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FOTO: DECOM
As fortes chuvas que
assolaram Campinas em
2003 levaram a cidade a
rever seu planejamento de
minimização de desastres
isso, são feitos constantes patrulhamentos utilizando
viaturas próprias. A seca leva também a aumento de
casos de atendimento por problemas respiratórios,
questão importante de saúde pública na cidade.
NOVAS INICIATIVAS
Em setembro deste ano, a prefeitura anunciou
duas novas iniciativas de prevenção a desastres, também
como parte do programa Cidades Resilientes,
para situações de emergência em defesa civil. As
ações incluem instalação e monitoramento de seis
equipamentos de medição de intensidade das chuvas
automáticos na cidade. Um sexto equipamento, instalado
no rio Capivari, que corta a cidade, conta com
um diferencial: além de medir a quantidade de chuva,
mede o nível do rio e é dotado com uma câmera.
Campinas é a primeira cidade do Brasil a assinar
o Protocolo Nacional Conjunto para Proteção
Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas
e Pessoas Portadoras de Deficiência, que estejam
em situação de risco durante um desastre natural.
A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e
Inclusão Social já participa de ações com a Defesa
Civil e desenvolve serviços preventivos para esses
públicos. A secretaria também mantém o serviço
de proteção social especial em situações de calamidades
públicas e emergências, como informa o
site da prefeitura.
Além de Campinas, outros 644 municípios
no Brasil são monitorados pelo Centro Nacional
de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais
(Cemadem), instituição ligada ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação. O critério para a
inclusão de uma cidade no sistema de monitoramento
é que tenha mapeado suas áreas de risco de
deslizamentos em encostas, de alagamentos e de
enxurradas, entre outros desastres naturais, além
da estimativa da extensão dos prováveis danos
decorrentes.
Com o “dever de casa” feito em termos de
prevenção a desastres naturais, Sidnei observa
mudanças em outras situações em que prevenir é
necessário. “Hoje, a demanda da Defesa Civil tem
aumentado nas áreas urbanizadas e tradicionais da
cidade, por conta de problemas como falhas estruturais
em construções, que podem levar a queda de
muros, por exemplo”, relata.
SAIBA MAIS
Plantão do Cenad
• 0800-6440199
Instrução Normativa Nº 01
• http://goo.gl/c0tlCf
Decreto e Portaria de
Emergência em Saúde Pública e
da Força Nacional do SUS
• http://goo.gl/t57X1b
• http://goo.gl/6fAAiw
Planos de Resposta às
Emergências de Saúde Pública
• http://goo.gl/WfD3FP
Organização do SUS para
atuação em desastres
• http://goo.gl/q1xumI
Guia de Preparação e Resposta
aos Desastres
• http://goo.gl/kSvAHs
Webradio
• http://webradio.saude.gov.br/
enchentes.php
Centro de Conhecimento em
Saúde Pública e Desastre
• http://goo.gl/lM7HBh
Cartilha
• http://portalsaude.saude.
Autoaprendizagem em
Comunicação do Risco
• www.bvsde.paho.org/cursocr/p/
bienvenida.php
Atlas Brasileiro de Desastres
Naturais
• http://150.162.127.14:8080/atlas/
atlas2.html
Observatório das Chuvas
• http://goo.gl/y4holc
Cidades resilientes
• http://www.mi.gov.br/cidadesresilientes/pdf/mah_ptb_brochura.pdf
Observatório Clima e Saúde
• www.climasaude.icict.fiocruz.br
Centro de Conhecimento em
Saúde Pública e Desastres
• http://andromeda.ensp.fiocruz.br
Revista Radis
• 135 (capa) – Desastres naturais
• 142 (p.2) – Sistema estima impactos
de desastres naturais na saúde
FOTO: APCBH/ASCOM - CURRALDELREY.COM
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RADIS 145 • OUT / 2014