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ALEXANDRA BREDA<br />

CARLA CAMPOS<br />

TALENTO, criatividade e a emoção de quem<br />

termina um percurso formativo de três anos<br />

marcaram o desfile de apresentação das coleções<br />

finais dos alunos de Design de Moda<br />

do Modatex Lisboa. A apresentação teve lugar<br />

no dia 16 de setembro de 2016, no Museu<br />

Militar, em Lisboa.<br />

Onze novos designers deram a conhecer os<br />

seus trabalhos perante uma plateia composta<br />

por formadores, familiares e amigos, bem<br />

como do Conselho de Administração do Modatex.<br />

Este evento teve também uma convidada<br />

muito especial: a conceituada designer<br />

Ana Salazar, que seguiu atentamente o desfile,<br />

que teve como tema “Breaking Point”.<br />

Alexandra Breda, Carla Campos, Catarina<br />

Portela, Daniela Ciolan, Edsana Robalo, Joana<br />

Bonhorst, João Barriga, Mariana Laurência,<br />

Sara Cruz, Susana Grou e Teresa Lucas são os<br />

jovens criadores que terminam agora a formação<br />

no Modatex.<br />

BREAKING<br />

POINT<br />

COLEÇÕES<br />

DOS FINALISTAS<br />

DO MODATEX<br />

LISBOA<br />

APRESENTADAS<br />

NO MUSEU<br />

MILITAR<br />

AS COLEÇÕES<br />

Alexandra Breda escolheu para tema “V<br />

Transfer”, uma coleção inspirada no conceito<br />

de transferência de volume, com silhuetas<br />

que oscilam entre os volumes e a fluidez,<br />

baseadas na analogia balão cheio vs.<br />

balão vazio.<br />

Strange? Ent!ty, de Carla Campos, é uma<br />

coleção mista influenciada pelo streetwear,<br />

dominada pelo preto, mas com uma paleta<br />

onde também estão presentes o burgundy<br />

e verde tropa, com alguns apontamentos de<br />

cinza refletor.<br />

Catarina Portela deu a conhecer o seu trabalho<br />

através de “that´s not what it seems”,<br />

com peças com um toque colorido descontraído<br />

e de uso quotidiano e uma paleta de<br />

cores marcada por tons suaves.<br />

Daniela Ciolan apostou na simbiose entre o<br />

clássico e o streetwear, combinando moda<br />

e natureza numa coleção feminina em que<br />

cortes, detalhes e transparências revelam o<br />

corpo feminino.<br />

Edsana Robalo apresentou “Círculo”, uma<br />

coleção inspirada na expressão do filme<br />

“The Circus”. Foram utilizados materiais<br />

como sarja e popeline técnica em peças<br />

com pormenores como estampados e bordados<br />

com missangas e lantejoulas.<br />

Joana Bonhorst criou “Beloved”, uma coleção<br />

com propostas ready-to-wear que refletem<br />

uma silhueta feminina, com raízes claras<br />

dos anos 50. Foram utilizados materiais<br />

crus como o denim e estampados manuais<br />

numa paleta de cores sólidas.<br />

Fotografias Nuno Vasco<br />

“Blackout” é o nome da coleção de João<br />

Barriga. Com origem no streetwear masculino,<br />

esta coleção assumidamente urbana e<br />

algo “underground” apostou em silhuetas<br />

oversized e na cor preta.<br />

Mariana Laurência mostrou “Laurenza”,<br />

uma coleção com fortes influências clássicas<br />

e inspiração no trio Natureza-Animal-<br />

-Humano, presente quer através da forma<br />

como estão construídas as peças, quer pelo<br />

grafismo e texturas presentes.<br />

“Half Real”, de Sara Cruz, é uma coleção<br />

que parte da análise cronológica do ser enquanto<br />

processo criativo, encontrando conceitos<br />

como passado, presente e futuro. Origem,<br />

Estrutura e Evolução são as premissas<br />

para a criação.<br />

Susana Grou inspirou-se nos gangs e nos<br />

bairros de Brooklyn, em Nova Iorque, para<br />

criar uma linha streetwear. A personalidade<br />

destes bairros esteve na origem do conceito<br />

destas propostas. As redes metálicas das<br />

ruas foram outra fonte de inspiração.<br />

Teresa Lucas criou a coleção “Fucking<br />

Mess”, que pretende ser “um grito, uma<br />

afirmação barulhenta, inquietante, com dúvidas<br />

e sem certezas e, no entanto, algo genuíno<br />

e sem preocupações, sem se querer<br />

conformar”.<br />

CATARINA PORTELA

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