Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Sociedade marianense<br />
“o que a Samarco e a Vale fizeram destruiu o povo krenak’’ disse o índio Potatiavo Felix<br />
Após o desastre de <strong>Mariana</strong> houve um número de 1265 pessoas<br />
desabrigadas e 1249 pescadores desempregados, por conta da morte<br />
das 11 toneladas de peixes. <strong>Mariana</strong> recebeu 402 mil litros de água<br />
potável e R$1.018 milhões de doações em janeiro deste ano.<br />
Nessa região havia uma tribo chamada Krenak que ficou muito ‘’triste’’<br />
pela morte do Rio Doce que era muito importante para a crença<br />
indígena. ‘’Muitos aí fora acham que o rio é só água e peixe, mas para<br />
nós era a fonte de sobrevivência e uma questão de cultura. Desde o<br />
início dos nossos antepassados o Rio Doce mantém nosso povo. É<br />
questão de religião, é sagrado mas agora ele está morto.’’ ‘’O rio era<br />
tudo para a gente. O que a Vale e a Samarco fizeram destruiu o povo<br />
Krenak.’’ declarou Potatiavo Felix.<br />
A Samarco prometeu pagar 9 salários mínimos a cada família por 4<br />
meses, além de fornecer água , isso em janeiro deste ano.<br />
https://www.google.com.br/search?<br />
q=laurita+mariana+mg&espv=2&biw=1093&bih=490&so<br />
urce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi8mZqg04DQ<br />
AhUGE5AKHdwaDmEQ_AUIBygC#tbm=isch&q=laurita+<br />
+krenakmariana+mg&imgrc=-PR01FdRrfB3gM%3A<br />
Na cultura Krenak o Rio Doce tinha vida própria ‘’O Rio já sabia que ia<br />
morrer, quando a sujeira veio, ele foi subindo e fazendo barulho, e<br />
minha mãe chorando junto. Até hoje ela não veio ver o Rio’’ Disse<br />
Tatiane filha de Laurita, a mais velha da tribo.