Depoimentos Relson Gracie Sylvio Behring “Tudo o que eu tenho eu devo ao jiu-jitsu e ao meu pai. Ambos mudaram minha vida, pois ganhei novos horizontes, além de respeito da comunidade. Muitas pessoas falam comigo que o jiu-jitsu que aprenderam, com meu pai, é algo maravilhoso. Tudo isso que veio dele, para todos os filhos, é uma coisa divina. É maravilhoso ter sido filho do Hélio Gracie. Isso é uma honra, para mim. Obrigado pai, você além de ser um mito, sempre foi um grande homem. Eu não teria palavras para lhe agradecer. Obrigado Pai! “ Rafael Feijão “O jiu-jitsu que o Hélio Gracie criou significou muita coisa na minha vida. Desde que comecei a praticar jiu-jitsu o meu estilo de vida mudou: eu passei a ter mais disciplina e o mais incrível é que como no jiu-jitsu se faz amizades. Eu tenho uma imensa gratidão pelo Hélio Gracie e admiração por ele ter posto o jiu-jitsu pra cima e ter sido o precursor deste esporte, no Brasil.” “Falar do professor Hélio é algo que comove muito a qualquer um de nós que teve a honra de co-nhecê-lo de perto. A ida do professor Hélio, para mim, teve o mesmo significado que perder um pai pela segunda vez. O prof. Hélio não foi um pai, somente para mim, mas para toda a nação do jiu-jitsu. Ele será, eternamente, nosso imortal, nosso midas. Daqui há 300 anos, vai ter alguém fazendo uma posição que foi ensinada por ele.” Jacaré Ronaldo Jacaré “O Hélio Gracie foi a pessoa que desenvolveu a arte e, sendo assim, ele vai estar sempre na nossa memória. Eu sou muito feliz por ter existido o Hélio Gracie, pois se não fosse ele, hoje em dia, eu nem teria o meu emprego. Feliz é o homem que vive 95 anos com uma vida plena e cheio de saúde. Ele foi uma pessoa abençoada por Deus e ele mereceu todas as vitórias pois ele foi um grande guerreiro.” “O mestre Hélio Gracie sempre foi uma figura marcante em minha vida e isso foi passado, para mim, através do meu pai, que por sua vez, era uma pessoa que seguia rigidamente a dieta Gracie. Meu pai sempre foi muito forte e sempre foi um grande atleta. Eu ví poucos caras do tamanho do meu pai, durante muitas gerações. Sempre que ele falava do mestre Hélio, ele se referia com muito orgulho e admiração. Sua postura, sua forma de falar e lidar com as situações era bem direta e rígida. Sempre interpretamos isso como se ele fosse um samurai e sempre admiramos esse lado oriental. Eu assistia a todos os filmes japoneses e o Hélio Gracie tinha aquela sabedoria, só que falando em português. A minha primeira luta, de faixa preta, o Hélio Gracie foi o árbitro. Eu lutei mal, pois me inscrevi na categoria errada, mas no final da luta eu fui pras costas e dei uma queda e acabei ganhando, mas estava morto. E no final, quando ele veio levantar meu braço, ele falou: "fizeste uma porcaria de luta, hein Behring?" E depois, largou meu braço. Mas, contudo, eu imagino que ele depositou muita expectativa em mim, especialmente pelo fato de eu ser filho do Flávio Behring. Na
Foto: O Estado de Minas