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A FORÇA ECONÔMICA DO
MERCADO DE TURISMO

EMPREENDA EM VIAGENS
A FORÇA ECONÔMICA DO
MERCADO
DE TURISMO
Material Complementar do Curso Empreenda em Viagens
Neste tópico, traremos dados da Força Econômica do
Mercado de Turismo e os resultados obtidos nos últimos anos.

A FORÇA ECONÔMICA DO MERCADO DE TURISMO
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O SETOR DE VIAGENS
O setor de viagens é um dos instrumentos
mais importantes de impulso da economia de
diversos países. E não poderia ser diferente
no Brasil.
Em constante evolução, o setor garante o
crescimento econômico e social do país,
possibilitando geração de empregos e uma
distribuição de renda de forma mais ampla.

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A Cadeia Produtiva do Turismo
A cadeia produtiva do turismo abrange diversos segmentos da economia.
Além de setores diretamente relacionados, como:
HOTELARIA
MARKETING E
SERVIÇOS TURÍSTICOS
ATRAÇÕES CULTURAIS E
ECOLÓGICAS
ENTRETENIMENTO E
LAZER
TRANSPORTE
GASTRONOMIA
AGENCIAMENTO DE
VIAGENS
SETORES DE
INFRAESTRUTURA BÁSICA
EVENTOS E
CONFERÊNCIAS
SERVIÇOS PÚBLICOS
(SANEAMENTO, ABASTECIMENTO DE
ÁGUA E ENERGIA, TELECOMUNICAÇÕES,
SEGURANÇA E SAÚDE)

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O comércio em
geral tem forte
interação com este
mercado.
Pode-se definir, portanto, que o
setor de viagens no Brasil é o
conjunto das empresas e dos
elementos materiais (físicos) e
imateriais (experiência,
conhecimento) que realizam
atividades com procedimentos,
ideias, doutrinas e princípios
ordenados, coesos e afins, para
conquista de mercados
estratégicos respectivos,
utilizando-se de produtos
competitivos.

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O objetivo final das atividades de turismo é o
aumento do fluxo de pessoas que se deslocam
para determinada área receptora, assim como seu
grau de participação nas várias atividades de
recreação e adesão às ofertas de unidades de
alojamento, gerando aumento das taxas de
ocupação dessas unidades, dentre outros.
Diferentemente de outras cadeias, na atividade
turística o momento da produção coincide com o
da distribuição e, muitas vezes, com o do
consumo. Esses aspectos dificultam a atuação das
partes, isoladamente.
O surgimento de um novo
produto ou destino turístico
nasce de uma ação coordenada
entre as várias esferas que
compõem a cadeia.

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EMPREENDA EM VIAGENS
Veja alguns dados importantes sobre o setor:
Os últimos dados fornecidos pela Organização Mundial de Turismo (OMT) revelam que
mais de um bilhão de pessoas viajam, anualmente, ao redor do mundo.
Cerca de 52 milhões de viajantes foram inseridos ao mercado, um aumento de 5% no setor de viagens.
O último estudo sobre as regiões com melhor desempenho destaca a Ásia, o Pacífico e a África, com 6% de
crescimento no número de visitantes, seguidos pela Europa, com 5% de incremento na procura pelos viajantes
internacionais.
Setor de viagens 5%
Ásia, o Pacífico e a África
Europa
6%
5%
O balanço geral da OMT revelou que a Europa
recebeu 52% dos viajantes ao redor do mundo.
5% 15% 23% 52%
Na sequência aparece a Ásia e o Pacífico, com
23% do volume total, seguido das Américas,
com 15%. África e Oriente Médio encerram a
lista com 5% de mercado cada.
De acordo com o levantamento do World Travel
and Tourism Council - WTTC (Conselho
Mundial de Viagens e Turismo), o setor de
viagens e turismo contribuiu com 9,5% para a
economia global. A coleta de informações
contou com dados de 184 países.

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No ranking das maiores economias do turismo no
mundo, os Estados Unidos estão no topo, com uma
renda de cerca de US$ 1,4 trilhões por ano.
A China aparece na segunda posição, com uma receita
anual de US$ 850,1 bilhões gerados pelo turismo. O
Brasil é o sexto colocado.
Ainda segundo dados do WTTC, o turismo brasileiro
evoluiu substancialmente nos últimos anos. O setor
recebeu financiamento de R$ 13,5 bilhões de
instituições federais, o que contribuiu pelo
desenvolvimento dos principais segmentos do setor.
9,2%
Os números do Brasil
mostram que o setor
apresentou uma contribuição
total – que inclui as
atividades diretas,
indiretas e induzidas do
turismo - de 9,2% do PIB, o
equivalente a US$ 205,6
bilhões (ou R$ 443,7 bilhões
de reais).
Em relação à
contribuição direta do
setor no Brasil, o
percentual é de 3,5%
do Produto Interno
Bruto (PIB), com US$
77,6 bilhões (ou R$
166,1 bilhões de reais).
3,5%
Em relação à geração de empregos diretos promovidos pelo setor de turismo no Brasil, a criação foi de 3
milhões de postos de trabalho, enquanto que a contribuição total (diretos, indiretos e induzidos) chega 8,4
milhões.
Segundo o presidente do WTTC, David Scowsill, existe uma expectativa de crescimento do Brasil, graças à
realização dos grandes eventos como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos, no ano de 2016.
Ações como a facilitação dos vistos, o aumento de novos voos internacionais para o Brasil e a melhora nos
aeroportos são alguns dos pontos importantes para atrair mais turistas.

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Para a WTTC, o Brasil deverá apresentar um
aumento de 3% do PIB e um aumento de
3,9% ao ano, até 2024.
Já o impacto do turismo na economia do
país deverá alcançar 9,5% do PIB (R$
466,6 bilhões), um acréscimo de 5,2% em
relação aos últimos números. Este
percentual é superior à média mundial, que
será de 2,5%.

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4,5%
Scowsill afirma que o setor de
turismo brasileiro poderá gerar
8,9 milhões de empregos
diretos e indiretos, apontando
para um crescimento de 4,5%
em relação a 2013, quando o
segmento foi responsável por
8,5 milhões de postos de
trabalho.
Ainda segundo ele, o Brasil
é o país com maior previsão
de investimentos no setor de
turismo no mundo,
21,8%, enquanto a média
mundial será de 5,7%.
3,5%
Isso representa uma grande oportunidade para gerar novos negócios no
setor. É preciso estar atento ao mercado e em toda a sua cadeia para, assim,
empreender projetos de negócios lucrativos, sustentáveis e que dialoguem com
um setor tão interligado, dinâmico e coeso: o SETOR DE VIAGENS.

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Referências
Alvanista, Especialista da Ubisoft fala sobre peculiaridades do
mercado do Brasil. Disponível em: .
Acesso em
21 de fevereiro de 2016.
Andetur, Turismo no Brasil. Disponível em: . Acesso em 21 de fevereiro de 2016.
Ministério do Turismo, Economia do turismo cresce no Brasil. Disponível
em: .
Acesso em 15 de março de 2016.
Portal Brasil, Turismo movimenta R$492 bilhões no Brasil em 2014.
Disponível em: .
Acesso em 16
de março de 2016.

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