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• GUERRILHA DAS FARC RECRUTOU 11.556 MENORES ENTRE 1975 E 2014<br />
BOGOTÁ - A Procuradoria da Colômbia informou, nessa segunda-feira (16), que as Forças Armadas<br />
Revolucionárias da Colômbia (Farc) recrutaram 11.556 menores de idade entre 1975 e 2014. “Isso<br />
constitui crime internacional, que é crime de guerra”, afirmou o procurador Jorge Perdomo, que<br />
coordenou uma investigação da Procuradoria colombiana, no ano passado, sobre o recrutamento de<br />
menores pelas Farc.<br />
<strong>JORNAL</strong> DA <strong>CIDADE</strong><br />
Mundoredacao@jornaldacidade.net<br />
C A D E R N O<br />
A<br />
Aracaju quarta-feira, 18.5.2016<br />
Maduro ameaça fechar o<br />
parlamento da Venezuela<br />
Presidente prevê o fim iminente do legislativo de maioria opositora<br />
ARACAS (Reuters) - O<br />
presidente da Venezuela,<br />
Nicolás Maduro, previu<br />
o iminente fim do Parlamento<br />
de maioria opositora, em meio<br />
a um duro conflito de poderes<br />
que vem adiando as soluções<br />
para a crise econômica. "A<br />
Assembleia Nacional perdeu<br />
a validade política. É uma<br />
questão de tempo antes de ela<br />
desaparecer”, disse Maduro à<br />
imprensa.<br />
O líder socialista de 53 anos<br />
não deu mais detalhes sobre<br />
o que poderia acontecer com<br />
a legislatura, embora no mês<br />
passado ele tenha ameaçado<br />
uma emenda constitucional<br />
para cortar o mandato de cinco<br />
anos na Assembleia.<br />
Aproveitando-se da irritação<br />
pública com a confusão<br />
econômica, a coalizão opositora<br />
ganhou o controle do<br />
Parlamento<br />
nas eleições<br />
de dezembro<br />
e está pressionando<br />
por<br />
um referendo<br />
para tirar da<br />
Presidência o<br />
impopular sucessor<br />
do líder<br />
morto Hugo<br />
Chávez.<br />
Contudo, autoridades do<br />
Partido Socialista, de situação,<br />
dizem que não há tempo para<br />
organizar um referendo neste<br />
ano, e a Comissão Eleitoral,<br />
que costuma favorecer o governo,<br />
posterga o processo por<br />
causa da papelada necessária.<br />
Mais ainda, a Suprema<br />
Corte anulou<br />
a maioria das<br />
novas leis do<br />
Parlamento,<br />
levando<br />
a oposição a<br />
afirmar que<br />
Maduro havia<br />
se tornado<br />
um ditador<br />
apoiado por<br />
instituições<br />
fantoches.<br />
"O que vai acontecer se eles<br />
bloquearem a rota democrática?”,<br />
indagou o líder opositor<br />
Henrique Capriles, defensor<br />
do referendo. “Nós não queremos<br />
uma explosão social na<br />
Venezuela nem uma solução<br />
militar.”<br />
A oposição está organizando<br />
protestos nacionais para<br />
quarta-feira. Na semana passada,<br />
passeatas se tornaram<br />
violentas, com soldados usando<br />
gás lacrimogêneo contra<br />
jovens que atiravam pedras, e<br />
Capriles foi atingido por gás de<br />
pimenta.<br />
Protestos de rua e saques<br />
estão se tornando mais comuns<br />
no país, à medida que os venezuelanos<br />
ficam mais cansados<br />
e irritados com a falta de alimentos,<br />
cortes de água e luz e<br />
uma inflação que é a mais alta<br />
do mundo.<br />
PRÉVISAS<br />
Hillary sofre pressão para vencer<br />
WASHINGTON (Reuters)<br />
- A pré-candidata presidencial<br />
democrata Hillary Clinton<br />
está sob pressão para se sair<br />
bem nas prévias dos Estados<br />
norte-americanos de Oregon<br />
e Kentucky nesta terça-feira<br />
para que possa voltar suas<br />
atenções à eleição geral e aos<br />
ataques crescentes que vem<br />
sofrendo do provável candidato<br />
presidencial republicano<br />
Donald Trump.<br />
A presença insistente de<br />
Bernie Sanders na corrida,<br />
mesmo sendo muito improvável<br />
que ele supere Hillary e<br />
conquiste a indicação democrata,<br />
está causando preocupação<br />
em aliados da ex-primeira-<br />
-dama, que temem que Sanders<br />
atrapalhe a resposta de<br />
Hillary a Trump e a prejudique<br />
mais adiante.<br />
Mas muitos apoiadores de<br />
Sanders são indiferentes a<br />
quaisquer efeitos negativos que<br />
o senador de Vermont possa<br />
ter na disputa, argumentando<br />
que Trump é um candidato<br />
tão limitado que Hillary irá<br />
despachá-lo facilmente se for<br />
sua adversária na votação de 8<br />
de novembro.<br />
"De qualquer maneira, teremos<br />
um presidente democrata",<br />
disse Alisha Liedtke, de 28<br />
anos, apoiadora de Sanders de<br />
Ellensburg, em Washington.<br />
Em entrevistas, 14 eleitores<br />
que apóiam Sanders disseram<br />
que não temem que Trump suceda<br />
o presidente dos EUA, Barack<br />
Obama, porque não acreditam<br />
que o magnata do setor imobiliário<br />
possa vencer a eleição.<br />
Eles dizem que Sanders<br />
deveria continuar lutando até<br />
a Convenção Nacional Democrata<br />
em julho para empurrar<br />
Hillary para a esquerda e<br />
questionar seus laços com Wall<br />
Street e seu apoio a acordos de<br />
livre comércio.<br />
Os aliados de Hillary se<br />
abstiveram de insistir para que<br />
Sanders desista da corrida.<br />
Quaisquer gestos de sua campanha<br />
para tentar aniquilar<br />
o autodenominado socialista<br />
democrático podem revoltar<br />
eleitores democratas e sair pela<br />
culatra.<br />
Hillary, portando, deve se<br />
dedicar às primárias de Kentucky<br />
e Oregon, onde os analistas<br />
preveem que ela terá dificuldades<br />
para vencer. A disputa<br />
democrata não deve terminar<br />
antes que Califórnia, Nova<br />
Jersey e vários outros Estados<br />
votem no dia 7 de junho.<br />
PAZ NA SÍRIA<br />
Grandes potências não se acertam<br />
VIENA/BEIRUTE - Os ministros<br />
das Relações Exteriores<br />
de grandes potências não conseguiram<br />
chegar a um acordo<br />
sobre uma nova data para<br />
retomar as conversas de paz<br />
da Síria durante uma reunião<br />
nesta terça-feira, e a oposição<br />
disse que não irá voltar para<br />
as negociações em Genebra a<br />
menos que as condições no país<br />
melhorem.<br />
Uma atmosfera de pessimismo<br />
tomou conta do encontro<br />
em Viena entre países<br />
que apoiam o presidente sírio,<br />
Bashar al-Assad, e seus inimigos,<br />
todos eles comprometidos<br />
a ressuscitar um cessar-fogo e<br />
um processo de paz que vêm<br />
desmoronando há um mês.<br />
Em um comunicado conjunto<br />
emitido após a reunião,<br />
que contou de um lado com<br />
Estados Unidos, potências europeias<br />
e do Oriente Médio que<br />
se opõem a Assad, e de outro a<br />
Rússia e o Irã, que o respaldam,<br />
os envolvidos pediram uma<br />
cessação total das hostilidades<br />
e acesso à ajuda humanitária.<br />
Usando uma linguagem<br />
mais forte do que no passado,<br />
eles alertaram as facções em<br />
guerra que, se continuarem a<br />
violar a trégua repetidamente,<br />
correm o risco de ficarem privadas<br />
da proteção do acordo<br />
de cessação das hostilidades<br />
firmado em 27 de fevereiro e<br />
patrocinado por Washington e<br />
Moscou.<br />
Eles também orientaram o<br />
Programa Mundial de Alimentos<br />
das Nações Unidas (PMA)<br />
a enviar alimentos, remédios e<br />
água por via aérea a comunidades<br />
sitiadas a partir de 1o de<br />
junho se a ajuda humanitária<br />
for negada por qualquer um<br />
dos lados do conflito.<br />
Mas as potências não acordaram<br />
uma data para retomar<br />
as conversas de paz. As tratativas<br />
de Genebra fracassaram<br />
no mês passado depois que a<br />
oposição se retirou, acusando o<br />
governo de ignorar o cessar-fogo,<br />
e as últimas semanas testemunharam<br />
uma intensificação<br />
nos combates, especialmente<br />
perto de Aleppo, maior cidade<br />
da Síria antes da guerra.<br />
EM BAGDÁ<br />
Atentados deixam 77 mortos<br />
BAGDÁ (Reuters) - Pelo<br />
menos 77 pessoas foram mortas<br />
e mais de 140 ficaram<br />
feridas em três atentados em<br />
Bagdá ontem, informaram<br />
a polícia e fontes médicas,<br />
ampliando a onda mortal de<br />
ataques na capital do Iraque<br />
neste ano e levando combatentes<br />
xiitas às ruas para defender<br />
algumas áreas.<br />
O poderoso clérigo Moqtada<br />
al-Sadr culpou o governo<br />
por não proporcionar segurança,<br />
e centenas de milicianos<br />
leais a ele se deslocaram<br />
O LÍDER SOCIALISTA DE<br />
53 ANOS NÃO DEU MAIS<br />
DETALHES SOBRE O QUE<br />
PODERIA ACONTECER<br />
COM A LEGISLATURA<br />
para Sadr City e outras cinco<br />
áreas de maioria xiita, onde<br />
tem ocorrido o pior da recente<br />
violência. O Estado Islâmico<br />
reivindicou um atentado suicida<br />
que matou 41 pessoas e<br />
feriu mais de 70 em um mercado<br />
no distrito de maioria<br />
xiita al-Shaab.<br />
Um carro-bomba na vizinhança<br />
xiita de Sadr City<br />
deixou pelo menos 30 mortos<br />
e 57 feridos, e um outro carro<br />
explodiu no bairro misto xiita-<br />
-sunita de al-Rasheed, ao sul da<br />
capital, matando seis pessoas e<br />
ferindo 21, segundo as fontes.<br />
O primeiro-ministro do Iraque,<br />
Haider al-Abadi, ordenou a prisão<br />
do oficial responsável pela<br />
segurança de al-Shaab após o<br />
ataque, informou o gabinete de<br />
Abadi em um comunicado, sem<br />
dar motivo para a detenção.<br />
Ataques reivindicados pelo<br />
Estado Islâmico dentro e em<br />
torno da cidade na semana<br />
passada mataram mais de 100<br />
pessoas, o maior número de<br />
mortos em poucos dias até<br />
agora este ano, o que provocou<br />
irritação e protestos de rua<br />
O enviado especial da<br />
ONU para a Síria, Staffan de<br />
Mistura, disse em uma coletiva<br />
de imprensa que ainda<br />
existe um desejo enorme de<br />
manter o processo de paz em<br />
andamento.<br />
"Queremos manter o ímpeto.<br />
A data exata eu não<br />
estou revelando no momento<br />
porque irá depender também<br />
de outros fatores", afirmou,<br />
enfatizando que o mês de<br />
jejum do ramadã, que começa<br />
no início de junho, se<br />
aproxima. O Comitê de Altas<br />
Negociações, a principal força<br />
opositora, disse não estar<br />
disposto a voltar às conversas<br />
sem um cessar-fogo total e<br />
auxílio humanitário.<br />
contra o fracasso do governo<br />
em garantir a segurança.<br />
A segurança havia melhorado<br />
em Bagdá nos últimos<br />
anos, quando as tensões sectárias<br />
diminuíram e o perímetro<br />
da cidade foi fortificado. No<br />
entanto, o Estado Islâmico,<br />
formado por militantes sunitas<br />
ultra-radicais que controlam<br />
partes do norte e oeste do Iraque,<br />
realiza atentados suicidas<br />
cada vez mais regulares na<br />
capital, atingindo áreas xiitas<br />
e alvos do governo, apesar de<br />
não ter tentado tomar a cidade.<br />
COSSACOS<br />
Líder opositor sofre<br />
ataque no sul da Rússia<br />
MOSCOU (Reuters) - O líder opositor russo Alexei Navalny<br />
e outros ativistas anticorrupção foram atacados,<br />
atirados no chão e chutados por um grupo de homens em um<br />
aeroporto no sul da Rússia ontem, de acordo com um vídeo<br />
publicado em redes sociais.<br />
As imagens mostram os agressores, descritos por Navalny<br />
como cossacos e usando chapéus de pele tradicionais, alguns<br />
com uniformes de estilo militar e botas negras, derramando<br />
leite nos ativistas do lado de fora do terminal do aeroporto<br />
de Anapa, cerca de 1.500 quilômetros ao sul de Moscou,<br />
antes de agredi-los.<br />
Dmitry Slaboda, um dos cossacos, disse que o plano<br />
original era somente atirar leite em Navalny e seus apoiadores<br />
e insultá-los, mas que as coisas se tornaram violentas<br />
depois que um deles derrubou um cossaco idoso com<br />
uma cotovelada.<br />
"A luta começou por causa desse golpe", afirmou Slaboda<br />
à rádio Govorit Moskva. "Só queríamos mostrar a eles que<br />
não há espaço aqui para Navalny, que vive com dinheiro dos<br />
Estados Unidos."<br />
Um dos ativistas pode ser visto na filmagem prostrado no<br />
chão depois de ser chutado na cabeça. Navalny disse que o homem<br />
teve que ser hospitalizado mais tarde e que cinco outros<br />
ativistas, incluindo ele mesmo, também tiveram ferimentos.<br />
Paramilitares cossacos que se consideram patriotas<br />
conservadores ajudaram a Rússia a anexar a península da<br />
Crimeia da Ucrânia em 2014. Milicianos cossacos também<br />
atacaram a banda punk Pussy Riot com chicotes e gás lacrimogêneo<br />
em Sochi, balneário russo que sediou a Olimpíada<br />
de Inverno de 2014, quando suas integrantes tentavam tocar<br />
uma canção que debochava do presidente russo, Vladimir<br />
Putin.<br />
Navalny, de 39 anos, que acusou autoridades do primeiro<br />
escalão do governo, começando com Putin, de corrupção, é<br />
um dos líderes mais destacados da pequena oposição liberal<br />
do país e criador da Fundação Anticorrupção da Rússia. A<br />
Rússia deve realizar eleições parlamentares em setembro, e<br />
Navalny e seu grupo voltavam de um final de semana dedicado<br />
a recrutar membros na área quando foram agredidos.<br />
CANADÁ<br />
Incêndios forçam a<br />
retirada de oito mil<br />
Calgary, Alberta (AE) -<br />
Incêndios florestais descontrolados<br />
forçaram a retirada<br />
de cerca de 8 mil<br />
trabalhadores do setor de<br />
extração de petróleo em<br />
areias betuminosas no fim<br />
da segunda-feira na província<br />
de Alberta, no Canadá.<br />
O fato ocorre quase duas<br />
semanas após mais de 80<br />
mil pessoas terem fugido<br />
das chamas que destruíram<br />
parte de uma cidade próxima<br />
na província do oeste<br />
canadense.<br />
O fato pode causar um<br />
atraso maior no reinício da<br />
produção de pelo menos 1<br />
milhão de barris por dia em<br />
areias betuminosas na área,<br />
próxima ao incêndio florestal.<br />
A produção de petróleo<br />
em areias betuminosas do<br />
Canadá ficou em média em<br />
2,5 milhões de barris por dia<br />
no ano passado, boa parte<br />
dele exportado para os Estados<br />
Unidos para refino.<br />
A ordem de retirada foi<br />
emitida por um governo municipal<br />
e afeta o pessoal que<br />
havia permanecido ou que já<br />
havia retornado após grandes<br />
operadores de petróleo<br />
na área interromperam suas<br />
operações, mais cedo neste<br />
mês. Isso ocorreu após incêndios<br />
florestais destruírem<br />
2.400 casas e outras construções<br />
na cidade de Fort<br />
McMurray, um polo regional<br />
onde vigora uma ordem de<br />
retirada para os moradores<br />
desde 3 de maio.<br />
A determinação mais recente<br />
foi emitida às 23h30<br />
(hora local) da segunda-<br />
-feira e representa um revés<br />
para os grandes produtores<br />
de petróleo local, como a<br />
Suncor Energy, que disse<br />
na semana passada que planejava<br />
a retomada de sua<br />
produção nos campos de<br />
petróleo em areias betuminosas<br />
da região. A Suncor<br />
paralisou a produção de 300<br />
mil barris por dia na área.<br />
Autoridades ampliaram<br />
a zona de retirada ao norte<br />
de Fort McMurray para uma<br />
área ao sul de Fort MacKay,<br />
uma comunidade menor<br />
localizada a 55 quilômetros<br />
de distância. A área atingida<br />
inclui em grande medida<br />
zonas de produção de petróleo<br />
em areias betuminosas<br />
e conjuntos habitacionais<br />
próximos em remotas<br />
florestas boreais, como as<br />
mantidas pela Suncor e sua<br />
subsidiária Syncrude, com<br />
capacidade para produzir<br />
350 mil barris por dia.<br />
A Suncor informou que<br />
realocava funcionários na<br />
área para áreas ao norte que<br />
não eram alvo da ordem<br />
de retirada. Outras zonas<br />
afetadas incluíam projetos<br />
de petróleo operados pela<br />
Marathon Oil e pela unidade<br />
Brion Energy, da PetroChina,<br />
segundo a Municipalidade<br />
Regional de Wood Buffalo,<br />
que estimou que pelo menos<br />
8 mil pessoas seriam alvo da<br />
ordem de retirada.<br />
Nenhum dos locais de<br />
produção de petróleo teve<br />
danos causados pelo fogo,<br />
mas a retirada dos funcionários<br />
e a logística de trabalho<br />
foi obviamente afetada<br />
pela retirada de pessoas da<br />
região. A operadora de oleoduto<br />
Enbridge reduziu seus<br />
embarques de petróleo em<br />
areias betuminosas em cerca<br />
de 900 mil barris por dia,<br />
quando normalmente tem<br />
capacidade para 1,5 milhão<br />
de barris diários.<br />
O governo de Alberta afirma<br />
que o incêndio perto de<br />
Fort McMurray se disseminou<br />
por mais de 702 mil acres, ou<br />
1.096 quilômetros quadrados,<br />
devido em grande parte<br />
ao ar seco. O fogo está fora<br />
de controle desde que foi detectado,<br />
em 1º de maio.