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Jornal fev 2016

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o airro<br />

Nº20<br />

FEVEREIRO <strong>2016</strong><br />

UM DIA DE TREINO<br />

COM OS JOVENS<br />

DO FUTSAL<br />

A CIMEIRA DO CLIMA<br />

(COP 21) - PARIS<br />

PROJETOS<br />

CANDIDATOS A<br />

FUNDOS EUROPEUS<br />

Pag. 5 Pag. 8<br />

Pag. 16


EDITORIAL<br />

UM PROJETO SEMPRE RENOVADO<br />

Neste primeiro número de <strong>2016</strong> a equipa de “O Bairro” formula votos de um BOM ANO a<br />

todos os leitores, anunciantes e colaboradores.<br />

Pela nossa parte continuaremos um trabalho empenhado num projeto que queremos<br />

sempre renovado.<br />

Continuamos a produzir esta publicação com meios muito limitados, mas com o apoio de<br />

colaboradores graciosos e dos nossos anunciantes venceremos essas dificuldades.<br />

Como referimos no número anterior, <strong>2016</strong> será o ano em que iremos, de forma gradual<br />

implementar algumas modificações gráficas e de conteúdo que foram apresentadas no<br />

Encontro “Comemorar, Conhecer e Intervir “ realizado em Maio passado.<br />

Nessas modificações temos tomado em conta opiniões expressas pelos leitores no<br />

inquérito lançado e que continua em curso.<br />

O aumento do diálogo com os leitores é um dos aspetos que temos de melhorar com<br />

formas inovadoras.<br />

Nesse sentido a proposta de realização do 1º ENCONTRO COM OS LEITORES que<br />

apresentamos abaixo.<br />

Prosseguimos neste número a apresentação de um Tema Dominante. A Cimeira do Clima<br />

realizada em Paris, assunto de interesse para toda a humanidade, foi o tema escolhido.<br />

Iniciamos também uma série de curtas entrevistas com associados que estiveram ligados<br />

à criação da A.M. 18 de Maio intitulada “Memórias Associativas”. Embora tratem de tempos<br />

passados são contributos importantes para intervenção nos tempos atuais, como referia o<br />

título do Encontro de Maio - Comemorar, Conhecer e Intervir.<br />

Albano Pereira<br />

albano.cpereira@gmail.com<br />

UM NOVO ANO TRABALHAR E CONCRETIZAR<br />

Para <strong>2016</strong> prometemos continuar o trabalho para atingir os objetivos definidos<br />

no Plano de Atividades sempre com o mesmo empenho e dedicação.<br />

Os objetivos a concretizar este ano são :<br />

- realização da escritura conjunta de Justificação da parcela de terreno que<br />

falta expropriar por parte da Câmara Municipal de Oeiras;<br />

- conclusão do processo de Concessão de Direito de Superfície à A.M.18 de<br />

Maio dos terrenos das 94 casas do Bairro;<br />

(reproduz- se nesta página a Deliberação Camarária sobre o assunto aprovada<br />

por unanimidade em 21 de Janeiro de 1981)<br />

- execução de trabalhos de arranjos nos muros de algumas casas;<br />

- implementação do processo de Remodelação e Ampliação da Sede da<br />

Associação que desde o início apresentava problemas construtivos e não<br />

corresponde às nossas necessidades atuais, incluindo a instalação do futuro<br />

Museu;<br />

- desenvolvimento de iniciativas no âmbito cultural, desportivo e social junto<br />

das camadas mais jovens, quer filhos de associados ou não, contribuindo<br />

assim para uma melhor formação e integração de numa vida sã.<br />

- continuação da edição quadrimestral do <strong>Jornal</strong> O Bairro;<br />

- manutenção e ampliação do projeto desportivo importante fator de integração<br />

social dos jovens da comunidade.<br />

EXERTO DA ATA DA REUNIÃO DE CÂMARA REALIZADA EM 21 DE<br />

JANEIRO DE 1981<br />

……………ponto 31 – Associação de Moradores 18 de Maio<br />

O Vereador Sr. Armando Amorim apresentou a seguinte proposta, que a<br />

Câmara aprovou, por unanimidade de votos:<br />

……………Na sequência das informações prestadas pelo sr. Presidente da<br />

Câmara,………………………proponho o seguinte:<br />

1.-…<br />

2.- Que esta Câmara assume o compromisso de formular o Contrato de<br />

Concessão de Direito de Superfície com a A. Moradores 8 de Maio, logo<br />

que os terrenos destinados ao Bairro sejam adjudicados à C.M.O.<br />

3.-Que esta deliberação seja aprovada em minuta e enviada ao F.F.H. e<br />

A.M.18 de Maio<br />

…..O Presidente ( Silva Ramos )<br />

Sabendo que estes objetivos são também preocupação da Câmara Municipal<br />

de Oeiras e da Junta de Freguesia União das Freguesias de Carnaxide e<br />

Queijas, contamos com o apoio imprescindível destas entidades.<br />

Termino desejando um Bom Ano a todos os associados e amigos da nossa<br />

Assoiciação.<br />

Fernando Jorge, Presidente da A.M.18 Maio<br />

am.18maio@gmail.com<br />

1º ENCONTRO COM OS LEITORES<br />

Como forma de tornar “O Bairro” uma publicação com uma maior participação<br />

dos leitores iremos realizar no dia 27 de Fevereiro às 16h.<br />

na Sede da A.M. 18 de Maio o 1º ENCONTRO COM OS LEITORES.<br />

Nesse Encontro iremos apresentar a rede de Correspondentes Locais<br />

de “O Bairro” e o Conselho Editorial, assim como ouvir as opiniões e<br />

sugestões dos nossos leitores.<br />

Será por certo um momento de agradável convívio e conhecimento<br />

mútuo.<br />

Não esqueça.<br />

Registe este evento na sua agenda.<br />

FOTO DE CAPA<br />

Chama-se Mafalda<br />

A sua grande paixão é a música. O violino despertoulhe<br />

os sentidos, e está a aprender a como lidar com<br />

ele. Os estudos e a Orquestra Geração são a sua<br />

ocupação. Na escola encontra-se entre as boas<br />

alunas. A Mafalda, filha e neta de associados é mais<br />

uma menina do bairro, mais um exemplo, mais uma<br />

esperança para o futuro.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Director: Fernando Jorge Coordenador: Albano Pereira Projecto Gráfico: John Morgado Fotografia: Albano Pereira Impressão: A Cor Laranja Depósito Legal: 374217/14 Propriedade:<br />

Associação de Moradores 18 de Maio Estrada de S. Marçal nº11 2790-149 Carnaxide e-mail: am.18maio@gmail.com Tel/Fax: 214 188 209 Distribuição Gratuita Tiragem: 1000 exemplares<br />

Publicação Quadrimestral.<br />

02<br />

o airro


VIDA ASSOCIATIVA<br />

ASSEMBLEIA GERAL de 15 de Novembro de 2015<br />

Realizou-se no dia 15 de Novembro a Assembleia Geral Ordinária da A.M. 18<br />

de Maio.<br />

Os assuntos e as decisões mais importantes aí tratados foram os seguintes:<br />

- aprovado por unanimidade o Orçamento Retificativo de 2015;<br />

- aprovado por unanimidade o Orçamento e Plano de Atividades para o ano<br />

de <strong>2016</strong>;<br />

- sobre as intervenções a realizar no exterior de algumas casas do Bairro foram<br />

referidos os problemas por alguns associados. A Direção foi mandatada para<br />

pedir orçamentos e efetivar a adjudicação dos trabalhos necessários. Proposta<br />

aprovada por maioria com uma abstenção;<br />

- foram provados 3 novos sócios efetivos;<br />

- foram aprovados por unanimidade os cortes de associados com as quotas em<br />

atraso com base numa listagem apresentada pela Direção.<br />

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA de 13 de<br />

Dezembro de 2015<br />

Realizou-se no dia 13 de Dezembro a Assembleia Geral Extraordinária da<br />

A.M.18 de Maio.<br />

O assunto que originou a convocação desta A.G. foi a alteração de estatutos<br />

da A.M. 18 de Maio de acordo com as diretrizes da Segurança Social, devido à<br />

alteração dos estatutos das IPSS.<br />

Lidos os estatutos com as alterações propostas, foram os mesmos aprovados<br />

por unanimidade.<br />

ASSEMBLEIA GERAL - CONVOCATÓRIA<br />

Tendo presente o disposto no artigo 21º da Alínea b), dos estatutos desta<br />

Instituição, convoco a assembleia geral a reunir em sessão ordinária, na sede<br />

social, dia 20 de Março de <strong>2016</strong>, pelas 08.30 horas, com a seguinte ordem de<br />

trabalhos:<br />

1º Ponto – Leitura, discussão e aprovação da ordem de trabalhos.<br />

2º Ponto – Leitura, discussão e aprovação da ata da assembleia geral anterior.<br />

3º Ponto - Discussão e votação do relatório e contas da gerência do ano<br />

anterior e apresentação do parecer do conselho fiscal.<br />

4º Ponto – Informações.<br />

A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, estando presentes<br />

mais de metade dos associados, com direito a voto, ou meia hora depois com<br />

qualquer número de associados, devendo esta disposição constar sempre dos<br />

avisos convocatórios (artigo 22º dos estatutos)<br />

Portela/Outurela de Carnaxide, 31 de Janeiro de <strong>2016</strong><br />

O presidente da mesa da assembleia geral<br />

Francisco João Pereira Capucho<br />

A Participação nas Assembleias Gerais é um dever e obrigação<br />

de todos os associados.<br />

A REPARAÇÃO DOS MUROS<br />

NAS CASAS DO BAIRRO<br />

A Direção da A.M. 18 Maio está a dar<br />

seguimento à deliberação da A.G. de<br />

Novembro de 2015, no que diz respeito<br />

ao arranjo dos muros das casas do bairro.<br />

Durante o mês de Fevereiro vão ser<br />

convidadas duas ou mais empresas a<br />

apresentar um orçamento de acordo com<br />

o caderno de encargos elaborado pela<br />

direção.<br />

Vamos começar pelas reparações mais<br />

urgentes.<br />

O inicio previsto das obras é no principio<br />

de Março de <strong>2016</strong>.<br />

CORREIO DOS LEITORES<br />

E PORQUE NÃO?<br />

Uma árvore de Natal no Alto da<br />

Montanha<br />

Porque não, ser já neste ano de <strong>2016</strong>?<br />

Porque não, se deixaria todos os oeirenses<br />

orgulhosos, por ser única no país?<br />

Porque não, se seria vista por todos os<br />

turistas que entram por barco ou avião em<br />

Lisboa?<br />

Porque não, se toda a margem sul veria de<br />

longe este elemento luminoso/brilhante?<br />

Porque não, se seria mais um elemento<br />

inovador na zona da Portela/Outurela?<br />

Porque não, vencer todas as burocracias<br />

para isto ser verdade?<br />

Porque não, se teria um baixo custo e um<br />

grande valor para a terra que amamos?<br />

A ideia fica, ajudas não faltarão, só é<br />

necessário um pouco de vontade.<br />

Pedro Duarte<br />

o airro<br />

03


DESPORTO<br />

FUTSAL<br />

A época desportiva 2015/16, que vai a meio, teve início em Agosto do ano passado.<br />

Começámos com a distribuição de cartazes para a captação de atletas no sentido de<br />

completar as nossas três equipas: -Benjamins, Iniciados e Juvenis. Após esse período<br />

demos início aos campeonatos.<br />

A equipa de Benjamins, que se estreou na época passada, e praticamente mantendo<br />

os mesmos jogadores, está muito bem esta época. Ocupa o primeiro lugar na sua série<br />

(Campeonato de Juniores “E” Futsal, série 7). Dando seguimento ao excelente trabalho da<br />

equipa técnica liderada por João Santana, os resultados estão à vista de todos. Parabéns<br />

aos técnicos e atletas.<br />

Nos Iniciados tivemos de refazer a equipa, porque mais de metade subiram de escalão<br />

para os Juvenis.Com a base do ano passado tem sido mais fácil a integração dos novos<br />

jogadores quer nos treinos, quer no modelo de jogo. Estamos a fazer um razoável<br />

campeonato, ocupando o quinto lugar (Campeonato de Juniores “C” II Divisão Futsal, série<br />

3).<br />

Os Juvenis com praticamente toda a equipa da época passada e também jogadores que<br />

eram iniciados nesse ano e que subiram de escalão estão a fazer um campeonato razoável<br />

situando-se no oitavo lugar (Campeonato de Juniores “E” da II divisão Futsal, série 2).<br />

ATLETISMO<br />

Este ano tivemos a entrada de novos atletas e a saída de alguns. Vamos competir no troféu<br />

Corrida da Localidades com 12 atletas. Pedimos a quem estiver interessado em fazer<br />

parte da Equipa de Atletismo da A.M.18 de Maio que entre em contato com a Secretaria<br />

da Associação.<br />

A Direção da A.M. 18 de Maio agradece ás Equipas Técnicas o esforço e dedicação que<br />

têm tido no sentido de acreditarem e levarem este projeto para a frente. São pessoas de<br />

grande generosidade que estão a representar muito bem a Associação.<br />

KARATÉ<br />

Não há idade limite para aprender Karaté. O ideal seria<br />

obviamente, começar em criança e continuar por toda a vida. O<br />

Karaté oferece às crianças / jovens a oportunidade de atingirem<br />

um equilíbrio harmonioso entre o corpo e a mente. De facto, no<br />

Karaté, encontram-se elementos essenciais da psicomotricidade.<br />

A grande riqueza do programa técnico inclui, para além da<br />

ginástica funcional preparatória, exercícios individuais e exercícios<br />

com um parceiro, sendo os seus benefícios - Disciplina; Auxilio<br />

na formação do carácter; Autoestima; Autoconfiança; Respeito<br />

ao Próximo; Desenvolvimento da coordenação motora e reflexos;<br />

Aprimora a paciência; Autocontrole emocional.<br />

HORÁRIO<br />

Segundas e Quartas: 18:30H - 19:30H<br />

Contato: 968565002<br />

Email: JMTKARATE@GMAIL.COM<br />

Morada: Estrada de S. Marçal, nº 11<br />

Outurela 2795-593 Carnaxide<br />

04<br />

o airro


UM DIA DE TREINO<br />

COM OS JOVENS DO FUTSAL<br />

“O Bairro” foi assistir a um dos habituais treinos das equipas de futsal da A.M.<br />

18 de Maio que se realizam ao fim da tarde no Pavilhão Carlos Queiroz sobre<br />

a orientação dos treinadores Fernando Jorge, Joaquim Ferro, João Santana,<br />

Rui Sá, Rui Horta, Hilidio Leonardo, David Rodrigues e Gonçalo Correia. São<br />

estes os obreiros de um projeto que prestigia a Associação.<br />

A nossa objetiva registou as várias fases do treino com os jovens provenientes<br />

dos vários bairros da zona. Ficou patente a boa relação de camaradagem<br />

entre todos – treinadores e jogadores. Embora num ambiente descontraído<br />

os aspetos disciplinares são impostos de maneira persuasiva procurando-se<br />

desenvolver as qualidades dos jovens praticantes cujas idades variam entre<br />

os 8 e os 16 anos. Os bons resultados deste trabalho são patentes na disputa<br />

dos torneios no exterior e, muito importante, no desenvolvimento integral dos<br />

jovens.<br />

As fotos apresentadas abaixo falam, porém, mais do que muitas palavras.<br />

o airro<br />

05


CULTURA<br />

UM EXEMPLO<br />

PARA OS JOVENS<br />

MINA ANDALA<br />

Mina é uma jovem da nossa comunidade.<br />

Numa entrevista dada á revista Única do <strong>Jornal</strong><br />

Expresso, há uns anos atrás, Mina diz que é<br />

alegre, faz vénias á vida, risos e paixões, gostava<br />

de ser fadista, que tem calos nas mãos e cinema<br />

na cabeça. Diz que é gente simples e que é do<br />

bairro.<br />

Mina é tudo isto. É acima de tudo um exemplo para<br />

muitos jovens. Sempre quis ser atriz, e conseguiu.<br />

Os calos que diz ter nas mãos ganhou-os a<br />

trabalhar para pagar a sua licenciatura em teatro,<br />

no ramo de formação de atores e encenadores.<br />

O seu currículo é vastíssimo: fez televisão,<br />

cinema, e teatro, trabalhou com grandes estrelas,<br />

sempre modesta, sem ares de vedeta. Diz que<br />

ser atriz é como ter os bolsos rotos, mas não tem<br />

medo de trabalhar seja no que for.<br />

Recebeu o prémio Aquila 2015 para a melhor atriz<br />

secundária pelo seu trabalho na novela Única<br />

Mulher da TVI.<br />

Parabéns Mina! Sempre soubemos que ias longe<br />

desde que te vimos no palco desta Associação<br />

18 de Maio quando, ainda só sonhavas ser atriz.<br />

Todos nos lembramos das Bimbas de Paranhos<br />

e da magnífica interpretação do poema “Mata-te”<br />

de Fernando Pessoa.<br />

Vitória Vera<br />

A POESIA ESTÁ NO BAIRRO<br />

Votos de Bom Ano<br />

Aos colaboradores do jornal<br />

Para todos os associados<br />

E comunidade em geral.<br />

E para os portugueses<br />

Espalhados por todo o mundo<br />

Da parte de todos nós<br />

Um abraço profundo.<br />

Que este Novo Ano<br />

Seja de fé e esperança<br />

Para vermos com alegria<br />

Um sorriso em cada criança.<br />

Continuem os poetas a escrever<br />

Os cantores a cantar<br />

E que haja paz no mundo<br />

Para o sol continuar a brilhar.<br />

Que se ergam as consciências<br />

Dos governantes e do povo<br />

Para que todos possamos<br />

Viver um Feliz Ano Novo.<br />

João Raposo<br />

O SONHO DE SER ESCRITORA<br />

DIANA PINTO<br />

Diana é filha e neta de sócios da<br />

A.M. 18 de Maio.<br />

Desde muito cedo mostrou gosto<br />

pala escrita e leitura. Os romances<br />

policiais sempre foram os seus<br />

preferidos. Quando os lia sonhava<br />

ser escritora, e escrever histórias cheias de mistérios,<br />

daquelas que prendem o leitor até ao fim. Batalhou,<br />

correu atrás do seu sonho, e o seu primeiro livro aí<br />

está: “A escola do terror“ trata-se de uma historia<br />

de terror vivida entre adolescentes, numa escola<br />

secundária editada pela Chiado Editora. Esperamos<br />

que venham muitos mais e que a Diana se transforme<br />

numa Agatha Cristie e nos brinde com novas historias<br />

cheias de suspense e mistério. Leiam o livro.<br />

TEATRO<br />

NOVA PEÇA SOBE EM BREVE À CENA NA<br />

A.M. 18 de MAIO<br />

Já estão adiantados os ensaios da peça<br />

“VISITA INESPERADA“ que irá representar a<br />

A.M. 18 de Maio na Mostra de Teatro Amador<br />

do Concelho de Oeiras de <strong>2016</strong><br />

A estreia será no dia 11 de Março na Sede<br />

da Associação (sexta-feira) ás 21h30.<br />

As restantes sessões realizam-se, a partir<br />

dessa data às sextas e sábados até dia 19 de<br />

Março à hora habitual.<br />

Em Abril haverá sessões nos dias 1,2 e 9 ás<br />

21h30 e dia 10 às 16h00.<br />

Será também realizado um espetáculo na<br />

Mostra de Teatro em 8 de Abril no Auditório<br />

Ruy de Carvalho e outro no Aniversário da<br />

Associação em Maio.<br />

A Associação de Moradores 18 de Maio<br />

espera que venham visitar a nossa “Visita<br />

inesperada”, texto muito atual passado<br />

em <strong>2016</strong> que retrata muitos dos nossos<br />

problemas.<br />

06<br />

o airro


airro a<br />

bairro<br />

Iniciamos neste número a secção “BAIRRO<br />

A BAIRRO” com a qual procuramos melhorar<br />

a comunicação com os moradores dos<br />

diversos bairros da zona da Portela/Outurela,<br />

disponibilizando um espaço para a divulgação<br />

de notícias, sugestões e reclamações que<br />

tenham a ver com o seu bairro.<br />

Esta página permitirá também aos nossos<br />

correspondentes locais (CL) e entidades que<br />

intervêm na comunidade divulgarem as suas<br />

informações.<br />

Os textos e fotos devem ser enviados para<br />

am.18maio@gmail.com.<br />

BAIRRO DO PÁTIO DOS CAVALEIROS<br />

A expressão artística no Bairro<br />

O parque habitacional da C.M.O. na freguesia de Carnaxide compreende um total de<br />

1.474 fogos com 4.533 residentes nos quais existem um grande número de crianças,<br />

adolescentes e jovens.<br />

Sabendo que é nesta camada mais jovem que pode ser encontrado um grande motor de<br />

mudança na sociedade e de construção de um mundo, um bairro, e uma casa melhor,<br />

surgiu a ideia de pôr em prática um projeto de terapia através das expressões artísticas<br />

junto das crianças e jovens adolescentes.<br />

Nesse sentido, no passado mês de Agosto, a C.M.O. através da D.G.P.H (Divisão de<br />

Gestão do Parque Habitacional). realizou um projeto de terapia através das expressões<br />

artísticas no Gabinete Local do Bairro do Pátio dos Cavaleiros. O objetivo deste projeto,<br />

realizado durante as férias escolares, foi a promoção da ocupação de tempos livres,<br />

tendo-se efetuado sessões que incluíam música, expressão corporal, desenho, recorte<br />

e pintura.<br />

A equipa da D.G.P.H. contribuiu certamente para o desenvolvimento e conhecimento<br />

destas jovens, julgando interessante repetir esta experiência no corrente ano.<br />

Raquel Almeida – técnica da D.G.P.H.<br />

BAIRRO DE S. MARÇAL<br />

Obras paradas no Centro Multiusos<br />

Vários leitores residentes no Bairro de S. Marçal têm-nos feito chegar queixas relativas<br />

à situação da obra parada do Centro Multiusos com vedações vandalizados que<br />

permitem acessos à zona dos trabalhos originando um aumento de insegurança na<br />

zona. Solicita-se intervenção dos serviços camarários<br />

BAIRRO DO PÁTIO DOS CAVALEIROS<br />

Edifícios em ruínas<br />

O acesso à Alameda Mota Prego está nas condições que a foto mostra. O edifício em<br />

ruínas é uma situação a exigir intervenção dos serviços camarários. A zona justifica<br />

uma ação de requalificação urbano urgente.<br />

BAIRRO 18 DE MAIO<br />

Criação de um espaço para dejectos de cães<br />

Existe uma zona empedrado no Bairro junto ao Pavilhão Carlos Queiroz, como se pode<br />

observar na foto, sem qualquer utilização, que podia ser utilizada para resolver um<br />

dos problemas dos espaços públicos do Bairro. Refiro-me à instalação de um espaço<br />

próprio vedado para dejetos dos cães. Desta forma as ruas do bairro e zonas relvadas<br />

andariam mais limpas.<br />

João Raposo<br />

CONCURSO DE FOTOGRAFIA:<br />

“UM OLHAR PELO MEU BAIRRO“<br />

Quando vem caminhando pelas ruas do seu Bairro encontra espaços<br />

singulares ou é confrontado com pessoas de diferentes idades, origens e<br />

culturas que constituem um mosaico social diversificado e rico.<br />

O jornal “O Bairro” desafia-o a fotografar o seu Bairro e a partilhar essa<br />

visão. Saia à rua, faça as suas fotos e participe nesta iniciativa aberta a<br />

todos os moradores.<br />

As fotos serão apresentadas numa exposição a realizar por altura do<br />

Aniversário da A.M. 18 de Maio.<br />

O REGULAMENTO é simples:<br />

1 - O Concurso de Fotografia “Um Olhar pelo meu Bairro” é aberto à<br />

participação dos associados e moradores da Zona da Portela/Outurela.<br />

2 - Cada participante pode apresentar um máximo de 5 fotografias de formato<br />

mínimo 15X20 cm e máximo de 20X30 cm, em papel a cores ou a preto e<br />

branco sem qualquer suporte ou entregues em suporte CD/DVD ou outro.<br />

3 - As fotos serão entregues na sede da A.M. 18 de Maio ou enviadas para<br />

am.18maio@gmail.com até ao dia 1 de Maio de <strong>2016</strong>.<br />

4 - O júri de 3 elementos selecionará as 5 melhores fotos, às quais serão<br />

atribuídos prémios. O conjunto das fotos será apresentada numa exposição<br />

na Sede da A.M. O jornal “O Bairro” ficará com os direitos de publicação das<br />

fotos apresentadas.<br />

o airro<br />

07


TEMA DOMINANTE<br />

A CIMEIRA DO CLIMA (COP21) - PARIS<br />

CIDADANIA E AMBIENTE<br />

Pesem embora os terríveis acontecimentos que têm assolado o Mundo nos<br />

últimos tempos como os recentes atentados terroristas em Paris, outros<br />

factos existem que, apesar de tudo nos confortam e nos levam a acreditar na<br />

humanidade e no nosso futuro.<br />

No momento em que escrevo este texto deu-se por concluído o acordo<br />

mundial sobre o clima com o fim último de salvar a Terra. Hoje 195 países,<br />

incluindo os mais poderosos e os mais poluidores do mundo, concordaram<br />

em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. O compromisso,<br />

considerado ambicioso por parte de alguns analistas, propõe um limite para<br />

a subida da temperatura no planeta de 1,5 graus em relação à era préindustrial.<br />

Os países subscritores do acordo comprometem-se igualmente a<br />

reduzir significativamente a utilização de combustíveis fósseis e a investir em<br />

energias renováveis mediante um financiamento anual de cem milhões de<br />

dólares destinados aos países mais carenciados.<br />

Não sabemos se este acordo será respeitado na íntegra perante os enormes<br />

interesses económicos e geopolíticos em presença no mundo mas, espera-se<br />

que o esforço desenvolvido nestas duas semanas de intensas negociações,<br />

tenha resultados significativos para o ambiente em que todos vivemos hoje e<br />

para as gerações futuras.<br />

Paris, marcada pelos hediondos ataques terroristas de 13 de Novembro que<br />

semearam a morte e o sofrimento, pode ficar agora na história como o local<br />

onde se firmou um acordo decisivo sobre o clima e o futuro da Terra.<br />

O planeta e os cidadãos agradecem e mantêm-se necessariamente vigilantes.<br />

Fernando Menezes<br />

fernandomenezes@live.com.pt<br />

CUIDADO COM AS CARTEIRAS<br />

DIÁLOGOS CRUZADOS SOBRE FINANÇAS E ECONOMIA<br />

A Economia e o Ambiente. Que futuro para o nosso planeta?<br />

A discussão em torno das questões climáticas tem vindo a ganhar importância<br />

nos últimos anos, e com a realização da recente 21ª Cimeira do Clima (COP21)<br />

realizada em Paris, em Dezembro de 2015, passou a estar no centro das<br />

atenções e das preocupações dos cidadãos, razão pela qual a ela dedicaremos<br />

esta edição do Cuidado com as Carteiras, procurando de uma forma resumida<br />

abordar as implicações das alterações climáticas na economia e na vida das<br />

populações, e apontar as principais dificuldades em encontrar uma solução<br />

eficaz para o problema.<br />

Estas Cimeiras do Clima, são conferências anuais, organizadas pelas Nações<br />

Unidas, onde se discutem os efeitos das alterações climáticas e se estudam<br />

as medidas para as combater. Elas reúnem os 195 países que assinaram e<br />

ratificaram a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações<br />

Climáticas em 1992.<br />

A questão mais importante e ameaçadora que enfrentamos actualmente, é<br />

o aquecimento global do planeta, cuja principal causa, segundo evidências<br />

científicas, é o aumento das concentrações de gases com efeito de estufa -<br />

dos quais se destaca o dióxido de carbono (CO2) - em resultado da utilização<br />

generalizada dos chamados combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e<br />

carvão mineral).<br />

O efeito mais imediato deste aquecimento é uma subida do nível da água<br />

dos oceanos, em consequência da dilatação térmica e do derretimento de<br />

massas de gelo das regiões polares, pondo em perigo as zonas litorais do<br />

planeta, onde se concentra a maior parte da população humana, bem como<br />

das infraestruturas económicas e de transportes.<br />

Por outro lado, as águas mais quentes irão alterar a cadeia alimentar e a vida<br />

marinha, debilitando os stocks de pescado, actualmente já em crise. No sector<br />

agrícola, as secas e as temperaturas mais altas, dificultarão as produções,<br />

provocando maior disputa entre setores económicos, em luta pelos recursos<br />

cada vez mais preciosos, como a água e a terra.<br />

Outros impactos potenciais, relacionados com as alterações climáticas,<br />

serão os estragos causados pelos incêndios florestais e pelas cheias dos<br />

rios e o agravamento das doenças cardiovasculares e respiratórias, com a<br />

consequente perda de dias de trabalho e o aumento das despesas com a<br />

saúde.<br />

Vários são os obstáculos que dificultam a adopção de uma resposta mais eficaz<br />

para contrariar este aquecimento global. Iremos referir o mais importante, que<br />

é de carácter económico. O facto de a energia produzida pelos combustíveis<br />

fósseis - os principais responsáveis pela produção do dióxido de carbono - ser<br />

mais barata do que as energias renováveis - as mais amigas do ambiente -<br />

introduz uma divisão entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.<br />

A verdade é que o crescimento industrial e económico dos países<br />

desenvolvidos, foi suportado em grande medida pelo uso dos combustíveis<br />

fósseis, durante a revolução industrial, originando elevados índices de<br />

poluição, e agora, os países em desenvolvimento, que pouco contribuíram<br />

para o problema, estariam obrigados a usar fontes de energia mais onerosas,<br />

o que iria aumentar os seus problemas económicos. Para tentar responder a<br />

esta questão, foi prevista uma ajuda anual aos países mais pobres, de 100 mil<br />

milhões de dólares, a pagar pelos mais ricos. Esta ajuda, aprovada em 2009<br />

na Cimeira de Copenhaga, no entanto só foi muito parcialmente concretizada<br />

nestes últimos 6 anos (apenas cerca de 2%).<br />

Esta questão fundamental prende-se portanto com a definição da prioridade<br />

entre o meio ambiente e a economia. Qual é mais importante? Se por um lado<br />

há que atender às necessidades dos países mais pobres, cujas economias<br />

não poderão suportar energia mais cara, por outro lado, teremos de nos<br />

interrogar de que serve uma economia desenvolvida num planeta sem futuro.<br />

É uma reflexão que a todos nós compete fazer, pois ela é determinante para a<br />

sustentabilidade desta nossa casa comum, que é o planeta Terra.<br />

José Carlos Pereira<br />

cpereira.cp.2010@gmail.com<br />

08<br />

o airro


MEMÓRIAS DO SÍTIO<br />

O MUSEU QUE QUEREMOS<br />

A Associação de Moradores 18 de Maio cresceu, ao longo de 40 anos,<br />

sustentada por várias dinâmicas, de pessoas e projectos, que a trouxeram<br />

à realidade que hoje conhecemos. Se numa primeira fase a construção do<br />

Bairro foi a principal motivação mobilizadora das gentes dos seis bairros para<br />

as suas actividades, para os seus corpos sociais, para o seu funcionamento, o<br />

fim desse projecto provocou alterações naturais aos interesses da associação,<br />

assim como a filosofia de intervenção que se impunha (impõe) perante uma<br />

realidade social (a de hoje) tão distinta daquela que está na génese da sua<br />

criação.<br />

Nessa história de 40 anos há pessoas que por aqui foram passando, que<br />

a marcaram; há episódios da história nacional que influenciaram o caminho<br />

seguido; há pormenores da vida da associação que a fizeram ser o que ela é.<br />

No meio de todo esse turbilhão de acontecimentos, de vivências, de lutas e<br />

de festas, há uma realidade que emana e que se apreende e que vale a pena<br />

reflectirmos: a Associação 18 de Maio, existe e funciona!<br />

Mas mais do que existir, tem um papel e uma função na comunidade que não<br />

deve ser descurada e, mais do que isso, deve ser valorizada e, dentro das<br />

suas possibilidades, alargada e consolidada. O associativismo é uma fórmula<br />

extraordinária de formação, de criação de identidade, de consolidação de<br />

saberes, de dignificação da diversidade do indivíduo.<br />

O espaço da associação pode ser um espaço de encontro e reencontro de<br />

culturas, vivências e idades, de reconhecida importância e de multiplicado<br />

valor a que poucos damos importância. Mas, num mundo em que as pessoas<br />

se fecham cada vez mais dentro de suas casas, dentro de si, em que poucos<br />

são os momentos que temos para falar com o vizinho do lado ou discutir,<br />

de forma construtiva, os assuntos que a todos nós nos afligem, ter uma<br />

associação da natureza da 18 de Maio, com todo o seu passado e as portas<br />

que com ela se podem abrir no futuro, é um privilégio. Um privilégio que o<br />

será de facto se soubermos perceber as funcionalidades que lhe poderemos<br />

associar para dignificar este nosso Bairro.<br />

O Museu pode ter um papel importante. Sobretudo, enquanto provocador da<br />

memória, enquanto espaço de reencontro de memórias e de dignificação da<br />

história da associação.<br />

Mas para isso, é necessário que todos nos mobilizemos e contribuamos<br />

com uma peça, singela que seja, para completar o puzzle da história<br />

da Associação que se constrói todos os dias. De forma diversa como<br />

qualquer processo onde é necessário e indispensável a participação de<br />

mais do que uma pessoa. E a associação somos todos nós!<br />

Miguel Rego<br />

mirego@gmail.com<br />

SAÚDE E BEM ESTAR<br />

O ANO DE <strong>2016</strong> E A SAÚDE<br />

Caros leitores lancei a ideia e o nosso coordenador também abraçou este<br />

desafio para que durante o ano de <strong>2016</strong> promoveremos a realização de<br />

Workshops/Sessões sobre determinados temas ligados à saúde. O grande<br />

objetivo deste projeto consistirá no convite a um técnico palestrante que fará<br />

a abordagem da sua área e o modo como está ligada à saúde, estas sessões<br />

decorrerão na sede da Associação e terão uma frequência trimestral.<br />

Para temas a serem abordados teremos nos 4 trimestres:<br />

1) O Desporto e a saúde<br />

2) A Alimentação e a saúde<br />

3) A Idade e a saúde<br />

4) A Psicologia na saúde<br />

A primeira sessão sobre Desporto e Saúde decorrerá durante o mês de Março<br />

em hora e dia a anunciar, e temos confirmada a presença da Dra Maria João<br />

Pereira, técnica de Desporto da Câmara Municipal de Lisboa.<br />

Para o sucesso deste projeto contamos com a vossa presença, e vamos<br />

divulgá-lo com antecedência junto das entidades que intervêm na comunidade<br />

e moradores da zona, porque para todos nós a saúde é muito importante.<br />

Pedro Pereira<br />

pereiap1960@gmail.com<br />

FOTOGRAFIAS<br />

DO BAÚ<br />

Desta vez a fotografia que fomos descobrir no<br />

BAÚ do associado Paulo Jorge é mesmo muito<br />

antiga. Refere-se ao Carnaval de 1947 …já lá<br />

vão 69 anos…!<br />

Foi tirada à porta da Sociedade Musical<br />

Simpatia e Gratidão da Portela e nela se pode<br />

observar como era festejado o Carnaval nesta<br />

comunidade, ainda com percetíveis sinais de<br />

alguma ruralidade.<br />

Reparem no Paulo Jorge com o barrete, fato<br />

macaco e tambor… e no simpático friso de<br />

meninas…!<br />

o airro<br />

09


MEMÓRIAS ASSOCIATIVAS<br />

UM CASO EXEMPLAR<br />

Nesta rubrica iremos publicar curtos testemunhos de<br />

associados que sempre tiveram uma intensa atividade<br />

associativa quer ligada à A.M.18 de Maio quer á<br />

comunidade. Consideramos que essas memórias são<br />

úteis para os mais novos conhecerem melhor a história<br />

da A.M.18 de Maio e do lugar onde vivem, podendo<br />

servir de exemplo para uma maior intervenção<br />

associativa.<br />

Começamos com um dos “fundadores da Associação<br />

de Moradores 18 de Maio: Paulo Jorge sócio nº 140.<br />

Natural da Portela P.J. hoje com 83 anos é um caso<br />

exemplar de trabalho em prol da A.M. 18 de Maio e<br />

da comunidade. Começou a sua atividade associativa<br />

muito novo, com apenas 6 anos na Sociedade Musical<br />

Simpatia e Gratidão da Portela pisando o palco na<br />

peça “Morrer por Dinheiro” num pequeno papel onde<br />

“entrava mudo e saía calado”. Nesses tempos havia<br />

na Sociedade da Portela dois grupos de teatro – o<br />

sénior e o infantil na qual P.J. participou na opereta<br />

“Desfolhada”. A ligação de P.J. ao teatro, que se<br />

mantem até hoje foi influenciada pelo seu pai que para<br />

alem do cargo de Diretor da Simpatia e Gratidão foi<br />

ensaiador dos seus grupos de teatro e musica.<br />

Na Sociedade havia também a Música onde P.J. se<br />

iniciou tocando banjo, até que um dia, por falta de um<br />

baterista a um ensaio, desafiado para o substituir, saise<br />

bem e passou a partir daí aos “pratos”.<br />

O conjunto “abrilhantava” os habituais bailes na<br />

Sociedade e por vezes fora. P.J. refere a importância<br />

que tiveram na época os Bailes Temáticos: da Chita,<br />

das vindimas, do entrudo, Minhoto, do Cravo, da Rosa,<br />

da Primavera e Chinês.<br />

No teatro P.J. para alem do desempenho em várias<br />

peças refere que também tinham o trabalho de fazer e<br />

montar os cenários.<br />

A Sociedade também organizava nesses tempos<br />

excursões a vários pontos do país.<br />

Esta atividade do P. J. cessou em 1974, quando passou<br />

a integrar a Comissão que arrancou com a Associação<br />

de Moradores 18 de Maio na sequência do 25 de Abril<br />

e no âmbito do processo SAAL. Esses tempos foram<br />

de intensa atividade do Paulo no processo. Intensa<br />

essa atividade que ia da participação numa reunião na<br />

Câmara até um trabalho de carpinteiro na ampliação<br />

da Escola Primária; da montagem de uma peça de<br />

teatro na Associação a uma reunião para desbloquear<br />

os financiamentos para a obra do Bairro no ex Fundo<br />

de Fomento da Habitação.<br />

Na Associação P.J. tem desempenhado diversas<br />

funções diretivas, e desenvolvido trabalhos nas áreas<br />

da cultura e desporto. Tanta coisa havia para contar<br />

sobre o seu trabalho ao longo destes últimos 40<br />

anos na sua Associação, mas consideramos que não<br />

podíamos terminar melhor do que com uma afirmação<br />

do Paulo Jorge a um anterior número de “O Bairro”:<br />

- na A.M. deveriam ser feitas ações para aumentar<br />

a participação dos jovens nas atividades<br />

culturais…O Teatro pode ser para os jovens um<br />

importante fator de integração.<br />

1975<br />

1980<br />

1975<br />

1966<br />

1966<br />

10<br />

o airro


NOTICIAS<br />

PRÉMIO PARA ARQUITETO CHILENO<br />

AUTOR DE PROJETOS DE HABITAÇÂO SOCIAL EVOLUTIVA<br />

Esta é uma notícia que tem todo o sentido ser divulgada nas páginas de “O<br />

Bairro”.<br />

Trata-se da atribuição do Prémio Pritzker de Arquitetura, considerado o Nobel<br />

da Arquitetura, ao arquiteto chileno de 48 anos Alejandro Aravena, autor de<br />

vários projetos de habitação social no Norte do Chile. Na maioria dos casos<br />

a opção foi a de Habitação Evolutiva, solução usada no nosso Bairro. Esta<br />

opção segundo o júri do Prémio “...dá oportunidade económica aos menos<br />

privilegiados, …, e oferece espaços públicos convidativos. Mostra como a<br />

arquitetura pode melhorar a vida das pessoas.”<br />

Terminamos com palavras do arquiteto Alejandro: “...Um dos grandes erros<br />

que os arquitetos cometem é que tendem a lidar com problemas que só<br />

interessam a arquitetos. O maior desafio é envolvermo-nos com assuntos<br />

importantes não arquitetónicos – pobreza, poluição, congestionamento,<br />

segregação.”<br />

A NOVA IGREJA DA PORTELA/OUTURELA<br />

UMA NOTÍCIA PARA A COMUNIDADE<br />

Sem ser notícia de grande interesse, para o resto do país, da europa e até<br />

do mundo, será com toda a certeza para nós, os fregueses de Carnaxide<br />

e em particular, dos paroquianos da zona da Portela/Outurela.<br />

Hoje foi o dia em que de novo, esta paróquia esteve nas bocas do mundo:<br />

digo nas bocas e nos olhos do mundo. Graças às imagens da TVI a<br />

missa dominical foi transmitida da Nova Igreja em direto para todo o país.<br />

Tecnicamente isto seria praticamente impossível, nas antigas instalações<br />

de culto.<br />

Aproveito e desejo rápidas melhoras e restabelecimento da plena saúde<br />

ao Sr. Padre José Manuel.<br />

24/01/<strong>2016</strong> - Pedro Duarte<br />

A Re-food é um movimento comunitário<br />

independente, 100% voluntário, conduzido<br />

por cidadãos e integrado numa IPSS cujo<br />

fim consiste na recuperação de comida em<br />

boas condições para alimentar pessoas<br />

necessitadas.<br />

Dos 36 núcleos, em fase de desenvolvimento,<br />

inclui-se o núcleo de Carnaxide que inaugurou<br />

o seu Centro de Operações em Janeiro.<br />

Contactos: refood.carnaxide@gmail.com<br />

Joana Santos – 964185047<br />

OLHE E DESCUBRA<br />

Mais um desafio à atenção dos nossos leitores, sobre<br />

as intervenções arquitetónicas na zona.<br />

A que se refere a foto apresentada?<br />

As respostas deverão ser enviadas para a A. M. 18 de<br />

Maio - am.18maio@gmail.com<br />

Haverá um prémio simbólico para o primeiro leitor a<br />

enviar a resposta certa.<br />

o airro<br />

11


A QUINTA DO SALLES (2)<br />

Retomamos o tema, abordando agora os aspetos<br />

históricos do local e da fundação do pequeno<br />

convento que constitui o núcleo inicial do conjunto<br />

construído e murado a que chamamos hoje: a<br />

Quinta do Salles.<br />

O sítio onde se implanta a quinta é particularmente<br />

propício à ocupação humana, pois está situado<br />

numa encosta suave, voltada a sul, protegida dos<br />

ventos dominantes de noroeste e com nascentes<br />

de águas de grande qualidade e manancial<br />

permanente, o que, em conjunto com a proximidade<br />

da ribeira de S. Marçal, possibilita a existência de<br />

recursos naturais abundantes, que convidavam à<br />

fixação de comunidades humanas desde os mais<br />

recuados tempos, como o demonstram os restos<br />

de cabanas da idade do ferro datáveis do Seculo<br />

VI/V AC (Antes de Cristo), encontradas mesmo ao<br />

lado da Quinta e na escavação arqueológica das<br />

quais participou o sócio Miguel Rego, colaborador<br />

permanente desta revista.<br />

As cabanas encontradas, de planta retangular com<br />

zonas lajeadas e bases de paredes constituídas por<br />

blocos de rocha basáltica local, não aparelhados<br />

(Cardoso 1995), são de tipo semelhante aos<br />

encontrados noutras pequenos núcleos rurais de<br />

raiz familiar dispersos por toda a zona de Lisboa,<br />

de economia marcadamente agro-pastoril, mas<br />

onde a caça e a recoleção ainda tinham grande<br />

importância para a sua vida diária.<br />

Mas a ocupação deste local remonta certamente<br />

a épocas mais recuadas, como o parece mostrar<br />

os inúmeros sílex afeiçoados (pontas, raspadores,<br />

buris, etc.) recolhidos no terreno pelo signatário<br />

nas suas idas à obra da 1ª Fase do Bairro da AM<br />

18 de Maio e que poderão remontar ao Paleolítico<br />

Superior.<br />

São estas mesmas excelentes condições naturais<br />

que levam uma comunidade de frades Lóios a<br />

fundarem aqui um pequeno convento, não se<br />

conhecendo ao certo a data da sua fundação,<br />

mas que deverá ter ocorrido no final do Sec XVII,<br />

pois sabe-se que em 1758 – na sequência da<br />

decadência desta ordem ocorrida ainda no Sec<br />

XVIII – já seria uma quinta, que teria uma capela<br />

com a invocação de S. Gonçalo e era propriedade<br />

privada de Bartolomeu Gomes Monteiro. Terá<br />

sido vendida em 1766 e o seu comprador poderá<br />

ter sido alguém de apelido Salles, nome pelo qual<br />

passa a ser designada, conforme P.e Francisco<br />

dos Santos Costa in “Santuário da Rocha, Coração<br />

de Carnaxide”, 1972, citado no artigo de Jorge<br />

Miranda publicado na imprensa, artigo que me<br />

serviu de principal fonte de informação, já que a<br />

história da quinta está muito mal documentada.<br />

Seria um pequeno convento com capacidade<br />

para cerca de duas dezenas frades, distribuídos<br />

por celas ou dormitórios e disporia dos restantes<br />

espaços conventuais que davam suporte à vida<br />

diária da comunidade, nomeadamente cozinha,<br />

refeitório, capela, latrinas e demais espaços de<br />

trabalho ou estudo. A chamada Cerca do Convento<br />

deveria corresponder à área murada da atual<br />

quinta e ainda hoje é possível observar a excelente<br />

alvenaria de pedra basáltica argamassada com<br />

que esses muros foram construídos. Como todos<br />

os conventos da época, este espaço exterior era<br />

fundamental para produzir muitos dos bens de<br />

consumo que a comunidade utilizava, plantando<br />

aí oliveiras, pinheiros, vinha, árvores de fruto e<br />

amanhando a horta, que lhes dava os vegetais<br />

e ervas aromáticas utilizadas na confeção das<br />

refeições e tisanas utilizadas como remédios.<br />

A água das nascentes e do rio, além de<br />

imprescindível a estas atividades agrícolas, era<br />

elemento fundamental de toda a vida conventual,<br />

que dela dependia para beber, para a cozinhar,<br />

para a limpeza das latrinas, lavagens e higiene<br />

diária dos frades.<br />

Por último uma breve nota sobre os frades Lóios,<br />

cuja congregação foi fundada no primeiro quartel<br />

do Sec. XV, sob o nome de Cónegos Seculares<br />

(que não faziam votos perpétuos) de S. João<br />

Evangelista. Era uma ordem religiosa tipicamente<br />

portuguesa, embora filiada depois da sua fundação<br />

na ordem italiana dos Cónegos de S. Jorge de<br />

Alga, integrada no movimento geral de reforma da<br />

igreja, que procurava repor a sua pureza original.<br />

Teve a sua primeira sede em Vilar de Frades no<br />

inicio do séc. XV, tendo mudado em 1461 para o<br />

Convento de Xabregas em Lisboa. Foi uma ordem<br />

importante no campo da assistência hospitalar,<br />

tendo administrado, no reinado de D. João III,<br />

entre outros os hospitais das Caldas e o de Todos<br />

os Santos em Lisboa, há época um dos maiores e<br />

mais importantes hospitais da Europa.<br />

É possível que o Convento de S. Marçal tivesse<br />

servido de retaguarda de apoio aos elementos da<br />

ordem a necessitar de repouso ou doentes em<br />

consequência da sua atividade hospitalar, onde<br />

lidavam com várias doenças à época altamente<br />

contagiantes.<br />

No próximo número abordaremos a história da<br />

fábrica de Água Engarrafada de S. Marçal, que<br />

aqui funcionou na primeira metade do Sec. XX.<br />

José Cid<br />

geral@iajc.pt<br />

COLABORAÇÃO DOS LEITORES<br />

Palavras cruzadas da terra por Pedro Duarte<br />

Horizontais:<br />

1) – Água corrente com o nome da terra<br />

2) – Objetivo inicial e primário da Associação<br />

4) – Nome de um dos altos perto de um dos bairros<br />

5) – Apelido de um dos colaboradores do Bairro (Memórias do Sítio)<br />

7) – Local onde se apresentam as várias atividades da A. M.; um dos muitos<br />

eventos realizado no interior e também no exterior da A. M.<br />

10) – Um dos eventos que reúne mais aderentes<br />

12) – Apelido do desportista que dá nome ao local de treinos dos jovens<br />

jogadores<br />

13) – Atividade desportiva mais reconhecida atualmente da A. M.<br />

Verticais:<br />

1) – Nome popular para automóvel; pequena porção de água da Quinta do<br />

Salles<br />

5) – Nome da Mina de água outrora existente nesta localidade<br />

7) – Localidade junto a Belas<br />

11) – Objeto muito usado nos projetos do Bairro 18 de Maio; Ato realizado pelo<br />

artista que se apresentou em espetáculo há anos no salão da A. M.<br />

13) – Nome próprio da nossa terra<br />

12<br />

o airro


M<br />

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L<br />

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27 de Março<br />

11 de Maio<br />

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até às 9:00h do dia seguinte<br />

Tel.: 21 418 97 99 | Fax: 21 418 98 00<br />

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(Junto ao Pavilhão Carlos Queirós)<br />

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o airro<br />

13


INPRESSÃO DOS TRABALHOS DO ENCONTRO NA A.M. 18 MAIO<br />

Lei 16/2001 (artigo 32 nº 4 e 6) regulamenta estes actos de<br />

A solidariedade através da consignação do imposto já liquidado<br />

pelo cidadão contribuinte. A contribuição através da Declaração de<br />

Rendimentos é um acto de Responsabilidade Social que visa apoiar<br />

todas as pessoas mais desfavorecidas na sociedade.<br />

Ao preencher a sua declaração de IRS, indique o número de<br />

contribuinte da Associação de Moradores do Bairro 18 Maio (NIF) -<br />

500 987 181 no quadro 9 do anexo H.<br />

De uma forma simples e sem qualquer encargo para si, 0,5% do seu<br />

IRS será destinado pelo estado à A.M. 18 Maio, estando assim a<br />

contribuir para o desenvolvimento de programas de Desporto, Cultura<br />

e lazer, que irá englobar os jovens e idosos da nossa comunidade.<br />

o airro<br />

PEQUENOS ANÚNCIOS<br />

No sentido de permitir aos pequenos comerciantes da<br />

zona a publicação de um anúncio de baixo custo (20 €),<br />

reservamos no Bairro um espaço para esse efeito. Cada<br />

anúncio terá a área deste texto.<br />

Contacto: am.18maio@gmail.com<br />

NOVOS ANUNCIANTES<br />

O <strong>Jornal</strong> “O Bairro” vive exclusivamente dos anúncios publicados.<br />

Lançamos por isso uma campanha para angariação de novos<br />

anunciantes.<br />

Contamos com o apoio dos nossos leitores.<br />

14<br />

o airro


o airro<br />

15


ULTIMA PÁGINA<br />

PROJETOS NA OUTURELA/PORTELA<br />

CANDIDATOS A FUNDOS EUROPEUS<br />

A Câmara Municipal de Oeiras apresentou o seu<br />

Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano<br />

(PEDU).<br />

Dentro de cada uma das estratégias municipais<br />

ficou definido que deve constar, entre outros, um<br />

Plano de Ação Integrado para as Comunidades<br />

Desfavorecidas (PAICD).<br />

No âmbito deste Plano a CMO pretende atuar<br />

nas comunidades consideradas desfavorecidas a<br />

necessitar de intervenção.<br />

Entre os vários projetos apresentados pela CMO,<br />

num investimento total que ronda os sete milhões<br />

e oitocentos mil euros constam a Requalificação e<br />

valorização dos espaços públicos dos Bairros do<br />

Pátio dos Cavaleiros e de S. Marçal.<br />

Como temos vindo a referir, neste e anteriores<br />

números de “O Bairro”, os citados bairros<br />

necessitam em algumas zonas de uma intervenção<br />

urgente, pelo que esta é uma boa notícia para os<br />

moradores.<br />

Iremos nos próximos números voltar ao assunto.<br />

AINDA O ENCONTRO<br />

COMEMORAR, CONHECER E INTERVIR<br />

Nas conclusões do Encontro realizado na A.M.<br />

18 de Maio em Maio do ano passado, lia-se: ”...<br />

das diversas intervenções ressalta a ideia comum<br />

da importância de se criarem mais momentos de<br />

partilha entre todos os que trabalham e residem na<br />

zona da Portela/Outurela…”<br />

“O Bairro” como único órgão de informação existente<br />

na zona procurará incorporar no seu projeto<br />

editorial muitas das sugestões apresentadas, no<br />

sentido de tornar mais eficaz a sua intervenção ao<br />

serviço da comunidade.<br />

O nosso jornal deve cada vez mais ser uma<br />

tribuna aberta aos residentes e agentes das<br />

diversas instituições e serviços que trabalham na<br />

comunidade.<br />

Nesse sentido iremos introduzir gradualmente<br />

melhorias no nosso projeto editorial que continua a<br />

viver com muitas limitações financeiras e de meios<br />

humanos.<br />

Sobre a continuidade do processo iniciado com o<br />

Encontro, no próximo número, elementos ligados à<br />

sua organização irão dar informações detalhadas<br />

sobre os futuros projetos e iniciativas.<br />

Retificação de um lapso<br />

No artigo publicado no último número de “O Bairro”<br />

(pág.9) sobre o Encontro, o resumo da intervenção<br />

de António Costa, voluntário de Desporto da A.M.<br />

18 de Maio, por lapso sempre que se referia ao<br />

Pavilhão Carlos Queiroz, foi erradamente publicado<br />

Pavilhão Carlos Lopes.<br />

Ao António Costa e aos nossos leitores pedimos as<br />

nossas desculpas.<br />

O BAIRRO – TEMA DOMINANTE<br />

O Tema Dominante do próximo número será “A<br />

HABITAÇÃO“.<br />

Tema da máxima atualidade para A.M. 18 de Maio<br />

será abordado de diversas perspetivas tais como:<br />

a manutenção da casa, a concessão do direito de<br />

superfície dos terrenos, os espaços públicos, a<br />

importância de uma Associação de Moradores na<br />

gestão do Bairro, a participação dos moradores,<br />

exemplos na gestão de outros bairros, a propriedade<br />

da casa, etc.<br />

Para esta abordagem que ocupará várias páginas<br />

iremos recolher depoimentos dos associados<br />

interessados em participar.<br />

O MEU BAIRRO<br />

“O meu bairro é todo o mundo,<br />

Todo no mundo me pertence,<br />

Aqui me encontro e confundo,<br />

Com gente de todo no mundo,<br />

Que a todo o mundo pertence.”<br />

António Gedeão

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