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Kazuko Graziano [Modo de Compatibilidade] - Sindihospa

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HISTÓRICO• Projeto <strong>de</strong> Políticas Públicas: CONSTRUÇÃO DEINDICADORES DE AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS DE CIHEM SERVIÇOS DE SAÚDE (2002-2006)• Financiamento: FAPESP• Parceria Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> SãoPaulo/APECIH/EEUSP/FMUSP• Coor<strong>de</strong>nação: Profª Dra. Rúbia Aparecida Lacerda• Participantes: pesquisadores enfermeiros e médicos <strong>de</strong>entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino e assistência.• Áreas temáticas:• a) Programas <strong>de</strong> CIH;• b) Procedimentos <strong>de</strong> Assistência;• c) Uso <strong>de</strong> antibióticos;• d) Processamento <strong>de</strong> artigos médico-hospitalares;• e) Controle <strong>de</strong> riscos ocupacionais biológicos


DIMENSÕES DOS INDICADORES• Estrutura = refere à capacida<strong>de</strong> da estruturafísica (dimensões/fluxos), <strong>de</strong> materiais(equipamentos/artefatos/insumos), POPs erecursos humanos (programa <strong>de</strong> educaçãopermanente) efetuarem o processo <strong>de</strong>trabalho <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.• Processos = referem-se à maneira como aprática é realizada, e objetiva a sua dinâmica.• Resultados = me<strong>de</strong>m quão freqüentementeum evento acontece, i<strong>de</strong>ntificando efeitos<strong>de</strong>sejáveis ou não, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> ações,eficiência e eficácia nos limites aceitáveis,fatores <strong>de</strong> risco que <strong>de</strong>terminam boa ou máqualida<strong>de</strong>, entre outros


CONSTRUÇÃOPESQUISA METODOLÓGICA• Fase 1: Busca <strong>de</strong> referenciais teóricos.• Fase 2: Elaboração da proposta.• Fase 3: Validação por especialistas(Seis enfermeiros <strong>de</strong> notório saber).Consi<strong>de</strong>rou-se média mínima <strong>de</strong> Índice <strong>de</strong>Valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conteúdo (IVC) <strong>de</strong> 0,75


Fase 1: Busca <strong>de</strong> referenciais teóricos• (1) Agência Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária. Consulta Pública nº 34, <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Regulamento técnico que estabelece os requisitos para o processamento <strong>de</strong> produtos parasaú<strong>de</strong>, inclusive instrumental cirúrgico. D.O.U. - Diário Oficial da União; 2009. Disponível em:http://www.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B26720-1-0%5D.PDF;• (2) Agência Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária. Resolução RDC 50 online. Disponível na Internet nosite: httpp//www.anvisa.gov.br/legis/resol200250-02rdc.pdf;• (3) American National Standard. Sterilization of health care products – chemical indicators. Part 1:general requirements. Arlington (US): Association for the Advancement for MedicalInstrumentation (AAMI); 2005;• (4) Association of Operating Room Nurses. Standards, Recommen<strong>de</strong>d Practices, and Gui<strong>de</strong>lines.AORN Inc, Denver, 2004;• (5) <strong>Graziano</strong> KU et al. Limpeza, <strong>de</strong>sinfecção, esterilização <strong>de</strong> artigos e anti-sepsia. In: Fernan<strong>de</strong>sAT. Infecção Hospitalar e suas interfaces na área da saú<strong>de</strong>. São Paulo: Atheneu, 2000;• (6) Rutala WA et al. Gui<strong>de</strong>line for Disinfection and Sterilization in Healthcare Facilities.CDC/HICPAC. 2008. Disponível: www. cdc.gov/ncidod/hip/dsgui<strong>de</strong>.htm;• (7) Guia elaborado por enfermeiras brasileiras. Recomendações práticas para processos <strong>de</strong>esterilização em Estabelecimentos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>-parte I: Esterilização a calor. Campinas: Komedi,2000;• (8) Rodrigues E. Reutilização <strong>de</strong> campos duplos <strong>de</strong> tecido <strong>de</strong> algodão padronizado pela ABNTutilizados para embalagem <strong>de</strong> artigos médico-hospitalares na esterilização por calor úmido.[Tese] São Paulo: Escola <strong>de</strong> Enfermagem/USP; 2000;• (9) Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas. NBR 14028: Roupa hospitalar – confecção <strong>de</strong>campos duplos. Rio <strong>de</strong> Janeiro; 1997;• (10) Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas. NBR ISO 11134: Esterilização <strong>de</strong> produtoshospitalares para validação e controle <strong>de</strong> rotina <strong>de</strong> esterilização por calor úmido. Rio <strong>de</strong> Janeiro;2001.• Evidências científicas (PESQUISAS RIGOROSAMENTECONSTRUÍDAS)


Quadro 1 - Componentes dos Indicadores <strong>de</strong> Avaliação do Processamento <strong>de</strong> materiaisutilizados na assistência à saú<strong>de</strong>: elaboração e validação. ESTRUTURA: LIMPEZAESTRUTURA: LIMPEZA1L: Indicador <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos técnico-operacionais para a limpeza <strong>de</strong> materiais utilizados na assistência à saú<strong>de</strong>Componentes(I) Dispensador <strong>de</strong> sabonete líquido e papel toalha e dispensador <strong>de</strong> solução alcoólica em gel a 70% para higienização das mãos. Razão: higienização das mãos <strong>de</strong>vido gran<strong>de</strong>manipulação <strong>de</strong> materiais contaminados.(I) Racks ou mesas com sistemas <strong>de</strong> rodízios, recipientes para perfurocortante e para resíduos <strong>de</strong> materiais biológicos. Razão: segurança e conforto do trabalhador.(I) Área mínima capaz <strong>de</strong> alocar pia(s) com bancada(s), equipamentos lavadora(s) termo<strong>de</strong>sinfetadora(s)/ultra-sônica(s), área para circulação <strong>de</strong> materiais e espaçosespecíficos para guarda <strong>de</strong> EPIs e insumos para limpeza.Razão: a limpeza exige área e infra-estrutura <strong>de</strong> equipamentos a<strong>de</strong>quados.(I) Área fisicamente isolada das <strong>de</strong>mais. Razão: dificulta a contaminação cruzada e permite olivre trânsito <strong>de</strong> pessoas, proporcionando fluxo unidirecional da áreacontaminada para a limpa.(I) Boa iluminação, material <strong>de</strong> acabamento da construção resistente e lavável. Razão: facilitar a inspeção da limpeza do material . A área exige limpeza concorrente eterminal frequente.(I) Pia(s) <strong>de</strong> cuba funda com bancadas e torneiras com água quente e fria. Razão: a cuba funda ajuda diminuir o respingo <strong>de</strong> água para o ambiente. A água morna auxilia naremoção <strong>de</strong> materiais com resíduos gordurosos.(I) Torneiras com bicos especiais para canulados. Razão: auxilia na remoção <strong>de</strong> sujida<strong>de</strong> e enxágue.(I) Pistolas <strong>de</strong> água/ar para limpeza e secagem <strong>de</strong> materiais canulados e <strong>de</strong> conformação complexa.(I) Escovas com cerdas macias para limpeza manual. Razão: imprescindíveis para limpeza efetiva e são superiores ao uso <strong>de</strong> esponjas.Razão: auxilia na remoção <strong>de</strong> sujida<strong>de</strong> e secagem efetivas.(I) Escovas com diâmetros a<strong>de</strong>quados para materiais canulados. Razão: imprescindíveis para a limpeza efetiva do material com vistas à remoção <strong>de</strong> sujida<strong>de</strong> e biofilme.(I) a) Ventilação natural: janelas são teladas. Razão: evitar entrada <strong>de</strong> insetos.(I) b) Ventilação artificial: ambiente é climatizado. Razão: conforto para o trabalhador que usa EPIs. Não há evidências cientificas do impacto da pressão negativa nesteambiente uma vez que a contaminação cruzada ocorre prioritariamente por meio do contato e não aérea.(I) Tratamento da água para remoção <strong>de</strong> micro-organismos, metais pesados e cloro. Razão: micro-organismos Gram (-) no material po<strong>de</strong>m ser fontes <strong>de</strong> endotoxinas.Instrumentais cirúrgicos são afetados por <strong>de</strong>posição e reação com contaminantes químicos que provocam manchas, oxidação e tornam o material mais friável.(I) EPIs obrigatórios: roupa privativa, luvas impermeáveis (butílicas/nitrílicas) <strong>de</strong> cano longo ou protetores <strong>de</strong> ante-braço, óculos <strong>de</strong> proteção, máscara, avental impermeávellongo, gorro, capa impermeável para calçados ou bota. Razão: controle/prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ocupacionais por contato com substâncias orgânicas contaminadas ou tóxicas.(R) Políticas <strong>de</strong> acompanhamento para aci<strong>de</strong>ntes com perfurocortantes. Razão: exigência legal.(R) Normas e rotinas <strong>de</strong> fácil acesso e revistas anualmente. Razão: material documental revisado é fonte <strong>de</strong> consulta e garante a padronização qualificada dos procedimentos.(R) Descrição das qualificações dos profissionais <strong>de</strong> enfermagem. Razão: A CME <strong>de</strong>ve contar com profissionais qualificados para garantir a excelência do serviço


2L: Indicador <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processo para limpeza <strong>de</strong> materiais utilizados na assistência à saú<strong>de</strong>PROCESSO: LIMPEZAComponentes(I, E) Uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>tergentes neutros/enzimáticos/alcalinos ou sabão <strong>de</strong>sencrostante com critérios <strong>de</strong>finidos, <strong>de</strong> acordo com as instruções do fabricante, <strong>de</strong>stinados ao usohospitalar e autorizados oficialmente. Razão: os insumos para limpeza <strong>de</strong>vem ser a<strong>de</strong>quados ao grau <strong>de</strong> sujida<strong>de</strong> para otimizar a ação da sua remoção.(I, E) Trocas da solução do <strong>de</strong>tergente enzimático aten<strong>de</strong>m critério <strong>de</strong>finido <strong>de</strong> saturação da solução. Razão: a ação do <strong>de</strong>tergente enzimático <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>matéria orgânica submersa na solução.(I, E) Não há submersão prévia <strong>de</strong> materiais sujos em soluções químicas <strong>de</strong>sinfetantes. Razão: soluções químicas <strong>de</strong>sinfetantes não garantem a <strong>de</strong>scontaminação e po<strong>de</strong>ocorrer a fixação da matéria orgânica sobre o material.(I) Lavagem dos materiais peça por peça, quando processados manualmente. Razão: remoção completa <strong>de</strong> toda sujida<strong>de</strong>.(I) Uso <strong>de</strong> EPIs completos. Razão: evidência <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> doenças ocupacionais <strong>de</strong> alta transmissibilida<strong>de</strong> (HIV, HBV e HCV) por contato com material biológico.(I) Não utilização <strong>de</strong> material abrasivo como esponja <strong>de</strong> aço para limpeza manual dos materiais. Razão: dano da superfície do instrumental a médio e longo prazo.(I,E) Desmontagem dos materiais mediante protocolos e instruções dos fabricantes. Razão: Material sujo po<strong>de</strong>rá não estar esterilizado por métodos convencionais <strong>de</strong>esterilização, especialmente aquelas a baixa temperatura.(I, E) Limpeza <strong>de</strong> materiais complexos e canulados com escovas <strong>de</strong> diâmetros a<strong>de</strong>quados, “cotonetes” e complementados com lavadora ultra-sônica. Razão: Sobre assuperfícies on<strong>de</strong> não há a ação mecânica formam-se biofilmes e acúmulo <strong>de</strong> matéria orgânica que se constituem como barreiras mecânicas à ação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfetantes químicos e amétodos <strong>de</strong> esterilização, especialmente aqueles a baixa temperatura.(I) Carregamento das lavadoras automáticas na quantida<strong>de</strong> e disposição padronizada e validada. Razão: a eficácia da limpeza mecânica dos materiais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da pressão <strong>de</strong>contato dos jatos <strong>de</strong> água sobre o material.(E) Enfermeira da CME participa da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra dos equipamentos, produtos e insumos usados para limpeza. Razão: os usuários diretos selecionam com maiorobjetivida<strong>de</strong> e com critérios <strong>de</strong>finidos.(I,E) Os materiais lavados são secos com fonte térmica, fluxo <strong>de</strong> ar e tecido limpo absorvente que não solte partícula. Razão: material úmido propicia crescimento bacteriano efungos além <strong>de</strong> interferir no processo <strong>de</strong> esterilização por meio <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> etileno e plasma <strong>de</strong> peróxido <strong>de</strong> hidrogênio.(R) Manutenção preventiva documentada dos equipamentos utilizados para a limpeza automatizada. Razão: a manutenção preventiva garante o funcionamento dosequipamentos e a continuida<strong>de</strong> da produção da CME.(R) Avaliação periódica <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos equipamentos automatizados <strong>de</strong> limpeza com testes específicos e com laudos comprobatórios. Razão: garante a <strong>de</strong>tecção precoce<strong>de</strong> saídas <strong>de</strong> água entupidas e vazamentos, mantendo a qualida<strong>de</strong> do funcionamento das máquinas e a garantia da limpeza.(R) Validação periódica da termo<strong>de</strong>sinfecção. Razão: controle da eficácia da <strong>de</strong>sinfecção.(R) Programa <strong>de</strong> educação permanente para os funcionários da CME. Razão: a capacitação é essencial para o trabalho qualificado.


3P: Indicador <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> para recursos técnico-operacionais parapreparo e acondicionamento <strong>de</strong> materiais utilizados na assistência à saú<strong>de</strong>ComponentesESTRUTURA: PREPARO(I) Área localizada entre a área <strong>de</strong> expurgo e esterilização, com dimensões para alocar mobiliários para as ativida<strong>de</strong>s a ela relacionadas. Razão: área a<strong>de</strong>quadamentedimensionada otimiza o tempo e o movimento dos funcionários que executam esta tarefa.(I) Área bem iluminada. Razão: a inspeção e o preparo do material requer boa iluminação.(I) Lentes para a intensificação das imagens e pistolas <strong>de</strong> ar comprimido. Razão: melhor avaliação da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> limpeza do material. O ar sob pressão po<strong>de</strong> acusar sujida<strong>de</strong>residual não i<strong>de</strong>ntificada até então nos materiais canulados ou complexos.(R) Manutenção dos equipamentos <strong>de</strong> selamento das embalagens. Razão: garantia da qualida<strong>de</strong> do selamento do material, que interfere na manutenção da esterilida<strong>de</strong> duranteo transporte e armazenamento.(I) Recursos para higiene das mãos com álcool gel 70%. Razão: os materiais <strong>de</strong>vem ser manipulados com as mãos limpas para que os mesmos não sejam re-contaminados.(I) Os materiais limpos são manipulados com luvas <strong>de</strong> procedimentos. Razão: evitar re-contaminação dos materiais e também a proteção ocupacional.(I) Descrição das qualificações profissionais da equipe <strong>de</strong> enfermagem. Razão: a CME <strong>de</strong>ve contar com profissionais qualificados para garantir excelência do serviço


4P: Indicador <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> preparo e acondicionamento <strong>de</strong> materiais utilizados na assistência à saú<strong>de</strong>ComponentesPROCESSO: PREPARO(I) Inspeção com lente <strong>de</strong> aumento das condições <strong>de</strong> limpeza e conservação dos materiais. Razão: A limpeza, funcionalida<strong>de</strong> e integralida<strong>de</strong> do material <strong>de</strong>vem serasseguradas nesta etapa do processamento.(I) Uso <strong>de</strong> embalagens papel grau cirúrgico/filme ou tecido não-tecido ou papel crepado com registro no Ministério da Saú<strong>de</strong> para materiais processados por vapor sob pressão,ETO, autoclave <strong>de</strong> formal<strong>de</strong>ído. Razão: conferem barreira microbiana. O tecido <strong>de</strong> algodão (controlado) só po<strong>de</strong> ser utilizado para vapor sob pressão.(I) Uso <strong>de</strong> embalagens Tyvek® e manta <strong>de</strong> polipropileno com registro no Ministério da Saú<strong>de</strong> para materiais processados pelo plasma <strong>de</strong> peróxido <strong>de</strong> hidrogênio. Razão:livres <strong>de</strong> celulose e garantem barreira microbiana.(E) As embalagens <strong>de</strong> tecido <strong>de</strong> algodão <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> sarja T1 ou T2 para esterilização pelo vapor sob pressão. Razão: NBR14028/1997(I) Controle do número <strong>de</strong> reutilizações das embalagens <strong>de</strong> tecido <strong>de</strong> algodão. Razão: o número <strong>de</strong> reutilizações (lavagem e autoclavação) <strong>de</strong>ve ser controlado, não exce<strong>de</strong>ndoo <strong>de</strong> 65 vezes. As embalagens <strong>de</strong> tecido <strong>de</strong> algodão não <strong>de</strong>vem ser reparadas com remendos, cerzidos ou outras tecnologias.(I) Os pacotes autoclavados não exce<strong>de</strong>m a medida <strong>de</strong> 25 x 25 x 40 cm ou 5 Kg <strong>de</strong> peso. Razão: garantias da esterilização e da secagem dos pacotes.(I) Monitoramento dos materiais com indicador químico <strong>de</strong> exposição (classe I). Razão: marcador útil para distinção entre os materiais processados e os não processados.(I,E) Rotina para uso racional <strong>de</strong> integradores químicos ou emuladores/simuladores (respectivamente classe 5 e 6). Razão: resposta imediata <strong>de</strong> eventuais falhas no processo <strong>de</strong>esterilização dos materiais.(R) Normas e rotinas operacionais dos setores <strong>de</strong> preparo e acondicionamento <strong>de</strong> fácil acesso e revistas anualmente. Razão: garante consulta e padronização qualificada dosprocedimentos.(I) Material semi-crítico termo-<strong>de</strong>sinfetado completamente seco antes <strong>de</strong> ser acondicionado em embalagem limpa. Razão: a umida<strong>de</strong> propicia o crescimento <strong>de</strong> fungos ebactérias.(I) I<strong>de</strong>ntificação legível dos materiais com o número do lote, método e data da esterilização, assim como indicação <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> estocagem. Razão: Permite rastrear o material.O prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esterilida<strong>de</strong> está na <strong>de</strong>pendência da segurança da barreira microbiológica da embalagem, segurança da selagem, armazenamento e manuseiocontrolados. O controle do tempo <strong>de</strong> estocagem do material minimiza eventos relacionados (amassar/dobrar a embalagem, apalpar o material, guardar os materiais em gavetasapertadas, etc).(I) Uso <strong>de</strong> touca na área <strong>de</strong> preparo e acondicionamento dos materiais críticos e semi-críticos. Razão: evita a queda dos fios <strong>de</strong> cabelo e anexos, nos materiais.(E) A enfermeira da CME participa na <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compras <strong>de</strong> embalagens, máquina seladora, testes químicos e biológicos. Razão: os usuários diretos selecionam com maiorobjetivida<strong>de</strong> e critérios <strong>de</strong>finidos, produtos e insumos para a finalida<strong>de</strong> à qual se <strong>de</strong>stinam.


5E: Indicador <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estrutura técnico-operacional para Esterilização, Guarda e Distribuição <strong>de</strong> materiaisutilizados na assistência à saú<strong>de</strong>ESTRUTUTA: ESTERILIZAÇÃO E GUARDAComponentes(I) Dimensões compatíveis com o número e porte dos equipamentos para esterilização. Razão: segurança.(I) Localização entre a área <strong>de</strong> preparo e a <strong>de</strong> guarda e distribuição. Razão: dificulta a contaminação cruzada e facilita o fluxo unidirecional dos materiais.(I) Janelas teladas se a ventilação é natural. Razão: evitar entrada <strong>de</strong> insetos.(I) Autoclave a vapor com pré-vácuo. Razão: garante a remoção do ar residual da câmara e dos pacotes.(R) Laudos comprobatórios da qualificação térmica da(s) autoclave(s). Razão: todas as autoclaves exigem qualificação térmica anual <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho segundo a normaISO/NBR 17665-1/2010(R) Laudos comprobatórios da efetivida<strong>de</strong> do sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água das autoclaves a vapor quanto à remoção <strong>de</strong> metais pesados e contaminantes químicos. Razão: asembalagens e o instrumental cirúrgico são afetados negativamente por <strong>de</strong>posição e reação com contaminantes químicos provocando manchas e oxidações.(R) Manutenção preventiva documentada dos equipamentos utilizados para a esterilização. Razão: a manutenção preventiva garante a qualida<strong>de</strong> do funcionamento dosequipamentos.(I) A arquitetura da sala: (I) Limita o tráfego; (I) Facilita a i<strong>de</strong>ntificação dos itens; (I) Promove a limpeza. Razão: permite o controle <strong>de</strong> eventos relacionados para garantia dapreservação da esterilida<strong>de</strong>(I) As prateleiras <strong>de</strong>vem apresentar distância <strong>de</strong>, no mínimo, 20 cm do piso, 5 cm das pare<strong>de</strong>s e 45 cm do teto. Devem ser <strong>de</strong> aço inoxidável, <strong>de</strong> fórmica tratada, cestosaramados <strong>de</strong> aço inoxidável e plástico rígido. Prateleiras <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira estão contra-indicadas.Razão: Proteção máxima do material esterilizado.(I) Local livre <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> água, janelas abertas, tubulações expostas e os ralos <strong>de</strong>vem ser sifonados e escamoteados. Razão: impedir <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> poeira, penetração <strong>de</strong>umida<strong>de</strong> e entrada <strong>de</strong> insetos e roedores.(I) Não há acúmulo grosseiro <strong>de</strong> pó, lixo, e presença <strong>de</strong> roedores ou insetos. Razão: risco <strong>de</strong> contaminação.(R) Educação permanente para os funcionários. Razão: a capacitação é essencial para o trabalho qualificado.


6E: Indicador <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> esterilização, guarda e distribuição <strong>de</strong> materiais utilizados na assistência àsaú<strong>de</strong>. PROCESSO: ESTERILIZAÇÃO E GUARDAComponentes(R) Realização do teste Bowie & Dick nas autoclaves com pré-vácuo antes do primeiro ciclo do dia.Razão: garantia da competência da bomba <strong>de</strong> vácuo e do sistema <strong>de</strong> vedação e, consequentemente, ausência <strong>de</strong> bolhas <strong>de</strong> ar nos ciclos.(I,R) Os parâmetros <strong>de</strong> temperatura, pressão e tempo <strong>de</strong> todos os ciclos da autoclave são registrados e armazenados por 5 anos. Razão: os controles mecânicos <strong>de</strong> cada ciclosão obrigatórios para certificação do alcance dos parâmetros pré-estabelecidos.(I) Disposição vertical do material <strong>de</strong>ntro da autoclave (e não empilhados), com folga (25 a 50 mm) entre os pacotes. Razão: garantir a circulação do vapor. O uso <strong>de</strong> cestosaramados evita carregamento excessivo da autoclave, dos pacotes encostarem nas pare<strong>de</strong>s da câmara interna, o manuseio do material quente e manipulação <strong>de</strong>snecessária.(I) Disposição dos materiais <strong>de</strong> conformação côncavo-convexa na posição vertical ou inclinada, materiais do tipo jarros, bal<strong>de</strong>s e frascos <strong>de</strong> boca para baixo e pacotes naposição inferior. Razão: a disposição recomendada garante a secagem do material; pacotes maiores sob os menores garantem circulação do vapor através dos materiais.(I) Pacotes saem secos da autoclave. Razão: pacotes úmidos são vulneráveis à contaminação ambiental.(I) Os pacotes não são transferidos quentes para a área <strong>de</strong> armazenagem, exceto quando esterilizados em cestos aramados.embalagem pelo choque térmico e po<strong>de</strong> comprometer a barreira microbiana.Razão: a con<strong>de</strong>nsação do vapor ume<strong>de</strong>ce a(I) Higienização das mãos antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarregar o material da autoclave. Razão: boas práticas no manuseio do material recém-esterilizado.(I) Na estocagem, os pacotes com datas mais antigas estão na frente dos mais recentes. Razão: diminui a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estocagem por longo tempo dos pacotes esterilizados,o que aumenta o risco <strong>de</strong> eventos relacionados.(I,E,R) Controle da esterilização das autoclaves realizado por indicadores químicos classes 5 ou 6 e biológico na rotina: frequência diária ou mínima semanal, e sempre após amanutenção preventiva ou corretiva, e em situações <strong>de</strong> suspeita <strong>de</strong> mau funcionamento da autoclave. Razão: os órgãos governamentais, nacionais e internacionais, mantem aindicação do uso do controle biológico como prova <strong>de</strong> esterilização, apesar da AAMI, ANSI e ISO 2005 reconhecerem a equivalência das respostas do indicador biológicocom os indicadores classe 5 e 6.(E,R) Controle da esterilização das autoclaves realizado por indicador biológico sempre que houver materiais <strong>de</strong> implante e/ou prótese <strong>de</strong>vendo aguardar-se o resultado paraliberá-los. Razão: Materiais <strong>de</strong> implante e prótese necessitam <strong>de</strong> menor inóculo microbiano para causar infecção hospitalar.(E,R) Resultados dos indicadores biológicos são arquivados por 5 anos. Razão: Prova documental em casos <strong>de</strong> auditoria.(E) Enfermeira da CME participa da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra dos equipamentos e insumos com registro no Ministério da Saú<strong>de</strong> conferido pela ANVISA usados no setor <strong>de</strong>esterilização e armazenagem. Razão: os usuários diretos selecionam com maior objetivida<strong>de</strong>, segurança e com critérios <strong>de</strong>finidos, os produtos e insumos para a finalida<strong>de</strong> àqual se <strong>de</strong>stinam.(I) Uso <strong>de</strong> toucas no ambiente <strong>de</strong> esterilização, armazenamento e distribuição dos materiais. Razão: evita a queda dos fios <strong>de</strong> cabelo e anexos nos materiais.(R) Rotina sobre recolhimento do material (“recall”) nos casos <strong>de</strong> resultados positivos do indicador biológico, ou quando os indicadores classes 5 ou 6 apresentarem falhas.Razão: responsabilida<strong>de</strong> no controle <strong>de</strong> infecção.(R) Normas e rotinas do setor <strong>de</strong> esterilização e armazenagem são <strong>de</strong> fácil acesso e revistos anualmente. Razão: o material documental revisado é fonte <strong>de</strong> consulta e garante apadronização qualificada dos procedimentos.


7L: Indicador <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> resultado das condições <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong> materiaisutilizados na assistência à saú<strong>de</strong>Amostra <strong>de</strong> materiais inspecionados: ________Relação dos materiais inspecionados:________Fórmula do indicador:100Materiais encontrados sujos após limpeza (inspeção visual + testes químicos) XTotal <strong>de</strong> materiais avaliados


8P: Indicador <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> resultado <strong>de</strong> conservação<strong>de</strong> embalagens <strong>de</strong> materiais utilizados na assistência àsaú<strong>de</strong>Amostra <strong>de</strong> embalagens avaliadas:Fórmula do indicador:Total <strong>de</strong> embalagens <strong>de</strong> materiais esterilizados com problemas <strong>de</strong> conservação X 100Total <strong>de</strong> embalagens inspecionadas


OUTROS..... Indicador <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> resultado <strong>de</strong>materiais utilizados na assistência à saú<strong>de</strong>Fórmula do indicador: nN• Queixas das unida<strong>de</strong>s usuárias (CC, CO, outras unida<strong>de</strong>s);• Biofilmes i<strong>de</strong>ntificados nos materiais permanentesautoclavados;• Perdas precoces <strong>de</strong> instrumental;• Outros.....


Repercussões... Impacto...• avaliação objetiva;• estabelecer índices <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> comrelação à melhor prática esperada;• i<strong>de</strong>ntificar e <strong>de</strong>finir políticas imediatas <strong>de</strong>melhorias específicas: METAS;• acompanhamento da evolução daconformida<strong>de</strong> em cada instituição;• realizar comparações entre instituições.


Missão da CME: fornecer material“permanente” seguramente reprocessado!Garantir que os parâmetros pré-estabelecidospara o reprocessamento(materiais seguramente limpos,<strong>de</strong>sinfetados/esterilizados, livres <strong>de</strong> biofilmes,endotoxinas e outros pirógenos e substânciastóxicas utilizadas no processamento)foram atingidos e que são reproduzíveis,conferindo segurança na prática utilizada.Responsabilida<strong>de</strong>PenalCivilAdministrativa


Classificação dos materiais(Spaulding, 1968)• CRÍTICO Limpeza + Esterilização(tecido não colonizado - estéril)• SEMI-CRÍTICO Limpeza + Desinfecção ↑/± nível(tecido colonizado)• NÃO CRÍTICO Limpeza (s / mat. orgânica)(pele íntegra ou contato indireto)Obc: Limpeza + <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> ↓ nível (c / mat. orgânica)


Passos básicos do processamento:LimpezaDesinfecçãoEsterilização• TÉRMICO• QUÍMICOAltonívelNívelintermediárioBaixo nível☺


Protocolo <strong>de</strong> Limpeza pré umectação da matéria orgânica ressecada; espaço, mobiliário, equipamentos, RH; insumos: <strong>de</strong>tergente neutro/enzimático/alcalino, escovasa<strong>de</strong>quadas, “pistola” <strong>de</strong> água sob pressão, água <strong>de</strong> boaqualida<strong>de</strong> para o enxágue (com filtro bacteriano). Monitoramento dos equipamentos ecarregamento a<strong>de</strong>quadoAtenção: “fricção” <strong>de</strong> todas as superfíciesBIOFILME


Caso <strong>de</strong> polícia ......Imersão do material sujo diretono glutaral<strong>de</strong>ído ou outro<strong>de</strong>sinfetante !!!!


Atenção!Antes....<strong>de</strong>smontarDepois....Inspecionar alimpeza


Tecnologias para avaliação dalimpeza (algumas) Biureto Bradford Ninhydrin Protec test Etc..radioisótopo..ATP


Tecnologias para avaliação do <strong>de</strong>sempenhodas máquinas para limpeza• Lavadora porjatoSoiltest• Lavadora ultrasônica


Falhas mais freqüentes na limpeza <strong>de</strong>materiaisFalhas?Por que?• SOBRECARGA E PRESSÃO NO TRABALHO;• Estrutura física e RH ina<strong>de</strong>quados;• O calaborador não sabe que há espaços internos nasmateriais que precisam ser limpos;• Não há artefatos a<strong>de</strong>quados. Ex: escovas <strong>de</strong> diâmetropequeno e longo;• Não percebe que <strong>de</strong>terminadas estruturas do materialnecessita <strong>de</strong> cuidado especial para limpeza: biótomo,frezas ortopédicas, raspa acetabular, Kerrison, Goiva eoutros...;• Contato parcial e tempo insuficiente com <strong>de</strong>tergenteenzimático/solução saturada; volume e qualida<strong>de</strong>ina<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> água para enxágue.Copyright © 2004 WA Rutala


Desafios para limpeza...


Micobactérioses <strong>de</strong> crescimento rápido:dissecando o problema....Biofilme nosmateriaisSujida<strong>de</strong> residual-Expurgo impróprio.-Superfícies dos materiaisnão friccionadas.-Espaços internos não sonicados.-Material NÃO processado pela CME.- Materiais <strong>de</strong> uso único reusadossem controle (VCL).-Imersão do materialSUJO direto no glutaral<strong>de</strong>ído.-Reuso da mesma solução sem controle.-Tempo <strong>de</strong> contato insuficiente.-Imersão incompleta-Desinfetante/esterilizante ina<strong>de</strong>quados.-Erro na diluição/ativação.- Qualida<strong>de</strong> ? da água utilizada para diluiçãoFalhas naDesinfecção/Esterilização-RHs incompetentes: não <strong>de</strong>smonta, diluição errada.-Falta <strong>de</strong> insumos (ex:<strong>de</strong>tergentes enzimáticos),artefatos (escovas) e equipamentos.-Ressecamento da matéria orgânica.-Sobrecarga <strong>de</strong> trabalho.Resistência dasmicobactériasMaterialcontaminado pormicobactéria-Evidência da resistência daM. massilienses INCQS 00594 a glutaral<strong>de</strong>ído 2%.PLANO DE AÇÃO: formação e informação RH; qualificar a estrutura e processos <strong>de</strong>trabalho nas CMEs; água controlada; interdição cautelar do uso do glutaral<strong>de</strong>ído 2%.


Reservatórios das micobactérias• Habitat– Solo– Água– Água potável (biofilme em tubulações)– Esgoto– Superfície <strong>de</strong> animais


ENXÁGUE ?• Filtro bacteriano (< 5µ) no ponto <strong>de</strong> usopara o enxágue dos materiais.• Último enxágue com água tratada (↓endotoxinas) - osmose reversa/águarecém <strong>de</strong>stilada- para Instrumental <strong>de</strong>cirurgia oftalmológica (TASS),implantes ortopédicos/neurológicos ecardíaca (SIRS).• Manipulação do material limpo comluvas <strong>de</strong> procedimento.(AAMI/ANVISA)


EMBALAGEM:Permitir o transporte e o armazenamento <strong>de</strong>materiais utilizados na assistência à saú<strong>de</strong> emantê-los estéreis até o seu uso. Fala-se hojeem embalagens 1ºárias, 2ºárias e 3ºárias.Saída do ArEntrada doAgenteesterilizanteMicrorganismosProdutoEmbalagem


EMBALAGENS• tecido <strong>de</strong>algodão•contêineresrígidos(válvula e filtro)•Papel crepado•filmesPenetrânciaDificulda<strong>de</strong>s variadas•Tyvek®•manta <strong>de</strong> SMS•papel graucirúrgico


Registro no Ministério da Saú<strong>de</strong>– Produto correlato - Classe 1 – baixo risco(notificado- licença para comercialização-5 anos) Normas Regulamentadoras– Tecido – NBR 13734/96– Papel Grau-Cirúrgico– NBR 12946/93, NBR13386/95 (ETO), NBR 13387/95 (Radiação), BS-EN 868 (Partes 5,6 e 7)– Papel Crepado e Nãotecido – projeto da ABNT eBS-EN 868-2– Contêineres rígidos – BS-EN 868-8– Tyvek® - só literatura


Papel manilhaPapel toalhaPapel KraftTecido <strong>de</strong>algodãoNÃO controlado(65 reusos)


ARMAZENAGEM“Todo material processado <strong>de</strong>ve possuir local a<strong>de</strong>quado para armazenagem <strong>de</strong>forma que não haja risco <strong>de</strong> recontaminação e que facilite a distribuição.”“O prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esterilização está diretamente relacionado à qualida<strong>de</strong> daembalagem , da selagem , das condições <strong>de</strong> armazenagem e transporte”•- O local adjacente à área <strong>de</strong> esterilização, distantes <strong>de</strong> fonte <strong>de</strong> água, janelas•- O local adjacente à área <strong>de</strong> esterilização, distantes <strong>de</strong> fonte <strong>de</strong> água, janelas• abertas, portas, tubulações expostas e drenos;•- Trânsito limitado <strong>de</strong> pessoas, manipulação mínima e cuidadosa;•- Em cestos aramados, sem empilhamento, <strong>de</strong> forma a facilitar a i<strong>de</strong>ntificação dos• itens, protegidos ao máximo da <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> poeira;•- Não armazenar pacotes quentes (exceção: quando em cestos aramados);•- O suporte dos cestos ou as prateleiras <strong>de</strong>vem apresentar distância <strong>de</strong> no mínimo• 20 cm do piso, 5 cm das pare<strong>de</strong>s e 45 cm do teto. Prateleiras <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira não• <strong>de</strong>vem ser utilizadas, po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong> aço inox, fórmica ou material plástico ;• -Manter o ambiente limpo (frequência diária) (em uma temperatura <strong>de</strong> 18 a 22 0 C e• umida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> 35 a 50 % ?????????).• (CARDO;DRAKE, 1996)


Métodos <strong>de</strong> esterilização• TERMORRESISTENTES: autoclavaçãoestufa• TERMOSSENSÍVEIS AUTOMATIZADOS: MANUAL:(agentes químicos)►Óxido <strong>de</strong> etileno ►Glutaral<strong>de</strong>ído► Vapor a baixa►Ácido peracéticotemperatura ► Ortoftal<strong>de</strong>ídoe formal<strong>de</strong>ído► Plasma <strong>de</strong> peróxido RDC Nº 8 <strong>de</strong> 27/2/2009hidrogênio


ATENÇÃO☺• Sempre que possível, adquirirmateriais termorresistentes!!!!!!• Autoclavação é imbatível (↓D10)


O que há <strong>de</strong> errado coma estufa?


E a autoclave?


ESTERILIZAÇÃO A VAPOR SATURADO (AUTOCLAVE)“Todo artigo resistente ao calor e compatível com umida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser autoclavado”Ex: 1 g <strong>de</strong> vapor ao secon<strong>de</strong>nsar <strong>de</strong>spren<strong>de</strong> 524 calque estavam armazenadasno vaporCALOR LATENTEcal


Ciclo <strong>de</strong> esterilização por vácuofracionado


Em autoclaves hospitalares...


Ilustrações cedidas por ORION®


CICLO FLASH134°C / 3,5´- 4´( Perkins, 1983 )Descuido na limpezado material“abusos”Briga comuma tradiçãosecularQueimadurasProblemas relacionadoscom o ciclo flashMaterial eventualmente <strong>de</strong>sembaladoexige maiores cuidados no transporte...”não existe material mais esterilizado oumenos esterilizado”.


Monitoração – quando fazer?(AAMI)• Após instalação / após manutençãocorretiva / suspeita <strong>de</strong> falha nofuncionamento.• Modificações na rotina.• RotinaMECÂNICOS• CONTROLES BIOLÓGICOSQUÍMICOS


INDICADORES QUÍMICOSClasse 1: Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda <strong>de</strong> coloraçãoquando exposto a temperatura.Classe 2: teste <strong>de</strong> BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema <strong>de</strong> vácuo daautoclave pré-vácuo. Uso diário no 1º ciclo, sem carga, a 134°C por3,5 a 4 min sem secagem.Classe 3: controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida.Classe 4: indicador multiparamétrico: controla a temperatura e o temponecessários para o processo.Classe 5: integrador: controla temperatura, tempo e qualida<strong>de</strong> do vaporpara ciclo mínimo.Classe 6: I<strong>de</strong>m para ciclos específicos.


Indicadores Biológicos (1ª, 2ª e 3ª gerações)TampaInd.químicoMeio culturaEsporosAmpola plástica


MÉTODOS PARA ESTERILIZAÇÃODE MATERIAIS TERMOSSENSÍVEISQUÍMICOSSOLUÇÃO: ácido peracético 0,2%1h glutaral<strong>de</strong>ído 2% 8-10h formal<strong>de</strong>ído:aquoso 10%alcoólico 8% 18 hRDC nº 8 <strong>de</strong> 27/02/2009MÉTODO MANUALTÓXICO/CORROSIVORECONTAMINAÇÃOFísicoquímicogasosoUSO DE EMBALAGENS, IB, IQMÉTODO AUTOMATIZADO Óxido <strong>de</strong> etileno - ETO Plasma <strong>de</strong> peróxido<strong>de</strong> hidrogênio-Sterrad® Autoclave <strong>de</strong> vapor abaixa T°e Formal<strong>de</strong>ído Pastilhas <strong>de</strong>paraformal<strong>de</strong>ídoMÉTODO MANUALTÓXICORECONTAMINAÇÃO


Métodos <strong>de</strong> esterilização paramateriais termossensíveisLimpezaEsterilizaçãoETODIFUSIBILIDADE/COMPATIBILIDADE/TOXICIDADE/CUSTO/TEMPO1000 PADRÃO OURO ++++ $ ++++VBTF100 SEM RESTRIÇÕES ++ $ ++PPH10 CELULOSE + $$$$ +UMIDADELUMEN ESTREITO/LONGO


DESINFECÇÃO:•QUÍMICA MANUALglutaral<strong>de</strong>ído 2%, ácido peracético,Ortoftal<strong>de</strong>ído, álcool 70% (p/v),compostos fenólicos, cloro, etc....•TERMODESINFECÇÃO


O que há <strong>de</strong> errado com a<strong>de</strong>sinfecção química?


Motivos ... Físicos x Químicos• Não <strong>de</strong>ixa resíduos tóxicos no material;• Não polui o eco-sistema;• Padronização do procedimento;• Reprodutivida<strong>de</strong> (automatizado);• Minimiza erros humanos;• Registro do ciclo realizado;• Menor exposição ocupacional.


Desinfetantes químicosDesinfecção(SEMI-CRÍTICO)AltonívelNívelintermediárioBaixo nível


MAIORRESISTÊNCIAESPOROS BACTERIANOSBacillus subtillisMICOBACTÉRIASVÍRUS PEQUENOS OUNÃO LIPÍDICOSpoliovírusAlto NívelAl<strong>de</strong>ídos 20’, 30’, 40’Ácido peracético 10’Ortoftal<strong>de</strong>ídoPeróxido <strong>de</strong> hidrogênioNível IntermediárioÁlcool 70% p/v, cloro orgânico,fenol sintético,hipoclorito <strong>de</strong> sódio (0,5%-1%)FUNGOSCandida sppMENORRESISTÊNCIABACTÉRIAS VEGETATIVASPseudomonas aeruginosaVÍRUS MÉDIOS OULIPÍDICOSvírus HBV, HIVBaixo Nívelquaternário <strong>de</strong> amônio,hipoclorito <strong>de</strong> sódio 0,02%(Spaulding, 1968)


MAIORRESISTÊNCIAPRIONSCreutzfeldt-Jakob DiseaseCOCCIDIACryptosporidiumESPOROS BACTERIANOSB. subtillis, B. difficileORDEM DECRESCENTE DERESISTÊNCIA DOSGRUPOS MICROBIANOSAOS DESINFETANTES QUÍMICOSE ANTI-SÉPTICOSMICOBACTÉRIASM. tuberculosis, M. terrae, M. aviumVÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOSPoliovírus, CoxsackieTROPHOZOITESAcanthamoebaBACTÉRIAS G – NÃO ESPORULODASPseudomonasFUNGOSAspergillus, Candida sppVÍRUS GRANDE NÃO ENVELOPADOSEnterovirus, A<strong>de</strong>novirusMENORRESISTÊNCIABACTÉRIAS VEGETATIVAS G+S. aureus, EnterococosVÍRUS LIPÍDICOS ENVELOPADOSvírus HBV, HIVFonte: RUSSEL, 1999


MAIORRESISTÊNCIAPRIONSCreutzfeldt-Jakob DiseaseORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA DOSGRUPOS MICROBIANOS AOS DESINFETANTESQUÍMICOS E ANTI-SÉPTICOSESPOROS BACTERIANOSB. subtillis, B. difficileEsterilizaçãoCOCCIDIACryptosporidiumMICOBACTÉRIASM. tuberculosis, M. terrae, M. aviumVÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOSPoliovírus, CoxsackieFUNGOSAspergillus, Candida sppAlto NívelAl<strong>de</strong>ídos, ácido peracético,ortoftal<strong>de</strong>ído, H2O2 .Nível Intermediárioálcool, cloro orgânico,fenol sintético,hipoclorito <strong>de</strong> sódio (0,5%-1%)MENORRESISTÊNCIABACTÉRIAS VEGETATIVASS. aureus, P. aeruginosaVÍRUS MÉDIOS OU LIPÍDICOSvírus HBV, HIV, herpesBaixo Nívelquaternário <strong>de</strong> amônio,hipoclorito <strong>de</strong> sódio 0,02%Fonte: CDC, 2001


O que há <strong>de</strong> erradocom o glutaral<strong>de</strong>ído?


DESINFECÇÃO POR GLUTARALDEÍDO(2,0% a 3,4%)VANTAGENS• Compatibilida<strong>de</strong>• Custo???• Recursos paramonitoração da [ ]e ph que assegura o reusoToxicida<strong>de</strong> do Glutaral<strong>de</strong>ídoFaceCorpoMãosMotivos para oabandono!!!• Resistência intrínseca doM.massilienses INCQS 00594• Toxicida<strong>de</strong> por inalação/contato(0,05 ppm)-EPIs complexos• Odor pungente• Reuso• Fixa sujida<strong>de</strong> residual• Impregnação• Enxágüe difícil• Processo manual


Como sobreviver sem oglutaral<strong>de</strong>ído?


Principais usos do Glutaral<strong>de</strong>ído....Endoscópios(vias naturais)semi-críticosCopyright © 2004 WA RutalaRDC nº 8 <strong>de</strong> 27/02/2009Permite <strong>de</strong>sinfecção químicaProíbe esterilização químicaResolução SS-SP nº 27 <strong>de</strong>28/02/2007Proíbe glutaral<strong>de</strong>ídoInstrumentalcrítico <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o-cirurgiasGLUTARALDEÍDOInaloterapiae assistênciaventilatória(Semi-crítico)


Germicidas químico líquido por método automatizado


Ausência <strong>de</strong>sujida<strong>de</strong>s•Imersão/contato completo(preencher lúmens)•Expor o material pelo tempoindicado pelos fabricantes, eaprovado pelo registro na ANVISA• Controlar a concentração eo pH quando a solução forreutilizada (glutaral<strong>de</strong>ído,ácido peracético, ALCOOL?).


INDICADORES DE RESULTADOSNÃO HÁ ATÉ O MOMENTOINDICADORES BIOLÓGICOSE QUÍMICOSPARA OS AGENTES QUÍMICOS(método manual)(somente para termo<strong>de</strong>sinfetadora)


ENXAGUAR ABUNDANTEMENTE !!!ÁGUA POTÁVEL(artigos não críticos-valida<strong>de</strong> in<strong>de</strong>finida)(artigos semi-críticos + rinsagem com álcool 70% p/v)


Portaria nº 15/88Tempo <strong>de</strong> contato pré-estabelecido <strong>de</strong> 30’Desinfetante <strong>de</strong> baixo nível


LEGISLAÇÕES: RDC nºs 33 e 35<strong>de</strong> 16/08/2010• RDC nº 33: proíbe o registro <strong>de</strong> novos produtos“esterilizantes” por imersão;• Prazo <strong>de</strong> 30 dias para a<strong>de</strong>quação do rótulo <strong>de</strong>produtos atualmente comercializados comoesterilizantes por imersão;• Prazo <strong>de</strong> 360 dias para os <strong>de</strong>sinfetanteshospitalares para artigos semi-críticos paraapresentarem laudo <strong>de</strong> comprovação <strong>de</strong>eficácia frente à Mycobacterium massiliense;• Prazo <strong>de</strong> 60 dias para escoamento dos produtoscom rótulos aprovados anteriormente.


Continuação: RDC nº 35• Apêndice V: micro-organismos para avaliação daativida<strong>de</strong> antimicrobiana <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfetante <strong>de</strong> nívelintermediário• Comprovada eficácia contra:• Staphylococcus aureus• Salmonella choleraesuis• Escherichia coli• Pseudomonas aeruginosa• Tricophytos mentagrophytes• Candida albicans• Mycobacterium smegmatis• Mycobacterium bovis (BCG)


Continuação: RDC nº 35• Apêndice V: micro-organismos para avaliação da ativida<strong>de</strong>antimicrobiana <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfetante <strong>de</strong> alto nível• Comprovada eficácia contra:• Staphylococcus aureus• Salmonella choleraesuis• Escherichia coli• Pseudomonas aeruginosa• Tricophytos mentagrophytes• Candida albicans• Mycobacterium smegmatis• Mycobacterium bovis (BCG)• Mycobacterium massilienses• Bacillus subtilis• Clostridium sporogenes


CADEIA DE INFECÇÃOCAPACIDADE DEENFRENTAR OS“STRESS” AMBIENTAISCONCENTRAÇÃORELATIVAMENTE ALTADO PATÓGENOMECANISMOSDETRANSMISSÃOPORTA DEENTRADA DOHOSPEDEIROVIRULÊNCIADOPATÓGENOHOSPEDEIROSUSCEPTÍVELPRESENÇADOPATÓGENO(FAVERO; BOYARD, 1995CDC, 2003)INFECÇÃO


Profa. Dra. <strong>Kazuko</strong> Uchikawa <strong>Graziano</strong>E-mail: kugrazia@usp.br

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