ARQUIVO

Expediente
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL EQUIPE DE MULTIMÍDIA
Diretora: Virgínia Malheiros Galvez
Edição: James Gama, Maurício Muller
Diretora-adjunta: Edna de Souza Carvalho
e André Fontenelle
Diretora de Jornalismo: Ester Monteiro
Imagens: Adriano Kakazu e Tadeu Sposito
Finalização: Bernardo Ururahy
SECRETARIA AGÊNCIA E JORNAL DO SENADO
Diretor: Ricardo Icassatti Hermano
SECRETARIA DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO
Diretor-adjunto: Flávio Faria
E DOCUMENTAÇÃO
Serviço de Arte: Bruno Bazílio
Diretor: Márcio Sampaio Leão Marques
Coordenação de Cobertura: Rodrigo Chia
Coordenação de Arquivo: Wênis de Almeida Batista
Serviço de Reportagem: Sheyla Assunção
Serviço de Arquivo Histórico: Rosa Maria Gonçalves
Serviço de Fotografia: Leonardo Alves Sá
Vasconcelos
Coordenação de Edição: Silvio Burle
Arquivista: Betânia dos Santos Guedes
Serviço de Portal de Notícias: Mikhail Lopes
Estagiários: Bruno Alves Dourado Pereira
e Leonardo Pereira dos Santos
JORNAL DO SENADO
Editor-chefe: Marcio Maturana
Colaboração: Jefferson Dalmoro (Rádio Senado),
Edição e revisão: Cintia Sasse, Fernanda Vidigal, Biblioteca do Senado, Serviço de Pesquisa e
Juliana Rebelo, Juliana Steck, Pedro Pincer,
Atendimento ao Usuário e Serviço de Pesquisa
Ricardo Westin e Tatiana Beltrão
Legislativa
Diagramação: Beto Alvim, Ronaldo Alves
e Wesley Moura
Pesquisa de fotos: Braz Félix
Tratamento de imagem: Afonso Celso F. A. Oliveira
e Roberto Suguino
Arte: Cássio S. Costa, Claudio Portella, Diego Jimenez
e Priscilla Paz
Westin, Ricardo.
Arquivo S / Ricardo Westin, textos ; Bruno Bazílio, ilustrações. –
Brasília : Senado Federal, 2015.
121 p. : il. – (O Senado na história do Brasil ; v. 1)
Reportagens publicadas em 2014 e 2015 pelo “Jornal do Senado”
com base no acervo do Arquivo do Senado Federal.
1. Brasil. Congresso Nacional. Senado Federal, história. 2. Poder
legislativo, história, Brasil. I. Título. II. Série
CDD 328.8109
O Senado ajudou a construir o Brasil
Prefácio
José Sarney
ex-presidente da República
e ex-presidente do Senado
A história do Brasil passa, há quase dois séculos, pelo Senado, primeiramente
Senado do Império, depois Senado Federal.
Reuniu-se o Senado a 5 de maio de 1826, sob a presidência do Marquês
de Santo Amaro, composto por 50 senadores nomeados pelo imperador.
Não havia, naquele tempo, homens com qualquer experiência parlamentar.
Apenas alguns dos senadores haviam vindo da Constituinte, onde,
como deputados, traziam a alma impregnada das mais generosas ideias.
Havia o desejo e a noção do Parlamento. Mas ninguém sabia o que era um
Parlamento.
Apesar de um ou outro foco de resistência na Independência e, mais
tarde, de revoltas e revoluções, esta nação foi feita sob a égide do poder
político, que é a síntese de todos os poderes. Fomos feitos através da construção
de instituições que nasceram na Câmara e no Senado.
Capistrano de Abreu, um de nossos maiores historiadores, teve a
oportunidade de fixar bem isso quando disse que duas instituições foram
responsáveis pela unidade nacional, pela construção deste grande país,
mantendo a sua unidade: o Poder Moderador do imperador — e vamos
pensar como há dois séculos, e não como hoje — e a vitaliciedade do Senado,
que para nós parece um absurdo. Ambos tinham como base o pensamento
de Benjamin Constant, que dizia que essa era a “casa da duração”,
onde existia a ideia da perenidade, da estabilidade. Foram justamente
o Senado e o Poder Moderador que conseguiram, ao longo do Império,
construir a unidade nacional. Foram esses dois instrumentos que identificamos,
hoje e ao longo da nossa história, como tão importantes.
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