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Alimentação do Brasileiro

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Somos a entidade representativa <strong>do</strong> setor<br />

de alimentação fora de casa, com muita honra.<br />

ALIMENTAÇÃO<br />

DO BRASILEIRO:<br />

A REFEIÇÃO<br />

COLETIVA<br />

FENERC - Federação<br />

Nacional das Empresas<br />

de Refeições Coletivas<br />

ABERC - Associação<br />

Brasileira das Empresas<br />

de Refeições Coletivas<br />

CNTur, Confederação<br />

Nacional <strong>do</strong> Turismo


O SOCIAL E A<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

Para cada<br />

necessidade, uma<br />

solução<br />

2<br />

Quan<strong>do</strong> um operário, no refeitório da empresa em que<br />

trabalha, senta-se, ao meio-dia, diante de uma bandeja, na<br />

qual acomoda o prato com sua refeição, a sobremesa, o copo<br />

de suco e os talheres, tem, por trás, milhares de pessoas<br />

dedicadas a produzir aquela refeição balanceada, de qualidade<br />

e saudável. A cena é repetida to<strong>do</strong>s os dias, em to<strong>do</strong> o Brasil,<br />

normalmente 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias<br />

no ano.<br />

Este é o universo, no qual a nossa missão profissional,<br />

social e, até, pessoal se renova e se expande.<br />

Aceite nosso convite para aqui, resumidamente, conhecer<br />

um panorama dessa apaixonante atividade.<br />

Nossa atividade é fundamental<br />

e estratégica para o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> Brasil, com implicação direta<br />

<strong>do</strong>s conceitos de justiça social e de<br />

sustentabilidade. Como um cometa,<br />

cuja caudareúne fornece<strong>do</strong>res, diretos<br />

e indiretos, <strong>do</strong> mais modesto ao<br />

tecnologicamente sofistica<strong>do</strong>.<br />

A indústria de refeições coletivas<br />

é silenciosa, minuciosa, em atividades<br />

24 horas por dia, sem descanso, sem<br />

folga em indústrias, escolas, hospitais,<br />

grandes obras, aeroportos etc.<br />

Envolve, além de outros atributos,<br />

produtividade, saúde, disposição,<br />

respeito e desenvolvimento. Carece,<br />

contu<strong>do</strong>, de uma constante evolução<br />

para continuar sua missão.<br />

3


O mun<strong>do</strong> vem se transforman<strong>do</strong> em alta velocidade, alteran<strong>do</strong> hábitos,<br />

obrigan<strong>do</strong> o homem a adaptar-se, cada vez mais rápi<strong>do</strong>, no ritmo constante da<br />

evolução da vida. Com a acelerada urbanização, vivida no Brasil, entre outras<br />

consequências, as cidades incharam e a rotina <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res foi bastante<br />

impactada, em quesitos como, transporte urbano, alimentação etc. O progresso<br />

transformou o hábito de o trabalha<strong>do</strong>r tomar sua refeição <strong>do</strong> meio-dia em casa,<br />

e retornar ao seu posto para o perío<strong>do</strong> da tarde. A vida <strong>do</strong>s indivíduos vem<br />

sen<strong>do</strong> profundamente alterada, hoje passa-se a maior parte <strong>do</strong> dia na empresa,<br />

que oferece alguns benefícios, entre eles, a alimentação. No Brasil, o número<br />

de refeições tomadas fora <strong>do</strong> <strong>do</strong>micílio é de 20,4 milhões to<strong>do</strong>s os dias, o maior<br />

volume são daquelas produzidas e servidas no próprio local de trabalho.<br />

ALIMENTAÇÃO<br />

uma PLATAFORMA PARA<br />

O DESENVOLVIMENTO<br />

4<br />

Como, sobretu<strong>do</strong>, nas áreas industriais, não se dispunha da opções<br />

satisfatórias para se tomar uma refeição para atender à nova situação,<br />

alternativas foram surgin<strong>do</strong>. A primeira, foi levar o almoço debaixo <strong>do</strong> braço,<br />

na marmita, que contornava o problema, sem ser uma solução definitiva,<br />

especialmente, pela falta de dignidade. Outra, a<strong>do</strong>tada por empresários<br />

já conscientes da importância da alimentação, em algumas indústrias,<br />

principalmente as de pequeno porte, tinham cozinhas e o “tempero da <strong>do</strong>na<br />

Maria” e, também, o serviço de refeições transportadas, ou seja, preparadas<br />

em uma central e distribuídas nos locais em que são servidas.<br />

Todas essas opções foram sen<strong>do</strong>, progressiva e naturalmente, substituídas<br />

pela prestação de serviços especializa<strong>do</strong>s, por empresas presta<strong>do</strong>ras de<br />

serviços, com dedicação exclusiva, pessoal técnico treina<strong>do</strong> e forma<strong>do</strong>,<br />

capacita<strong>do</strong> para assumir a gestão da alimentação daquela comunidade,<br />

desde a elaboração de cardápios, seleção e compra de alimentos, preparo,<br />

e exploração <strong>do</strong> conceito de gastronomia aplicada, controles de qualidade<br />

e segurança alimentar etc. Eram chamadas cozinhas industriais. Hoje, com<br />

a evolução <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e da própria prestação de serviços, a atividade é<br />

conhecida como Refeições para Coletividades. 5


REFEIÇÃO COLETIVA:<br />

O CONSUMIDOR FINAL TEM<br />

NOVO POSICIONAMENTO<br />

INDÚSTRIA<br />

ESCOLA<br />

HOSPITAL<br />

PLATAFORMA DE PETRÓLEO<br />

VAREJO<br />

Houve uma mudança no conceito da prestação de<br />

serviços da alimentação: o que era “a refeição dentro da<br />

empresa”, passou a ser percebida como“a refeição fora<br />

<strong>do</strong> <strong>do</strong>micílio”, consequência das necessidades dessas<br />

coletividades frente a vida moderna e às características<br />

de sua localização.<br />

Com a ascensão <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r a novos padrões<br />

de consumo, ele traz para o ambiente empresarial suas<br />

experiências, seus aprendiza<strong>do</strong>s, a apuração <strong>do</strong> seu<br />

gosto e passa a demandar <strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>r e também <strong>do</strong><br />

especialista presta<strong>do</strong>r de serviços a incorporação dessas<br />

novas descobertas que ele teve na sua vida pessoal.<br />

A atividade está permanentemente diante de<br />

desafios e mudanças como a flutuação <strong>do</strong> preço de<br />

matérias-primas, dificuldades em contratação de mão-deobra,<br />

baixas margens de lucro, entre outras. Daí resulta<br />

a criação de modalidades de atendimento, adaptadas à<br />

realidade e às especificidades de cada caso. Trabalhar<br />

nichos, segmentos <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, buscar volume, criar<br />

mecanismos de atração e manutenção de profissionais,<br />

oferecer outros serviços complementares aos cliente,<br />

fazem a realidade <strong>do</strong> setor hoje, mas sempre com o foco<br />

de atuação <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r final.<br />

A modernização da atividade, exigiu a segmentação <strong>do</strong>s<br />

serviços, buscan<strong>do</strong> especialização na área de alimentação,<br />

conforme o público a ser atendi<strong>do</strong>, como aeroportos,<br />

terminais ro<strong>do</strong>viários, caterings aéreos, estádios, locais de<br />

grande concentração de publico.<br />

Foi preciso criar soluções acessórias e continuar a<br />

permitir ao cliente,dedicar-se integralmente ao ciclo de<br />

produção da sua atividade-fim. Portanto, as atividades<br />

complementares, foram transferidas para empresas aptas a<br />

atender as demandas alimentares e com alto desempenho.<br />

6<br />

7


Hoje são:<br />

O ESTADO<br />

EM TORNO DA<br />

PRODUTIVIDADE<br />

INCENTIVO<br />

FISCAL<br />

No começo <strong>do</strong>s anos 1970, depois de um amplo estu<strong>do</strong> técnico, o Governo<br />

Federal, por meio <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho, entendeu que deveria estimular os<br />

empresários a fornecerem uma alimentação de qualidade aos seus trabalha<strong>do</strong>res<br />

durante a jornada de trabalho, como forma de, não apenas de promover a justiça<br />

social, como garantir níveis mínimos de energia para a produção.<br />

Criou o Programa de <strong>Alimentação</strong> <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r, pela lei 6.321 de 14 de abril<br />

de 1976 e regulamentada pelo Decreto no. 5 de 14 de janeiro de 1991, oferecen<strong>do</strong><br />

benefício fiscal para as empresas que a<strong>do</strong>tassem essa prática, com o abatimento<br />

de até 4% <strong>do</strong> IRPJ devi<strong>do</strong>, para empresas no regime de lucro real, sem encargo<br />

social sobre valor da alimentação oferecida. O funcionário pode participar com no<br />

máximo 20% <strong>do</strong> custo direto da refeição. A renúncia fiscal gira em torno de 0,5% <strong>do</strong><br />

total de desonerações tributarias.<br />

Essa novidade acelerou o crescimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, a profissionalização <strong>do</strong><br />

setor, o surgimento de novas empresas especializadas para prestar serviços de<br />

alimentação às coletividades de outras empresas, para substituir a auto-gestão<br />

deixan<strong>do</strong> que o cliente dedicasse to<strong>do</strong> o seu esforço para seu objeto-fim, deixan<strong>do</strong><br />

a alimentação para especialistas.<br />

• 100 empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços<br />

• 90% <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />

• 210 mil profissionais emprega<strong>do</strong>s<br />

• 8 mil nutricionistas <strong>do</strong> país<br />

• 13 milhões de refeições por dia<br />

• 20 bilhões de reais de faturamento anual<br />

• 13.500 cozinhas instaladas<br />

REFEIÇÃO<br />

COLETIVA<br />

Sabe-se que o trabalha<strong>do</strong>r,<br />

o estudante, o paciente<br />

hospitalar etc. bem alimenta<strong>do</strong>s<br />

representam menos acidentes,<br />

mais produção, menos ausência,<br />

recuperação mais rápida.<br />

Argumentos que são o motor <strong>do</strong><br />

crescimento <strong>do</strong> setor.<br />

Como exemplo, para dar uma noção de volume, são servi<strong>do</strong>s, no Brasil, 35<br />

toneladas de feijão e 52 mil toneladas de arroz por mês. Lembran<strong>do</strong> que um<br />

<strong>do</strong>s vários efeitos positivos da atividade no campo social, é o desenvolvimento<br />

e manutenção de uma rede de fornece<strong>do</strong>res oriun<strong>do</strong>s da agricultura familiar<br />

regionalizada, a formação de mão de obra, a perspectiva de carreira, a educação<br />

alimentar que o usuário aprende no trabalho e leva para casa, influencian<strong>do</strong> toda<br />

a família, obten<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s significativos como a redução da obesidade, <strong>do</strong><br />

colesterol, diabetes, <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> coração.<br />

8<br />

9


ENTIDADES<br />

REPRESENTATIVAS<br />

Em 1984, foi fundada a ABERC, Associação Brasileira de para dar<br />

suporte e representatividade política ao setor <strong>do</strong> então chama<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de<br />

restaurantes industriais.<br />

De lá para cá muita coisa aconteceu. As presta<strong>do</strong>ras de serviços se<br />

especializaram para suprir às necessidades de segmentos origina<strong>do</strong>s na<br />

atividade-mãe, que é a alimentação corporativa, ou a alimentação <strong>do</strong>s<br />

emprega<strong>do</strong>s das empresas.<br />

Em 2010, foi fundada a FENERC, Federação Nacional das Empresas de<br />

Refeições Coletivas, entidade sindical de grau superior, estabelecida para fins<br />

de estu<strong>do</strong>, coordenação, proteção e representação das categorias econômicas<br />

das empresas de <strong>Alimentação</strong> para Coletividades, (transportadas, gestão ou<br />

por mandato), Refeições de Bor<strong>do</strong> e Cozinhas Industriais.<br />

Hoje, portanto, as empresas associadas da ABERC e FENERC prestam<br />

seus serviços em modalidades de atendimento, por especialidade: a merenda<br />

escolar em escolas públicas e privadas; a alimentação em hospitais, para os<br />

emprega<strong>do</strong>s, médicos, pacientes interna<strong>do</strong>s, seus acompanhantes e visitantes;<br />

a alimentação <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s aloca<strong>do</strong>s em locais remotos, por exemplo, em<br />

plataformas de petróleo em alto mar. Além disso, essas empresas têm cria<strong>do</strong><br />

ramificações da prestação de serviços para suprir outras necessidades de seus<br />

clientes, como limpeza, segurança, etc.<br />

FENERC - Federação Nacional<br />

das Empresas de Refeições Coletivas;<br />

ABERC - Associação Brasileira das<br />

Empresas de Refeições Coletivas;<br />

CNTur, Confederação Nacional <strong>do</strong> Turismo;<br />

Sindicato das Empresas de Refeições<br />

Coletivas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul<br />

e Santa Catarina; Sindicato das Empresas<br />

de Refeições Coletivas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ceará;<br />

Sindicato das Empresas de Refeições<br />

Coletivas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná; Sindicato<br />

das Empresas de Refeições Coletivas<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo; Sindicato das<br />

Empresas de Refeições Coletivas <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de Minas Gerais

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