Aos Pais Aos Filhos

Coleção
Aos Pais
Aos filhos
Conhecendo os mistérios de Deus em família.
Volume 1 - A FAMÍLIA DO CÉU

Apresentação
Querido pai, nossa jornada somos nós que escolhemos e as decisões que fazemos irão afetar diretamente nossos pequenos.
Os livros da série: Aos Pais, Aos Filhos é um resultado do que temos aprendido com as escrituras através do Espirito
Santo. E decidimos criar esses livretos para nos auxiliar nesse propósito maior, que é criar nossos filhos para que eles sejam
imagem do Cristo.
Nós trabalhamos muito para darmos tudo do bom e do melhor aos nossos filhosm, mas às vezes nos esquecemos do principal
e do que realmente importa: ensinarmos e levarmos nossos filhos a Cristo Jesus.
Uma boa conversa, olho no olho, coração sincero e muita paciência com nossos filhos sempre nos serão requeridos. Não
devemos esquecer que nossos filhos nos tem como exemplos. E nisso temos que escolher a quem representaremos: A nós
mesmos ou a Jesus Cristo.
“Sede meus imitadores como eu sou de Cristo” ICor.11:1. As palavras convecem mas o exemplo arrasta, nao se esqueçam disso.
Nós entendemos que fomos feitos para sermos imagem de Cristo, assim como nossos filhos também precisam ser, e para isso
nós precisamos ensiná-los com a palavra de Deus. O Intuito dessa coleção de livros é te auxiliar nisso. Mas o principal é que
nossos pequenos vejam Cristo em nós e que entendam que eles devem tambem aprender de Cristo através do Espirito Santo.
Nessa jornada, somos apenas o recipiente, o rio de águas vivas é fruto do Espirito Santo em nós, e na qual iremos compartilhar
com nosso filhos até que um dia eles seguirao seus caminhos segundo a vontade de Deus.
Que o Epirito Santo de Deus nos dê a graça de sermos bons vasos e boas imagens de Cristo para nossos filhos.
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Plano de Leitura
Índice
Aos Pais
Aos Filhos
1 - Quem é Deus?..............................07 1 - Deus, Papai do Céu.....................08
2 - O Filho Amado...........................13 2 - Jesus, o Filho Amado..................14
3 - A Família do Céu.......................19 3 - A Família do Céu........................20
4 - A Morada de Deus.....................27 4 - O Jardim de Deus.......................28
5 - O Querubim da Guarda............31 5 - O Querubim Guardião...............32
6 - A Rebelião no Céu.....................35 6 - A Desobediência do Querubim..36
7 - Satanás.......................................41 7 - O Inimigo de Deus.....................42
8 - O Pecado....................................47 8 - O Veneno Mortal.......................48
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Introdução
1 – QUEM É DEUS
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo...” (II Coríntios 13:14)
A
origem do universo e de nós mesmos toca as fibras mais profundas do nosso ser, dos nossos conceitos, sejam eles éticos, morais, sociais
ou religiosos. Essa procura pelo propósito e sentido da vida tem intrigado as pes¬soas por milhares de anos. De maneira muito
espontânea sempre que pondera¬mos sobre nossa existência e nossa origem, nossos pensamentos passam a cogitar sobre Deus. Deus existe?
Quem é Ele? Que tem Ele a ver conosco? Mesmo que não enten¬damos, Deus está profundamente envolvido com esta que é a grande
pergunta do porquê de nossas vidas.
A Bíblia faz algumas afirmações sobre Deus:
Deus é Trino! A Comunidade da Trindade: Deus, o Pai, Deus, o Filho, e Deus, o Espírito Santo. Eles formam a Família do Céu, composta
de três pessoas, mesmo estas três pessoas compondo Uma só.
Deus é Amor! Isso é a sua essência e a base sob a qual Ele se relaciona e toma suas decisões. Porque Deus é amor, quer expressar seu
amor.
Deus é Pai! Toda paternidade existente no mundo humano e animal é derivada e estabelecida a partir do ofício do Pai na divindade.
Porque Deus é Pai, há paternidade. A vida e estrutura da família têm sua origem na eternidade. É um retrato aqui na terra do relacionamento
de Pai para Filho dentro da divindade. A relação entre Pai e Filho é regida tão somente por amor.
Portanto, Deus não é uma religião, não é um mito, nem uma força. Deus é uma pessoa: então, tem sentimos, inteligência e vontade.
Uma pessoa trina: Pai, Filho, Espírito Santo, a Comunidade da Trindade, a Família do Céu; que se relacionam perfeitamente e harmoniosamente
entre si em amor.
Deus é um só, mas manifesta-se em três maneiras diferentes:
O Pai é a fonte a origem de tudo. A vontade de Deus está no coração do Pai, e a vontade do Pai é
amar. O Pai é a origem do Amor.
O Filho é a expressão da vontade do Pai, Ele é quem realiza a vontade do Pai. O Filho tem o papel da Graça. O Filho tem um nome,
Jesus. O Filho é a expressão do Amor.
O Espírito Santo é o poder da vontade do Pai, Ele é o canal pelo qual a vontade de Deus é apresentada aos outros. O Espírito Santo é
quem comunica o amor.
“O Pai pretende submeter todas as coisas ao Filho e dar ele um nome que sobressaia a qualquer outro. O Filho não vê prazer maior que agradar
ao Pai. O Espírito adora sussurrar “Aba” aos filhos sem pai e apresentar Jesus como o perfeito amor para os não amados e mesmo para os
que não merecem ser amados.” Larry Crabb
Deus é um Pai, e o Céu é um lar!
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Há muito tempo, em um lugar não muito conhecido por nós, em um mundo
distante, um lugar bem diferente do nosso mundo que conhecemos,
existia um Papai com sua Família e esse Papai se chamava Deus.
O mundo de Deus onde ele vivia tinha um nome, era a Eternidade.
Um dia lá na Eternidade, Deus Pai resolveu construir uma casa, uma casa
onde pudesse viver com sua família, e o Pai chamou sua nova casa de Céu.
É por isso que chamamos Deus de Papai do Céu.
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Lá no Céu então, Papai do Céu
morava com sua família, que
se chamava Família da Eternidade.
Na Família da Eternidade moravam
três pessoas: o Papai do Céu, o Seu Filho
e o Seu amigo Espírito Santo. Eles três
formavam uma família perfeita, pois era
muito unida, cheia de paz, alegria e amor.
Eles sempre eram amigos, nunca brigavam
e nem discutiam, porque Eles se amavam
muito. Tudo que existia de bom só Papai
do Céu podia fazer, porque Ele é amor.
Jesus também amava muito o Seu Papai,
por isso Jesus fazia tudo o que Seu Pai
queria. Jesus gostava de fazer todas as vontades
do Seu Pai para deixa-lo feliz, satisfeito.
Papai do Céu e Jesus tinham um grande
amigo que se chamava Espírito Santo. O
Espirito Santo awwjudava o Pai do Céu a
fazer todas as coisas que agradavam o Seu
Filho Jesus. E o Espírito Santo também
ajudava Jesus a fazer toda a vontade do Seu
Pai.
Tudo que o Pai fazia era para o
bem do Seu Filho, para agradar o Seu
Filho, porque esse Papai do Céu o
ama muito, e lhe deu o nome de Jesus.
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Assim era a Família da Eternidade,
uma família que vivia em perfeita
união e amor, onde todos os três faziam
o melhor para agradar um ao outro.
Por isso Papai do Céu nos ensina e
nos manda amar, para sermos pessoas
parecidas com Ele e sermos uma família
unida e feliz como a Dele.
Deus é um Papai, e o Céu é a sua casa
onde mora com sua família na Eternidade!
*
2 – O FILHO AMADO
“Este é meu Filho amado em quem muito me agrado” (Mateus 3:17)
“Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas.” (Romanos 11:36)
Porque Deus é Pai esse amor é direcionado ao Seu Filho, e porque Ele ama tanto Seu Filho que quer fazer algo por Ele, expressar o seu
amor.
Os céus e a terra e tudo o que neles há, foram criados com um propósito. Há uma vontade por trás da criação dos céus e da terra.
Não é algo que apenas aconteceu. O Pai os criou com uma vontade definida e qual é essa vontade? Deus criou todo o universo visível e
invisível por causa do Seu Filho amado. Ele quis expressar Seu amor para com Seu Filho, por isso criou os céus e a terra para permitir que
Jesus herdasse todas as coisas. Este é o propósito da criação. Este é o propósito da sua existência.
A vida só terá significado e só fará sentido quando pararmos de achar que somos a razão de nossa própria existência. Só encontraremos
felicidade ou sentido para vida quando vivermos em função da pessoa do Filho, Jesus.
Não somos o centro do universo, o Filho, Jesus é a razão e a finalidade de toda a existência. Talvez a causa de tantas depressões, revoltas,
ira contra Deus, é que a raça humana se julga o centro da História e que todas as coisas deveriam girar em torno dela.
Quando abrimos a Bíblia, devemos sempre lembrar do seguinte: todas as vezes que Deus abre sua boca e fala, Ele tem apenas um
tema, um único assunto em sua mente, e este tema é Seu amado Filho.
Jesus é a exata expressão de Deus (Hebreus 1:3). Portanto, se quisermos conhecer e saber quem é Deus e ter uma exata imagem Dele,
temos que olhar e conhecer o seu Filho, Jesus, aquele da cruz de 2.000 anos atrás. Pois o ato da cruz foi a maior expressão de quem Deus é,
amor.
“Por que Deus fala conosco sobre Seu Filho? Será que Ele deseja que recebamos alguma informação sobre Seu Filho? Certamente não se trata
disso. Ele nos fala sobre Seu Filho para que sejamos atraídos a Ele, para que sejamos transformados, para que experimentemos união com Ele.
Deus não fala ao homem para dar-lhe informação, mas sim para transformação. Deus não fala para nosso conhecimento intelectual ou para
ajuntarmos verdades. Ele fala para que haja um processo de transformação de vida, de modo que sejamos conforme à imagem de Seu Filho
amado, tornando-nos Seu complemento, uma parte de Seu corpo do qual Ele é o Cabeça.” Stephen Kaung
Jesus, o propósito de todas as coisas, ele é a causa, o meio e o alvo de toda a criação, seja nos Céus ou na Terra.
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JESUS, O FILHO AMADO
Papai continuou e disse:
- Vou construir um outro mundo diferente do nosso, vou chama-lo de universo,
e nele vou encher de estrelas, de anjos, de pessoas, de animais, de peixes, de um monte
de coisas belas e maravilhosas para você meu Filho, e aí todos vão saber o quanto que te
amo Jesus e também conhecerão o nosso amor.
Papai do Céu tinha um único Filho que morava com Ele lá na Eternidade. Então
certo dia o Pai do teve uma ideia e chamou seu Filho e seu amigo Espírito
Santo e falou:
- Ah, como eu amo meu Jesus, e quero muito te dar um presente!
Jesus sorriu e se alegrou muito mais uma vez com todo o amor que seu Pai
sempre lhe dava.
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Jesus, cheio de alegria, perguntou:
- Tudo isso para mim Papai? Tudo por minha causa?
Papai respondeu:
- Claro meu Filho, tudo porque Eu te amo.
E Jesus com o coração cheio de gratidão, prometeu ao seu Pai:
- Papai, e eu irei mostrar para todo esse novo mundo como o Senhor é um Deus
bom, um Deus de amor. Todos te conhecerão Papai, através de mim.
Logo após aquela declaração de amor de Pai para Filho, o Espírito Santo se levantou
e disse:
- Vou preparar e fazer tudo o que Senhor, Papai, tem desejado para seu Filho.
Então, assim ficou combinado. Deus iria construir tudo para demonstrar o amor do
Pai para com Seu Filho Jesus. Tudo o que iria passar a existir seria por causa do Seu
Filho Amado.
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Assim, naquele novo mundo, o Universo que Deus iria fazer, Jesus ficou sendo conhecido
com vários nomes:
3 – A FAMÍLIA DO CÉU
“...pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, principados
ou potestades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.” (Colossenses 1:16)
O Cordeiro de Deus
A Ressurreição e a Vida
O Mestre
A Luz do Mundo
O Salvador
O Servo
O Pão da Vida
O Bom Pastor
O CAMINHO
A VERDADE
E A VIDA
O
amor paterno sempre existiu, e um dia, lá na eternidade se manifestou de uma maneira especial e específica. Houve uma vontade, uma
vontade definida, a vontade de um Pai que queria demonstrar o seu amor para com o Seu Filho: a criação de todo o universo.
Numa reunião entre a Trindade, afim de que outros conhecessem e também experimentassem e vivenciasse a comunhão e o amor que
há entre Eles, Deus decidiu que a Família da Eternidade deveria crescer. E Jesus seria o motivo, a maneira e o objetivo dessa nova criação,
Ele seria o caminho para dentro da Trindade. (Romanos 11:36; João 1:1-3)
O Pai com seu poder criou novas criaturas e elas se tornaram a Família do Céu, onde foram estabelecidas dentro de uma hierarquia,
dotadas de funções e responsabilidades. Era uma sociedade organizada onde Deus os colocou para desenvolverem uma convivência e assim
pudessem conhecer o Pai e Seu Filho.
“Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o
nome.” (Efésios 3:14,15)
O Pai também criou um mais um Céu, onde habitariam esses novos seres criados. Esse 2º Céu foi chamado de Regiões Celestiais, e
também o conhecemos como “Mundo Espiritual” (Efésios 1:3; 6:12). Os novos habitantes da primeira criação de Deus, a Família do Céu,
são conhecidos como:
- Filhos de Deus: (Gênesis 6:1-4; Jó 38:4-7)
- Vigilantes ou Sentinelas: (Daniel 4:17,26)
- Assembleia de Deus: (Salmo 82)
- Estrelas da Manhã: (Jó 38:4-7)
- Anjos e Arcanjos: (Gênesis 18; Lucas 1:5-38; Judas 9)
- Querubins e Serafins: (Ezequiel 28:14; Isaías 6)
- Principados e Potestades: (Efésios 6:12; Colossenses 1:16)
- Seres viventes e Anciãos: (Ezequiel 1; Apocalipse 4)
Afim de que essas novas criaturas conhecessem o seu Criador, Deus constantemente os fazia participar dos seus planos, reunindo-os
em um conselho para compartilhar das suas decisões. Era a Assembleia Divina:
“É Deus quem preside a assembleia divina; no meio dos deuses, ele é o juiz.” (Salmo 82:1)
Deus os reuniu e os convocou também ao criar o homem (Gn.1:26,27); ao executar o juízo sobre a Torre de Babel(Gn.11:7,8); ao decidir como
traria juízo sobre o Rei Acabe (I Rs.22:16-23) e também os convocou para observarem seu servo Jó (Jó 1:6; 2:1).
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Certa vez, depois daquela reunião gloriosa e o plano de Deus
combinado, a Família da Eternidade se reuniu novamente.
Em meio a toda aquela alegria e paz que eles sempre possuiam,
o Pai, o Filho e o Espírito Santo sentaram-se numa mesa e
começaram uma importante conversa:
- Nós somos uma família linda e perfeita, que tal criarmos
mais gente para entrar na nossa família, disse Papai.
Aí o Espírito Santo, com sua voz suave falou:
- Mas essas pessoas não nos conhecem direito, não sabem
como a gente vive em plena harmonia, e como o Papai é tão
bom e amoroso. Talvez eles não entendam e não saibam viver
com a gente!
A FAMÍLIA DO CÉU
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Papai do Céu olhou para Seu Filho e Jesus olhou para seu Pai e então o Filho Amado
deu uma ideia:
- Já sei o que fazer, deixa comigo. Papai, eu vou mostrar para todos esses desse
novo mundo como você é amoroso e como você construiu tudo para mim, para que
eles possam aprender sobre o nosso amor. Vou fazer todos esses que vierem a existir,
ver como o Senhor é um Pai, é
amor e é graça.
Terminada aquela reunião tão importante, Eles começaram a trabalhar juntos.
A primeira coisa que fizeram wfoi construir um segundo Céu, a nova casa para essas
pessoas. Era um mundo maravilhoso, e Papai chamou a casa deles de Regiões Celestiais.
O Espírito Santo então deu
o toque final:
- Perfeito meus amigos!
Depois de tudo construído,
e depois que Jesus mostrar
como Papai é tão amoroso,
eu vou explicar e ensinar a
todas essas pessoas para eles
aprenderem com Jesus, e ainda
vou convidá-los para entrar na
nossa Família da Eternidade.
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Nas Regiões Celestiais, Deus fez um
monte de criaturas com asas,
espadas e escudos.Eles eram muito
inteligentes e tinham vários
poderes especiais.
Deus deu para eles vários
nomes. Uns foram chamados
de anjos, outros de arcanjos,
outros de querubins. E tinha
também os serafins e por último
os Sentinelas. Cada um deles tinham
poderes diferentes um dos outros e
um trabalho para realizar.
Todos eles tinham que
obedecer as coisas que Deus pedia
para eles, para aprenderem a
confiar no Papai, assim como
Jesus confiava.
Anjos
Arcanjos
Querubins
Serafins
Sentinelas
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Desta maneira, a nova Família de Deus foi criada, e ficou conhecida como a Família do
Céu. E esses foram os novos filhos de Deus criados pelo Pai.
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4 – A MORADA DE DEUS
“Estiveste no Éden, Jardim de Deus... no Monte Santo de Deus estavas...” (Ezequiel 28:13,14)
Dentre todas as coisas criadas, as estrelas, planetas, sóis, luas, Deus escolheu um desses planetas para habitar. Era um planeta azulado
chamado Terra. Sim, na primeira criação, a Terra foi feita e nela um Jardim, onde os anjos da nova família tinham acesso.
Como o intuito do Pai era revelar o seu amor pelo Filho e através do Filho, Deus estabeleceu nesse novo mundo criado, para a nova
Família criada, um lugar sagrado, chamado Éden. Era o Jardim de Deus.
Dentro desse Jardim, havia também um lugar chamado monte da congregação, o monte santo de Deus. Nesse monte foi estabelecido
aonde a nova Família do Céu iria se reunir para encontrar e conhecer o seu Criador e o Mistério que Ele guardava. Esse mistério era o
Seu próprio Filho em quem habitava toda a riqueza, a glória e o amor de Deus.
“O mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações... aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas
da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós” (Cl. 1:26 e 27).
Não sabemos detalhes do que foi tratado no monte santo da congregação, porém, sabemos que ali era o local onde se dava a reunião
para tratar do mistério que sempre esteve oculto em Deus. A Bíblia chama de mistério porque ninguém conhecia esse desejo do
coração do Pai. Ninguém poderia por esforço, inteligência, estratégia, nada, descobrir o que há no coração de Deus.
Os anjos conheciam o poderio e a majestade de Deus, mas estes desconheciam a sua multiforme sabedoria e nem conheciam o
coração de Deus: sua graça e o seu amor. Este mistério somente seria possível ser conhecido e revelado através do Seu Filho em um determinado
tempo, a um povo eleito, comprado, redimido e ungido.
A partir do Jardim de Deus, o Éden, Deus revelaria este mistério: as riquezas da glória que há no seu Filho Jesus. Era lá no Éden
que estava a “Árvore da Vida”, uma figura do Filho, que é o “autor da vida” (At3:15), a exata expressão do Pai (Hb.1:1-3), e este mistério só
seria possível ser conhecido e revelado num futuro, através de Jesus e de Sua Noiva, a Igreja:
“Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus...” (Efésios 3:10)
O Éden é o lugar que Deus escolheu para estabelecer sua nova morada, é o local onde Ele pudesse fazer que todos os seus novos
filhos criados pudessem conhecê-lo através do Seu Filho. O plano de Deus é que outras criaturas pudessem receber e experimentar a vida,
a harmonia, a paz e o amor que há entre a Trindade, e Jesus é o meio pelo qual essa revelação, este mistério pode ser desvendado e conhecido.
O Éden é onde reside a vontade de Deus: dar sua vida através do Seu Filho. O lugar onde os seus filhos poderiam receber da Sua
vida e natureza, o amor, pelo e através do Seu Filho Jesus.
Toda a horda de anjos se reuniria no jardim, no monte santo para encontrar o Seu Criador e lá terem contato e acesso ao Pai através
do Filho. O Éden era a nova morada de Deus. A morada para habitar com seus novos filhos criados.
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O JARDIM
DE DEUS
Depois que Deus construiu o segundo Céu, Ele queria
sempre encontrar com seus novos filhos. Então naquele
novo mundo maravilhoso Deus escolheu um planeta azul, a
Terra, e dentro dela Ele fez um Jardim e colocou o nome dele
de Éden. O Éden ficou sendo conhecido como o Jardim de
Deus.
Deus escolheu aquele Jardim para ser sua nova casa, porque
Papai e Filho queriam ensinar aos novos filhos de Deus como
era viver como Deus vive, em muito amor, paz e alegria.
Esse Jardim era enorme, e dentro dele Deus fez uma
montanha, que tinha o nome de Monte Santo da Congregação.
Era nessa montanha que Papai e Seu Filho desciam para
encontrar todos os anjos, arcanjos, querubins, serafins e os
sentinelas.
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5 – O QUERUBIM DA GUARDA
“Estavas no Éden, jardim de Deus... Tu eras querubim ungido para proteger...” (Ezequiel 28:13,14)
Nessa nova morada sagrada que Deus estabelecera, Ele ungiu um líder dentre a Família do Céu. Era um querubim, como protetor
e responsável pela administração do Jardim. Esse querubim era uma das Estrelas da Manhã, o portador da luz, e por isso ficamos
conhecendo-o como Lúcifer.
O Querubim guardião era o maior, mais belo e poderoso ser da criação de Deus e da nova Família do Céu. A Bíblia o descreve como
sendo o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura, e no qual sua função era ficar no monte santo de Deus, exercendo o
ofício para qual foi comissionado: guarda ungido. (Ezequiel 28:12-14)
Os anjos não obtiveram acesso ao mistério presente no monte da congregação, pois este somente seria possível ser conhecido e
revelado através do Seu Filho em um determinado tempo, por meio de um povo eleito, e o ofício desse Querubim guardião era guardar esse
caminho até a revelação deste mistério.
Lúcifer foi um tipo de sacerdote no Éden, pois era responsável por levar os anjos e todos os outros da Família do Céu à adoração a Deus.
No Jardim de Deus, Papai fez todo tipo de
árvores e de criaturas, fez tudo para que os
anjos pudessem ver como Ele amava seu Filho. Jesus
ficava nesse jardim através no meio de uma árvore,
que era a árvore mais importante de todo o Éden,
a Árvore da Vida. Pois era na Árvore da Vida que
os anjos poderiam aprender como o Pai, o Filho e o
Espirito Santo eram.
“... em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.” (Ezequiel 28:13)
“... profanastes dos teus santuários...” (Ezequiel 28:18)
O Querubim da guarda também era provido de muitas outras responsabilidades, um governante sobre o mundo da Família do Céu, pois
era o regente e administrador das coisas do 2º Céu.
“... por meio do seu comércio (negócios; responsabilidades)...” (Ezequiel 28:18)
Esse Querubim da Guarda, que conhecemos com Lúcifer, era criação de Deus mais importante e poderosa. Ele era o primeiro
abaixo da Trindade. Foi colocado como o regente do 2º Céu. Era um ministro constituído por Deus para liderar os outros da família no
conhecimento do caminho da revelação do mistério de Deus, o Filho Jesus e o seu amor.
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O QUERUBIM
GUARDIÃO
Certa manhã, todos os Filhos de Deus estavam reunidos no Éden, o
Jardim de Deus. O Pai se levantou, e dentre todos os anjos chamou
um Querubim para uma conversa.
- Lúcifer!
Convocou o Pai.
- Sim, meu Senhor.
Prontamente se apresentou o Querubim.
Então, o Pai amorosamente lhe disse:
- Você é a minha criação mais especial e poderosa que já fiz. Eu te criei com toda a
sabedoria, te fiz muito belo e com muitos poderes.
Lúcifer ouvia atentamente, muito espantado, mas também muito contente com o
que era dito dele.
E o Pai continuou:
- Todo esse poder que te dou é para
que você cuide do meu Jardim. Você será
a partir de hoje o Querubim Guardião.
Lúcifer se enchia de alegria pelo novo
cargo que lhe era conferido.
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Mas o Pai ainda não tinha terminado
e concluiu a nova missão do Anjo
Querubim:
- Todos os dias você reunirá a todos
os seus irmãos nesse Monte Santo, aqui
dentro do Jardim. Juntos vocês irão
aprender quem é o meu Filho Jesus. Você
será o responsável por essa reunião. Toda
região celestial, a casa dos anjos, está sob
o seu cuidado.
Depois de escutar e anotar todas
as ordens e instruções de Deus, Lúcifer
saiu cheio de alegria com sua nova tarefa
dentro do Segundo Céu.
E assim, o Pai declarou a todos os
Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins e
Sentinelas:
- Lúcifer, o Querubim Guardião!
6 – A REBELIÃO NO CÉU
A
criatura mais perfeita da criação, Lúcifer, o selo da perfeição, cheio de sabedoria, perfeito em formosura, fora convocada a responder
àquilo para o qual o Criador o tinha feito. Era necessário que ele fosse confrontado consigo mesmo. Lúcifer teria que responder a
responsabilidade e a revelação que lhe foi conferido, guardar e proteger aquele mistério.
Entretanto, num determinado momento na eternidade, o querubim ungido já não via os outros anjos como sendo companheiros,
antes os fitava do topo da sua posição hierárquica. O seu coração elevou-se por causa da sua formosura, e a sabedoria que deveria afastá-lo
da soberba, foi corrompida pelo desejo de uma posição maior, de ser algo que ele não foi criado para ser, deformando-o em relação ao seu
estado original:
“Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura... cobrias-te de toda pedra preciosa... mas, corrompeste a tua
sabedoria por causa do teu resplendor...” (Ezequiel 28:12,13,17)
Lúcifer intentou aferir algum tipo de lucro, de vantagem da missão que desempenhava, e caiu em pecado, pois quis se apossar daquilo
para qual foi estabelecido para guardar. Ao fazer mal uso de sua posição privilegiada de guardião do monte buscando uma vantagem
(comércio), ele se profanou:
“Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniquidade... Na multiplicação do teu comércio
encheram o teu interior de violência, e pecaste...” (Ezequiel 28:15,16)
E que vantagem era essa? Que comércio era esse? A real intenção do coração do querubim da guarda ungido então é revelada pelo
profeta Isaias, ao desejar subir acima das estrelas de Deus, onde toda a ordem angelical estava, desejando exaltar um trono de posse de uma
posição superior a de anjo. Lúcifer demonstrou que aspirava a semelhança de Deus: “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das
estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei... Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante
ao Altíssimo.” (Isaías 14:13,14)
Para alcançar uma posição superior a dos anjos, em primeiro lugar seria necessário deixar de ser anjo, e passar a outra categoria de
‘ser’ ou ‘existência’. Querer ser aquilo para o qual não foi criado para ser, ou seja, querer ser o que Deus não criou para ser, essa foi a rebeldia
de Lúcifer, a rebelião no Céu..
Lúcifer rejeitou o legítimo governo de Deus e procurou se autogovernar, deixando o seu principado, a posição para qual foi estabelecido.
Foi a tentativa arrogante de romper a harmonia da criação e estabelecer para si um reino independente de Deus. O plano decorrente
do orgulho parecia factível ao querubim da guarda, que conseguiu enganar e atrair 1/3 da ordem angelical, onde outros anjos foram convidados
e se rebelarem contra Deus. A outra parte dos Filhos de Deus, bem mais numerosa, não aderiu ao movimento rebelde e optou pela
fidelidade ao Soberano Criador.
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A DESOBEDIÊNCIA
DE UM QUERUBIM
No mundo da Eternidade, dentro do segundo Céu que Deus havia criado, o Jardim
de Deus agora era governado pelo Querubim Guardião.
Lúcifer, com toda a sua sabedoria e inteligência, organizava as atividades dos seus
companheiros, anjos, arcanjos, querubins, serafins e sentinelas. Ele distribuía as tarefas
e verificava o funcionamento da vida no Éden.
O Pai de todos os Céus tinha lhe dado esse dom e essa liberdade de agir dentro do
seu mundo.
Com o passar do tempo, Lúcifer começou a observar como era respeitado pelos
demais anjos, e como tudo o que ele fazia, os seus trabalhos, planos e projetos eram bem
sucedidos e admirados por todos da Família do Céu.
Num certo momento um pensamento
brotou do seu coração:
- Deus é bom, mas Ele só pensa em fazer
as coisas para o Seu Filho. Eu trabalho muito
bem, tudo está funcionando perfeitamente,
para que tenho que ficar dependendo das
ordens Dele, se consigo resolver tudo?
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Aqueles pensamentos foram criando raízes no seu coração e ele continuou os seus
questionamentos:
Acho que esse mundo tem muito mais potencial para desenvolver do que ficar apenas
em torno de Jesus. Por que não fazer diferente do que Deus tem proposto?
Depois de ter planejado de como seria o mundo sem a interferência de Deus, Lúcifer
no dia da reunião que os Filhos de Deus faziam no Monte da Congregação, pediu
silencio a todos e disse:
- Meus companheiros, já temos trabalhado para Deus todo esse tempo, com todo
esforço e fidelidade, e tudo que recebemos é o reconhecimento que o Pai dá ao Seu Filho.
Arcanjos, Serafins e companhia ouviam atentamente.
Cheio de orgulho e vaidade, o Querubim então declarou
o seu plano final:
- Juntem se a mim, e serei o líder de vocês para uma
vida mais livre, sem as ideias de Deus, sem a necessidade de
termos que ficar dependendo Dele e do Seu Filho.
Grande alvoroço e discussão se deu naquele momento
entre todos os Filhos de Deus, e depois de muito bate boca,
Miguel um dos Arcanjos Líder respondeu:
- Não faças tal coisa Lúcifer, nós fomos criados pelo Pai
e só através do seu Filho que podemos ter uma vida melhor.
Eu jamais farei uma coisa dessas!
Lúcifer o ignorou, deu um grito de guerra, e novamente
convocou todos os seres celestiais para acompanha-lo. Com
toda a sabedoria e sedução que ele possuía, convenceu a terça
parte da Família do Céu a segui-lo nessa rebelião contra Deus.
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Houve então uma guerra, uma
briga dentro da Família do Cèu.
Lúcifer liderou uma parte dos anjos
contra Deus.
Miguel, o arcanjo maior, porém
o resistiu. Ele e a maioria dos
anjos decidiram continuar a viver da
maneira que Deus estabelcera para
eles. Esses continuaram fiéis ao Pai e
ao Seu Filho Jesus.
7 – SATANÁS
O
querubim ungido desejou subir aos céus para tomar posse de uma posição maior do que a dos seus irmãos celestiais. Lúcifer cobiçou
a posição de semelhança ao Altíssimo. Ele quis ocupar o lugar de Deus; ele quis para si a adoração que pertence somente a Deus; ele
procurou um reino próprio; ele quis exaltar-se tomando para si todo poder existente, usurpando a base do Trono da divindade.
A posição que ele almejou, não é pertinente à criatura, e sim, ao Filho, por meio de quem alcançamos a condição de filhos. Somente
àqueles que foram recebidos por filhos é que receberam a posição elevada de serem semelhantes ao Altíssimo (1Jo 3:2 ; Hb 2:10 -13; Rm 8:16
-17). Lúcifer se levantou contra o Filho de Deus:
“SUBIREI AO CÉU”; Isaías 14:13 –> Lúcifer queria a posição ao lado de Deus no céu, lugar este reservado a Cristo: “... que operou
em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita nos céus.” (Efésios 1:20).
“EXALTAREI MEU TRONO” – Isaías 14:13 –> Lúcifer desejou um trono sobre todo principado, potestade e domínio, mas lugar
este prometido a Cristo: “... muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste
século, mas também no vindouro.” (Efésios 1:2).
“ME ASSENTAREI NO MONTE DA CONGREGAÇÃO” - Isaías 14:13 –> Lúcifer quis reinar sobre os Filhos de Deus, privilégio este
dado ao Filho: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros... Do aumento do seu governo
e da paz não haverá fim...” (Isaías 9:6-7 ).
“SUBIREI ACIMA DAS MAIS ALTAS NUVENS” – Isaías 14:14 –>Lúcifer também desejou a Glória que só Deus tem, e esta pertence
a Cristo: “Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.” (João
17:5).
SEREI SEMELHANTE AO ALTÍSSIMO – Isaías 14:14 –> Lúcifer almejou o poder e a autoridade do altíssimo, mas estes pertencem
somente a Jesus: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (João 8:58 )
O mistério de Deus: o amor pelo Filho, gerado pelo Filho, revelado pelo Filho, gerando mais filhos semelhantes ao Filho. Lúcifer aspirou
a este mistério sem ainda ter sido revelado, e assim desejou a semelhança do Altíssimo fora do Filho. Eis o espírito do anticristo, negar
a divindade do Filho, e assumir a posição Dele.
Por causa da sua iniquidade, Deus o destituiu como querubim ungido. Ele foi lançado do monte santo por ter se tornado profano. Ao
fazer mal uso de sua posição buscando uma vantagem, um comércio, ele se profanou.
“Por isso eu o lancei em desgraça para longe do monte de Deus, e eu o expulsei, ó querubim guardião, do meio das pedras de fogo... fiz
sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, à vista de todos os que te contemplavam.” (Ezequiel 28:16,18)
Ele passou a ser um inimigo de Deus, e por isso agora ele seria chamado Satanás, o Adversário.
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O
Segundo Céu estava em guerra, em bagunça. O Querubim Guardião se rebelou
contra o Pai e seu Filho e ainda levou consigo uma parte da Família do Céu.
Mas, quando Lúcifer se preparava para liderar aquele pequeno grupo de desobedientes
contra Deus, o Pai apareceu diante dele. Em meio a raios, trovões e relâmpagos e uma
luz muito forte, Deus dirigiu a sua voz ao Querubim:
- Lúcifer! O que você está fazendo?
Na mesma hora, ele e todos os anjos rebeldes caíram de medo e pavor, e de joelhos
ficaram mudos.
Então, o Pai, por ser um Deus justo, teve que corrigir a obediência do anjo rebelde
e disse:
- Eu te dei toda a sabedoria e beleza para ajudar aos seus companheiros a viverem
no meu Reino, e você preferiu não me obedecer. Como todo amor eu te fiz o principal
Querubim do Céu, te dei uma posição de honra entre os seus irmãos.
O INIMIGO DE DEUS
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O
silêncio imperava nos Céus, pois a
presença de Deus era muito poderosa
e todos os habitantes do segundo Céu se
curvavam diante do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. E Ele continuou:
- Você fez uma escolha Lúcifer, e escolheu
viver da sua maneira. Você rejeitou todo o bem
que te fiz. O orgulho e a vaidade tomaram
conta do seu coração. Você não confiou em
Mim!
Deus é amor, e amava muito a Lúcifer,
a principal criação que Ele tinha feito. Mas
Deus também é justo, por isso o Pai tinha
que fazer aquilo que o seu Querubim tinha
escolhido ser: viver sem Deus.
Sendo assim, a Trindade, com muito
pesar, lamentou, e proclamou o castigo de
Lúcifer:
- Porque você escolheu me desobedecer,
porque você não confiou no Pai e porque você
quis o lugar que pertence ao meu Filho Jesus,
você, Lúcifer, não mais vai morar aqui no Éden.
Todos os anjos rebeldes permanecima
calados diante da justiça de Deus.
E assim , Deus, disse a Miguel que
expulsasse ele e todo os anjos que o seguiram
para fora do Monte Santo de Deus. Mas antes
de ser expulso o Pai disse ainda a Lúcifer:
- Você não é mais o Querubim Guardião,
e a partir de hoje você se tornou o inimigo de
Deus, e o seu nome agora será Satanás.
Aquele querubim guardião agora era
chamado de Satanás e vivia com os seus anjos
companheiros fora da presença de Deus.
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Uma parte do mundo belo e perfeito que o Pai tinha criado para o Filho, agora tinha
a presença do mal. O inimigo de Deus fez o mal existir.
Lúcifer por estar fora da vida Deus sofreu o poder da morte e perdeu toda a sua
beleza, e por isso se tornou wum dragão.
8 – O PECADO
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O VENENO MORTAL
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