Acontece OUTUBRO

Investimento
Índice de 15% de perdas na
distribuição: um futuro bem próximo
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Fotos: Edivaldo S. Alves/Sanasa
Durante a execução do serviço, o fornecimento de água é
feito por by pass, também chamado redes aéreas
A rede de cimento amianto está sendo trocada por polie leno
de alta densidade, que possui uma vida ú l de 50 anos
Na década de 90, Campinas possuía um
índice de perdas em torno de 40%. Foi
quando a Sanasa obteve recursos
financeiros do Banco Mundial para obras
de grande porte. Quase 30 anos depois, o
índice é de apenas 20,5%, considerado
um dos menores do País. A meta é
diminuir esse número para 15%. Para
isso, a empresa tem realizado um trabalho
constante de subs tuição de redes e
de ligações de água no município.
No início, recorda a gerente de Controle
de Perdas e Sistemas, Lina Adani, foram
instaladas válvulas redutoras de pressão
para postergar a vida ú l das redes,
principalmente em cimento amianto,
implantadas nas décadas de 60 e 70, com
previsão de vida ú l de 40 anos. Por isso já
estavam parcialmente deterioradas,
aumentando assim o número de vazamentos.
Há nove anos, no entanto, a
subs tuição de redes passou a ser feita de
forma con nua, resultando em perdas de
8% nos locais onde já houve a intervenção.
“O programa hoje já apresenta
resultados que contribuem para a sustentabilidade
da empresa”, acrescenta Lina.
Do total de 4.617 quilômetros de rede de
água, 1.000 ainda são de cimento
amianto, com maior incidência de
rompimento. Mas o material já está
sendo subs tuído por Polie leno de Alta
Densidade (PEAD), que possui uma vida
ú l de 50 anos.
De 2013 até agora, a subs tuição de
redes contemplou 18 bairros, sendo que
em 14 as obras já foram concluídas.
“Podemos dizer que 7% das redes de
água de Campinas já contam com a rede
em PEAD. A Sanasa aguarda agora a
liberação de recurso financeiro junto ao
Governo Federal, através de cartas consulta,
no valor de R$ 500 milhões, para
dar con nuidade ao trabalho de subs tuição
da infraestrutura de água, com
previsão de a ngir o índice de perdas na
distribuição de 15%”, adianta a gerente.
A subs tuição inclui a instalação de
cavaletes com hidrômetros volumétricos
protegidos por caixas padronizadas.
“Esses hidrômetros apresentam uma vida
ú l maior que o hidrômetro velocimétrico,
além de proporcionar melhoria na
qualidade de medição do volume consumido”,
acrescenta o coordenador de
Parque São Quirino
Vila Nova
Análise de Desempenho dos Sistemas e
Cadastro Técnico, Ivan de Carlos. A
implantação das novas redes ocorre pelo
método não destru vo (MND). Para que a
população não fique desabastecida
durante o período da obra, o fornecimento
de água é feito por by pass, também
chamado redes aéreas.
Segundo Ivan, a ação de subs tuição de
redes e de ligações tem apresentado uma
série de vantagens. “Além de reduzir as
perdas de água, reduz significa vamente
as interrupções no fornecimento de água,
que ocorrem durante a realização das
manutenções corre vas das redes e
ramais, diminuindo também os transtornos
à mobilidade urbana, por evitar
abertura de valas necessárias para
execução dos reparos, e, por fim,
proporciona melhorias na qualidade do
serviço prestado”, conclui o coordenador.
Bairros onde as obras já foram concluídas a par r de 2013
Vila Joaquim Inácio
Jardim Paulistano
Jardim Chapadão
Jardim Planalto
Jardim Eulina II
Jardim Nova Campinas
Jardim Nova Europa
Jardim Primavera
Vila IV Centenário
Jardim Flamboyant
Jardim dos Oliveiras
Vila Paraíso
Vila Carminha
Palo Alto
Obras em andamento
Vl. Modesto Fernandes (Br. Geraldo)
Jardim Afife (Barão Geraldo)
Outubro de 2016
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