02.12.2016 Views

Revista

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Plásticos<br />

O plástico é um material proveniente de resinas<br />

geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.<br />

Ambientalmente o uso do plástico é considerado<br />

problemático pela sua alta durabilidade (estima-se que<br />

a degradação natural do plástico necessita de muitos<br />

séculos para ocorrer) e grande volume na composição<br />

total do lixo (que vem aumentando assustadoramente).<br />

No município de São Paulo, os plásticos são o segundo<br />

elemento mais encontrado no lixo , correspondendo a<br />

23% do peso total dos resíduos encaminhados para os<br />

aterros sanitários, o que significa uma parcela muito<br />

importante, considerando-se que o plástico é um<br />

elemento extremamente leve e de grande volume.<br />

O consumo de plásticos praticamente dobrou no Brasil,<br />

em apenas 7 anos (1991-1998).<br />

Se você quer reciclar seus plásticos, verifique antes ONDE vai levá-los e SE o local aceita todos os<br />

tipos de plástico ou só alguns. Não vale a pena separar todo seu plástico e depois acabar enviando<br />

tudo para o lixo normal, não é mesmo?<br />

Plásticos recicláveis:<br />

* Todos os tipos de embalagens de xampus, detergentes, refrigerantes e outros produtos<br />

domésticos; * tampas plásticas de recipientes de outros materiais; * embalagens de plástico de ovos,<br />

frutas e legumes; * utensílios plásticos usados, como canetas esferográficas, escovas de dentes,<br />

baldes, artigos de cozinha, etc.


Plásticos não recicláveis:<br />

* Plásticos (tecnicamente conhecidos como termofixos), usados na indústria eletroeletrônica e na<br />

produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos; * plásticos tipo celofane; *<br />

embalagens plásticas metalizadas, por exemplo, de alguns salgadinhos; * isopor.<br />

Acúmulo na natureza<br />

Dados do setor mostram que o problema é bastante complexo. Estamos falando da produção<br />

estimada em 96 mil de toneladas de copos todos os anos, que envolvem aproximadamente 10 mil<br />

empregos diretos.<br />

Economicamente, a reciclagem é, na prática, pouco viável. Primeiro porque os compostos químicos<br />

usados como matéria-prima para a produção de copos, como o poliestireno, são extremamente<br />

baratos. Segundo, pelo baixo preço pago às cooperativas pelo quilo de material reciclável, que vale,<br />

em média R$ 0,20. Um copo plástico de 200 ml pesa aproximadamente 2 gramas, sendo assim<br />

necessário juntar 500 copos para a reciclagem de um quilo desse material, uma quantidade muito<br />

alta. Além disso, se não compactado, esse material pode ocupar uma grande área, trazendo<br />

prejuízos em seu armazenamento.<br />

Outra dificuldade é que quase sempre os copos plásticos são descartados sujos ou melados, afinal<br />

são descartados logo após seu uso, e não é permitido que esses materiais contaminados sejam<br />

reciclados pois podem trazer riscos para o processo de reciclagem e para a saúde. Lavar eles antes<br />

do seu descarte também não é uma solução sustentável pois além do gasto de água e para sua<br />

lavagem eles perderiam sua principal vantagem de praticidade.Isso sem contar a utilização de<br />

detergente que possui um impacto significativo no meio ambiente<br />

Pesquisas mostram que esse tipo de produto leva centenas de anos para se decompor naturalmente.<br />

Mas o que acontece quando o copinho chega à natureza? Primeira opção é ficar no solo em processo<br />

de decomposição, que pode durar em torno de 200 anos.<br />

Outro destino comum para esse resíduo é o oceano. Atualmente, a quantidade que plástico em<br />

algumas regiões é tão grande que especialistas chegam a afirmar que esse tipo de material já faz<br />

parte da composição da água.<br />

O plástico, ao chegar ao oceano, passar por um processo em que pequenos pedaços, conhecidos<br />

como microplásticos, se desprendem e são engolidos por pequenos seres marinhos, que acabam<br />

morrendo. O microplástico também tem a capacidade de absorver compostos químicos tóxicos,


tornando-os ainda mais perigos (para saber mais sobre os problemas causados pelo plástico nos<br />

oceanos, leia nossa matéria especial sobre o assunto).<br />

Opções<br />

Devido a grande dificuldade de reciclar esse produto e o baixo interesse econômico dessa pratica a<br />

ideia da reciclagem dos copos plásticos fica muito inviável na realidade atual. Assim, o ideal é reduzir<br />

ao máximo o consumo de copos descartáveis. Sempre que possível, prefira copos ou xícaras que<br />

possam ser reutilizadas. Garrafas reutilizáveis, como as de alumínio ou aço inox, também são boas<br />

alternativas.<br />

Os copos plásticos tem como base o petróleo, que é uma<br />

fonte não renovável, assim a utilização de outras opções<br />

são mais favoráveis ao meio ambiente. No trabalho ou<br />

na escola, tenha uma garrafa ou caneca na sua mesa<br />

para tomar seu café ou água e incentive seus colegas a<br />

fazerem o mesmo. Se for fazer uma festa na sua casa,<br />

por que não usar copos de vidro, ou até mesmo de<br />

plástico, mas que possam ser reutilizáveis?<br />

Outra o opção são os copos biodegradáveis. O produto é<br />

composto por materiais naturais e que causam menos<br />

impacto ambiental, como o amido de milho ou batata e<br />

ácido polilácteo, derivado da fermentação do açúcar. De<br />

acordo com os fabricantes, o produto desaparece da


natureza dentro do período de três meses.<br />

Para ingerir os dois litros diários de água, sempre tão recomendados pelos médicos, você precisaria<br />

de 16 copinhos de 125 mililitros todos os dias. Em um ano, o número de copos usados uma única<br />

vez é de, aproximadamente, seis mil, uma quantidade muito grande para algo que pode ser<br />

facilmente eliminado com uma simples mudança de hábito.<br />

Se você realmente teve que usar um copinho, a maneira menos danosa ambientalmente de<br />

descartá-lo é reciclando-o. Para isso, deposite-o em lixeiras especiais de coleta seletiva reservadas<br />

para materiais plásticos e torça par que ele realmente seja reciclado.<br />

Análise do Mercado<br />

O crescimento na área de reciclagem tende a ser acelerado no Brasil à medida que a lei da Política<br />

Nacional de Resíduos Sólidos é totalmente colocada em prática dentro de um ambiente regulatório<br />

favorável a novos investimentos.<br />

Com base em dados publicados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) é possível<br />

observar que em 2015, 31% dos resíduos recicláveis coletados nas cidades foram recuperados e<br />

reencaminhados à atividade produtiva.<br />

O panorama do setor de reciclagem no Brasil e suas projeções para o futuro estão baseados em um<br />

processo que, desde o início, foi marcado por atitudes de pró-atividade no meio empresarial,<br />

antecipando muitas medidas legais e contribuindo na formação de um caminho ambientalmente<br />

adequado, socialmente benéfico e economicamente viável para a gestão de resíduos no país,<br />

respeitando a realidade e as especificidades de todo o território nacional.<br />

Tendências de Mercado<br />

O mercado industrial atento as premissas e exigências governamentais no ciclo da logística reversa,<br />

fez com que os fundadores da empresa PlásticoVale enxergasse grandes janelas no mercado de<br />

reciclagem que é hoje um assunto em evidência e que possibilitará a existência e crescimento da<br />

organização no mercado, visando expandir este projeto por outras regiões do estado e do pais.<br />

empresas em alguns produtos.


Concorrência<br />

Projeto pioneiro sem concorrentes até o presente momento para o modelo apresentado.<br />

Diferencial Competitivo<br />

O diferencial está fortemente vinculado na proposta de oferecer ao mercado, uma matéria-prima<br />

alternativa para fabricação de brinquedos plásticos, oriunda de plástico reciclado, com qualidade e<br />

menor custo comparado à matéria-prima usada atualmente pelas empresas em alguns produtos.<br />

Cooperativas (Separação) PlásticoVale (Matéria Prima) Produto Final (Brinquedo)<br />

Pensando nisso tudo um grupo de estudantes da FACULDADE FERNÃO DIAS resolveram desenvolver<br />

um projeto para a criação de uma empresa de copos recicláveis.<br />

Esta empresa tem como finalidade a utilização de copos descartáveis pós consumo. Essa matéria<br />

prima é lavada, triturada e tingida para ter um resultado final, placas de polipropileno tingido.<br />

Nosso diferencial está fortemente vinculado na proposta de oferecer ao mercado, uma matéria-prima<br />

alternativa para fabricação de brinquedos plásticos, oriunda de plástico reciclado, com qualidade e<br />

menor custo comparado a matéria-prima usada atualmente pelas empresas em alguns produtos.<br />

Tem um quadro de colaboradores restrito, porém eficientes no desempenho de suas funções.<br />

Possui um contrato assinado com a empresa Uno ERP Soluções, que é também um dos maiores<br />

fornecedores de brinquedos plásticos da região.<br />

A empresa tem como objetivo contribuir com o meio ambiente através da reciclagem e da<br />

sustentabilidade. Sua missão é contribuir para o meio ambiente.<br />

Tem como visão a sustentabilidade e acredita que seu valor vem de seu próprio desempenho, em<br />

conjunto com a equipe.


Localizada no bairro no Novo Horizonte em Osasco, a empresa surgiu no ano de 2013. E, com a<br />

finalidade de reciclar copos descartáveis pós-consumo transformando em matéria-prima para<br />

fabricação de brinquedos plásticos. Esse projeto foi criado com a ajuda do governo que vem<br />

incentivando cooperativas na segregação de copos descartáveis. Visando contribuir com o meio<br />

ambiente criando uma cadeia financeira de resultados entre as empresas envolvidas, por que além<br />

da questão da sustentabilidade, proteção ao meio ambiente, ainda se tem economia com a matéria<br />

prima, mão de obra reduzida e algo durável.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!