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Elos Criativos - Revista Digital - Ed#1

A Elos Criativos visa unir ideias, conceitos e práticas para uma sociedade melhor a todo o indivíduo e coletivo nela inserido. Com exemplos de diferentes economias, outras abordagens de negócios e novos olhares sobre o mercado, a Elos Criativos vem mostrar como unidos podemos criar um mundo melhor para todos!

A Elos Criativos visa unir ideias, conceitos e práticas para uma sociedade melhor a todo o indivíduo e coletivo nela inserido. Com exemplos de diferentes economias, outras abordagens de negócios e novos olhares sobre o mercado, a Elos Criativos vem mostrar como unidos podemos criar um mundo melhor para todos!

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#<br />

1 jan<br />

2017<br />

Trocando<br />

Ideias<br />

com<br />

Joanna Gonçalves<br />

comunicação<br />

ELOS<br />

inteligente<br />

Como Estruturar<br />

Sua Marca<br />

CRIATIVOS<br />

<strong>Revista</strong><br />

<strong>Digital</strong><br />

Economia<br />

Colaborativa<br />

Novas Relações de Mercado<br />

ColaborArte<br />

Crowndfunding<br />

Para que e porquê?


"Sou o que sou graças<br />

ao que somos todos nós!"<br />

ELOS<br />

CRIATIVOS<br />

<strong>Revista</strong><br />

<strong>Digital</strong><br />

A Calango é formada por um<br />

grupo de experientes<br />

Os objetivos da <strong>Elos</strong><br />

<strong>Criativos</strong> vão de<br />

Neste momento, a<br />

Calango busca<br />

Além dos estudantes dedicados,<br />

apresentamos novos conceitos<br />

Edição 01<br />

Janeiro 2017<br />

Distribuição <strong>Digital</strong><br />

Livre e Gratuíta.<br />

profissionais de comunicação,<br />

que utiliza o conhecimento para<br />

promover transformação social.<br />

Acreditamos que educação e<br />

colaboração são pontos<br />

principais para o<br />

aprender com a<br />

diversidade e<br />

criatividade dos<br />

estudantes, passando<br />

por introduzir jovens<br />

talentos ao atual<br />

estudantes engajados<br />

que acreditam no<br />

sistema de<br />

compartilhamento da<br />

economia, que queiram<br />

escrever para uma<br />

postos em práticas de relações<br />

econômicas, contando com a<br />

participação também de<br />

empresas, organizações,<br />

artistas, parceiros, familiares e<br />

mentes criativas ansiosas por<br />

Criada e Publicada por:<br />

Calango Design . Agência-Escola<br />

As fotografias desta edição foram<br />

cedidas por:<br />

Zaca Oliveira Arruda<br />

Imagens vetoriais coletadas no:<br />

freepik.com<br />

Todas as obras dos colaboradores<br />

aqui expostas são propriedade de<br />

seus respectivos genitores e não<br />

podem ser reproduzidas sem<br />

permissão.<br />

desenvolvimento de uma<br />

modelo de mercado<br />

revista digital, aprender<br />

descobrir outros caminhos,<br />

sociedade mais harmônica e<br />

onde as relações de<br />

e se beneficiar com um<br />

ofertar alternativas, vencer<br />

próspera a todos nela<br />

confiança geram uma<br />

modelo diferente de se<br />

desafios construindo<br />

envolvidos. Assim nasceu o<br />

cadeia produtiva de<br />

relacionar com todos a<br />

coletivamente uma sociedade<br />

projeto <strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>, uma<br />

ganha-ganha, além de<br />

sua volta.<br />

cada dia melhor.<br />

revista digital com periodicidade<br />

disseminar<br />

mensal, feita por estudantes e<br />

dirigida por profissionais que<br />

pensam no mundo de amanhã.<br />

conhecimento e<br />

informação de<br />

qualidade.<br />

Acesse e saiba mais sobre<br />

a Calango e a <strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>:<br />

www.calangodesign.com


Manifesto<br />

da mente<br />

criadora<br />

20<br />

Trocando<br />

Ideias<br />

com<br />

Joanna Gonçalves<br />

15<br />

os<br />

Calangos<br />

Fazendo<br />

a Mudança!<br />

21<br />

Economia<br />

Colaborativa<br />

Novas Relações<br />

de Mercado<br />

05<br />

comunicação<br />

inteligente<br />

Como Estruturar<br />

Sua Marca<br />

15<br />

ColaborArte<br />

Crowndfunding<br />

Para que e porquê?<br />

17<br />

Marcas que<br />

atuam<br />

Exemplo que<br />

deu certo!<br />

08


Economia<br />

Colaborativa<br />

Novas Relações de Mercado<br />

por Angela Costa.<br />

Não é difícil encontrar reportagens e ouvir pessoas falando sobre a<br />

economia colaborativa como novo modelo, novidade no mercado<br />

financeiro e coisas do tipo. A grande questão é que dividir,<br />

compartilhar e acreditar são hábitos antigos do ser humano e<br />

também das empresas.<br />

05


“Mas então, onde está a<br />

inovação da economia<br />

colaborativa? A inovação<br />

por Angela Costa.<br />

está no propósito”<br />

Desde o início da era industrial, companhias vendem ações na<br />

bolsa e cada associado tem participação no mercado. Diretores<br />

aptos a passar credibilidade e zelar pela imagem das empresas<br />

são peças fundamentais para o desenvolvimento desse sistema.<br />

Mas atualmente, este compartilhamento é acessível em todas as<br />

escalas da economia, embora alguns especialistas financeiros são<br />

extremamente críticos com relação a esse comportamento<br />

diferenciado.<br />

Mas então, onde está a inovação da economia colaborativa? A<br />

inovação está no propósito. Cansados de tanta diferença social e<br />

preocupados com os efeitos do consumo demasiado, os<br />

consumidores do século XXI estão em busca de propósitos que<br />

tragam mais sentido as ações de seu cotidiano.<br />

Um estudo divulgado pela Price WaterhouseCoopers (a PWC), entrevistou<br />

cerca de mil consumidores nos EUA no mês de dezembro de 2014, e revelou<br />

que 44% dos consumidores norte-americanos estão familiarizados com a<br />

economia colaborativa. E que os jovens de 18 a 24 anos são os mais satisfeitos<br />

com a utilização dos serviços compartilhados.<br />

Adultos americanos familiarizados com a economia<br />

colaborativa percebem muitos benefícios com ela:<br />

86 %<br />

concordam que torna a<br />

vida mais acessível.<br />

78 % concordam que torna a vida<br />

concordam que constrói uma<br />

comunidade mais forte.<br />

83 %<br />

mais conveniente e eficiente.<br />

63 % concordam que é melhor<br />

concordam que é mais divertido<br />

do que se envolver com empresas<br />

tradicionais.<br />

76 %<br />

para o meio ambiente.<br />

89 % 06<br />

concordam que é baseado na<br />

confiança entre provedores<br />

e usuários.


Estes mesmos jovens, consumidores atentos às necessidades do mercado e descontentes com o<br />

desenvolvimento do sistema capitalista sem propósitos, são os que encontram oportunidades por<br />

meio da tecnologia e criam startups que defendem uma maneira mais singular de relacionamento de<br />

mercado. Estão criando espaços para o contato entre pessoas e desvalorizando cada vez mais a<br />

relação fria entre empresas e clientes.<br />

Baseando-se nos reviews e comentários de quem já utilizou os produtos ou serviços, as pessoas<br />

passam a acreditar nesse sistema com a mesma credibilidade de uma indicação de alguém próximo,<br />

como família e amigos. Expressar sua opinião e saber que isso ajudará alguém, faz com que as pessoas<br />

voltem a acreditar umas nas outras mesmo numa época tão conturbada como esta, marcada por<br />

distúrbios sociais, lucros desenfreados e desrespeito pela natureza.<br />

por Angela Costa.<br />

“...<br />

acreditar nesse<br />

sistema com a<br />

mesma<br />

credibilidade de<br />

uma indicação de<br />

alguém próximo...”<br />

Artigo elaborado por<br />

Angela Costa, relações públicas e criativa.


“Economia Criativa é um termo criado para<br />

nomear modelos de negócio ou gestão que se<br />

originam em atividades, produtos ou serviços<br />

desenvolvidos a partir do conhecimento,<br />

criatividade ou capital intelectual de indivíduos<br />

com vistas à geração de trabalho e renda.<br />

Diferentemente da economia tradicional,<br />

de manufatura, agricultura e comércio, a<br />

economia criativa, essencialmente, foca no<br />

potencial individual ou coletivo para produzir<br />

bens e serviços criativos. De acordo com as<br />

Nações Unidas, as atividades do setor estão<br />

baseadas no conhecimento e produzem bens<br />

tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos,<br />

com conteúdo criativo e valor econômico.”<br />

Este é um trecho sobre o conceito de economia criativa, retirado do site do<br />

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).<br />

marcas<br />

que atuam<br />

Exemplo que deu certo!<br />

por José Augusto.<br />

Empresas analisam constantemente seus planos de negócios, deixando<br />

de lado certos modelos tradicionais e<br />

tornando-se “fomentadoras de<br />

mercado”, “agregadoras de serviço”, “provedoras de plataformas”.<br />

Organizações inovadoras acabam por adotar um ou outro dos novos<br />

modelos de atuação, mas as ditas ‘visionárias’, ou até mesmo ousadas,<br />

empregam o máximo de diferenciais, descentralizando a corporação e<br />

abandonando de certa forma a máxima de Philip Kotler para Produto,<br />

Preço, Promoção e Praça.<br />

No coração da economia criativa estão as empresas e projetos que<br />

surgiram a partir do compartilhamento peer-to-peer (pessoa-para-pessoa,<br />

adaptado ao português), conhecido como consumo colaborativo.<br />

08


www.numpulo.com.br<br />

"A gente se sente muito gratificado com o sucesso<br />

dos vídeos. Tivemos mais de 1 milhão de<br />

visualizações no ano de gente se sentindo mais<br />

orgulhosa da sua cidade ou convidando amigos para<br />

viajar. Tudo isso é muito bacana e hoje temos mais<br />

de 48 mil pessoas que nos seguem curiosos pelas<br />

próximas cidades. Isso só nos deixa mais<br />

empolgados em mostrar mais e mais cidades"<br />

Um bom exemplo é o projeto Num Pulo, criado pelo casal Daniel<br />

Negreiros e Paula Albino, que viaja pelo Brasil e pelo mundo<br />

registrando, em vídeos, os maiores atrativos das cidades de uma<br />

forma simples e bonita.<br />

A proposta do projeto é inspirar as pessoas a explorar e conhecer<br />

mais a sua própria cidade, e também viajar descobrindo novos<br />

lugares.<br />

O Num Pulo nasceu em agosto de 2015, a partir da vontade de<br />

viajar e conhecer mais a própria cidade, Belo Horizonte. Daniel e<br />

Paula queriam fazer algo com fotos e vídeo, por ser algo que eles<br />

gostavam muito de fazer.<br />

Até então, tudo seria apenas uma lembrança da viagem, sendo que<br />

durante um passeio o casal teve a ideia de gravar o primeiro vídeo do<br />

que viria a ser o Num Pulo. Daniel adicionou o vídeo em sua página<br />

pessoal, o que gerou, após três dias, cerca de 80 mil visualizações e<br />

1500 compartilhamentos no Facebook. Agora o Projeto é oficial.<br />

Aproveitando das férias, o casal filmou ainda as cidade de Tiradentes, Ouro<br />

Preto, São Paulo, Curitiba, Balneário Camboriú, Gramado e Canela. Com o<br />

lançamento dos vídeos de Curitiba e São Paulo, o Projeto começou a fazer muito<br />

sucesso e aparecer em blogs e sites de viagens, além do alto engajamento com<br />

o público nas redes sociais.<br />

Com o tempo o projeto passou a ser assunto em conversas, dentro e fora das<br />

redes sociais. Consequentemente, algumas empresas aproveitaram para entrar<br />

em contato e fechar parcerias. Hoje, a principal parceira é a GOL Linhas Aéreas,<br />

que permite a filmagem de um vídeo novo por mês através do licenciamento<br />

dos vídeos para serem usados nas redes sociais da GOL. A parceria com a GOL<br />

gerou novos contatos e levou a gravação dos vídeos no formato Num Pulo em<br />

Paris, para a AirFrance, e nos EUA, para a Delta Airlines. Além disso, o Projeto<br />

fez um vídeo especial para o lançamento de celular da Lenovo, o Lenovo VIBE.<br />

Na próxima edição teremos Trocando Idéias<br />

com Daniel Negreiros, Fundador e Diretor<br />

Criativo do Num Pulo. Não Perca!<br />

Artigo elaborado por<br />

José Augusto, mídias sociais e ousado.


trocando<br />

ideias<br />

com Joanna Gonçalves<br />

Joanna Goncalves, atuou por 17 anos como auditora de instituições no Mercado Financeiro em<br />

empresas como EY, KPMG e PWC e como contadora no Lloyds Bank. É formada como contadora na<br />

PUC-SP. Após a maternidade resolveu empreender e trabalhar com propósito. Atualmente é<br />

empreendedora nos projetos Swap e Grupo Escala Contabilidade, Auditoria e Consultoria.<br />

O Projeto Swap traz a economia colaborativa para o dia-a-dia das empresas. A plataforma conecta<br />

empresas para realizar em a troca de produtos e serviços de forma multilateral. Por exemplo: A<br />

empresa "A" poderá oferecer serviços de reforma para a Empresa "B", que poderá vender serviços de<br />

treinamento de equipe para a Empresa "C". O pagamento poderá ser realizado somente se você já<br />

tiver prestado algum serviço ou vendido alguma mercadoria e tenha saldo de "coins". Poderá também<br />

oferecer a combinação também de "coins" + cartão de crédito ou somente cartão de crédito.<br />

A Swap tem como missão fortalecer a atividade econômica e promover a continuidade das<br />

empresas, conectando àquelas dispostas a fazer troca de mercadorias e serviços.<br />

Leia a troca de ideia com a Joanna e saiba mais:<br />

11


trocando<br />

ideias<br />

com Joanna Gonçalves<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Onde passou sua infância e o que imaginava naquela época que<br />

faria em sua vida adulta?<br />

Joanna: Passei minha infância na Zona Norte de SP. Na época adorava ir ao banco<br />

com meu avô pegar os papéis utilizados para depósitos e quando chegava em casa<br />

brincava de "banco". Tanto que fui mesmo trabalhar em Bancos como colaboradora<br />

e auditora.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Com quantos anos você começou a trabalhar e o que fazia?<br />

Joanna: Comecei a trabalhar aos 13 anos como office-girl.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Quais pessoas são exemplos para sua vida?<br />

Joanna: Tenho muitos exemplos e prefiro não mencionar alguns para não deixar<br />

ninguém de fora. Acredito que ninguém pode ser bom em tudo e que as pessoas têm<br />

competências e que podemos nos inspirar no melhor de cada um.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: O que te motivou a ser uma pessoa empreendedora e sair da<br />

busca comum pelo conforto da CLT?<br />

Joanna: A maternidade.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Quais foram os maiores desafios no início? E o que teve que<br />

fazer para superá-los?<br />

Joanna: Na verdade, foi em outro negócio (Baki Estetica) em que o maior desafio<br />

foi o capital de giro. Para superar, entre outras ações, realizei uma série de parcerias<br />

com empresas, o que me deu a ideia de fundar o Swap.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Como surgiu a ideia de iniciar neste modelo colaborativo?<br />

Joanna: Realizando a permuta de produtos e serviços para a minha própria loja.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Quais negócios mais impactantes que já realizou utilizando o<br />

sistema colaborativo?<br />

Joanna: Desenvolvimento do site e e-commerce e desenvolvimento e posts do<br />

Blog da Estetica.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Quais dicas você dá aos que pretendem vivenciar este modelo<br />

econômico?<br />

Joanna: Como diz o velho ditado, o “combinado não sai caro”. Ajuste as<br />

expectativas de ambas as partes e faça um contrato. Quando realizei permuta nos<br />

meus negócios funcionou super bem.<br />

12


trocando<br />

ideias<br />

com Joanna Gonçalves<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Como surgiu o Swap, quais seus benefícios e como é, para você, a gestão deste tipo de negócio?<br />

Joanna: A ideia surgiu a partir da experiência que tive realizando permuta de produtos e serviços nos meus negócios.<br />

O Swap é uma plataforma que conecta produtos e serviços de forma multilateral. Ou seja não necessariamente a Empresa A precisa trocar com a Empresa B, mas pode oferecer<br />

serviços para a Empresa B e ficar com um crédito para usar com a Empresa C.<br />

<strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong>: Quais seus planos para o futuro e como imagina a sua "aposentadoria"?<br />

Joanna: Ainda tenho muito tempo para pensar nisso! Nem imagino quando vou parar, adoro trabalhar!<br />

Saiba mais acessando o site da Swap<br />

www.swapmarketplace.com.br<br />

E faça parte!<br />

Entrevista elaborada por<br />

Henrique Dias e José Augusto, dupla de<br />

belas cabeças.


comunicação<br />

inteligente<br />

Como Estruturar Sua Marca?<br />

Nos dias atuais temos observado o impacto que uma presença positiva<br />

traz às empresas que se relacionam com seu público. Esta cara, que é dada<br />

para o atendimento e que é exposta em suas ações de marketing e<br />

propaganda, vem como fruto direto da estrutura que compõe sua marca.<br />

É preciso entender que a marca de uma empresa se constrói com inúmeros<br />

elementos além de seu nome e logo/símbolo. Boa parte destes aspectos<br />

são os verdadeiros diferenciais que atuam na hora de fazer seu negócio<br />

despontar no mercado.<br />

Depois que já tiver definido porque atuar com uma empresa e qual<br />

produto ou serviço oferecer, é preciso compor um nome que transmita os<br />

sentimentos, emoções e características da cara que seu negócio possui. Há<br />

toda uma ciência relacionada a este tema, conhecida como Naming (matéria<br />

do campo de estudo em Branding Design), a qual nos mostra que um nome<br />

bem elaborado encontra mais portas abertas em sua relação com o público.<br />

15


Artigo extraído do eBook<br />

Da Ideia ao Sucesso<br />

Publicado por<br />

SEY DMKT & Calango Design<br />

comunicação<br />

inteligente<br />

Como Estruturar Sua Marca?<br />

DA IDEIA<br />

AO SUCESSO!<br />

EBOOK COM DICAS E PRIORIDADES<br />

NA CONSTRUÇÃO DE MARCAS<br />

Por<br />

SEY DMKT & Calango Design<br />

Estabelecidos os conceitos primordiais da marca que norteiam seu<br />

comportamento, como Missão, Visão e Valores, a aplicação do nome segue<br />

organicamente as características essenciais presentes nestes aspectos,<br />

transmitindo com maior clareza seus diferenciais diante dos concorrentes.<br />

Após concretizados esses primeiros passos, a imagem que será recebida<br />

por aqueles que lidarão com sua marca já estará bem definida, assim<br />

estabelecer os próximos elementos será mais fácil. Formas, cores,<br />

desenhos e símbolos seguirão as diretrizes que orientam essa imagem e<br />

serão aplicáveis conforme os diferentes momentos de sua abordagem e<br />

relação.<br />

Tenha ao seu lado profissionais capacitados nesta tradução, aqueles que<br />

conseguem transmitir com maior eficiência os principais destaques de sua<br />

empresa em imagens que atingirão o público nas mais diversas<br />

plataformas, onde seu negócio marcará presença.<br />

E é desta relação que você terá a resposta e observará os resultados do<br />

fomento de tuas ideias perante o mundo.<br />

16


ColaborArte<br />

Crowndfunding<br />

Para que e porquê?<br />

por José Augusto.<br />

Atravéz do ColaborArt vamos abordar assuntos voltados à<br />

disseminação da cultura colaborativa em todas as suas vertentes.<br />

Nesta edição especial, falaremos um pouco sobre o Crowndfunding,<br />

fazendo referência ao filme Living on One Dollar, e logo você entenderá<br />

o motivo.<br />

De maneira mais genérica, o Crowdfunding é um financiamento<br />

coletivo. Consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse<br />

coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em<br />

geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O termo é muitas vezes<br />

usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo<br />

de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo, pequenos negócios e<br />

start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e<br />

ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros.<br />

17


Pode parecer estranho, assim como os anúncios de clique aqui na<br />

internet, mas este tipo de colaboração existe e há alguns sites<br />

brasileiros que fazem esse trabalho, assim como o Bicharia, que arrecada<br />

fundos para realizar projetos veterinários, ou o Juntos.Com.Vc, que visa<br />

democratizar a cultura de doação no Brasil, fazendo com que qualquer<br />

pessoa possa contribuir com projetos sociais.<br />

A partir de uma visão menos coletiva, muitos dizem ser quase<br />

impossível realizar projetos com estas ferramentas ou que sempre<br />

haverá alguém que tomará para si parte das doações. Porém este é um<br />

pensamento perigoso quando o objetivo é promover a contribuição<br />

socio-econômica, mas nunca deixe de lado o benefício da dúvida.<br />

Pesquise, entre em contato, visite os parceiros enfim, estabaleça um<br />

contato direto com o beneficiado de cada um dos projetos.<br />

Algumas pessoas vão à fundo até terem certeza do quanto é difícil<br />

haver humanismo entre tanto ouro e prata. É o exemplo de dois jovens<br />

norte americanos, estudantes de economia, que viajaram para a<br />

Guatemala com o objetivo de vivenciar a extrema pobreza, gastando um<br />

dólar por dia durante dois meses, originando o documentário Living on<br />

One Dollar.<br />

ColaborArte<br />

Crowndfunding<br />

Para que e porquê?<br />

por José Augusto.<br />

Hoje há cerca de 1,1 bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar<br />

por dia. Sabendo disso, Chris e Zack, certos que as teorias dos livros não<br />

podiam mostrar à eles essas barreiras, decidiram viajar à Guatemala. As<br />

filmagens foram feitas no município de Peña Blanca, cidade com 300<br />

habitantes.<br />

Simulando a vida dos habitantes do vilarejo, os jovens dividem alguns<br />

dólares, equivalentes a dois meses, em números que são sorteados uma<br />

vez por dia simbolizando o orçamento disponível, pois todos que moram<br />

por ali são mãos de obra terceirizada e não sabem quando ou quanto vão<br />

receber.<br />

O segundo aspecto de pobreza simulado é o processo para abrir um novo<br />

negócio. Qual a maneira de saber o quanto ganham essas pessoas, como<br />

guardam dinheiro, como convivem? É difícil imaginar algo deste nível.<br />

18


Os estudantes conhecem o casal Anthony e Rosa, 24 e 20 anos<br />

respectivamente, que administram uma casa com 8 pessoas, entre filhos<br />

e parentes. Esta família vive com $1,25 dólar por dia, divididos entre<br />

custos com um recém nascido, a escola das crianças e o conserto da casa.<br />

A surpresa vem quando descobrem que Anthony teve a iniciativa de se<br />

juntar com 12 amigos e cada um economizar $12 dólares por mês. No<br />

final do mês o valor total de $144 dólares era distribuído aleatoriamente<br />

entre um dos membros do grupo. Este processo se repete nos meses<br />

seguintes até que cada um tenha se beneficiado de uma grande quantia<br />

por vez.<br />

Somente Anthony tem um emprego com salário fixo, por isso é o único<br />

do vilarejo capaz de fazer um empréstimo no banco. Para não contar<br />

tudo que acontece no documentário, finalizo dizendo que não expus<br />

nem a metade da história, mas destacamos o ponto pretendido.<br />

Assistam!<br />

Este é um ótimo exemplo de como a captação coletiva de capital, ou o<br />

crowndfunding, atuam. Há pessoas que não têm quase nada, ou poucos<br />

bens materiais e riquezas financeiras, mas que abrem mão de um valor<br />

significativo para ajudar alguém próximo, pois sabem que dependem da<br />

colaboração para a boa convivência.<br />

ColaborArte<br />

Crowndfunding<br />

Para que e porquê?<br />

A iniciativa adotada por Anthony em Peña Blanca já beneficiou famílias<br />

de diversas maneiras, com aquisição de um fogão novo, realização de um<br />

casamento e possibilitando sonhos simples como o de terminar os<br />

estudos.<br />

Modelos diferentes de atuação no mercado como o Crowndfunding,<br />

bancos comunitários e cooperativas nos dão alguma convicção que<br />

podemos ir tão longe quanto a NASA ao se preparar à chegada em Marte,<br />

unindo mentes e corações afim de levar toda humanidade a um futuro<br />

sem limites a nossa imaginação.<br />

Saiba mais em:<br />

http://livingonone.org/<br />

por José Augusto.<br />

https://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo<br />

https://www.nasa.gov/content/nasas-journey-to-mars<br />

Artigo elaborado por<br />

José Augusto, mídias sociais e ousado.


manifesto da<br />

mente criadora<br />

por Henrique Dias.<br />

"Eu sou Ele. Ele sou Eu."<br />

- Jorge Adoum<br />

Frutos de todas as existências, nascemos e<br />

morremos em todas as voltas dos ciclos.<br />

Nós semeamos o princípio, pois inspirados<br />

compomos a vida.<br />

Nós atuamos para o fim, de modo que<br />

alcancemos novos começos.<br />

Nós somos livres, não há muros em nossas<br />

moradas e paredes apenas desenham<br />

contornos.<br />

Nós observamos, ao nosso redor estão as<br />

ferramentas para cada edificação.<br />

Nós ouvimos, em cada som repousa uma<br />

melodia com histórias ainda não contadas.<br />

Nós cheiramos, encontrando aromas que<br />

desvendam possibilidades.<br />

Nós provamos, experimentando sabores e<br />

descobrindo paladares.<br />

Nós sentimos, além do toque também as<br />

vibrações que agitam nossos corpos diante<br />

dos estímulos que nos atingem.<br />

Nós percebemos, atentos ao entorno somos<br />

sensibilizados as vicissitudes cotidianas.<br />

Nós progredimos, valorizando todo aspecto<br />

de nossas vivências, aprendemos e seguimos.<br />

Nós compartilhamos, independente de<br />

existirmos em um, ou no coletivo, somados e<br />

multiplicados crescemos.<br />

Nós lutamos, contra a ignorância que castiga<br />

os que não vêem isso que somos.<br />

Nós compomos, caminhos e alternativas<br />

para os desafios que acreditam ser impossível.<br />

Nós viajamos, para destinos desconhecidos<br />

encontrar paisagens ainda não exploradas.<br />

Nós questionamos, curiosos para<br />

descortinar mistérios jamais revelados.<br />

Nós copiamos, reproduzindo as qualidades e<br />

empregando novidades para transformar o<br />

velho.<br />

E por tudo isso, como deuses daquilo que<br />

somos, ciente do porque estamos e certo que<br />

por lá chegaremos, nós criamos!<br />

20


os<br />

Calangos<br />

Fazendo a mudança!<br />

Henrique Dias, sócio-fundador e o maluco<br />

sonhador da Calango. Hoje com duas filhas segue<br />

na batalha contra os terríveis agentes do mal!<br />

José Augusto, aprendiz e ousado colaborador<br />

nas aventuras Calango. Na correria, formando<br />

parcerias e dixavando ideias!<br />

Angela Costa, relações públicas e incentivadora<br />

da Calango. Segue a vida viajando e compondo<br />

mais que palavras, grandes momentos!<br />

Zaca Arruda, fotógrafo e intrépido rei lagarto.<br />

Faz bonito com uma máquina ou no lápis, só<br />

deixar ele viajar!


vem<br />

com a<br />

gente<br />

ELOS<br />

CRIATIVOS<br />

<strong>Revista</strong><br />

<strong>Digital</strong><br />

A <strong>Elos</strong> <strong>Criativos</strong> - <strong>Revista</strong> <strong>Digital</strong>, é feita<br />

por pessoas que querem de alguma forma<br />

contribuir para uma sociedade melhor e<br />

harmônica a todos que vivem nela.<br />

Faça parte você também e escreva conosco:<br />

www.calangodesign.com<br />

facebook.com/designcalango<br />

E acompanhe as novidades que vêm por ai!

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