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Revista sendo Autêntico

Revista sendo autêntico é uma produção que aborda realidades em distintas áreas para proporcionar ao leitor uma visão ampla sobre o mundo.

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13 de Outubro de 2015, Edição 01<br />

Senhor do Bonfim – Bahia<br />

<strong>Revista</strong><br />

Sendo <strong>Autêntico</strong><br />

“Um olhar autêntico sobre a realidade do mundo”


Política<br />

GOVERNO INVESTE EM NOVAS<br />

JOGADAS POLÍTICAS PARA FAZER O<br />

POVO ANDAR SOBRE O MURO PARA<br />

ASSIM SE MANTER NO PODER.<br />

Depois de causar tantos danos à nação<br />

brasileira governo agora aposta em<br />

jogadas políticas para ludibriar o povo.<br />

De réu governo passa a querer ser visto<br />

como salvador. As jogadas do grupo<br />

político do governo brasileiro composto<br />

pelo PT e seus aliados consiste em<br />

investir massivamente em uma imagem<br />

de salvadores em que não há culpados<br />

pela crise e pela situação econômica do<br />

país. A verdade é que podemos<br />

perceber que é notável o interesse de<br />

forças do campo empresarial para a<br />

continuação do reinado petista. Se por<br />

um lado há aqueles que desejam a<br />

saída do governo para apossar-se<br />

novamente do poder, por outro lado há<br />

a astucia do governo que em sua<br />

conjuntura já foi provada a ação<br />

corrupta de muitos de seus membros<br />

partidários que participaram do mesmo<br />

governo, diante da degradação e da má<br />

administração este governo quer<br />

mostrar-se como bom pastor. A<br />

verdade é que o povo já não sabe para<br />

onde ir. Porém coerentemente a<br />

decisão mais certa é de não se deixar<br />

ser manipulado pelo governo.<br />

Compactuar com as medidas e a má<br />

administração do governo é perder a<br />

oportunidade de exigir mais coerência<br />

dos nossos governantes. É claro que<br />

não encontraremos partido político<br />

perfeito, porém temos que sermos<br />

mais rígidos com relação ao descaso<br />

que estamos vivendo. Não<br />

conseguiremos ser vistos com bons<br />

olhos pelo mundo se não nos<br />

colocamos como um povo que é capaz<br />

de exigir de suas lideranças uma<br />

postura ética condizente com o cargo<br />

governamental que exercem.<br />

O PT já provou e comprovou sua<br />

capacidade de destruir o que com<br />

muito esforço se vinha construindo<br />

anteriormente. A boa fase pela qual<br />

passamos em nosso país não foi fruto<br />

da administração petista, mas da<br />

implementação do Plano Real. Porém o<br />

governo petista se apossou do que não<br />

tinha conquistado e tornou-se por um<br />

tempo ícone de boa administração,<br />

porém a farsa caiu e agora tentam<br />

novamente manipular o povo dizendo<br />

ser um governo do povo, mas o que<br />

querem mesmo é continuar usufruído<br />

dos nossos recursos para se<br />

ostentarem.<br />

Uma nação em que a educação, a<br />

saúde e a segurança andam tão<br />

precárias não pode se falar que houve<br />

desenvolvimento ou crescimento. As<br />

esmolas dadas ao povo carente como<br />

bolsas não passam de manipular as<br />

pessoas dando lhes gorjetas para não<br />

dar o que realmente elas têm direito.<br />

Por muito tempo o povo pensou que<br />

estavam <strong>sendo</strong> bem representados,<br />

mas hoje se torna claro que mais uma<br />

vez somos vítimas de manipuladores<br />

que trabalham para um pequeno grupo<br />

de ricaços que dominam nosso país.<br />

Os interesses primeiros continuam<br />

<strong>sendo</strong> dos ricos, e os pobres são<br />

iludidos com migalhas porque os que<br />

exploram o povo não lhes dão o que é<br />

de direito. O símbolo do PT partido que<br />

lutaria pelo povo não passa de mais<br />

uma entre as milhares de jogadas<br />

políticas. Até quando o povo se deixará<br />

ser iludido? Diga não a mentira e deseje<br />

uma real mudança que não provém de<br />

partidos, mas de pessoas realmente<br />

compromissadas com o povo. Não<br />

baixe a cabeça, mas lute, pois somos<br />

um povo guerreiro.<br />

2


AS CONGRATULAÇÕES À VINDA DA<br />

OPRESSÃO! É A IRONIA DOS QUE COM<br />

AS CHIBATAS DOS IMPOSTOS E<br />

CORTES PENSAM CALAR O POVO!<br />

Depois da proximidade da derrubada<br />

do atual governo nos vemos<br />

novamente ser cercados pela chibata<br />

da opressão. O pensamento semeado é<br />

o de não se manifestar para não piorar<br />

a situação. Depois de tantas lutas do<br />

povo, agora nossos ditos governantes<br />

tentam reprimir o povo mostrando<br />

uma situação de crise não esperada e<br />

que não há saídas a não ser maltratar o<br />

povo com cortes e impostos<br />

desmedidos. Será que o atual governo<br />

oriundo de uma base política que<br />

desrespeitou o povo com inúmeros<br />

escândalos de corrupção o chamado<br />

Partido dos Trabalhadores, agora tem<br />

autoridade para ditar regime quase que<br />

escravocrata ao povo?<br />

A ordem agora é calar o povo e criar<br />

para si uma imagem de salvadores da<br />

pátria. Quem é que vai cair nessa? Será<br />

que a história está repetindo? Ou será<br />

que o povo não vai abaixar a cabeça?<br />

Acredito que a nação brasileira não vai<br />

mais cair nesta armadilha bem<br />

planejada, articulada e propagada por<br />

atores da novela política brasileira.<br />

"Agora a ordem é de cortar gastos e de<br />

impor novos impostos." Onde esta o<br />

poder do povo brasileiro? Será que aqui<br />

é realmente uma democracia? Ou será<br />

aqui terra de fidalgos?<br />

Se tanto dinheiro foi desviado por<br />

políticos corruptos este dinheiro está<br />

em algum lugar. Por que não se busca<br />

com radicalidade e agilidade este<br />

dinheiro para diminuir a crise? Será que<br />

o povo sofredor tem que arcar com o<br />

que não tem? Este governo atual já<br />

está com tom de monarquia, em que o<br />

rei ou a rainha impõe altos impostos<br />

aos plebeus para pagarem a divida de<br />

suas vidas luxuosas e majestosas.<br />

Será que o Brasil é independente<br />

mesmo? Ou será que os colonizadores<br />

de outrora estão encarnados em corpos<br />

diferentes? Apesar de não acreditar em<br />

reencarnação vejo que os gestos<br />

exploradores são os mesmos. O dólar<br />

esta cada dia mais alto assim como o<br />

euro e nossa política de diplomacia<br />

continua <strong>sendo</strong> a de cabeça baixa. É<br />

necessário que ressurja entre o povo<br />

alguém que seja capaz de mudar o<br />

rumo desta história de colonizadores.<br />

Não indico nomes, mas sei que<br />

encontraremos alguém com sangue no<br />

olho suficiente para encarar esta<br />

situação.<br />

Não deixemos que nos roubem e nos<br />

escravizem com estas armas de<br />

opressão e de intimidação. Não a<br />

corrupção e a mentira! Acorda Brasil<br />

porque a terra é nossa! Uma nação não<br />

é fruto das ações de seus ditos<br />

governantes, mas da união do povo.<br />

Vamos vencer a crise, mas vamos<br />

colocar no seu devido lugar aqueles<br />

que querem somente nos explorar e<br />

nos enganar.<br />

POR DE TRÁS DOS BASTIDORES<br />

POLÍTICOS<br />

O que há por de trás dos bastidores<br />

políticos? O que muitos não enxergam?<br />

Sabemos que toda a corrupção e jogos<br />

políticos acontecem às escondidas e<br />

que existem pessoas preparadas para<br />

dizer os passos a serem dados pelos<br />

candidatos para que os mesmos<br />

possam ser bem sucedidos em suas<br />

campanhas políticas nas eleições. Que<br />

venha a existir este trabalho de<br />

assoreamento sabemos que é<br />

essencial, porém os meios pelos quais<br />

3


são feitos este tipo de serviço muitas<br />

vezes não são de maneiras coerentes, e<br />

por que não dizer: não honestos para<br />

com as pessoas que irão votar em<br />

determinado candidato e para com os<br />

adversários políticos.<br />

Os assessores de grandes candidatos<br />

ou governantes estão muitas vezes<br />

descomprometidos com a ética e com o<br />

ser patriota. Não podemos ser<br />

ingênuos, o marketing de certas<br />

campanhas e de discursos políticos são<br />

muitas vezes estratégias para<br />

manipular os eleitores. É de nosso<br />

conhecimento que as equipes de<br />

assessoramentos criam outras equipes,<br />

para que estas também sejam equipes<br />

de assessoramento da equipe principal<br />

de assessoramento do candidato ou<br />

governante, com objetivo de persuadir<br />

pessoas para depositarem seus votos<br />

em determinado candidato e ainda<br />

muitas vezes lutarem para o possível<br />

êxito da eleição do mesmo candidato<br />

ou no apoio aos governantes na<br />

execução de seus mandatos. Existe<br />

todo um jogo em que a conquistas de<br />

eleitores é o objetivo central, porém os<br />

meios nem sempre são lícitos e por<br />

tanto não honestos.<br />

Os grandes alvos são os jovens pelo<br />

motivo que estes são capazes de criar<br />

meios de conquistar eleitores sejam<br />

pelas conversas, seja por sua<br />

capacidade de interação com um<br />

número maior de pessoas e por suas<br />

maneiras de abraçar determinada<br />

missão. Os jovens são envolvidos de<br />

modo que eles em maioria acham que<br />

realmente determinado candidato irá<br />

corresponder às suas expectativas. Nas<br />

universidades, escolas técnicas, nas<br />

escolas do ensino básico e em<br />

determinadas instituições há discursos<br />

bem planejados e persuasivos para<br />

conquistar a confiança e a militância<br />

destes jovens. Muitos nem se quer<br />

entendem ou não investigam as<br />

ideologias existentes em determinados<br />

partidos políticos. Não compreende o<br />

histórico brasileiro de corrupção e de<br />

manipulação das grandes massas<br />

eleitorais, ou seja, de grande número<br />

de pessoas.<br />

Também pode ser percebido que<br />

muitas pessoas aderem a partidos ou<br />

candidatura de candidatos movidos por<br />

promessas a nível pessoal ou de<br />

interesse de grupos; e estes por sua vez<br />

vão ser canal de manipulação para a<br />

conquista de novos eleitores para<br />

partidos e candidatos. Podemos<br />

também falar sobre a pressão sofrida<br />

por funcionários de empresas<br />

terceirizadas que prestam serviços às<br />

instituições públicas, estes funcionários<br />

por sua vez apoiam candidatos ou<br />

partidos com o medo de perderem<br />

empregos ou benefícios. Essa realidade<br />

é visível e palpável em nosso país.<br />

Outro ponto de estratégia política<br />

fraudulenta é semear conversas<br />

mentirosas com o intuito de fazer com<br />

que as grandes massas acreditem em<br />

conversas mentirosas em detrimento<br />

dos candidatos de oposição; isso é<br />

muito comum em nosso país. Podemos<br />

perceber que não dá para confiar tanto<br />

nas campanhas e nas promessas de<br />

nossos candidatos aqui no Brasil.<br />

Atrás dos bastidores há muitas coisas<br />

desconhecidas e por mais que tenham<br />

leis para inibir ações desonestas ainda<br />

podemos perceber que falta muito para<br />

que em nosso país haja eleições dignas<br />

de um país democrático.<br />

Objetivo deste texto é refletir sobre<br />

uma realidade até sabida por muitas<br />

pessoas, porém não discutida<br />

claramente e coletivamente tendo em<br />

4


vista que há muitos interesses<br />

envolvidos, como de grandes meios de<br />

comunicação e de interesses de<br />

grandes empresas. O povo comum não<br />

fica ciente de tais ações porque muitas<br />

vezes não lhe proporciona o tempo e<br />

espaço para tal reflexão. Assim<br />

podemos compreender que o que<br />

vemos e ouvimos nem sempre ou na<br />

maioria das vezes não condiz com a<br />

verdade.<br />

COMO ENTENDER O JOGO POLÍTICO<br />

BRASILEIRO?<br />

É comum ouvir falar sobre jogada<br />

política e muitas pessoas aplaudem tais<br />

jogadas como se fossem dignas de<br />

aclamação, de aplausos. Em uma terra<br />

em que a corrupção se propagou como<br />

praga durante toda a história, alguns<br />

costumes, ou melhor, falsas virtudes<br />

tornaram-se comum no meio de nós<br />

como nos jogos gregos, em que se<br />

aplaudiam a astucia de pessoas que<br />

lutavam contra animais. Podemos<br />

associar também ao xadrez, em que são<br />

valorizadas as espertezas dos<br />

jogadores.<br />

Em nosso país é comum ouvir pessoas<br />

dizendo tal candidato se deu bem<br />

porque usou de esperteza e com<br />

palavras, gestos e outros atos<br />

conseguiu assim menosprezar ou<br />

rebaixar o outro candidato.<br />

Infelizmente em nosso país não temos<br />

em maioria a sã cultura de observar<br />

com criticidade as propostas, o<br />

histórico do candidato e como ele<br />

apresenta as soluções viáveis para<br />

resolver problemas que vem rolando ao<br />

longo de nossa história como: a má<br />

qualidade da educação básica pública,<br />

serviço de saúde de má qualidade, falta<br />

de segurança pública...<br />

O povo brasileiro ainda não é formado<br />

para terem uma visão realista e crítica<br />

do mundo que lhe rodeia. Na história<br />

brasileira podemos perceber o quanto<br />

pessoas usaram de esperteza diante a<br />

ignorância política das grandes massas<br />

que se deixaram levar por mentiras<br />

bem feitas de candidatos maus<br />

intencionados. Podemos também<br />

perceber o descaso com as questões<br />

políticas por uma parcela razoável da<br />

população que está desacreditada e<br />

que vota muitas vezes em candidatos<br />

apenas pelos dados estatísticos. A<br />

sociedade ainda precisa amadurecer o<br />

ser crítico e político em cada um de<br />

seus membros. O jogo político é uma<br />

ferramenta ainda eficaz no nosso meio.<br />

A mídia nos apresentam os candidatos<br />

de modo já selecionado, não há vez<br />

para pessoas que não têm apoio dos<br />

grandes partidos políticos e que não<br />

tem grandes empresários patrocinando<br />

de modo direto e indiretamente suas<br />

campanhas, como em certos nomes de<br />

candidatos que são investidos fortunas<br />

em suas candidaturas. Sem falar da<br />

jogada de apoio entre determinados<br />

partidos para enfraquecer candidatos<br />

rivais obtendo assim benefícios entre<br />

os aliados. Podemos encontrar nas<br />

mídias propagandas ilusórias e muitas<br />

vezes sem fundamento de<br />

determinados partidos políticos.<br />

Temos uma missão que deve iniciar<br />

dentro de nós, em que devemos rever<br />

certos conceitos que culturalmente<br />

temos sobre o se comportar político<br />

que muitas vezes não condiz com a<br />

verdade e a ética. Pessoas que são<br />

fortes formadoras de opinião muitas<br />

vezes induzem as outras pessoas com<br />

discursos persuasivos, mas incoerentes;<br />

e com visões unilaterais de acordo com<br />

seus interesses ou interesses de<br />

determinado grupo ou classe operária<br />

5


etc.<br />

Em quanto não nos abrirmos para uma<br />

visão mais ampla e patriota coerente<br />

não conseguiremos dar o bom e<br />

verdadeiro rumo ao nosso país.<br />

Estamos as porta de uma nova eleição,<br />

e qual a atitude coerente como cidadão<br />

brasileiro que iremos tomar diante o<br />

quadro caótico em que estamos? A<br />

mídia é a forte fomentadora e<br />

formadora de opinião ainda em nosso<br />

país por isto temos que exigir dela<br />

coerência e que abra espaços para<br />

pessoas realmente compromissadas<br />

com o bem coletivo, para que estas<br />

possam falar de modo coerente sobre<br />

uma eleição sadia, sem difamação aos<br />

candidatos que muitas vezes tais<br />

difamações não têm fundamento, ou<br />

seja, acusações infantis.<br />

As pesquisas deveriam ser mais<br />

qualitativas ao invés de serem somente<br />

quantitativas, ou seja, são somente<br />

numéricas. Temos que ser mais críticos<br />

com as pesquisas e exigir mais que<br />

números. Temos que ouvir das pessoas<br />

explicações dos porquês que estão<br />

levando elas a depositar seus votos em<br />

determinados<br />

candidatos.<br />

As pessoas que são membros de<br />

partidos deveriam tentar convencer as<br />

pessoas com argumentos bem<br />

fundamentos e não com difamações<br />

aos candidatos de outros partidos, as<br />

mesmas muitas vezes sem coerência.<br />

Como parte constituída de nossa<br />

missão pessoal devemos fazer um<br />

autoexame diante as nossas posturas e<br />

convicções. Nossos achismos devem<br />

dar espaço à razão e à ética. Se<br />

percebermos pessoas fazendo jogo<br />

político para nos persuadir devemos<br />

dar uma resposta à altura das mentiras.<br />

Como fazer isto? Questionando-as para<br />

que elas possam refletir sobre suas<br />

atitudes.<br />

Precisamos nos instruir e instruir de<br />

forma qualitativa o povo que de alguma<br />

maneira está ao nosso alcance.<br />

Digamos não a política enraizada na<br />

mentira e sejamos mais coerentes com<br />

a verdade e com o bem comum. Sua<br />

arma nas eleições para mudar para<br />

melhor o país não se restringe ao seu<br />

voto, mas também a sua postura<br />

política. Nosso país precisa de uma<br />

ação coerente de sua e da minha parte.<br />

As jogadas políticas não se restringem<br />

às eleições, mas a postura mentirosa de<br />

muitos governantes atuais. Fiquemos<br />

espertos!<br />

COMO SE SALVAR DA CULTURA DE<br />

CORRUPÇÃO BRASILEIRA?<br />

A corrupção dos políticos brasileiros<br />

não é fruto somente do mundo político<br />

em si mesmo, mesmo <strong>sendo</strong> este uma<br />

das raízes do mal que é a corrupção em<br />

nosso país. As pessoas muitas vezes<br />

podem se perguntarem: Por que<br />

pessoas que são tão bem pagas e<br />

cheias de regalias se envolvem no<br />

mundo da corrupção? Será que a<br />

maioria dos políticos já entra no mundo<br />

político para se beneficiarem o máximo<br />

possível, mesmo que seja necessário se<br />

corromper ou cometer crimes? O que<br />

faz estas pessoas se corromperem?<br />

Será ato livre da vontade? Será uma<br />

cultura que se permeou como vírus?<br />

Ou será que o mundo político induz às<br />

pessoas à corrupção?<br />

Podemos também nos perguntar: Por<br />

que ao longo da história brasileira os<br />

atos de corrupção foram aceitos e<br />

muitas vezes nem questionados?<br />

Sabemos que a política no Brasil foi e<br />

continua <strong>sendo</strong> mercado, em que se<br />

tem como, lucro além o retorno<br />

financeiro, a busca pelas vantagens.<br />

Historicamente pessoas envolvidas com<br />

o mundo político e que assumiram<br />

6


cargos governamentais "conquistados"<br />

através do voto usaram de propostas<br />

de beneficiamento para com as pessoas<br />

influentes e que as mesmas eram<br />

formadoras de opinião; para que as<br />

mesmas fizessem com que as pessoas<br />

não instruídas correspondessem aos<br />

interesses destes ditos políticos e ditos<br />

representantes do povo.<br />

A política e a politicagem em nosso país<br />

muitas vezes na história e também hoje<br />

se entrelaçam e tornaram-se<br />

sinônimas. O povo vive preso na coleira<br />

sob o discurso que é livre. As pessoas,<br />

em maioria, não são ensinadas a terem<br />

uma visão crítica e realista sobre o<br />

mundo e sobre nossa realidade sóciopolítica<br />

brasileira. A ignorância do povo<br />

é instrumento de riqueza ilícita de<br />

muitos.<br />

Os escândalos relacionados com os<br />

roubos feitos à Petrobras hoje é um<br />

indicativo de uma realidade de<br />

corrupção que vem se perpetuando em<br />

nosso país. A crise econômica, além da<br />

incapacidade governamental dos que<br />

assuem a direção deste país é fruto da<br />

cultura de corrupção que existem em<br />

várias instâncias de governo, mas<br />

também de pessoas e de empresas más<br />

intencionadas e corruptas.<br />

Infelizmente em nosso país se discute<br />

muito sobre criminalidade na<br />

perspectiva de punir com mais rigor<br />

pessoas que vivem em um mundo<br />

desfavorável, enquanto os que são<br />

tidos como cultos e instruídos<br />

permanecem impunes ou quando<br />

punidos há várias regalias. As pessoas<br />

que buscam melhorias de vida através<br />

de meios lícitos só conseguem<br />

promoção de vida quando são<br />

sorteados, como uma lotérica. Parece<br />

ironia, mas, no entanto é a realidade.<br />

Para conseguir algo neste país<br />

licitamente a pessoa necessita ser<br />

muito forte e por incrível que pareça há<br />

muitas, mas muitas pessoas lutando e<br />

derramando seus sangues como<br />

mártires para conseguirem melhores<br />

condições de vida para si e para os<br />

seus.<br />

As manifestações que vêm ocorrendo<br />

contra a corrupção e contra o governo<br />

são sinais concretos de que mesmo em<br />

meio às limitações de instruções e de<br />

conhecimentos sistematizados as<br />

pessoas estão acordando e <strong>sendo</strong><br />

iluminadas por algo que eu diria, com<br />

todo o respeito, ser sobrenatural.<br />

O povo pobre e injustiçado brasileiro<br />

são modelos de uma vida cheia de<br />

virtude, e virtude é o que anda faltando<br />

na vida dos representantes de nosso<br />

país e na vida daquelas pessoas que se<br />

deixam corromper pelas espertezas e<br />

más intenções dos outros. As eleições<br />

vêm aí, e o que fazer a não ser dar uma<br />

resposta de intolerância à corrupção,<br />

para que aja verdadeira mudança em<br />

nosso país.<br />

COMO FAZER UMA REAL REFORMA<br />

POLÍTICA NO BRASIL?<br />

Esta é a pergunta norteadora para uma<br />

possível mudança da imagem do nosso<br />

país perante o mundo. Sabemos que<br />

uma reforma política não se restringe<br />

somente aos aspectos superficiais<br />

como salários, benefícios e tempo de<br />

mandato; mas para que uma real<br />

reforma aconteça no cenário político<br />

deve-se busca leis mais rígidas para que<br />

os representantes oficiais do povo<br />

sejam enquadrados em uma necessária<br />

postura<br />

ética.<br />

Sabemos que nunca iremos conhecer<br />

as intenções das pessoas que se<br />

7


candidatam aos cargos públicos de<br />

governo. A realidade é que são<br />

necessárias ações preventivas, pois não<br />

há tempo para reeducar as pessoas<br />

para que elas sejam mais coerentes<br />

com os cargos que exercem.<br />

Podemos investir na educação<br />

daqueles que poderão um dia ocupar<br />

tais cargos de governo? Sim, devemos<br />

investir na educação para que<br />

futuramente as pessoas que exercerão<br />

cargos políticos de governo sejam<br />

qualificadas não só a nível acadêmico<br />

e de conhecimentos da prática política<br />

administrativa, mas principalmente<br />

pessoas formadas para serem éticas e<br />

compromissadas com o povo e a<br />

administração dos recursos públicos,<br />

para o bem coletivo da nação brasileira.<br />

Percebemos também que existe em<br />

nosso país expressões infantis de<br />

manifestações contrárias a ação política<br />

de membros do governo. Essas ações<br />

podem até parecerem impactantes,<br />

porém elas abrem espaço para uma<br />

atitude coletiva de descaso; o que não<br />

é de modo algum positivo. Demonstrar<br />

artisticamente a revolta é aceitável e<br />

coerente, porém além da arte tem que<br />

ter conteúdos coerentes com que se<br />

demonstra a indignação. Falar mal por<br />

falar não muda muita coisa, mas se<br />

falamos através da arte e da crítica<br />

embasada na coerência então estamos<br />

expressando de modo relevante.<br />

A reforma política é extremamente<br />

difícil porque não se restringe a dar<br />

limites aos membros dos governos em<br />

suas instâncias, o que agora é<br />

necessário, mas compreende-se que se<br />

faz necessário uma mudança na forma<br />

de pensar das pessoas. Aquela velha<br />

frase: "Eu roubo, mas faço!" deve ser<br />

abolida de nossa sociedade. Não há<br />

mais coerência nenhuma para atitudes<br />

deste tipo, na verdade nunca houve<br />

coerência, porém muitos ou quase<br />

todos engoliam tal comportamento de<br />

nossos ditos governantes que na<br />

maioria não passaram de<br />

aproveitadores e ilusionistas.<br />

Não acredito que o governo atual tenha<br />

prestigio algum para gerir tal mudança.<br />

Acredito piamente que para que aja<br />

mudança faz-se necessário<br />

urgentemente de pessoas capacitadas<br />

eticamente e que tenham respaldo na<br />

história política e de conduta pessoal. O<br />

partido do governo (PT) atual<br />

infelizmente não tem prestigio algum<br />

para coordenar tal mudança política.<br />

Podemos nos perguntar e onde<br />

encontraremos pessoas para<br />

assumirem tal responsabilidade? Esta é<br />

a pergunta mais importante no<br />

momento, mas eu acredito que se<br />

buscarmos com atenção iremos<br />

encontrar tais pessoas qualificadas para<br />

gerir tal reforma política em nosso país.<br />

PT " PARTIDO DOS TRAIDORES”<br />

Direi que é o partido de onde emana a<br />

traição contra o povo brasileiro na<br />

contemporaneidade. Sim, digo isto e<br />

não tenho medo de dizer! Durante<br />

anos o povo brasileiro depositou nestes<br />

"traíras" a sua confiança, porém o que<br />

tivemos se não tantos escândalos.<br />

O nosso país está em crise a um bom<br />

tempo, mas a realidade só foi mostrada<br />

claramente depois das eleições. É certo<br />

que algumas pessoas da área<br />

econômica e da área jornalística já<br />

denunciavam esta realidade, porém<br />

ingenuamente o povo caiu na<br />

armadilha dos caçadores. Agora os<br />

líderes deste partido aparecem<br />

novamente como bons pastores, porém<br />

já sabemos que são mercenários.<br />

8


O povo clama justiça, porém tudo<br />

decorre de modo tão lento que no fim<br />

das contas desconfiamos que vai dar<br />

tudo em "pizza". Como reverter tal<br />

cenário brasileiro? O povo vai as ruas<br />

clamando mudanças, mas parece que<br />

ninguém realmente escuta. O que fazer<br />

para sermos atendidos? Também é<br />

certo que alguns vão às ruas para<br />

defenderem este partido e seus líderes.<br />

O que pensar destes? Em minha<br />

opinião são como povo levado por<br />

mentiras, como já retratava Platão na<br />

crítica aos sofistas, em que Platão acusa<br />

os mesmos de seduzirem jovens com<br />

suas filosofias para os mesmos os<br />

seguirem utilizando-se de conversas<br />

fiadas.<br />

O povo brasileiro é como ovelha sem<br />

pastor. Ao olhar a realidade deste povo<br />

sofredor não posso ter outra atitude a<br />

não ser a de ter compaixão. Apesar de<br />

eu ser também uma vítima, resolvi em<br />

alto som proclamar a causa dos traídos.<br />

Há muitas interrogações que não nos<br />

permite relaxar, pois a cada instante<br />

sinto como se estivéssemos <strong>sendo</strong><br />

roubados. O último setor que nesta<br />

crise tem se beneficiado é o bancário,<br />

bilhões são faturados enquanto faltam<br />

materiais para funcionar regularmente<br />

nossos hospitais públicos; escolas de<br />

má qualidade em que os índices<br />

mostram que as escolas públicas não<br />

passam de alojamentos para que<br />

nossas crianças, adolescentes e jovens<br />

permaneçam onde os nossos falsos<br />

governantes desejam que estes fiquem:<br />

à margem da sociedade.<br />

ditos super-heróis do Partido dos<br />

Traidores (PT). Os nossos governantes,<br />

em sua maioria, não trabalham para o<br />

povo, mas nós trabalhamos para dar<br />

boa vida a estes muitos traidores.<br />

Não precisamos mais queimar o<br />

boneco do Judas vamos a partir de<br />

agora queimar os bonecos do Partido<br />

dos Traidores, o PT. Não sou partidário,<br />

mas não sou besta de compactuar com<br />

este partido de traidores responsáveis<br />

pela morte de tantos inocentes, que<br />

morrem à mingua em nossos hospitais<br />

e em tantos lugares. Não sou de incitar<br />

à revolta, mas também não sou sangue<br />

frio, porque sangue frio são aqueles<br />

que matam com suas atitudes<br />

irresponsáveis e dormem como se nada<br />

estivesse<br />

acontecido.<br />

Veja os rostos dos governantes<br />

membros deste partido que em sua<br />

maioria são frios e calculistas, grandes<br />

enganadores que pelo afeto seduz aos<br />

que pouco entendem, ou os que pouco<br />

querem entender o que está<br />

acontecendo em nosso país. Acorda<br />

Brasil, acorda brasileiros, nosso sangue<br />

é real, porém estamos vivendo como<br />

escravos dos usurpadores. Nossa terra<br />

é rica somos por direito nobres, mas<br />

vivemos sob o domínio de<br />

enganadores. Acorda Brasil! Acorda<br />

Brasil! Acorda Brasil...<br />

Não é fácil dormir em um país como<br />

este em que estamos cientes que<br />

existem realidades que são camufladas.<br />

Se sairmos desta crise que eu acredito<br />

que iremos sair, não é por causa dos<br />

9


Crítica<br />

BRASIL TERRA DE NINGUÉM: TERRA DE<br />

DEVANEIOS<br />

O tempo passa é o nosso país continua<br />

<strong>sendo</strong> a terra de ninguém. É certo que<br />

muitos reivindicam seus direitos, mas<br />

misteriosamente nosso país continua<br />

<strong>sendo</strong> terra de ninguém. Nos mais de<br />

500 anos muitos foram os que por aqui<br />

exploraram os recursos e a força do<br />

povo desta terra. Assim como os<br />

portugueses enganaram aos índios<br />

daquela época com objetos fúteis, e<br />

fizeram com que os índios<br />

trabalhassem e entregassem de graça<br />

seus ricos recursos naturais. Assim a<br />

nação brasileira continua da mesma<br />

maneira <strong>sendo</strong> manipulada pelos<br />

inúmeros colonizadores-exploradores.<br />

Os índios um dia foram donos, mas<br />

agora se tornaram objetos de museu.<br />

Falam sobre índios na maioria das<br />

vezes como pessoas atrasadas, e até<br />

falam em cultura indígena, porém<br />

devolver o que lhes são de direito<br />

ninguém quer, pois ninguém hoje é<br />

dono deste país. Há aqueles que se<br />

dizem governantes, mas na verdade<br />

não passam de mão de obra bem paga<br />

dos inúmeros colonizadores.<br />

O tempo passa e nossa dita identidade<br />

fica cada vez mais pluralizada, porém<br />

dos muitos que por aqui vêm explorar<br />

os recursos desta terra criam colônias<br />

com suas características para não se<br />

igualar ao restante do povo. Muitos<br />

brincam de ser brasileiros, mas o que<br />

querem mesmos são nossos recursos. A<br />

televisão mostra tudo com poesia, mas<br />

a verdade é escondida.<br />

Os que mais derramaram suor pelo dito<br />

desenvolvimento desta terra são os<br />

mais pobres. Negros e índios ainda são<br />

mãos de obra escrava. Os ricos brancos<br />

ainda são os dominadores. Há ricos<br />

negros e índios ricos? Bem poucos, mas<br />

existem, porém estes são objetos para<br />

enganar a nação, uma forma de conter<br />

a multidão escrava.<br />

Onde estão os donos desta terra? Estão<br />

perdidos e retiraram sua realeza, não<br />

passam de mãos de obra escrava. Há<br />

muitos traidores entre estes, são<br />

aqueles que se deixaram comprar pelos<br />

explorados. São aqueles que roubam<br />

sua própria nação, pois tiveram como<br />

reverência para suas vidas as<br />

artimanhas dos colonizadores.<br />

O que temos de melhor estão nas<br />

mesas, nos campos de futebol... dos<br />

colonizadores. O mundo nos vê como<br />

terra de ninguém e até quiseram tomar<br />

posse oficialmente de uma das maiores<br />

riqueza do mundo a Floresta<br />

Amazônica, pois para eles não tinham<br />

dono. Eles tomaram posse<br />

oficialmente? Não, porém eles dão um<br />

"jeitinho" que eles batizaram de<br />

jeitinho brasileiro, fazendo gracinha,<br />

para continuar a explorar os nossos<br />

recursos clandestinamente.<br />

Surgiu na história partidos políticos que<br />

vieram com a conversa de reverter à<br />

situação de calamidade pública, mas<br />

não passam de lobos revestidos de<br />

ovelhas. Basta uma oportunidade e a<br />

maioria se corrompe. Os que<br />

verdadeiramente quiseram mudar<br />

alguma coisa logo foram engolidos e<br />

jogados para o escanteio. Eu pergunto<br />

de quem é essa terra?<br />

Debaixo dos pés do povo há riqueza,<br />

mas ninguém pode se quer tocar, pois<br />

já tem dono, porém o rosto dos donos<br />

ninguém vê. O povão sofre nas filas dos<br />

hospitais sem se quer ser atendidos.<br />

Criaram o tal de bolsa isso, bolsa<br />

aquilo, porém é só uma maneira de<br />

10


camuflar a realidade de exploração e<br />

iludir aos que verdadeiramente podiam<br />

ser donos desta terra. O povão trocou<br />

seu reinado por sopa.<br />

De quem é essa terra? Essa é a<br />

pergunta que não quer calar. Dizem ser<br />

de ladrões, mas se há lei por que não<br />

estão presos? Se há órgãos mundiais de<br />

direitos humanos por que não<br />

intervém? A verdade é que quem tem<br />

poder de alguma maneira quer explorar<br />

nossos recursos. A última saída é<br />

educar o povo é dar-lhe mais<br />

conhecimento, porém aqui a coisa tá<br />

tão feia que até o ensino escolar e<br />

corrompido para que os verdadeiros<br />

donos da terra não busquem seus<br />

direitos.<br />

Nesta terra os colonizadores brincam<br />

até de fazer estádios de futebol para<br />

verem de camarote os jogos<br />

internacionais, depois deixam os<br />

presentes gregos para o povão que<br />

nem se quer tem o direito de entrar<br />

nestas construções fantasiosas, e ainda<br />

tem que pagar pela ostentação dos<br />

colonizadores. Será que saímos do<br />

período do reinado estrangeiros?<br />

Quem são os Dom Joãos ou os Dom<br />

Pedros? Sabe se lá. Só sabemos que em<br />

algum lugar eles existem.<br />

O Brasil brinca de diplomacia e até dar<br />

dinheiro para outras nações<br />

construírem coisas como portos, e o<br />

povão continua a mingua, estes são<br />

tidos como os Zés Ninguém. Aí nos<br />

perguntamos: De quem é este país?<br />

O que direi de minha terra? O que<br />

falarei para os meus filhos sobre quem<br />

somos nós? Por acaso direi que o Brasil<br />

é aquilo que os estrangeiros dizem? Ou<br />

direi o que a fantasia dos poetas que<br />

engrandecem com suas palavras essa<br />

terra, que de fato em sua natureza é<br />

rica e bela, porém seu povo vive como<br />

cachorros vira-latas sem donos?<br />

O Brasil é somente solo, riquezas<br />

naturais, espaços belos sem gente? Não<br />

o Brasil tem pessoas! Pessoas que riem<br />

em meio ao descaso de seus<br />

governantes, ou melhor, dos lobos que<br />

devoram as ovelhas e se mostram<br />

como belos pastores. A terra do<br />

carnaval, a festa da carne, é um<br />

verdadeiro abatedouro de pessoas,<br />

pois o povão brasileiro vive como se<br />

não fosse gente, como se não tive<br />

direitos e sem dignidade. Quem olhará<br />

para nós? Devemos nos iludir que<br />

aquém realmente buscará os interesses<br />

do<br />

povo?<br />

Os que saíram da pobreza e foram se<br />

sentar com os ricos se corromperam e<br />

se esqueceram de seu povo. Acreditar<br />

em quem nesta terra, em que sou filho,<br />

mas não herdeiro de suas riquezas?<br />

Aqui quem manda são poucos, que há<br />

séculos se apossaram do que deveria<br />

ser de todos.<br />

O tempo da escravidão pode ter<br />

acabado em muitos lugares, porém<br />

aqui ele continua, porém com nova<br />

capa, em que os escravos, em sua<br />

maioria, se iludem que são livres. O que<br />

direi de minha terra? Será que terei<br />

que dizer o que dizem os livros<br />

fantasiosos que conta tudo como<br />

poesia, porém que escondem a<br />

verdade? Aprendemos desde cedo que<br />

nossa terra é rica, porém desde cedo<br />

sofremos com o desrespeito.<br />

Os ditos instruídos sabem da realidade<br />

de sofrimento dos seus conterrâneos,<br />

mas em sua maioria preferem<br />

tornarem-se beneficiados da<br />

exploração dos não instruídos e<br />

iludidos. Quem somos nós brasileiros?<br />

Os estrangeiros roubaram nossa saúde<br />

psicológica e somos enganados com<br />

seus lixos que são vendidos a preço de<br />

11


ouro.<br />

A mentalidade colonizadora dos<br />

estrangeiros que é sempre de explorar<br />

por aqui encontra espaço e o povo cai<br />

em conversas mentirosas; é o que<br />

chamamos de conversa fiada. Nossas<br />

crianças aprendem a serem<br />

competidoras tendo como seu rival<br />

seus próprios irmãos de pátria, pois a<br />

cultura de devaneio oriunda dos<br />

gringos aqui encontra espaço<br />

privilegiado.<br />

O povo ingere álcool e se drogam para<br />

não encarar a realidade do furto que<br />

lhes fizeram. Justiça por aqui é pior do<br />

que a do Faroeste dos filmes<br />

americanos. Falando em americanos<br />

estes até nossas conversas pessoais e o<br />

que escrevemos na internet os mesmos<br />

têm acesso com a justificativa de<br />

proteger o mundo. Devaneios,<br />

devaneios, devaneios... Por que<br />

roubaram nossa saúde psicológica?<br />

Nossos irmãos indígenas eram felizes<br />

antes da chegada dos mentirosos<br />

brancos que rouparam a dignidade dos<br />

que muito bem aqui viviam, de modo<br />

simples, porém saudáveis<br />

psicologicamente<br />

falando.<br />

O que falar ainda mais dos nossos<br />

irmãos negros que de uma vida de dor<br />

e sacrifícios herdaram as vargens dos<br />

porcos dos brancos. Sou negro e o que<br />

tenho se não o olhar arrogantes de<br />

muitos que ainda hoje se jugam<br />

superiores. Todo mundo aqui é negro,<br />

branco e índio, mas muitos se enganam<br />

por sobressaírem em si algumas<br />

características dos que se jugam<br />

superiores. Devaneios, devaneios...<br />

Onde encontrar remédio para nossa<br />

nação vítima da loucura dos<br />

colonizadores de múltiplos lugares.<br />

há aqui um milagre que não se<br />

encontra de tal modo em lugar<br />

nenhum: o povo mesmo nestas<br />

condições ainda riem, pois sabem que a<br />

justiça de Deus não é como as dos<br />

homens. Um dia eu, nós acreditamos,<br />

que nossas lágrimas serão enxugadas e<br />

a verdadeira justiça reinará sobre este<br />

povo sofrido. A saúde será novamente<br />

parte constituída desse povo. Mas<br />

enquanto isso não acontece eu<br />

denuncio para não correr o risco de me<br />

corromper como muitos se<br />

corromperam. Deveria expor aqui o<br />

hino do Brasil para percebermos a<br />

ilusão que vivemos, porém não farei<br />

isso para não correr o risco de<br />

desanimar você, pois o meu objetivo é<br />

que você seja também um valente<br />

Guerreiro e lute contra a insanidade<br />

virótica que como peste mata nossa<br />

gente.<br />

O que nos faz prosseguir e a certeza de<br />

que Deus é realmente brasileiro, pois<br />

12


Religião<br />

O PORQUÊ DE<br />

ACREDITAR EM<br />

DEUS?<br />

Para muitos a resposta desta pergunta<br />

é simples, porém para outros tantos o<br />

porquê de acreditar em Deus é uma<br />

pergunta que exprime respostas na<br />

maioria das vezes incompletas.<br />

Acreditar em Deus quando se habita<br />

em ambientes propícios para<br />

determinada fé é algo lógico e até<br />

mesmo necessário.<br />

No meio dos adolescentes e dos jovens<br />

em geral é comum encontrar posturas<br />

de dúvidas, questionamentos e até de<br />

rebeldias diante o que para muitos<br />

desta idade parasse ser coisa careta,<br />

pensamentos arcaicos e até mesmo<br />

mal elaborados. Diante minhas<br />

experiências estou convicto que o que<br />

faz uma pessoa ter realmente fé em<br />

Deus é o fato de ter uma experiência<br />

com Deus. Mas o que significa ter uma<br />

experiência com Deus? Acredito que na<br />

maioria das vezes não se trata de<br />

acontecimento extraordinário, mas de<br />

uma experiência com a presença de um<br />

ser que é capaz de trazer ao homem o<br />

sentido da sua existência e a grandeza<br />

de sua vida.<br />

Deus não se revela a qualquer criatura<br />

deste mundo, mas se revela ao homem,<br />

pois o fez capaz de compreender um<br />

pouco de quem Ele é e de quem é o<br />

homem para Ele. O saber que somos<br />

imagem e semelhança de Deus apenas<br />

na dimensão racionalista cultural não<br />

exprime a grandeza do que somos.<br />

Para sabermos o que realmente<br />

significa ser imagem e semelhança de<br />

Deus temos que primeiro buscar saber<br />

quem é Deus. Para tal empreitada é<br />

necessário uma ferramenta não muito<br />

utilizada nos dias de hoje; estou<br />

falando da humildade e em destaque a<br />

capacidade de se desprender das<br />

convicções e suposto<br />

conhecimento sobre si e sobre as<br />

coisas. Jesus fala no evangelho que<br />

para acolhermos o Reino de Deus<br />

temos que sermos semelhantes às<br />

crianças, ou seja, despojadas e<br />

entregues confiantemente ao outro<br />

que neste caso é Deus, portanto digno<br />

de nossa confiança.<br />

Mas retornando ao questionamento<br />

primeiro podemos inferir que o porquê<br />

de acreditar em Deus está ligado a<br />

acreditar em nossa própria existência.<br />

Poderia perguntara você: Você<br />

realmente existe? Sua resposta poderia<br />

até ser irônica, mas eu continuo<br />

perguntando: O que me prova que você<br />

realmente existe? Sendo honesto<br />

comigo mesmo o que eu poria dizer a<br />

mim mesmo sobre minha existência?<br />

Agora entramos em um capo mais<br />

delicado da vida e da existência. O que<br />

muitos não entendem é que não<br />

encontraremos resposta se nos<br />

prendemos a nós mesmos, pois<br />

começamos a compreender que somos<br />

criaturas de alguém aí entramos no<br />

campo da dependência de saber deste<br />

alguém quem realmente somos.<br />

Podemos então compreender que<br />

somos dependentes totalmente de<br />

alguém ou se preferir de alguma coisa.<br />

Para muitos este alguém pode ser o<br />

acaso, mas é tão rasteiro este<br />

pensamento que não podemos ser tão<br />

ingênuos a ponto de acreditar neste tal<br />

acaso. Para ser simples e direto digo a<br />

você que acreditar em Deus é o<br />

caminho mais curto para ser feliz e para<br />

se compreender. Porém digo também<br />

que além destas ou de outras reflexões<br />

a experiência com Deus é a maneira de<br />

termos algo para nos sustentarmos<br />

13


diante todas as situações pessoais e<br />

comunitárias. Quando experimentamos<br />

da presença real de Deus algo em<br />

nosso interior é transformado e<br />

complementado. É como se Deus fosse<br />

parte constituída de nós (que de fato<br />

Ele o é) e que nós fossemos também<br />

parte deste ser tão imenso e completo<br />

que é Deus. Para não cair em heresia<br />

diante tais reflexões podemos buscar<br />

nos documentos cristão as respostas<br />

mais completas e compreensíveis<br />

à nossa humilde inteligência.<br />

14


Educação<br />

A REALIDADE DAS<br />

DROGAS NO<br />

CONTEXTO ESCOLAR:<br />

POR VÁRIOS PRISMAS<br />

As drogas infelizmente estão quase<br />

sempre em pauta quando falamos<br />

sobre o contexto escolar da maioria das<br />

escolas públicas e uma realidade<br />

presente também nas escolas<br />

particulares. Como educar as pessoas<br />

para não dizerem sim às drogas? Esta é<br />

uma pergunta norteadora diante a<br />

realidade que vivemos em nosso país.<br />

Sabemos que a educação das crianças,<br />

dos adolescentes e dos jovens não é<br />

uma responsabilidade somente da<br />

escola, mas sabemos que a<br />

responsabilidade primeira é das<br />

famílias. Porém nosso contexto atual<br />

nos condiciona como educadores a<br />

tomarmos uma posição diante a<br />

realidade escolar.<br />

Sabemos que muito do que semeamos<br />

de positivo nas escolas é estraçalhado<br />

pelas realidades existentes nas ruas, no<br />

próprio seio familiar e na própria<br />

escola. Infelizmente o mesmo lugar em<br />

que se semeia a coerência de uma vida<br />

digna, por tanto longe das drogas,<br />

porém pode ser o mesmo lugar em que<br />

se semeia o contrário do que se prega<br />

de uma vida digna e verdadeiramente<br />

humana. Sabemos que nossos alunos,<br />

filhos... muitas vezes estão dando mais<br />

ouvidos aos colegas e às pessoas<br />

descompromissadas com seu próprio<br />

bem do que aos educadores, pais,<br />

familiares. São inúmeras as realidades<br />

que convergem para tal situação, umas<br />

delas são as distâncias entre pais e<br />

filhos, professores e aluno, contextos<br />

relacionados à contemporaneidade<br />

como a exigência que pai e mãe<br />

trabalhem simultaneamente para<br />

sustentarem suas famílias.<br />

Outra situação é de professores que<br />

estão desmotivados por contextos<br />

negativos sociais, escolares e<br />

econômicos. A educação hoje nada<br />

contra uma correnteza fortíssima em<br />

que a cada dia são lhe proposta<br />

desafios maiores que os de outrora.<br />

Compreendemos que por mais que se<br />

estude e se discuta sobre questões<br />

ligadas à educação a solução parece<br />

cada vez mais distante de nossas mãos.<br />

O que é que tem acontecido? Por mais<br />

que existam iniciativas sociais<br />

realizados pelo Estado ou de<br />

instituições filantrópicas e associações,<br />

entretanto percebe-se que diante o<br />

número colossal de estudantes de<br />

nosso país estas iniciativas são muito<br />

insipientes para resolver ou melhorar<br />

substancialmente a realidade que<br />

vivemos em nosso país e de modo<br />

especial em nossas escolas. Pode até<br />

ter melhorado a capacitada dos<br />

professores para aplicarem suas<br />

disciplinas, porém não temos o número<br />

significativo de profissionais instruídos<br />

de tal modo que saibam intervir diante<br />

o contexto das drogas.<br />

A realidade de agir contra o contexto<br />

do mundo das drogas em nossas<br />

escolas é de competência dos<br />

professores? É competência dos<br />

gestores das unidades escolares? É<br />

competência do Estado? É competência<br />

da família? A resposta é que todos<br />

precisam ser preparados para atuar<br />

diante tal realidade. Onde e como<br />

preparar pessoas para esta realidade?<br />

Esta última é a pergunta chave. O<br />

envolvimento de todos se faz<br />

necessário para encontrarmos<br />

caminhos e respostas coerentes. Há<br />

uma realidade que não foi ainda<br />

comentada neste texto que poderá de<br />

forma expressiva ajudar a reverter este<br />

contexto, essa realidade é da boa<br />

vivência da espiritualidade, melhor<br />

15


dizendo, a presença e ações das<br />

instituições de credos religiosos nas<br />

escolas entre estes credos os oriundos<br />

do cristianismo, pois em nosso país as<br />

pessoas são predominantemente da fé<br />

cristã. Não que venha a excluir os<br />

outros credos, pois deve existir<br />

liberdade de expressão para todos. Mas<br />

o que eu quero dar ênfase é a<br />

necessidade de despertar as pessoas<br />

para a dimensão espiritual existente no<br />

ser humano, e que essa dimensão não<br />

pode como vem acontecendo ser<br />

excluída da realidade da educação<br />

escolar.<br />

Por mais que se diga que o estado é<br />

laico, porém as pessoas que constituem<br />

esta nação têm crenças, no entanto<br />

muitas vezes pais veem seus filhos<br />

distanciarem-se das suas crenças<br />

devido o ambiente desnorteado das<br />

escolas. Saber como integrar crenças<br />

sem dar destaque a um credo em<br />

detrimento de outros é uma questão<br />

importante a ser discutida no ambiente<br />

escolar e que requer do Estado uma<br />

revisão sobre tal posição laica tida<br />

como um bem comum e uma ação de<br />

respeito a todos.<br />

Nós como estudiosos da educação ou<br />

envolvidos neste processo de educação<br />

entendemos que: o ser humano e uma<br />

complementariedade de várias<br />

dimensões entre elas a espiritual e que<br />

em lugar nenhum ele deixa de ser o<br />

que é e o que acredita. A realidade de<br />

fragmentação do ser humano que o<br />

induz a autodestruição pode ser fruto<br />

de uma concepção equivocada de<br />

respeito e de direitos as diversidades.<br />

As drogas e seu mundo ilusório é um<br />

indicativo da degradação da dignidade<br />

do ser humano.<br />

A aderência ao mundo das drogas<br />

indica que muitas coisas estão erradas<br />

nas diferentes instituições a começar<br />

pela família, pela escola até o contexto<br />

social como um todo. O Estado não<br />

esta cumprindo sua função, porém<br />

quase ninguém cumpre; uns por<br />

desconhecimento, outros por descaso.<br />

Direitos autorais de: Edson Carlos de Sena (atendimento@<strong>sendo</strong>autentico.com)<br />

www.<strong>sendo</strong>autentico.com<br />

16


www.<strong>sendo</strong>autentico.com<br />

17

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