Revista-Ellas-editada-2

ARTEMISE, FLORISE, TEREZINHA e SILVANA
HOMENAGEM AS MINHAS IRMÃS!
Os nossos leitores estão na expectativa aguardando a primeira edição
desta revista. A página da revista (no facebook); fez mais de 13.000 de curtições
e quero agradecer principalmente as protagonistas desse fórum, as mulheres!
Irmãs. Cada uma vivendo e experimentado da vida com sabores
diversos! E a Revista Ellas deu certo.
As mulheres serão sempre priorizadas em qualquer lugar, em qualquer
circunstancia, sejam elas mulheres alegres, joviais, recatadas, misteriosas,
envolventes, carentes... Mas sempre MULHERES. Este é um espaço delas!
Comente, dê dicas, compartilhe e participe.

Hora da
Escrita
O DEVER DA
FACEIRICE
Algumas mulheres, felizmente poucas, relegam a faceirice a um plano
secundário, explicando esse desinteresse como “superioridade intelectual”.
Nada mais falso. A mulher moderna sabe que, apesar da evolução das ciências
e das artes, o homem continua o mesmo, e o principal atrativo que encontra na
mulher é a sua aparência física. Julgar que porque se casou com ele está
dispensada de seduzi-lo é outro grave erro. O homem é volúvel. Sua busca da
“mulher ideal” é apenas a forma romântica com que encobre essa volubilidade,
e geralmente envelhece sem descobrir realmente o que quer da mulher. Só sabe
que a quer. Sempre bonita e renovada, se possível.
Um rosto bonito, uma figura elegante sempre exerce grande poder sobre
eles. A mulher que ama a um deles tem de fazer tudo para prendê-lo, portanto,
e esse tudo é a sedução diária e constante. Eu sei minha amiga! É cansativo isso,
e um pouco tolo, mas que se há de fazer?
Se o seu marido está acostumado a vê-la despenteada, em chinelas, de
roupa desleixada, sem pintura, aos poucos ele irá esquecendo a figurinha bonita
que o atraiu antes, quando você só lhe aparecia enfeitada e perfumada.
Começará a perguntar a si mesmo o que existe em você, afinal, de interessante...
e a resposta é perigosa, minha cara! Por outro lado, a rua está fervilhando de
mulheres bonitas, mais bonitas porque têm a atração do desconhecido e do
proibido. Nenhum homem, numa hora dessas, tem imaginação bastante para
ver, sob as carinhas de boneca encontradas na rua a mesma figura de mulher
em chinelas, despenteada e malcuidada que ele deixou em casa.

Renan, com grande sabedoria, já dizia: “A mulher, enfeitando-se, cumpre
um dever; ela pratica uma arte, arte delicada, que é mesmo, até certo ponto, a
mais encantadora das artes”.
A faceirice é, portanto, obrigação para a mulher. Nem a mulher de
negócios, nem a cientista, nem a mulher de letras, nem a esportista dispensam
esse dever primordial para a conquista do homem. Afinal, podemos pensar
deles o que quisermos, mas precisamos deles para completar nossa felicidade,
não é mesmo? Façamos, portanto, por conquistá-los.
(Clarice Lispector, livro: Correio Feminino, pg. 15 ed. 2006)

O termo Antologia é usado para
categorizar coleções de obras
curtas, tais como histórias curtas
e romances curtos, em geral
agrupados em um único volume
para publicação. Este artigo sobre
literatura é um esboço.
A palavra antologia é de origem grega e significada “coletânea de
flores”. Ser responsável por uma antologia é um ofício para quem tem a
sensibilidade de entender a essência das flores e quem é capaz de admirar sua
beleza.
Rô Mierling, escritora gaúcha, antologista, acadêmica correspondente na
cadeira 42 da Academia Internacional de Letras, Artes e Ciências “A Palavra do
Século XXI”. Participando dos projetos literários Divulga Escritor, Varal do
Brasil, Recanto das Letras e Arca Literária contribui para a divulgação da
literatura nacional brasileira.
A escritora recebeu prêmios literários e atualmente é coordenadora do
selo editorial “Antologias Brasileiras” que tem como missão divulgar o trabalho
de escritores brasileiros iniciantes.
Antologia é uma reunião de obras notáveis, o organizador é o
responsável pela seleção de poemas, crônicas e contos que serão as flores que
encantarão o jardim dos leitores.

ENTREVISTA
REVISTA ELLAS - Rô Mierling, como surgiu essa idéia de escrever?
RÔ MIERLING- A ideia de escrever vem da minha solidão. Da minha forma de
ver a vida, como uma tentativa de desabafo frente a tantos casos e casos da vida
real.
REVISTA ELLAS - Qual foi a sua primeira Obra?
RÔ MIERLING - Contos e Crônicas do Absurdo - agora já em 3ª edição
REVISTA ELLAS - Alguém da sua família já escrevia?
RÔ MIERLING - Não, ninguém na minha família escrevia.
REVISTA ELLAS - Como e quando iniciou seu trabalho na editora
Illuminare?
RÔ MIERLING - Iniciei com o grupo Antologias Brasileiras, a editora nos
"abraçou" e eu fui junto.
REVISTA ELLAS - Como revisora de textos, qual critério é usado para
escolha destes?
RÔ MIERLING - Coesão, enredo, gramática e principalmente originalidade.
REVISTA ELLAS - Você recomendaria ao escritor iniciante publicar numa
Antologia? Qual a vantagem sob esse aspecto?
RÔ MIERLING - Sim. É uma forma de começar a destacar seu talento, seu texto,
se necessariamente ter que correr atrás de uma editora ou gastar muito para
publicar seu livro solo. Antologias acrescentam valor a carreira de um autor.

REVISTA ELLAS - Um dos destaques de suas obras está sendo DIARIO DE
UMA ESCRAVA, o que a motivou para escrever sobre a mulher de uma
forma tão excêntrica?
RÔ MIERLING - Minha motivação vem da forma banal como muitos têm visto
o sexo, a violência contra a mulher e o desaparecimento de tantas das nossas
meninas. Eu senti que precisava descrever em detalhes o que é ser uma escrava
sexual, para só então perceberem que não é glamoroso e nem sempre tem tons
de cinza e muitas vezes, tem tons de sangue.
REVISTA ELLAS - Deixe uma resposta para todos aqueles que acreditam no
seu trabalho e esperam com ansiedade o livro físico (diário de uma escrava).
RÔ MIERLING - Obrigada. Meu coração se enche de agradecimento, do mais
puro e sincero, sem meus leitores eu não sou nada. Obrigada por acreditarem
na nossa história.

PENSAMENTOS FEMININOS
Os anos simplesmente passam sem o nosso consentimento. Dia após dia,
a vida acontece mesmo para aqueles que estão sofrendo, para quem sorri e
também para aqueles que lutam contra o tempo.
Hoje, minhas promessas estão a bordo e minha âncora de medos foi
levantada no instante em que o capitão anunciou “Alto mar à vista!”. Minha
mala de viagem está vazia, carrego apenas papel e caneta.
Até quando navegarei no mesmo oceano? Esse mar não é tão azul como
um dia eu imaginei, preciso mudar meu rumo, a bússola não indica a direção, é
necessário encontrar um novo caminho.
O mar se comove com minha tristeza e se revolta com o oceano. Ao
fechar meus olhos, descubro uma escuridão mais intensa que o breu distante da
janela. Quantos de nós desejaríamos uma segunda oportunidade? Poder se
jogar nas águas sombrias com a certeza de retornarmos apenas com pequenos
arranhões no rosto e com a sensação de alma renovada... Já arrisquei mesmo
sem garantias, descobri meus sonhos, meus medos e minha verdade nessas
águas. Hoje, apenas sigo sem pensar no passado e com ânsia de um futuro
promissor. Sou quem luta a cada dia por um sorriso, quem acredita que as
palavras têm o poder de mudar uma vida.
Palavras, apenas boas palavras, que riem sempre comigo, que brincam
de serem as mais belas estrelas, estrelas pequenas que eu descobri numa nova
dimensão... Não sei mais viver sem essas companheiras, de todas as horas, de
todas as direções, de qualquer coração. São amigas, são reais, são vocês que me
motivam a viver. Peço apenas que não me abandonem, fiquem mais alguns
instantes para que eu possa admirá-las, compreendê-las, amá-las ainda mais.
Esse é o nosso segredo. Enquanto eu as observo mais de perto e descubro seus
mistérios, vocês simplesmente devem permanecer no céu a iluminar minha
solidão.

Mas afinal, quem sou eu?
Sou alguém que observa o milagre da vida nos detalhes, nas pessoas, na
poesia e nas conquistas do meu próprio silêncio.
Sou alguém a procura da felicidade e em busca do destino.
Sou quem vive intensamente cada sentimento. Choro com vontade e dou
risada de mim mesma.
Sou menina e sou mulher, sou quem você quer que eu seja.
Sou o extremo da alegria e a dor da saudade.
Sou alguém que construiu amizades e amores, criando juras eternas que
se desfizeram em instantes.
Admiro a lua, as estrelas e o mar.
Descubro a poesia, a alegria e a felicidade.
Sinto desejos e ainda assim esbarro em solidão.
Vou e volto sem recuar e quantas vezes precisar.
Sou essa sutileza de tantos detalhes.
Sou o que busco e também o meu próprio passado.
Sou um pouco de retalhos e estou em constante construção.
Somos desafiados a cada instante e escolhas são inevitáveis. Ao decidir,
você deixa marcas, cicatrizes e novas possibilidades. A vida não é só formada
por delicadas rosas, e eu particularmente amo os espinhos, amo o desafio e
aquilo que o mundo rejeita. Amo o nada, porque o ocioso me completa.
Sei que posso recriar a rota, navegar por outros mares, mas sei também
que eu sempre retorno para o meu porto seguro. A vida nos permite mudanças.
O que foi ontem, hoje já não é mais. O mundo gira constantemente e ser feliz é
permitir novidades.
Mudar de amigos, de endereço, de emprego, de cabelo. Mudar de rumo,
de idéias, de crenças, mudar até as desavenças. Trocar os objetos da sala, trocar

a cor da parede, escolher outro almoço de domingo. Provar novos sabores de
pizzas, escolher um novo perfume. Escutar novas músicas, visitar outros
lugares, ler outras poesias. O livro pode ser folheado de trás para frente, assim
como a mistura não precisa ser deixada só para o final.
Mudar é um desafio. Se reinventar é aceitar novidades e recriar a
história. Afinal, a única certeza é que partiremos rumo ao desconhecido. E
quando acontecer, não haverá possibilidade da última viagem, então deixe as
malas prontas, perdoe, quebre as regras, reconstrua castelos, deixe as frases
soltas, não podemos partir sem deixarmos um último adeus, sem darmos um
último beijo, sem receber aquele abraço.
1 Cintia Machado dos Santos,
colaboradora da revista Ellas

A MELHOR DATA PARA O
PERDÃO
Se você injustiça já sofreu,
Se você já sofreu ingratidão,
Pense no exemplo que Jesus nos deu...
E escolha este natal para o perdão!...
Se você com razão se aborreceu
Com quem lhe amargurou o coração,
Não se vingue do mal que recebeu...
E escolha este natal para o perdão!..
.
Traga a sua alma cheia de bondade,
Cheia de amor, de paz, de compaixão...
E tenha como lema a caridade! ...
O natal- Assim pensa o bom cristão
É a data maior da cristandade!...
É a data melhor para o perdão!
FORTALEZA-NATAL DE 1967/
MANOEL NASCIMENTO DE FREITAS
Agradecimentos aos meus familiares

Cabelos... Quanta vaidade!
Não se cale diante da violência.
A mulher precisa ser tratada bem.
Cada mulher tem sua historia, sua
crença,
Seus ciúmes, sua timidez, sua
direção, seu homem, seu amor.

...E não queiram vê-la ferida!!!
Temos hoje mulheres
emponderadas, cheias de ideias e
força que vem do alto.
Quando ela está sozinha é porque
está sofrendo de amor.
Mulheres que evoluíram junto com
a tecnologia e que muitas arriscam
seu gosto pela máquina!
Antes, a mulher não tinha sua
própria dependência, os homens
dominavam, comandavam.
Mas elas se ascenderam
promovendo uma revolução no
antigo sistema.

Mulheres que não aceitam mais
violência!
Mulheres que sabem onde pisam e
que buscam sucesso na vida.
Porque conhecem um Deus que
pode mudar historias!
Mulher virtuosa quem a achará? O
seu valor muito excede ao de rubis.
O coração do seu marido está nela
confiado; assim ele não necessitará
de despojo.
Ela só lhe faz bem, e não mal, todos
os dias da sua vida.
Busca lã e linho, e trabalha de boa
vontade com suas mãos.
Como o navio mercante, ela traz de
longe o seu pão.
Levanta-se, mesmo à noite, para dar
de comer aos da casa, e distribuir a
tarefa das servas.
Examina uma propriedade e
adquire-a; planta uma vinha com o
fruto de suas mãos.
Cinge os seus lombos de força, e
fortalece os seus braços.
Vê que é boa a sua mercadoria; e a
sua lâmpada não se apaga de noite.
Estende as suas mãos ao fuso, e suas
mãos pegam na roca.
Abre a sua mão ao pobre, e estende
as suas mãos ao necessitado.
Não teme a neve na sua casa,
porque toda a sua família está
vestida de escarlata.
Faz para si cobertas de tapeçaria;
seu vestido é de seda e de púrpura.
Seu marido é conhecido nas portas,
e assenta-se entre os anciãos da
terra.
Faz panos de linho fino e vende-os,
e entrega cintos aos mercadores.
A força e a honra são seu vestido, e
se alegrará com o dia futuro.
Abre a sua boca com sabedoria, e a
lei da beneficência está na sua
língua.

Está atenta ao andamento da casa, e
não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e chamamna
bem-aventurada; seu marido
também, e ele a louva.
Muitas filhas têm procedido
virtuosamente, mas tu és, de todas,
a mais excelente!
Enganosa é a beleza e vã a
formosura, mas a mulher que teme
ao Senhor, essa sim será louvada.
Dai-lhe do fruto das suas mãos, e
deixe o seu próprio trabalho louvála
nas portas.
Provérbios 31:10-31

MENINAS QUE PASSARAM A SEREM
MULHERES!
SER MULHER
Ser sensível, ser romântica, ser amor;
Ser única, ser muitas, ser mãe;
Ser lágrimas após filme
Ser TPM e chocolate
Mulher é um ser que sente;
Que chora
Que dá risada
Mulher, ser humana.

Clara Araújo
Tássia Larissa
Amanda Araújo
Dayanne e família

Mascote
A nossa mascote desta edição se chama Ana Júlia, nasceu às 17h35 do dia
12/06/2015 (dia dos namorados) com 2,230 gramas (prematura de oito meses),
atualmente tem sete meses 8,230gramas.
Mora em Belém do Pará, onde reside com seus familiares.
A nossa mascote teve mais de 4.157 votos.
REVISTA ELLAS.
JANEIRO - 2016

Ana Júlia
4.157 votos
...E no cotidiano de Ana Júlia!!!

SOFIA NEVES
2ºLUGAR - 3.900 VOTOS
MIKAELLY SOFIA
3º LUGAR - 2.354 votos

TODAS AS CRIANÇAS QUE COMPETIRAM... E QUE TIVERAM UMA PONTUAÇÃO
FAVORÁVEL. FUTURAMENTE, SERÃO NOSSOS MASCOTES!
Willielly/ Mikaelly Sofia/ Maria Clara
Isadora/ Sofia Neves/ Erick, Edgar/ Maria Alice/Marcelly Vitória

Daniel Felipe /Ana Júlia /Kauan/ Mariane Sophia/Victor Lucca
Thiago/ Kaio Miguel/ Rafael Shalon/Thays Camily

Das costelas de Adão fui gerada.
Fui avaliada como a pior das invenções humanas... Pelo homem.
Fui desprezada pela minha atitude sem domínio
Fui chamada de Eva e criticada por toda vida
Fui colocada num paraíso, mas não resisti a tentação do pecado
Fui enganada por um estranho e desprezada por causa da desobediência
Fui repudiada por muitos, lançada num lamaçal de pecado e toda sorte de
iniqüidade
Fui condenada como ré. Trouxe o pecado ao mundo e fui expulsa do Éden
Tive chances de ser feliz de gozar das primícias do meu Rei, mas errei ao
escutar a voz de um estranho.
Tive a honra de conversar com meu Criador... E todas as tardes
conversávamos
Fui abatida, insultada e muitos lamentaram que de mim nascessem
Fui lançada fora, perdi o privilegio de ter um lar
Perdi a pureza antes de conhecer o mal
Fui objeto do pecado, desvalorizada, dominada.
Tive uma função no decorrer do tempo: procriar
Ocupei uma posição de inferioridade social... Outrora, desfrutei de melhores
regalias. Dediquei-me a aprendizado dos serviços domésticos.
Casei-me ainda na puberdade, Onde não tive o direito de escolha.
Fui aristocrata... Ora pertenci a classe mais baixa.
Fui considerada por Pensadores da época como uma mera fonte de prazer
carnal

Historicamente convivi em sociedades onde
fui dominada por homens e designada
prioritariamente a função materna.
Em tempos modernos, me deparei num
confronto pelo direito ao voto e á igualdade
salarial
Tive um grande avanço e novas formas de
expressões da individualidade
Escutei em forma de canções o movimento
tropicalista, onde o amor livre cantava a
separação. Divorcio e anticoncepcionais
eram censurados
Fui estereótipo como “rainha do lar”, o
Magistério seria o limite para minhas
ambições profissionais. As meninas aprenderiam corte e costura e poderiam
ser pelo menos professoras.
Fui inserida num movimento feminista onde passei a ter voz nas Universidades
com os “estudos de gêneros”, questionando e ganhando valorização.
Fui causa de amor impossível, uma figura inatingível, pelos poetas do século.
Mas veio a redenção, fui finalmente liberada da maldição da queda.
Levantei-me fundamentada em pilares: maternidade, virgindade.
Passei a simbolizar as mulheres comuns, tornei-me uma pecadora arrependida
Tive direito ao arrependimento demonstrado pela humilhação e lágrimas, em
oposição ao meu lado negro que levou a humanidade ao pecado.
Caminhei por toda idade Media... Deixei claro o papel civilizador durante muitos
anos
Fui reconciliada através da salvação em Cristo e o preconceito foi abatido
depois do meu pecado devastador... Minha historia foi construída através dos
séculos e minhas teses servem de colunas para nossa sociedade!

Resenhando...
EVA
Depois de chegar à conclusão nos seus próprios argumentos, a escritora faz uma narração
sobre a mulher no decorrer do tempo desde a sua criação, e explora com intimidades os
passos da mulher na sua plenitude, questionando erros e declínios de uma vida pecaminosa.
A narradora descreve com predomínio a transição da mulher e critica a sociedade onde ela era
relegada. Seus dotes domésticos a prendiam numa rotina e a supremacia aos homens era
sublinhados. Eva poderia usufruir da comida do seu Criador, mas ela erroneamente preferiu
escutar um estranho. Desconsiderou tudo o que Deus tinha feito a ela e a seu parceiro e
simplesmente incentivou seu marido a provar do gosto do pecado. Eva foi lançada num
lamaçal de pecado sendo criticada por toda vida. A autora deste texto frisa bem a fragilidade
da mulher e a posição que ela tem no decorrer do tempo. A escritora enfatiza as
conseqüências do pecado e das dificuldades que a mulher sofreu depois da sua escolha
sombria e sem probabilidade. Nessa perspectiva a mulher sofre as conseqüências, mas é
erguida quando um movimento feminista a faz dona de suas escolhas, a votação da mulher se
torna um ato democrático e causa surpresa a todos consolidando o inicio de sua liberdade. A
queda já não é mais analisada e criticada com tanta intensidade, os avanços e as conquistas de
Eva dão um diferente contexto e as pessoas se esquecem da queda que a abateu. O seu
levantar a impulsiona a andar agora com mais estabilidade e ela ganha credibilidade. EVA é um
texto que questiona as políticas públicas e que causa questionamentos ás mulheres atuais. A
autora cita o estereótipo da “rainha do lar” que nem sempre ser cenário dessa forma é algo
positivo, pelo contrário, faz da mulher uma mera serva do lar que acomodada não pensa em
crescimento, ela se habitua a viver numa vida sem motivação e sem perspectivas de
mudanças. Depois de lutas e conquistas, a mulher agora se tornou um espelho para muitos,
não como um logotipo, mas como aquela que irá interferir e dar suas opiniões em decisões
importantes. Abracemos a peleja das mulheres, não para sermos melhores, mas para vivermos
com igualdade e harmonia numa mesma visão.
Artemise Galeno

Esse cantinho é para quem ama
Portal da Escrita
Criamos um livro de indicações no wattpad. Nele publicaremos todos os contos
e crônicas da nossa coluna "Novos Talentos" e também, faremos indicações de
seus livros no wattpad.
Basta seguir algumas regrinhas que você encontra na descrição do livro e
começar a divulgar.
Divulgaremos seu texto em nosso blog também que já conta com mais de 2 mil
visualizações em menos de 5 meses.
Novos Talentos do Portal da Escrita
https://www.wattpad.com/story/61146607-novos-talentos-portal-da-escrita
Bruna Giroldo e sua mãe Kátia

COLETIVO
ROSA
MULHER
Mulheres que fazem a diferença!
COLETIVO ROSA MULHER - É uma iniciativa de um grupo de mulheres
que surgiu com o intuito de gerar á comunidade reflexões e questionamentos
sobre a sociedade, visando o envolvimento de mulheres e toda comunidade.
Configura-se também num espaço de empoderamento social dos vários
segmentos dentre estes, destaca-se a atuação de mulheres em movimento e
lutas.
A revista ELLAS Parabeniza a comunidade da COHAB/COHATRAC e bairros
adjacentes!
Foto: Marinalva, Socorro, Katherine e Dorian

REVISTA ELLAS edição I - Fevereiro de 2016
Agradecimentos:
Portal da Escrita/ Bruna Giroldo
Coletivo Rosa Mulher /Marinalva Rosa Jesus/Katherine Chagas/Dorian Isabel
Coordenação e colaboradores
Cintia Machado: Cronista Oficial/ Paula Araújo e Clara Araújo/ Adriene
Carneiro: Marketing/
Diagramação: Bruna Giroldo