CARTILHA2 (2) PIBID

N° I
2016
CCHC
Centro de Ciências Humanas e
da Comunicação
Coordenação:
Franciele Otto Duque
Luciana Butzke
Isaias Sczuk
C
A
R
T
I
L
H
[CARTILHA DIDÁTICA DAS
OFICINAS]
SUB-PROJETO CIÊNCIAS SOCIAIS: RESGATE E
VALORIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
SOCIAL DE COMUNIDADES DO VALE DO ITAJAÍ COMO
ESTRATÉGIA
DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A
P
I
B
I
D
Supervisão:
Josué de Souza
Isaias Sczuk

Sumário
Desenvolvimento Local Blumenau......................................................................................... 1
Situação domiciliar de Blumenau 2010 ................................................................................. 2
Desenvolvimento/Saneamento Básico.................................................................................. 3
Conceitos Utilizados.............................................................................................................. 4
Sociologia da Fome................................................................................................................ 5
Registros visuais das oficinas................................................................................................. 6

1
z
O que é desenvolvimento? Em sua opinião
Blumenau é uma cidade desenvolvida?
BLUMENAU
POPULAÇÃO ESTIMADA 2016
POPULAÇÃO 2010
ÁREA DA UNIDADE TERRITORIAL 2015 (KM2)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA 2010 (Hab/ M2)
INDÍCE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH 2010)
PIB PER CAPITA A PREÇOS CORRENTES EM 2013
344.540
309.011
518,497
653,57
0,806
37.983,16
Desenvolvimento social é entendido como um
processo de melhoria de vida de uma sociedade.
Considera-se que uma comunidade tem alta
qualidade de vida quando seus habitantes vivem
dentro de um cenário de equidade, igualdade e
solidariedade, têm ampla e recorrente
possibilidade de satisfação de suas necessidades,
podendo empregar suas potencialidades e
saberes com vista em conseguir uma melhoria
futura em suas vidas, contribuindo para o
desenvolvimento pleno do tecido social.
De acordo com Ignacy Sachs um economista polonês, naturalizado francês. Que também é referido como
ecossocioeconomista, por sua concepção de desenvolvimento como uma combinação de crescimento
econômico, “Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e
ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto
com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente
predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema
desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em
relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais
espécies.”

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Situação Domiciliar da População
Residente Blumenau - 2010
5%
95%
Urbano
Rural
Fonte: Censo demográfico 2010 (IBGE): Características urbanísticas do entorno dos domicílios – Blumenau.
309.011
186,036
128,888
População
População
Economicamente Ativa
Empregos Formais
Fonte: Projeto SIGAD.
Domicílios particulares permanentes, em áreas urbanas com ordenamento regular, por destino do lixo e existência e
características do entorno - Coletado – Total: 91.782 domicílios.

3
Alguns especialistas afirmam que a cada R$1,00 real aplicado em
saneamento, economiza-se aproximadamente R$3,00 reais em gastos
com saúde.
Alguns números sobre saneamento no
Brasil
- Com 20% da água doce do planeta,
Brasil tem 1/5 da população sem água
tratada.
- Para universalizar os serviços de
saneamento seria preciso investir 300
bilhões de reais em 20 anos.
Programas
O OSBLU executa os cinco programas propostos pelo Observatório Social do
Brasil – OSB, todos visando em longo prazo, contribuir para a mudança cultural
no país, fomentando a educação para a cidadania fiscal, como forma de
estimular novos hábitos e costumes no cidadão de todas as idades. Os cinco
programas são:
1.
2.
3.
4.
5.
Qualidade na aplicação dos recursos públicos;
Semeando a cidadania fiscal;
Dinamizando a cidadania fiscal;
Prestação de contas quadrimestral;
Indicadores de gestão pública.
Registros visuais das oficinas de desenvolvimento/Saneamento básico.
Palestra do Prof. Nazareno Smoeller, do curso de Economia, sobre o
tema Coleta de dados sobre a região do Vale do Itajaí e o trabalho do
Observatório do Desenvolvimento Regional.

4
O desenvolvimento econômico é
um fenômeno histórico que passa
a ocorrer nos países ou estadosnação
que realizam sua revolução
capitalista, e se caracteriza pelo
aumento sustentado da
produtividade ou da renda por
habitante, acompanhado por
sistemático processo de
acumulação de capital e
incorporação de progresso
técnico. Uma vez iniciado, o
desenvolvimento econômico
tende a ser relativamente
automático ou auto-sustentado na
medida em que no sistema
capitalista os mecanismos de
mercado envolvem incentivos
para o continuado aumento do
estoque de capital e de
conhecimentos técnicos. Isto não
significa, porém, que as taxas de
desenvolvimento serão iguais
para todos: pelo contrário,
variarão substancialmente
dependendo da capacidade das
nações de utilizarem seus
respectivos estados e sua
principal instituição econômica, o
mercado, para promover o
desenvolvimento (BRESSER-
PEREIRA, 2006).
DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL
Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental
equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir
junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é
ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de
pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder,
culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos
direitos humanos e aos das demais espécies (SACHS, 2000).

5
Em primeiro momento
discutimos, de forma
dinâmica e participativa, os
indicadores sociais da região
que a escola está inserida e,
por sequência, conversamos
sobre o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem
Terra.
Esta oficina buscou refletir
a questão da fome, a partir
de dois elementos:
indicadores sociais
regionais de Blumenau e
Pomerode (onde as duas
escolas do subprojeto
Ciências Sociais estão
inseridas) e movimentos
sociais.
No segundo momento da oficina, introduzimos
o assunto do reaproveitamento de alimentos, e
propomos a elaboração de um bolo feito com
cascas de banana pelos estudantes. Nesta parte
da oficina tivemos a participação de quase todos
os estudantes, tivemos uns dois ou três que
ficaram sentados e não quiseram participar da
elaboração do bolo, contudo todos os outros
que participaram se mostraram muito
empolgados em preparar o bolo. A introdução
da receita foi feita pela Thaís, tendo em média
cinco minutos de duração. A elaboração do bolo
teve duração média de quinze minutos.
RESULTADOS
Todos os estudantes, durante a discussão foi possível fomentar
sobre as diversas causas da fome bem como possíveis soluções
para sua diminuição. Com a discussão pudemos desmistificar o
entendimento sobre os movimentos sociais e os estudantes
puderam ter mais clareza sobre estas lutas. O bolo e a
composteira foram elaborados pelos estudantes, que
participaram de forma engajada, mostrando contentamento em
poder contribuir na elaboração da oficina.

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P
I
B
I
D
2016
EBB EMÍLIO BAUMGART
EBB JOSÉ BONIFÁCIO