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Patriarcas e Profetas Ellen G White [Version Portugues]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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42 <strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

[37]<br />

Foi-lhes dito que, visto ser a lei de Jeová o fundamento de Seu<br />

governo no Céu assim como na Terra, mesmo a vida de um anjo não<br />

poderia ser aceita como sacrifício por sua transgressão. Nenhum de<br />

seus preceitos poderia ser anulado ou mudado para valer ao homem<br />

em sua condição decaída; mas o Filho de Deus, que criara o homem,<br />

poderia fazer expiação por ele. Assim como a transgressão de Adão<br />

tinha trazido miséria e morte, o sacrifício de Cristo traria vida e<br />

imortalidade.<br />

Não somente o homem mas também a Terra tinha pelo pecado<br />

vindo sob o poder do maligno, e deveria ser restaurada pelo plano<br />

da redenção. Ao ser criado, foi Adão posto no domínio da Terra.<br />

Mas, cedendo à tentação, foi levado sob o poder de Satanás. “Porque<br />

de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. 2 Pedro<br />

2:19. Quando o homem se tornou cativo de Satanás, o domínio que<br />

exercera passou para o seu vencedor. Assim Satanás se tornou o<br />

“deus deste século”. 2 Coríntios 4:4. Ele usurpou aquele domínio<br />

sobre a Terra, que originalmente fora dado a Adão. Cristo, porém,<br />

pagando pelo Seu sacrifício a pena do pecado, não somente remiria<br />

o homem mas restabeleceria o domínio que ele perdera. Tudo que<br />

foi perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo. Diz o<br />

profeta: “E a Ti, ó Torre do rebanho, monte da filha de Sião, a Ti virá;<br />

sim, a Ti virá o primeiro domínio”. Miquéias 4:8. E o apóstolo Paulo<br />

aponta para a “redenção da possessão de Deus”. Efésios 1:14. Deus<br />

criou a Terra para ser a morada de seres santos, felizes. O Senhor<br />

“formou a Terra, e a fez; Ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas<br />

a formou para que fosse habitada”. Isaías 45:18. Aquele propósito<br />

se cumprirá, quando, renovada pelo poder de Deus, e libertada do<br />

pecado e tristeza, se tornar a eterna habitação dos remidos. “Os justos<br />

herdarão a Terra, e habitarão nela para sempre”. Salmos 37:29. “E<br />

ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono<br />

de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão”. Apocalipse<br />

22:3.<br />

Adão, em sua inocência, havia desfrutado ampla comunhão com<br />

seu Criador; mas o pecado opera separação entre Deus e o homem,<br />

e unicamente a obra expiatória de Cristo poderia transpor o abismo,<br />

e tornar possível a comunicação de bênçãos ou salvação, do Céu à<br />

Terra. O homem ainda estava desligado de uma aproximação direta

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