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A HISTORIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

TECNOLOGIA DO PETRÓLEO

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metros de LDA e o FSO a 815 metros. O sistema deverá atingir um pico de produção de 180.000<br />

bpd em 2002.<br />

Novas tendências de completação<br />

Ao longo desses mais de 30 anos, a Petrobras fez uso intensivo do conceito "equipamentos<br />

submarinos de completação + unidade flutuante de produção" nas atividades offshore. Os<br />

principais fatores que a levaram a essa opção foram:<br />

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As características dos reservatórios e as condições ambientais relativamente brandas<br />

encontrados na Bacia de Campos;<br />

A possibilidade de instalação de sistemas de produção antecipada para servir como<br />

laboratórios em escala para os sistemas definitivos, para realizar testes de poços e para<br />

permitir o desenvolvimento em fases dos grandes campos;<br />

A diminuição do risco e o melhor fluxo de caixa, já que a receita obtida em uma fase do<br />

desenvovimento participa do financiamento das seguintes;<br />

A maior rapidez obtida no desenvolvimento dos campos;<br />

As parcerias e cooperações estabelecidas com os fornecedores de equipamentos, o que<br />

possibilita a melhoria contínua dos mesmos e o relacionamento a longo prazo;<br />

A confiabilidade e rentabilidade desses sistemas, comprovadas na prática.<br />

Todavia, as características dos fluidos encontrados em campos de águas ultra-profundas (lâmina<br />

d’água superior a 1.000 metros) estão levando a uma mudança na abordagem da questão,<br />

favorecendo a adoção de unidades de completação seca (UCS). Muitos desses campos<br />

apresentam óleo pesado variando de 15 a 20 oAPI que, combinado com as baixas temperaturas<br />

predominantes nestas profundidades, resulta em problema de escoamento.<br />

Por esses motivos, a tendência ao uso de UCS tem aumentado ultimamente, já que essas<br />

unidades :<br />

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Propiciam melhores condições térmicas ao escoamento, antecipando a produção;<br />

Minimizam os problemas com a formação de depósitos de hidratos e parafinas devido à<br />

temperatura de escoamento mais elevada;<br />

Reduzem os custos operacionais com intervenções;<br />

Apresentam ações mais rápidas e econômicas para otimização e controle da produção;<br />

A evolução da tecnologia de perfuração, permitindo a drenagem de uma grande área a partir<br />

de um único cluster através de poços de grande angulação e afastamento em arenitos não<br />

consolidados e folhelhos instáveis.<br />

Conclui-se que em mais de 30 anos de atividades offshore, a produção no mar tornou-se vital para<br />

o Brasil, passando a responder por cerca de 80% do total produzido no país no início de 1999, ou<br />

seja: cerca de 1 milhão de bpd provenientes de 74 plataformas fixas e 23 flutuantes. Nesse<br />

período, a Petrobras instalou, ainda, mais de 300 árvores de natal submarinas, 40 manifolds<br />

submarinos e 5.000 km de linhas flexíveis, rígidas e umbilicais de conttrole.<br />

A partir das descobertas iniciadas em 1974, a Bacia de Campos assumiu a posição de principal<br />

província petrolífera do país. Nessa área existem hoje 37 campos produzindo cerca de 880.000<br />

bpd de óleo (76% da produção nacional) e 15 milhões m3/dia de gás (47%) através de 14 unidades<br />

fixas e 22 flutuantes.<br />

Cabe destacar a contribuição dos campos em águas profundas e ultra-profundas (em LDA acima<br />

de 400 metros) que, hoje, respondem por cerca de 50% da produção nacional.

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