Acontece OUTUBRO
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Saúde<br />
Alergia ao pólen: você já ouviu falar?<br />
A primavera já chegou! Nesta estação<br />
mais florida do ano, as paisagens atraem<br />
muitos olhares pela beleza e diversidade<br />
de flores. Porém, mesmo diante de tanto<br />
encanto, há quem sofre neste período.<br />
“Na primavera é comum ocorrer a piora<br />
dos sintomas nas pessoas que já apresentam<br />
rinite ou conjun vite alérgicas<br />
relacionadas ao pólen”, conta a médica<br />
alergista Cín a Mendes, do Ins tuto de<br />
Alergia de Campinas.<br />
Foto: Manoel de Brito/Sanasa<br />
A alergia ao pólen, minúsculo grão<br />
produzido pelas flores, é mais comum<br />
em locais de clima temperado, predominante<br />
na região Sul do Brasil. Mas,<br />
cidades bastante floridas, mesmo que<br />
estejam fora dessa região, também<br />
podem proliferar este po de alergia.<br />
Além disso, acomete crianças e adultos,<br />
mas estes úl mos são os que mais<br />
sofrem com os sintomas. E quais são<br />
eles? “Os mais comuns são os nasais,<br />
como coceira, coriza e obstrução, que<br />
podem vir acompanhados de sintomas<br />
oculares, como vermelhidão e coceira”,<br />
responde Cín a, ressaltando que estes<br />
sintomas são potencializados entre os<br />
meses de outubro e dezembro. No<br />
restante do ano, porém, há melhora.<br />
A procura por um médico, neste caso um<br />
alergista, deve ser assim que surgirem os<br />
primeiros sintomas alérgicos, para que<br />
A médica Cín a Mendes:<br />
“É di cil evitar que as<br />
alergias apareçam”<br />
seja feito o diagnós co correto e<br />
indicado o tratamento adequado que,<br />
segundo Cín a, é individual. “Cada<br />
paciente, a par r do diagnós co,<br />
receberá uma orientação específica.<br />
Mas, em geral, o tratamento vai desde<br />
medicações tópicas nasais e orais até a<br />
imunoterapia, conhecida como 'vacina',<br />
que consiste na indução de tolerância do<br />
paciente ao agente causador da alergia”,<br />
explica a médica.<br />
Para aproveitar melhor a primavera, a<br />
médica alergista orienta que as pessoas<br />
mantenham as janelas fechadas,<br />
para evitar que haja a dispersão do<br />
pólen para o ambiente interno. “É<br />
di cil evitar que as alergias apareçam,<br />
já que são uma predisposição gené -<br />
ca. Alguns estudos mostram, ainda,<br />
que o aleitamento materno possui um<br />
efeito protetor. O melhor a ser feito,<br />
no entanto, é um controle ambiental<br />
dos fatores que causam as alergias,<br />
melhorando assim os sintomas”,<br />
finaliza Cín a.<br />
Foto: Edivaldo S. Alves/Sanasa<br />
Ponto de Vista<br />
“Não tenho alergia a pólen, especificamente, mas sofro de rinite alérgica há uns<br />
10 anos. Pelo de cachorro, perfume, ar condicionado e mudanças bruscas de<br />
temperatura são alguns agravantes para as minhas crises. Constantemente tenho<br />
que tomar medicações. Já fiz também alguns tratamentos, mas as crises alérgicas<br />
acabam voltando”.<br />
Júlio Leite de Rezende<br />
Analista comercial da coordenadoria de Gestão de Créditos<br />
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