Revista Bola Furada interativab

Perfil
Corrida
pódio
Maranhense de nascimento, pé vermelho de
coração, Terezinha Jesus Correia dos Santos, a
Tecka, teve o auge de uma trajetória de muita
luta e vitórias nas Paralímpidas Rio 2016,
quando conquistou a medalha de bronze
Por
Pedro Marconi
Paratleta foi
a única “londrinenese”
a
conquistar uma
medalha nas
Paralímpiadas
para o
“
Quando eu era criança estava brincando
de apostar corrida com
minha prima e existiam dois
caminhos. Escolhi o mais rápido,
que tinha um obstáculo, que era uma cerca.
Quando pulei, cai e tive uma fratura exposta.
Fui para o médico e ele errou quando
colocou o gesso. Depois de três dias infeccionou
e foi necessário amputar”. O que
para muitos poderia ser o fim, para Terezinha
Jesus Correia dos Santos, a Tecka, foi
o começo de uma trajetória de muita luta e
vitórias. O desfecho de toda essa batalha
foi desenhado nas Paralímpidas Rio 2016,
quando conquistou a medalha de bronze.
Natural de Caxias, município com pouco
mais de 160 mil habitantes no interior do
Maranhão, a paratleta se considera londrinense
de coração, já que começou a carreira
esportiva na cidade de terra vermelha.
Ela veio para Londrina em 2009 a passeio,
após ser convidada por parentes. Foi na
pequena londres onde ela teve o primeiro
contato com o esporte, depois de ser convidada
para treinar.
A junção do lado nordestino, que tem seu
povo conhecido como batalhador, com o
paranaense, onde mora a prosperidade,
fez Tecka ser quem ela é. A cidade natal
é famosa por ser a terra das águas cristalinas,
e como um rio que corre, ela, transparente
no que transmite e busca, mostra
o quanto cheia de bom valores é sua fonte,
a tornando uma humilde e feliz medalhista.
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Fotos: DivulgaçãO/CPB