</strong>do parto ; POl' isso que, sendo a extensao cIopavimento da bacia mais lon ga cIo que 0 comprimento esticado cIo pes coco, nao e permittidoa <strong>de</strong>sembaracamento da caheca <strong>de</strong> modo a ultrapassar 0 mento a Iorquilha sem perigo cIevida da crianca , ou <strong>de</strong> ser rornpido 0 perineo.Nas outras posicoes d'esta apresentacao tamhema isto mesmo se reduz 0 processo, claclas.as <strong>de</strong>vidas e obvias co rreccces, relerentes 11rcgino. Como, v. gr., nas posicoes pos terioresem que o mento esui ant., e P OI' isso faeil enatural a rotaeao para <strong>de</strong>baixo cia arcad a, e tc.Evi<strong>de</strong>nte rn ente, concebido 0 modo cIe nascimente na prhneira posicao da apresentacao <strong>de</strong>vertice flgurando 0 casu no manequim, fucilmeutese comprehen<strong>de</strong> 0 mecanisme do parten'esta apresentaono. Turlo esta e m trocar respectivarnenteas relucoes entre as partes da regi[1O upresentada com referencia {t nuca, occiput, para as corrcspon<strong>de</strong>ntes ao mento. Comtanto que se cn te nda que para haver partonormal ha-<strong>de</strong> 0 mcnto vii' serrrpre para <strong>de</strong>bai-. xo da arcada pubica, afim <strong>de</strong> caherern os diametrosdo movel , que tern <strong>de</strong> suhir, pel os daca pacida<strong>de</strong> do canal <strong>de</strong> sahida. Portal mot ivologo se ve que as posi coes, mento-posteriores,(La e 3. a) da face, dao parto mais <strong>de</strong>morado,difficil, ate a rrtscado , par haver 0 mento <strong>de</strong>percorrer 3/ 8 cI e circumferencia para que venha3.° ~IE CANI SM O DO PAI\TO PELA PELYE-- 05-subme tter-se ;i arcada puhica. As front. post.,mento ant. (2. a e ~. a) perrnittcm um parto fncilpOI' um a raziio eq ll ivalentc; visto qu e a rota­


,- UGnasa pen<strong>de</strong>rem adiante d'ellas: 3.° <strong>de</strong> j oelhos,sendo estes os que se topam, estendidas ascoxa s, mas com pernas dobradas sobre elias a<strong>de</strong>scerem na cavida<strong>de</strong> da va cina.~A razno <strong>de</strong> se inverter a attitu<strong>de</strong> normal dofeto p OI' ser fora do co rnmum nilo e multo pamser facilmente a preciudu, e pel a rarida<strong>de</strong> bernse VEl que e acci<strong>de</strong>ntal; porern e tfio escura acausal que mal da pam coujectnras. Quante aproce<strong>de</strong>ucla dos apcudices, e <strong>de</strong> supper, queseja unicarn en te proveniente da co rre la tiva inclinncaodo s eixos do fcto e do utero, com varjaQftocasual da postura d'aquelle na cavida<strong>de</strong>d'este. A m elhor r:lzao <strong>de</strong> tudo isto sera a <strong>de</strong>affirmar 0 facto, r econhecendo-o. A proporcnoregula J :34 <strong>de</strong> vertice ; o ui.« para a 2.- posi­(;aO3:1.2.° Diiujnostico , - A palpur;iio sentern-se osmovimentos do fcto no hypognstrlo, choqucs jdistingue-s e a cabeca no fundo do utero a alturadu rcgiao epigastri ca : mediante a uuscultar;iio ou vern -se sons cardiucos uclma do Ingarcostumado, ao nivel do urubigo : indici os que aniio serern bas tantes por obscures vel-os-hemos confirmados pelo toque 1'Clgillul, encontrandoas nad cgas ao nasced ouro ou reconhecendoas ext remida<strong>de</strong>s inferiores, quer pelospes quer p elos joelhos na cavida<strong>de</strong> vaginal.Para tanto, 0 ano, as tuberosida<strong>de</strong>s ischiaticus,0 coccyx, os pubis com os orgaos se-•- U7-xunes cxtc rnos , a Ienrla entre as coxas, a dire(;\:flOparallula das coxas conlinuas com 0tronco scm curva, a forma do j oelho, a co nfi ­glll'a\:flo dus pes, que formam an gulo co m aspernus no culcanhur e tcem 0 pollegar, gran<strong>de</strong><strong>de</strong>cl o do pI'" a pal' e altum dos outro s d edosetc.; sao siguaes sufficie ntes pam escla recer 0caso, c roconhecer a regiao apreseutadu ; osquaes egual ruen te dirao a posi cno co rrespo n­<strong>de</strong>nt», indicada pel a direc


•- OSmento,etc. Os diumctros sao succcssivamentctrachelo-mental, trac. nasal, trae. frontal.As irregularida<strong>de</strong>s do mecanisme, unicamenteattcndiveis, pod eriio dar-se no 5. 0 tempo,e m conformida<strong>de</strong> co rn a rotacao • da caber-a•na excavacao.Quando 0 occiput vim para traz sera flxada• Ia regiao sub-mental POI' c ima dos pubis eucostando-se0 pescoco .i face inlerna da syrnphysepubica ; e 0 (j.o tempo passa-se sahindo aescorregur sobre 0 pavimento para transpor afurcula, 0 occ., 0 s yncipit, 0 bregma, a fronte ;e os diametros serao trach, syncipital, bregmatico,fro ntal.N. B. Po<strong>de</strong> acontecer que a cabeca antes <strong>de</strong>insinuar-se no estr. sup, se levante em meiaextensao, erguendo 0 mento <strong>de</strong> modo a olferecer0 gr. diarnetro obl. <strong>de</strong> cabeca, ao estr. superior; 0 que evi<strong>de</strong> nteme nte n[1O permilte asua entrada n'elle. It caso anorrnal, que <strong>de</strong>ixopara qu ando tratar da extraccao mediante ver-•sao, logar mais proprio, pOI' ser quasi unicamenteem tal conjuncturu que e <strong>de</strong> receiar 0acontecimento, etc.PRoa:"OSTICOIt menos favoravel para a crianca pelo risco,que cone, da compressao do cordao, congestaocerebral, etc. 0 que d;i a mortalida<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ravel<strong>de</strong> ·1,S.•, - 90-Pam a rnfi e 6 mais <strong>de</strong>morado pOI' causa dasnlridu da cabec«, que obriga a repetir os periodosdo mecauismo ; rnormente se a rotacaointerna d'esta se verifica do occiput para aparte posterior ; 0 qu e porleru tornar-se urnucausa se rlu <strong>de</strong> dystoci a, que reclame a intervenciio<strong>de</strong> terceiro, "indo [I fonte flxar-se uaurcarln puhica, etc. , etc .Em tod os estes tempos as evol ucoes dar egino aprescntada segu ern seme l han te men teas m odiflcucoes iudicarlas na apresentncao typica,<strong>de</strong> vertice , tendo parall elo ao obliq uo direlto0 diametro bl-trochanterlanc, 0 qual ha<strong>de</strong>viral' a antero posterior no 3.° t., tla dircit«JIlt/'ll II esq uerdu , a coll ocar 0 quad ril cs q uerd o<strong>de</strong>baixo da urcuda puhica , afim <strong>de</strong> sobre elle,como ponto <strong>de</strong> apoio :'1 cnrvnuu-a do corpo dnhrado,d esemharacar 0 quudril direito, qu e escorregapelo pavimento da bacia ate transpora commissura perineal.4.° ~IECA:"IS~1O DO PAnTOr-on APHESE:"TA(:AO TI1ASS\'EHSALDE E SPADUA-\.. Do rnesrno modo que se n[to d.i ao certocom a ruzno sufficiente das apresentacoes prececlentes,mal po<strong>de</strong>ra achar-se causa plausivela esta. Ate 0 querer referil-us a lima call-


- '100-sa, sernpre a mesma, parece que mais 6 proposito<strong>de</strong> e mprehen<strong>de</strong>r explicncoes, d o que<strong>de</strong>sej o d e <strong>de</strong>scohrir a verda<strong>de</strong> ; pois fac ilmenlese concebe que varius ca usus do acci<strong>de</strong>nte po<strong>de</strong>rnOCCOITer lmprcvistas, co mo m eres aeontecimentos<strong>de</strong> circumstancia que acaso succe<strong>de</strong>rarn.a que se ve, e, oorrespon<strong>de</strong>re m-se em 10­das as apresentacoes as prime iras posicaes,d e forma q ue parecern serern apenas voltus d ucorpo em glro sobre 0 ei xo liorisontal autero ­posterior que passa .p el o meio do corpo dofeto, em tO I'110 do q ual este ro<strong>de</strong>,Po<strong>de</strong>ra co ncorrer a insercao anorrnul duplacenta, a an guslia da baci a, a rnobilidurl e eexiguas proporcoes do fet o ?A frequen cia maior dus p osi coes dorso-un teriores,que corresponrlern :'ts posicoes an ter iores das apreseu tncocs d os es t re rnos do ovo i<strong>de</strong>fetal, tem ex p lica\(ao natural na ohliquidu<strong>de</strong>normal do utero ; a sua iucli nucao anterior, nap en d en ci a da parte m ai s pesnd a do feto, accorn modacao facil d 'elle :'1 co ncavida<strong>de</strong> an teriore {I m enor r esl steu cia d o plano car noso,brando e tl exivel, das pared es molles d o yen­Ire ; sobretudo n o nlargumento do corpo d outero q ue Ihe tornn mais dilal ad a tran sversalmente a cavi du<strong>de</strong> da viscera.•- 101 -DI.\GI>:OSTICOPela paIJl(lfi"w. -- Encontra-se a ca beca emal guma das fo ssas iliucus e 0 utero m uis baixoC largo. .-P el« allsclIltllfiio. - Ouvern-se os sons curdiacosuhai xo d o sitio normal e para 0 lado ernque se pa lpa a cahc.;a.•Pc!o toqu«. -- S6 apoz 0 romplmcnto d o sac -co, bolsu; dus aguas, e recon hecivel 0 hornhro.Distiugu c- se entno a arcaela clavlo-ac rom lul,utraz d'esta a espiu hu c angulo da omaplatn ,adiaute <strong>de</strong> urn l ad o os es pac os in tercostuesobliquos conti uuarlos [lara baixo do 1JI' ,II':0 , cavidado axillar, e l.lor is so do l ad o op poslo 0cor po melle gross", cyl iud rico, pescoco. E nocaso <strong>de</strong> proced cu ciu du brace, ou do co to vell ohem dilfcreute do j oelho e cnlcan hnr p el o ol e­craueo e epitroclea, etc., on a mil o que se naoco ufu u<strong>de</strong> Iacihueu te co m n p e, etc., etc., verntirnr loelas as duvidas.A l'el at.: flO em q lie se cncontra o ac ro m ionco m 0 estreito snperior, 0 sen l ido ern que cst[1O lalll; ad os os interval los coslacs, a sua op­POSi


- 102 -~IEC,\:\IS~IOIlE 1',\11'1'0-1<strong>.0</strong> POl' virtu<strong>de</strong> du d espropon.:iio dos diametrosrio corpo du feto para com os d o es treitosuperior e du excavacno, nflO pod e aquellcpussa r atruvessudo pol o caua l pelvico ; e a versaoou a t roca espo ntanea, iuversno, d e upre­;:;entaQoes m ediante ac(;;w dus forQas uterinusque 0 vire d e ca beca on <strong>de</strong> pelve, P Od~I' ''1 unicnmeutedar-Hie snh ida natural.A nao ser d'esta mnnclru, a e\'olnt,;flO espontanead esd ohrnndo 0 Ie to a pussar comprimidocontm a cabeca Il xnd n a 11m lrulo da gran<strong>de</strong>bacia, sed! 0 m odo d e snui r por si contrafeito.Este acontecimento niio \'il'


HH -lio, no proposi to ri c uh rcvinr 0 nas·jmcll to ;Lcoo pe ra r no scnlido da acrJw das Iorcus expulsivas,coa dj uvaudo-us .§ a,v Prcllhcz <strong>de</strong> !/cmeosSendo a es pecie humuuu ord innr ia meu teunipa ra , p OI' vezes rleixa <strong>de</strong> se limi tar (I prenhez simples, offe recendo-se cases <strong>de</strong> dupla,quadrupla e quiutupln, nu th enticos ; em queos fetos, cha mados ge mcos, tra ze m na razaoinverse da suu m ultipficlrlu<strong>de</strong> a garantia <strong>de</strong> ,'iver,corl'espon<strong>de</strong>n te e proporcional ao seu <strong>de</strong>senvolvirneutoe pezo ; <strong>de</strong> sorte que e raro sohrevivereru trl gem eos ; porem, <strong>de</strong> quatro e cincoviaveis nfi.o hu e xe rn plo ce rto.Con ceb e-se que seudo 11 mudro hlcorue, oufeou m la dos ao m esm o tem po, seuao unrnediatae successivarneu te, mais UIIl OYO , porem a nte s<strong>de</strong> entupido 0 utero, possu succerler 0 cuso. Easshn se explica haver urnu placenta co in m urna muitos cordoes, ou tuutas quantas elles scjam,colladas 0 11 sopararlus, etc,S iqnuc«. -Se for d csuuu-cudo 0 tumuuho doventre, bilobado (I palpa\;flO, di s tinguiudo-se­Ibe volumes differen tes, cada um com sua cabeca; pelu a uscultacao se se ouviretu pul sat,;oesd iITerenles <strong>de</strong>nunc iadas p OI' di" CI'SOS sonscardiacos em logures dis tautes, nao isochro-- '105 -nos ; e <strong>de</strong> crer em uma prenhez multiplice jmorrnente se na fa milia da mulher houver prece<strong>de</strong>ntes.o parte p6<strong>de</strong> operar-se unico, ou em traba­Ihos successivos, a seguir ou espacados <strong>de</strong>horas e ale <strong>de</strong> tempos largos, mezes. Quer dizer,sahem pOl' urn so trabalho, cada urn POI'sua vez acto continuo, 0 segundo logo apoz 0prirneiro ; ou em separado, com espacos <strong>de</strong>tempo inccrto, confo rme.acontecer estarern incluidasna mes ma ou em diversas bolsas cavida<strong>de</strong>s do amnios ; cada qual sobre si envolvidoem s uas membranas, etc. A <strong>de</strong>quitadurasera por conseguinte correspon<strong>de</strong>nte ao trabalhoe este sernpre mais <strong>de</strong>rn orado em relucaocom os cases <strong>de</strong> nascimentos multip!os; naoso pOI' virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetlcao dos-periodos paracada expulsno, como da lentidiio da accao expulsivapela viscera mais frouxa, dllatada, <strong>de</strong>pared es m ai~ <strong>de</strong>lgadas, etc.D'aqui infere-se a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> freqnentescasos <strong>de</strong> dys tocia, filhos da concorrenc ia<strong>de</strong> apresentacoes encontradas, viciosas, quese oppoern e estorvam reciprocamente, e bernassi n dos <strong>de</strong>feitos da accao das poten cias natuies, pOI' mercia, convulsoes, hemorrhagias,etc., etc.14


•- 106-PHEl-mIE(\'OS DDIEDIATOS CO(\'SEQUE:\TESDO PARTO ,§ 1. 0 l\"a mujher-1.° Redllcr;iio da madl'c. - Terrninado 0 trabalhoclo parte, a madre <strong>de</strong>spejada d productoque encerrara pOI' todo 0 tempo da gesta­QUo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo corneca a dirninuir <strong>de</strong> volumepOI' effeito necessario da propria retraccao ;pois que, nao cessando lmmediatamente 0 acto<strong>de</strong> contraccao POI' meio da qual expulsara 0ovo fetal inclusoj-prosegue na reduccao da suacapacida<strong>de</strong> ajudada pelo retrahimento dos tecidosdas proprius pare<strong>de</strong>s, que estreitam a cuvida<strong>de</strong>clrcumscripta pOI' ellas.De modo regular e coor<strong>de</strong>nado se da 0 aeontecimentocI'esta redu ccao e a concomitanterestltuicao <strong>de</strong> cacla orgno ; 0 que, 'permitt indoseguir-lhes as phases da sua progressao natural,<strong>de</strong>nuncia a norma da successao dos phenomenosPOI' meio da qual se avaliern as gradacoesda restituicao do apparelho sexual {\sua quasi prirnitiva condicao physiologica.Como segue:Apoz 0 nascimento do feto 0 alto fundo doutero fica ao nivel do umbigo; e em seguida ,i<strong>de</strong>quitadura <strong>de</strong>sce ao hypogastrico, <strong>de</strong>baixo daforma d'um corpo grosse, rolico, movel, dolo-••r- -lOi -roso, 0 qual diuriamente se eneolhe cada vezmais, gradualmente, ate se eseon<strong>de</strong>r ao in tirnoda mussa <strong>de</strong> teeicl os do baixo ventre, hi bemno fundo, aon<strong>de</strong> s6 por cornpressao forte vaeser encon trado na sua posicao normal, comoquando vuzi o.2<strong>.0</strong> B cstitllir;iio do collo do utero, - A sahidado movel, ultrapassado que seja 0 collo, aperta-selogo ch egando gmclativamente quasi atesuus dimen soes primitlvas. Fica co mtudo annular0 Iocinho <strong>de</strong> tinea, <strong>de</strong> consistencia maismolle, com o oriflcio anedondado, ontre-aberto.3<strong>.0</strong> A conformal:ao do canal va ginal e vulva,concomitalltemcntc, vol vern as suas condicocsanteriores ao parto, apenas <strong>de</strong> tecidos maisIroixos e brundos.ILo Estas transforma


- '108 -(raras vezes vae aos quinze) tenha <strong>de</strong> todo <strong>de</strong>sapparecido,em conformida<strong>de</strong> com as condi­Qoes especiaes da mulher, do acto, do lugar,habitos, prece<strong>de</strong>ntes, etc., etc.5. 0 Conseguintemente com estes estados econcorrente com os lochios vem a secreciio lactea,que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> tres dias brota dos peitos,mamas, da mulher parida ; sendo 0 primeirolicor amarelladc, mais fluido, <strong>de</strong> cheiro Pl'OprW,colostl'o, 0 qual brevemente se tornabranco, e se caracterisa leite. Acompanha-ocerto movimento febril, que, principiado vintee quatro horas as vezes <strong>de</strong>pois do parto, 01'­dinariamente se dissipa ao 4.° ou 5.° dia.It chamado febre do leite ; 0 qual recebeeste nome da coinci<strong>de</strong>ncia dos dois estadcs. 0que alias se da poucas vezes ; faltando commummente.es ta febre ephemera,. 6.° Calejrios, trem/was, <strong>de</strong>sfollecimenio«, elc.Fortes arrepios, que sem mais apparato, terminamem socegada calma, seguido <strong>de</strong> sentimento<strong>de</strong> fraqueza, com ten<strong>de</strong>ncia a somno,• sao feicoes da reaccao que pOI' oscillacoesmais ou menos vivas restituem os systemas asoondicoes norrnaes do restabelecimento dasfunccoes physiologicas.- '109 -§ 2 .° 1\""0 recem-nascidoApenas a crianca <strong>de</strong>sponta ao nascedouroaon<strong>de</strong> jn the chegue a impressao do ar, soltalogo 0 prirneiro grito, vagido, com que se lhemuda a direccao do giro do sangue,por consequenciae em signal da sua propria respira­Q8.o.Por isso tornada esta indispensavel e escusadaa relaQ1io clrculatoria com a mae, <strong>de</strong>ve<strong>de</strong> ser-lhe cortado 0 cordao, para ficar separadod'ella completamente. E tendo <strong>de</strong> vivervida in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da da mae 0 l'ecem-l1ascidoentra no exercicio das aptidoes recebidas, acujo fim carece impreterivelmente <strong>de</strong> ser preparado,e para isso ha <strong>de</strong> cornecar primeiramentePOI' ser limpo da cap gordurosa, magma,que the cobre e suja a pelle quando nasce;em segundo lugar, ha <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>spejado domeconio accumulado nos intestines, que v1iofunccionar pOI' si, activamente; terceiro, ves- .tido e agasalhado para, em substltuicao aomeio quente d'on<strong>de</strong> sahiu e que 0 resguardavadas intemperies d'este mundo exterior, ficarprotegido contra os rigores inclementes doselementos que fora 0 aggri<strong>de</strong>m.I••


- 11 0 -HYGIENECuidados h ygienicos nos cstados <strong>de</strong> gesta­C;;ao e parte a te principios do puerperio, etc.'1. 0Dever-es da pm-tetrnP.\HA CO)! A ) IULIJER PEJADAH ygiene da gesta~:fio . - Co ns i<strong>de</strong>rando a gestacaou ma das funccoes naturaes da m ulher,verda<strong>de</strong>ira cond icilo physiologica da sua existenciaespecifica, nuo convern mod iflcar em ul-. gum sentido os modos e 0 seu regim en <strong>de</strong>vid a , <strong>de</strong> forma q ue lhe altere ou m u<strong>de</strong> habi tos ecostumes, evitando a llas <strong>de</strong> expor-se a quaesquerexcesses up azes <strong>de</strong> iutlui r inergicamentecorn damno no seu estado.Assim , alimentacao salutar, fortiflcante, e 'itandoindi ges tOes ; a nuo sat isfacao <strong>de</strong> appetitesextravagantes, sem pOI' isso expor tis consequencias<strong>de</strong>sagraduvels e as vezes <strong>de</strong> r isco<strong>de</strong> contruriar <strong>de</strong>sejos vehementes que nao sejamn oci vos ; vestuario amplo, apenas ajustadosem aperto para niio tolher a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimentos,commodo sern oppressces nem COI1lpressces,mormeute dos peitos e do ventre, 0qual apenas rleve andar, com particularlrla<strong>de</strong>,nos tres ultimos mezes, amparado, suspenso,- ,Il l -conch egado <strong>de</strong> roupa sufficien te para Ihe mantercalor uniforme e s uave a preserval-o dasinclemencias e in constancias do tempo ; co maceio e lim peza do co rpo, e para isto sao muitouteis os banhos tepidos geraes, fugindosempre a pediluvios; abstencao <strong>de</strong> esfo rcosviolentos , <strong>de</strong> exercicios equestres e <strong>de</strong> commocoesmoraes, excitantes ou <strong>de</strong>primentes ;mas exercicios mo<strong>de</strong>rados ape, passeios regulares,quando possiveis am iudados, di arios ,co m maior frequencia nos ultimos tempos dapronhez , nuo <strong>de</strong> carroagern , que sobresalte, ouassuste e <strong>de</strong> ao corpo estremecimentos intimos, aba los que sacudam 0 ventre da mulher; distraccces , ernfim, tud o 0 que far conducentea manter 0 animo em constante placi<strong>de</strong>z,e 0 corpo na plen a conservacao da sua l'egularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Iun ccoes , fugindo as infl ue nciasdirectas sobre 0 orgao gestador distrahido nopreenchimento da augusta funccao q ue a sisubordina todas as da economia da mulher . ..Eis em resumo succinto 0 que racionalmente<strong>de</strong>ve SCI' aconselhado durante 0 tempoda gestacao, etc.2.° PAHA coxr A PARTUR!ENTEApresles Jlw'a servir 110 acto <strong>de</strong> parlo, - Chegadaa occasiao do parto e indispensavel prepararutensilios e instrumentos que a parteira,


·112 -<strong>de</strong>ve dispor <strong>de</strong> preven cno : leila <strong>de</strong> trabalhoc.hamado <strong>de</strong> misel'ia, e leil a <strong>de</strong> <strong>de</strong>scan co - d eLimpeza; oleado s, roupas <strong>de</strong>Ihnpeza : Ien coestoalhas, ligadums, . fios <strong>de</strong> curative ou alrrodaoem rama.cardado , 110 para ligar 0 cord uo~ pannos<strong>de</strong> linho velho cutido para curativo esparadrapo.'SUb.s~ancia s pharrnacologicas adstri nsrentesutensilios , espon] jas, J JaCIaS . para laval' "" vazospara receber, agua quente e fria um as thesouras,sabiio, fita para laco, Iigaduras e ataduras,o~ eo ou pomada, vinh o generosc, antispasmodicoou cor<strong>de</strong>al, caldo <strong>de</strong> gallinha ou <strong>de</strong> vaccaetc., etc.'. Declarado, poi s, 0 trabalho <strong>de</strong> parte, que 0~x am ~ .regular pelos meios indicados tornouII1dU~Jltavel, e <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> tomar todus aspl'OvH.l encias reclamadas para que seja levadoa effeito nas melhores condicoes <strong>de</strong> cornmoclida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> faciJida<strong>de</strong>, as quaes <strong>de</strong>em caruntla<strong>de</strong> conseque ncias normaes felizes. P:ra isso 'ha-d e par-se a ge ito 0 lugar apropriado, on<strong>de</strong>sem estorvos e com -<strong>de</strong>scanco possa a mulherempregar os esforcos du aCQuo svnerzica dosaceo ntes t0d os do seu COl'PO, convergentes . ' '" aoflim.o m.ai s c~l11 m u m e s imples, POI' isso mesmopr~ferlvel, e a propria cama, na qual a mulher<strong>de</strong>itada em <strong>de</strong>cubito dorsal, cl e pernas afastadasern meia flexao sobre 0 corpo e os pes- 1 13 -np oiacl os em sitio Ilrrne a que se Ilnquem, sejam<strong>de</strong>b,ados Iivres os movimentos <strong>de</strong> todasas potencias mu sculares que reciprocamenteapoiadas entre s i cooperem conjunctamente, eracam conve rgir as energias cia sua aCQuo concertadaao elTeito precl estinado. Como, POl'em ,nao convenha tomar logar no leito senaoqU


•- -114 -cada das que forem cia sua conflanca, alias Indispensaveispara coadjuvar ao acto.o lu gar ha-d e ser agasal haclo e ella vestidaco m roupas largas qu e nao irnp ecam , mas cu­' bl'am, na maier liberda<strong>de</strong> d'a ccao faeil , <strong>de</strong>safogudae solta, etc. Portan to, apenas redobrernos puxos e se manifestem as dore s expulsi vas,<strong>de</strong>ve ella logo occupar no s itio prepu rado aconvenien te posiQiio referidu, mante ndo a cabecamais l evantada qu e 0 COl'pO e este bernas sente, a pelve em plano horisontal, firm e ,que Ihe mantenha putente e <strong>de</strong>sernburacada,erecta, a vu lva, <strong>de</strong> costas apoiadas e direitas.E nssim, bem posta fl cara nas cond icoes maisfavoraveis ao normal <strong>de</strong>scmbaracumento dofeto. -A parteira, ao lado, suste n ta 0 perinea com•a mao assentada <strong>de</strong> palma e m cheio e 0 bordorad ial d'ella ao nivel da com missura com 0pollegar estendido para clma ao lon go dogran<strong>de</strong> labio direito ; co rn pri me 0 lugar retezado pela violencia da pressao interior qu e 0levanta ; e fortifica-o d'esta maneira para queniio seja fendida a forquilha nem se rasgu emos tecidos co m a forca da dis ten siio.D'es te modo prevenira as rupturas da pare<strong>de</strong>pavimentar da excavacao, cujo menor inconvcniente sera a <strong>de</strong>smesurada abertura davagina ; po<strong>de</strong>ndo alias ser co m 0 recto trans-- H5-.formarla em cloaca, se pOI' divisao dos tecidos,comprehen<strong>de</strong>ndo 0 es phyncter anal, ficaremcommunicados os dois cannes. Imprimida, pertanto,.<strong>de</strong> traz ao movel sotoposto, que forca asahida, a direccao d os m ovirnen tos a s eguir nos entido do eixo da abertura vulvar, que tern<strong>de</strong> ser trans posta, e fortal ecida pOI' es ta maneiraa regiao co ntra os impulsos dirigid os <strong>de</strong><strong>de</strong>n tro no se ntido do eixo <strong>de</strong> curvatura da excavacao,etc. Sem pre atte n ta as scenas a queassiste, presi<strong>de</strong> e dirige, cabe-lhe a obrigacno,a purteira, <strong>de</strong> aconselhar a tempo a intervencaoac tivu e e ue rg ica dos esforcos espontaneos•e naturaes da mulher, regendo-os, mo<strong>de</strong>rando-os,coo l'<strong>de</strong>nallllo-o s, em conformidu<strong>de</strong> comas conven ieucius da occaslao.Assim om upressa-os, retard a-os, susten-, -ta-os, redobra-os ao som das Indi cacoes e andamentodo trunulho ; e sem periler tempo, mascom cuidado no <strong>de</strong>sempenho da alta missao.que Ihe incumbe, tira proveito das mesmaspausas que pl'llllentemente regula, p OI' seremfrequcntemeute du maxima utilida<strong>de</strong> como momeutos<strong>de</strong> doscunco, para refazer forcas e permittira gradlial e successiva dil atacno dostecidos retezad os , porern lentam ente distendidos.Entao procura dar co nforto, acalrnar, co n­solar com a palavra e co m a uccao, mostrundosesolicita e previ<strong>de</strong>nte ; e ainda com a suapresenca anima, impondo conflanca e pl'es--


- 11 6 -tando por suus maos services, sempre gratose r econhecidos em trances <strong>de</strong> tal <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nciae tribulacao, quer a sub rni ni st rar co r<strong>de</strong>aes,quer a satisfazer <strong>de</strong>sej os iunoceutes, bebidns,services, etc. Pois d'este mod o revela car inhoe disvelo alTectuo so que tan to mitiga a ungustiada turtura pur que esta passando a paci ente,aturmentada com bern c ruel s upplicio.Chegado 0 trabalho a termos <strong>de</strong> vir 0 feto aluz, recebe, cobre, colloca e agasalha 0 recemnascido;guiando-o na sahida, como se did naparte relativa aos d everes da parteira uttinentesao feto, etc.Apoz 0 su ccess o toda a quietacao sera r e­co m me ndada a mae instantem ente: tranquillida<strong>de</strong>e <strong>de</strong>scan co ; para isso ha-<strong>de</strong> cobri r-secautelosamente e n::io se Ihe consente <strong>de</strong>sloca­Qao do s itio antes da <strong>de</strong>quitadura, que seguepassados minutes nos partes norrnues.Ii: mau costume provocar a sahida immediutadas pareas, e ainda peor, senao <strong>de</strong> riscograve, proce<strong>de</strong>r a sua extraccao , quer pOI' mel»<strong>de</strong> traccoes internpestivus antes da retruccnoda madre, quer indo buscal-a s ao sei o materno. Sao <strong>de</strong> tern er inversoes do utero, hern orrhagias,augmento ou re novacao <strong>de</strong>snecessa-• •rias <strong>de</strong> dores, con tusoe s ou laceracoes nos 0 1'-g fLOS sex uues, ja bern magoados ; pOI' esta razaornais susceptivel s <strong>de</strong> sere rn olTendidos p e­las compressoes que evi<strong>de</strong>n te m en te aggravarnI- '11ias co nd icoes melindrosas do estado. POI' consequencia,urn tal procedirnento alem <strong>de</strong> impru<strong>de</strong>nte pod e ser d esllllllHtHidu<strong>de</strong>. Se porempassado urn quarto <strong>de</strong> hora nao comecnr 0 utero a retruir-se, r eduzindo-se a cor po globose,<strong>de</strong>n so, consistente, q ue <strong>de</strong>sca na regiao umbilicalate limites da hypogastrica, chega tempo <strong>de</strong> intervencao e co nvent tentar 0 reconhecimento<strong>de</strong> co mo estejam as secundinus, a vel'se soltas e on<strong>de</strong> param. Para isto toma-se 0co rdao pen<strong>de</strong>nte pela vulva fora, seguro namuo, en voi vid o n os ~e dos ou pegando-lhe com11m panno secco para nao <strong>de</strong>slisnr ; Iazem-setraccoes brnndas no sentldo do angulo posteriorda abertura vulvar, prlmeiro alternus, <strong>de</strong>poiscontinuus, sustentadas. Com a mao livrecomprimc-so ao mesmo tempo 0 ventre upunhando0 utero em che io para sobre elle exe r­ce r compressuo lenta, gradual e suave, CUIllforca m od erada a auxiliur a retraccao ou a provocal-a,<strong>de</strong> m od o a expellir a placenta <strong>de</strong>slocada,solta, ou a <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>l-a e espreme l-apara fora da ca vidarle (Depaul, Peuurd, etc.) ,lsto fei to com p acien te perseveranca sem <strong>de</strong>scontinual'as traccoes sempre eguaes e fracas ,mas inces san tes, comhinadas com a co rn p ressaoperman ente, meth odica, e opiniao r ecebidae <strong>de</strong> experiencia con fl rmada nao se dar acci<strong>de</strong>ntesnem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> verificar-se 0 elTei to PI'Ocurado; com tanto que nao haja <strong>de</strong>scorocoa-


- 118 -mento e <strong>de</strong>sistencia da parte do operador i rnpaciente,e mbora <strong>de</strong>man<strong>de</strong> c <strong>de</strong>more meia horae mais, etc,Quando 0 -cord jlo umeacnr ruptura, ou fur<strong>de</strong> urgencia a sahida prom pta das parens, e aresistencia sem ser vencida, 0 tempo a COITerperdido com risco <strong>de</strong> maior, convem entao levara mao pelo canal, aprehen<strong>de</strong>l-as, tiral-as,Iimpar a cavidu<strong>de</strong> que niio fiquern restos a apodrecer e a <strong>de</strong>saflar purulenciu: acci<strong>de</strong>nt.e 0mais grave que possa com plical' as condicoesja <strong>de</strong> si m elindrosas da inulher parida.Pam as tirar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprendidus, <strong>de</strong>scitlase apanhadas, e <strong>de</strong> uso envoi vel-as sobresi torcidas em co rd ao, e assirn se tiram inteirusuinda quando amollccidas e tenras, etc,Aquclle procedimento trLO simples e effica zinerece conflanca e e preferivel a tirar pelocorduo, fazendo dos dcdos tla mao livre, introduzidosno canal vaginal ; roldaua, na qual elleco rra, Xao sao so n'isto occu pad as as muosambas sem proveito, ern traccao inutil, se aplacenta ainda presa, incluida ou po r <strong>de</strong>spre ­gar; quando a primeira necessida<strong>de</strong> esta em<strong>de</strong>s pren<strong>de</strong>l-a, soltandn-a <strong>de</strong> suas llgacoes edo carcere. Mas tamhern 6 evituda a introducerlodo corpo est ranho escusada -e manobras,<strong>de</strong>utro das partes rnagoadas.Acabado 0 trabalho complete do parte, segue-sepor a mulher parida em repouso, cer-- II!) -carla das commodida<strong>de</strong>s, (IUe l h c suavisern 0<strong>de</strong>scan co e compensem os mans tratos soffridos.POl' consequencia <strong>de</strong>vera ser quanta antesmudada do Ieito <strong>de</strong> dor, <strong>de</strong> lIIi.·e;·iu, em quepassou 0 trahalho, para outro -previamente prepartido,lcito <strong>de</strong> limpe:u , Todaviu e entre noscostume e <strong>de</strong> muito superior vantagern , naoso para poupar :i m ulher 0 In comm od e arriscado<strong>de</strong> • :.....i ..., ta,·ucs 'oS molestus a transportal-a <strong>de</strong>urn para outro Ingar, ainda que seja muiLo PI'Oximo; seniio pOI' todas as razoes mai s simples,<strong>de</strong> menor traualho, aproveitar um soleito, 0 <strong>de</strong> mi.'el'ia, apropriadarnentc preservado<strong>de</strong> modo a que removidas as r oupas su-. jas Ilque l ogo aceado e em estado <strong>de</strong> s ~ rvi r ,tran sfunnad o em lei to <strong>de</strong> lim pe:w ,Para tanto basta co brir tudo (no lei to promptopara 0 <strong>de</strong>scauco final) com tecido impermeavela que estejarn soh repostos l eucoes,para tornar a cama fofa e acolchoada, es lofando-a;os qu aes se embebam e tomem os liquidosescorridos. Portanto sotoposto a isla estapreparado 0 l eito limpo nas comlicoes tie servirao <strong>de</strong>stine <strong>de</strong>fl nit ivo do pu erperio.A troca feita par maos ugeis e alTeitas aoservice torna-sc fucil e tao prornpta, que e suffici ente uma mudan ca <strong>de</strong> <strong>de</strong>cu bito, voltando-s evagarosamente a re cem-parida, para subtrahir


- 120 -os pannos molltados e sujos e Iicar-lhe 0 corpoem limpo e secco.A limpeza das inquinacoes que sujam a paciente,para 0que ser vira so esponj a m olhadaem agua q uente, a vestidura <strong>de</strong> roupas seccase lavadas, e tc. : tudo e feito a tempo e <strong>de</strong> modoque <strong>de</strong>scripto nao e faeil e nte n<strong>de</strong>l-o, e melhorse apren<strong>de</strong> vendo e fazendo co m quem <strong>de</strong> costumee por- hahito saiba 0 mod o e geito, etc,o agnsalho e conservaeao <strong>de</strong> limpeza que seha-<strong>de</strong> mantel" pOI" tod o 0 tern po em que fOI"g ua rdado 0 leila durante a r egimen to ; <strong>de</strong>cubltoe postura em que <strong>de</strong>scance, facilitando as uhida das excressoes, etc. , SflO preceilos <strong>de</strong>rigor que as circumstanclas do caso impoern e<strong>de</strong>signam. Meia luz e silencio ; prohibicao <strong>de</strong>tudo que <strong>de</strong> algum modo <strong>de</strong>safie excitacao,afim <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rar e regular a reaccao s upervenienteque <strong>de</strong> ordfnario se manifesta P Ol' gran<strong>de</strong>sarrepios seguidos <strong>de</strong> acceleracrto <strong>de</strong> pulso,exultacues nervosas, etc., etc., r esumem asm un eirus <strong>de</strong> por a puerpera em socego paraevitar abalos, acalmar apprehensoes, dar al entoco n t ra 0 <strong>de</strong>sfallecimento e aprovei tar co nvenienternen te 0 quebrantamento cl e forcas queimmediate succed e ap oz 0 trabalho com urnse uti rnen to ineffavel cle prazer nascido cl o vencimento d'um perigo imrninente. Proviclen ciall.Jenefici o que dispoe e con vida ao somno calma•com 0- 121 -qual aq ui elam as pertlll"har.;oes <strong>de</strong> 11moruanistuo tao alvorocado ." An tes <strong>de</strong> ser permittid o (I purida dorrnir, e<strong>de</strong> regra e <strong>de</strong> m axima co nveuiencla, ucabadosos laborcs da accommodat;;uo-}wcccito riqoj'08 0 , intrausgressi vel. .. examina r 0 grau <strong>de</strong>r etrahimento da mad re , a prevenir surprezns<strong>de</strong> tre rn er : qual e a hemorrhagin, natural filhado estado, accitlentc <strong>de</strong> serias consequencias,sem pre gra ve; pod eudo S CI' fatal , se, passando<strong>de</strong>sap ercebido, vler q uando a pacie n te estivercahida em so m no, que <strong>de</strong> costume e por istomesmo se torua tuni s pezado e a prostra,Com vi stas <strong>de</strong> evi tar este acci<strong>de</strong>nte usam ligar0 vent re na persuasao enganosa <strong>de</strong> evi turtambem congestnes , atalhar a syncopes, ou<strong>de</strong> acc clcrur <strong>de</strong>liti scen cias, que nuo tenha sidopossiv el prevenir e haj am <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfazer-se.lIa n'isto sua exageraQi"io para inculca d'ummeio que a nao ser eon<strong>de</strong>tn unvel por nocivo<strong>de</strong> si, nern pOI' isso com pensa 0 mul to queincommod a, quer oppri m indo, quer pel os m o­vimentos e voltus a que sujeita a pacieuteq uando mai s ca rece <strong>de</strong> <strong>de</strong>scuncar ; bas tan rloali as 0 <strong>de</strong>cuhito dorsal, q uletacao, brandasfricQoes, pa ra <strong>de</strong>suflar a r etruccno da m ad renos cusos ordi narios e co mm uns; <strong>de</strong>ixando livree <strong>de</strong>seinbaracado 0 ventr e, sem ernpecilhosque ss to rvem seu exame a miudo e asapplicacues <strong>de</strong> qualquer or<strong>de</strong>rn que p OI' veri-"16


I- '122 -tura hajam <strong>de</strong> ser soh re elle e m pregadas. Ernfim0 ventre da mulher flcani patente, pam seoccorrer a todo 0 acci<strong>de</strong>ute que exija a in tervencao<strong>de</strong> manobras irumediatas e prom ptas110 sitio : compressao da madre, da aorta, applicaQaodo frio e fricQoes, etc.Consi<strong>de</strong>ro-o, pois,' U Ill verdarleiro prejuizo econ<strong>de</strong>mnavel p reoccupacao, <strong>de</strong> ha multo hanidana enfermar la <strong>de</strong> clinica clrurgica da escoludo Porto, esperando ern bal<strong>de</strong> ucontccimcutoque <strong>de</strong>sabone a resolucao.Convent mais sob as mesmas consi<strong>de</strong>racoesatten<strong>de</strong>r ao esvasiumento d a hexi ga, 0 qualmuito favorece 0 repouso <strong>de</strong>l ei toso e salutar,antes da fe b re do lei te ; e be rn assim ,1 evacmigao in tes tin al a p revonir n-ri tacocs intes tinaes q ue pela vis inhauca dos si tios mal di s­pos tos <strong>de</strong>safiem graves co nsequenc ias morbidasda parte do orgao gestador. A pos i sto umcor<strong>de</strong>al le ve ou UllJ caldo to mado an tes <strong>de</strong> ce<strong>de</strong>rao som no, a presenca rl o fllho e nvolvidonas suas mantilhas , co uchecudo "0 -'''' a S I' s 710


- -J21 -impreteriveI ; e se fultar contrnccao, ou sendofroixa, provoca-s e, pam fugir a que a madrecaia na in ercia para que es ta di sposta.3. 0 PARA CO) [ 0 HECD[-XASClDO_I ." Transpostn que seja a ahertura d e snhldad o estr ei to inferior, 0 d esprendimento das ligaQoescom a mae, pam elle j;, escusada s e aleprejudiciaes a ambos, ,; a primeira necessida<strong>de</strong>para 0 filho, apenas dado ;, luz.POI' i sso com doi s l agos proximos, en tre osquaes e corta ( ~ o, Iign- se-lhe 0 cordao umbilicalpara estorva r a circll l nQao sangu inea entreambos, d eixanclo pen<strong>de</strong>ntes as extremidu<strong>de</strong>s.Immediatamente dcpois cia separacno tem <strong>de</strong>SCI' envolvido 0 rece m-nusc iuo em urn pannoquente que 0 agasalhe ; em segu irla l avu-se,cxaminam-so-the a co u figurncuo do corpo e estndodas uberturns nuturaes , a vel' que uiiohaja vi cio ou cl efeito <strong>de</strong> couformaeao , a qued eva dar-se r ern edio impret erivel e l ogo; oap enas a criancu <strong>de</strong> signaes d e procurar 0 p elto,ensaia-se a ruuumenuu-no, tendo 0 maximocuidado com a excressiio do m cconio.2. 0 Co<strong>de</strong> C liqiutur« do CO I 'r/tW . - Acubado 0<strong>de</strong>s embaracnm entn da crianca e reconhecido 0seu estado, sao C escor r eito, e <strong>de</strong> urgente nccessida<strong>de</strong>,como diss e, interromper immediaja-•- -125 -mente a ci rc ulucrio clo sangue com a mile, ligando0 co rdao umbilical com d uas ligadurasentre us quaes se corta , e ficarflo pendcntesas pontas, materna e fetal, ob turadas. Antescl'isto, porern , e xamlna-se a base ou insersaoumbilical d o cordao, para verse incluirn ansaintestinal, hernia umbilical. Encontruda es taoln -ica-se 0 intesuuo a relluir ;1 cavida<strong>de</strong> abdo-'-minul para nilo ser por fa talida<strong>de</strong> apunhado nola \:o, e pu ssa-se urn- primeiro fl o encerad o eforte jl dlstanciu <strong>de</strong> 0"',05 do urnbigo. Liga-secom aperto hastaute ate suspen<strong>de</strong>r a pulsuc.;audo co~'dflO, e mais l on ge, a 0"',02 d 'este parao lurl o da mae, pussa-s e segnnda Iinhu en treas quaes e co rtado () cordao ; e Il cnrri cl'est.emodo com pletamente tolhidn a extruvusucno<strong>de</strong> san gue das duas partes. Sendo <strong>de</strong>rnasiadaa gros sura do cordao d ev e a pOl'Qao fetal te l'maier co mpr imento e s ufflcientc, que possnser-lhe dada ou tra Y OIta d e flo so lire el la dohrudaem azu, para clue, assim vergn.Io em j oe­Iho, infulllvclrnen te fiq ue impodida rl 'umn vez apassagern ao sa ngue. K ilo e cle mais todo estecuidado em poupar ;, cr ian0a a m i nima pertlud e san gue, scm p rovcito, emqnanto 0 nflO preparaseu. Se porem do umhigo for a urrancadoo cordii o por accidcnte, que nao <strong>de</strong> pa ra serIigud o a distan cia da p elle; a qual nunca serf,cornp re h endida no laco sem r isco, magoada Oilco utu nd idn ; cura-se a solucao <strong>de</strong> eonti nuida<strong>de</strong>,I


- !2G -com pc ti ti" os es ip ICOS, e sohre elles applica-sc 11 0:ltlO. l/I~l


- 128 -ser conscguida uma l eve excita


-1:lO -Nu occasiao <strong>de</strong> SCI' applicado 0 coirinho, po ­rem ja coberto POl' todo 0 corpo, e tempo <strong>de</strong>acabar 0 exame <strong>de</strong> veriflcacao do es tado dasaberturus, especialmente anal e da uretra . , afirn<strong>de</strong> prover <strong>de</strong> remedio recorrendo a quem maiscompet ente atalhe ao p erigo, nhrlndo-as comoaconselha a arte.Apenas passadas horns quando 0 recemnascido<strong>de</strong>l' signaes cl e procurar umamentu­


- '132 -- 133 -,Cuidados com 0r-eccru-nnsctdo h-acoApenas saia ;'i luz a criauca, nuo soltandologo ao nascer vagido que <strong>de</strong> sig nal <strong>de</strong> come­(~a r ensaios da vida exte rior co m que se mudaa direccao a corre n te sanguinea, indispensavelprepuracao ao forcado apartamento da n1


----- 1:1'1 ----nflO ultrupasse <strong>de</strong> co iu plcmeuto normal as fuuc­Ques individuaes , co mo d 'uma fei t;flO particular,du fuuc


- lilG -uccresccntar-lhe as conLiiQoes e rosistencia davida por si.D1AG"OSTICOo rcapparecimento <strong>de</strong> hemorrhagia catamenial, dcpois da sua suspensao por tempos <strong>de</strong>reconhecida prenhez , viud o com dores 110 0 1'­g[IO gestador, porsistentes e cre scentes , faz temerque venha a dar em ahorto. Corntudo emquantoa evacna'.:ao do ute ro nrlO for real, nemse c nco ntra r 0 0 \'0 fetal na materia da excre­C~[IO , cessando ulius aquellns <strong>de</strong>monstnu,;ues, e<strong>de</strong> co nllar e m que se n[1O gor;ira a preuliez.Logo para haver aborto e inrli spcnsa\'el queno eslado <strong>de</strong> gest,u:[IO, ao rcapparecimcnlo dosmenstrnos co m dorcs no ventre, slIcl:eda a evaquncaodu madre, ou qne seja oncon trado 00\'0 na s excrecoes.As rl omonstrar ues vnrhun conful'lne 0 tempodu pren hez :'1<strong>.0</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os prirneiros tempos da qneda naeuvirl a<strong>de</strong> uterina ate aos tres mezes, e n'esteprazo so succerle rnpid ameute e em segnida aaccao.da causa e dos seus e fTe itos naturaes,-co m presteza directam ente proporcional a intensida<strong>de</strong>da acc,;flo d'ella:2,0 apoz este te mpo a sahida rotard a-se niioohs tunte a s epara'~ao e morte do OYO no seiomuteruo :- 13i. 3,0 os syrnptomas geraes estao na razao dotempo da prenhez:4,0 a imputrescencia das materias mortas,porern aiuda conlidas na cavida<strong>de</strong> uterina pormais <strong>de</strong> mez scm accid ente, e <strong>de</strong>vida :i falta <strong>de</strong>rom pimenlo das membran us.Logo para uffirmar a exis te ncia <strong>de</strong> ahorto soa evncuacao du madre presta signal seguro, onmel hor, uuicamente a veriticacao da exis te nc iado 0\'0 entre as excrecoes uterinus certiflca dofacto.POl' mais persistentes que sejam as hemorrhagiasniio dao para mais que suspeitas ; eate passados os seis mczes mais sao indicio duinsereao anormal da placenta, placenta previa,sobre 0 cello, etc.SIG:\'AES-\. o P,'elllll/cios lie 1IIiOl'/o.-Dores persistentese crescentes, acompanhadas <strong>de</strong> hem orrhagiupelo vazo, com pnxos , contruccoes e xpulsivas; e 1I0 casu ric prenhez adiantada a cessa­'.:ao dos SOliS cardiucos do feto, dilatar:llo docello uterino e form a ,~a o da bolsa das aguns.2<strong>.0</strong> Sisnutcs <strong>de</strong> /'el-ijiC((faO <strong>de</strong> aborto,-A rapidacalma seguida <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejo do utero e dimiuulcaoda excrecao .. suneuinea ......, persua<strong>de</strong>m ,<strong>de</strong> que ja <strong>de</strong>sprendido 0 0 \'0, se bern que aindanao sahido, permanece incluso morto no18


1:J8 -canal. Todavia se nrlO sahido a l uz , nao auctorisamos acontecimentos referidos a <strong>de</strong>clarartermlnantemente aborto, em quanto 0 ovo estiverretido em sitio incerto : visto clue po-"' ,<strong>de</strong>ndo ser ainda na cavida<strong>de</strong> uterina, e <strong>de</strong> tel'esperancas na suspensao do acci<strong>de</strong>nte ,: e vivo,que a prenhez vingue.Em gestacao adinntada, porern, quando j,iforem reconhecidas as pulsacocs cardiacas dofeto, se porventura faltarem, cessando por algumtempo que <strong>de</strong>nuncie a morte do producto. 'c certo gorar-se ; e a expulsao do ovo fetal equ estao <strong>de</strong> tempo. 0 facto <strong>de</strong> aborto e entiioreal.•Sfio varias : <strong>de</strong>sd e as mecanlcas : contusocse abates, ate as dyuumicns : organicas e moraes -doeni,;ns, <strong>de</strong>sejos vivissimos, veh emeutes,sustos, afTecl1ues mo raes, etc.Logo a simples <strong>de</strong>monstracao <strong>de</strong> reapparecimcntodas aguas na umlher com dares, prece<strong>de</strong>ndo cuusas cl'esta or<strong>de</strong>rn, l evan ta <strong>de</strong>s<strong>de</strong>logo suspeitas ; e po<strong>de</strong> isso ser corneco real doaborto que alias se suspeudu. Porem IIrlO hamotivo para 0 dar por fei to ern quanto nao forvis to 0 ovo expellido; antes sun, pOI' isso s«,e <strong>de</strong> tel' conflanca em que IIUO venha a termo<strong>de</strong> <strong>de</strong>sarranjo.•- 130 -PHOG:"OSTlCOA gl'a\' ida<strong>de</strong> rIo aborto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> :1<strong>.0</strong> Da difficulrla<strong>de</strong> 'da excrecao do productoda gestaQuo, morto. Custa mais dos quatro aossete mezes, que nos tres prirneiros e nos daisultimos. A razno p rovern <strong>de</strong> que nos t res prlmetrose muito pequeno, nos dois ullimos asvias sexuues estao prestes a preparar-se parao acto solemne do parto a termo.2<strong>.0</strong> Do mau prece<strong>de</strong>nte, aborto anterior, ouhereditarieda<strong>de</strong>, que estabelecem propeusfio efuzern persu ppor permnn en clu <strong>de</strong> di s pos iQues ,taes co mo uno nral ias <strong>de</strong> irritabilida<strong>de</strong>, inex tensibilida<strong>de</strong>,rigi<strong>de</strong>z, do orgao gestador, fruq uczaingenitu, telld en eia a molimen, etc.3<strong>.0</strong> Da aeQuo da causa; se e xtema properclonala intensicla<strong>de</strong>, se interna inversa du actividad e orgauica, ou di rectu do grau <strong>de</strong> excita­QUO geral ou local.TnATA~IE :-;TOPI'el'elltil'D : A niio ser a recommendacuo comiusistencia <strong>de</strong> guar<strong>de</strong>r toda a cautella, ao facultativoapenas cabe to rna r e aconselhar rnedidas<strong>de</strong> Ihe atalhar como for <strong>de</strong> razao.SIl"pCllSil'D: Pertence a parteira, limitadamente,ncousclhar a maier tranquillida<strong>de</strong> <strong>de</strong>


..- -140 -es pirito e toda a quieta Quo do COl'PO; quer dizer,<strong>de</strong>svanecer apprehensoss e sustos ; immobilisara regiao e todo 0 corpo na postura maiscom moda e fucil ; acalmar excitacoes , no lugare geraes, co m lim onad as , clysteres laudanisados(1 0 a 20 gotas POl' clyster <strong>de</strong> '125 grammas)e com applicacoos frias no ventre. Afom isto,:e todo 0 restante <strong>de</strong> applicacoes therapeuticasinternas e externas s6 a facultative pertence,sob penas da responsab.ilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lntervencaoprohibida, etc.Curaiisn»: Tornado 0 abort.o inevitavel convernIacilitar a sahida do ovo rnorto 'gorado.Pam.isto da-s e em dozes pequenas a cravagem .<strong>de</strong> hora a hora, etc.; todavia hoje prefere-se emerece maior co n fl anca 0 uso do sulphato <strong>de</strong>quinino para <strong>de</strong>spertar e actival' contraocoss. "sem risco <strong>de</strong> espasmos. A extraccao instrumentals6 a facultatlvo e perm lttida, bem comoo tratamento medico <strong>de</strong> acci<strong>de</strong>ntes que sobrevenhamao acto.Par-to difficil, viciosoDYs


- . H 2 -C. Resistencia do peri neo.» Amplidao <strong>de</strong>smarcada da bacia .» Vicios <strong>de</strong> conforrnacao da bacia .2.°C. Eventuaes, s uper venientes.» Inercia espasmodica activa.» He morrhagin ute rina, etc.» Convulsoes, eclampsia.» Trombo da vulva, tumo res das partes molles.) Proce<strong>de</strong>ncia da vagina.)) Inversao, ou queda do utero,» Hernia est rangulada ou cui ri sco.» Fetes n:ultiplos, etc.3. 0C. Preexistentes da parte do filh o.» Curteza do cordao : natural ou acci<strong>de</strong>n tal.» Irregula rida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apresentacao e <strong>de</strong> posi­Qoes!» Adherencias <strong>de</strong> fetos mul tipl es e das mernbranas,etc.» Monstruosida<strong>de</strong>s.» Molas , prenhez anom ala, associacao <strong>de</strong> fetoe mala.- 1434.°C. Eventuaes, supervenientes do fllho.» Irregula rida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mecanismo do trabalho.» Proce<strong>de</strong>ncia do cordao e dos membros.» Trombos e tumores.N. n. As prenhezes extra-uterinas po<strong>de</strong>mser repu tadas causas <strong>de</strong> dystocia no sentido<strong>de</strong> inteira impossibilidarl e do parte natural.Heflexoes brevissim:ls1,O OBLIQllIDADESa) Obl, luleral exafj uei'at!a , Bas ta tornnr a posit;ao opposta para restabelecer a dir eccno u<strong>de</strong>quadacorrespou<strong>de</strong>ntemente aoeixo do estre itosuperior.b) Ou t, anlel'i01', ante l'eI'siio. Po<strong>de</strong> difficul-.tar 0 parte <strong>de</strong> dois modos : ou Iancando 0 fetotransversalmcnte ao eixo do es tre ito superior,o que sob a aeQuo da forcn p ropulsiva auxiliurdo diaphragma cada vez mais augmentu ; ou ,sendo pela cabeca do feto levadu a parte anteriordo baixo fundo do ut ero, seguementoinferior, 0 qual por sua collocaouo tapa 0 estreitosuperior em consequencia da elcvacaodo collo virado ao prom ontorio, a pared e cobre


- '144 -a cabeca do feto, coifu-a e <strong>de</strong>sce levada adianted'elle a excavacao, e d'aqui ate sahir a vulvaem bacia larga <strong>de</strong> partes mclles , froixas, etc .Rem e<strong>de</strong>ia-se: co m 0 <strong>de</strong>cubilo dorsal acornpanhandoe impellindo 0 fundo, alto [undo doutero pa" ra erma, ate que este se approxime 'quan to possivel do eixo do estre ito superior;e, se tanto carecer, ahi sera muntido securec~m faix a ; e P OI' outro lado co m as d ed o s~ indicadore medio, vae-se pelo canal l agin al enganchar0 Iabio an terior d o colla ut erino, qu es ubseq ue nte me nte se empucha co m vazar 0. geito a te que a abertura do mesmo . cello .venhapam 0 meio do estreito ; co mbinando estescom os movi men tos <strong>de</strong> elevacno im pri midos aocorpo do utero <strong>de</strong> fora a end ireital-o, e tc.D'esta maneira e obrigadu a ab ertura do colloa <strong>de</strong>frontar com 0 meio do es tre ito, a cabecado fet~ vern intrornettor-so no anne l ; cornecaa <strong>de</strong>scida e nao sendo s us pe udido 0 apoio sobre0 labia anterior attruhido , a progressao domovel faz transpor 0 collo ao passa l' 0 estreito.c) ?bl.posterior; rclroocrsii o, - I~ caso ape nasp o ~ sl v el, s ubsistente, no utero vasi o e nos primetros mezes da gestacao ; P Ot' isso mais ecausa <strong>de</strong> abo rto ; porque se enrl irei tado P Ol'este te mpo virri a pre nhez a sazao <strong>de</strong> vinzar.Nao. e.pois causa <strong>de</strong> d ys tocia, e caso para"serend trei tado ; na o : e por conseq ue ncia pru<strong>de</strong>nteeutregar-se a maos que niio sejam habeis.,•Em quan to in tacta a bolsa das aguas naourge inlerven


-•- 146 -for car por que se apresse 0 parto sol! perigo<strong>de</strong> vida do fe to e risco serio da mae.a sulphato d e quinino e ainda r ecurso <strong>de</strong>conflanca, acom p anhado d e fricc;li es seccas 1IL1ventre, ou <strong>de</strong> ulgum co r<strong>de</strong>al ,IS col heres : eem mulher multipara CO lli pured es d o veu trefroi xas, a . ligadura a ampural-o, e sohreturlopau uos quen les repetidamen te applicad os, sflUrnei os ef ficuzes a nao tultur cu idado, gei to escie ncla, etc,De moras ,\ es pera <strong>de</strong> que se levautem 1'01'­(Jas. aon<strong>de</strong> mlnguam, <strong>de</strong>ixando prolongar 0 trn- .halho, n'uma especta tiva irnpru<strong>de</strong>nte, e accres­~e,nla r a propria inercia ,I da paci ente co m pre­.I1~IZ O (~ a mae e do filho, a m bos em perigo d eVida. Todas as exce pcoes ,'I norma do processor egular <strong>de</strong>mandam a maxima atlenl;lIo, par levarerna co nseq uencias fuuestas, que a tempo~ e r em ed ei am. Qu em IIflO po<strong>de</strong> 011 1I[1O sabe,laz 0etc.que d eve cham undo quem sui hu e possu,4." nIG~; Z ,\ DO CO L L O,A prcemineu oia, sulicuciu d o r cborrlo d o1.:0110 rij o e a pertado, que se na o dilata apezurrlos esfo rcos u terinus e da impulsao da partefetal opposta, d ;i a couhecer a rigi<strong>de</strong>z, Contraesta, em pregam-se inj c c ~:u e s rl 'ugua ni orna, impellidacom forca em j ucto d em orarl o que lhe- 14i-v;'t hal er direclo, m edianl.e pausas <strong>de</strong> espaco aespuco ; e semicu pios d e agua ,i m esma temperatura,dura.louros. As pornadas pouco podcmdar, em ho ra sej am muito sed antes ; malchegam la e nao se <strong>de</strong>rno ram, nem a absorpcaoporl e al i ser hnstaute ; fi cam na impressao su ­perficial s ern e ffeito.A IIflO ser questao <strong>de</strong> sensibi lida<strong>de</strong> que 5eacalma; nem necessida<strong>de</strong> d e accao an ti-pasmodica,que relaxe coutractura, e <strong>de</strong>feito d ee xteusihllid u<strong>de</strong> que requer e m prego <strong>de</strong> Iorcasphysicus para veneer resistencia superior {Ieuergia d e que displic 0 orgito ; por isso naoce<strong>de</strong>ndo aos m eios inclicados uulcarnen te a dilutucaofnrcadu r emove 0•estad o,•I;: POl' conscque uclu cuso d e mnior r esponsabilidarleque reclama meios <strong>de</strong> crficaeia p e­rigosa e pOI' vezes ate op eraQues sangrentas.V{I a quem toea, que na o e nc goclo d e purteiras.;>," CO:\THACT UIIAS, ADllEHI-::-lClA ,ATlIESIA DO CO L LO1'011 C ICAT I\ IZ, SOLDADllHAIl E )n;)IBHA:\AS , ETC.•E <strong>de</strong> toda a prudcncia d ocliuur


- -148 -- j ,W -6,0 R UPTUIIA DO UT E IIO OU DA YAGIXAAs con venie ncias irnpuem <strong>de</strong>ver irnpret er}.vel <strong>de</strong> <strong>de</strong> nunciar immcdialam cnte 0 caso nosdoridos (nunca a pa ci ente), aflm <strong>de</strong> escapar ,Ir espon sabilida<strong>de</strong> das conseq ucnclas, aqui 0 1'­dinar iamente Iunestas ,I mae, .\ intervencno,a m ai s pru<strong>de</strong>nte e habil'IVobrhra u ernpregnr;;,(m ei os <strong>de</strong> perigo imrninenle, co mo sejam \' e~sao ou applical,;ao <strong>de</strong> forcep s ; os quaes m eiosa tem po po<strong>de</strong>rao sul var uinda 0 filho e POl'acaso a mile, It caso <strong>de</strong> operar <strong>de</strong>pressa ebern, para, sern per<strong>de</strong>r tempo, salvar pelo monos 0 que offerecer mai ores prohahilidadas <strong>de</strong>sobrevi vel',~ 0" REslsn;XCL\ DO PEnIXEONao ce<strong>de</strong>ndo a abertura valvular, que se na oabra a im pulsos pro longados e energicos, corna~ e a ca s <strong>de</strong> romper-so a forquilha, 0 m ei o pro­PI'lO pam ven eer a tempo a resi stencia dos tecitlosretesa rlos e inextensi veis , afim <strong>de</strong> niioser l'asgado 0 perineo, co nsiste em Iazer escal'i ficac;ues la tcraes no rebordo dn abertura,m Ulliplicando os go lpes em tod a a espessurudo annel retesado. Quando algum venha aabrir <strong>de</strong> m ais nii o ha risco <strong>de</strong> rompimento doperinso e a cura e Iacil,8,° A"EURIS)IAS GilAYESA coexistencia <strong>de</strong> aneurisma, que este]a apique <strong>de</strong> se romper por forca das contrac­Ques synerglcas auxiliares do trabalho queobriga in stinctivumente 0 COl'PO todo, particularrnentese fo r em s itio <strong>de</strong> nao ser possivelcontel-o, e occaslao <strong>de</strong> recorrer as munobras<strong>de</strong> extraceao do movel pam evitar os es fo rco simperlosos du pa r tur icao. Abrev ic-se 0 trabalho; pou pern-se as vi olen cias das contraccuesauxiliures, e ao menos diluta-se a vida quealias terminnna <strong>de</strong> prompto.9,0 A~IPLIDAO DA BA CIAA <strong>de</strong>sproporcno <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> da bacinmais ampla que as dimeusoes normues PI'Oduza p recip itacao do t rabalho, confundidosos pcriod os a pon to <strong>de</strong> se accum ulu re rn aspartes do feto co nj unctamen te na excavacnopam sah ir tudo a vulva em cheio, <strong>de</strong>ixa ndoora <strong>de</strong>scer e passar 0 ute ro com 0 feto - ))I'Occ<strong>de</strong>uciaj ora reviral-o - il/m!l'8/io, COlli a queda<strong>de</strong> r oldao ; oru ra sgar tod o 0 pavi rnento COlli 0impulso <strong>de</strong> chofre sobre 0 perineo nilo dilatadoe prccipitar 0 fcto <strong>de</strong> pancada ao chao ,Dem anda 0 caso, que se refreem e m od erem


0':; IJIIXOS para lliio sel' precipitnd» 0 truhal ho ;« lie se contenha 0 utero e nuo <strong>de</strong>sca, C se fixe(I cello da maueira supradita quando Iallamoscia obliquidadc anterior, conservaudo a mulhersem pre em <strong>de</strong>cuhito dorsal.Acontecido. porem, 0 cus o tie SCI' arrastudoo unrflO , ha-<strong>de</strong> cou te r-so que nao saia rnais, dil.ua-se0 coil", ul'l'egal.;ando-o POl' cima da cabPi'a. e proee<strong>de</strong>-se a ext raccao do felo, aindaq ue para isso seju uecessurlo e m prega r 0 1'01'­cr- ps .- 1;,0 -1.


- - 1:12 -.S ~ J1(I O a mulher ana, uespl'oporci onada, rachitica, se pa<strong>de</strong>eeu <strong>de</strong> nrnollecimen to d'ossos(osteomalacia), se Iracturou ou luxou ossosda b~eia, ou alguns dos qu e com ella po<strong>de</strong>sscm Illte~1f~e r,pa<strong>de</strong>cime ntos que a fazem presupporvicuul u nas prop orcoes , na forma e di­~ )) en s o e s , <strong>de</strong> modo inamovivel: tudo obritra alI~ d a ga (; o e s minneiosas, sobre 0 estado da~ ba­CIU.E <strong>de</strong> tal modo ser io e grave qual quer estadoa ~lO ~))a l.o d'esta or<strong>de</strong>m que se porventurn adiminuicrto, eucu rtumentn, do diam etro conj u­g":]dO verda<strong>de</strong>iro fOr pam mais <strong>de</strong> Om,OI5 (unicodlam.etr.o .acccssivel ,i exploracao que po<strong>de</strong>radar i ndiclos <strong>de</strong> seg uranca) reclama manobras<strong>de</strong> conse quencias ; isto e dcmnndara a intervencnouctiva manual ou instrumental versao,.ou- fcree ps, ou cephalo-tr lps ta, ou em'br iotom ia, etc" etc.E~l casos <strong>de</strong> tal or<strong>de</strong>rn sera POI' i sso irnprud:'.lCJacon<strong>de</strong>mnavel (po is se d(\ sempre possihilidu<strong>de</strong>, senno prohnhilidndo, <strong>de</strong> per igo maiorPara , am b os os puctentcs), . empre hen<strong>de</strong>r qualquermanobr~ se rn conselho maduro e coadju­I'a


1 - - .l! l -<strong>de</strong>nt r o <strong>de</strong> certos limites, que permitta procedimento racional. L oco imacine-s e a obscuri-'~ ~da<strong>de</strong> e incerteza <strong>de</strong> d e tertuiua cao sobre basesinfleis, mas impostas imperiosamente; e co n­cl uu-se 0 r i sco da paciente, se alguem monosesperto se iutrorn et ter a p restar servicos i n­tem pesti vos e ln conveuien te s , faltand o-lhe hahito<strong>de</strong> lidar co m tnes difflculrlad es, co nhecimentos,geito e recu rsos experlmeutados.Alem dos vici os <strong>de</strong> con formucao apparecemupertos da area da cuvldurle por excre sce n­cias osseas, 11I1iI01'CS, calos d is for mes <strong>de</strong> fracturas, torturas <strong>de</strong> fragrn entos co uso fidud osfora <strong>de</strong> direccno: os quaes po<strong>de</strong>ra unit.:am en tcavaliur pelo toque ; porem que sao inamoviveis.De quanto vern apontado, casos todos <strong>de</strong>summa gravida<strong>de</strong> , evi<strong>de</strong> n tc mcn te se infere, 0que a pru<strong>de</strong>nci a haj a <strong>de</strong> aconsel har; e concl uese<strong>de</strong> um modo indiscutivel a couveniencia <strong>de</strong>,;i face <strong>de</strong> ta es diff1culda<strong>de</strong>s, nilo poupar nemdiligen cias em as estudar, nem cau telas quesejum <strong>de</strong> mais pam proce<strong>de</strong>r com juizo e provcito. Muita r esponsahilida<strong>de</strong> cabe, a quem so<strong>de</strong> per si se abalancar a dispor das vidasal heias e do credito e co nscieuc ia proprias,••155Ca usus even tuues super-veuicnlcs'1.o I:\EI\CIA ACTIVA-ESPAS)IODICADado 0 caso <strong>de</strong> estar principiado 0 trabalhọ,que se <strong>de</strong>mora por circ umstancias, taes com o :<strong>de</strong>sproporcno <strong>de</strong> dlarnetros, d imensoes, entrefeto e mae, dore s pr ecipi tadas e vias anomalas, etc " cessundo os puxos, retrahido 0 uteroa com priruir 0 feto ap oz 0 r orn pimen to dusazuas ; niio ha que espera r a querer salva r 0filho e para poupur eonseq ue neias <strong>de</strong> perigo ;1mile, Alem <strong>de</strong> medicinas a acalmar 0 es tado, 0unico meio racionul e extrahir a cria nca pelacel'siio 011 (/. [orccps ; indicaciio que so competea quem tcnha aptidoes superlores, que ilflO ,iparteira, etc.2,0 HDIOHIUlAGL\o <strong>de</strong>scollamento an tecipado da placenta, ainsercao an ormul d'ella sobre 0 oriflcio do collauterino - pluccut« }JI'el'ia eCI/II'ul, OU nus proximida<strong>de</strong>s-plucel/la )il'evict luierul, a inercinpassivu: diio hemorrhagias q ue tra ze rn mortecerta, <strong>de</strong> prompto nao e suspendido 0 tl u-xo,


- I:iG -flur e <strong>de</strong> que se espere. Tern <strong>de</strong> cessar a todaa pressa a causa do acci <strong>de</strong>ute ; e quanta muis<strong>de</strong>pressa mais aproveita aos dois,Manda a impreterivel necessida<strong>de</strong> Iorcar 0purto a extraliir 0 feto, etc.- I " - ~ / -a duvidu ; pois a estar ahi 0 cordao pen<strong>de</strong>nte,e forcoso introduzil-o, [uzer {/ <strong>de</strong>dl/cfiio, sohperigo <strong>de</strong> sua co mpre ssno fatal e funesta, sesujeito a apertos for comprimido pela regiuodo fet o ao entrar no es treito superior,3. 0 CO ~ \"U LS O~;S , EC LA) (PSIAE dos mais gra ves acci<strong>de</strong>ntes, assustador,p am 0 q ual se carece dos mai s illustrados evarios co nhecime nto s technicos, m edicos e cirurgicos,da proflssao. Carre em tal conjunduraparelhas a medicina, m edian te seus ingredientes , com a cirurgiu COIll seus trabalhos.4.° TRO)IBO DA VULVA, T U)IORES•5 <strong>.0</strong> IIER. ' (A ESTIIAXGI1LADA O U E)( RISCODE 0SEll1'Iao da 0 acontecimento pam <strong>de</strong>lougas ; e <strong>de</strong>levar a etTeito 0 trabalho artifieialmente; para<strong>de</strong>pois reduzir a hernia, se est rangulada, ouatalhar a que os esf'orcos violentos du rnulhera ex po nha m ,i sahida e es tra ngulacno, acci<strong>de</strong>ntetem eroso sempre e em tal co nj unctu rada maxima gruvidadc.•Veriflcad o que os turnores sao <strong>de</strong> teeidosm olles, pou eo valem, que algumas picad asou escar i flcacoes bastum, dundo eseo r ri me ntosanguineo, pam reduzlr 0 volume a properf;ues <strong>de</strong> nao impecerern a qne 0 parte se fa


- 1::;8 -Quand o apoz um ultimo puxo <strong>de</strong>sm edido, epo r causa d'elle, em seguida [I expulsao do m o­vel , ovo [etal, 0 u tero <strong>de</strong>sce e <strong>de</strong>spon ta a vulva,te ra logo <strong>de</strong> ser reduzido e mau tido duranteo tempo em que se conservem os puxos, postaa mulher em <strong>de</strong>cub ito dorsal , etc, A inversaoobriga a re vlral-o e a introduztl-o quanto antes,E is to efTe ito <strong>de</strong> q neda precipitadu do fetoq,ne repuxe pelo cordao q uando a placen ta,aind a na o estiver <strong>de</strong>scolladu, ou an ormalmentead herente, nao se <strong>de</strong>spre uda co m fucilidad e ;0 11 resul tado <strong>de</strong> traceoes i mpru<strong>de</strong>n tes e in ternpestivaspel o co rdao em madre <strong>de</strong> l itram entosIroix os, corn haciu largu, ampla, sendo mulhermultiperu ; as q uues trac\:ues fo n;ara lll 0 fundocia u tero a pussar pel o co llo, largam ente dilatado.o co nsel ho rnai s pru<strong>de</strong>n te r ecommenda einsta pur qu e se re vire immediatamen te, ainduquan do a placen ta permnueca udhereute, anflO ha ver d i fficulda<strong>de</strong> que ohrigue a esfo rcos<strong>de</strong> machucar a eutra nhu ; e apoz a r erluccao seproccd er.i [\ extruccao da pl acen ta pros tementee a modo <strong>de</strong> <strong>de</strong>i xar a ma d re bern posta.Eviturn-se d'este modo hemorrhncl us q ue maisimpecum a reduccno posterior, Advirta-se po-, 'r em , q ue todas estas operucoes exigern gran<strong>de</strong><strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za, geito especial e ucerto <strong>de</strong> 'm anobras,para n ao contund ir os melind rosos orgaosso lire que se exercem, e j a <strong>de</strong> si bern ma l dis-,.,•-,<strong>.0</strong>- !;>() -postos para resistir a ferimentos que 1he engravecamas co nd iQoes precurias do seu estadoexcepcional.FETOS )IULTIPLOSPo<strong>de</strong> ser negoclo <strong>de</strong> ope ra/does ma iores e<strong>de</strong> occastlio urgeute, apenas os fetos se e rnbaracernentl'emettidos. \';1 p ai s a quem possaremediur ao cnso .I: este um co nselho q ue me nao canco <strong>de</strong>r epetir todus as vezes que vej o difflculda<strong>de</strong>sr em ediavei s ; que sao veneidas sem malesmui ores , se a tempo soccorrer quem com petentesaiha 0 como e 0 quando, etc., etc .A lei prohlbe que op enIQ


•!GO -Cansas preexistentes da parte do feto'1. 0 CUHTEZA DO CO HDAOPo<strong>de</strong> 0 corduo nao tel' 0 coi'npd mento costumadoe preciso para haver possibilida<strong>de</strong> rl esaluda do feto sem repuxamento do u tero, a llPOI' ser naturalmen te curto, ou POI' dar voltase m <strong>de</strong> red or do pescoco ou do corpo do feto.Suspeita-se d'isto q uando, tendo ate certasalturas progredldo regulannente, 0 trabal hopara, e a ca da puxo rn om entaneamente ca minha para logo s uspen<strong>de</strong>r 0 a ndamento e aterecuar 0 mo vel , terminado 0 impu!so, com dol'ern sitio cl rcu mscripto do utero ; a qual a palpacaose reconhece SCI' tirad e para baixo cpara <strong>de</strong>ntro ; ou vindo-so pel a auscultacao u 'estelugur 0 SOP l'O pl acen tal' .Como ha] a perigo <strong>de</strong> in versiio do utero,<strong>de</strong>unancamcnto da pl acenta , au <strong>de</strong> ruptura docor dao, accid entes gravissi mos que par formaalgu ma <strong>de</strong>vern ser rlespresados, con vem proce<strong>de</strong>ra extraccao prompta do feto ate encontrat;a tropeco, pam logo d esrlur as voltas doco rdao ; mas na impossibilidad e <strong>de</strong> fazer istoe para evitar co nseq uencias imminentes epeores , co r ta-se a co rdao pam term inal' apa rto artifioialmente.Desdar as voltas consis te e m pas sar pal' <strong>de</strong>- IGI -cima da pa rte su hida a volta au ansa do COI'­dao alargada pela sxtensac feita a custa daparte mnis com pridu d'elle , que, para nao quehrar,bl'Hndamente se ti ra quanta baste a tarnal-alarga, etc,2 <strong>.0</strong> IRR EGULARID AD ES DE APHE S E:-i'TAQXOEP OSIQO ES , ARHISCADASAs upreseutacoes tran sversaes e as va rieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a presentaQoes pod em ser causa <strong>de</strong> dystocia.As prlmelras em r egra exigem tnte r vencao,sendo ram e difficil a versao natural, cephalienau nel vica, conversoes <strong>de</strong> apresentat,.;tw ,unicos cusos <strong>de</strong> parto natural espontaneo; eexcepcional a evo l ucao espo ntanea, que naotem lu gar senao e rn casu <strong>de</strong> <strong>de</strong>spropor


-- 162 -Iormida<strong>de</strong> com as circurnstanc ias da occasiao,e terminal' 0 parte urtiflcialmente, ou entregal-oao s esforcos natu raes , co mo for maisco nveniente aos pacientes .. l\Ianifesta a a presentacao transversal,a naose dar ern prazo cur to signal <strong>de</strong> ten<strong>de</strong>ncias aversao na tural espo nta nea, faltand o mobilida<strong>de</strong>ao fe to COIll evi<strong>de</strong>ntes indicios <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns<strong>de</strong> sua circ ulacao, so ltas as aguas : na oha a esperar s olucao espo ntanea; e mister recor rer, quanta rnais brev e melhor, a manobrasd e extraceao, e tc .S6 a versao artificial salvara a ambos, maee mho; ou 0 forceps, co nforme fOI' mais facilao operad or, e 0 casu mais prom ena. A naoser negocio <strong>de</strong> pressa, aconselha a pru<strong>de</strong>ncine todas as conveniencias a que se nao precipitemacontecimentos. It sempre mais racio­Hal nao <strong>de</strong>cidir pOI' si e mul to mais sezuroouvir opiniao e receber inspirucoes <strong>de</strong> quempossa coadj u var competentemente.o quinto tempo do t ralia lho na apresenta­Qao <strong>de</strong> pelve po<strong>de</strong> tra ze r casu <strong>de</strong> dystocia ,isahida da cabeca . :It co mo na versao podalica,e para es te Iugar <strong>de</strong>ixo a exposicao da d ifficulda<strong>de</strong> e mod os <strong>de</strong> a resolver.As posicoes pos te riores <strong>de</strong> vertice (2. a e 4. a ) ,as fronto-anteriores <strong>de</strong> face, mento-illi acas posteriores(L a e 3.a), po<strong>de</strong>rn ser causas <strong>de</strong> dystocia...- 163 -Ouando as <strong>de</strong> vertice (2.· e 4.') nao executar~ 1I1 no terceiro tempo a 1'Otaeuo do ~ccip u tpara 0 pubis (3/8 <strong>de</strong> circumferencia) .a,v.lr submeuer-se 'por <strong>de</strong>baixo da arcada pubica; e nasd e face (L' e 3.' ) vol tar 0 mento para a . co~ ca~vida<strong>de</strong> d o sacra (1/ 8), ficando a fron te VI~' a a abica 0 parto com aran<strong>de</strong> difflculsymphyse pu I , • . ~ , . ,dad e se ve rificara <strong>de</strong> per si ; e so em Cll cumstancias extraord inarias e ordinariamente c~mruptura do perineo ira a termo <strong>de</strong>pots <strong>de</strong> muita<strong>de</strong>mo ra , gran<strong>de</strong> dispendio <strong>de</strong> esfor\:os, COI~trabalho custoso, <strong>de</strong> fadiga e com pl'om etltmentoda integrida<strong>de</strong> das partes sexuaes ciamulher-It frequente, estando a rmrlher exhausta <strong>de</strong>forQas e <strong>de</strong>sfall ecida <strong>de</strong> solI.rer, tel: <strong>de</strong> se ~' ? :cor re r ao forceps, co mo uru co mew <strong>de</strong> m,:l sbrevem ente <strong>de</strong>sembarac;al7a sem expo.r ~ malO.­res consequencias; pOI' ser ja <strong>de</strong> si lll cap ~~<strong>de</strong> vir a cab o <strong>de</strong> terminar-se 0 parto <strong>de</strong> outrnforma. .A flexao e foreada para trazer a vulva 0 verlicenas apresentaeoes cephalicas, e tl:an s pol-asem rompimento <strong>de</strong> co mmissura perineal , <strong>de</strong>modo que sobre a nu ca pos sa, a~ oi ad a•n'~ l ~a,revirar para traz a cabeca e real IS,\!' 0 qU:~ 1 totempo, sahindo pelos diametros tl' ach ,el o.-l ~ o,ntaltl'achelo-bl'egmatico e - tl'achel o-s) ncipita l,qll ~ pas sam successh'amente pelo antero-posteriorda vulva.


--HH -Em apresentaeao d e face, forcada terri <strong>de</strong> °ser e muito a extensao com 0 forceps, qu eobrignra a exaggeral-a a te <strong>de</strong>sembaraear 0•men to pela forquilha, <strong>de</strong> so rte que 0 pescocopor fl exa o sohre e lla offereca os di arn etros dacabeca tm chelo-frontal, bregmatico e syncipitala o longitudinal da abertura vutval', e tc.Tudo isto e mais co m plicado e variado e mparto d e geineos, POl' is s o que e ntre elles secom bina m relacoes e collucacoes ex travaga n­les da maxima difficulda<strong>de</strong>, quer pam serernreconhecidos, quer pam serern <strong>de</strong>senvencillJ a­dos, e tc,J\Iais ex plicitas e individuadas notas so ,iface d o e xem plar repre sentado se figuram ese comprehen<strong>de</strong>ra, 0 q lie convern saber e ha<strong>de</strong> ser posta POl' obra.3. 0 ADHEHENCIAS DE FlcTOS ~lULTIPLO SE D E :lIIc ~ lB n A :-; ASIa) Pod ern os gerneos nao so implicur difficulda<strong>de</strong>sd e parto quando se embaracem eutresi, e cabe isso a inda nas uptidoes da parteirapam <strong>de</strong> algum mod o os separa r, porque repelleum e conserva 0 outro uo estreito; masadherentes e m CO l'pO u nido sao <strong>de</strong> tal c mpecilhoe impedimento a entrada no estreito s uperior,que afora caso d e e x trema exiguida<strong>de</strong>- 1G5 -rl'elles, ha ahi muito que (Ie a e ntendC/',; emais ai uda se chegam a e nCl'ilVa l'-Se na ,ex~a-, 7\ U


- - IfiG -ovoi<strong>de</strong> fetal em proprcia poslcao. ;\ao e, porem,bom jnizo animar-se a purteiru a metterseem tal sem rnuduro exame . :lIas tendo-ofeito nao a <strong>de</strong>ve re trahir urn ind esculpavel receio<strong>de</strong> censura <strong>de</strong> sua na tureza sem conse- 'q uencia; que nao recorra logo e instantemeute,apenas se Ievantern impedimentos inesperadosou nao previstos, que estorvem a marcha• regular do parto. Quem sabe entao com quedifficulda<strong>de</strong> se luctara ?c) Se for atlherencia tl« IJlll ~'CIl/U afTecta sernprea <strong>de</strong>quitadura, e d'isso ha-<strong>de</strong> tratar-se aotallar da <strong>de</strong>quitadura artificial.Comtudo pod e ser n egocio <strong>de</strong> maior consequenciaem caso <strong>de</strong> placenta previa, irnplanta­\:1\0 anorrnal da placenta sobre 0 collo. De qualquermodo nao e <strong>de</strong> passar poralto sohre issopara se abulanear qualquer a fazer obra sopor si.4.° ~IO:\'STH1 ; OSlIlAllESE VICIOS DE CO:-;FOI\~I.-\l;:AO DO VETOAs prirneiras trazem <strong>de</strong>sproporcoes das partesou multiplicida<strong>de</strong> d'ellas ern postura impeditiva; as segundas : evisceracoes, em ph y­semas, hydrocephalias, espi nha blfeda, etc., eas terceiras : tumores, excrescen cias, etc., impoemresponsabilida<strong>de</strong>s e r eclamam <strong>de</strong>termilIaqoes<strong>de</strong> sciencia apurada.- Wi -G. O .\l OLAS , PRE:\'H!;;Z A:\'O~IALA, ASSOCIACXODO n:TO E ~IOLAHeconhecido 0 impedimento do trabalho portaes motives , na fal ta <strong>de</strong> siguaes <strong>de</strong> feto vivo,sendo obvia a aCQao innoceute da manobra indicarla , <strong>de</strong>ve favorecer-se a verificacao do partoeo portanto removam-se os obstaculos comopor vezes se tem dito.~[10 fultanrlo pru<strong>de</strong>n ci a no emprego dosmeios aconselhados pela arte e pennittidospor l ei, ua interveucuo geitosa a tempo, nahrandura e suuvida.le da manobra, parece sercaso <strong>de</strong> ten tar 0 upartamento cia concorrenciaimpertinente dos moveis upresentados ,l. sahida,que nao VaG atraucar-se en tr e si .Para tanto e <strong>de</strong> tada a convcn ienciu vir primeiroa feto, darla a concomitancia, ou aindaquando para isso haja <strong>de</strong> ser empre gada a versaoau a forceps, etc.L ogo posta a necessida<strong>de</strong> e difficuldac1e doparto, diz a razao, manda a regra, que nao sejamexpostos as paci entes, nem a es pertu, aosiuconvenientes dos maus services da impericiaofficiosa ; ad verti nd o que as casas maissimples, como es te s sao em haas maos e experientes,P Ol' virtu<strong>de</strong> da sua mesma fucilida<strong>de</strong>maior censura attrahem sobre quem, incompetente e ignorante, se iutromette uudaz no q uenada enten<strong>de</strong>.I


Causaseventuaes suuervententesda parte do fHlloS'1. 0 lRREGU L~RIDADES DE :\IO\'DIENTOSNO- 168 -TRAIJALHOA persislencia das a I' , - "m ortnen te inclinac- p esen taQoe s VICIMas, I ' c ~ ues exarr crerad: , ' 'ue impulsao co n tin u, . "'''' ,IS POI' virtu<strong>de</strong>, la, II1cess'll1lnutta as alternativa I :'.:' que nao per-:i parte, movel tjua lS" t e ojSClllaQoes imprimidas, , . JuO 0 oe<strong>de</strong>ce " fsiva e verua so l) . , _ a orca propul-'" a pi essuo SCIvullos da uctivida I d ' n que nos inter-. at e, eSCaIH'O d' f .POl' elasticida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sell : . a orca, reajnnern volte a prhniti s ,l~clclos distendidosI I vu lJOSW' lO ' . '1'0 caso <strong>de</strong> d , ,' ~ ' . e um verda<strong>de</strong>i-~ stocia lJ ue IJOI ' .t , 'na especic das a ' _ t ella ser incluidoc , pI ese n tucor, . .porem, dou lucar uqui ' I" s v,l clOsas; ao qual," l C prefer .antes <strong>de</strong>feitod'e movnnent .'encia, POI' ser'veuien te fora das I' _ us exe rcidos incon-N" , COIl( ,,~ues norrnaes1 a verda<strong>de</strong>, uttinuidn a J ' ' - 'co mo foram lev']" "', , .! ercepcao do mocloau os a elfoito t .los, explicando-os torn: . es es movimenneirapropria <strong>de</strong> ' . , I~ S C intelligivsl a ma-, os COI'nO'lrc vu l Ut~ ao uaturul : e . " ( ~ ua n do vao fora dadando-os on ante _ .so 1Il0dd1eando-os, emen-. " s invertendo IIe que 0 pratico o"t- les 0 sentidou ·e m 0 co ncert '. 've l pam end ireitar a . 0 indispensaapresen tncn dque esta seja bem d ' ........d , ,,ao, e fOI'llIaII 1",1 a no progredimenlo- 169 -•do trabalho que por inci<strong>de</strong>nte sahiu das suascondiQoes normaes. Par exemplo :N as varieda<strong>de</strong>s lateraes da apresenlaQtlO cephalica<strong>de</strong> vertice com inclinaQuo exaggerada, acabeca retida permanentemen te em virtu<strong>de</strong> dacontracc;tlO ton ica do utero, havendo fincadoa parte superior da abobada craneana a urnlado do r ebordo do estreito superior, cacla veza ugmentar:l mais a sua inclinaQao lateral poreffeito da encul'\'atura forQ,Hl a sobre 0 p escoco-D'esta m an eira nunca pod era ella eutrarno estrcito, niio s6 {l mingu a <strong>de</strong> impul 0 directo,0 qual indo imprimir-se contra 0 rebordoinamovivel da b acia e annullado ou <strong>de</strong>compostoe tornado in sufficiente, senao que emtodo 0 mod o leva aflnal a ajuntal'em-se a cabecacom os h om bros apertados contra 0 mesmoestreito. Portanto, nem po<strong>de</strong>l':l ser conseguidaa adap taQtlO, nem a r egi30 apres entadaconsegue embocar 0 estreito a falta <strong>de</strong>forca <strong>de</strong>sviada e perdida, nem ainda as partesque augm entam a grossura do movel , .cuj o volumese tornara <strong>de</strong>smesurado, cabem accumuladosna abertura <strong>de</strong> en trada do canal. Logo,por neces saria consequencia, d,\-se impedimentoabsoluto <strong>de</strong> introducQuo , 1. 0period»-E <strong>de</strong> tal m au etra ao co mer;;ar do trabalhopara logo a fun cr;;uo, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> se veriflcaro m elhorumento obrigado, e impedida ; OU22•


- 1iO- - lit --mais propriarnente, pelo inverso, 0 <strong>de</strong>feito <strong>de</strong>tlexao da .ca becn na apresentacao <strong>de</strong> verticeimpece a introduccao da parte apresentadu,com que se ha-<strong>de</strong> dar principio ao parto.A ser, porern, exigua a cabeca, que nno 011­stante entrern com ella 0 hombres e <strong>de</strong>scatud? a excavucao, la vae no terceiro tempo,]'cl'lOdo <strong>de</strong> rotuciio, ernperrar na concavida<strong>de</strong> dosacra e sobre 0 pavirnento, on<strong>de</strong> a forca <strong>de</strong>trazHaO po<strong>de</strong> operar na direcQao convenientepam mudar a direccao ao eixo da cabeca, queimm "el nao ced e, e fora da Iinha <strong>de</strong> irnpulsaotransmittida pelo tronco finca-se invariavelmente immovel contra 0 pavimento, etc., et '.ez ue-se d'aqui uma serie <strong>de</strong> tropecos quenao vem a proposito expla na r ; bastando dizer,que, r econhecida certa difficulda<strong>de</strong> ernborain<strong>de</strong>l1nida, sobrevindo 10 " 0 em princlpios doparto <strong>de</strong>ve a parteira <strong>de</strong>clinar competencia,al1m <strong>de</strong> evitar compromettimentoa, seu e dapaciente; quando nao reconheca 0 que seja eseu r emedio. Manda-n a hurnunida<strong>de</strong> e as propriasconveniencias.A parteira incumbe r econhecer a apresentacao e posicao, distinguir 0 estado, 0 andamentoe successao dos phenomenes, para commanobras simples <strong>de</strong> mao <strong>de</strong>sarmada se esforcarbranda e suavernenta POl' manter 0 1Il0­vel na direccao normal indispensavel, <strong>de</strong> ma-Inelra que nao ofTenda as partes maternas nemIe e 0 feto.l'aO exernpliflco estes simples casos, persuppostoda competcncia da parteira ; porque,al em <strong>de</strong> serern obvios para quem instruidosabe e con hece os trarnites naturaesseguidos na realisacao da funccao ; m el hor seIleuram e apren<strong>de</strong>rn prati camente, experirnentandono manequim e vendo na enfer maria.A lei prohibe a partelra, e m casos serios, quereclamem ope racno maier (uso <strong>de</strong> lnstrumentos:ulavancas, forceps, ga uc hos, etc., -etc.),intromeu.er S OCCUITO que nas suas maos inexperientesmuis scja flagello <strong>de</strong> morte que allivio<strong>de</strong> torrn en tos ; e P OI' isso, em conjuncturastaes, a ubstencao e furl:ada.Toduvia, checando a partei ra tar<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pots<strong>de</strong> <strong>de</strong>corrido multo tempo precioso, a mulhercancada, escotada <strong>de</strong> forcas, 0 fcto ameaeado<strong>de</strong> morte, senile j;i morto, sob imminencia <strong>de</strong>acci<strong>de</strong>ntes ternerosos da mae comrulsoes, etc.,<strong>de</strong> sorte que interpondo, a rriseando? auxilio,se atulhe a formal <strong>de</strong>cisno funesta, parece-mevir occasiao <strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpar, a parteira e"]JI"1'ICl eja multo vista em t ra nses <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>, ensaios<strong>de</strong> interposicilo <strong>de</strong> services racionaes, <strong>de</strong>uma or <strong>de</strong>rn superior; porern, sernpre sou suar esponsabilida<strong>de</strong>, njeita a I'C pon<strong>de</strong>r pel os errosque a l evarern a audacia <strong>de</strong> se abalancar amais do que po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve. A versao se enten<strong>de</strong>•


-li2 -que <strong>de</strong>ve recorrer, e pam tanto se propoceste cu rsu e tem ohrigac;uo <strong>de</strong> lh e correspon<strong>de</strong>l'a parteira hahilitada. .Pelo que respeita a instrumentos e <strong>de</strong> raznoabstere rn-se absol utamente , emq uan to nao fCll'impos to tirocinio s uperior, para 0 qual as prepareins truccao preliminar mais apurada epro funda , afim <strong>de</strong> adquiri r mais reaes e suhiliashablhtacoes scientificas.POI' isto mesmo me eximo <strong>de</strong> referir as irregulurida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> outra or<strong>de</strong>rn , respectivas as<strong>de</strong>mais apresentacoes o u advinrlas e m consequencia<strong>de</strong> vicios <strong>de</strong> confor macao, que, se impeditivasdo parto na sua ossencia , mediantemanobras habeis, com geito , sao rnuito rernediaveis..It isso nego cio pam e xigir mais cabalcon hecimen to das peripeoius e varluntes dosphenomenes physiologicos c m todas as phases<strong>de</strong> suas feicoes excepcionaes ; que imperiosamente <strong>de</strong>mandam longos estudos , aturados,e m cursu completo das sciencius medicas.Proci<strong>de</strong>ncia do cor-duo e dos mernhi-osA queda do cordao sahido em forma <strong>de</strong>ansa para fora da cavida<strong>de</strong> uterina adiante daparte do feto apresentada ao es treito superior,cha ma-se proci<strong>de</strong>ncia. In cluindo ainda naholsa das aguas nao rompidas, que formam- In-•1'010, 0 cordiio alto no canal, 0 grau da proci<strong>de</strong>ncia<strong>de</strong>nomina-se: Jlj'ocllbito; porem, ca hidail vulva ou jil por elle fora: ]Jl'olapso. Niio efacil couhecel-o ainda encerrado nas m embrauasgrossas, in teiras , com 0 sacco cheio <strong>de</strong>agua; e u nicamen te e <strong>de</strong>nunciado pelas pulsa­


1 _ ,- . l


•- '17G -D'esta mnncira se evita nova proci<strong>de</strong>ncia; ealern <strong>de</strong> que, tendo <strong>de</strong> espera r 0 parto porversao ou e voluclio espontanea, porventuramais <strong>de</strong>morado e incerto, havendo <strong>de</strong> ord inario<strong>de</strong> in tervir auxilio, e racional fazer <strong>de</strong>s<strong>de</strong>10 0'0 0 que havera <strong>de</strong> ser posta por obra maisu , . . .tar<strong>de</strong> e m co ndicoes peores , e com risco nnrmnentedo feto, se ainda nao liver s ido victlma<strong>de</strong> cou ternport sncoes impru<strong>de</strong>ntes.Ganhar tempo e poupar sotfrimentos seruo 0mel hor ben eficio no caso e tudo 0 que se po<strong>de</strong>fazer a quem na o sao <strong>de</strong> sobra todas as garantias<strong>de</strong> probabi lirl n<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida,Acontecendo estar' jil prezo 0 cordao pelaparte cephalica introduzida na abertura do .canul, aimla porem niio arrefecldo e 0 feto VIVO,is to 6 sent idas as pu lsncoes do cordao ou ascardlacas, na unpossiuilidad e <strong>de</strong> a fazer recunr,nao ha espe rar mui s tempo. Deve abreviar-se0 parto, a fugir <strong>de</strong> que 0 prolongamento da co mpressao cause a morte do feto.S6 a forceps e m tal co njunctura po<strong>de</strong> irhuscar-se a caheca e extrahil-a co rn ligeireza.POI' co nsequencia ve-s e que a braces comacci<strong>de</strong>n tes d'esta orrlem qne .obriga a <strong>de</strong>cisaoprom p ta, Intervencao energica e accao d e_cisiva, co rrendo perigo <strong>de</strong> vida , 0 feto e a mae,expostos aos riscos <strong>de</strong> co nversoes dos a,ctosnatnraes, nao e <strong>de</strong> mais toda a pru<strong>de</strong>ncia, em uita diligencia.•-177 -Ern recra veriflcada a queda do cordao, e<strong>de</strong> urgencia tentar quanta antes suhtrahil-o acornpressao para e vitar a asphyxia do feto.H ES U~1O••Com sim ples procubito ainda incluso nabalsa dus aguas, a!1tes da apresentacao <strong>de</strong>finitivae <strong>de</strong> esperar, e rn pregando meios <strong>de</strong> erguer0 cordiio para cima do rebordo do estreito.SoIto e cahido em prolapse, <strong>de</strong>scoberto epen<strong>de</strong>nte, a apresentacao cephalica a flxar-se,ou a aprescntacao reconhecida transversal, eimpreterivel e urgente a intervencao activa,para, no primeiro case , flxal-o <strong>de</strong>ntro e <strong>de</strong>ixarcor rer 0 parto naturalmente ; no segundo, fazel' ,a versao, pOI' ser impossivel, ou improvavelpelo menos, manter seguro 0 , co rdao, que na ovenha reinci<strong>de</strong>n cia.Porern ja prezo, mas 0 feto vivo, a nao po<strong>de</strong>l'recuar a parte introduzida, e lmperiosamenteterminante a necessidad e <strong>de</strong> npplioar 0forceps , afim <strong>de</strong> tirar prirneiro 0 feto do que aasphyxia 0 mal e. .Do que fi ca di to se <strong>de</strong>prehen<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>n tementea differenca <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> dos casosque mneacam <strong>de</strong> in terromper entre mae e filho23


- 178 -a circ ulacno, ainda uuica fonte <strong>de</strong> vida paraelle a este te mpo .A s apresentaeoes ceph ul icas produzem CO I11 ­pressao in teirn, irremediavel :, as transv l rsaes c-c ... ,que nao aj ustam a regi[1O perfei tumcn te (Iabertura do estreitc, seuuo trazem aq uelle receio,por isso mesmo permi ttcrn facil acces soe constan te reineid encia da queda cl'elle . As<strong>de</strong> p el ve rams vezes sobre vern scmcl hantecorn plicacao, e quando a tragam neru pOI' issoe ella muito <strong>de</strong> terrier, nao s6 por ser reginoanfructuosn, <strong>de</strong> sal iencias intermeadas <strong>de</strong> espacesmoll es , mas porque hi tern os ex tre rnosinferi ores para tirar p OI' elles <strong>de</strong> pressa e acahal'prestos 0 parte.Finalmente, <strong>de</strong>rnonstrado qu e a morte dofe to preced eu a poss ibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auxillo , cessatoda a necessrdad e <strong>de</strong> 0 soccorrcr, e 0 partoseguira seu curso.Pr-oct<strong>de</strong>uc.lu dos mombr-osA procid encia das extremida<strong>de</strong>s do feto vari.aas co ndicoes do trabalho co ufcrme a espeereda a presentat;;ao.Ora e verda<strong>de</strong>i ro case <strong>de</strong> dys tocia comoquando co inci<strong>de</strong> uma apresentuciio cephalicaco m queda <strong>de</strong> braco ; 0 qual nao so vem tornar- '170-prescripto : urn sU]'JCl'iol', e Dutro inferior Otttodoe,so po<strong>de</strong> dru se com apresentacao transversal,e os ta re mos n o casu d'estas.O,~i ll((!I' i o l ' e ,~ , urn ou ambos: e si gnal <strong>de</strong>apresentagao <strong>de</strong> pelve; e o casu nao e <strong>de</strong> dystocia,etc.o precei to generieo consiste em que na proci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> braco co m a pre sentacao cephalicae mobilidacl e <strong>de</strong> cabeca <strong>de</strong>v e pren<strong>de</strong>r-se 0hruco co m I p ropriamente <strong>de</strong>vido a a presenta­Qao, que nno :i proci<strong>de</strong>ncia do membro, <strong>de</strong> siverdn<strong>de</strong>lro guia, que ate facilita a operucao,a quem tirnr pnrt.hlo cle circunstancia, co mo c<strong>de</strong> precei to. r o<strong>de</strong> acontecer que appareca muisque um memhro co u .i u nc t a me n~e : v, gr ., os daisSllpCJ'io l' CS , porum n arla ao parto muda isso d ascondicoes prececl en tes e 0 procedimento esta


--180 -«esta ndo a cabeca flxa, preza, incllnada noestreito, que nao recue, so a fo rceps :(mas apresentaco es transve rsaes ... versao :«na <strong>de</strong> pelve .. , <strong>de</strong>ixur obrar a nutureza.»-181 -1.- PARTEThernpeutlcu clr-m-qlcnVERSAO•THERAPEUTICAReduzida com o vai n os difTerentes capitulosa materia do cur se, cuj a condicflo <strong>de</strong> m eroelenco das nocces mais profunctorias da doutriua<strong>de</strong> partos e <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sti nada a servir <strong>de</strong>t he ma as liQoes <strong>de</strong> parteirus : . 0 que s6 obrigaa instruccao elemen tal' e bastante para po<strong>de</strong>rser prestada assisten ci a intelligente nas cecasloes normaes, co mo escla recidus conselheiras,guias <strong>de</strong> confiunca em caso ulias <strong>de</strong> consequencia,melindroso por isso ; n'esta partenao ha-d e nem <strong>de</strong>ve comprehe n<strong>de</strong> r alern d'informacaoacer ca dos m ei os <strong>de</strong> mai or prestanciafrequentemente preci pi tad a, muis innocentes,sim ples e promptos, naturaes.Estes sao: Therup. clr . Opel'll tOl'ios (no quetern <strong>de</strong> mais elemen tal'), versuo, <strong>de</strong>quitaduraartifici al, hemostat icos: Th orup. med. , Ph urmacoloyicos, anestheslcos , cravagern, sulphate<strong>de</strong> quinino, etc.A operacao em q ue uma das partes extremasdo ovoid e fetal e truzida ao estreito su periorem casu <strong>de</strong> npresentucao vici ada ou tran s­versal ; afim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ser realisado 0 trahalhodo parto, chama-se.: vVl'sao.Vindo <strong>de</strong> cabeca : veI'siio ccphalica.; <strong>de</strong> pernas: pCI'.wio p odalicu , pel'sao pclvica propria ­mente.A primeiru e co rrespon<strong>de</strong> n te {I aprescntn-•Qao <strong>de</strong> vertice, <strong>de</strong> toda s a mai s frequcnte cnatural, Iavoravel ao filho, sem ri sco da mae ;porern sera a uuicamente conveniente, a durern-senormaes as condicoes do parte, sendofinalmente levado a efTeito p OI' vlrtu<strong>de</strong> dosmeios naturaes.Na segu nda, q ue transfo rrna todas em apresentacao <strong>de</strong> pel ve co m p roci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> membrosabdominaes e POI' isso ex poe 0 filho {I asphyxia,ha-<strong>de</strong> ser fei to 0 partejamen to a apressal'0 t rabulho, para facilitar a suhirla brevemediante traccoes m eth odicas que sollici tem Umovel na direccao propria.


-, ·182 -Como as duns especies <strong>de</strong> versao nao sejampnralleln e indlfferentemente uteis e praticaveis,m as a cada urna toquem suas indica


•- '184 -sera levan tada para cirna a parte mais alta ciamadre.Apenas recon hecido que se <strong>de</strong>sl ocara e subsequentementecollocara a cahec;;a directa na<strong>de</strong>pressao do estre ito supe rior, ahi se manteraate que 0 collo dilatado admitta a entradad'ella na sua ahertura.Uma das maos apoi ad a no tumor do hypogastriccom prime certo e perman en tem erite,na direccao da outra em explo ra cao vaginalpelo toque, pam reconhecer 0 estado do collae po s tura cia parte, romper as rnembranas eate cert.iflcar-se do resultad o proflcuo das rnanobras feitas. D'este modo se aprcssara a entradacia regiao no annel e comeco irnmediatodo trubalho.Como s ej a , pai s , coniJi\ilIo. essencial a tlaxi<strong>de</strong>zdo colla dilatavel, au e m gran<strong>de</strong> dilatucaopretueavel, "quando a iudu iutncta a bolsa dasuguas, e atravez d'ella uccessi vel a cabeca clofeto, on apenas rotas niurla niio escor riclas as•ugu as e poi-tanto a cahe ca movel , hac-<strong>de</strong> as<strong>de</strong>d os da mao introduzid a ir encontrnr a partenpresentada, a ttraliil-a para 0 s it io, fazendorecunr r ep ellido 0 ponto mais baixo da inclinneao,pa ra se revirar a propria posicao direitn e pos turu requcridu normal.Eslu repulsao concertada co rn a pressao alteruaexte rior que s ujeite a parte a cahir nnahertura pelo sitio c?n\'eniente, .q ue a esta4- 185 -venha oppor-se-lhe fronteiro, e mais oh ra <strong>de</strong>g.ei to, que so as duns maos do operador po<strong>de</strong>raoconseguir ussociudas.Para ta nto, corntudo, e pOI' vezes <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>que urn ajudunte S8 incumba <strong>de</strong> dar d i­reccao em senticlo inverse a pelve do fe to, arestabelecer e scgurar a situacao para cimad ir~i t a corn a <strong>de</strong> cabeca para baixo. 'E clare que todas as tentativas <strong>de</strong> compressaoe <strong>de</strong> rn ovi men tos encontrados e corn binadosteem <strong>de</strong> SC I' suaves, lentas, sustentadas,grad uaes e coo r<strong>de</strong> nadas, methodicas, conducentes ao fim sem contund ir, esrnagar nem magoal'.POl' isso nno e pru<strong>de</strong>nte que se abalancequalquer, sem I1IUitO uso e <strong>de</strong>streza, a intermetterensaios que nno Ieve a termo semtranstornos mai s graves, do que se recorrera ameio mais efficaz, e porventura mais vulgar,senao mais facil , etc.VEHSXO PELVICA ,PODA LICAConsiste e m trazer ao nasced ouro as extremi(~a d e s inferiores do feto para nascerern primen-amen te oIiulicuciics, -Apre sentacao trausvers al e acci<strong>de</strong>ntes: eclampsia, hern orrhagia, procid enciairreductivel do co rdao, ruptura do utero estreitarnentosda bacia ?'2·\


.'-n-- - - - ---,- 186-p/'cpaI'at;iio. neconhecer a apresentari'io eposicao, os accitlentes, difficulda<strong>de</strong>s, il~pedimentos .. , e a possi bilitla<strong>de</strong> da operaeao ; di latacaoou dilatabilida<strong>de</strong> do collo. 'Collocaeii« da pucieute, A mulher esta <strong>de</strong>itacla<strong>de</strong> costas em plano inclinado <strong>de</strong> hombros, ,nuns altos, a borda da cama hem patents edcsernbnraearln a regiao vulvar, <strong>de</strong> natlegas as-~sentes ern plano horisontal e resistente, comas pernas dobradas em meia Il exno sobre 0"entre, pes altos fincados, seguros POl' ajudantes,urn a cada perna para mantel-as apartadas~ fi rm?s na poslcao, outro uos horn bros pamimpedir 0 recuo do corpo ou movimentos <strong>de</strong>sconcertados,etc. 0 operudor e n tr~ as coxaslivre , <strong>de</strong> maos un tadas pelo dorso e bra ces ,servo-so <strong>de</strong> urna mao para 0 trabalho e <strong>de</strong> ou ­tra, ussentada <strong>de</strong> palma sobre 0 fundo do utero,s ustenta-o apoiado para coadj uvar os es­Iorcos, ernp re gados, comhinando, a uccao . mutuad elias ambas.A escolha cia mao pam operar sujei ta-se~ regras : v. gr., nas apresent:Jc;oes cephaliensprefere a mao, cuja face pal mal' em semipronacaofica virarla para a face anteriordo feto POI' ser aquella que mel hOI' repelle acabeea tomada na concavidnda da palma; nasapresen tac6es transv. manobra com facilida<strong>de</strong>maior a que vira a palma na rnesma posturapam os pes d'elle.If- '18i -Portanto, distinguidas as posicoes, em apresentacaocephalica, mao do nome da posi cao,direita ou esque rda ; na apresentaea o transversal,mao <strong>de</strong> nome contrario a posicao, direitaou esq ue rda .Em duvida <strong>de</strong> apresentacao e posi Ca o pordifficulda<strong>de</strong> lnsuperavel <strong>de</strong> r1iagnostico, cadaqual <strong>de</strong>ve servir-se da mao que mais geito lhe<strong>de</strong>, ou d'aquella <strong>de</strong> que mais <strong>de</strong>stro for.TI'IIt}Jos it« 0J,el'((fao. Sao tres :'1. 0 Tempo: <strong>de</strong> illll'oclll(,t;ao cia mao a l omaros p e,


- '188 - .prezo en tre este e 0 pollegar, e outre entreaquelle e 0 terceiro cur vado a apoiar-se nosseguinte s : quarto e quinto que 0 r eforoam.2.° Tempo: <strong>de</strong> r cvij'avolta. Seguros os pes<strong>de</strong>sdobra-se 0 feto <strong>de</strong> vagal', truzidas as pernaspam 0 collo do utero, <strong>de</strong> modo a curval-osobre a sua face anterior, afun <strong>de</strong> que aopasso da <strong>de</strong>scida da ex tre rn ida<strong>de</strong> p elvica suhaa contraposta cephalica, trocando a attitu<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte pela erecta na cavida<strong>de</strong> uterina.A sequencia do trabalho e <strong>de</strong>pois pela normado parto na apresentucao pelvica.3.° Tempo: Exlmc!,?i10.-Se 11110 fora a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> terminal' prestes 0 trabalho, era<strong>de</strong>i xar 11 natureza acabar 0 parto.P orern , ordlnariumente, e caso <strong>de</strong> urgenciaPOI' acci<strong>de</strong>ntes, e tc.; ha-<strong>de</strong> levar-se a fim combrevi da<strong>de</strong>, operando.Entao trazido 0 fe to as conrl lcoes supraditas,os pes ja pela vulva fora accessf veis afacil meio <strong>de</strong> os pren<strong>de</strong>r, tomarn-se com asmaos ambas em che io (a mao toda), envolvidos em panno secco que nao escorregue m dountados, e feitas tracco es sohre elles berne mpuuhados na mao, vao sendo tirados parafora, rnod eradu, co ntinua, e seguidamente a mudaras maos, subinclo successi varnen te para ascoxas e tronco ate que os hom bros <strong>de</strong>scam {Iexcavacao.Ahi convern parar aflm <strong>de</strong> serern prirneiro.,..t189 '-<strong>de</strong>sembnracados os braces d'esle modo: apenassu sp endidas as traccoes, e logo levada amao assente <strong>de</strong> palma sobre 0 dorso do feto aprocurar os hombres, a dlreita para 0 hombredireito, a esquerda para 0 esquerdo, com os<strong>de</strong>dos indicador e m ed io juntos, pam d'elles<strong>de</strong>scer pelo brace respectivo ate {t flexura,N'esta, sendo exercidu a pressao, 0 cotovello etrazido po r diante do peito e 0 ante-brace estencle-seprolongado com 0 tron co e m que sefirma sob a mesrna prcssao, continuada e seguidaate que a mao do operador ch egue 11 dofeto. Estas manobras exige m a cautella <strong>de</strong> tersernpre apoiados os ossos do hraco acom panhadosem tod o 0 seu co rn pri mento <strong>de</strong> maneiraa nao serem obrlgados a vergar pel omeio ate que quebrern.Ern ruzao da malor largueza <strong>de</strong> espaco ha-<strong>de</strong>ser e rn prirneiro lugar <strong>de</strong>sernbaracad o 0 bracoque se alojar na con cavidu<strong>de</strong> do sacro, para<strong>de</strong>pots, men os aper tudo ou <strong>de</strong>sopprimido 0corpo do feto, perrnlttir 0 <strong>de</strong>sernbaracamentodo brace anterior que se acha mais prezo eencostado ao co r po do pubis.Acontece irern subindo os bracos e passarempara <strong>de</strong> traz da cubeca, cruzados na nuca.It caso que <strong>de</strong>rnanda geito e todo 0 cu idadopara os fazer passar POl' <strong>de</strong> cima da cabeca{I face anterior do corpo , tanto mais que nao efacil reconhecer cedo 0 acci<strong>de</strong>n teo


•- '190 -Quando, porern, a restituicao se torne difficil ,ou <strong>de</strong>sconhecida, 0 tempo a co rrer augm entando os riscos dos pacientes sem rem ocao dotropeco, embora ameace perigo <strong>de</strong> fractura,termina-se 0 parto a forca ; porque a fracturaendire ita-se, e os ossos con solidam em dias(20 te rrno medio); 0 que e um incon veniente ap er<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista insi gniflcante em corn paracuocom os perigos <strong>de</strong> vid a da crianca, etc,Em taes alturas da man obra fal ta a extrac­QUO apenas da cabeca, ultima e imp ortante peripeciado drama, simples e faeil se correr natural,<strong>de</strong> grnvisslmas co nsequencias pa ra ambos,mae e filho, em co nd lcoes anormaes.Em reura v , a nao haver <strong>de</strong>Sp l'O I)O!TaO~<strong>de</strong> dia-metros das partes, movel e cavida<strong>de</strong>, a intervencaoreduz-se a isto : tom ando 0 fe to a cavalleiro em um brace, cuja palma da mao 0 sopezapela face a nterior do tronco e seguindopOI' ella acima ate encontrar 0 mento co m os<strong>de</strong>dos, indicador e medic, vae-se a bocca, introduz-se-llie alg um d'es tes , e enganchada amandibula pam empuc har por ella, fuz-se comque dobre sobre 0 peito a ponto <strong>de</strong> se apolaro mento no este rn o.Com a outra mao posta espalmada nas costasdo feto 0 operado r este n<strong>de</strong> dois <strong>de</strong>dos ate{I nuca q ue impelle para favorecer, cornbinadacom aquella, 0 movimento <strong>de</strong> Il exao dacabeca ; a qual preza entre ambas obe<strong>de</strong>ce ao- Hll -movimento <strong>de</strong> rotacao sob re seu eixo longitudinal que as duas maos Ihe imprimem, afim<strong>de</strong> trazer 0 occiput para <strong>de</strong>baixo da arcadapubica._o feto e l'guido entiio pelo braco e mao queo tem a cavalleiro e sem pre seguro entre ambasqu e the tornam a cabeca, a volt~r 0 dorso<strong>de</strong>itad o para cima do ventre d a mae, sae, <strong>de</strong>todo; u ra ndo-se-lhe a cabeca pela vulva fora ;e viru aflnal pelo mento, nariz, fonte, etc.,transpor a forquilha e m giro sobre a nuca flrmena arcada pubica.P receiios- - Em summa, reconhecida a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> versao, convem :'1<strong>.0</strong> Verificar se 0 collo esta dil atado ou dil a-tavel,2<strong>.0</strong> Se ha mobilidad e do feto, ainda nao prezono estre ito superio r;3. 0 Introduzir a mao na cavida<strong>de</strong> do uterono in tervallo das dares , sem violencia e lentamente;4<strong>.0</strong> Seguir encostado ao feto e m procura das'ex tremida<strong>de</strong>s inferiores. Uma so d'ellas basta,quando haja difficuldad e em trazer ambas , e<strong>de</strong>ve ser 0 anterior para evit.ar cavalgamentoda na<strong>de</strong>aa res pective sobre 0 pubis.o d .5<strong>.0</strong> T'irar sobre os extl'emos apanha os, pesou joelhos , e n'este ultimo caso serao enganchadospela flexura, e s6 <strong>de</strong>sdobrados quandoos joelhos salvern a vulva, Mas sendo apenas•


•- '192 -engajada a extremida<strong>de</strong> pelvica pelas na<strong>de</strong>gas,sera com 0 gancho tirada pelas verilhas, etc,6,0 Exercer traccoes continuas, suaves, lentas,sem sobresalto.7,0 Depots <strong>de</strong> sahidas as extremida<strong>de</strong>s inferiores,envolvel-as em panno secco para naoescorregar a parte entre as mans que a abracam,8,0 Desernbaracar os braces e no casu <strong>de</strong>impossibilida<strong>de</strong> d'isto nuo se suspen<strong>de</strong>ra 0 trabalho,sob perigo <strong>de</strong> vida do feto e riscos damae.9,0 Obrignr a cabeca a Ilexao e rotacao,,10<strong>.0</strong> Vindo envolvido 0 cordao no tronco,passado pOI' entre pernas, ou curto que naopossa <strong>de</strong>sernbaracar-se nem <strong>de</strong> para se esten<strong>de</strong>rquunto preciso, corta-se para nao repuxar0 utero, e acaba-se 0 parto promptamente.'1'1<strong>.0</strong> Dado 0 caso <strong>de</strong> tel' 0 occiput rodadopara a excavacao, voltando a fronte a areada,po<strong>de</strong> ainda revirar--se a cabeea tomando-atransversalmente pelaface <strong>de</strong> modo que se-l he lmprlma rotacao sohre seu eixo longitudinalparallelo ao da excavaoao da bacia. Quando"porern, nao haja meio <strong>de</strong> 0 conseguir, obriga-seo mento a subir por <strong>de</strong>traz e para cima dasymphyse pubica, apolando 0 pescoco do fetosobre a face posterior d'esta, e nascent pelanuca sobre a commissura, etc.--193 -•Porum, se ainda isto far impossivel pOI' <strong>de</strong>uiuisintromettida a base da cabeca do fctouo estreito inferlor, 0 multo aperto vulvar aameacar rompimento do perineo, po<strong>de</strong> carecer<strong>de</strong> escariflcacoes aos lados da ahertura vaginal;ou se a tanto obrigar, a forceps 6 extrahidaa caheca, que jd, entao niio po<strong>de</strong>ra oppordifficulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior a sahida artificial, qnea fOI'Qa nuo venca com geito.DEQUITADURA ARTIFICIAL'\ccl'ca da necessida<strong>de</strong> c do modo <strong>de</strong> PI'Oce<strong>de</strong>rda partelra para <strong>de</strong>safinr a sahida naturaldas parias, upoz 0 trabalho do parto normal,acirna ficou apontado. It, porum, agoraoccasiao <strong>de</strong> referir, com a Indivlduactlo cornperente,as causaes da sua inevitavel intervencaona <strong>de</strong>qultadura artificial; e assim tarnbemindicar as modificagues aproprindas ao casucomo 0 requererem as evcntualida<strong>de</strong>s {IUOtanto reclamem. Po<strong>de</strong> succe<strong>de</strong>r que a <strong>de</strong>morana suhida, ecpulsiio, das secundinas, ultrapasseas convcniencias (apoz uma a seis ho- .ras) d'um <strong>de</strong>livrarnento opportuno, expondo amulher aos riscos d'um puerperio anormal 0<strong>de</strong> suas consequencias perigosissimas:"1. 0 JlOl' illCi'cia passira do /ltCI'O, corn ou sern<strong>de</strong>scoIIamento da placenta.25,•


-- 1!H -~: caso que expoe a hemorrhagias, as quacs,apenas manifestas , ob rigum a e rn pregar 05mais promptos e e nergicos meios pharmacolocicov·: cra vuue 0' rn frio" etc' e operacoes .. ci r urtri-t'cas: compressao da ao rta abdominal, tumpao,etc., etc.Sera, pais, <strong>de</strong> toda a co nvenieucia e vitnrcste acontecimento temeroso.Para tanto aconselha-se pru<strong>de</strong>ncia; qne, senao bastarern as friccoes seccas no abdomen,a lilila(;ao do collo uterine, ligeiras co mpressuescom a milo fria sobre 0 corpo da madreatra vez da s pare<strong>de</strong>s do ventre, afim <strong>de</strong> <strong>de</strong>spegaras parens, provocando ccntraccoes doutero e sua co nseqnen te retraccao co m 0 recursoale <strong>de</strong> algumas pequenas dozes <strong>de</strong> eravagem,<strong>de</strong>ve proced er-se tl sua extraccao artificial.o modo <strong>de</strong> obter este resultado co nsis te :primelro, em fazer truccoes methodicas peluco rdao co mo foi <strong>de</strong>scripto ; e segundo, reconhecida a inutilidad e Oil inconvenieneia d'estas,proced er a operacao manual, ind o ,i cavida<strong>de</strong>uterina tiral-as ; 0 que se leva a e lTeitoda seguinte maneira: a mao pene tra na cavida<strong>de</strong> da madre guiada pelo co rd ao que paraisso ha-<strong>de</strong> ser conservado inteiro para poupara busca da placenta as a palpa<strong>de</strong>las, com 0 fim<strong>de</strong> e vitar attrlctos co ntra a supe rficie do orgaomolesto ; alias, quebrad o 0 cordao, tera <strong>de</strong> ser- HJ5-procurada cum 0 ma ximo cuklado e geito paraa <strong>de</strong>stacar com os <strong>de</strong>d os e nc ur vadcs a rasar aface concava da eutranha e separar POl' partes,pouco a pouco em <strong>de</strong>rredor, co mo possaser ; lan cand o tudo para a concavidn<strong>de</strong> dapalma da mao, a medida que for sendo <strong>de</strong>spegada,Desprendida que seja toda a placenta traz-seapanhada na pa lma ate sahir ao co llo ; parafranquear 0 qnal mais cs treito <strong>de</strong> ordinario t~precisa a sahida da mao adianle ; porein, apcnas<strong>de</strong>sci da esta a vagina, sem nunca dos <strong>de</strong>dossoltar a placen ta , co rneca <strong>de</strong> Ihe dar umatorced ura sobre si mesma a puxar a massa, "0­dando-a <strong>de</strong> volta enrolada em forma <strong>de</strong> cordupara <strong>de</strong> um a vez vir tudo envolvido em COl'POconsistente que se nao dilucere.2. 0 P Ol' ille/'cia actir«, cncastoarnento, e n­kys tam ento, prlsao, contractura, adhesao, quetudo expoe a serem relidas inclusas as pareas,e .d'ahi a febre puerperal co m sen co n-'comitanle e consequente corte]o das mais tremenclase ventualidu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> perigo im rn ine nte.A niio haver meios <strong>de</strong> afroixar a retraccitotetanica, e <strong>de</strong> tentar a dilata,;ao lenta e pacicntementedo sitio constrlcto que se oppoe ojprogressao da ma ssa pelo canal, para <strong>de</strong>poisas po<strong>de</strong>r tirur ao menos pa rcialmente, e tc.3.° A rupturu uterina, ex pondo a <strong>de</strong>spejar-seo utero na cavida<strong>de</strong> do peritoneo, quand o spja-


.- HlG- - Ifl, -recon hecido a tempo <strong>de</strong> e vitur este acci<strong>de</strong>ntefun es Li ssimo, que imp0e a inuncdiuta ope ra­,; ao cesaria na, evi <strong>de</strong>nteme nte e xige a promptaextraccao, e m quanto nii o se vasa a madre; porque d epoi s so utravez das pared es aildominaessera praticada pussugern por on<strong>de</strong>saia ludo; unica manciru <strong>de</strong> ainda po.ler vnlera vida da mae, na maxima incerteza, porvenlura, <strong>de</strong> conseg uir resultud o favoravel ; porernainda assirn ullico.4. 0 De inver'sito do utero , 0 que reclamaprornptu reduceao, e igualmenle obr iga Ii extraccaoart.iflcial, antes ou apoz a reduccao,co n forme a urgencia do cuso, etc.~ .5<strong>.0</strong> Adher'ellcia total ou parcial da placenta,que so <strong>de</strong>ixara <strong>de</strong> expor a hemorrhagin acabanda<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>stacada para que os vazos scoblite re rn com a retruccao do utero, etc.E co mo no casu <strong>de</strong> inserclio unormal du plucenta,que , sern .<strong>de</strong>spreu<strong>de</strong>l-a <strong>de</strong> todo e OS I"


- ' 1 9~ -cura l-as nao e difficil


.- 200 -As cond ic:oes da operacao, a materia ern ­!Jregad a e 0 flm a co nseguir, tucl o isto se submt ell~ e <strong>de</strong> baixo da <strong>de</strong>n ominac:ao generica :t ampiic ,. Qu.u ndo 0 ~ emp o e caso perm itta <strong>de</strong>lon gas ,e, muis perfeito, up ropr iado, me tb odico, artis ­t ICO, 0 proce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> P ujot. Pore m apertando 0caso, co mo <strong>de</strong> ord inario, que nao co nsinta esperas, sera mais s imples, expecl ito atu lhar 0especulo cyl i nd rico que se metta na vagina,ell:hendo-o com pel otas <strong>de</strong> al god ao cardadoe Iimpo ou fi os em rnaran hudos, para SC I' tirad oa berto, repelIindo a rolha <strong>de</strong>pots <strong>de</strong> bern repleto a te fi car <strong>de</strong> todo cheio e en t u fudo 0vazo da mulher., Ainda , porern, sera m ai s prornpto, ;i falta <strong>de</strong>rn strumeuto co nducto r realmente I .' ." . , u n


- 202-curso proficuo; e em boas maos <strong>de</strong> tentar, quercomo preventivo do tarnpao, quer a coadjuval-o.P6<strong>de</strong> obter-se, ja achutando 0 utero contra acolumna vertebral, ja tomando-o na mao apertal-oatravez das pured es do ventre (Dr. Saussier <strong>de</strong> Troyes ).2. 0 Compl'essiio d« aorta abdom ilia!. - Faz-seapertando comprimida a arteria contra a columnavertebral abdominal com a polpa dos quatrododos parallelos unidos e postos ao correrdo vazo.E util e efficaz quando seja apanhada aaorta isolada da veia satellite, cava Inferior.It, POI'em, <strong>de</strong> born conselho em apertos <strong>de</strong> taogran<strong>de</strong> perigo <strong>de</strong>clinar responsahilidn<strong>de</strong>s, euppellnr cedo e logo pam SOCCOITO legitimo;nao obstando, nem <strong>de</strong>sobrigundo isto, a queeutrernentes se empreguern meios couducentesao efIeito requerido.'l'odos estes ul tirnos meios hernostaticos <strong>de</strong>insufficientes e ineffi cazes nao sao para <strong>de</strong>porn' elles a maior confian ca.Indicam-se aflm <strong>de</strong> haver conhecim ento <strong>de</strong>que, aiuda em momentos criticos <strong>de</strong> perigo imminente,po<strong>de</strong>m espe ra r-se uteis soccorros, osquaes se nao suspen<strong>de</strong>m, pelo rnenos <strong>de</strong>morama solucao infeliz e fatalmente letul ; se <strong>de</strong>ixado0 fluxo for a sua natural con sequencia,que so acaha quando faltar 0 {Tllido pitat que 0a lime nta.- 203-e sao as unieas es-Su c;pensao ou <strong>de</strong>mora, qu" I ' a tempo<strong>de</strong>, Ie sal\"lQrlO se cn egarperan


- 204-das e extensas contusoes dos orgilos sexuaes,senao notaveis, perdus san guineas : e reclamadoe impce-se termlnnntem eu te uma maiorquletacao <strong>de</strong> COl'pO e espiri tuul {\ parida. Portanto,limpeza, collocacno em leito proprio,muito a ge ito , a evitar <strong>de</strong>slocacoes ou movimentosincommodos ; tudo <strong>de</strong>ve ser feito suavissimamente,breve e quanta pos sivel semagi taQilo maioI' nem sobresaltos que causemperturbacoes moleslas.Assim couvern S CI' posta em logar socegado, co m luz escassa, temperatura agradavel ,uniforrne, no maior s ile nc io, etc.2.° Tendo soffrido op eracao e m que a mu­Iher se visse em transes do maior susto, sujeilaa tod os os tratos <strong>de</strong> vertlu<strong>de</strong>lro martyrio,em continuo medo <strong>de</strong> passamcnto imminente;0 que prtmeiro e logo apoz se tornaurgente, instante, irnm edi ato, 6 0 <strong>de</strong>scaneoainda antes <strong>de</strong> qualquer lenlativa <strong>de</strong> lirnpezu.Suspencl e-se pois tudo ; p.iru qualquer laborattinente e conseq ue nte ao acontecime n to. Cohre-sea paciente para se cuidar unicamente<strong>de</strong> Ihe prestar culdados a migos a acalmnr-Iheupprehensoes, e a alten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sejos.E occns iiio <strong>de</strong> subministrnr cor<strong>de</strong>aes, e <strong>de</strong>sati sfaz er appetites innocenles, e le.E tern po <strong>de</strong> dar-lite co nsolacoes que a tranquilliseme distraiam do alvoroco P medo levantadoao soffrer os supplicios lrn pos tos com,,-- 205 -urn apparato bern proprio para <strong>de</strong>spertar temerosopavor.Passado breve tempo, todo dado a ce real-ados cuidados afTect.uosos <strong>de</strong> a convencer domulto interesse que se toma a prol do seubern- estar, afTect.ando (em bo ra fingid as apparencias)gra n<strong>de</strong>, toda a co nfl anca nas es peradasconsequencias salutares do resultadoobtido ; qu e leve direito a born fim seguro, eha-<strong>de</strong> terminal' e m bern urn sacrifi cio tao tormentosocom a satisfacno das difficulda<strong>de</strong>svencidas ...Finalrnente ch eca occasiuc <strong>de</strong> acabar com•os services e <strong>de</strong> a tirar do leito <strong>de</strong> dol', <strong>de</strong> misel'ia,para SCI' collocada <strong>de</strong>finitivam ente pelotempo do reglrn ento na ca ma <strong>de</strong> lilllpe:a, emque tern <strong>de</strong> permanecer na postura propria,<strong>de</strong> ordinaria ternporariamente no <strong>de</strong>cuhito dorsal(0 mais fuvoravel) , nilo ligada para lhepoupar mais balancos, inconvenientes por escusarlos,sohre modo incommodos senao impertinentesou impeditivos ; e a hi flcaru entre-" gue aos cuidados arnoraveis e as atten coesdiligentes, e esmcradas reque ridas durante 0pu erperio.•


-~- =--=-=----.:====::::.......... -------~-=' .....J- 2()(j - - 207 -,2,a PAHTEThcrapen lica medica(P IL\ I\\L\COLOGICOS)~a o seudo a parteira com pctentemen te aucto risada para em p regnr ugcutes therapeuticos<strong>de</strong> forma e modo a prorluzlr eflei to s medicos,aqui aponto 0 uso d'aquelles mei os apenas,•que dudos a tempo e com ceito nn o so produzemos mais salutares resultados, sem correrriscos ; porem, fucllitmn a r ealisaf;fio do PUl'lOattenuancl o as torturas do seu murtyrio ; comouteis nuxlliares do ucto em si e excellente pre­VeIH;;aO dos acci<strong>de</strong>utes que evi tarn.A:\" ESTII ESICOSas agentes an esthesicos servern para mo<strong>de</strong>rara Jar, sopital-a ou snpprimil-a, senao,nnicamenle, a prlvar a . pa cieute du conscienciado soffrimento. Para 0 nosso casu bastar ealisar a L a e 3 .:1 co nd icno, a fl m <strong>de</strong> <strong>de</strong>svaneeel'apprehensoes, socegar 0 s ys te rna nervoso c<strong>de</strong>scom plical' a funcc;;iio do parte ,Contida em tao rnod erudos limites po<strong>de</strong> aparteira empregal-os nas mulheres muito impressiouaveis,nervosas, quando as dares vivas,violentas, provoquern estremecimentoseonvulsivos ; quando estas convulsoes vierempor accessos epile p tifor mes, eclampsia; quandohajam compllcaeoes <strong>de</strong> colicas e caimbras.Emprcga-se <strong>de</strong> preferen ciu 0 chloroformlo eo hydrnto d e chloral; mas a este prefere-sehoje 0 al coolato <strong>de</strong> chloral men os <strong>de</strong>sagraduvel<strong>.0</strong> chloro fo rm io til dado it mulher em as piraQuesate co useguir torpor somnolen to, emque a perdu da con sci encia do sen estado ser econhece pe la insens thi lldu<strong>de</strong> dos si tios mal ssensiveis beli scndos : heicos, braces, etc.o segundo, hyrl ruto ou alcoolato <strong>de</strong> chloralda-se na forma <strong>de</strong> xurope, as colhere s <strong>de</strong>sopa, <strong>de</strong> quarto em quarto <strong>de</strong> hora ate seisseguidas ; COlli 0 que <strong>de</strong> ordinurlo adormeccm .A prolougur-se 0 acto do purto ha-<strong>de</strong> modi­Iicar-se a applil:al,;ao toruando-a intcrmittentepara niio ultrupussar 0 gran <strong>de</strong> tOI'pOI', etc.A partcira quc se ubuluncar ao emprego <strong>de</strong>algum rl 'es tes agen tcs, <strong>de</strong>ve tel' em vista agrave r esp on sabiliJadc que assume, e a cons-. ciencia a ensinu a que antecipadamentc .<strong>de</strong>vcinstruir-se praticamen te com q uem possa esaiba dirlgtl-n. Basta para ens inar os ri scos d aimpru<strong>de</strong>n cin ignnra, dizer que a applicncrtod'elles p con trai ndlcada nas mulheres que soffrern<strong>de</strong> atfeccoes cardio-pulmo na res, <strong>de</strong> am o­lecimento cerebra l, ou ehloroticas e vaporosasque facilmente caiam em <strong>de</strong>smaios.


•- 208 -CR AV..I.GDI, SUL PIIATODE QUI "'INOr: f'requeute 0 em prcgo du cra vuuem <strong>de</strong> ce n-0> "teio es pigario : ahuso funesto d'um agente pre -cioso em maos in l elligen tes, m as funte <strong>de</strong> quotid iauus dcsgrucas, nuuca assaz co u<strong>de</strong>m navelse a imperici a ou a i gu orancl n eslol itla a prescreveimputlen te e se m consciencia. Cul padu uuc torlrla<strong>de</strong> mais lu<strong>de</strong>sculpavol porveruuru,que por iguavia nao castiga os resultad os fataes,do que <strong>de</strong>licto du imperioia incon sci euteque <strong>de</strong>scunhece os perigos e por is so m es-1lI 0 se ahnlan ca audaz e <strong>de</strong>scuidadu. .Suo elles tues, Wo <strong>de</strong>li cada e m om entosa aindlcaca o que utfoltamente d ecl aro uqui, teruiiuantemente, que nUl) <strong>de</strong>ve a purteira co uscie n­ci? sa e bem ill teu ci ouudu em pregar urn ageu te,que n us suas m aos incxpcrien tes, mais caus ale.<strong>de</strong> acci<strong>de</strong>ntes temerosos, que, acaso, serve<strong>de</strong> anx il io prestanre.Acon selho co mpleta ahsten cno ; e na duvid ua ahstencao e 0 m od o rnuis ru ci on al <strong>de</strong> col herdu plo prove it o ; sen, pur se uiio expor a ceusura,da paciente, que uuo e urriscada a pe rigoste merosos.A lei <strong>de</strong>via prohihil-o ex pressamente sobpenas severas, com respousabilida<strong>de</strong> absolutadas consequencias para a pa rteira <strong>de</strong> tao protervaousadia que com metta 0 atte u tado <strong>de</strong>,- 20a -vida e <strong>de</strong> morte co n tra os dois .eu te s sujeitos•ao seu dosv.uio.Ern occasiilo <strong>de</strong> difficulda<strong>de</strong>, que u rja i nterven


- 210 -\ s inc1i cacues siio : aprcsenlacao e ,posil;ao, I ' Iroixas 0 11favornvel, memlwallas 1'0Las, uores I ,,-, \inerci a u terinu pOI' esgotamelllo, cansaco 0 \Iraq ueza insi ta.P UF:HPEHIO" CI11 tod os dao a cs La pau 1'\\'I'a , 0 . sentid , o <strong>de</strong>~"\ ina acsOlWC-Jllldo,que adoptamos 11 3 sua genu ,CCpt;;flO, . stado (1'\Desi crna portanto, para 1l0S 0 c~ ' , _'• e ,m ulher parida que melI " I >"<strong>de</strong> a I crl11lnacaoC I. I (COo , " 'do trabnlho ao restnbel eci menLo not n1.\1 ,~I:i~fuuccoes oq:mnieus, por tod o 0 tempo do I enmenlo. .Apenas dado


•_ '>1'> -- -- 213-do l ei te, a principle soroso, d e sabor <strong>de</strong>sagradavel, <strong>de</strong> COl' amarellen ta , esvaido e suj o, enlostro; laxunte ; 0 qual suhido gnta a gota, mancha<strong>.0</strong> punno que <strong>de</strong>ixa . ern pa stado.Passad os dins (dois a trcs) vue-so ac lur nnd oa tomur 0 aspecto cle leite aquoso, que a forca<strong>de</strong> ser ti rael o l ogo se converte em leite Pl'Oprio,ca racte rls tioo, nhundan te , escorrendo dohico do peiLo, d'ou<strong>de</strong> esguicha se ndo esprem i­d o, etc.Estns peripecias <strong>de</strong> febl 'i ciLa ~ li.oephemera eo coinci<strong>de</strong>n Le <strong>de</strong>spertar du secrocao lacLea,succe<strong>de</strong>rn-se co m r egular e progress: \"0 incremen to <strong>de</strong> appeti te, cum l n ha nrlo para 0 res tahclecimento das coudico es d e sau<strong>de</strong> normal,scm purturbneao <strong>de</strong> corrimento lochiul que sci-nlesuus phases, como Ilcou indicado, co mt;IO apparentc hulepeudcuclu que hem mostraa con veu ioncia <strong>de</strong> SCI' respcitados us <strong>de</strong>stinesd iffc ren tes d e cada urn.Ensinu, portanto, a unturezn, qual a regra aseguir por torlo es te tem po d e g"radllal rcsti­Ini';[10 ao estado d e flllH.: t,;ues uormnes, e neer-sstdn<strong>de</strong>sIm postas il nossa eoadj u \-a


-- 21 'I- -se levantar do leila, j{l es pe rt u e capaz, poremainda obrigada a Iugir <strong>de</strong> impressoes vivas,sernpre nocivas, do tempo e do ar ; nao ~ e<strong>de</strong>spren<strong>de</strong>ndo nunca da pru<strong>de</strong>nte observa?cIaes t ricta <strong>de</strong> cuidados hygienicos : Iimpc:« e di eta,A estc co rn plexo <strong>de</strong> normas, que sujeilam 0estado da puerpera, da-se multo propriamentea nome , por excellencia, <strong>de</strong> ,'cgimcl/to,Acontece frequentementc que logo sobre 0parto, find o 0 trahalho, al liviada a mulher,veem arrlpios com es t re meclmeu tos vehemeures,como <strong>de</strong> sezuo, com <strong>de</strong>sfullecimento.I~ isso aCQao reflexa e reaccno I?,'opria dotrabalho, filha da gran<strong>de</strong> concentracno <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>do orrrani smo sobre os actos do orgao~ "pam 0 qual fez con ve rgi r todos os seus esfor-\:os , envidundo a maxima energia, 0ultimo doseu po<strong>de</strong>r, como para umn fUnCQrlO <strong>de</strong> talmodo Interessante, que e 0 em pe n ho e <strong>de</strong>stinofinal da condicao da mulher,Bustu um cor<strong>de</strong>ul agradavel, e 0 melhorsen', urn bam caldo animado com um gale <strong>de</strong>110m viuho velho Ian cado n'elle, para ser aculmudotudo e restitulda a paciente a um bernestur co usolador.I'os lo tuclo em socego, repousad a <strong>de</strong> trwl-!:l'a ncles fadi gas assustadoras , urn somno pla­~ idO, reparudor, e nche <strong>de</strong> voluptu oso p raze resta organisacao alvorocada e ahalada profu n­damente,• - 215 -Afinal l ava as ultimns lernbrancns do passado'a solicitu<strong>de</strong> ch el a <strong>de</strong> amor, com ple mentop roci<strong>de</strong>nciol . .. a primeira tentativa da amumentlI f;iio,REGDIE.· DUHAXTE 0 TE~(PO DE GUAHDAIteqimento. - Lavar os orgaos sexuaes exteruosco m es po nja hurned ecida em agua morna,vestir quotidianalllenle roupa sern pre limpae aquecida ; pannos e leneocs ren ovad os arniudo, mais <strong>de</strong> uma vez ao dia, se tanto exigil'0 mau cheh:o e ulmndnn ci a dos lochios ,sem irnprirnir m ovimen tos m olestos e sacud i­dos ao corpo, porem, sern pre lentos e branclos;quarto nrcjado pel'lnanenlemenle sern expOI':is inlemperies ; m an tendo temperatu rauniforme, fre sca, agradavel ; em fi m, quietaca oclo COl'pO, calma do cspiri to, s ile ncio, meiuluz, etc. : taes sao, e m s um ma, as normus que<strong>de</strong>vern ser rigoro sarn en te ohser vadas 110 q uerespelta {IS co nd icoes e xterio res cia puerpera ;que se resumern em limpeza esrne rada da mu­Iller, na cnma e na camara; aceio minuciosoem tudo, socego e a l>SleW:ao co mple ta <strong>de</strong> estim'ula\:ues<strong>de</strong> quulq uer or<strong>de</strong>m, a u physicas aumoraes,Dicta, Someiros dias,cal dos, ate cinco,leves ; e passada alias tres pri­Iebre do leite


•- 216 - ,(tres dias), <strong>de</strong>ve ir tom au rlu, ri c modo crescented iarinmcnte, sn pn, e m cu ldos m el hores,substanciues, ate vlundus, gr.u luttvumonte co n­forme as necessida<strong>de</strong>s, appetite, h abitos e estadorln pessou (ga llinha, bife, etc.) ; dus se ree m diante, vi u ho, se 0 t i ver <strong>de</strong> costume ; po<strong>de</strong>ndoassentur-se na cama para se prepara ra erguer-se <strong>de</strong>pois dos nove, e P lISSCal' aosdoze.Tudo isto em regra, se niio occorrerern acci<strong>de</strong>ntes,niudu ligeirus q ue sejmu . Ali.ls todaa cautella e p ou ca, e a ah stineu clu nuuca fazm al.Reruover a constip;l(:;ao ri o ventre, regulandoas diject]oes al vlnus co m clysteres enro l ­lien tes ou hrandos la xnu tes , oleo, etc.; calmardores do ventre, tenesmo u teri rio, colicas, etc.,co m friC\;ues <strong>de</strong> pomada <strong>de</strong> bcll.ulon n, ou <strong>de</strong>nmu mistura da p omud a <strong>de</strong> bclludona com ame rcurial (3 : I ,) : nilo hn ver.i, ern casos norrunes,necessidudc <strong>de</strong> mui or,Tam he m os pei tos cx igc m cuidarlos que Illespoupern dolorosissunos purteclmentos, e rnborunilo sejam <strong>de</strong> perigo <strong>de</strong> vida, e que os disponitafu voravelmente para 0 fim <strong>de</strong> mananciala limenticio do novo O'er:-I. " Quando pen<strong>de</strong>ntes e volumosos conventsuspen<strong>de</strong>l-os para q ue 0 pezo nilo provoquecongestoes, nem aggrave do res, repuchando-cs.•- 21i-•2. 0 Se a excrecao difficil e 0 leite grosso ",lavatori es <strong>de</strong> agua morna repetidos, espremendo-cs.3. 0 As escoriacoes dos bicos e a s fendasevi tarn-se com bicos <strong>de</strong> gomma elastica; osquaes tam hem ser vern pam os formal', tendo-os a mulher r asos,ou pouco salientes.A gl yce rtna, como seja doce, facil ita a cura,permittindo mamar P Ol' nao repugnar a crianca.Prefiro-a ao oleo calcareo, que e rnais nauseoso,em bora mais cal ma nte, •4. 0 No caso <strong>de</strong> turgen cla dolorosa, as applicacoesemollientes em volta do hico, e vita n­do-o, nao estorvam a nmnmeutacao, e ta mbemservern para seccar 0 leite.It este meio mel hor que os intitulados agalacticos, infieis e irracionaes por sere rn noelvos.Nuda presta tanto pam conservar aos pei tosa sua flaccid ez e bra nd ura, a fazer cor rersolto 0 lei te, C0ll10 esprernel-os n'um banholl'a gua morna, repetidus vezes ao dia, aindaq uando se am amentar.28I


- 218 -IA mae posta em leito macio <strong>de</strong> Iimp c:o. ,quieta e calma, acerca-se d'ell a cobert? e ~' e s­murrtlado 0 filhinho j,l es purgado tlas mquuia­~o es que 0 sirjavam ; e elle movido pelo v e~ e­mente impulso do in stincto <strong>de</strong> co nse r va~ a o,que 0 ensina a buscar alimento , aU,tomatlCamente apauha e suga 0 bico do POltO generose,que ella the olferece com carinho e alfucos.r> l~ isto, para a mulhcr, como font~ re~l doregalos in<strong>de</strong>siveis, a muis salutar <strong>de</strong>l'lvaQao :lspreoccu pueoes levantadas por um SllSt~, m UI t~natural em trances <strong>de</strong> morrer ; poi e n.\ juagora <strong>de</strong>scuidada e em bc vecida por ~ O I I C l t O Sem penhos que the at trahe 0 111110 mu~to querido,esta toda esquecida dos a c on t e cnn e~t o spavorosos porque passura ; para . 0 Hlhll1hoai nda <strong>de</strong>bil e mimoso, a eusaia r a vlda ~ expo s- .to as in clemencias estranhas , <strong>de</strong> urn mexoravelri rror d'esta mae has tarda chumada mUl ~­do, al ~m '<strong>de</strong> ser rnanancial <strong>de</strong> vid a que I~ O primeirolei te colostro th e fornece rnunerra ~ epreparar as vias para a proficua allmentacao210 -subsequente do horn leite materno porvir q ueo ha-<strong>de</strong> veriflcar e manter, e a mae verda<strong>de</strong>i ruconforto so bre modo prestnnte e protector; ouo agnsalhe co m a fT\lgos amorosos, ou 0 aque­Qa ao calor que lhes subm inist ra do seu, emquan to elle 0 niio criu proprio, POl' si mesmo,do alimento que 'linda d'ella receb e,IIA primeira das nccessidn<strong>de</strong>s do recem-nascido,imperiosamente sentida apenas acalmea irnpressno mol esta que soff'reu do novo meioinclem ente a que foi exposto <strong>de</strong>sprotegido,sem duvida a co mpcusar a que acaba <strong>de</strong> SOl'perdida, e <strong>de</strong> prover ,I s ua alimentaQ[lO, oh e­<strong>de</strong>cendo 'lOS intimos impulses da forr;.a in sltaque no cumprimento cl 'um <strong>de</strong>sejo irnpoe 0 <strong>de</strong>verdapropria co nservucao.Corneca <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo em procura da fonte naturald'ell e co m aquelle empenho <strong>de</strong> quemce<strong>de</strong> as exigenclas d'uma olJrigar;ao intrausgressivel.E POl' co nseq uencia indispensavel nao Ihe<strong>de</strong>morar 0 preh eu chimento d'esta necessida<strong>de</strong>;e ,I mae crul nhosn co mpete a inteira satisfar;3.o do curnpri mento cl o <strong>de</strong>ver que e tao grato,como salutar para ambos . Apenas 0 recerunascidomanifeste dcsejos <strong>de</strong> mamar, na in-~fIj


-- 220 -cessante busca do peito materna a pegar comos labios em tudo 0 que the caiba na lioccapara 0 sugar com avi<strong>de</strong>z, logo se Ihe ha-<strong>de</strong>oITerecer 0 bico do peito, que elle apprehen<strong>de</strong>com geito e in ergia singular.Nem sempre, 'porern , se torna isso possivela mae que nao tern <strong>de</strong> seu ou nao <strong>de</strong>ve dardo proprio peito 0 alimento pre<strong>de</strong>stinado; pOI'nao 0 tel' prestante, ou por faltar <strong>de</strong> todo ouem fi m pOI' inconveniente <strong>de</strong> risco da propriasau<strong>de</strong> e da do filho, pOI' <strong>de</strong>feitos e vicio dosorgaos mamarios, etc., etc.Ha-d e, pois, supprir-se a falta, e em talcaso ou ja previsto, ou occorrente <strong>de</strong> occasiaofortuita, e forca prover <strong>de</strong> remedio promptamente.DiITerentes sao, em taes casos, os meios aque haja <strong>de</strong> soccorrer-se, diversos em qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> materia alimenticia, na prestancia eeffi cacia do proveito e no modo <strong>de</strong> 0 levar aefTeito.D'aqui as especies <strong>de</strong> amamentacao usadas.La natural pela mae.2. a natural POI' outra mulher,3. a natural pOI' animal idoneo.4. a ar tificial com mama<strong>de</strong>ira.5. a mista: natural e a[tificial, alternadas aodia...- 221 -1. a AMAMENTAC:XO NATURAL PELA MAEIt 0leite <strong>de</strong> mulher, preferivel em tudo epOI' tudo, e sobre todos para 0 filho; e a maepara quem e uti1 sohrernodo na occasiao ;lncomparavelmente salutar em todo 0 tempopam ambos, quando esta reuna as condicoes<strong>de</strong> saud e e <strong>de</strong> viver convenientes. Alias e obviaque apenas com boa vontu<strong>de</strong> nao sera possivelsupprir as fultas <strong>de</strong> condicoes materiaesd'um alimento saclio e reparador.2. a AMAlIIENTAQAO NATURAL POR )IULIIERA falta da preced ente, que duvida haveraem aproveitar e preferir, quando apparecaprestante, esta arnamentacao pOI' ama esco­Ihida com predicados co rrespo n<strong>de</strong>ntes ao fim:sadia, <strong>de</strong> constituicao robusta, bons costumese qualida<strong>de</strong>s moraes garantidas.Embora pez e a quem <strong>de</strong>sdisser do caso, replto,qualida<strong>de</strong>s physicas e moraes : temperamento,costumes, genio, indole e mo<strong>de</strong>s, saopredicados a que muita attencao se <strong>de</strong>ve dar ;que nao e prejuizo, mas bem real e com pro-•vado innumeras vezes 0 facto <strong>de</strong> transmissaod'elIes, seja do lei te, s eja cia imitacao POI' co n­vivia intima.•r


- 9


-- 224 -Que a experiencia <strong>de</strong> expor a vida ou asau<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma crianca, nem e moral, nem humana,nem <strong>de</strong> algum modo <strong>de</strong>sculpavel.5.- Ai\lA~IEXTAQA O ALTERXA DA )IULHEREARTIFICIALSe for pru<strong>de</strong>ntem ente seguida, nos termosindicados, servindo a segunda pam <strong>de</strong>scancarda primeira, suppril-a, passados os primeirosdois ou tres mezes, na o e <strong>de</strong> con<strong>de</strong>mnar 0 svs-•tema, quando seja feita a alternancia com cautella,juizo, pru<strong>de</strong>n cia e sem pertinacia, se 'poracaso occorrer <strong>de</strong>sarran]o das fun ccoes digestlvas da crianca, etc.Para mai s co rn ple tas e oiroums tancladas inforruacoese explanacoes, e digno <strong>de</strong> toda acon sid eraca o 0 opuscul o intitulado-Educayi1ophysica, por A. Filippe Simoes: artigo alimentacao,que n iio obstante ser elemental' e sufficiente e muito p~'estant e; aparte reflexoes porventuranao multo orthodoxas.INTRODUCQAO •... ,'I N DI CEPROEnIIO ..•..••• •...•.••.•••••I. Nococs pl'eliminares. ANATOMIA...Anatomia da bacia .Bacia unida .Caracteres c.JilIel'entes da bacia .Bacia l'eveslida . . . . . . . . .Apparelho dos orgaos da geragao .PHYSIOLOGIA .Pag.1.5U1423242631\II. No co es especiaesIFIMDEFIXIQOES .Gesta


- 226 - - 227-EUTOCIAParto physiologico..... . . . . . . . . . . . . .Phenom enos geraes , .Resume ..Phenomenos proprios do filho . . . . . . . . .I1Iecanismo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mecanismo es pecial pelo vertice .Mecanismo pela face. . . . . . . . . .. .. . .Mecanismo pela pelve . . . . ..Mecani smo por apresentaQuo <strong>de</strong> espadua.Mecanismo da evo lucao .Prenhez <strong>de</strong> ge meos , .Phenom enos conseq ue ntcs do parto :Nu mulher .No recem-nascido , . • •HYGIEN E.. . .. " . .....Deveres da parteira .Anomalias da gestaQuo . . .. .. .. .. ....Aborto .59677'1738182909599102104'106109110'133'135Causas preexistentes da parte do feto....Callsas even tllaes su pervenientes da partedo filho .THERAPEUTICA . • . . . . . • . . . . . .. . •. . . . • . , •Th er. cirurgica ('1 .3 parte) , .Versao cephalica , , .. ,Versao pelvica , ,Dequitadura artificial.. . . . . . .Hemostasia. . . . . . . . . . . . . . .. .. . .Deveree da parteira para com a paridaapoz caso <strong>de</strong> dystocia , .'I'her. medica (2.3 parte) , .AnesteslCOS , ..Cravagem, s ulphato , ., , .Puerperio . , , . . .Reaimen durante 0 tempo <strong>de</strong> guarda.AMAMENTAQAO " . . .• . , •. ..• .. • • ••. . . . . . ..160168'180181-1821841931982032062062082-10215218PARTO DIFFICIL- DYSTOCIACausas da difficul da<strong>de</strong> do par to . . . . . . . .. '140Reflex6es brevissimas. . . . .. 1!l3Causas pruexist.entes da parte da mae. .. '143Causas eventuaes supervenientes.. . . . . . . 155


ERRA TASPAG. L I l': H A S E IlI~OS pnIXCI P A E S E ~ I EX !)AS PAG . LIXH.\S EHnOS I'HIXCIPAES E:'IJl.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!