Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
o airro<br />
Nº20<br />
FEVEREIRO <strong>2016</strong><br />
UM DIA DE TREINO<br />
COM OS JOVENS<br />
DO FUTSAL<br />
A CIMEIRA DO CLIMA<br />
(COP 21) - PARIS<br />
PROJETOS<br />
CANDIDATOS A<br />
FUNDOS EUROPEUS<br />
Pag. 5 Pag. 8<br />
Pag. 16
EDITORIAL<br />
UM PROJETO SEMPRE RENOVADO<br />
Neste primeiro número de <strong>2016</strong> a equipa de “O Bairro” formula votos de um BOM ANO a<br />
todos os leitores, anunciantes e colaboradores.<br />
Pela nossa parte continuaremos um trabalho empenhado num projeto que queremos<br />
sempre renovado.<br />
Continuamos a produzir esta publicação com meios muito limitados, mas com o apoio de<br />
colaboradores graciosos e dos nossos anunciantes venceremos essas dificuldades.<br />
Como referimos no número anterior, <strong>2016</strong> será o ano em que iremos, de forma gradual<br />
implementar algumas modificações gráficas e de conteúdo que foram apresentadas no<br />
Encontro “Comemorar, Conhecer e Intervir “ realizado em Maio passado.<br />
Nessas modificações temos tomado em conta opiniões expressas pelos leitores no<br />
inquérito lançado e que continua em curso.<br />
O aumento do diálogo com os leitores é um dos aspetos que temos de melhorar com<br />
formas inovadoras.<br />
Nesse sentido a proposta de realização do 1º ENCONTRO COM OS LEITORES que<br />
apresentamos abaixo.<br />
Prosseguimos neste número a apresentação de um Tema Dominante. A Cimeira do Clima<br />
realizada em Paris, assunto de interesse para toda a humanidade, foi o tema escolhido.<br />
Iniciamos também uma série de curtas entrevistas com associados que estiveram ligados<br />
à criação da A.M. 18 de Maio intitulada “Memórias Associativas”. Embora tratem de tempos<br />
passados são contributos importantes para intervenção nos tempos atuais, como referia o<br />
título do Encontro de Maio - Comemorar, Conhecer e Intervir.<br />
Albano Pereira<br />
albano.cpereira@gmail.com<br />
UM NOVO ANO TRABALHAR E CONCRETIZAR<br />
Para <strong>2016</strong> prometemos continuar o trabalho para atingir os objetivos definidos<br />
no Plano de Atividades sempre com o mesmo empenho e dedicação.<br />
Os objetivos a concretizar este ano são :<br />
- realização da escritura conjunta de Justificação da parcela de terreno que<br />
falta expropriar por parte da Câmara Municipal de Oeiras;<br />
- conclusão do processo de Concessão de Direito de Superfície à A.M.18 de<br />
Maio dos terrenos das 94 casas do Bairro;<br />
(reproduz- se nesta página a Deliberação Camarária sobre o assunto aprovada<br />
por unanimidade em 21 de Janeiro de 1981)<br />
- execução de trabalhos de arranjos nos muros de algumas casas;<br />
- implementação do processo de Remodelação e Ampliação da Sede da<br />
Associação que desde o início apresentava problemas construtivos e não<br />
corresponde às nossas necessidades atuais, incluindo a instalação do futuro<br />
Museu;<br />
- desenvolvimento de iniciativas no âmbito cultural, desportivo e social junto<br />
das camadas mais jovens, quer filhos de associados ou não, contribuindo<br />
assim para uma melhor formação e integração de numa vida sã.<br />
- continuação da edição quadrimestral do <strong>Jornal</strong> O Bairro;<br />
- manutenção e ampliação do projeto desportivo importante fator de integração<br />
social dos jovens da comunidade.<br />
EXERTO DA ATA DA REUNIÃO DE CÂMARA REALIZADA EM 21 DE<br />
JANEIRO DE 1981<br />
……………ponto 31 – Associação de Moradores 18 de Maio<br />
O Vereador Sr. Armando Amorim apresentou a seguinte proposta, que a<br />
Câmara aprovou, por unanimidade de votos:<br />
……………Na sequência das informações prestadas pelo sr. Presidente da<br />
Câmara,………………………proponho o seguinte:<br />
1.-…<br />
2.- Que esta Câmara assume o compromisso de formular o Contrato de<br />
Concessão de Direito de Superfície com a A. Moradores 8 de Maio, logo<br />
que os terrenos destinados ao Bairro sejam adjudicados à C.M.O.<br />
3.-Que esta deliberação seja aprovada em minuta e enviada ao F.F.H. e<br />
A.M.18 de Maio<br />
…..O Presidente ( Silva Ramos )<br />
Sabendo que estes objetivos são também preocupação da Câmara Municipal<br />
de Oeiras e da Junta de Freguesia União das Freguesias de Carnaxide e<br />
Queijas, contamos com o apoio imprescindível destas entidades.<br />
Termino desejando um Bom Ano a todos os associados e amigos da nossa<br />
Assoiciação.<br />
Fernando Jorge, Presidente da A.M.18 Maio<br />
am.18maio@gmail.com<br />
1º ENCONTRO COM OS LEITORES<br />
Como forma de tornar “O Bairro” uma publicação com uma maior participação<br />
dos leitores iremos realizar no dia 27 de Fevereiro às 16h.<br />
na Sede da A.M. 18 de Maio o 1º ENCONTRO COM OS LEITORES.<br />
Nesse Encontro iremos apresentar a rede de Correspondentes Locais<br />
de “O Bairro” e o Conselho Editorial, assim como ouvir as opiniões e<br />
sugestões dos nossos leitores.<br />
Será por certo um momento de agradável convívio e conhecimento<br />
mútuo.<br />
Não esqueça.<br />
Registe este evento na sua agenda.<br />
FOTO DE CAPA<br />
Chama-se Mafalda<br />
A sua grande paixão é a música. O violino despertoulhe<br />
os sentidos, e está a aprender a como lidar com<br />
ele. Os estudos e a Orquestra Geração são a sua<br />
ocupação. Na escola encontra-se entre as boas<br />
alunas. A Mafalda, filha e neta de associados é mais<br />
uma menina do bairro, mais um exemplo, mais uma<br />
esperança para o futuro.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Director: Fernando Jorge Coordenador: Albano Pereira Projecto Gráfico: John Morgado Fotografia: Albano Pereira Impressão: A Cor Laranja Depósito Legal: 374217/14 Propriedade:<br />
Associação de Moradores 18 de Maio Estrada de S. Marçal nº11 2790-149 Carnaxide e-mail: am.18maio@gmail.com Tel/Fax: 214 188 209 Distribuição Gratuita Tiragem: 1000 exemplares<br />
Publicação Quadrimestral.<br />
02<br />
o airro
VIDA ASSOCIATIVA<br />
ASSEMBLEIA GERAL de 15 de Novembro de 2015<br />
Realizou-se no dia 15 de Novembro a Assembleia Geral Ordinária da A.M. 18<br />
de Maio.<br />
Os assuntos e as decisões mais importantes aí tratados foram os seguintes:<br />
- aprovado por unanimidade o Orçamento Retificativo de 2015;<br />
- aprovado por unanimidade o Orçamento e Plano de Atividades para o ano<br />
de <strong>2016</strong>;<br />
- sobre as intervenções a realizar no exterior de algumas casas do Bairro foram<br />
referidos os problemas por alguns associados. A Direção foi mandatada para<br />
pedir orçamentos e efetivar a adjudicação dos trabalhos necessários. Proposta<br />
aprovada por maioria com uma abstenção;<br />
- foram provados 3 novos sócios efetivos;<br />
- foram aprovados por unanimidade os cortes de associados com as quotas em<br />
atraso com base numa listagem apresentada pela Direção.<br />
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA de 13 de<br />
Dezembro de 2015<br />
Realizou-se no dia 13 de Dezembro a Assembleia Geral Extraordinária da<br />
A.M.18 de Maio.<br />
O assunto que originou a convocação desta A.G. foi a alteração de estatutos<br />
da A.M. 18 de Maio de acordo com as diretrizes da Segurança Social, devido à<br />
alteração dos estatutos das IPSS.<br />
Lidos os estatutos com as alterações propostas, foram os mesmos aprovados<br />
por unanimidade.<br />
ASSEMBLEIA GERAL - CONVOCATÓRIA<br />
Tendo presente o disposto no artigo 21º da Alínea b), dos estatutos desta<br />
Instituição, convoco a assembleia geral a reunir em sessão ordinária, na sede<br />
social, dia 20 de Março de <strong>2016</strong>, pelas 08.30 horas, com a seguinte ordem de<br />
trabalhos:<br />
1º Ponto – Leitura, discussão e aprovação da ordem de trabalhos.<br />
2º Ponto – Leitura, discussão e aprovação da ata da assembleia geral anterior.<br />
3º Ponto - Discussão e votação do relatório e contas da gerência do ano<br />
anterior e apresentação do parecer do conselho fiscal.<br />
4º Ponto – Informações.<br />
A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, estando presentes<br />
mais de metade dos associados, com direito a voto, ou meia hora depois com<br />
qualquer número de associados, devendo esta disposição constar sempre dos<br />
avisos convocatórios (artigo 22º dos estatutos)<br />
Portela/Outurela de Carnaxide, 31 de Janeiro de <strong>2016</strong><br />
O presidente da mesa da assembleia geral<br />
Francisco João Pereira Capucho<br />
A Participação nas Assembleias Gerais é um dever e obrigação<br />
de todos os associados.<br />
A REPARAÇÃO DOS MUROS<br />
NAS CASAS DO BAIRRO<br />
A Direção da A.M. 18 Maio está a dar<br />
seguimento à deliberação da A.G. de<br />
Novembro de 2015, no que diz respeito<br />
ao arranjo dos muros das casas do bairro.<br />
Durante o mês de Fevereiro vão ser<br />
convidadas duas ou mais empresas a<br />
apresentar um orçamento de acordo com<br />
o caderno de encargos elaborado pela<br />
direção.<br />
Vamos começar pelas reparações mais<br />
urgentes.<br />
O inicio previsto das obras é no principio<br />
de Março de <strong>2016</strong>.<br />
CORREIO DOS LEITORES<br />
E PORQUE NÃO?<br />
Uma árvore de Natal no Alto da<br />
Montanha<br />
Porque não, ser já neste ano de <strong>2016</strong>?<br />
Porque não, se deixaria todos os oeirenses<br />
orgulhosos, por ser única no país?<br />
Porque não, se seria vista por todos os<br />
turistas que entram por barco ou avião em<br />
Lisboa?<br />
Porque não, se toda a margem sul veria de<br />
longe este elemento luminoso/brilhante?<br />
Porque não, se seria mais um elemento<br />
inovador na zona da Portela/Outurela?<br />
Porque não, vencer todas as burocracias<br />
para isto ser verdade?<br />
Porque não, se teria um baixo custo e um<br />
grande valor para a terra que amamos?<br />
A ideia fica, ajudas não faltarão, só é<br />
necessário um pouco de vontade.<br />
Pedro Duarte<br />
o airro<br />
03
DESPORTO<br />
FUTSAL<br />
A época desportiva 2015/16, que vai a meio, teve início em Agosto do ano passado.<br />
Começámos com a distribuição de cartazes para a captação de atletas no sentido de<br />
completar as nossas três equipas: -Benjamins, Iniciados e Juvenis. Após esse período<br />
demos início aos campeonatos.<br />
A equipa de Benjamins, que se estreou na época passada, e praticamente mantendo<br />
os mesmos jogadores, está muito bem esta época. Ocupa o primeiro lugar na sua série<br />
(Campeonato de Juniores “E” Futsal, série 7). Dando seguimento ao excelente trabalho da<br />
equipa técnica liderada por João Santana, os resultados estão à vista de todos. Parabéns<br />
aos técnicos e atletas.<br />
Nos Iniciados tivemos de refazer a equipa, porque mais de metade subiram de escalão<br />
para os Juvenis.Com a base do ano passado tem sido mais fácil a integração dos novos<br />
jogadores quer nos treinos, quer no modelo de jogo. Estamos a fazer um razoável<br />
campeonato, ocupando o quinto lugar (Campeonato de Juniores “C” II Divisão Futsal, série<br />
3).<br />
Os Juvenis com praticamente toda a equipa da época passada e também jogadores que<br />
eram iniciados nesse ano e que subiram de escalão estão a fazer um campeonato razoável<br />
situando-se no oitavo lugar (Campeonato de Juniores “E” da II divisão Futsal, série 2).<br />
ATLETISMO<br />
Este ano tivemos a entrada de novos atletas e a saída de alguns. Vamos competir no troféu<br />
Corrida da Localidades com 12 atletas. Pedimos a quem estiver interessado em fazer<br />
parte da Equipa de Atletismo da A.M.18 de Maio que entre em contato com a Secretaria<br />
da Associação.<br />
A Direção da A.M. 18 de Maio agradece ás Equipas Técnicas o esforço e dedicação que<br />
têm tido no sentido de acreditarem e levarem este projeto para a frente. São pessoas de<br />
grande generosidade que estão a representar muito bem a Associação.<br />
KARATÉ<br />
Não há idade limite para aprender Karaté. O ideal seria<br />
obviamente, começar em criança e continuar por toda a vida. O<br />
Karaté oferece às crianças / jovens a oportunidade de atingirem<br />
um equilíbrio harmonioso entre o corpo e a mente. De facto, no<br />
Karaté, encontram-se elementos essenciais da psicomotricidade.<br />
A grande riqueza do programa técnico inclui, para além da<br />
ginástica funcional preparatória, exercícios individuais e exercícios<br />
com um parceiro, sendo os seus benefícios - Disciplina; Auxilio<br />
na formação do carácter; Autoestima; Autoconfiança; Respeito<br />
ao Próximo; Desenvolvimento da coordenação motora e reflexos;<br />
Aprimora a paciência; Autocontrole emocional.<br />
HORÁRIO<br />
Segundas e Quartas: 18:30H - 19:30H<br />
Contato: 968565002<br />
Email: JMTKARATE@GMAIL.COM<br />
Morada: Estrada de S. Marçal, nº 11<br />
Outurela 2795-593 Carnaxide<br />
04<br />
o airro
UM DIA DE TREINO<br />
COM OS JOVENS DO FUTSAL<br />
“O Bairro” foi assistir a um dos habituais treinos das equipas de futsal da A.M.<br />
18 de Maio que se realizam ao fim da tarde no Pavilhão Carlos Queiroz sobre<br />
a orientação dos treinadores Fernando Jorge, Joaquim Ferro, João Santana,<br />
Rui Sá, Rui Horta, Hilidio Leonardo, David Rodrigues e Gonçalo Correia. São<br />
estes os obreiros de um projeto que prestigia a Associação.<br />
A nossa objetiva registou as várias fases do treino com os jovens provenientes<br />
dos vários bairros da zona. Ficou patente a boa relação de camaradagem<br />
entre todos – treinadores e jogadores. Embora num ambiente descontraído<br />
os aspetos disciplinares são impostos de maneira persuasiva procurando-se<br />
desenvolver as qualidades dos jovens praticantes cujas idades variam entre<br />
os 8 e os 16 anos. Os bons resultados deste trabalho são patentes na disputa<br />
dos torneios no exterior e, muito importante, no desenvolvimento integral dos<br />
jovens.<br />
As fotos apresentadas abaixo falam, porém, mais do que muitas palavras.<br />
o airro<br />
05
CULTURA<br />
UM EXEMPLO<br />
PARA OS JOVENS<br />
MINA ANDALA<br />
Mina é uma jovem da nossa comunidade.<br />
Numa entrevista dada á revista Única do <strong>Jornal</strong><br />
Expresso, há uns anos atrás, Mina diz que é<br />
alegre, faz vénias á vida, risos e paixões, gostava<br />
de ser fadista, que tem calos nas mãos e cinema<br />
na cabeça. Diz que é gente simples e que é do<br />
bairro.<br />
Mina é tudo isto. É acima de tudo um exemplo para<br />
muitos jovens. Sempre quis ser atriz, e conseguiu.<br />
Os calos que diz ter nas mãos ganhou-os a<br />
trabalhar para pagar a sua licenciatura em teatro,<br />
no ramo de formação de atores e encenadores.<br />
O seu currículo é vastíssimo: fez televisão,<br />
cinema, e teatro, trabalhou com grandes estrelas,<br />
sempre modesta, sem ares de vedeta. Diz que<br />
ser atriz é como ter os bolsos rotos, mas não tem<br />
medo de trabalhar seja no que for.<br />
Recebeu o prémio Aquila 2015 para a melhor atriz<br />
secundária pelo seu trabalho na novela Única<br />
Mulher da TVI.<br />
Parabéns Mina! Sempre soubemos que ias longe<br />
desde que te vimos no palco desta Associação<br />
18 de Maio quando, ainda só sonhavas ser atriz.<br />
Todos nos lembramos das Bimbas de Paranhos<br />
e da magnífica interpretação do poema “Mata-te”<br />
de Fernando Pessoa.<br />
Vitória Vera<br />
A POESIA ESTÁ NO BAIRRO<br />
Votos de Bom Ano<br />
Aos colaboradores do jornal<br />
Para todos os associados<br />
E comunidade em geral.<br />
E para os portugueses<br />
Espalhados por todo o mundo<br />
Da parte de todos nós<br />
Um abraço profundo.<br />
Que este Novo Ano<br />
Seja de fé e esperança<br />
Para vermos com alegria<br />
Um sorriso em cada criança.<br />
Continuem os poetas a escrever<br />
Os cantores a cantar<br />
E que haja paz no mundo<br />
Para o sol continuar a brilhar.<br />
Que se ergam as consciências<br />
Dos governantes e do povo<br />
Para que todos possamos<br />
Viver um Feliz Ano Novo.<br />
João Raposo<br />
O SONHO DE SER ESCRITORA<br />
DIANA PINTO<br />
Diana é filha e neta de sócios da<br />
A.M. 18 de Maio.<br />
Desde muito cedo mostrou gosto<br />
pala escrita e leitura. Os romances<br />
policiais sempre foram os seus<br />
preferidos. Quando os lia sonhava<br />
ser escritora, e escrever histórias cheias de mistérios,<br />
daquelas que prendem o leitor até ao fim. Batalhou,<br />
correu atrás do seu sonho, e o seu primeiro livro aí<br />
está: “A escola do terror“ trata-se de uma historia<br />
de terror vivida entre adolescentes, numa escola<br />
secundária editada pela Chiado Editora. Esperamos<br />
que venham muitos mais e que a Diana se transforme<br />
numa Agatha Cristie e nos brinde com novas historias<br />
cheias de suspense e mistério. Leiam o livro.<br />
TEATRO<br />
NOVA PEÇA SOBE EM BREVE À CENA NA<br />
A.M. 18 de MAIO<br />
Já estão adiantados os ensaios da peça<br />
“VISITA INESPERADA“ que irá representar a<br />
A.M. 18 de Maio na Mostra de Teatro Amador<br />
do Concelho de Oeiras de <strong>2016</strong><br />
A estreia será no dia 11 de Março na Sede<br />
da Associação (sexta-feira) ás 21h30.<br />
As restantes sessões realizam-se, a partir<br />
dessa data às sextas e sábados até dia 19 de<br />
Março à hora habitual.<br />
Em Abril haverá sessões nos dias 1,2 e 9 ás<br />
21h30 e dia 10 às 16h00.<br />
Será também realizado um espetáculo na<br />
Mostra de Teatro em 8 de Abril no Auditório<br />
Ruy de Carvalho e outro no Aniversário da<br />
Associação em Maio.<br />
A Associação de Moradores 18 de Maio<br />
espera que venham visitar a nossa “Visita<br />
inesperada”, texto muito atual passado<br />
em <strong>2016</strong> que retrata muitos dos nossos<br />
problemas.<br />
06<br />
o airro
airro a<br />
bairro<br />
Iniciamos neste número a secção “BAIRRO<br />
A BAIRRO” com a qual procuramos melhorar<br />
a comunicação com os moradores dos<br />
diversos bairros da zona da Portela/Outurela,<br />
disponibilizando um espaço para a divulgação<br />
de notícias, sugestões e reclamações que<br />
tenham a ver com o seu bairro.<br />
Esta página permitirá também aos nossos<br />
correspondentes locais (CL) e entidades que<br />
intervêm na comunidade divulgarem as suas<br />
informações.<br />
Os textos e fotos devem ser enviados para<br />
am.18maio@gmail.com.<br />
BAIRRO DO PÁTIO DOS CAVALEIROS<br />
A expressão artística no Bairro<br />
O parque habitacional da C.M.O. na freguesia de Carnaxide compreende um total de<br />
1.474 fogos com 4.533 residentes nos quais existem um grande número de crianças,<br />
adolescentes e jovens.<br />
Sabendo que é nesta camada mais jovem que pode ser encontrado um grande motor de<br />
mudança na sociedade e de construção de um mundo, um bairro, e uma casa melhor,<br />
surgiu a ideia de pôr em prática um projeto de terapia através das expressões artísticas<br />
junto das crianças e jovens adolescentes.<br />
Nesse sentido, no passado mês de Agosto, a C.M.O. através da D.G.P.H (Divisão de<br />
Gestão do Parque Habitacional). realizou um projeto de terapia através das expressões<br />
artísticas no Gabinete Local do Bairro do Pátio dos Cavaleiros. O objetivo deste projeto,<br />
realizado durante as férias escolares, foi a promoção da ocupação de tempos livres,<br />
tendo-se efetuado sessões que incluíam música, expressão corporal, desenho, recorte<br />
e pintura.<br />
A equipa da D.G.P.H. contribuiu certamente para o desenvolvimento e conhecimento<br />
destas jovens, julgando interessante repetir esta experiência no corrente ano.<br />
Raquel Almeida – técnica da D.G.P.H.<br />
BAIRRO DE S. MARÇAL<br />
Obras paradas no Centro Multiusos<br />
Vários leitores residentes no Bairro de S. Marçal têm-nos feito chegar queixas relativas<br />
à situação da obra parada do Centro Multiusos com vedações vandalizados que<br />
permitem acessos à zona dos trabalhos originando um aumento de insegurança na<br />
zona. Solicita-se intervenção dos serviços camarários<br />
BAIRRO DO PÁTIO DOS CAVALEIROS<br />
Edifícios em ruínas<br />
O acesso à Alameda Mota Prego está nas condições que a foto mostra. O edifício em<br />
ruínas é uma situação a exigir intervenção dos serviços camarários. A zona justifica<br />
uma ação de requalificação urbano urgente.<br />
BAIRRO 18 DE MAIO<br />
Criação de um espaço para dejectos de cães<br />
Existe uma zona empedrado no Bairro junto ao Pavilhão Carlos Queiroz, como se pode<br />
observar na foto, sem qualquer utilização, que podia ser utilizada para resolver um<br />
dos problemas dos espaços públicos do Bairro. Refiro-me à instalação de um espaço<br />
próprio vedado para dejetos dos cães. Desta forma as ruas do bairro e zonas relvadas<br />
andariam mais limpas.<br />
João Raposo<br />
CONCURSO DE FOTOGRAFIA:<br />
“UM OLHAR PELO MEU BAIRRO“<br />
Quando vem caminhando pelas ruas do seu Bairro encontra espaços<br />
singulares ou é confrontado com pessoas de diferentes idades, origens e<br />
culturas que constituem um mosaico social diversificado e rico.<br />
O jornal “O Bairro” desafia-o a fotografar o seu Bairro e a partilhar essa<br />
visão. Saia à rua, faça as suas fotos e participe nesta iniciativa aberta a<br />
todos os moradores.<br />
As fotos serão apresentadas numa exposição a realizar por altura do<br />
Aniversário da A.M. 18 de Maio.<br />
O REGULAMENTO é simples:<br />
1 - O Concurso de Fotografia “Um Olhar pelo meu Bairro” é aberto à<br />
participação dos associados e moradores da Zona da Portela/Outurela.<br />
2 - Cada participante pode apresentar um máximo de 5 fotografias de formato<br />
mínimo 15X20 cm e máximo de 20X30 cm, em papel a cores ou a preto e<br />
branco sem qualquer suporte ou entregues em suporte CD/DVD ou outro.<br />
3 - As fotos serão entregues na sede da A.M. 18 de Maio ou enviadas para<br />
am.18maio@gmail.com até ao dia 1 de Maio de <strong>2016</strong>.<br />
4 - O júri de 3 elementos selecionará as 5 melhores fotos, às quais serão<br />
atribuídos prémios. O conjunto das fotos será apresentada numa exposição<br />
na Sede da A.M. O jornal “O Bairro” ficará com os direitos de publicação das<br />
fotos apresentadas.<br />
o airro<br />
07
TEMA DOMINANTE<br />
A CIMEIRA DO CLIMA (COP21) - PARIS<br />
CIDADANIA E AMBIENTE<br />
Pesem embora os terríveis acontecimentos que têm assolado o Mundo nos<br />
últimos tempos como os recentes atentados terroristas em Paris, outros<br />
factos existem que, apesar de tudo nos confortam e nos levam a acreditar na<br />
humanidade e no nosso futuro.<br />
No momento em que escrevo este texto deu-se por concluído o acordo<br />
mundial sobre o clima com o fim último de salvar a Terra. Hoje 195 países,<br />
incluindo os mais poderosos e os mais poluidores do mundo, concordaram<br />
em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. O compromisso,<br />
considerado ambicioso por parte de alguns analistas, propõe um limite para<br />
a subida da temperatura no planeta de 1,5 graus em relação à era préindustrial.<br />
Os países subscritores do acordo comprometem-se igualmente a<br />
reduzir significativamente a utilização de combustíveis fósseis e a investir em<br />
energias renováveis mediante um financiamento anual de cem milhões de<br />
dólares destinados aos países mais carenciados.<br />
Não sabemos se este acordo será respeitado na íntegra perante os enormes<br />
interesses económicos e geopolíticos em presença no mundo mas, espera-se<br />
que o esforço desenvolvido nestas duas semanas de intensas negociações,<br />
tenha resultados significativos para o ambiente em que todos vivemos hoje e<br />
para as gerações futuras.<br />
Paris, marcada pelos hediondos ataques terroristas de 13 de Novembro que<br />
semearam a morte e o sofrimento, pode ficar agora na história como o local<br />
onde se firmou um acordo decisivo sobre o clima e o futuro da Terra.<br />
O planeta e os cidadãos agradecem e mantêm-se necessariamente vigilantes.<br />
Fernando Menezes<br />
fernandomenezes@live.com.pt<br />
CUIDADO COM AS CARTEIRAS<br />
DIÁLOGOS CRUZADOS SOBRE FINANÇAS E ECONOMIA<br />
A Economia e o Ambiente. Que futuro para o nosso planeta?<br />
A discussão em torno das questões climáticas tem vindo a ganhar importância<br />
nos últimos anos, e com a realização da recente 21ª Cimeira do Clima (COP21)<br />
realizada em Paris, em Dezembro de 2015, passou a estar no centro das<br />
atenções e das preocupações dos cidadãos, razão pela qual a ela dedicaremos<br />
esta edição do Cuidado com as Carteiras, procurando de uma forma resumida<br />
abordar as implicações das alterações climáticas na economia e na vida das<br />
populações, e apontar as principais dificuldades em encontrar uma solução<br />
eficaz para o problema.<br />
Estas Cimeiras do Clima, são conferências anuais, organizadas pelas Nações<br />
Unidas, onde se discutem os efeitos das alterações climáticas e se estudam<br />
as medidas para as combater. Elas reúnem os 195 países que assinaram e<br />
ratificaram a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações<br />
Climáticas em 1992.<br />
A questão mais importante e ameaçadora que enfrentamos actualmente, é<br />
o aquecimento global do planeta, cuja principal causa, segundo evidências<br />
científicas, é o aumento das concentrações de gases com efeito de estufa -<br />
dos quais se destaca o dióxido de carbono (CO2) - em resultado da utilização<br />
generalizada dos chamados combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e<br />
carvão mineral).<br />
O efeito mais imediato deste aquecimento é uma subida do nível da água<br />
dos oceanos, em consequência da dilatação térmica e do derretimento de<br />
massas de gelo das regiões polares, pondo em perigo as zonas litorais do<br />
planeta, onde se concentra a maior parte da população humana, bem como<br />
das infraestruturas económicas e de transportes.<br />
Por outro lado, as águas mais quentes irão alterar a cadeia alimentar e a vida<br />
marinha, debilitando os stocks de pescado, actualmente já em crise. No sector<br />
agrícola, as secas e as temperaturas mais altas, dificultarão as produções,<br />
provocando maior disputa entre setores económicos, em luta pelos recursos<br />
cada vez mais preciosos, como a água e a terra.<br />
Outros impactos potenciais, relacionados com as alterações climáticas,<br />
serão os estragos causados pelos incêndios florestais e pelas cheias dos<br />
rios e o agravamento das doenças cardiovasculares e respiratórias, com a<br />
consequente perda de dias de trabalho e o aumento das despesas com a<br />
saúde.<br />
Vários são os obstáculos que dificultam a adopção de uma resposta mais eficaz<br />
para contrariar este aquecimento global. Iremos referir o mais importante, que<br />
é de carácter económico. O facto de a energia produzida pelos combustíveis<br />
fósseis - os principais responsáveis pela produção do dióxido de carbono - ser<br />
mais barata do que as energias renováveis - as mais amigas do ambiente -<br />
introduz uma divisão entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.<br />
A verdade é que o crescimento industrial e económico dos países<br />
desenvolvidos, foi suportado em grande medida pelo uso dos combustíveis<br />
fósseis, durante a revolução industrial, originando elevados índices de<br />
poluição, e agora, os países em desenvolvimento, que pouco contribuíram<br />
para o problema, estariam obrigados a usar fontes de energia mais onerosas,<br />
o que iria aumentar os seus problemas económicos. Para tentar responder a<br />
esta questão, foi prevista uma ajuda anual aos países mais pobres, de 100 mil<br />
milhões de dólares, a pagar pelos mais ricos. Esta ajuda, aprovada em 2009<br />
na Cimeira de Copenhaga, no entanto só foi muito parcialmente concretizada<br />
nestes últimos 6 anos (apenas cerca de 2%).<br />
Esta questão fundamental prende-se portanto com a definição da prioridade<br />
entre o meio ambiente e a economia. Qual é mais importante? Se por um lado<br />
há que atender às necessidades dos países mais pobres, cujas economias<br />
não poderão suportar energia mais cara, por outro lado, teremos de nos<br />
interrogar de que serve uma economia desenvolvida num planeta sem futuro.<br />
É uma reflexão que a todos nós compete fazer, pois ela é determinante para a<br />
sustentabilidade desta nossa casa comum, que é o planeta Terra.<br />
José Carlos Pereira<br />
cpereira.cp.2010@gmail.com<br />
08<br />
o airro
MEMÓRIAS DO SÍTIO<br />
O MUSEU QUE QUEREMOS<br />
A Associação de Moradores 18 de Maio cresceu, ao longo de 40 anos,<br />
sustentada por várias dinâmicas, de pessoas e projectos, que a trouxeram<br />
à realidade que hoje conhecemos. Se numa primeira fase a construção do<br />
Bairro foi a principal motivação mobilizadora das gentes dos seis bairros para<br />
as suas actividades, para os seus corpos sociais, para o seu funcionamento, o<br />
fim desse projecto provocou alterações naturais aos interesses da associação,<br />
assim como a filosofia de intervenção que se impunha (impõe) perante uma<br />
realidade social (a de hoje) tão distinta daquela que está na génese da sua<br />
criação.<br />
Nessa história de 40 anos há pessoas que por aqui foram passando, que<br />
a marcaram; há episódios da história nacional que influenciaram o caminho<br />
seguido; há pormenores da vida da associação que a fizeram ser o que ela é.<br />
No meio de todo esse turbilhão de acontecimentos, de vivências, de lutas e<br />
de festas, há uma realidade que emana e que se apreende e que vale a pena<br />
reflectirmos: a Associação 18 de Maio, existe e funciona!<br />
Mas mais do que existir, tem um papel e uma função na comunidade que não<br />
deve ser descurada e, mais do que isso, deve ser valorizada e, dentro das<br />
suas possibilidades, alargada e consolidada. O associativismo é uma fórmula<br />
extraordinária de formação, de criação de identidade, de consolidação de<br />
saberes, de dignificação da diversidade do indivíduo.<br />
O espaço da associação pode ser um espaço de encontro e reencontro de<br />
culturas, vivências e idades, de reconhecida importância e de multiplicado<br />
valor a que poucos damos importância. Mas, num mundo em que as pessoas<br />
se fecham cada vez mais dentro de suas casas, dentro de si, em que poucos<br />
são os momentos que temos para falar com o vizinho do lado ou discutir,<br />
de forma construtiva, os assuntos que a todos nós nos afligem, ter uma<br />
associação da natureza da 18 de Maio, com todo o seu passado e as portas<br />
que com ela se podem abrir no futuro, é um privilégio. Um privilégio que o<br />
será de facto se soubermos perceber as funcionalidades que lhe poderemos<br />
associar para dignificar este nosso Bairro.<br />
O Museu pode ter um papel importante. Sobretudo, enquanto provocador da<br />
memória, enquanto espaço de reencontro de memórias e de dignificação da<br />
história da associação.<br />
Mas para isso, é necessário que todos nos mobilizemos e contribuamos<br />
com uma peça, singela que seja, para completar o puzzle da história<br />
da Associação que se constrói todos os dias. De forma diversa como<br />
qualquer processo onde é necessário e indispensável a participação de<br />
mais do que uma pessoa. E a associação somos todos nós!<br />
Miguel Rego<br />
mirego@gmail.com<br />
SAÚDE E BEM ESTAR<br />
O ANO DE <strong>2016</strong> E A SAÚDE<br />
Caros leitores lancei a ideia e o nosso coordenador também abraçou este<br />
desafio para que durante o ano de <strong>2016</strong> promoveremos a realização de<br />
Workshops/Sessões sobre determinados temas ligados à saúde. O grande<br />
objetivo deste projeto consistirá no convite a um técnico palestrante que fará<br />
a abordagem da sua área e o modo como está ligada à saúde, estas sessões<br />
decorrerão na sede da Associação e terão uma frequência trimestral.<br />
Para temas a serem abordados teremos nos 4 trimestres:<br />
1) O Desporto e a saúde<br />
2) A Alimentação e a saúde<br />
3) A Idade e a saúde<br />
4) A Psicologia na saúde<br />
A primeira sessão sobre Desporto e Saúde decorrerá durante o mês de Março<br />
em hora e dia a anunciar, e temos confirmada a presença da Dra Maria João<br />
Pereira, técnica de Desporto da Câmara Municipal de Lisboa.<br />
Para o sucesso deste projeto contamos com a vossa presença, e vamos<br />
divulgá-lo com antecedência junto das entidades que intervêm na comunidade<br />
e moradores da zona, porque para todos nós a saúde é muito importante.<br />
Pedro Pereira<br />
pereiap1960@gmail.com<br />
FOTOGRAFIAS<br />
DO BAÚ<br />
Desta vez a fotografia que fomos descobrir no<br />
BAÚ do associado Paulo Jorge é mesmo muito<br />
antiga. Refere-se ao Carnaval de 1947 …já lá<br />
vão 69 anos…!<br />
Foi tirada à porta da Sociedade Musical<br />
Simpatia e Gratidão da Portela e nela se pode<br />
observar como era festejado o Carnaval nesta<br />
comunidade, ainda com percetíveis sinais de<br />
alguma ruralidade.<br />
Reparem no Paulo Jorge com o barrete, fato<br />
macaco e tambor… e no simpático friso de<br />
meninas…!<br />
o airro<br />
09
MEMÓRIAS ASSOCIATIVAS<br />
UM CASO EXEMPLAR<br />
Nesta rubrica iremos publicar curtos testemunhos de<br />
associados que sempre tiveram uma intensa atividade<br />
associativa quer ligada à A.M.18 de Maio quer á<br />
comunidade. Consideramos que essas memórias são<br />
úteis para os mais novos conhecerem melhor a história<br />
da A.M.18 de Maio e do lugar onde vivem, podendo<br />
servir de exemplo para uma maior intervenção<br />
associativa.<br />
Começamos com um dos “fundadores da Associação<br />
de Moradores 18 de Maio: Paulo Jorge sócio nº 140.<br />
Natural da Portela P.J. hoje com 83 anos é um caso<br />
exemplar de trabalho em prol da A.M. 18 de Maio e<br />
da comunidade. Começou a sua atividade associativa<br />
muito novo, com apenas 6 anos na Sociedade Musical<br />
Simpatia e Gratidão da Portela pisando o palco na<br />
peça “Morrer por Dinheiro” num pequeno papel onde<br />
“entrava mudo e saía calado”. Nesses tempos havia<br />
na Sociedade da Portela dois grupos de teatro – o<br />
sénior e o infantil na qual P.J. participou na opereta<br />
“Desfolhada”. A ligação de P.J. ao teatro, que se<br />
mantem até hoje foi influenciada pelo seu pai que para<br />
alem do cargo de Diretor da Simpatia e Gratidão foi<br />
ensaiador dos seus grupos de teatro e musica.<br />
Na Sociedade havia também a Música onde P.J. se<br />
iniciou tocando banjo, até que um dia, por falta de um<br />
baterista a um ensaio, desafiado para o substituir, saise<br />
bem e passou a partir daí aos “pratos”.<br />
O conjunto “abrilhantava” os habituais bailes na<br />
Sociedade e por vezes fora. P.J. refere a importância<br />
que tiveram na época os Bailes Temáticos: da Chita,<br />
das vindimas, do entrudo, Minhoto, do Cravo, da Rosa,<br />
da Primavera e Chinês.<br />
No teatro P.J. para alem do desempenho em várias<br />
peças refere que também tinham o trabalho de fazer e<br />
montar os cenários.<br />
A Sociedade também organizava nesses tempos<br />
excursões a vários pontos do país.<br />
Esta atividade do P. J. cessou em 1974, quando passou<br />
a integrar a Comissão que arrancou com a Associação<br />
de Moradores 18 de Maio na sequência do 25 de Abril<br />
e no âmbito do processo SAAL. Esses tempos foram<br />
de intensa atividade do Paulo no processo. Intensa<br />
essa atividade que ia da participação numa reunião na<br />
Câmara até um trabalho de carpinteiro na ampliação<br />
da Escola Primária; da montagem de uma peça de<br />
teatro na Associação a uma reunião para desbloquear<br />
os financiamentos para a obra do Bairro no ex Fundo<br />
de Fomento da Habitação.<br />
Na Associação P.J. tem desempenhado diversas<br />
funções diretivas, e desenvolvido trabalhos nas áreas<br />
da cultura e desporto. Tanta coisa havia para contar<br />
sobre o seu trabalho ao longo destes últimos 40<br />
anos na sua Associação, mas consideramos que não<br />
podíamos terminar melhor do que com uma afirmação<br />
do Paulo Jorge a um anterior número de “O Bairro”:<br />
- na A.M. deveriam ser feitas ações para aumentar<br />
a participação dos jovens nas atividades<br />
culturais…O Teatro pode ser para os jovens um<br />
importante fator de integração.<br />
1975<br />
1980<br />
1975<br />
1966<br />
1966<br />
10<br />
o airro
NOTICIAS<br />
PRÉMIO PARA ARQUITETO CHILENO<br />
AUTOR DE PROJETOS DE HABITAÇÂO SOCIAL EVOLUTIVA<br />
Esta é uma notícia que tem todo o sentido ser divulgada nas páginas de “O<br />
Bairro”.<br />
Trata-se da atribuição do Prémio Pritzker de Arquitetura, considerado o Nobel<br />
da Arquitetura, ao arquiteto chileno de 48 anos Alejandro Aravena, autor de<br />
vários projetos de habitação social no Norte do Chile. Na maioria dos casos<br />
a opção foi a de Habitação Evolutiva, solução usada no nosso Bairro. Esta<br />
opção segundo o júri do Prémio “...dá oportunidade económica aos menos<br />
privilegiados, …, e oferece espaços públicos convidativos. Mostra como a<br />
arquitetura pode melhorar a vida das pessoas.”<br />
Terminamos com palavras do arquiteto Alejandro: “...Um dos grandes erros<br />
que os arquitetos cometem é que tendem a lidar com problemas que só<br />
interessam a arquitetos. O maior desafio é envolvermo-nos com assuntos<br />
importantes não arquitetónicos – pobreza, poluição, congestionamento,<br />
segregação.”<br />
A NOVA IGREJA DA PORTELA/OUTURELA<br />
UMA NOTÍCIA PARA A COMUNIDADE<br />
Sem ser notícia de grande interesse, para o resto do país, da europa e até<br />
do mundo, será com toda a certeza para nós, os fregueses de Carnaxide<br />
e em particular, dos paroquianos da zona da Portela/Outurela.<br />
Hoje foi o dia em que de novo, esta paróquia esteve nas bocas do mundo:<br />
digo nas bocas e nos olhos do mundo. Graças às imagens da TVI a<br />
missa dominical foi transmitida da Nova Igreja em direto para todo o país.<br />
Tecnicamente isto seria praticamente impossível, nas antigas instalações<br />
de culto.<br />
Aproveito e desejo rápidas melhoras e restabelecimento da plena saúde<br />
ao Sr. Padre José Manuel.<br />
24/01/<strong>2016</strong> - Pedro Duarte<br />
A Re-food é um movimento comunitário<br />
independente, 100% voluntário, conduzido<br />
por cidadãos e integrado numa IPSS cujo<br />
fim consiste na recuperação de comida em<br />
boas condições para alimentar pessoas<br />
necessitadas.<br />
Dos 36 núcleos, em fase de desenvolvimento,<br />
inclui-se o núcleo de Carnaxide que inaugurou<br />
o seu Centro de Operações em Janeiro.<br />
Contactos: refood.carnaxide@gmail.com<br />
Joana Santos – 964185047<br />
OLHE E DESCUBRA<br />
Mais um desafio à atenção dos nossos leitores, sobre<br />
as intervenções arquitetónicas na zona.<br />
A que se refere a foto apresentada?<br />
As respostas deverão ser enviadas para a A. M. 18 de<br />
Maio - am.18maio@gmail.com<br />
Haverá um prémio simbólico para o primeiro leitor a<br />
enviar a resposta certa.<br />
o airro<br />
11
A QUINTA DO SALLES (2)<br />
Retomamos o tema, abordando agora os aspetos<br />
históricos do local e da fundação do pequeno<br />
convento que constitui o núcleo inicial do conjunto<br />
construído e murado a que chamamos hoje: a<br />
Quinta do Salles.<br />
O sítio onde se implanta a quinta é particularmente<br />
propício à ocupação humana, pois está situado<br />
numa encosta suave, voltada a sul, protegida dos<br />
ventos dominantes de noroeste e com nascentes<br />
de águas de grande qualidade e manancial<br />
permanente, o que, em conjunto com a proximidade<br />
da ribeira de S. Marçal, possibilita a existência de<br />
recursos naturais abundantes, que convidavam à<br />
fixação de comunidades humanas desde os mais<br />
recuados tempos, como o demonstram os restos<br />
de cabanas da idade do ferro datáveis do Seculo<br />
VI/V AC (Antes de Cristo), encontradas mesmo ao<br />
lado da Quinta e na escavação arqueológica das<br />
quais participou o sócio Miguel Rego, colaborador<br />
permanente desta revista.<br />
As cabanas encontradas, de planta retangular com<br />
zonas lajeadas e bases de paredes constituídas por<br />
blocos de rocha basáltica local, não aparelhados<br />
(Cardoso 1995), são de tipo semelhante aos<br />
encontrados noutras pequenos núcleos rurais de<br />
raiz familiar dispersos por toda a zona de Lisboa,<br />
de economia marcadamente agro-pastoril, mas<br />
onde a caça e a recoleção ainda tinham grande<br />
importância para a sua vida diária.<br />
Mas a ocupação deste local remonta certamente<br />
a épocas mais recuadas, como o parece mostrar<br />
os inúmeros sílex afeiçoados (pontas, raspadores,<br />
buris, etc.) recolhidos no terreno pelo signatário<br />
nas suas idas à obra da 1ª Fase do Bairro da AM<br />
18 de Maio e que poderão remontar ao Paleolítico<br />
Superior.<br />
São estas mesmas excelentes condições naturais<br />
que levam uma comunidade de frades Lóios a<br />
fundarem aqui um pequeno convento, não se<br />
conhecendo ao certo a data da sua fundação,<br />
mas que deverá ter ocorrido no final do Sec XVII,<br />
pois sabe-se que em 1758 – na sequência da<br />
decadência desta ordem ocorrida ainda no Sec<br />
XVIII – já seria uma quinta, que teria uma capela<br />
com a invocação de S. Gonçalo e era propriedade<br />
privada de Bartolomeu Gomes Monteiro. Terá<br />
sido vendida em 1766 e o seu comprador poderá<br />
ter sido alguém de apelido Salles, nome pelo qual<br />
passa a ser designada, conforme P.e Francisco<br />
dos Santos Costa in “Santuário da Rocha, Coração<br />
de Carnaxide”, 1972, citado no artigo de Jorge<br />
Miranda publicado na imprensa, artigo que me<br />
serviu de principal fonte de informação, já que a<br />
história da quinta está muito mal documentada.<br />
Seria um pequeno convento com capacidade<br />
para cerca de duas dezenas frades, distribuídos<br />
por celas ou dormitórios e disporia dos restantes<br />
espaços conventuais que davam suporte à vida<br />
diária da comunidade, nomeadamente cozinha,<br />
refeitório, capela, latrinas e demais espaços de<br />
trabalho ou estudo. A chamada Cerca do Convento<br />
deveria corresponder à área murada da atual<br />
quinta e ainda hoje é possível observar a excelente<br />
alvenaria de pedra basáltica argamassada com<br />
que esses muros foram construídos. Como todos<br />
os conventos da época, este espaço exterior era<br />
fundamental para produzir muitos dos bens de<br />
consumo que a comunidade utilizava, plantando<br />
aí oliveiras, pinheiros, vinha, árvores de fruto e<br />
amanhando a horta, que lhes dava os vegetais<br />
e ervas aromáticas utilizadas na confeção das<br />
refeições e tisanas utilizadas como remédios.<br />
A água das nascentes e do rio, além de<br />
imprescindível a estas atividades agrícolas, era<br />
elemento fundamental de toda a vida conventual,<br />
que dela dependia para beber, para a cozinhar,<br />
para a limpeza das latrinas, lavagens e higiene<br />
diária dos frades.<br />
Por último uma breve nota sobre os frades Lóios,<br />
cuja congregação foi fundada no primeiro quartel<br />
do Sec. XV, sob o nome de Cónegos Seculares<br />
(que não faziam votos perpétuos) de S. João<br />
Evangelista. Era uma ordem religiosa tipicamente<br />
portuguesa, embora filiada depois da sua fundação<br />
na ordem italiana dos Cónegos de S. Jorge de<br />
Alga, integrada no movimento geral de reforma da<br />
igreja, que procurava repor a sua pureza original.<br />
Teve a sua primeira sede em Vilar de Frades no<br />
inicio do séc. XV, tendo mudado em 1461 para o<br />
Convento de Xabregas em Lisboa. Foi uma ordem<br />
importante no campo da assistência hospitalar,<br />
tendo administrado, no reinado de D. João III,<br />
entre outros os hospitais das Caldas e o de Todos<br />
os Santos em Lisboa, há época um dos maiores e<br />
mais importantes hospitais da Europa.<br />
É possível que o Convento de S. Marçal tivesse<br />
servido de retaguarda de apoio aos elementos da<br />
ordem a necessitar de repouso ou doentes em<br />
consequência da sua atividade hospitalar, onde<br />
lidavam com várias doenças à época altamente<br />
contagiantes.<br />
No próximo número abordaremos a história da<br />
fábrica de Água Engarrafada de S. Marçal, que<br />
aqui funcionou na primeira metade do Sec. XX.<br />
José Cid<br />
geral@iajc.pt<br />
COLABORAÇÃO DOS LEITORES<br />
Palavras cruzadas da terra por Pedro Duarte<br />
Horizontais:<br />
1) – Água corrente com o nome da terra<br />
2) – Objetivo inicial e primário da Associação<br />
4) – Nome de um dos altos perto de um dos bairros<br />
5) – Apelido de um dos colaboradores do Bairro (Memórias do Sítio)<br />
7) – Local onde se apresentam as várias atividades da A. M.; um dos muitos<br />
eventos realizado no interior e também no exterior da A. M.<br />
10) – Um dos eventos que reúne mais aderentes<br />
12) – Apelido do desportista que dá nome ao local de treinos dos jovens<br />
jogadores<br />
13) – Atividade desportiva mais reconhecida atualmente da A. M.<br />
Verticais:<br />
1) – Nome popular para automóvel; pequena porção de água da Quinta do<br />
Salles<br />
5) – Nome da Mina de água outrora existente nesta localidade<br />
7) – Localidade junto a Belas<br />
11) – Objeto muito usado nos projetos do Bairro 18 de Maio; Ato realizado pelo<br />
artista que se apresentou em espetáculo há anos no salão da A. M.<br />
13) – Nome próprio da nossa terra<br />
12<br />
o airro
M<br />
M<br />
L<br />
C<br />
FARMÁCIA<br />
MOTA CAPITÃO<br />
Direcção Técnica de Otília Mota Capitão<br />
Horário:<br />
Dias úteis - 8:30h às 21.00h<br />
Sábados - 9:00h às 19:00h<br />
Serviços <strong>2016</strong><br />
11 de Fevereiro<br />
27 de Março<br />
11 de Maio<br />
25 de Junho<br />
Permanente 24:00H<br />
até às 9:00h do dia seguinte<br />
Tel.: 21 418 97 99 | Fax: 21 418 98 00<br />
E-mail: farmaciamotacapitao@mail.telepac.pt<br />
Av. Edmundo Lima Basto, nº 19 – B/C<br />
Alto dos Barronhos, 2790-485 CARNAXIDE<br />
Maria da Luz Cardoso<br />
Formadora de Shiatsu e<br />
Reflexologia<br />
Pós-graduada em Acupunctura<br />
e Moxabustão<br />
Pós-graduada em Medicinas<br />
não Convencionais<br />
Massagista de Recuperação<br />
TRATAMENTOS:<br />
Massagem Terapêutica<br />
Acupunctura<br />
Massagem de Relaxamento<br />
Reflexologia<br />
Massagem Ayurvédica<br />
Moxabustão<br />
Shiatsu<br />
Drenagem Linfática Manual<br />
Reiki<br />
Associação de Moradores 18 de Maio Outurela/Carnaxide<br />
(Junto ao Pavilhão Carlos Queirós)<br />
TEL: 96 376 29 34<br />
E-mail: m.luz.cardoso@gmail.com<br />
facebook.com/mariadaluz.cardoso<br />
Inscreva-se como cliente para usufruir<br />
VENDEMOS dos benefícios AVES, ROEDORES, que temos PEIXES, para si. CÃES, GATOS<br />
E REPTEIS.<br />
´<br />
ACESSORIOS ´ PARA ANIMAIS E ALIMENTAÇÃO.<br />
ENTREGAS AO DOMICILIO.<br />
TOSQUIAS E BANHOS<br />
Esmerado serviço de sandes diversas<br />
- pregos, presunto, torresmos, carne assada -<br />
Sextas e sábados<br />
Grelhados (couratos, bifanas, entremeadas)<br />
Bifanas e sopas todos os dias<br />
Aberto de Segunda a Sábado - 9.00h às 24.00h<br />
Domingo – das 8.00h às 19.30h<br />
Associação de Moradores 18 de Maio – telf. 214177680<br />
Outurela/Carnaxide Junto ao Pavilhão Carlos Queiroz)<br />
VAMOS BUSCAR E LEVAR E SEU ANIMAL A CASA<br />
CARNAXIDE<br />
PRACETA INFANTE DOM HENRIQUE Nº 6 B 2790-085 CARNAXIDE<br />
TELEFONE – 214115104<br />
ALGÉS<br />
RUA LUIS DE CAMÕES Nº 7 A 1495-081 ALGÉS<br />
TELEFONE – 214113072<br />
LINDA-A-VELHA<br />
AVENIDA TOMÁS RIBEIRO Nº 37 D 2795-187 LINDA-A-VELHA<br />
TELEFONE – 215956663<br />
OEIRAS<br />
CENTRO COMERCIAL PALMEIRAS, LOJA 45<br />
RUA QUINTA DA PALMEIRAS, 91 – C 2789 – 154 OEIRAS<br />
TELEFONE - 210994293<br />
margemdabicharada@hotmail.com<br />
o airro<br />
13
INPRESSÃO DOS TRABALHOS DO ENCONTRO NA A.M. 18 MAIO<br />
Lei 16/2001 (artigo 32 nº 4 e 6) regulamenta estes actos de<br />
A solidariedade através da consignação do imposto já liquidado<br />
pelo cidadão contribuinte. A contribuição através da Declaração de<br />
Rendimentos é um acto de Responsabilidade Social que visa apoiar<br />
todas as pessoas mais desfavorecidas na sociedade.<br />
Ao preencher a sua declaração de IRS, indique o número de<br />
contribuinte da Associação de Moradores do Bairro 18 Maio (NIF) -<br />
500 987 181 no quadro 9 do anexo H.<br />
De uma forma simples e sem qualquer encargo para si, 0,5% do seu<br />
IRS será destinado pelo estado à A.M. 18 Maio, estando assim a<br />
contribuir para o desenvolvimento de programas de Desporto, Cultura<br />
e lazer, que irá englobar os jovens e idosos da nossa comunidade.<br />
o airro<br />
PEQUENOS ANÚNCIOS<br />
No sentido de permitir aos pequenos comerciantes da<br />
zona a publicação de um anúncio de baixo custo (20 €),<br />
reservamos no Bairro um espaço para esse efeito. Cada<br />
anúncio terá a área deste texto.<br />
Contacto: am.18maio@gmail.com<br />
NOVOS ANUNCIANTES<br />
O <strong>Jornal</strong> “O Bairro” vive exclusivamente dos anúncios publicados.<br />
Lançamos por isso uma campanha para angariação de novos<br />
anunciantes.<br />
Contamos com o apoio dos nossos leitores.<br />
14<br />
o airro
o airro<br />
15
ULTIMA PÁGINA<br />
PROJETOS NA OUTURELA/PORTELA<br />
CANDIDATOS A FUNDOS EUROPEUS<br />
A Câmara Municipal de Oeiras apresentou o seu<br />
Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano<br />
(PEDU).<br />
Dentro de cada uma das estratégias municipais<br />
ficou definido que deve constar, entre outros, um<br />
Plano de Ação Integrado para as Comunidades<br />
Desfavorecidas (PAICD).<br />
No âmbito deste Plano a CMO pretende atuar<br />
nas comunidades consideradas desfavorecidas a<br />
necessitar de intervenção.<br />
Entre os vários projetos apresentados pela CMO,<br />
num investimento total que ronda os sete milhões<br />
e oitocentos mil euros constam a Requalificação e<br />
valorização dos espaços públicos dos Bairros do<br />
Pátio dos Cavaleiros e de S. Marçal.<br />
Como temos vindo a referir, neste e anteriores<br />
números de “O Bairro”, os citados bairros<br />
necessitam em algumas zonas de uma intervenção<br />
urgente, pelo que esta é uma boa notícia para os<br />
moradores.<br />
Iremos nos próximos números voltar ao assunto.<br />
AINDA O ENCONTRO<br />
COMEMORAR, CONHECER E INTERVIR<br />
Nas conclusões do Encontro realizado na A.M.<br />
18 de Maio em Maio do ano passado, lia-se: ”...<br />
das diversas intervenções ressalta a ideia comum<br />
da importância de se criarem mais momentos de<br />
partilha entre todos os que trabalham e residem na<br />
zona da Portela/Outurela…”<br />
“O Bairro” como único órgão de informação existente<br />
na zona procurará incorporar no seu projeto<br />
editorial muitas das sugestões apresentadas, no<br />
sentido de tornar mais eficaz a sua intervenção ao<br />
serviço da comunidade.<br />
O nosso jornal deve cada vez mais ser uma<br />
tribuna aberta aos residentes e agentes das<br />
diversas instituições e serviços que trabalham na<br />
comunidade.<br />
Nesse sentido iremos introduzir gradualmente<br />
melhorias no nosso projeto editorial que continua a<br />
viver com muitas limitações financeiras e de meios<br />
humanos.<br />
Sobre a continuidade do processo iniciado com o<br />
Encontro, no próximo número, elementos ligados à<br />
sua organização irão dar informações detalhadas<br />
sobre os futuros projetos e iniciativas.<br />
Retificação de um lapso<br />
No artigo publicado no último número de “O Bairro”<br />
(pág.9) sobre o Encontro, o resumo da intervenção<br />
de António Costa, voluntário de Desporto da A.M.<br />
18 de Maio, por lapso sempre que se referia ao<br />
Pavilhão Carlos Queiroz, foi erradamente publicado<br />
Pavilhão Carlos Lopes.<br />
Ao António Costa e aos nossos leitores pedimos as<br />
nossas desculpas.<br />
O BAIRRO – TEMA DOMINANTE<br />
O Tema Dominante do próximo número será “A<br />
HABITAÇÃO“.<br />
Tema da máxima atualidade para A.M. 18 de Maio<br />
será abordado de diversas perspetivas tais como:<br />
a manutenção da casa, a concessão do direito de<br />
superfície dos terrenos, os espaços públicos, a<br />
importância de uma Associação de Moradores na<br />
gestão do Bairro, a participação dos moradores,<br />
exemplos na gestão de outros bairros, a propriedade<br />
da casa, etc.<br />
Para esta abordagem que ocupará várias páginas<br />
iremos recolher depoimentos dos associados<br />
interessados em participar.<br />
O MEU BAIRRO<br />
“O meu bairro é todo o mundo,<br />
Todo no mundo me pertence,<br />
Aqui me encontro e confundo,<br />
Com gente de todo no mundo,<br />
Que a todo o mundo pertence.”<br />
António Gedeão