Cancioneiro da Afonsina
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AFONSINA AFONSINA AFONSINA – Tuna de Engenharia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de do Minho<br />
O carteiro<br />
( António Mafra )<br />
FáM<br />
FáM Do<br />
Manhã cedo segue a marcha<br />
Fá<br />
Sempre com a mesma cadência<br />
Do<br />
E lá vai de caixa em caixa<br />
Fá<br />
Metendo a correspondência<br />
LáM<br />
Para uns são alegrias<br />
Rém/Dó#/Do<br />
Para outros tristezas são (1)<br />
Do<br />
O carteiro não tem culpa<br />
Fá<br />
É a sua profissão<br />
Refrão<br />
Fá<br />
Chegou o carteiro<br />
Das nove p’rás dez<br />
E a vizinha do lado<br />
De roupão enfiado<br />
Chegou-se à janela<br />
Do<br />
Em bicos de pés<br />
E logo gritou:<br />
- Tráz carta p’ra mim<br />
O carteiro que é gago<br />
Demora um bocado<br />
Fá<br />
E responde-lhe assim:<br />
- Não, não, não, não, não,<br />
Não, não trago na<strong>da</strong><br />
Do<br />
Só, só, só, só, só trago o pacote<br />
Fá<br />
<strong>da</strong> sua cria<strong>da</strong><br />
E o Sr. Roque desespera Quando o carteiro se atrasa<br />
Pelo vale que nunca vem Os protestos são em coro<br />
Vai sentindo infelizmente As garotas ansiosas<br />
Como faz falta o vintém Por notícias do namoro<br />
©Copyleft <strong>Afonsina</strong>,, dia 30 de Fevereiro do ano de 1128 D.C.<br />
É expressamente proibi<strong>da</strong> qualquer tipo de cópia, exibição pública, ven<strong>da</strong>, aluguer ou utilização, deste manuscrito a computador,<br />
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