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Patriarcas e Profetas Ellen G White [Version Portugues]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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32 <strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

[29]<br />

no jardim a presença divina. Em sua inocência e santidade tinham<br />

eles alegremente recebido a aproximação de seu Criador; mas agora<br />

fugiram aterrorizados, e procuraram esconder-se nos mais profundos<br />

recessos do jardim. Mas “chamou o Senhor Deus a Adão, e disselhe:<br />

Onde estás? E ele disse: Ouvi a Tua voz soar no jardim, e temi,<br />

porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou<br />

que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não<br />

comesses?” Gênesis 3:11.<br />

Adão não podia negar nem desculpar seu pecado; mas, em vez<br />

de manifestar arrependimento, esforçou-se por lançar a culpa sobre<br />

a esposa, e assim sobre o próprio Deus: “A mulher que me deste<br />

por companheira, ela me deu da árvore, e eu comi”. Gênesis 3:12.<br />

Aquele que, por amor a Eva, havia deliberadamente preferido perder<br />

a aprovação de Deus, o seu lar no Paraíso, e uma vida eterna de<br />

alegria, podia, agora, depois de sua queda, procurar tornar sua companheira,<br />

e mesmo o próprio Criador, responsável pela transgressão.<br />

Tão terrível é o poder do pecado.<br />

Quando foi interrogado à mulher: “Por que fizeste isto?” ela<br />

respondeu: “A serpente me enganou, e eu comi”. Gênesis 3:13. “Por<br />

que criaste a serpente? Por que lhe permitiste entrar no Éden?” —<br />

Tais eram as perguntas envolvidas em sua desculpa apresentada pelo<br />

pecado. Assim, como fizera Adão, lançou sobre Deus a responsabilidade<br />

de sua queda. O espírito de justificação própria originou-se<br />

com o pai da mentira; foi alimentado por nossos primeiros pais logo<br />

que se renderam à influência de Satanás, e tem sido apresentado<br />

por todos os filhos e filhas de Adão. Em vez de humildemente confessarem<br />

os pecados, procuram escudar-se lançando a culpa sobre<br />

outros, sobre as circunstâncias, ou sobre Deus, fazendo mesmo de<br />

Suas bênçãos um motivo para murmuração contra Ele.<br />

O Senhor então pronunciou sentença sobre a serpente: “Porquanto<br />

fizeste isto, maldita serás mais que toda a besta, e mais que<br />

todos os animais do campos; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás<br />

todos os dias da tua vida”. Gênesis 3:14. Visto que havia<br />

sido empregada como o intermediário de Satanás, a serpente devia<br />

participar da visitação do juízo divino. Da mais linda e admirada das<br />

criaturas do campo, devia tornar-se na mais rasteira e detestada de<br />

todas elas, temida e odiada tanto pelo homem como pelos animais.<br />

As palavras dirigidas em seguida à serpente aplicam-se diretamente

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