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cadeia1baixa

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Há onze anos levando informação sobre a cadeia do leite!<br />

PORTO ALEGRE - ANO XI - ABRIL DE 2016 - Nº 61<br />

Catálogo do Banco de Sêmen apresenta<br />

touros escolhidos para o ano de 2016<br />

Foram escolhidos 27 touros da raça Holandês e 11 da Jersey<br />

Foto: divulgação Coop. Piá<br />

Foto: Leandro Augusto Hamester<br />

Membros do Banco de Sêmem escolhem touros que<br />

expressam qualidade em relação a proteínas e sólidos no leite<br />

O Banco de Sêmen é apresentado nesta<br />

edição do jornal Cadeia do Leite cheio<br />

de novidades. Você vai conferir na página<br />

central (8 e 9) a tabela de sêmem dos melhores<br />

touros. Segundo o coordenador do<br />

Banco, Valdenor Krug, foram escolhidos 27<br />

touros da raça Holandês, 11 da raça Jersey<br />

e quatro da Gir. Também disponibilizados 9<br />

reprodutores de raças de corte, todos selecionados<br />

pelos quadros técnicos dos membros<br />

da comissão, num total de 40.<br />

Krug destaca que os touros possuem as<br />

características do que o mercado exige na<br />

atualidade: geração de vacas que tenham<br />

como característica facilidade de parto,<br />

produtividade e qualidade em relação a<br />

proteínas e sólidos. O maior comprador de<br />

sêmen do Brasil – com 30 anos de trabalho<br />

– negocia até 30% de desconto para os<br />

participantes. Por isso, fechou com crescimento<br />

nos últimos três anos.<br />

Banco em alta (em doses de sêmen)<br />

2013 120 mil<br />

2014 130 mil<br />

2105 135 mil<br />

Mercado<br />

Cooperativa Piá reforça<br />

atuação no segmento de<br />

fermentados<br />

Página 3<br />

Consumo<br />

Tetra Pak apresenta pesquisa sobre<br />

hábitos de consumo de leite e derivados<br />

Página 6<br />

Foto: Leandro Augusto Hamester<br />

Sucessão<br />

Languiru<br />

promove curso<br />

de formação<br />

de lideranças<br />

com início em<br />

julho<br />

Página 15


2 Porto Alegre - Abril/2016<br />

expediente<br />

Órgão de comunicação da<br />

AGL e Cooplib<br />

O jornal Cadeia do Leite é o único periódico brasileiro<br />

dedicado à produção, processamento, comercialização<br />

e consumo do leite. A divulgação bimestral de<br />

notícias relevantes sobre a área de lácteos e a visão<br />

sistêmica do setor é a nossa missão. Produtores, profissionais,<br />

técnicos, dirigentes, laticinistas, indústrias,<br />

cooperativas e associações poderão receber o jornal<br />

sem custo.<br />

Cadastre-se e entre em contato conosco.<br />

Praça Osvaldo Cruz, 15 - Conjunto 2312<br />

Porto Alegre/RS - CEP 90.030-160<br />

Fone/fax: (51) 3018-1747/3227-8645<br />

Associação Gaúcha de<br />

Laticinistas e Laticínios<br />

Presidente: Ernesto Enio Budke Krug<br />

Vice-presidente: Paulo Azevedo<br />

1º Secretário: Aléssio Eyng<br />

2º Secretário: Carlos Machado<br />

1º Tesureiro: Osmar Redin<br />

2º Tesoureiro: José Valdenir Mallmann<br />

Conselheiros: José Luiz Ipar Právia, Amado Mendez,<br />

Francisco de Souza Abrahão, Rui Horst<br />

Suplentes: Valdenor Krug, Gilberto Moraes Júnior,<br />

Claudio Gonzaga<br />

Diretor Cultural: Vânia Maria Tronco<br />

Diretor Social: Remardo Beltrame<br />

Coordenador Científico: Neila Richards<br />

Coordenador de Máquinas e Equipamentos:<br />

Carlos Machado<br />

Coordenador de Insumos Industriais:<br />

José Luiz Ipar Právia<br />

Coordenador de Cooperativismo: Raul Amaral<br />

Coordenador de Marketing e Eventos: Paulo Azevedo<br />

Coordenador de Associados: Clóvis Marcelo Roesler<br />

Estagiário: Renato Machado<br />

(51) 3227-8645 / 8427-5080<br />

agl.poa.rs@gmail.com<br />

www.agl.org.br<br />

EDITORIAL<br />

Ultimamente a cadeia produtiva<br />

do leite tem tido<br />

muitas coisas boas e ruins.<br />

O lado ruim tem sido a<br />

operação Leite Compen$ado que,<br />

indiscutivelmente, trouxe enormes<br />

problemas de imagem, desencadeando<br />

queda de consumo. De outro<br />

lado, foi lançado, no 2º semestre<br />

de 2015, pelo MAPA, o programa<br />

Leite Saudável, que visa realizar<br />

assistência técnica e gerencial,<br />

contemplando, por 24 meses,<br />

3.620 produtores nos estados do<br />

Rio Grande do Sul, Santa Catarina,<br />

Paraná, Minas Gerais e Goiás.<br />

Foram encaminhados ao Ministério<br />

da Agricultura, Pecuária<br />

e Abastecimento (Mapa) 38 projetos<br />

de empresas, aproveitando o<br />

credito presumido do PIS/COFINS<br />

voltados para assistência técnica<br />

a produtores em gerenciamento,<br />

qualidade, genética e sanidade.<br />

O Mapa está realizando um ótimo<br />

trabalho no sentido de agilizar<br />

a habilitação de plantas industriais<br />

para exportação. Para a Rússia já<br />

foram habilitadas 23 plantas industriais<br />

do Brasil e outras estão sendo<br />

credenciados para exportação à<br />

anuncio.pdf 1 09/05/2016 16:46:59<br />

China e Rússia. Negociações estão<br />

Prof. Ernesto Ênio Budke Krug<br />

Presidente da AGL/Cooplib<br />

acontecendo com países como Panamá,<br />

México, entre outros, visando<br />

abrir o mercado externo para os<br />

produtos lácteos brasileiros.<br />

O Brasil precisa se preparar<br />

para ser um player permanente no<br />

mercado internacional de lácteos,<br />

buscando novos países e mercados.<br />

Em nível de Estado, a regulamentação<br />

da “Lei do Leite” deverá<br />

ser um marco de profissionalização<br />

dos diferentes elos da cadeia<br />

produtiva do leite.<br />

Muitos encontros, seminários,<br />

treinamentos, congressos estão<br />

acontecendo, levando a cadeia produtiva<br />

do leite a ocupar um melhor<br />

espaço na economia brasileira e a<br />

se preparar para ser um player no<br />

mercado internacional, ocupando<br />

um maior espaço.<br />

A adesão dos estados ao Sisbi<br />

também está em andamento no<br />

país. Mas, até o presente momento,<br />

somente 7 estados aderiram,<br />

que são: RS, PR, SC, MG, DF, ES e<br />

GO. No Rio Grande do Sul várias<br />

industrias de laticínios credenciadas<br />

na inspeção estadual encaminharão<br />

documentação, sendo que<br />

uma já recebeu a habilitação para<br />

comercializar seus produtos em<br />

todo o Brasil.<br />

Os parâmetros da IN 62 precisam<br />

ser atendidos em médio prazo. Além<br />

disso, existe a “Guerra Fiscal” entre<br />

os estados que prejudica os estados<br />

produtores de leite. Estes e<br />

muitos outros problemas só serão<br />

vencidos com a cadeia produtiva<br />

do leite integrada e organizada.<br />

Presidente-executivo: Ernesto Enio Budke Krug<br />

Conselho de administração<br />

Presidente: Osmar Redin<br />

Vice-presidente: Felipe Umbert Teixeira<br />

Secretário: Walter Eichler<br />

Conselho Administrativo:<br />

Gabriel Simas e Valdenor Krug<br />

C<br />

Conselho Fiscal<br />

Adriana Thiessen, Maristela Vieira da Gama e<br />

Marco Antônio Fernandez Viera<br />

Y<br />

Suplentes<br />

Alencar Joaquim de Toledo, Andrea Urack Krug e<br />

Artur de Oliveira Braz<br />

Coordenadores de Núcleos<br />

Adriana Thiessen, Alencar Joaquim de Toledo, Artur<br />

de Oliveira Braz, César Augusto Nunes, Cláudia<br />

Marian Spolaor, Claudiana Y Castro, Cláudio Ribas<br />

Rocha, José Valdenir Mallmann, Maria Tereza Scherer,<br />

K<br />

Valdenor Krug<br />

Coordenadores de Áreas<br />

Adriana Tiessen, Andrea Urack Krug, Artur de<br />

Oliveira Braz, Dione Maria Rocha, Fábio Ritter Marx,<br />

Leôncio Perez Garcia, Mario Garcia da Rosa, Rejane<br />

Ines Kielling, Sérgio Batista Garcia, Valdenor Krug,<br />

Vilmar Jair Zom<br />

M<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

Secretária: Rosangela Vier<br />

(51) 3018-1747 / 8417-5090<br />

cooplib@cooplib.com.br<br />

www.cooplib.com.br<br />

Coordenador do Banco de Sêmen:<br />

Valdenor Krug<br />

banco.semen@gmail.com<br />

bancosemen@cooplib.com.br<br />

Jornalista: Glauco Menegheti (MTB 8828)<br />

gmenegheti@bitconteudo.com.br<br />

Tiragem: 12 mil exemplares/bimestral<br />

Distribuição gratuita


Porto Alegre - Abril/2016<br />

3<br />

Piá reforça aposta nos fermentados<br />

Nos últimos anos a cooperativa ampliou o seu faturamento em 600%<br />

Glauco Menegheti<br />

Foi o tempo que o consumidor<br />

brasileiro e gaúcho contava com<br />

poucas opções no mercado de fermentados.<br />

Hoje, há produtos para<br />

os intolerantes à lactose, os funcionais<br />

e os que apresentam baixo<br />

nível de calorias, resultado da exigência<br />

do consumidor. Ciente desse<br />

movimento, a Cooperativa Piá,<br />

de Nova Petrópolis, apostou nesse<br />

mercado desde 2000, mas com<br />

forte aceleração a partir de 2010.<br />

“Precisávamos agregar valor ao leite<br />

que compramos do produtor e,<br />

para isso, na virada desta década,<br />

buscamos acompanhar tendências<br />

regionais, nacionais e mundiais<br />

para desenvolver novos produtos”,<br />

diz o presidente da cooperativa da<br />

Serra Gaúcha, Gilberto Kny.<br />

Para isso, precisou reforçar<br />

uma estrutura interna de inovação<br />

e desenvolvimento de novos<br />

produtos. Também a participação<br />

em feiras e eventos internacionais<br />

engrossam a lista de medidas para<br />

acessar as principais tendências<br />

do mercado global. E a Piá atingiu<br />

o objetivo. Atualmente, de cada<br />

100 litros que a cooperativa compra<br />

de seus associados, 33% são<br />

transformados em fermentados,<br />

ao passo que, em faturamento, o<br />

segmento representa 52%. Os associados<br />

entregam 180 milhões<br />

de litros/ano, o que segundo Kny,<br />

é pouco se comparado às grandes<br />

Gilberto Kny, Presidente da cooperativa da<br />

Serra Gaúcha<br />

cooperativas e indústrias. Não obstante,<br />

a Piá, com a sua estratégia,<br />

consegue agregar valor à matéria<br />

-prima. Prova disso está no incremento<br />

do faturamento: saiu de R$<br />

120 milhões em 2011 para R$ 670<br />

milhões em 2015.<br />

Vai na contramão do que praticam<br />

as indústrias do ramo no Rio<br />

Grande do Sul. Segundo o Conseleite,<br />

no Estado, 48% do leite vão<br />

para UHT, 37% são transformados<br />

em leite em pó, 11% viram queijo<br />

e apenas 2,5% são utilizados para<br />

produzir fermentados. Os 0,5%<br />

restantes dizem respeito a creme<br />

de leite, doce de leite e manteiga.<br />

Em termos de mercado, a Piá<br />

detém hoje 36% do share de fermentados<br />

em quilos vendidos no<br />

Rio Grande do Sul, estando nas<br />

principais redes do varejo. E o faz<br />

atendendo a todas as classes. “A<br />

Piá precisa atender todas as classes<br />

sociais e trabalhar conceitos<br />

de saudabilidade”, diz o presidente<br />

Kny. E não só isso. Quer ampliar<br />

a participação fora da Região Sul.<br />

Motivo: o Estado de São Paulo é<br />

responsável 40% do consumo de<br />

lácteos do Brasil. “A meta é que nos<br />

próximos 3 anos, 10% do nosso faturamento<br />

tem que estar na Região<br />

Sudeste. Hoje, o percentual é de<br />

3%”, diz Kny.<br />

Em termos de nichos, a cooperativa<br />

da Serra Gaúcha presta<br />

bastante atenção e já atua com<br />

foco nos intolerantes à lactose. Já<br />

marca presença com leite de um<br />

litro e meio-litro zero lactose. E<br />

também deve lançar requeijão e<br />

iogurte zero lactose brevemente.<br />

De acordo com a Nielsen, esse<br />

segmento deve crescer entre<br />

4% a 4,5%. Kny aposta bastante<br />

também no segmento do iogurte<br />

grego. “Na Europa, 30% dos fermentados<br />

são dessa linha”, conclui<br />

o dirigente.<br />

Diferença entre<br />

iogurte e bebida láctea<br />

Enquanto no iogurte 100% da matéria-prima láctea é<br />

leite, a bebida láctea usa como matéria-prima leite e soro.<br />

Os dois são da família dos fermentados e levam lactobacilos<br />

em sua composição.<br />

Para quem a Piá vende?<br />

65% Rio Grande do Sul<br />

12% Santa Catarina<br />

12% Paraná<br />

6% São Paulo e outros Estados<br />

QUIMOSINA<br />

CULTURAS<br />

liofilizadas<br />

E CONGELADAS<br />

11 2227-7500 | fermentech.com.br


4 Porto Alegre - Abril/2016<br />

Artigo<br />

Denominação de Origem Protegida e os produtos lácteos<br />

Sobre a denominação de origem<br />

protegida (DOP), podemos<br />

dizer que tratam-se de<br />

indicações geográficas definidas<br />

na legislação da União Européia<br />

(UE) para proteger nomes das<br />

cozinhas regionais. A Lei, que vem<br />

sendo expandida para outros países<br />

da UE e não-UE, certifica que<br />

apenas os produtos genuinamente<br />

originados em determinada região<br />

podem ser por eles comercializados<br />

e assim denominados. Essa Lei<br />

protege os nomes de vinhos, queijos,<br />

presuntos, embutidos (linguiças),<br />

azeites, cervejas, pães regionais,<br />

frutas e vegetais.<br />

A denominação de origem<br />

protegida consiste na utilização<br />

do nome de uma região ou localidade,<br />

ou em casos excepcionais<br />

de um país, para designar um<br />

produto dela originário cujas características<br />

são devidas ao meio<br />

geográfico específico. O uso de<br />

tal denominação confere aos seus<br />

detentores um direito específico<br />

de propriedade industrial. Entre<br />

as principais vantagens das indicações<br />

geográficas e denominações<br />

de origem, destacam-se:<br />

o aumento do valor agregado dos<br />

produtos, diferenciando-os dos<br />

demais; preservação das particularidades<br />

dos produtos; estimulação<br />

aos investimentos na própria<br />

área de produção, com valorização<br />

das propriedades; incremento<br />

do turismo, do padrão tecnológico<br />

e da oferta de emprego; credibilidade<br />

com o consumidor que vai<br />

encontrar produtos de qualidade<br />

e com características regionais;<br />

melhora na comercialização dos<br />

produtos e maior competitividade<br />

no mercado internacional, uma<br />

vez que as certificações projetam<br />

imagens associadas à qualidade e<br />

tipificação do produto, promovendo<br />

garantia institucional da sua<br />

reputação e identidade.<br />

A DOP é atribuída a um produto<br />

cuja produção, transformação<br />

e elaboração ocorrem numa área<br />

geográfica delimitada com um<br />

saber fazer reconhecido e verificado.<br />

A lista de denominações da<br />

União Européia inclui já mais de<br />

1.200 produtos.<br />

Produtos como os queijos<br />

Gorgonzola, Parmigiano Reggiano,<br />

Asiago, Cammembert da Normandia<br />

somente podem receber<br />

esse nome se forem produzidos<br />

nas regiões designadas. Para qualificar<br />

o Roquefort, o queijo deve<br />

ser produzido com o leite de uma<br />

determinada criação de ovelhas,<br />

maturados naturalmente nas “caves”<br />

próximas da cidade de Roquefort,<br />

na região de Aveyron<br />

(França) e infectado com o fungo<br />

“Penicillium roqueforti” que cresce<br />

nessas “caves”.<br />

A Comissão Européia concedeu<br />

a Denominação de Origem Protegida<br />

(DOP) ao Requeijão da Beira<br />

Baixa, produto este que resulta da<br />

precipitação ou coagulação, por<br />

ação do calor da lactoalbumina e<br />

lactoglobulina existentes no soro. É<br />

Drª. Amanda de Souza da Motta<br />

um produto fresco, que não sofreu<br />

qualquer fermentação, sem casca,<br />

de forma tronco cônica e com rendilhado<br />

característico, que lhes é<br />

transmitido pelos tradicionais cestos<br />

de verga fina ou plástico, onde<br />

é colocada a massa para drenar o<br />

excesso de rescaldo. Sua massa<br />

é de consistência macia e textura<br />

bem ligada e granulosa, de cor<br />

branca e sabor láctico adocicado.<br />

A área geográfica de produção das<br />

matérias primas e a sua transformação<br />

e acondicionamento coincide<br />

com a área geográfica de produção<br />

dos queijos da Beira Baixa.<br />

Outro produto a ser considerado<br />

é o queijo da serra da Canastra,<br />

que possui Indicação Geográfica –<br />

IG, ou seja, um registro que indica<br />

a procedência e lhe atribui reputação,<br />

valor intrínseco e identidade<br />

própria, além de distingui-lo em<br />

relação aos similares disponíveis<br />

no mercado. Para ter direito a adotar<br />

o nome da região, o queijo deve<br />

ser fabricado nos sete municípios<br />

demarcados como Canastra: São<br />

Roque de Minas, Bambuí, Delfinópolis,<br />

Vargem Bonita, Medeiros,<br />

Tapiraí e Piumhi. Outro requisito<br />

para usar o nome comercialmente<br />

é a queijaria se inscrever para ter<br />

a aprovação do Instituto Mineiro<br />

de Agropecuária – IMA, de Minas<br />

Gerais.<br />

Mais ao Sul do Brasil, na microrregião<br />

do Sudoeste do Paraná,<br />

recentemente está sendo produzido<br />

o queijo Santo Giorno – um<br />

queijo típico regional. As criações<br />

que fornecem leite para a transformação<br />

no queijo “Santo Giorno” e<br />

as queijarias e indústrias de transformação<br />

e maturação do produto<br />

devem ser localizadas na zona de<br />

abrangência dos 42 municípios do<br />

Sudoeste do Paraná. Ainda, esta<br />

denominação de queijo contempla:<br />

um queijo fresco (30-90 dias de<br />

maturação); queijo Mezzano (91<br />

a 150 dias de maturação); queijo<br />

Vecchio (151 a 360 dias de maturação)<br />

e queijo Stravecchio Premium<br />

(mais de 360 dias de maturação).<br />

Este queijo deve ser produzido exclusivamente<br />

com leite de vaca, cru<br />

e/ou pasteurizado, de forma cilíndrica<br />

e borda reta ou quase reta,<br />

com faces planas.<br />

O sucesso destes sistemas depende<br />

diretamente do estabelecimento<br />

de políticas públicas e do<br />

fortalecimento das associações de<br />

produtores e cooperativas, já que<br />

não existe certificação para pessoa<br />

física. Embora se saiba que no Brasil<br />

existem poucas cooperativas<br />

neste segmento e que as associações<br />

poderiam ser mais fortalecidas<br />

e unidas, é preciso começar a<br />

pensar neste tipo de agregação de<br />

valor, pois no contexto da globalização,<br />

a valorização dos produtos<br />

locais, com o uso de raças e alimentos<br />

regionais, que preservem<br />

a cultura e melhorem a qualidade<br />

de vida das suas populações, está<br />

cada vez mais presente no cotidiano<br />

dos diferentes mercados consumidores.<br />

Drª. Amanda de Souza da Motta, Professora<br />

Adjunta do Instituto de Ciências Básicas da<br />

Saúde, Departamento de Microbiologia,<br />

Imunologia e Parasitologia, ICBS – UFRGS.


Porto Alegre - Abril/2016<br />

Fepale comemora 25 anos de atividades no Chile<br />

Comitiva de brasileiros participaram do 14º Congresso Pan-Americano do Leite<br />

De 25 a 29 de abril ocorreu o 14º<br />

Congresso Pan-Americano do Leite<br />

em Puerto Varas, cidade ao Sul do<br />

Chile, entrando na Região Patagônica.<br />

O evento contou com a presença de<br />

aproximadamente 600 participantes,<br />

procedentes de 25 países. Durante o<br />

congresso a Fepale comemorou suas<br />

bodas de prata, ao completar 25 anos<br />

de atividades, oportunidade em que<br />

entregou placas de congratulações a alguns<br />

funcionários. Para lembrar, a AGL<br />

é um pouco mais velha: comemora 36<br />

anos de existência em 2016. A cada<br />

dois anos esse Congresso ocorre em<br />

um país diferente, sendo que o ultimo<br />

foi realizado no México.<br />

Foram apresentados trabalhos<br />

científicos, exposição de máquinas e<br />

equipamentos de laticínios e leite. Ao<br />

todo, transcorreram 27 palestras e<br />

painéis envolvendo mais de 50 profissionais<br />

especialistas de diferentes países.<br />

Os temas foram apresentados em<br />

forma de painéis, palestras, casos de<br />

sucessos e versaram sobre a produção<br />

primária (produtor), industrialização<br />

do leite e Economia e Mercado.<br />

Na exposição que aconteceu paralelamente<br />

ao Congresso se fizera<br />

presente 30 empresas com estandes,<br />

demonstrando seus produtos. Das exposições<br />

dos posters foram apresentados<br />

32 trabalhos como o resumo das<br />

pesquisas, principalmente na área de<br />

industrialização de produtos lácteos.<br />

Destes, 8 foram de pesquisadores brasileiros.<br />

Para finalizar após os três dias do<br />

Congresso, ocorreram as tradicionais<br />

visitas técnicas em propriedades leiteiras,<br />

industrias de laticínios e centros de<br />

pesquisas.<br />

O Congresso discutiu importantes<br />

Comitiva brasileira com o secretário geral da Fepale, Ariel Londinsky<br />

temas, tais como:<br />

Situação atual e perspectivas do<br />

mercado do leite e dos produtos lácteos;<br />

Inovações e Marketing no negocio<br />

do leite fluido: Tendências a curto<br />

prazo; O setor lácteo Europeu a um<br />

ano da queda das cotas de produção; A<br />

recuperação de preços internacionais:<br />

Porque não chegam?; O futuro do leite<br />

na visão da FIL (Federação Internacional<br />

do Leite); O aporte nutricional dos<br />

lácteos para as crianças: o caso chileno<br />

de combate a desnutrição infantil e os<br />

programas de leite nas escolas da Republica<br />

Dominicana; Agricultura familiar<br />

em sistemas de produção leiteira;<br />

Uma visão das inovações e praticas<br />

tecnológicas; Evolução dos recursos<br />

forrageiros para melhoria produtiva<br />

de produção leiteira; Inovações e tendências<br />

em aplicações e equipamentos<br />

para processamento de lácteos; Evolução<br />

do leite nos Estados Unidos e seu<br />

potencial de crescimento como exportadores;<br />

Sistema integrado de controle,<br />

Foto: divulgação<br />

verificação para assegurar a qualidade<br />

dos resultados das analises do leite;<br />

Inovações do setor lácteo em nível<br />

global; Tendências na robotização da<br />

ordenha; Marketing no setor lácteo;<br />

Situação comparativa da cadeia láctea<br />

nos países da América Latina; Aspectos<br />

relevantes de imuno supressão e<br />

balanço energético negativo nos 90<br />

dias vitais do gado leiteiro; Estratégias<br />

de agregação de valor do soro e derivados;<br />

Importância e contribuição do setor<br />

lácteo na segurança alimentar e nutricional<br />

no contexto dos objetivos de<br />

desenvolvimento sustentável; Novos<br />

conceitos na cria e recria de terneiras;<br />

Ferramentas para abordar o desafio<br />

na variação da produção nas industrias<br />

leiteiras, segurança sanitária nos<br />

alimentos de origem animal; Desafios<br />

ambientais do setor leiteiro; Analise<br />

dos custos de produção; Tecnologia<br />

para promover a eficiência, a flexibilidade<br />

e a qualidade na industrialização<br />

do leite; Produção de leite em sistemas<br />

5<br />

agrosilvopastoris; Resíduos de antibióticos<br />

no leite e seu impacto na cadeia;<br />

Modelos competitivos de produção de<br />

leite na América Latina; A experiência<br />

do Chile e sua politica de abertura e por<br />

ultimo, o caso de um impacto no setor<br />

lácteo; empreendedor em épocas de<br />

crise.<br />

A AGL participou nesta edição com<br />

três associados, Neila Richards, Osmar<br />

Redin e Ernesto Ênio Budke Krug, todos<br />

integrantes da diretoria. Em função<br />

da grande importância e necessidade<br />

de se buscar inovação, tendências, tecnologia<br />

e conhecimento para os diferentes<br />

elos da cadeia produtiva do leite<br />

a AGL protocolou neste Congresso sua<br />

candidatura para sediar e organizar o<br />

16º Congresso Pan-Americano de leite<br />

a ser realizado em 2020. O próximo<br />

Congresso, em 2018, acontecerá na Argentina.<br />

Na próxima edição do jornal cadeia<br />

do leite apresentaremos três artigos<br />

abordando os principais temas desse<br />

Congresso.<br />

História<br />

Em 2006, a AGL, juntamente com<br />

a Embrapa, organizou o 9º Congresso<br />

Pan-Americano do Leite da Federação<br />

Pan-Americana de Leite (FEPALE), em<br />

Porto Alegre e foi o maior Congresso da<br />

FEPALE já realizado, tanto em publico,<br />

organização e países participantes.<br />

Nele, compareceram 1767 participantes,<br />

procedentes de 36 países e, juntamente,<br />

com o Congresso, se realizou a<br />

exposição com mais de 100 estandes<br />

das empresas de maquinas, equipamentos<br />

e de laticínios.<br />

Ernesto Ênio Budke Krug<br />

Neila Richards<br />

Osmar Redin


6 Porto Alegre - Abril/2016<br />

Com a palavra, o<br />

consumidor: leite é<br />

alimento saudável<br />

Pesquisa global encomendada<br />

pela Tetra Pak indica que<br />

alimento é visto como alimento<br />

que apresenta atributos positivos<br />

Apesar das preocupações da<br />

indústria de laticínios acerca das<br />

campanhas anti-leite, uma pesquisa<br />

internacional de 2015 sobre a<br />

“imagem do leite” encomendada<br />

pela Tetra Pak mostra que os consumidores,<br />

tanto dos mercados<br />

desenvolvidos quanto dos mercados<br />

em desenvolvimento, ainda<br />

têm uma visão extremamente positiva<br />

sobre o leite. As associações<br />

espontâneas com o leite pelos entrevistados<br />

foram fortemente positivas.<br />

“Saudável”, “nutritivo”, “refrescante”<br />

e “delicioso” são apenas<br />

algumas das associações mais populares<br />

com a palavra<br />

“leite” feitas por consumidores<br />

em todo o<br />

mundo. “Há muito mais<br />

coisas que envolvem o<br />

papel que o leite desempenha na<br />

vida moderna. Os consumidores<br />

de hoje vivem uma vida cada vez<br />

mais agitada e difícil. E embora<br />

isso signifique que muitas pessoas<br />

pulem cada vez mais o café da<br />

manhã - uma oportunidade fundamental<br />

para o consumo em muitos<br />

mercados desenvolvidos - criamse<br />

muitas outras oportunidades de<br />

pedir este versátil alimento líquido<br />

para viagem”, avalia no estudo<br />

o presidente e CEO da Tetra Pak,<br />

Dennis Jönsson.<br />

Os benefícios à saúde são espontaneamente<br />

associados com o<br />

leite por 43% dos entrevistados<br />

no mundo inteiro, atingindo 70%<br />

na China, onde o leite é visto como<br />

especialmente nutritivo. A principal<br />

razão dada globalmente para o<br />

consumo de leite é que ele é uma<br />

boa fonte de cálcio (90% concorda)<br />

e que é nutritivo (90%), saudável<br />

(90%) e saboroso (89%).<br />

Embora o enfoque possa variar ligeiramente<br />

de país para país, essas<br />

“verdades sobre o leite” são tidas<br />

como fortes convicções em todo<br />

o mundo. As pessoas que participaram<br />

da pesquisa bebem leite,<br />

em média, cinco dias por semana,<br />

sendo o café da manhã a ocasião<br />

de consumo mais popular. O leite<br />

é mais frequentemente bebido em<br />

casa e geralmente é comprado em<br />

supermercados. Ao serem questionados<br />

quanto a algum tipo de<br />

desvantagem ou ocupações associadas<br />

com o leite, a maioria (61%<br />

no total) não conseguiu pensar em<br />

nenhuma. Quanto ao resto, a intolerância<br />

à lactose - um sério problema<br />

para alguns (8% no total),<br />

mas fácil de solucionar - é a principal<br />

preocupação.<br />

Crenças e mitos<br />

Os entrevistados estavam quase igualmente familiarizados com os<br />

mitos comuns: por exemplo, que os adultos não devem beber leite, já<br />

que o mesmo não atender às suas necessidades nutricionais, ou que o<br />

leite contém hormônios da gravidez das vacas. Como era de se esperar,<br />

os entrevistados disseram ter ouvido falar dos debates principalmente<br />

na internet e de boca-a-boca, com a internet registrando uma<br />

porcentagem especialmente alta nos mercados em desenvolvimento,<br />

como a China (79%) e a Tailândia (65%). No entanto, depois de cobrir<br />

estas questões, 82% ainda não manifestaram dúvidas sobre o valor<br />

nutritivo do leite e 84% disse que pretende continuar a consumir leite<br />

normalmente. No geral, 31% não acreditam nas histórias negativas e<br />

outros 52% acredita que essas histórias negativas provavelmente reduziram<br />

o consumo excessivo.<br />

Parando e reiniciando<br />

Mesmo entre aqueles que disseram já não beber leite, dois terços<br />

não estavam preocupados com os debates - eles deixaram de beber leite<br />

devido a outras questões. A idade média em que deixaram de beber leite<br />

foi aos 28 anos. As principais motivações citadas foram mudança de hábitos<br />

por nenhuma razão em particular (27%) ou que deixaram de gostar<br />

do sabor (26%). O fator mais provável que faria com que os entrevistados<br />

consumissem mais leite (e incentivar aqueles que não bebem leite<br />

a começar de novo) foi se contivesse ainda mais cálcio, provando mais<br />

uma vez o quanto o leite é valorizado por seus nutrientes.<br />

Variações globais<br />

Evidentemente existem nuances locais na forma com que leite é<br />

percebido. Nos países em desenvolvimento, o leite tende a ser visto<br />

como um alimento, valorizado, acima de tudo, por seu valor nutritivo,<br />

ao passo que em mercados mais maduros o leite é frequentemente<br />

associado primeiro com o sabor e refrescância. O tipo de leite mais<br />

popular pode depender de fatores culturais e ambientais e varia de<br />

país para país, mas o leite branco integral continua sendo o mais popular<br />

de todos. Na China e no Sudeste Asiático, o leite é visto como um<br />

complemento saudável à dieta local, enquanto que em mercados mais<br />

maduros ele é geralmente visto como uma bebida tradicional. Geralmente<br />

com fortes associações à infância e à casa. O valor nutricional<br />

do leite para crianças permanece verdadeiro em todos os lugares, mas<br />

é particularmente valorizado no mundo em desenvolvimento. No geral,<br />

em países desenvolvidos, o leite é consumido por todas as idades,<br />

mas o consumo é frequentemente muito mais elevado na infância, por<br />

vezes com uma outra retomada na idade avançada.<br />

MOTIVAÇÕES DO CONSUMIDOR<br />

O que faria com que as pessoas bebessem mais leite?<br />

• Mais cálcio<br />

• Torná-lo realmente digestível<br />

• Mais proteína<br />

• Novos sabores<br />

• Fazê-lo totalmente natural • Cheiro diferente


8 Porto Alegre - Abril/2016<br />

Catálogo do banco<br />

de sêmen apresenta os<br />

melhores touros de 2016<br />

TOUROS HOLANDESES<br />

PRODUÇÃO<br />

TPI<br />

TIPO<br />

Código Código PTA (lbs) Gordura<br />

Proteína Mérito Mérito Mérito Filhas/ % PTA Comp. Comp. Comp. Comp. Filhas/ % For<br />

Empresa ID NAAB TOURO leite lbs % lbs % Liquído Fluído Queijo Rebanhos Conf. TPI Tipo Úbere P & P Corp. C. Leite Rebanhos Conf. Estatura Leit<br />

EDAL CANM000008956383 007HO09893 ATLANTIC 327 -18 -0.11 -1 -18 13 48 -1 10558/2282 99 1796 1.94 1.78 1.32 0.71 1.40 27313/982 99 1.01 0.2<br />

EDAL CANM000008956379 007HO10506 ATWOOD -34 29 0.11 3 0.01 93 82 98 17903/5631 99 1952 3.78 2.64 2.97 2.91 2.80 27121/1042 99 3.53 1.8<br />

EDAL USAM000066625940 07HO10999 BRADNICK 853 -27 -0.21 15 -0.04 133 186 111 4546/1547 76 1933 2.40 2.65 2.66 1.59 1.77 28566/987 99 1.83 1.4<br />

EDAL USAM000140602463 007HO11118 BROKAW-ET -199 17 0.09 11 0.06 23 -34 46 430/244 97 1945 3.25 2.97 1.74 3.25 2.71 27486/1042 97 4.28 1.6<br />

EDAL USAM000141123484 007HO11596 DEFIANT 379 -17 -0.12 2 -0.03 135 88 156 156/93 84 1712 3.46 2.41 2.31 3.30 2.97 28812/1001 88 3.72 2.4<br />

EDAL USAM000140145553 007HO10920 GOLD CHIP-ET -237 2 0.04 -22 -0.05 120 155 106 7955/2873 99 1904 2.46 2.48 2.24 2.03 1.70 27348/1033 99 2.90 1.2<br />

EDAL USAM000069981350 007HO11410 HEADLINER-ET 1928 81 0.03 64 0.02 703 691 707 727/251 98 2568 2.35 1.48 1.83 1.34 2.16 30459/1150 96 1.48 1.0<br />

EDAL 840M003006972816 007HO11314 MOGUL 1439 90 0.13 43 -0.01 705 708 703 4616/1247 99 2540 2.57 2.62 2.64 0.63 1.77 30006/1168 99 0.59 0.7<br />

EDAL USAM000069981349 007HO11351 SUPERSIRE-ET 2359 110 0.08 71 0.00 936 928 938 2012/630 99 2719 1.6 0.68 0.55 0.68 1.62 30633/1193 99 0.67 0.5<br />

EDAL H 112 URÂNIO PLANET (Nac.) 705 19 -0.03 23 0.07 164 174 158 0/0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0.70 0.5<br />

ABS ITAM01899015876 29HO014737 AIRGON 231 36 0.10 12 0.02 211 193 219 114/67 88 1977 1.84 1.11 2.14 2.15 1.85 98/60 85 1.96 2.7<br />

ABS USAM000069791631 94HO16724 ALADDIN*RC 211 45 0.14 22 0,06 496 420 528 0/0 78 2282 1.19 1.07 1.19 0.81 0.80 0/0 78 0.62 1.0<br />

ABS USAM000071630782 29HO16852 ALRIGHT 1213 42 -0.02 37 0 620 603 627 0/0 78 2414 1.54 1.39 1.06 0.43 0.73 0/0 78 0.50 0.3<br />

ABS USAM000070476912 94HO16684 ATTORNEYSEX 499 -8 -0,10 -8 -0,08 145 216 116 0/0 79 1932 2.45 2.53 2.68 2.10 1.35 0/0 78 2.45 1.6<br />

ABS USAM000064519100 29HO14390 CAILO 283 28 0,06 13 0,02 216 188 228 152/87 95 1935 1.35 1.32 2.40 1.75 0.98 99/55 92 1.52 2.5<br />

ABS USAM000058591942 29HO16909 COMANDER 1260 76 0,1 51 0,05 670 608 695 0/0 78 2544 2.58 2.45 2.03 1,66 2.32 0/0 77 1.87 1.1<br />

ABS USAM000069763912 29HO16078 DOMINIC 210 19 0.04 16 0,03 214 162 236 79/48 92 2012 1.9 2.30 1.78 1.51 1.50 33/20 87 1.85 1.2<br />

ABS USAM000139682643 29HO14592 HOWIE 383 28 0,05 2 -0,03 311 335 302 181/94 95 1991 1.57 1,91 1.65 0.31 0.82 94/53 92 -0.02 0.8<br />

ABS USAM000071647617 29HO17503 MERRICK 1162 62 0.06 32 -0,01 464 467 463 0/0 79 2372 3.22 2.84 2.67 2.17 2.57 0/0 78 2.49 1.7<br />

ABS USAM000069087180 29HO16955 MONTEREY 1032 64 0.09 44 0.05 736 679 759 0/0 79 2666 3.26 3.07 2.21 2.18 2.22 0/0 78 2.93 1.1<br />

ABS USAM000142106413 094HO00892 ROYALTY RED (VB) 657 13 -0.04 23 0.01 155 137 162 0/0 78 1866 1.31 1.20 1.06 0,53 1.25 0/0 77 0.85 0.0<br />

ABS USAM000065659659 29HO14487 SHANNON 719 6 -0.07 10 0,05 155 207 133 137/69 94 1886 1.75 1.96 0.73 0.93 1.27 82/41 91 1.02 0.9<br />

ABS USAM000141172974 29HO16248 SOPRANO 29 5 0.02 16 0.06 334 244 372 154/97 92 2166 2.41 2.66 1.19 1.04 1.18 57/40 89 1.49 0.4<br />

CRI USAM000055969451 001HO10875 ALLURE 953 +28 -0.03 19 -0,03 409 442 395 0/0 78 2121 1.28 1.35 0.24 0.35 1.11 0/0 78 0.34 0.1<br />

CRI USAM000070419476 001HO10868 FORTIN 1317 +29 -0.07 +30 -0,04 383 404 374 0/0 78 2188 1.24 1.49 0.76 1.06 0.73 0/0 77 1.43 0.8<br />

CRI USAM000070541519 001HO10788 JACEY 1138 +11 -0.12 44 +0,03 489 421 518 132/37 94 2342 1.08 1.25 1.16 1.09 0.45 25/9 86 1.39 0.9<br />

CRI USAM000140206911 001HO10219 JUNIOR 1882 +33 -0.14 34 -0,08 440 524 405 213/62 95 2189 0.85 1.24 0.13 082 0.62 85/25 89 0.64 1.0<br />

CRI USAM000072013148 001HO11094 MAD MAX 828 +24 -0.02 25 +0,00 551 529 561 0/0 78 2386 1.99 2.16 1.64 0.64 0.73 0/0 78 0.74 0.7<br />

CRI USAM000071922078 001HO11097 MAGNATE 1612 +56 -0.02 44 -0,02 615 632 607 0/0 78 2480 2.33 2.32 2.06 1.05 1.50 0/0 76 1.04 1.1<br />

CRI 840M003011816312 001HO11863 RENEGADE 802 +72 0.15 38 +0,05 595 536 618 0/0 79 2492 2.76 2.22 2.65 2.51 2.38 0/0 77 3.38 1.5<br />

CRI USAM000070098604 001HO10466 SPARTEN 897 4 -0.11 17 -0.04 288 320 274 85/36 92 2036 1.73 1.22 1.51 0.43 1.25 42/18 88 0.64 0.0<br />

CRI USAM000071922072 001HO11072 TEBO 1656 +50 -0.04 60 +0,03 682 636 699 0/0 78 2499 1.88 1.78 1.74 0.27 1.21 0/0 76 0.21 0.2<br />

CRI USAM000071753166 001HO11056 TROY 1149 +59 0.06 42 +0,03 773 725 793 0/0 78 2568 1.60 1.57 1.86 0.06 0.40 0/0 77 0.21 0.1<br />

CRI USAM000069908769 001HO10853 YATES 652 +21 -0.01 19 +0,00 533 516 541 0/0 80 2245 0.98 1.87 0.40 -0.90 -0.68 0/0 78 -0.98 -0.<br />

ZOOGEN DEUM013003424959 0 GLOBUS 1317 16 -0,12 48 0,03 165 142 173 77/28 78 1929 1.61 1.22 0.34 1.45 0.00 52/19 68 1.94 0.7<br />

ZOOGEN ITAM020990262514 210HO00183 BERTAIOLA MINCIO ET 511 26 0,02 16 0,00 209 213 207 233/156 90 1967 1.79 2.43 1.66 0.92 1.00 147/106 86 1.32 0.4<br />

ZOOGEN IT001990208815 198HO00184 FANTASY VENTUS 731 22 -0.02 18 -0.01 268 273 266 476/205 90 1907 -0.07 0.78 -0.31 -0.80 -0.42 246/124 86 -0.78 -0.<br />

ZOOGEN DEUM000354598730 0 SUTILO 174 8 0.01 16 0,04 349 297 371 53/35 73 2061 1.03 1.22 1.35 -0.09 0.00 53/36 69 -0.19 -0,<br />

ZOOGEN ITAM035990582104 198HO0216 VILLA CURTA ACAPULCO 942 48 0,05 26 -0,01 477 478 477 0/0 78 2223 1.6 1.50 1.05 0.62 1.33 0/0 77 0.64 0.6<br />

ZOOGEN DE000357545318 198HO01992 RR ARSENAL 778 59 0,11 46 0,08 610 505 653 0/0 75 2436 1.74 1.43 1.50 1.44 1.40 0/0 73 1.89 1.1<br />

ZOOGEN DE000666454725 198HO01967 JACK BRABHAM ET 1169 18 -0,10 31 -0,02 407 417 403 0/0 78 2251 2.14 2.33 1.91 1.11 1.14 0/0 76 1.49 0.6<br />

ZOOGEN DNK003372306258 600HO06001 CINEMA 2154 66 -0,05 59 -0,02 602 613 597 0/0 74 2396 1.42 1.27 1.34 0.84 1.28 0/0 72 0.94 0.7<br />

ZOOGEN IT028990321677 198HO01990 GEGANIA DOORMAN FRY 186 25 0,07 14 0,03 364 301 390 0/0 77 2280 3 2.46 1.50 2.83 2.57 0/0 76 3.4 1.8<br />

ZOOGEN DNK002371402485 0 NORDKAP (Tir-An Nonfood) 62 54 0,19 10 0,03 415 365 436 0/0 78 2177 2.38 2.16 1.90 1,84 1,70 0/0 76 2.47 1.1<br />

CGL Brasil FRAM008576711772 0 ARTIC 824 -0.02 -0.02 21 24 -89 -99 310 310/269 0 1547 1.17 0.65 0.37 1.26 0.00 101/96 72 1.82 0.2<br />

CGL Brasil FRAM002141062504 0 BERNAC -53 0.04 0.06 8 15 63 20 81 7558/352 0 1746 0.83 0.43 0.99 1.70 0.00 2485/1198 80 1.90 1.4<br />

CGL Brasil DEUM000350945231 182HO00825 BOLDWIN -735 0.03 0.01 -16 -25 -102 -132 -90 900/705 0 1680 2.17 1.98 0.94 2.08 0.00 357/282 76 2.89 1.2<br />

CGL Brasil FRAM006205816528 0 DELIGHT 619 -0.03 0.005 11 36 187 227 170 337/255 0 1874 1.53 1.24 0.71 1.87 0.00 109/87 71 1.90 2.0<br />

TOUROS JERSEY<br />

PRODUÇÃO<br />

JPI<br />

TIPO<br />

Código Código PTA (lbs) Gordura<br />

Proteína Mérito Mérito Mérito Filhas/ % PTA Comp. Comp. Filhas/ % Força Prof. Car<br />

Empresa ID NAAB TOURO leite lbs % lbs % Liquído Fluído Queijo Rebanhos Conf. TPI Tipo Úbere P & P Rebanhos Conf. Estatura Leiteira Corporal Leit<br />

ABS USAMOOO117114755 0029JE03752 CHART 131 0.00 24 5 54 353 345 357 601/131 97 89 0 238/69 95 0.40 -0.60 -0.<br />

ABS 840M00311610014 29JE3762 DRAPPER 292 54 0.20 24 0.05 445 383 470 G/G 70 144 1,40 20.19 0.00 0/0 68 0.80 -0.40 0.5<br />

ABS USM000118405197 29JE3919 MADRID 288 42 0.14 21 0.05 354 302 376 G/G 73 127 0.90 15.26 0.00 G/G 73 1.30 0.40 0.3<br />

ABS USAM000067181680 29JE3751 MASON 460 0.12 0.06 40 35 279 171 323 115/35 94 120 0.6 2.56 0.00 30/11 83 0.50 0.10 0.3<br />

ABS USAM000117222740 29JE3761 VISIONARY 854 0.06 -0.02 43 37 423 342 456 1624/242 98 177 1 13.49 0.00 722/170 98 -0.30 0.40 0.0<br />

ABS USAM000117222807 29JE3762 VOLCANO 1401 -0.02 -0.04 47 58 511 481 523 1610/86 86 205 1.2 12.02 0.00 320/61 96 -0.30 0.10 1.0<br />

ABS USAM000071199749 29JE3869 VIABULL-P SEX 492 -0.01 0.05 16 32 390 371 399 0/0 74 132 0.9 0.00 13.02 0/0 74 -0.10 -0.10 0.3<br />

CRI 840M003011610060 001JE00884 ANTWON 831 +24 -0.08 28 -0,01 429 412 435 0/0 70 169 1.2 JUI 23,4 0/0 68 0.80 0.00 0<br />

CRI 840M003011199089 001JE00862 BADGER 944 +40 -0.02 27 -0,02 385 375 389 0/0 72 152 0.5 JUI 11,0 0/0 69 1.40 0.70 0,<br />

CRI 840M003011199046 001JE00876 CARCETTI 890 +42 0.01 30 +0,00 312 290 321 0/0 68 125 1 JUI 10,5 0/0 66 0.30 0.10 0,<br />

CRI 840M003010248877 001JE00861 COLTON 822 29 -0.05 24 -0.02 319 319 318 G/G 74 123 1.7 JUI17.7 G/G 74 0.70 -0.10 1.7<br />

CRI USAM00117335721 001JE00793 DIVINE 1139 +19 -0.17 34 -0,03 347 342 349 534/62 97 141 1.1 JUI 12,0 2.58 124/30 92 0.70 0.00 0<br />

CRI USAM00115479865 001JE00700 LEXICON 302 +30 0.07 20 +0,05 310 247 336 679/176 98 119 1.4 JUI 18,8 2.84 225/70 95 -0.40 0.50 0,<br />

EDAL USAM000116908461 007JE01102 SPLENDOR 531 -0.01 0.00 16 25 132 142 127 233/88 96 55 0.8 81/48 90 0.50 0.10 0.7<br />

EDAL USAM000116279413 007JE 01038 VALENTINO 830 -0.01 -0.06 28 27 351 334 357 6736/725 99 132 2.1 20.85 0 3337/426 99 1.50 0.40 1.2


Porto Alegre - Abril/2016<br />

9<br />

Neste ano de 2016, o Banco de Sêmen comemora seus trinta anos de existência. Ao longo dessas<br />

três décadas, já na 24ª edição do catálogo de touros, sempre objetivamos focar esforços nas empresas e<br />

touros que oferecessem alto padrão genético e produtos que contribuíssem para o desenvolvimento da<br />

pecuária leiteira. Nesta edição, o produtor encontra informações importantes para a tomada de decisão<br />

que influenciam o futuro de seu rebanho.<br />

O catálogo de 2016 do Banco de Sêmen apresenta, em relação às edições anteriores, um grupo menor<br />

de empresas e número de touros, facilitando ao produtor a escolha do melhor padrão genético.<br />

Valdenor Krug – Coordenador do Banco de Sêmen<br />

PERFIL LINEAR PERFIL LINEAR<br />

Carac.Auxiliares<br />

Pedigree Carac.Auxiliares<br />

/ % Força Força Prof. Prof. Caráter Caráter Ângulo Ângulo Largura Pernas Largura Pernas PernasÂngulo Pernas Escore Ângulo Ins.Úbere Alt.Úbere Escore Larg.Úbere Ins.Úbere Lig. Alt.Úbere Prof. Larg.Úbere Coloc.TetosColoc.Tetos Lig. Comp. Prof. Coloc.TetosColoc.Tetos Fac. Vid. CCS Comp. Pai Fac. x Avõ Mat Vid. CCS<br />

os Conf. Estatura Leiteira Corporal Corporal Leiteiro Leiteiro Garupa Garupa V.Lateral GarupaV.Posterior V.Lateral Casco V.Posterior Pernas e PésAnterior Casco Pernas Posterior e PésAnterior Posterior Central Posterior Úbere AnterioresPosteriores Central Úbere Tetos AnterioresPosteriores Parto Produtiva CCS Tetos Parto PedigreeProdutiva CCS<br />

82 99 1.01 0.27 0.27 0.73 0.73 1.81 1.81 -1.25 -1.25 0.25 0.33 0.25 1.330.33 0.85 1.331.78 0.85 2.43 1.78 3.21 2.95 2.43 0.963.21 1.50 2.950.20 0.96 -0.41 0.14 1.50 70.20 1.7 -0.41 2.86 0.14 GOLDWYN/DURHAM-ET<br />

7 1.7 2.86<br />

042 99 3.53 1.84 1.84 2.70 2.70 4.12 4.12 -2.19 -2.19 2.83 0.17 2.83 3.550.17 2.77 3.553.33 2.77 3.08 3.33 4.28 3.94 3.08 3.274.28 1.98 3.941.35 3.27 1.91 1.36 1.98 8.61.35 0.3 1.91 3.05 1.36 GOLDWYN/DURHAM-ET<br />

8.6 0.3 3.05<br />

87 99 1.83 1.45 1.45 1.16 1.16 1.14 1.14 1.46 1.46 1.35 -1.78 1.35 3.12-1.78 3.25 3.122.33 3.25 3.76 2.33 3.73 3.43 3.76 2.103.73 2.28 3.431.27 2.10 1.09 3.87 2.28 8.21.27 2.8 1.09 3.14 3.87 SANCHEZ/SHOTTLE-ET<br />

8.2 2.8 3.14<br />

042 97 4.28 1.69 1.69 2.65 2.65 3.66 3.66 -0.82 -0.82 2.85 1.24 2.85 2.011.24 1.77 2.012.08 1.77 3.80 2.08 4.00 3.68 3.80 2.394.00 2.89 3.681.21 2.39 1.09 1.50 2.89 12.2 1.21 -2.1 1.09 3.16 1.50 ATWOOD/REGANCREST 12.2 -2.1 MAC-ET 3.16<br />

001 88 3.72 2.42 2.42 3.33 3.33 4.10 4.10 -0.39 -0.39 3.40 0.08 3.40 2.450.08 2.53 2.452.52 2.53 3.05 2.52 3.77 3.47 3.05 2.643.77 1.82 3.471.70 2.64 1.81 1.25 1.82 10.9 1.70 -2.4 1.81 3.12 1.25 BRAXTON-ET/GOLDWYN<br />

10.9 -2.4 3.12<br />

033 99 2.90 1.26 1.26 1.22 1.22 1.27 1.27 0.55 0.55 0.84 -1.22 0.84 2.87-1.22 2.18 2.872.19 2.18 2.70 2.19 3.13 2.88 2.70 1.673.13 3.22 2.880.22 1.67 -0.31 1.18 3.22 5.20.22 1.3 -0.31 2.62 1.18 GOLDWYN/SHOTTLE-ET<br />

5.2 1.3 2.62<br />

150 96 1.48 1.08 1.08 1.22 1.22 2.88 2.88 -2.26 -2.26 1.44 -0.16 1.44 2.81-0.16 1.28 2.811.99 1.28 1.60 1.99 3.01 2.77 1.60 0.943.01 0.82 2.770.83 0.94 0.93 -0.85 0.82 8.10.83 4.7 0.93 3.21 -0.85 ROBUST-ET/PLANET-ET<br />

8.1 4.7 3.21<br />

168 99 0.59 0.72 0.72 0.78 0.78 1.79 1.79 0.55 0.55 0.34 -2.38 0.34 3.17-2.38 2.94 3.172.33 2.94 3.65 2.33 4.73 4.35 3.65 1.064.73 1.70 4.351.73 1.06 1.22 -1.43 1.70 6.21.73 3.8 1.22 3.02 -1.43 DORCY-TE/MARSH-ET<br />

6.2 3.8 3.02<br />

193 99 0.67 0.53 0.53 0.63 0.63 1.76 1.76 0.45 0.45 1.13 0.55 1.13 0.600.55 0.03 0.600.94 0.03 0.83 0.94 1.85 1.70 0.83 0.501.85 0.11 1.70-0.07 0.50 0.54 0.93 0.11 7.6 -0.07 7 0.54 2.92 0.93 ROBUST-ET/PLANET-ET<br />

7.6 7 2.92<br />

00 0.70 0.59 0.59 0 0 1.00 1.00.18 0.18 0.68 1.64 0.68 0.631.64 1.59 0.630.64 1.59 0.22 0.64 0.57 0.53 0.22 1.010.57 0.20 0.531.0 1.01 1.11 1.40 0.20 .31.0 1.5 1.11 3.29 1.40 PLANET-ET/VIEW .3 PRONTO-ET 1.5 3.29<br />

85 1.96 2.78 2.78 2.31 2.31 0.76 0.76 2.13 2.13 1.31 -1.46 1.31 2.51-1.46 2.52 2.511.92 2.52 1.88 1.92 1.44 1.32 1.88 0.401.44 0.93 1.321.75 0.40 1.38 -0.27 0.93 101.75 1.6 1.38 3.05 -0.27 Jeeves/Lou 10 1.6 3.05<br />

78 0.62 1.01 1.01 0.70 0.70 0.11 0.11 0.30 0.30 1.42 -0.43 1.42 1.31-0.43 1.15 1.311.27 1.15 1.33 1.27 1.60 1.47 1.33 0.891.60 0.99 1.470.50 0.89 0.56 -0.21 0.99 8.60.50 5.1 0.56 2.82 -0.21 Shamrock-ET/Shottle-ET<br />

8.6 5.1 2.82<br />

78 0.50 0.34 0.34 0.02 0.02 0.65 0.65 1.50 1.50 0.89 -1.20 0.89 1.05-1.20 0.98 1.051.08 0.98 1.94 1.08 1.84 1.69 1.94 0.811.84 1.30 1.691.15 0.81 0.90 -0,19 1.30 6.81.15 6.6 0.90 2.76 -0,19 Shamrock-ET/Freddie<br />

6.8 6.6 2.76<br />

78 2.45 1.69 1.69 1.46 1.46 0.69 0.69 0.05 0.05 2.29 -1.21 2.29 3.07-1.21 2.89 3.072.66 2.89 2.96 2.66 2.79 2.57 2.96 2.072.79 3.04 2.571.15 2.07 1.04 0.79 3.04 5.81.15 2.4 1.04 2.62 0.79 Gold Chip-ET/Shottle-ET<br />

5.8 2.4 2.62<br />

92 1.52 2.58 2.58 1.99 1.99-0.29 -0.29 -1,09 -1,09 0.43 -1.20 0.43 2.85-1.20 3.27 2.851.99 3.27 2.30 1.99 1.37 1.26 2.30 1.091.37 1.28 1.260.88 1.09 1.06 1.64 1.28 7.90.88 1.1 1.06 2,83 1.64 Altabaxter/Burt-ET<br />

7.9 1.1 2,83<br />

77 1.87 1.14 1.14 1.50 1.50 2.54 2.54 0.25 0.25 2.15 -0.56 2.15 2,66-0.56 1.89 2,662.09 1.89 3.27 2.09 4.25 3.91 3.27 0.824.25 1.94 3.910.98 0.82 0.61 -0.69 1.94 7,40.98 4,1 0.61 2,89 -0.69 Mogul/Observer<br />

7,4 4,1 2,89<br />

87 1.85 1.24 1.24 1.12 1.12 0.95 0.95 -0.50 -0.50 1.03 -1.81 1.03 2.16-1.81 1.79 2.161.64 1.79 3.18 1.64 3.63 3.34 3.18 0.933.63 2.06 3.340.65 0.93 0.55 0.59 2.06 8.80.65 0.4 0.55 2.8 0.59 Dorcy-ET/Goldwyn<br />

8.8 0.4 2.8<br />

92 -0.02 0.85 0.85 0.80 0.80 0,41 0,41 -0.42 -0.42 -0.10 -1.08 -0.10 1,73-1.08 1.96 1,731.55 1.96 2.70 1.55 3.00 2.76 2.70 2.563.00 1.24 2.761.46 2.56 2.02 1.27 1.24 9.41.46 4.2 2.02 2.77 1.27 Altabaxter/Potter<br />

9.4 4.2 2.77<br />

78 2.49 1.74 1.74 1.92 1.92 2,56 2,56 -0.63 -0.63 2.05 -0.86 2.05 2.83-0.86 3.06 2.832.69 3.06 3.21 2.69 4.71 4.33 3.21 1.764.71 2.43 4.331,41 1.76 1.37 -0.15 2.43 8.31,41 1,2 1.37 2.89 -0.15 Mogul-ET/Man-O-man-ET<br />

8.3 1,2 2.89<br />

78 2.93 1.15 1.15 1.31 1.31 2.25 2.25 -1.69 -1.69 2.33 1.07 2.33 2.721.07 2.11 2.722.56 2.11 3.45 2.56 3.98 3.66 3.45 2.493.98 3.40 3.661.47 2.49 1.66 -0.62 3.40 7.1.47 6,4 1.66 2.94 -0.62 Maccutchen/Robust-et<br />

7.1 6,4 2.94<br />

77 0.85 0.03 0.03 0.49 0.49 1.81 1.81 -1.17 -1.17 0.19 0.74 0.19 1.140.74 1.29 1.141.18 1.29 1.10 1.18 1.76 1.62 1.10 1.631.76 1.11 1.620,97 1.63 1.53 0.40 1.11 8.20,97 0,2 1.53 2.94 0.40 Larson-et/Lion 8.2 King 0,2 2.94<br />

91 1.02 0.92 0.92 0.75 0.75 0.72 0.72 -0.16 -0.16 0.75 1.65 0.75 0.671.65 0.65 0.671.14 0.65 2.58 1.14 1.85 1.70 2.58 2.631.85 2.29 1.702.40 2.63 2.64 -0.37 2.29 7,62.40 0.8 2.64 3.04 -0.37 Boliver/Shottle 7,6 0.8 3.04<br />

89 1.49 0.40 0.40 0.38 0.38 1.19 1.19 -1.16 -1.16 1.37 1.61 1.37 1.511.61 1.06 1.511.55 1.06 3.18 1.55 3.53 3.25 3.18 1.633.53 2,9 3.251.17 1.63 0.67 -1.13 2,9 7,71.17 3.8 0.67 2.59 -1.13 Observer/Goldwyn<br />

7,7 3.8 2.59<br />

78 0.34 0.13 0.13 0.22 0.22 1.19 1.19 1.33 1.33 1.10 0.58 1.10 0.110.58 0.37 0.110.34 0.37 1.82 0.34 1.75 1.61 1.82 1.221.75 1.33 1.610.88 1.22 1.42 -1.82 1.33 8.10.88 4.9 1.42 2.9 -1.82SHAMROCK-ET/SEBASTIAN-ET<br />

8.1 4.9 2.9<br />

77 1.43 0.81 0.81 0.32 0.32 0.25 0.25 1.34 1.34 0.92 -0.71 0.92 0.31-0.71 1.14 0.310.75 1.14 1.78 0.75 2.11 1.94 1.78 0.942.11 1.50 1.940.99 0.94 0.72 -0.06 1.50 7.70.99 2.3 0.72 2.75 -0.06 LEWIS-ET/ 7.7 SUPER-ET2.3 2.75<br />

86 1.39 0.97 0.97 0.52 0.52-0.27 -0.27 0.28 0.28 0.75 -0.88 0.75 1.16-0.88 1.34 1.161.11 1.34 1.04 1.11 1.47 1.35 1.04 0.901.47 1.64 1.350.94 0.90 1.21 -0.80 1.64 8.80.94 4.2 1.21 2.57 -0.80 ALTAIOTA-ET 8.8 / MASSEY-ET 4.2 2.57<br />

89 0.64 1.08 1.08 0.37 0.37 0.09 0.09 -0.04 -0.04 1.77 0.57 1.77 0.410.57 0.47 0.41-0.03 0.47 2.29 -0.03 1.72 1.58 2.29 0.301.72 1.10 1.580.65 0.30 0.49 -0.14 1.10 6.70.65 4.2 0.49 2.89 -0.14 FREDDIE-ET 6.7/ TOYSTORY-ET 4.2 2.89<br />

78 0.74 0.74 0.74 0.24 0.24 0.23 0.23 -0.89 -0.89 0.49 -0.72 0.49 1.51-0.72 1.85 1.511.72 1.85 2.75 1.72 3.36 3.09 2.75 2.3 3.36 1.67 3.092.0 2.3 2.24 0.18 1.67 8.52.0 6.6 2.24 2.69 0.18 PETRONE-ET/DORCY-ET<br />

8.5 6.6 2.69<br />

76 1.04 1.16 1.16 0.82 0.82 1.08 1.08 -0.03 -0.03 1.14 -1.34 1.14 2.55-1.34 2.37 2.551.83 2.37 3.19 1.83 3.67 3.38 3.19 0.973.67 1.93 3.381.07 0.97 0.98 -0.79 1.93 9.31.07 5.1 0.98 2.97 -0.79 MOGUL-ET/ 9.3 FREDDIE5.1 2.97<br />

77 3.38 1.59 1.59 1.79 1.79 2.27 2.27 -0.79 -0.79 1.5 0.07 1.5 3.040.07 2.59 3.042.95 2.59 2.45 2.95 2.67 2.46 2.45 1.962.67 2.51 2.461.14 1.96 1.15 -0.82 2.51 7.71.14 4.3 1.15 3.01 -0.82 MCCUTCHEN-ET/ATWOOD<br />

7.7 4.3 3.01<br />

88 0.64 0.05 0.05 0.68 0.68 1.85 1.85 -0.90 -0.90 -0.06 0.69 -0.06 1.550.69 1.46 1.551.84 1.46 1.72 1.84 1.56 1.44 1.72 0.341.56 1.63 1.440.20 0.34 -0.30 -0.47 1.63 7.50.20 4.1 -0.30 2.85 -0.47 SPEARMINT 7.5 N O MAN4.1 2.85<br />

76 0.21 0.23 0.23 0.17 0.17 1.37 1.37 0.04 0.04 0.80 -0.90 0.80 2.06-0.90 1.62 2.061.81 1.62 2.65 1.81 3.37 3.10 2.65 1.413.37 0.76 3.101.83 1.41 1.58 -0.40 0.76 61.83 5.2 1.58 3 -0.40 MOGUL-ET 6 / SUPER-ET 5.2 3<br />

77 0.21 0.10 0.10 -0.29 -0.290.25 0.25 1.28 1.28 -0.25 -2.28 -0.25 2.17-2.28 1.90 2.171.67 1.90 2.17 1.67 2.4 2.24 2.17 0.56 2.4 1.36 2.241.03 0.56 0.76 -0.36 1.36 6.21.03 7.9 0.76 2.76 -0.36 MOGUL-ET 6.2 / FREDDIE7.9 2.76<br />

78 -0.98 -0.78 -0.78 -1.28 -1.28-0.49 -0.49 -0.88 -0.88 -0.21 0.51 -0.21 0.070.51 0.67 0.070.52 0.67 2.59 0.52 1.56 1.44 2.59 1.671.56 2.46 1.441.5 1.67 1.75 -1.9 2.46 9.31.5 7.7 1.75 2.7 -1.9SHAMROCK-ET/BOLIVER-ET<br />

9.3 7.7 2.7<br />

68 1.94 0.75 0.75 1.40 1.40 2.20 2.20 1.05 1.05 0.87 0.35 0.87 1.110.35 0.28 1.110.18 0.28 0.98 0.18 2.03 1.88 0.98 0.902.03 1.32 1.881.81 0.90 2.72 0.82 1.32 6,31.81 -1.3 2.72 3.18 0.82 Gavor/Buckeye 6,3 -1.3 3.18<br />

6 86 1.32 0.49 0.49 0.38 0.38 0.93 0.93 0.40 0.40 0.78 -0.35 0.78 1.59-0.35 1.54 1.591.93 1.54 3.01 1.93 3.05 2.81 3.01 3.023.05 2.49 2.811.85 3.02 2.55 -1.24 2.49 8.71.85 1.2 2.55 3.13 -1.24 Bolton/Boss 8.7 Iron1.2 3.13<br />

4 86 -0.78 -0.94 -0.94 -0.52 -0.520.14 0.14 -0.73 -0.73 -1.01 -0.21 -1.01 -0.51 -0.21 -0.48 -0.51-0.23 -0.48 0.52 -0.23 1.38 1.27 0.52 1.881.38 0.38 1.270.93 1.88 1.41 -1.19 0.38 70.93 1.3 1.41 2.84 -1.19 FBI/Adam 7 1.3 2.84<br />

69 -0.19 -0,08 -0,08 0.28 0.28 0.27 0.27 -0.29 -0.29 -0.22 -0.56 -0.22 0.99-0.56 1.19 0.991.68 1.19 0.75 1.68 1.57 1.32 0.75 1.821.57 1.37 1.321.22 1.82 1.25 -0.12 1.37 6,61.22 4.6 1.25 2.90 -0.12 Super/Buckeye 6,6 4.6 2.90<br />

77 0.64 0.60 0.60 0.67 0.67 1.10 1.10.24 0.24 0.46 -0.49 0.46 1.14-0.49 0.89 1.141.18 0.89 1.43 1.18 2.59 2.38 1.43 1.702.59 1.09 2.381.43 1.70 1.53 -0.75 1.09 7.31.43 3.9 1.53 2.87 -0.75 Altaiota/Jeeves 7.3 3.9 2.87<br />

73 1.89 1.14 1.14 0.81 0.81 0.79 0.79 -0.18 -0.18 0.88 0.27 0.88 1.690.27 1.78 1.691.57 1.78 1.92 1.57 1.90 1.75 1.92 1.171.90 1.49 1.750.42 1.17 0.39 -0.49 1.49 60.42 4.2 0.39 2.81 -0.49 Anton/Bookem 6 4.2 2.81<br />

76 1.49 0.68 0.68 0.47 0.47 1.03 1.03 2.46 2.46 1.26 -1.32 1.26 1.77-1.32 1.89 1.772.06 1.89 2.53 2.06 3.74 3.44 2.53 1.323.74 2.11 3.441.19 1.32 1.00 -0.85 2.11 6.21.19 3.7 1.00 2.87 -0.85 Sympatico/Lewis<br />

6.2 3.7 2.87<br />

72 0.94 0.70 0.70 0.51 0.51 0.96 0.96 -0.81 -0.81 1.18 -0.67 1.18 1.56-0.67 1.67 1.561.21 1.67 1.63 1.21 2.55 2.35 1.63 0.312.55 0.91 2.350.45 0.31 0.22 0.20 0.91 7.30.45 3.3 0.22 2.79 0.20 Chevrolet/Snowman<br />

7.3 3.3 2.79<br />

76 3.4 1.88 1.88 2.13 2.13 2.67 2.67 0.27 0.27 3.09 1.93 3.09 1.691.93 1.72 1.691.83 1.72 3.02 1.83 2.97 2.73 3.02 2.342.97 2.68 2.731.54 2.34 1.73 1.07 2.68 7.80 1.54 2.4 1.73 2.58 1.07 Doorman/Lauthority<br />

7.80 2.4 2.58<br />

76 2.47 1.14 1.14 0.97 0.97 1.15 1.15 0.91 0.91 1.71 -0.25 1.71 1.38-0.25 2.45 1.382.07 2.45 2.14 2.07 2.80 2.58 2.14 2.862.80 2.30 2.581.94 2.86 2.48 0.09 2.30 5.51.94 2,2 2.48 2,74 0.09 Numero 5.5Uno/Big Time 2,2 2,74<br />

6 72 1.82 0.28 0.28 1.32 1.32 2.15 2.15 -1.56 -1.56 0.77 0.62 0.77 0.770.62 1.24 0.77-0.05 1.24 -0.01 -0.05 1.61 1.40 -0.01 0.211.61 0.48 1.401.01 0.21 1.21 0.31 0.48 0.01.01 -5.5 1.21 3.07 0.31 Titanic-ET/Jocko 0.0 Besn -5.5 3.07<br />

98 80 1.90 1.48 1.48 1.11 1.11-0.62 -0.62 1.59 1.59 2.14 -2.41 2.14 0.04-2.41 2.4 0.040.48 2.4 -0.44 0.48 1.25 1.24 -0.44 3.151.25 -0.07 1.241.85 3.15 3.98 -0.14 -0.07 0.01.85 -0.6 3.98 2.97 -0.14 Shottle-ET/Lancelot<br />

0.0 -0.6 2.97<br />

2 76 2.89 1.26 1.26 2.01 2.01 1.77 1.77 0.19 0.19 0.22 -0.25 0.22 1.02-0.25 0.52 1.021.22 0.52 1.87 1.22 1.96 1.48 1.87 0.921.96 3.15 1.480.69 0.92 0.51 -0.01 3.15 8.10.69 -0.6 0.51 2.95 -0.01 Goldwin/Dundee-ET<br />

8.1 -0.6 2.95<br />

7 71 1.90 2.02 2.02 2.2 2.2 0.89 0.89 0.17 0.17 0.65 -0.09 0.65 0.85-0.09 0.76 0.850.71 0.76 0.99 0.71 2.17 1.92 0.99 0.702.17 1.08 1.921.29 0.70 0.97 0.21 1.08 01.29 1 0.97 3.12 0.21 Emerald Baxter/Shottle-et<br />

0 1 3.12<br />

PERFIL LINEAR PERFIL LINEAR<br />

Carac. Auxiliares Pedigree Carac. Auxiliares Pedigree<br />

Força Prof. Caráter Ângulo Ângulo Largura Largura Pernas Pernas Ângulo Pernas Escore Ângulo Ins.Úbere Escore Alt.Úbere Ins.Úbere Larg.ÚbereAlt.Úbere Lig. Larg.Úbere Prof. Coloc.TetosColoc.Tetos Lig. Prof. Comp. Coloc.TetosColoc.Tetos Vid. CCS Pai Comp. x Avô Mat. Vid. CCS Pai x Avô Mat.<br />

ra Leiteira Corporal LeiteiroGarupa Garupa Garupa Garupa V.Lateral V.Lateral V.Posterior V.Posterior Casco Pernas Casco e PésAnterior Pernas Posterior e PésAnterior Posterior Posterior Central Posterior Úbere AnterioresPosteriores Central Úbere TetosAnterioresPosteriores Produtiva CCS Tetos Produtiva CCS<br />

-0.60 -0.20 -0.20 20.00 20.00-0.70 -0.70.0 0.0 0.40 0.40 0.70 0.30 0.70 0.20 0.30 0.00 1.10 0.20 -0.800.00 1.10-0.20 -0.80 4.5 2.94 IMPULS -0.20 LOUIE-ET/LYON 4.5 2.94 IMPULS LOUIE-ET/LYON<br />

-0.40 0.50 0.50 0.10 0.10 0.00 0.00 -0.20 -0.20 0.00 0.70 0.00 0.70 1.60 1.70 1.60 1.4 1.70 0.10 2.01.4 0.200.10 2.0-0.40 0.20 5.6 3.04 Marvel/Renegade<br />

-0.40 5.6 3.04 Marvel/Renegade<br />

0.40 0.30 0.30 0.70 0.70 0.50 0.50.20 0.20 0.00 0.60 0.00 0.60 1.10 0.90 1.10 0.70 0.90 0.40 1.80 0.70 0.100.40 1.800.00 0.10 3.8 2.98 Marvel/Tbone 0.00 3.8 2.98 Marvel/Tbone<br />

0.10 0.30 0.30 0.40 0.40 0.10 0.10 -0.50 -0.50 0.70 0.70 0.70 0.30 0.50 0.30 0.40 0.50 0.01 0.40 0.40 -0.300.01 0.400.90 -0.30 0.7 3.03 Impuls/Montana 0.90 Jace0.7 3.03 Impuls/Montana Jace<br />

0.40 0.00 0.00 0.30 0.30-0.03 -0.03 -0.50 -0.50 0.40 0.40 0.40 1.0 0.90 1.0.70 0.90 0.50 1.30 0.70 -0.500.50 1.300.20 -0.50 3.8 2.9 Legal-ET/paramount-ET<br />

0.20 3.8 2.9 Legal-ET/paramount-ET<br />

0.10 1.00 1.00 -0.20 -0.20-0.10 -0.10 0.00 0.00 0.10 0.0 0.10 1.20 1.00 1.20 0.80 1.00 0.80 0.40 0.80 1.000.80 0.40 0.40 1.00 4.2 2.85 Legal/paramount 0.40 4.2 2.85 Legal/paramount<br />

-0.10 0.30 0.30 0.30 0.30 -030 -030 -0.40 -0.40 0.20 0.20 0.20 0.60 1.10 0.60 0.80 1.10 0.50 1.0.80 -0.300.50 1.0-0.40 -0.30 5.3 2.78 Legal -0.40 Critic-EY/Headline 5.3 2.78 Legal Critic-EY/Headline<br />

0.00 0 0 N/A N/A 0,3 0,30,7 0,7 0,2 -0,5 0,2 -0,5 0,3 N/A 0,31,6 N/A 1,6 1,31,6 0,5 1,6 1,3 0,2 0,5.6 2.92 MARVEL/HEADLINE<br />

0,2 5.6 2.92 MARVEL/HEADLINE<br />

0.70 0,7 0,7 N/A N/A 0,1 0,10,5 0,5 0,60 -0,1 0,60 -0,1 1,0 N/A 1,0,4 N/A 0 00,4 0,8 0 0 0,4 0,8 3.8 2.75 PERFORM 0,4X APPARITION 3.8 2.75 PERFORM X APPARITION<br />

0.10 0,1 0,1 N/A N/A 0,5 0,5-0,1 -0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 N/A 0,20,6 N/A 1,0 0,80,6 0,5 1,0 0,8 -0,1 0,5 2.1 2.85 MARVEL/BLITZEN -0,1 2.1 2.85 MARVEL/BLITZEN<br />

-0.10 1.70 1.70 0.50 0.50 0.10 0.10.50 0.50 0 0.800 0.80 0.90 1.60 0.90 1.30 1.60 1.40 0.40 1.30 1.6 1.40 0.40-0.80 1.6 4.0 2.96 DIVIDEND-ET/TEBONE.<br />

-0.80 4.0 2.96 DIVIDEND-ET/TEBONE.<br />

0.00 0 0 N/A N/A 0,7 0,71,9 1,9 0 -0,10 -0,1 0 N/A 00,5 N/A 0,7 0,60,5 0,7 0,7 0,6 1,4 0,7 5.4 2.93 VALENTINO-ET/RESTORE<br />

1,4 5.4 2.93 VALENTINO-ET/RESTORE<br />

0.50 0,5 0,5 N/A N/A 0,5 0,5-0,7 -0,7 0,00 -0,1 0,00 -0,1 0,4 N/A 0,41,7 N/A 1,5 1,21,7 0,9 1,5 1,2 1,6 0,9 2.8 2.76 LEXINGTON 1,6 / REBEL2.8 2.76 LEXINGTON / REBEL<br />

0.10 0.70 0.70 0.20 0.20 0.40 0.40.20 0.20 -0.30 -0.30 0.40 0.50 0.40 0.40 0.50 0.30 0.80 0.40 1.400.30 0.800.50 1.40 0.4 3.6 CARRIER-ET/JAS 0.50 ARTIST 0.4 3.6 CARRIER-ET/JAS ARTIST<br />

0.40 1.20 1.20 1.30 1.30 0.50 0.50 -0.70 -0.70 0.60 0.60 1.60 1.80 1.60 1.40 1.80 0.00 1.60 1.40 1.100.00 1.60-0.60 1.10 4.9 2.96PARADELOUIE-ET/PARAMOUNT-ET<br />

-0.60 4.9 2.96PARADELOUIE-ET/PARAMOUNT-ET


10 Porto Alegre - Abril/2016<br />

Efeito da pasteurização sobre a<br />

microbiota de queijos artesanais<br />

Neila S.P.S. Richards (neilarichardsprof@gmail.com) 1 , Ariel Duarte 2 , Maritiele N. Silva 1 , Franciele P. Pivetta 1<br />

Leite é um alimento de extremo valor na dieta<br />

humana, porém, pela mesma razão constitui excelente<br />

substrato para o crescimento de uma vasta gama de<br />

micro-organismos heterótrofos que, como o homem,<br />

utiliza os nutrientes presentes neste alimento.<br />

A atividade microbiana incontrolada<br />

é prejudicial e leva à alteração<br />

deste, tornando-o inadequado<br />

para o consumo e, em muitos casos,<br />

o leite in natura está contaminado<br />

com micro-organismos patogênicos<br />

e que podem causar graves problemas<br />

à saúde humana.<br />

O leite, mesmo procedendo<br />

de animais sadios, apresenta uma<br />

taxa de micro-organismos variável<br />

(10 3 -10 6 UFC/mL), sendo dependente<br />

da saúde do animal (manejo)<br />

e das condições higiênicas da ordenha,<br />

armazenamento, transporte,<br />

processamento da matéria-prima<br />

e manipulador. A pasteurização é<br />

um processo térmico que quando<br />

aplicado corretamente assegura a<br />

destruição de micro-organismos<br />

patogênicos não-esporulados e reduz<br />

significativamente a microbiota<br />

saprófita, sem modificação sensível<br />

de sua natureza físico-química e<br />

de suas características nutritivas e<br />

sensoriais (Felicio et al., 2015). No<br />

Brasil, a ausência de pasteurização<br />

é permitida somente na elaboração<br />

de queijos submetidos a processo<br />

de maturação superior a 60 dias<br />

(Brasil, 1996), pois, em geral, admite-se<br />

que os micro-organismos não<br />

sobrevivem no produto após este<br />

período de tempo. As condições<br />

de pasteurização são as mesmas<br />

utilizadas para o leite destinado ao<br />

consumo direto, ou seja, 72ºC/15<br />

seg ou 64ºC/30 min (exceção para<br />

estabelecimentos com fiscalização<br />

federal).<br />

Queijos, apesar de serem caracterizados<br />

como um alimento<br />

seguro, a literatura científica tem<br />

relatado intoxicações alimentares<br />

graves associadas com vários tipos<br />

de queijos (Kousta et al., 2010).<br />

Algumas agroindústrias produzem<br />

queijos artesanais a partir de<br />

leite cru e comercializam em tempos<br />

inferiores a 30 dias, o que, dependendo<br />

da contaminação inicial<br />

deste produto causa prejuízos à<br />

saúde dos consumidores, lembrando<br />

que a qualidade do queijo está<br />

diretamente relacionada aos cuidados<br />

com a matéria-prima, ou seja,<br />

cuidados que vão desde a sanidade<br />

do animal, técnicas higiênicas de ordenha<br />

e de produção. Neste contexto,<br />

o objetivo deste estudo foi o de<br />

caracterizar microbiologicamente<br />

queijos artesanais durante 30 dias<br />

de maturação.<br />

Material e Métodos<br />

De seis produtores de queijos<br />

artesanais do estado Rio Grande do<br />

Sul foram recolhidas quatro amostras<br />

(n=24), sendo analisadas nos<br />

tempos 7, 14, 21 e 28 dias quanto<br />

a contagem de coliformes totais e<br />

termotolerantes, estafilococos coagulase<br />

positiva e Salmonella sp., de<br />

acordo com metodologias descritas<br />

no Compendium of Methods for<br />

the Microbiological Examination of<br />

Foods (Dowes & Ito, 2001) e APHA<br />

(1984). As amostras foram recolhidas<br />

pelos fiscais do Serviço de<br />

Inspeção Municipal de Sant’Ana do<br />

Livramento com o auxílio dos técnicos<br />

da EMATER, sendo transportadas<br />

até o Laboratório de Microbiologia<br />

de Alimentos da Universidade<br />

Federal de Santa Maria em caixas<br />

isotérmicas contendo gelo reciclável<br />

e, mantidas sob refrigeração<br />

até o momento das análises. Antes<br />

das análises, removeu-se assepticamente<br />

aproximadamente 1 cm de<br />

espessura da parte externa de cada<br />

queijo. Três amostras eram de produtores<br />

que fabricam queijos com<br />

leite não pasteurizado (LNP) e três<br />

com leite pasteurizado (LP).<br />

Queijos, embora caracterizados<br />

como sendo alimentos seguros<br />

para o consumo, têm sido implicados<br />

em surtos de origem alimentar<br />

associado a sintomas graves e altas<br />

taxas de mortalidade. Os micro-organismos<br />

patogênicos de origem<br />

alimentar em leite cru originam-se<br />

do ambiente da propriedade onde<br />

o animal se encontra e do produto<br />

de excreção (leite) contaminado,<br />

enquanto em queijarias os agentes<br />

patogênicos podem ser oriundos da<br />

própria matéria-prima contaminada<br />

ou da ausência de boas práticas<br />

de fabricação durante a manipulação,<br />

contaminando, desta forma o<br />

queijo elaborado. Uma importante<br />

fonte de contaminação durante o<br />

manuseio e o processamento dos<br />

queijos são os próprios manipuladores<br />

(Kousta et al., 2010). A qualidade<br />

do leite utilizado na fabricação<br />

dos queijos, assim como as<br />

condições de produção, é de extrema<br />

importância para se obter um<br />

produto seguro para o consumidor.<br />

As amostras não apresentaram presença<br />

de Salmonella sp.<br />

Com relação a contagem de coliformes<br />

totais, as amostras LNP<br />

apresentaram contagens entre 10 4<br />

a 10 7 NMP/g, já as amostras LP entre<br />

10 1 a 10 4 NMP/g. A legislação<br />

brasileira não preconiza a contagem<br />

de coliformes totais, porém,<br />

a literatura sugere que contagens<br />

superiores a 10 5 indicam que o leite<br />

foi obtido em condições insatisfatórias,<br />

enquanto um valor inferior<br />

a esse indica que a higiene foi<br />

adequada durante a ordenha e a<br />

manipulação posterior (Felicio et<br />

al., 2015). Quanto a contagem de<br />

coliformes termotolerantes para<br />

LNP foram 10 1 a 10 7 NMP/g e para<br />

as amostras de LP, de maneira geral,<br />

menores que 10 2 NMP/g, sendo que<br />

a legislação preconiza contagens<br />

Resultados e Discussão<br />

A Tabela 1 apresenta os resultados para a contagem de coliforme<br />

a 35ºC das amostras de queijos artesanais recolhidas em pequenas<br />

propriedades do estado do Rio Grande do Sul. As tabelas 2<br />

e 3 apresentam a contagem de coliformes termotolerantes (45ºC) e<br />

estafilococos coagulase positiva, respectivamente.<br />

Tabela 1. Contagem de coliformes totais (35ºC) (NMP/g) de amostra<br />

de queijos artesanais do estado do Rio Grande do Sul.<br />

Dias/produtor 7 14 21 28<br />

LNP1 > 1,1 x10 5 > 1,1 x 10 7 > 1,1 x10 7 > 1,1 x 10 7<br />

LNP2 7,5 x 10 4 > 1,1 x 10 5 > 1,1 x 10 4 >1,1 x 10 4<br />

LNP3 1,1 x 10 4 1,1 x 10 5 > 1,1 x 10 5 1,1 x 10 7<br />

LP1 4,6 x 10³ > 1,1 x 10 7 > 1,1 x10 7 2,4 x 10 6<br />

LP2 2,3 x 10³ < 3,0 > 1,1 x10 4 2,4 x 10 4<br />

LP3 4,3 x 10³ 1,1 x 10³ < 3,0 2,3 x 10²<br />

LNP: leite não pasteurizado; LP: leite pasteurizado; 1, 2, 3: Produtores<br />

Tabela 2. Contagem de coliformes termotolerantes (45ºC) (NMP/g)<br />

de amostra de queijos artesanais do estado do Rio Grande do Sul.<br />

Dias/produtor 7 14 21 28<br />

LNP1 4,3 x 10³ 2,8 x 10 5 >1,1 x 10 7 > 1,1 x 10 7<br />

LNP2 < 3,0 3,6 x 10¹ 3,6 x 10¹ < 3,0<br />

LNP3 9,0 x 10¹ >1,1 x 10 5 9,2 x 10¹ < 3,0<br />

LP1 4,0 x 10¹ < 3,0 < 3,0 < 3,0<br />

LP2 4,0 x 10¹ 9,2 x 10¹ < 3,0 < 3,0<br />

LP3 9,0 x 10¹ < 3,0 < 3,0 < 3,0<br />

LNP: leite não pasteurizado; LP: leite pasteurizado; 1, 2, 3: Produtores<br />

Tabela 3. Contagem de estafilococos coagulase positiva (UFC/g) de<br />

amostra de queijos artesanais do estado do Rio Grande do Sul.<br />

Dias/produtor 7 14 21 28<br />

LNP1 6,85 x 10 4 < 1 x 10² 3,3 x 10 6 9,76x10 6<br />

LNP2 9,9 x 10³ 5,47 x 10 5 5,0 x 10 4 < 1 x 10²<br />

LNP3 7,8 x 10 5 5,62 x 10 7 4,8 x 10 5 2,1 x 10 5<br />

LP1 < 1,0 x 10² 1,4 x 10 2 < 1 x 10² < 1 x 10²<br />

LP2 < 1,0 x 10² < 1 x 10² < 1 x 10² < 1 x 10²<br />

LP3 < 1,0 x 10² < 1 x 10² < 1 x 10² < 1 x 10²<br />

LNP: leite não pasteurizado; LP: leite pasteurizado; 1, 2, 3: Produtores


Porto Alegre - Abril/2016<br />

11<br />

de três logs (10 3 NMP/g) (BRASIL,<br />

2001) portanto, aproximadamente<br />

42% das amostras de LNP estão em<br />

desacordo com a legislação vigente,<br />

sendo consideradas como produtos<br />

em condições higiênico-sanitárias<br />

insatisfatórias. As amostras LNP<br />

apresentaram contagens de estafilococos<br />

coagulase positiva que<br />

variaram de 10 2 a 10 7 UFC/g, indicando<br />

que 83,33% das amostras estão<br />

fora do limite estabelecido pela<br />

legislação e as LP de menores que<br />

10 2 a 10 2 NMP/g, sendo de 10 3 UF-<br />

C/g o preconizado pela legislação.<br />

Concentrações superiores a 10 5 UF-<br />

C/g podem propiciar a produção de<br />

enterotoxinas, tornando esse queijo<br />

um risco potencial à saúde do consumidor<br />

(Zaffari et al., 2007).<br />

O Staphylococcus aureus é um<br />

importante micro-organismo implicado<br />

em intoxicações alimentares<br />

no mundo todo. A contaminação é<br />

causada pela ingestão de alimentos<br />

que contenham uma ou mais enterotoxinas<br />

produzidas pelo S. aureus.<br />

Os sintomas são rápidos e incluem<br />

náuseas, vômito e diarréia. Esse micro-organismo<br />

é considerado como<br />

a terceira maior causa de doenças<br />

de origem alimentar no mundo<br />

(Kousta et al., 2010; Rosengren et<br />

al., 2010). A contaminação do leite<br />

cru com S. aureus está associada,<br />

principalmente, com as infecções<br />

de mastite nos animais ruminantes.<br />

Nas propriedades para evitar<br />

a contaminação do leite cru por<br />

este agente patógeno é essencial<br />

a implementação de boas práticas<br />

agrícolas, um programa de controle<br />

de mastite e um programa de certificação<br />

para prevenir animais infectados.<br />

Já no processamento de<br />

queijos, as bactérias patogênicas<br />

são eliminadas pela pasteurização<br />

do leite, cumprimento da maturação<br />

e controle da temperatura de<br />

armazenamento dos queijos, junto<br />

com a observação das propriedades<br />

intrínsecas, tais como o pH, atividade<br />

de água e presença compostos<br />

antimicrobianos naturais que constituem<br />

um obstáculo para o desenvolvimento<br />

deste micro-organismo<br />

(Hummerjohann et al., 2014; Zeleny<br />

et al., 2015).<br />

Conclusões<br />

A falta de padronização quanto<br />

aos parâmetros microbiológicos<br />

dos queijos artesanais, sugerem<br />

que a qualidade deste produto deve<br />

ser melhorada por meio de fiscalização<br />

e a conscientização dos produtores<br />

com relação à seleção rigorosa<br />

do leite, bem como através<br />

da reavaliação da importância da<br />

pasteurização e das condições de<br />

fabricação, maturação, distribuição,<br />

comercialização e prazo de validade<br />

destes produtos artesanais.<br />

O Staphylococcus é um agente<br />

infeccioso e patógeno humano importante,<br />

já os coliformes termotolerantes<br />

são indicadores de contaminação<br />

fecal, portanto a presença<br />

desses micro-organismos acima<br />

do limite estabelecido pela legislação<br />

brasileira enfatiza a necessidade<br />

da pasteurização do leite antes<br />

de sua transformação em queijo<br />

para garantir aos consumidores<br />

um produto saudável e, principalmente,<br />

seguro.<br />

Agradecimentos<br />

Os autores agradecem a Secretaria<br />

Municipal de Agricultura Pecuária<br />

e Abastecimento de Sant’Ana do<br />

Livramento/RS e a seus integrantes<br />

do Serviço de Inspeção Municipal<br />

e a EMATER/ASCAR escritório<br />

de Sant’Ana do Livramento/RS pela<br />

coleta de amostras e auxílio na realização<br />

deste trabalho.<br />

1 Programa de Pós-Graduação em Ciência<br />

e Tecnologia de Alimentos, Universidade<br />

Federal de Santa Maria (UFSM), Santa<br />

Maria/RS.<br />

2Médico Veterinário do SIM de Santana do<br />

Livramento, Santana do Livramento/RS.


12 Porto Alegre - Abril/2016<br />

ESCOOP vista Cotribá<br />

Alunos do ESCOOP – Faculdade de Tecnologia de Cooperativismo visitam a Cotribá.<br />

Os alunos do Curso Superior de Gestão em Cooperativas, em função da disciplina de<br />

Governança Cooperativa administrada pelo Prof. Ernesto Enio Budke Krug, organizou<br />

a visita para a COTRIBÁ, Cooperativa Agrícola General Osório, em IBIRUBÁ.<br />

A comitiva visitante era composta por 42 alunos e os Professores Gerônimo Grando<br />

e Ernesto Krug que durante um dia inteiro cumpriu importante programação que foi<br />

a seguinte: Palestra sobre Evolução, Atividades, Negócios e Estrutura, Gestão e Resultados,<br />

realizada pelo Presidente da cooperativa, Celso Leomar Krug e a Gerente Adm/<br />

Financeiro, Ana Marlize. Eliandro falou sobre o Modelo de Comunicação da Cooperativa.<br />

Em seguida o Gerente Técnico o Engenheiro Agrônomo Fernando Muller conduziu<br />

o grupo para conhecer a Área Administrativa, Dep. Agronômico, Setor de Ferragens,<br />

Setor da Veterinária, Área de Insumos, Fabrica de Rações e Setor de Sementes.<br />

A direção da Cooperativa ofereceu um excelente churrasco e depois os palestrantes<br />

responderam ainda perguntas dos alunos.<br />

Na parte da tarde o Técnico Mike acompanhou o grupo visitando dois produtores<br />

de leite e grãos, as Unidades Produtoras Familiares do Sr. Egon Scheffler (Agropecuária<br />

Guabijú) e Levino Ruppenthal (Agropecuária Carolina). Visita a grutinha da Sede Aurora<br />

e o Supermercado da Cotirbá em Quinze de Novembro.<br />

A Cotribá é a Cooperativa Agropecuária mais antiga do Brasil (105 anos). Possui<br />

um faturamento anual de quase 1 bilhão de reais, 9700 associados e 830 colaboradores<br />

atuando em 25 municípios, e está implementando um novo modelo de governança, e<br />

é cooperativa com grande sucesso nas áreas sócio/econômico e ambientalmente sustentável.<br />

(*) Prof. Ernesto Enio Budke Krug<br />

Presidente da COOPLIB (Cooperativa de Trabalhos Dos Profissionais Liberais do Brasil)<br />

Presidente da AGL (Associação Gaúcha de Laticinistas eLaticínios)<br />

Professor da ESCOOP Consultor de Empresa Cooperativas e não cooperativas<br />

EXPOLEITE 2016 MOTIVA VISITA AOS CRIADORES<br />

Dentro do objetivo de fomentar a presença<br />

dos criadores de gado Holandês na<br />

39º Expoleite e 12º Fenasul, de 18 a 22 de<br />

maio, no Parque Assis Brasil, Esteio, RS, o<br />

presidente da Gadolando, Marcos Tang deu<br />

início ao seu projeto de contatos pessoais.<br />

Neste primeiro momento, Tang visitou<br />

criadores sediados em São Lourenço do<br />

Sul: famílias Lemke, Specht, Hütner além<br />

do contato com Elói Schneider criador em<br />

Pelotas. Em algumas dessas visitas Tang<br />

contou com a presença do vice presidente<br />

Técnico, João Ruben de Barcelos Almeida,<br />

também criador em São Lourenço do Sul.<br />

Além do convite para a Expoleite, a meta<br />

de Tang foi de aproximar a Gadolando do<br />

criador. Pois não somos apenas um cartório<br />

de registros, queremos compartilhar e<br />

conviver com o nosso associado, disse ele.<br />

Destacou que são muito enriquecedoras<br />

as trocas de experiências e conhecimentos<br />

que estes contatos oportunizam. As famílias<br />

visitadas em São Lourenço, e tantas<br />

outras espalhadas por todo o Rio Grande<br />

do Sul, possuem, segundo ele, um gado<br />

Holandês digno de ser exposto e mostrado<br />

para todo o Brasil. Será uma grande<br />

honra poder recebê-los na Expoleite<br />

2016, afirma Tang. As visitas a estas propriedades<br />

os deixaram muito admirados<br />

pela qualidade do gado destes criadores<br />

e pelo empenho familiar com a atividade.<br />

Para ele, “são verdadeiros apaixonados<br />

pelas nossas matrizes Holandesas e pelo<br />

sacerdócio da atividade leiteira. E prossegue:”<br />

eles são um verdadeiro exemplo dos<br />

nossos criadores, dedicados à atividade<br />

leiteira. São homens e mulheres que não<br />

têm preguiça, nem vergonha de “enfiar os<br />

pés na bosta” para produzirem a riqueza e<br />

sustento para as suas famílias e para o estado”.<br />

O ano de 2016 é especial para a Gadolando,<br />

pois comemora os oitenta anos<br />

de existência. Tang credita esta marca de<br />

80 anos ao trabalho e perseverança dos<br />

antecessores e das cerca de mil famílias,<br />

que registram o seu gado nos dias atuais,<br />

dando continuidade a este magnífico legado.<br />

Neste ano em especial, dos 80 anos<br />

da Gadolando, a direção da Gadolando<br />

gostaria de visitar a cada uma destas famílias<br />

e fazer um convite especial para<br />

que participe da Expoleite 2016. Vamos<br />

mostrar a nossa força e a excelência do<br />

Holandês Gaúcho, convida o presidente.<br />

O Rio Grande do Sul é um grande reduto<br />

de Holandês puro. Este gado precisa ser<br />

mostrado e exibido para que todos saibam<br />

da qualidade e quantidade, para que<br />

possamos abrir as fronteiras comerciais,<br />

tanto para o leite gaúcho, que é de qualidade<br />

superior, bem como para as matrizes<br />

altamente produtoras e bem conformadas.<br />

A Expoleite oferece o cenário propício<br />

para isto, motiva Tang. Ele reconhece<br />

que não é tão fácil assim levar os animais<br />

até uma feira. “Envolve mão de obra e investimento.<br />

Mas se desistirmos cada vez<br />

que tivermos alguma dificuldade, os nossos<br />

antepassados não teriam permitido<br />

que chegassemos aos oitenta anos e nós<br />

também não faríamos a trigésima edição<br />

da Expoleite”. “As feiras são uma excelente<br />

oportunidade de compararmos os nossos<br />

animais, trocar experiências, fazermos o<br />

marketing da propriedade e do estado,<br />

além de oportunizar bons negócios ou<br />

contatos para comercializações futuras”,<br />

argumenta. E ainda acrescenta “ tudo isto<br />

sem falar na oportunidade de sair um<br />

pouco de casa e fazer novos amigos e ampliar<br />

os horizontes”.<br />

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14 Porto Alegre - Abril/2016<br />

Campanha gaúcha lança<br />

websérie que aborda realidade<br />

da produção e consumo do leite<br />

Foto: Glauco Menegheti<br />

A aproximação entre duas<br />

crianças, uma do campo e outra da<br />

cidade, para conhecer suas realidades<br />

e de como o leite e os derivados<br />

são produzidos, é o argumento<br />

da websérie Dois Mundos, que estreou<br />

em maio e segue até julho. O<br />

documentário integra a campanha<br />

“A Gente faz bem para o leite”, do<br />

Instituto Gaúcho do Leite (IGL), e<br />

desvela, sob o olhar das crianças,<br />

a jornada do cuidado que se tem<br />

com o leite gaúcho e, por consequência,<br />

a sua segurança e qualidade,<br />

desde a porteira da fazenda até a<br />

gôndola do supermercado.<br />

A série, que foi produzida pela<br />

Bit Conteúdo e pela Santuário Filmes,<br />

traz dois jovens, Mariane<br />

Neumann, que vive na zona rural<br />

de Nova Petrópolis, e Lucas Vallandro,<br />

de Porto Alegre, e apresenta<br />

um dia na vida deles e seu aprendizado<br />

em relação à produção do leite<br />

gaúcho. É mostrado a origem do<br />

leite, o cuidado com que uma família<br />

de pequenos produtores tratam<br />

dos animais e da matéria-prima, a<br />

Mariane Neumann e Lucas Vallandro<br />

segurança do produto e, por fim,<br />

onde vai parar o leite que é produzido<br />

diariamente pelas propriedades<br />

rurais gaúchas.<br />

Os vídeos da websérie serão<br />

veiculados a cada 15 dias<br />

no canal do Youtube da campanha,<br />

além de outras plataformas,<br />

como o hotsite (leitegaucho.com.<br />

br), Facebook (facebook.com.<br />

br/leitegaucho) e Instagram (@<br />

leitegaucho). Serão ao todo seis<br />

episódios de 2,5 minutos cada,<br />

mostrando a realidade desses jovens<br />

e seu aprendizado acerca da<br />

produção do leite gaúcho.<br />

Mariane, uma das protagonistas<br />

da websérie, sentiu-se honrada<br />

com a experiência da filmagem.<br />

“Achei bem legal que, de todo o Rio<br />

Grande do Sul, nós fomos escolhidos<br />

para participar desse filme que<br />

aborda um produto tão importante<br />

como o leite. Muitas pessoas gostariam<br />

de estar no nosso lugar e ter<br />

essa oportunidade”, declara.<br />

De acordo com Lucas, tomar<br />

parte na websérie foi muito interessante<br />

pelo aprendizado a<br />

respeito da vida no campo e produção<br />

de leite. “Conheci todas as<br />

etapas de produção de leite, inclusive<br />

na fábrica. Me mostraram<br />

a quantidade de testes que são<br />

feitos desde o campo à indústria.<br />

Também gostei muito de conhecer<br />

a Mariane e toda a família dela,<br />

que foram muito legais em nos<br />

mostrar como trabalham com a<br />

produção de leite”, comenta.


Porto Alegre - Abril/2016<br />

15<br />

Languiru oferece formação continuada<br />

do Programa de Sucessão Familiar<br />

Com dois anos de duração, atividades iniciam em julho<br />

Leandro Augusto Hamester<br />

Fotos: Leandro Augusto Hamester<br />

De olho na sucessão<br />

familiar e na renovação<br />

de suas lideranças, a<br />

Cooperativa Languiru<br />

dará continuidade à<br />

programa de formação de<br />

jovens associados.<br />

O Programa de Sucessão da Agricultura<br />

Familiar da Languiru, iniciado<br />

em novembro de 2013 e cuja primeira<br />

turma com 39 estudantes recebeu seus<br />

certificados em dezembro de 2015,<br />

será aprofundado em 2016. Intitulado<br />

como “Formação de lideranças da<br />

Agricultura Familiar para a sucessão<br />

do quadro social na Cooperativa Languiru”,<br />

o projeto de continuidade dos<br />

estudos inicia no próximo mês de julho<br />

e se estende até agosto de 2018. Serão<br />

37 encontros, com 165 horas/aula,<br />

com aulas a cada três semanas e a participação<br />

de especialistas de diversas<br />

áreas na orientação do grupo.<br />

Entre as temáticas abordadas, estarão<br />

o estudo e a discussão de questões<br />

relacionadas às inovações tecnológicas,<br />

ao planejamento e ao uso racional<br />

de propriedades rurais, desenvolvimento<br />

de lideranças, técnicas de decisão<br />

e negociação e visão sistêmica de<br />

cadeias produtivas do agronegócio.<br />

“Os encontros terão a duração de três<br />

horas e serão desenvolvidos de forma<br />

que a teoria esteja em sintonia com a<br />

prática. Também teremos visitas técnicas<br />

a empresas e propriedades rurais”,<br />

destaca o coordenador do programa e<br />

professor da turma, Lucildo Ahlert.<br />

Presidente da cooperativa há 18<br />

anos, Dirceu Bayer comemora a redução<br />

da idade média de seus associados<br />

em cinco anos nos últimos cinco anos.<br />

Ao todo, são 6.200 associados, com tamanho<br />

médio de propriedade de 10<br />

hectares. Na avaliação do dirigente,<br />

uma das explicações para esse fenômeno<br />

é que o agronegócio está em alta<br />

e, atualmente, é um dos poucos que dá<br />

resultado positivo. Outro ponto de destaque<br />

é que a tecnologia está acessível<br />

ao pequeno produtor, graças à facilidade<br />

de tomar empréstimos com taxa de<br />

juro subsidiado. “O produtor pode realizar<br />

as tarefas que antes eram braçais<br />

com maquinário”, constata.<br />

Para Bayer, este trabalho com os<br />

jovens serve também para, no médio<br />

e longo prazo, renovar as lideranças<br />

da cooperativa. “Esta continuidade dos<br />

Jovens associados e filhos de associados participam de curso que oferece aprendizado teórico e prático<br />

estudos do Programa de Sucessão Familiar<br />

podemos classificar como uma<br />

espécie de pós-graduação. É um novo<br />

desafio que, além da formação gerencial,<br />

busca estimular o espírito de liderança<br />

desses jovens associados. Precisamos<br />

desse envolvimento de todos os<br />

integrantes do quando social”, conclui.<br />

Continuidade<br />

Direcionado especificamente aos<br />

jovens que participaram da primeira<br />

etapa do Programa de Sucessão Familiar<br />

da Languiru, a formação continuada<br />

já conta com 23 inscritos e ainda<br />

recebe inscrições, gratuitas, de formados<br />

da primeira turma. Conselheiros,<br />

coordenadores e profissionais do Departamento<br />

Técnico da cooperativa<br />

também serão convidados a participar<br />

como “alunos ouvintes” em disciplinas<br />

pontuais do curso.<br />

“Como resultado, esperamos possibilitar<br />

a formação de novas lideranças<br />

que possam contribuir para dinamizar<br />

a produção agroindustrial cooperativa<br />

como sucessores, tanto na gestão das<br />

propriedades, quanto na gestão dos<br />

negócios da própria Languiru”, acrescenta<br />

Ahlert.<br />

Conteúdo<br />

As atividades da formação continuada<br />

levam em conta duas visões: a<br />

propriedade rural e os negócios atendidos<br />

pela Cooperativa Languiru, cujo<br />

conteúdo programático a ser trabalhado<br />

está dividido em módulos.<br />

Na visão da propriedade rural serão<br />

desenvolvidos módulos que consideram<br />

alternativas de sustentabilidade<br />

de energia e de água em propriedades<br />

familiares rurais; aprimoramento de<br />

Dirceu Bayer, Presidente da cooperativa<br />

conhecimentos em alimentos e nutrição<br />

animal; estudo e análise de alternativas<br />

tecnológicas de produção agropecuária;<br />

e planejamento, organização<br />

e layout em propriedades familiares<br />

rurais. Já na visão de negócios atendidos<br />

pela Languiru, ocorrerão os módulos<br />

de análise de cadeias produtivas<br />

principais de suínos, aves e leite; aprimoramento<br />

em finanças e análise de<br />

avaliação de negócios; aprimoramento<br />

em gestão de pessoas; e aprimoramento<br />

em negociação, envolvendo diferentes<br />

culturas e resultados de “ganha-ganha”.<br />

Outro módulo de estudo e análise<br />

de alternativas tecnológicas de produção<br />

agropecuária será desenvolvido<br />

em forma de visitas técnicas.<br />

Com a coordenação técnica de<br />

Ahlert, os conteúdos de cada módulo<br />

serão desenvolvidos por especialistas<br />

de diferentes áreas. “As sistemáticas<br />

dos encontros preveem palestras, aulas<br />

expositivas dialogadas, discussões<br />

em grupos e questões relacionadas<br />

com a aplicação prática dos conteúdos,<br />

visitas técnicas a empresas e a propriedades<br />

rurais, além de auto-avaliação à<br />

distância. Os participantes com 75%<br />

de participação nas presenças, juntamente<br />

com auto-avaliação dos encontros<br />

realizados, receberão ao final certificado<br />

de Formação de Lideranças no<br />

Agronegócio Cooperativado”, explica.<br />

Inscrições<br />

As inscrições para a formação<br />

continuada do Programa de Sucessão<br />

da Agricultura Familiar da Languiru –<br />

“Formação de lideranças da Agricultura<br />

Familiar para a sucessão do quadro<br />

social na Cooperativa Languiru” seguem<br />

abertas e podem ser efetuadas,<br />

gratuitamente, junto ao Departamento<br />

Técnico da cooperativa, no Bairro<br />

Languiru, em Teutônia. A turma deverá<br />

contar com, no máximo, 40 participantes.<br />

Para participar o estudante deve<br />

ter participado da primeira etapa de<br />

formação.<br />

Além disso, a cooperativa também<br />

está com inscrições abertas para a segunda<br />

turma da primeira etapa de formação<br />

do Programa de Sucessão Familiar<br />

da Languiru. As mesmas também<br />

podem ser realizadas, gratuitamente,<br />

junto ao Departamento Técnico da<br />

Languiru. As aulas iniciam em julho.<br />

Podem participar jovens associados<br />

e filhos de associados da Cooperativa<br />

Languiru. Mais informações pelo fone<br />

(51) 3762-5647.

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