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Casório à vista<br />
Priscila de Souza Martins, de 28 anos, e Ricardo Sérgio Alves,<br />
de 29, nem imaginavam se conhecer, mas há pouco mais de<br />
um ano, o Tinder os uniu. A enfermeira estava solteira havia<br />
um tempinho e, de tanto ouvir falar do aplicativo, decidiu<br />
testá-lo. “A expectativa era baixa, mas, no fundo, claro que queria<br />
arrumar um ‘bofe’”, conta, bem-humorada.<br />
Depois de conhecer alguns rapazes, se deparou com o perfil de Alves e curtiu<br />
de forma descompromissada. “Achei ele gato, mas depois, ao analisar o perfil, não<br />
entendi ao certo porque eu gostei. Somos bem diferentes, mas aceitei conversar<br />
com ele porque bater papo não arranca pedaço”, revela, soltando uma gargalhada.<br />
Após trocas de mensagens e telefonemas, Alves decidiu surpreendê-la, aparecendo<br />
na porta do trabalho dela. “Eu duvidei e ele foi até lá! Logo de cara senti que era<br />
um garoto muito legal. Ficamos três horas conversando em uma lanchonete, mas o<br />
envolvimento veio com o tempo mesmo.”<br />
O namoro foi confirmado cerca de 30 dias depois. Após três meses, Alves já estava<br />
tão apaixonado que tatuou o nome de Priscila no pulso e prometeu ao pai dela que<br />
seria o genro dele. Priscila foi amadurecendo a ideia e hoje o casal já está planejando<br />
o casamento, que acontecerá em abril de 20<strong>17</strong>. “Meu noivo é uma resposta a um<br />
pedido de coração feito há muito tempo”, derrete-se.<br />
Para Priscila, um relacionamento que inicia a partir de um<br />
aplicativo não é diferente dos demais. “Eu recomendo o<br />
uso deles. No app, assim como na vida ‘real’, aparece<br />
gente do bem e gente que não quer nada sério.<br />
Basta saber em quem investir”, acredita.<br />
fotos: ACERVo PEssoAL | ILUstRAÇÕEs: sHUttERstoCK<br />
Não era amor, era cilada...<br />
“O perfil do garoto no Happn era repleto de fotos sexy. Eu<br />
o achei bonito e puxei conversa. Desde o início do papo,<br />
ele deixou claro que não queria um relacionamento, só<br />
estava a fim de curtir mesmo. Eu disse que tudo bem e<br />
que a gente poderia se encontrar em um bar para beber<br />
e conversar. O menino sumiu por uns dias e depois,<br />
quando voltou a falar comigo, perguntou o que eu estava<br />
realmente procurando, porque ele cobrava a companhia<br />
das pessoas com quem saía. Ele queria marcar o encontro<br />
já dentro do motel... Fiquei chocada na hora, mas<br />
depois dei risada e deixei para lá.”<br />
Nathalia S. – administradora, de São Paulo<br />
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