Jornal News Parobé - Edição 27 (13/05/2016)
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Caminhos para<br />
viver melhor<br />
Projeto Patrulheiro Cidadão<br />
forma mais 235 alunos<br />
Na próxima semana, o projeto Patrulheiro<br />
Cidadão – ação da Prefeitura<br />
Municipal de <strong>Parobé</strong> que envolve<br />
o Gabinete da primeira-dama e as<br />
Secretarias de Segurança, Cidadania<br />
e Mobilidade Urbana e de Educação<br />
– deve formar mais 235 anos.<br />
Na próxima terça-feira, formam-se<br />
os estudantes dos quintos anos da<br />
Escola Getúlio Dornelles Vargas e<br />
da Escola Teresinha Ivone Homem.<br />
Ao todo, são 140 crianças. A solenidade<br />
ocorrerá nas dependências<br />
da Escola Getúlio, às 18h30min. Na<br />
próxima quinta-feira é a vez de 95<br />
alunos da Escola Ana Maria Fay do<br />
Santos, que sediará a solenidade a<br />
partir das 18h30min.<br />
sexta-feira, <strong>13</strong> de maio, de <strong>2016</strong> 5<br />
Desde que iniciou, em abril de<br />
20<strong>13</strong>, o Patrulheiro Cidadão formou<br />
mais de duas mil crianças matriculadas<br />
no quinto ano do Ensino Fundamental<br />
da rede municipal de ensino.<br />
Durante 45 dias, em dois encontros<br />
semanais nas escolas, elas participam<br />
de palestras sobre cidadania,<br />
educação ambiental, valores, direitos<br />
e deveres, acessibilidade, educação<br />
para o trânsito, valorização<br />
do idoso, drogas, cultura de paz,<br />
convivência com as diferenças e<br />
defesa civil. Participam, também, de<br />
saídas de campo ao Horto Municipal.<br />
Após formatura, passam a colocar<br />
o aprendizado em prática nas<br />
escolas e na comunidade.<br />
Dia do Desafio - Dia 25 de maio acontecerá o Dia do Desafio, iniciativa do<br />
SESC e da Prefeitura Municipal. A atividade prevê mobilização da população<br />
e servidores municipais para a realização de exercícios físicos. A atividade<br />
já tradicional no calendário do Estado é coordenada, em âmbito local, pela<br />
Secretaria de Esportes. O objetivo é incentivar a população para a prática<br />
da atividade física no local de trabalho, no dia marcado por, pelo menos, 15<br />
minutos. Também é estabelecida uma disputa saudável entre duas cidades<br />
para ver quem envolve o maior número de pessoas. Na próxima semana, o<br />
SESC irá sortear qual cidade <strong>Parobé</strong> irá enfrentar.<br />
SAÚDE<br />
Ansiedade e estresse afetam diretamente a<br />
nossa qualidade de vida. Saiba identificar, prevenir<br />
e superar estes males.<br />
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o<br />
estresse e a ansiedade atingem 90% da população<br />
mundial. E, embora muitas pessoas acreditem<br />
que eles sejam males típicos da vida moderna,<br />
saiba que sempre estiveram entre nós. Mais<br />
do que isso, foram essenciais para a evolução<br />
humana: sem o estresse e a ansiedade, não nos<br />
defenderíamos dos perigos da vida, não lutaríamos<br />
pela sobrevivência, não buscaríamos novas<br />
e melhores formas para viver. Portanto, eles não<br />
só fazem parte da história da humanidade, como<br />
também têm seus benefícios – podem ser a motivação<br />
para mudar uma situação negativa, por<br />
exemplo.<br />
O problema ocorre no excesso: estresse e<br />
ansiedade comprometem muito a qualidade de<br />
vida e causam doenças. E, nesse aspecto, a modernidade,<br />
com sua velocidade de informações,<br />
excesso de tarefas e a vida agitada nas grandes<br />
cidades, contribuíram, e muito, para piorar a situação.<br />
Diferenças<br />
De fora geral, os especialistas em comportamento<br />
afirmam que a principal diferença entre o<br />
estresse e a ansiedade é o cenário. O estresse é<br />
uma resposta imediata a um fato. Já a ansiedade<br />
é mais generalizada e inclui sentimento como<br />
medo, angústia e apreensão, que nem sempre<br />
estão associados a um determinado acontecimento.<br />
Ambos podem ser duradouros e têm sintomas<br />
físicos como taquicardia, aperto no peito, falta de<br />
ar, tremor e sudorese. Vale lembrar que a ansiedade<br />
pode ser um distúrbio, uma disfunção química<br />
no cérebro que atinge muitas pessoas, assim<br />
como acontece a depressão. Nesses casos,<br />
o comportamento médico é necessário para que<br />
a qualidade de vida seja restabelecida.<br />
Consequências<br />
Os problemas de saúde gerados pelo estresse<br />
e a ansiedade prolongados são inúmeros. E a<br />
origem deles está no funcionamento do organismo.<br />
Em situações tensas, nosso corpo produz<br />
quantidades anormais de hormônios, como cortisol<br />
e adrenalina, que têm como principal função,<br />
ajudar nosso corpo a se defender. Eles irrigam o<br />
coração, o cérebro, os músculos e o pulmão de<br />
forma intensa, para que fiquemos alertas e preparados<br />
para enfrentarmos algum perigo. Esse<br />
processo fisiológico era essencial para nossos<br />
ancestrais.<br />
O problema é que os “perigos” que enfrentamos<br />
na vida moderna não exigem, normalmente,<br />
mais força ou resistência física. Então, sob<br />
o efeito constante dessa poderosa ação hormonal,<br />
o organismo reage com problemas de saúde<br />
que incluem desde os mais graves – como<br />
riscos cardíacos e hipertensão – até enxaqueca,<br />
aumento ou perda de peso, redução da fertilidade.<br />
Da libido e da memória. Comprometimento<br />
do sistema imunológico, distúrbios do sono, al-<br />
Gerson Harff<br />
terações hormonais, etc. Um estudo mostrou a<br />
diminuição do tamanho do cérebro nas pessoas<br />
que acumulam várias experiências estressantes<br />
ao longo da vida. Em particular, essas alterações<br />
ocorrem na substância cinzenta do córtex pré-<br />
-frontal, uma área importante à manipulação das<br />
emoções.<br />
O que fazer?<br />
Nem sempre é possível mudaras circunstâncias<br />
externas, mas é possível mudar nossas respostas<br />
a elas. E, para isso, há inúmeras ferramentas<br />
que podem ajudar.<br />
Os exercícios físicos têm destaque, pois agem<br />
na origem do problema: o cérebro. “Por atuarem<br />
diretamente nos níveis hormonais, os exercícios<br />
físicos tornam-se um eficiente hábito para combater<br />
o estresse”, explica Benjamim Apter, médico<br />
especialista em medicina esportiva e fisiologia<br />
do exercício.<br />
Praticados de forma de forma regular, eles<br />
diminuem a produção de endorfinas, ou seja,<br />
reduzem os hormônios que acentuam a sensação<br />
de estresse e aumentam a concentração de<br />
hormônios que proporcionam bem-estar. Ajuda<br />
profissional, como terapia e acompanhamento<br />
médico, também pode ser necessária. Em algumas<br />
situações, é preciso usar medicamentos<br />
para reduzir a angústia, o nervosismo e a sensação<br />
constante de apreensão. Outras abordagens,<br />
como meditação e massagens relaxantes,<br />
também costumam trazer alívio nos momentos<br />
de sobrecarga emocional.