Revista Fúcsia - Edição 17

Saúde
Previna-se
por Solange Bassaneze
Proteçã
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a um posto de saúde tomar vacina
é um ritual que abandonamos
assim que passa a infância,
mas não deveríamos. “Além da falta
de informação, a maioria das vacinas
indicadas pelas sociedades médicas
ainda está disponível somente em
clínicas privadas”, explica Isabella
Ballalai, presidente da Sociedade
Brasileira de Imunizações. Com isso,
muitas pessoas desconhecem a importância
da prevenção. “Estar com
a caderneta desatualizada aumenta
o risco de desenvolver a doença de
forma mais grave e de transmitir
para as crianças.”
O Sistema Único de Saúde (SUS)
oferece gratuitamente para a população
adulta e idosa seis vacinas.
A rede privada indica outras complementares.
Confira os detalhes de
cada uma delas para as mulheres de
20 a 59 anos e acima dos 60 anos.
Dica:
se você não tem
mais a carteira
de vacinação ou
não lembra do seu
histórico, não
fará mal se tomar
qualquer vacina
novamente
a mais
Disponíveis na rede pública
dTpa (difteria, tétano
e coqueluche) – apenas
para gestantes,
sendo administrada entre
a 27ª e a 36ª semana
e até 20 dias antes
da data provável do
parto. As grávidas com
o esquema completo
da vacina dT precisam
apenas de um reforço.
Deve ser repetida
a cada gestação.
Somente em clínicas privadas
VarIcela (catapora)
é contraindicada para
gestantes. São necessárias
duas doses com
intervalo de 30 a 90
dias entre elas.
Influenza – recomendada
para todos os adultos, mas o
SUS disponibiliza apenas para
gestantes, pessoas consideradas
do grupo de risco e idosos com
mais de 60 anos. Os demais casos
podem procurar uma clínica
particular. Segundo o Ministério
da Saúde, durante a campanha
de 2015, foram vacinadas 12,4
milhões de pessoas com idades
de 20 a 59 anos e 18,6 milhões
acima de 60 anos.
Herpes zósTer – recomendada
para mulheres com 60 anos ou
mais, inclusive para aquelas que já
contraíram a doença. É administrada
em dose única.