TERRITÓRIO DA PLANÍCIE LITORÂNEA PLANO DE ... - Codevasf
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01<br />
<strong>PLANO</strong> <strong>DE</strong> AÇÃO PARA O<br />
<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO INTEGRADO <strong>DA</strong> BACIA DO<br />
SÍNTESE EXECUTIVA<br />
<strong>TERRITÓRIO</strong> <strong>DA</strong> <strong>PLANÍCIE</strong> <strong>LITORÂNEA</strong>
<strong>PLANO</strong> <strong>DE</strong> AÇÃO PARA O<br />
<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO INTEGRADO <strong>DA</strong> BACIA DO<br />
SÍNTESE EXECUTIVA<br />
<strong>TERRITÓRIO</strong> <strong>DA</strong> <strong>PLANÍCIE</strong> <strong>LITORÂNEA</strong>
© 2006 Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba – PLANAP.<br />
Todos os direitos reservados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CO<strong>DE</strong>VASF. Os textos contidos nesta publicação,<br />
desde que não usados para fins comerciais, poderão ser reproduzidos, armazenados ou transmitidos. As imagens não podem ser reproduzidas, transmitidas ou<br />
utilizadas sem expressa autorização dos detentores dos respectivos direitos autorais.<br />
PRESI<strong>DE</strong>NTE <strong>DA</strong> REPÚBLICA<br />
Luiz Inácio Lula da Silva<br />
MINISTÉRIO <strong>DA</strong> INTEGRAÇÃO NACIONAL<br />
Ministro da Integração Nacional<br />
Ciro Ferreira Gomes<br />
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco<br />
e do Parnaíba - CO<strong>DE</strong>VASF<br />
Empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional<br />
Presidente<br />
Luiz Carlos Everton de Farias<br />
Diretora da Área de Administração<br />
Ana Lourdes Nogueira Almeida<br />
Diretor da Área de Engenharia<br />
Clementino Souza Coelho<br />
Diretor da Área de Produção<br />
Marcos Moreira (respondendo pela Diretoria)<br />
Gerente-Executivo da Área de Planejamento<br />
Alexandre Isaac Freire<br />
Superintendentes Regionais<br />
1 a SR: Anderson de Vasconcelos Chaves<br />
2 a SR: Jonas Paulo de Oliveira Neres<br />
3 a SR: Isabel Cristina de Oliveira<br />
4 a SR: Paulo Carvalho Viana<br />
5 a SR: Antônio Nelson Oliveira de Azevedo<br />
6 a SR: Manoel Alcides Modesto Coelho<br />
7 a SR: Hildo Diniz da Silva<br />
Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da<br />
Bacia do Parnaíba – PLANAP<br />
PROJETO BRA/OEA/02/001<br />
Coordenador Nacional<br />
Ivan Dantas Mesquita Martins – CO<strong>DE</strong>VASF<br />
Coordenador Internacional<br />
Nelson da Franca Ribeiro dos Anjos – OEA<br />
Coordenadora Técnica e Metodológica<br />
Rejane Tavares– OEA/CO<strong>DE</strong>VASF<br />
Consultora em Ciências Sociais<br />
Jeosafira Chagas Rocha – OEA/CO<strong>DE</strong>VASF<br />
Consultora em Projetos Produtivos<br />
Vera Lúcia Costa da Silva – OEA/CO<strong>DE</strong>VASF<br />
Brasil. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CO<strong>DE</strong>VASF<br />
PARCEIROS GOVERNAMENTAIS<br />
Diretor-Executivo da A<strong>DE</strong>NE<br />
José Zenóbio Teixeira de Vasconcelos<br />
Governador do Estado do Piauí<br />
José Wellington Barroso Dias<br />
Governador do Estado do Maranhão<br />
José Reinaldo Tavares<br />
Governador do Estado do Ceará<br />
Lúcio Gonçalves de Alcântara<br />
Secretário de Planejamento do Piauí<br />
Merlong Solano Nogueira<br />
Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Maranhão<br />
Simão Cirineu Dias<br />
Secretário de Desenvolvimento Local e Regional do Ceará<br />
Alex Araújo<br />
Coordenadora<br />
Marcia Márcia Malvina Alves Cavalcante<br />
Produção da Publicação:<br />
T<strong>DA</strong> Desenho & Arte Ltda.<br />
Diretor responsável: Marcos Rebouças<br />
Criação do projeto gráfico:<br />
Marcos Rebouças e Giovanna Tedesco<br />
Diagramação: Giovanna Tedesco e Eduardo Meneses<br />
Ilustrações: Thiago Santos<br />
Revisão: Rejane de Meneses e Yana Palankof<br />
www.tdabrasil.com.br<br />
Foto da Capa<br />
Paulo Laborne<br />
Porto das Barcas – Parnaíba-PI<br />
Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba, PLANAP : síntese executiva : Território da Planície Litorânea / Companhia de<br />
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CO<strong>DE</strong>VASF. – Brasília, DF : T<strong>DA</strong> Desenhos & Arte Ltda., 2006.<br />
72p. : il. – (Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba, PLANAP ; v.1)<br />
1. Desenvolvimento sustentável. 2. Meio ambiente. I. Título. II. PLANAP. III. Síntese executiva. I V. Território da Planície Litorânea.
Sumário<br />
Introdução 9<br />
1. ���� �ro����o �ro����o ��rt�����t��o ��rt�����t��o 111<br />
1.1. Participação dos atores sociais 13<br />
1.2. Participação institucional 14<br />
2. C�r��t�r�z�ção do T�rr�tór�o 15<br />
2.1. Características fisiográficas 17<br />
2.2. Características socioeconômicas 19<br />
3. D��gnó�t��o ��rt�����t��o �om b��� no S��t�m� Itog 21<br />
3.1. Dimensão ambiental 23<br />
3.1.1. Recursos naturais 24<br />
3.2. Dimensão sociocultural 25<br />
3.2.1. Saúde, educação e cultura 26<br />
3.3. Dimensão econômica 27<br />
3.3.1. Agricultura 27<br />
3.3.2. Pecuária 27<br />
3.3.3. Crédito, instituições financeiras, comércio e serviços 28<br />
3.3.4. Extrativismo, produção artesanal e agroindústria 31<br />
3.3.5. Acesso à terra e à infra-estrutura 31<br />
3.3.6. Turismo 32<br />
3.3.6. 1. Turismo – informações complementares 32<br />
3.4. Tendências das atividades produtivas 37<br />
4. Ár��� d� r�l���nt� �nt�r���� �ol�t��o ��r���nt�d�� �or d�m�n�ão 39<br />
5. Proj�to� ��r� o T�rr�tór�o 45<br />
5.1. Fundamentos técnicos que embasaram a proposição dos projetos 47<br />
5.2. Processo de priorização das propostas de projetos 48<br />
5.3. Propostas de projetos de desenvolvimento para o Território 48<br />
5.3.1. Condicionantes para a implantação dos projetos prioritários 49<br />
5.4. Propostas de projetos prioritários para geração de renda e inclusão social 50<br />
5.5. Outras propostas de projetos 52<br />
6. No�� �n�t�tu��on�l�d�d�: � �fi��ên��� �ol�t��� 55
7. B�bl�ogr�fi� ��l���on�d� 59<br />
7.1. Bibliografia consultada 61<br />
7.2. Sites de interesse 62<br />
8. Pr�n������ �tor�� n� �l�bor�ção do PLANAP ��r� o T�rr�tór�o d� Pl�ní��� L�torân�� 63<br />
8.1. Organismos governamentais envolvidos no processo 65<br />
8.1.1. Federais 65<br />
8.1.2. Estaduais 65<br />
8.1.3. Municipais 65<br />
8.2. Organismos Não Governamentais 67<br />
8.3.Direção e coordenação da CO<strong>DE</strong>VASF 68<br />
8.4. Equipe de elaboração do PLANAP – Território da Planície Litorânea 68<br />
8.5. Membros dos Grupos de Trabalho das Oficinas de Construção do PLANAP 69<br />
An�xo 73<br />
Lista de boxes<br />
1. A história – rápida contextualização 19<br />
2. O Território – as dimensões intangíveis do desenvolvimento 25<br />
3. Características ambientais e UCs propostas para o Território 29<br />
4. Fragilidades dos sistemas ambientais 30<br />
5. Bovinocultura de leite 33<br />
6. O artesanato no caminho da sustentabilidade 34<br />
7. Pesca artesanal – sustentabilidade possível 43<br />
8. Aqüicultura 51<br />
Lista de figuras<br />
1. Mapeamento das atividades produtivas 37<br />
2. Tendências das atividades produtivas 38<br />
3. Composição das áreas de relevante interesse coletivo no AG 1 42<br />
4. Composição das áreas de relevante interesse coletivo no AG 2 42<br />
5. Convergência e interdependência das proposições 44<br />
6. Fundamentos técnicos por atividade 47<br />
7. Matriz de multicritérios 48<br />
Lista de quadros<br />
1. Número de representantes dos municípios por evento realizado 13<br />
2. Número de participantes por instituição envolvida nos eventos 14<br />
3. Área, população e densidade demográfica por município e por Aglomerado componente do Território 17<br />
4. Características fisiográficas e ambientais do Território 18<br />
5. Características gerais e socioeconômicas do Território 20<br />
6. Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRO<strong>DE</strong>TUR) – proposta de investimentos prioritários 35<br />
7. Formas alternativas de gestão 58<br />
Lista de fotos<br />
Praia no delta do rio Parnaíba 12<br />
Região portuária de Parnaíba-PI 16<br />
Pôr-do-sol no rio Parnaíba 22<br />
Canal Principal do Projeto de Irrigação dos Tabuleiros Litorâneos nos municípios de Parnaíba e Buriti dos Lopes-PI 40<br />
Dunas no delta do rio Parnaíba 46<br />
Casario histórico em Buriti dos Lopes-PI 56<br />
Dunas no delta do rio Parnaíba 60<br />
Porto no Delta do rio Parnaíba – Embarcações de pesca e transporte 64
Siglas e abreviaturas<br />
ACS Agente Comunitário de Saúde<br />
A<strong>DE</strong>NE Agência de Desenvolvimento do Nordeste<br />
AG Aglomerado<br />
AGESPISA Águas e Esgotos do Piauí S. A.<br />
AGF Aquisição do Governo Federal<br />
ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações<br />
APA Área de Proteção Ambiental<br />
APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais<br />
APL Arranjo Produtivo Local<br />
ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico<br />
BB Banco do Brasil<br />
BEM Banco do Estado do Maranhão<br />
BEP Banco do Estado do Piauí<br />
BID Banco Interamericano de Desenvolvimento<br />
BNB Banco do Nordeste do Brasil<br />
BN<strong>DE</strong>S Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social<br />
BRA Brasil<br />
CEMA Companhia de Águas e Esgoto do Maranhão<br />
CAGECE Companhia de Águas e Esgoto do Ceará<br />
CEMA Ceará<br />
CEASA Central de Abastecimento S. A.<br />
CEF Caixa Econômica Federal<br />
CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica<br />
CEMAR Centrais Elétricas do Maranhão<br />
CEPES Centro Popular Esperantinense (Piauí)<br />
CEPISA Companhia de Eletrificação do Piauí S. A.<br />
CMDRS Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável<br />
CO<strong>DE</strong>VASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba<br />
COELCE Centrais Elétricas do Ceará<br />
CONSEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente<br />
CPRM Companhia de Pesquisa dos Recursos Minerais<br />
<strong>DE</strong>R Departamento de Estradas e Rodagem<br />
DITALPI Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí<br />
DLIS Desenvolvimento Local Integrado Sustentável<br />
DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte<br />
DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra a Seca<br />
EE Estação Ecológica<br />
EJA Educação de Jovens e Adultos<br />
EMATER Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural<br />
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária<br />
EXPO Exposição<br />
FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação<br />
FINAME Linha de apoio financeiro/BN<strong>DE</strong>S por intermédio de instituições financeiras credenciadas<br />
FNE Fundo de Desenvolvimento do Nordeste<br />
FPE Fundo de Participação dos Estados<br />
FPM Fundo de Participação dos Municípios<br />
FUMBIO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade<br />
FUN<strong>DE</strong>F Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério<br />
GERCO Gerenciamento Costeiro
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis<br />
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />
IDH Índice de Desenvolvimento Humano<br />
IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal<br />
INCRA Instituto de Colonização e Reforma Agrária<br />
INMET Instituto Nacional de Meteorologia<br />
ITOG Investimento, Tecnologia, Organização e Gestão<br />
MA Maranhão<br />
MCT Ministério da Ciência e Tecnologia<br />
MCR Manual de Crédito Rural<br />
MDICE Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior<br />
MMA Ministério do Meio Ambiente<br />
MME Ministério das Minas e Energia<br />
MPE Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo<br />
MST Movimento dos Sem-Terra<br />
MTUR Ministério do Turismo<br />
OEA Organização dos Estados Americanos<br />
ONG Organização Não Governamental<br />
PAB Programa do Artesanato Brasileiro<br />
PD<strong>DE</strong> Programa Dinheiro Direto na Escola<br />
PDITS Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável<br />
PI Piauí<br />
PIB Produto Interno Bruto<br />
PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar<br />
PNAT Programa Nacional de Transporte Escolar<br />
PRO<strong>DE</strong>TU Programa de Desenvolvimento do Turismo<br />
PROFORMAÇÃO Programa de Formação de Professores em Exercício<br />
PROGER Programa de Geração de Emprego e Renda<br />
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar<br />
PSB Programa da Saúde Bucal<br />
PSF Programa de Saúde da Família<br />
RESEX Reserva Extrativista Marinha<br />
RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural<br />
SEAP/PR Secretaria de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República<br />
SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas<br />
SEINFRA Secretaria de Infra-Estrutura<br />
SEMAR Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais – PI<br />
SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural<br />
SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial<br />
SEPLAN Secretaria de Planejamento<br />
SESC Serviço Social do Comércio<br />
SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica<br />
STN Secretaria do Tesouro Nacional<br />
STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais<br />
TCU Tribunal de Contas da União<br />
UC Unidade de Conservação<br />
UESPI Universidade Estadual do Piauí<br />
ZEE Zoneamento Ecológico-Econômico
EquIPE TÉCNICA<br />
Amália Rodrigues de Almeida – SEDUC-PI<br />
Ana Amélia Bastos Guimarães – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Ana Maria Barata – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Andréa Simone dos S. Sousa – SEPLAN-PI<br />
Anísio Ferreira Lima Neto – Prestador de Serviço<br />
Aristóteles Fernandes de Melo – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Carlos Henrique da Silva Marques – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Dalgoberto Coelho de Araújo – A<strong>DE</strong>NE<br />
Elder Barros Gama Vieira – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Eliete Marreiros – SEPLAN-PI<br />
Elson Antônio Fernandes – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Evandro Cardoso – IICA/SEPLAN-PI<br />
Francisco das Chagas Ferreira – SEPLAN-PI<br />
Francisco Fernandes de Assis –EMATER-PI<br />
Gilma Maria Nunes Ferreira – SEPLAN-PI<br />
Hélio Nunes Alencar – SEPLAN-PI<br />
Hilda Maria Miranda Pereira – Colaboradora<br />
Janaína Barros Siqueira Mendes – CEPES<br />
Joanete Silva Pereira – Colaboradora<br />
João Heliodoro Barros de Oliveira – CO<strong>DE</strong>VASF 7 a SR<br />
José Irapuan Brandão Mendes – Colaborador<br />
Juraci Vieira Gutierres – Colaboradora<br />
Liz Elizabeth de C. Meireles – SEPLAN-PI<br />
Luiz Almir Lebre Cavalcanti – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Marcos Matos de Vasconcelos – SEMAR-PI<br />
Maria do Socorro Nascimento – SEPLAN-PI<br />
Maria do Socorro Vasconcelos Ribeiro – CO<strong>DE</strong>VASF 7 a SR<br />
Maria do Socorro Vilar – A<strong>DE</strong>NE<br />
Maria Francisca Teresa Lima – A<strong>DE</strong>NE<br />
Maria Lúcia Holanda Gurjão – SDLR-CE<br />
Maria Valdenete P.Nogueira – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Miguel Farinasso – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Noêmia Gualberto de Souza – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Paulo Afonso Silva – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Raimundo Ulisses de Oliveira Filho – Prefeitura de Teresina<br />
Raimuniza Frota – SEPLAN-PI<br />
Risomar Maria Garcia Fernandes – EMATER-PI<br />
Robert Costa Mascarenhas – CEPES<br />
Ronaldo Fernandes Pereira – CO<strong>DE</strong>VASF 4 a SR<br />
Rosa Maria de Melo Lima – CEPES<br />
Rosany Coelho Ferreira Pernambuco Nogueira – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Sandra Alves dos Santos – Colaboradora<br />
Sônia Maria Fernandes de Sousa – SEPLAN-PI<br />
Tadeu Marcos Forte Leite – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Tânia Maria Sabino de Matos Brito – SDLR-CE<br />
Teresinha de Jesus Alves Aguiar – SEMAR-PI<br />
Teresinha Frota de carvalho – SEPLAN-PI<br />
Vamberto Barbosa Braz – CO<strong>DE</strong>VASF 7 a SR<br />
Vera Lúcia Batista da Silva Assunção – A<strong>DE</strong>NE<br />
Victor Uchoa Ferreira da Silva – A<strong>DE</strong>NE<br />
Vilma Carvalho Amorim – CEPES<br />
EquIPES <strong>DE</strong> APOIO<br />
Ana Maria Faturi – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Alexandre Leopoldo Curado – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Edson Viana Barros – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Eliane Pimenta Santos – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Gilmar Mendes de Moura – Estagiário<br />
Ivone da Silva Barbosa – IICA/SEPLAN<br />
João Constantino Ferraz – CO<strong>DE</strong>VASF 7ª SR<br />
João Quaresma Ferreira – SEPLAN-PI<br />
Joniel Jonny da Cunha Lopes – Contrato<br />
Joilson José Rodrigues da Silva – CO<strong>DE</strong>VASF 7ª SR<br />
Leiane Viana Leal – Estagiária<br />
Maria do Monte Serrate Cunha – CEPRO-PI<br />
Maria Isabel Macedo Bacelar – SEPLAN-PI<br />
Maria Rosa de Oliveira – CO<strong>DE</strong>VASF SE<strong>DE</strong><br />
Raniere Ibiapina Martins – CO<strong>DE</strong>VASF 7ª SR<br />
INSTITuIÇõES PARCEIRAS<br />
ABC/MRE<br />
Banco do Nordeste do Brasil – BNB<br />
Brasil Eco-Diesel Ltda.<br />
Câmara Setorial da Ovinocaprinocultura<br />
Câmara Setorial de Apicultura<br />
CEPES<br />
CINPRA-COCAIS<br />
CONSAD<br />
Consórcio ZEE BRASIL<br />
CPRM<br />
Delta Cooperativa<br />
EMATER-PI<br />
Embrapa Meio-Norte<br />
FACOV – Federação de Ovinocaprinocultura do Piauí<br />
IBAMA<br />
IBGE<br />
INPE<br />
Lili Doces Ltda.<br />
Longá Indústria de Alimentos<br />
M<strong>DA</strong>/SDT<br />
MMA<br />
Movimento de Mulheres Quebradeiras de Coco<br />
PCPR-PI<br />
Prefeituras dos Municípios da Bacia do Parnaíba<br />
PRO<strong>DA</strong>RTE<br />
SDR/MI<br />
SDR/PRONAF-PI<br />
SEBRAE<br />
SEDUC-PI<br />
SEMAR-PI<br />
SFA-PI<br />
SIH/MI<br />
UFPI/CAT<br />
UFPI/CCA
Mapa de localização da Bacia do Parnaíba<br />
América do Sul
Introdução<br />
O<br />
objetivo do Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba<br />
(PLANAP – Projeto CO<strong>DE</strong>VASF/OEA/BRA/02/001) é promover o desenvolvimento<br />
sustentável da Bacia do Parnaíba, visando ao crescimento da economia<br />
regional e à melhoria da qualidade de vida da população.<br />
O PLANAP desdobrar-se-á em um plano de curto prazo para o aproveitamento das infra-estruturas<br />
hídricas existentes; plano de desenvolvimento com ações de médio e longo prazos<br />
– horizonte temporal de vinte anos; macrozoneamento ecológico-econômico e subsídio<br />
para os planos territoriais de desenvolvimento do Estado do Piauí e para o Plano Nacional<br />
de Assistência Técnica e Extensão Rural para o Piauí ( PNATER/PI).<br />
Assim, os municípios que compõem a Bacia do Parnaíba foram reunidos em Aglomerados e<br />
Territórios obedecendo a parâmetros socioeconômicos, técnicos, de vocações produtivas,<br />
culturais e ambientais. O Território da Planície Litorânea abrange os municípios de Água<br />
Doce do Maranhão, Araioses e Tutóia, no Maranhão; Granja, no Ceará; Bom Princípio do<br />
Piauí, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Caraúbas do Piauí, Caxingó, Cocal, Cocal dos<br />
Alves, Ilha Grande, Luís Correia, Murici dos Portelas, e Parnaíba, no Piauí.<br />
Trabalhando com metodologia participativa, o PLANAP define um novo olhar para os processos<br />
multidimensionais para descobrir as dinâmicas emergentes nos Territórios, as novas<br />
configurações produtivas e as iniciativas construídas pela própria sociedade, que assinalam<br />
alternativas, inovações e sementes de melhor futuro.<br />
Concebido no período de fevereiro a maio de 2005 e refletindo o resultado da construção coletiva,<br />
o PLANAP para o Território da Planície Litorânea está dividido em nove capítulos.<br />
O Capítulo 1 refere-se ao processo participativo na construção e na definição das propostas<br />
dos projetos.<br />
A composição do Território e as principais características fisiográficas, ambientais e socioeconômicas<br />
são apresentadas no Capítulo 2. O diagnóstico participativo baseado no Sistema<br />
Itog (Investimento, Tecnologia, Organização e Gestão) abrangendo as dimensões econômica,<br />
ambiental e sociocultural está contido no Capítulo 3.<br />
As áreas de relevante interesse coletivo, indicativas para a definição dos projetos, estão no<br />
Capítulo 4. O Capítulo 5 trata das propostas de desenvolvimento e de projetos priorizados<br />
para o Território. Já no capítulo 6 estão enfocadas as alternativas de novas institucionalidades<br />
para a gestão das ações do PLANAP no Território.<br />
O capítulo 7 contém a bibliografia e os documentos selecionados para estudo. O Capítulo 8<br />
apresenta os principais atores na elaboração do PLANAP.<br />
O Anexo contendo os documentos que subsidiaram a construção do plano está em um CD que<br />
acompanha esta edição.
TUTÓIA<br />
ÁGUA DOCE<br />
DO MARANHÃO<br />
MURICIDOS<br />
PORTELAS<br />
ARAIOSES<br />
AG 1<br />
BURITI<br />
DOS LOPES<br />
ILHA GRAN<strong>DE</strong><br />
CAXINGÓ<br />
CARAÚBAS<br />
DO PIAUÍ<br />
B���� do R�o P�rn�íb�<br />
PARNAÍBA<br />
LUÍS CORREIA<br />
BOM PRINCÍPIO<br />
DO PIAUÍ<br />
AG 2<br />
COCAL<br />
CAJUEIRO<br />
<strong>DA</strong> PRAIA<br />
COCAL<br />
DOS ALVES<br />
B���� do R�o P�rn�íb�<br />
T�rr�tór�o d� Pl�ní��� L�torân��<br />
GRANJA
O prOceSSO participativO 1
praia no delta do rio parnaíba-pi
foto: Paulo Laborne<br />
A construção do Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba<br />
– Território da Planície Litorânea teve como premissa um ambiente político e social favorável<br />
à mobilização e à sensibilização.<br />
A utilização de instrumentos de planejamento participativo foi uma constante desde o diagnóstico<br />
até a definição de projetos prioritários na compreensão de que no processo de<br />
desenvolvimento as ações locais ganham coerência e complementaridade de esforços, resultando<br />
em bem-estar econômico, sustentabilidade ambiental, democracia participativa,<br />
alteridade cultural, eqüidade social e liberdade espiritual.<br />
1.1. participação dos atores sociais<br />
Nos três eventos realizados participaram 477 atores sociais, entre instituições públicas,<br />
ONGs, universidades, instituições financeiras, associações, sindicatos, cooperativas e atores<br />
sociais sem vinculação associativa.<br />
Quadro 1. Número de representantes dos municípios por evento realizado<br />
Municípios<br />
No Quadro 1, é possível observar que o número de atores sociais participantes foi decrescendo.<br />
Aqui é importante mencionar que nas reuniões municipais, após a definição de critérios<br />
pelos participantes, eram escolhidos, no máximo, cinco atores sociais para representar<br />
o município na oficina do Aglomerado.<br />
1 Ver volume 12 – Metodologia e plano global.<br />
reunião no<br />
município<br />
Oficina do<br />
aglomerado<br />
Oficina do<br />
território<br />
aglomerado 1 252 45 19<br />
Água Doce do Maranhão 35 5 2<br />
Araioses 25 4 0<br />
Cajueiro da Praia 26 3 2<br />
Granja 21 5 2<br />
Ilha Grande 37 5 3<br />
Luís Correia 23 4 2<br />
Parnaíba 46 16 6<br />
Tutóia 39 3 2<br />
aglomerado 2 225 34 18<br />
Bom Princípio do Piauí 33 3 2<br />
Buriti dos Lopes 51 11 2<br />
Caraúbas do Piauí 28 5 3<br />
Caxingó 22 3 3<br />
Cocal 38 3 3<br />
Cocal dos Alves 20 6 2<br />
Murici dos Portelas 33 3 3<br />
total 477 79 37<br />
13<br />
tD1 – território da planície Litorânea
14<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Nesse evento – oficina do Aglomerado – foram selecionados<br />
três atores, por município, que participaram da oficina<br />
do Território. É interessante ressaltar que a maioria dos<br />
critérios que norteou a escolha dos atores sociais para participar<br />
desse processo foi comum a todos os municípios,<br />
tais como:<br />
Quadro 2. Número de participantes por instituição envolvida nos eventos<br />
eventos local /<br />
data<br />
Reuniões de<br />
mobilização<br />
nos municípios<br />
17/02 a 04/03/2005<br />
Oficinas dos<br />
Aglomerados em<br />
Buriti dos Lopes-PI e<br />
Parnaíba-PI<br />
18/03 a 20/03/2005<br />
Oficina do Território<br />
emParnaíba-PI<br />
08/04 a 10/04/2005<br />
Fonte: PLANAP<br />
Federal estadual<br />
1.2. participação institucional<br />
Como mostra o Quadro 2, a participação de atores sociais<br />
por instituição envolvida no processo firmou-se na oficina<br />
do Território, fortalecendo o tecido social e criando vínculos<br />
de compromisso, deixando claro que:<br />
• as parcerias com a sociedade formam um elemento fundamental<br />
para a continuidade do processo de construção<br />
coletiva. Construir sinergias e parcerias implica mudanças<br />
de relacionamento. Quando os atores se articulam na<br />
confiança, é sempre possível construir o diálogo;<br />
• a articulação intra e intergovernamental são articulações<br />
que permitem refletir e propor, validar e priorizar, negociar<br />
e decidir, capacitar e financiar, mostrar e realizar,<br />
acompanhar e avaliar, enfim, participar ativa e democraticamente<br />
da construção coletiva;<br />
• a convergência e a integração das ações conduzem à concertação<br />
das políticas públicas e das parcerias.<br />
Desde as reuniões de mobilização, os participantes apresentaram-se<br />
como pessoas interessadas e preocupadas com<br />
o desenvolvimento da região e com o processo de organi-<br />
• interesse pelo desenvolvimento sustentável do município;<br />
• conhecimento do município e das questões ambientais;<br />
• visão regional;<br />
• responsabilidade coletiva;<br />
• bom relacionamento institucional e social;<br />
• visão de futuro.<br />
Municipal ONGs e<br />
executivo Legislativo empresas<br />
Universidades<br />
instituições<br />
financeiras<br />
2 2 33 14 37 2 4 94<br />
1 3 15 1 5 1 2 28<br />
6 4 12 1 5 1 2 31<br />
total<br />
zação com caráter de participação democrática e decisões<br />
tomadas com a participação de todos.<br />
Os conflitos foram tratados como uma situação natural e<br />
funcional que deu movimento e indicou a identidade do<br />
Território.<br />
fotos: José Orli
caracterizaçãO DO territóriO
egião portuária de parnaíba-pi
foto: Paulo Laborne<br />
O Território da Planície Litorânea é composto por dois Aglomerados: AG 1, com oito municípios,<br />
e AG 2, com sete municípios distribuídos nos Estados do Ceará, do Maranhão e do<br />
Piauí, conforme mostra o Quadro 3.<br />
Treze dos quinze municípios do Território têm sua maior população na zona rural, que,<br />
juntamente com a urbana, compõe um total de 369.227 habitantes. Somente Parnaíba e<br />
Ilha Grande têm maior população urbana configurando forte conurbação entre os dois<br />
municípios. 2<br />
Ressalte-se que o município de Parnaíba possui a maior densidade demográfica, com 305,7<br />
hab./km²; o município de Granja – criado em 1776 – tem a maior área territorial e uma<br />
densidade demográfica de 17,9 hab./km²; Bom Princípio do Piauí tem a mais baixa densidade<br />
demográfica do Território: 5,3 hab./km².<br />
Quadro 3. Área, população e densidade demográfica por município e por aglomerado<br />
componente do território<br />
Municípios Área população aglomerado<br />
2 Ver Perfis dos Aglomerados – Anexo.<br />
km² % Habitantes %<br />
Água Doce do Maranhão-MA 4434,8 3,6 9.703 2,6 AG - 1<br />
Araioses-MA 1.596,1 13,2 34.906 9,5 AG - 1<br />
Bom Princípio do Piauí-PI 864,2 7,1 4.625 1,3 AG - 2<br />
Buriti dos Lopes-PI 526,6 4,3 18.598 5,0 AG - 2<br />
Cajueiro da Praia-PI 283,0 2,3 6.122 1,7 AG - 1<br />
Caraúbas do Piauí-PI 470,7 3,9 4.809 1,3 AG - 2<br />
Caxingó-PI 498,4 4,1 4.147 1,1 AG - 2<br />
Cocal-PI 918,6 7,6 24.150 6,5 AG - 2<br />
Cocal dos Alves-PI 288,4 2,4 5.155 1,4 AG - 2<br />
Granja-CE 2.705,0 22,3 48.484 13,1 AG - 1<br />
Ilha Grande-PI 122,5 1,0 7.890 2,1 AG - 1<br />
Luís Correia-PI 1.077,0 8,9 24.253 6,6 AG - 1<br />
Murici dos Portelas-PI 465,1 3,8 6.375 1,7 AG - 2<br />
Parnaíba-PI 432,5 3,6 132.282 35,8 AG - 1<br />
Tutóia-PI 1.429,8 11,8 37.728 10,2 AG - 1<br />
total 12.112,7 100 369.227 100<br />
Fonte: IBGE – Censo 2000<br />
2.1. características fisiográficas<br />
A população convive em um ambiente cujas características estão sintetizadas no Quadro 4<br />
a seguir.<br />
17<br />
tD1 – território da planície Litorânea
18<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Quadro 4. características fisiográficas e ambientais do território<br />
cobertura vegetal Restinga, mangue, campo caatinga, campo cerrado, floresta secundária mista, parque cerrado, caatinga arbustiva,<br />
caatinga arbórea, dunas móveis e fixas, área contato cerrado, aluvião campos salgados e campos inundados<br />
Unidades de<br />
conservação<br />
• Área de Proteção Ambiental (APA) do delta do Parnaíba, criada pelo decreto de 28/08/1996<br />
• Área de Proteção Ambiental da Serra da Ibiapaba, criada pelo decreto de 26/11/1996<br />
• Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Fazenda Castro, com 139,68 ha, localizada no município<br />
de Caxingó-PI<br />
• Reserva Particular do Patrimônio Natural Ilha do Caju, localizada no município de Araioses-MA<br />
• Reserva Extrativista Marinha (RESEX) do delta do Parnaíba, criada pelo decreto de 16/11/2000 com área de<br />
27.560 ha, envolvendo os municípios de Ilha Grande-PI e Araioses-MA<br />
relevo Planície litorânea com altitudes não superiores a 15 m. Chapadões e depressões com residuais do meio norte com<br />
altitudes chegando a até 179 m<br />
Geossistemas Superfície litorânea, delta do Parnaíba e tabuleiros do Parnaíba<br />
precipitação A precipitação média anual está entre 900 mm e 1.200 mm, com maior concentração nos meses de fevereiro a abril<br />
evaporação A evaporação média anual está próxima de 1.600 mm, acentuando-se nos meses de setembro a novembro<br />
Umidade relativa A umidade relativa do ar está entre 50% (julho a novembro) e 80% (março a maio), sendo maior no AG, 1 onde<br />
estão os municípios costeiros<br />
insolação A insolação média anual é de cerca de 3.000 horas, sendo mais acentuada de julho a outubro<br />
principais rios e lagoas Rios: Parnaíba, Longá, Pirangi, Cardoso, Camurupim, Timonha, Barro Duro, Magu, Pachicá e Igaraçu<br />
Lagoas: Portinho, Sobradinho, Grande do Buriti, do Dezinho<br />
temperatura Temperatura mínima anual de 21 °C, média anual de 24 °C e máxima anual de 33 °C<br />
clima Tropical semi-árido quente, com 6 meses secos, temperatura média maior que 18 °C durante todos os meses do ano.<br />
Água subterrânea A formação Cabeças é o principal sistema aqüífero da região, com maior potencial para o artesianismo. Apresenta<br />
vocação hidrogeológica variando de média a forte e muito forte; estende-se desde o rio Parnaíba, a noroeste de<br />
Buriti dos Lopes, passando por trechos dos rios Longá e Piracuruca até o rio Corrente, a leste de Barras<br />
Geologia Superfície litorânea: sedimentos eólicos holocentro, aluviões holocentro –sedimentos inconsolidados, dunas e<br />
paleodunas; ocorrência de diamante e NaCl<br />
Delta do Parnaíba: sedimentos deltaicos (areia, silte, argila e vazas)<br />
Tabuleiros do Parnaíba: Formações Pirabas (sedimentos areno-argilosos e lateríticos; Grupo Barreiras (arenitos<br />
ferruginosos conglomeráticos, lateritizados e argilitos na base; sedimentos pouco consolidados, avermelhados e<br />
constituídos de arenito síltico-argiloso e conglomeráticos); ocorrência de calcário no Complexo Granja: migmatitos<br />
diversos, granoblastitos e granolitos, recursos minerais: amianto, calcário, ferro-talco e rutilo; formação Pimenteira:<br />
folhelho cinza-escuro a preto com delgadas camadas de arenito fino; ocorrência de argila na formação Sardinha:<br />
basaltos escuros, predominantemente alterados, diabásicos, gabros e micromangeritos; ocorrência de cobre<br />
Fonte: CPRM/MME, EMBRAPA, IBGE, INMET, ZEE Baixo Rio Parnaíba/MMA, 2002<br />
Barcos de pesca artesanal no delta do rio Parnaíba-PI<br />
foto: Paulo Laborne
Box 1<br />
A h��tór�� – rá��d� �ont�xtu�l�z�ção<br />
Uma das mais dificultosas e trabalhosas navegações de todo o mar Oceano é a que se<br />
faz do Maranhão ao Ceará, pela costa, não só pelos muitos e cegos baixios, mas muito<br />
mais pela impertinência dos ventos e a perpétua correnteza das águas...<br />
Carta do padre Antônio Vieira, in Thèberge, 2001, p. 58.<br />
O Baixo Parnaíba desempenhou importante papel no processo de ocupação<br />
nordestino tanto pelas condições favoráveis à navegação quanto pela<br />
posição estratégica do Porto das Barcas, no município de Parnaíba, com<br />
exportações para a Bahia, o Pará e o Rio de Janeiro.<br />
Se a cidade de Oeiras centralizava as articulações leste–oeste que ligavam o<br />
Piauí ao interior nordestino, mantendo sua posição hegemônica no período<br />
de expansão da pecuária bovina e no comércio da carne seca a ela associada,<br />
a Vila de Parnaíba consolidava, também, seu crescimento a partir dessa atividade,<br />
com o papel de produtor de charque e entreposto de exportação.<br />
Em meados do século XVIII até as três primeiras décadas do século seguinte,<br />
Parnaíba conheceu um período de enorme expansão, revelada não<br />
só pelo adensamento da ocupação da área do Delta, mas, também, pela<br />
capacidade de gerar e movimentar grandes fortunas, resultando na criação<br />
da Alfândega em 1817.<br />
Após 1852, foram introduzidas e intensificadas novas formas de uso dos<br />
recursos naturais, como babaçu e carnaúba, passando a constituir-se, a partir<br />
do início do século XX, na principal atividade econômica do Vale do<br />
Parnaíba e da área próxima à sua foz.<br />
Ao contrário do ciclo anterior, a expansão de Parnaíba e de seu entorno<br />
teve de conviver, no novo ciclo, com o processo de afirmação da capital,<br />
Teresina, como centro urbano e de influência econômica sobre o norte do<br />
Piauí e as áreas contíguas no Maranhão.<br />
Parnaíba continuou a ocupar a posição de destaque relacionada à função<br />
portuária como ponto de concentração e escoamento da produção do interior<br />
e de regiões próximas, como Cocal, Piracuruca e Piripiri.<br />
A partir da implantação da malha ferroviária e, principalmente, da expansão<br />
dos eixos rodoviários, a cidade ficou esvaziada da sua função original,<br />
passando, junto com sua área de influência a integrar, indiretamente, um<br />
eixo transversal de importância secundária na economia nordestina.<br />
foto: Aureliano Muuler<br />
2.2. características socioeconômicas<br />
Algumas atividades em expansão no Território têm grande<br />
potencial econômico, contrastando com a inexistência de<br />
saneamento ambiental para provimento de condições de<br />
salubridade do meio físico à saúde e ao bem-estar da população,<br />
tais como: abastecimento e qualidade de água para<br />
consumo humano, esgotamento sanitário, drenagem urbana,<br />
coleta e disposição final dos resíduos sólidos, educação<br />
sanitária ambiental, melhoria sanitária domiciliar, controle<br />
de vetores e reservatórios de doenças transmissíveis, uso<br />
e ocupação dos solos e eficiência na gestão dos serviços de<br />
educação e saúde, como mostra o Quadro 5.<br />
Sobrado estilo colonial – Parnaíba-PI<br />
foto: Paulo Laborne<br />
19<br />
tD1 – território da planície Litorânea
20<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Quadro 5. características gerais e socioeconômicas do território<br />
características total ou média aglomerado 1 aglomerado 2 território<br />
Área (km 2)<br />
, 330.849,9 8.080,70 4.032,00 12.112,70<br />
Área (%) 100 2,4 1,2 3,6<br />
Número de municípios (CE, MA, PI) 278 (20, 36, 222) 5 (0, 0, 5) 7 (0,0,7) 15 (1,3,11)<br />
População 2000 (hab. e %) 4.036.679 (100) 301.368 (7,3) 67.859 (1,6) 369.227 (8,9)<br />
Urbanização (%) 61,9 36,7 57,3<br />
Densidade demográfica (hab./km 2 ) 12,2 37,3 16,8 30,5<br />
Abastecimento de água (%) 82,4 64,6 79,2<br />
Esgotamento sanitário rede urbana (%) 0 0 0<br />
IDH-M 2000 0,559 0,520 0,540<br />
PIB 2002 (R$ 1.000) 451.275,00 87.029,00 538.304,00<br />
PIB 2002 per capita (R$) 1.439,00 1.262,00 1.407,00<br />
Educação básica (%) pessoas com 15 anos ou mais,<br />
com menos de 4 anos de estudo<br />
63,5 73,1 67,9<br />
Taxa de alfabetização (%) 60,36 49,3 55,2<br />
Renda per capita (R$) 72,9 58,7 66,3<br />
Expectativa de vida média (anos) 59 58,7 58,8<br />
Energia elétrica (%) de domicílios atendidos 73,3 49,8 62,4<br />
Rodovias (km) pavimentadas, implantadas 353;65 112;110 465;175<br />
Economia Pesca artesanal, pecuária de leite, turismo, artesanato, indústria<br />
de laticínios, agricultura familiar, arroz irrigado, agroindústria de<br />
beneficiamento do arroz, cerâmica<br />
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano 2000, IBGE 2000, DNIT 2005, INMET 2005<br />
Lagoa do Portinho – área turística em Luís Correia-PI<br />
foto: Paulo Laborne
DiaGNóSticO participativO cOM<br />
BaSe NO SiSteMa itOG
pôr-do-sol no rio parnaíba
foto: Paulo Laborne<br />
Simultaneamente à realização das fases de sensibilização e mobilização, os técnicos em campo<br />
realizaram o processo de imersão – conhecimento da realidade – utilizando o Sistema<br />
Itog, que permite a análise das dimensões ambiental, sociocultural e econômica a partir<br />
do estudo das variáveis investimento, tecnologia, organização e gestão, com enfoque nas<br />
potencialidades e nas limitações do Território.<br />
Assim, foi construído o diagnóstico participativo do Território, acrescido de dados secundários<br />
e validado pelos atores sociais presentes nas oficinas dos Aglomerados.<br />
3.1. Dimensão ambiental<br />
fotos: Paulo Laborne<br />
23<br />
tD1 – território da planície Litorânea
24<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
3.1.1. R��ur�o� n�tur���<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
• Rios, lagoas, açudes, riachos, delta do Rio<br />
Parnaíba com extensas áreas de mangues e ilhas<br />
• Vegetação nativa de babaçu, carnaúba, buriti, bacuri,<br />
murici (extrativismo); árvores nobres: aroeira, cedro,<br />
angico e jacarandá; fauna: raposa, preá, tatu, veado,<br />
capivara, paca, cobras e aves diversas<br />
• Grande variedade de peixes, crustáceos e moluscos<br />
• 66 km de área costeira com praias, formações<br />
litorâneas caracterizadas por manguezais, formações<br />
vegetais de praias arenosas, dunas e restingas<br />
• APAs – do delta do Parnaíba, Decreto de<br />
28/08/1996; da serra da Ibiapaba, Decreto de<br />
26/11/1996 e RESEX, Decreto de 16/11/00<br />
• Reserva Particular do Patrimônio Natural<br />
(RPPN) da Ilha do Caju e RPPN Fazenda Centro,<br />
em Caxingó<br />
• Potencial eólico e solar para produção de energia<br />
alternativa<br />
• Potencial aqüífero<br />
• Disponibilidade de tecnologia – EMBRAPA<br />
• Monitoramento do Projeto Peixe-Boi no município<br />
de Cajueiro da Praia com reprodução em mar<br />
aberto, IBAMA<br />
• ZEE do Baixo Rio Parnaíba, MMA<br />
• Escritório do IBAMA<br />
• Departamentos ou secretarias municipais de meio<br />
ambiente<br />
• Gerenciamento costeiro (GERCO), legislação<br />
ambiental federal, política e programas federais e<br />
estaduais de educação ambiental<br />
Dunas na Lagoa Bonita do Portinho – área turística em Luís Correia-PI<br />
• Assoreamento dos rios por desmatamento das<br />
matas ciliares para cultivo agrícola e ocupação<br />
urbana<br />
• Uso irracional da água e poluição ambiental por<br />
resíduos sólidos e líquidos<br />
• Rios e açudes sem repovoamento com alevinos<br />
para proporcionar aumento da população piscícola<br />
• Derrubada da mata para produção agrícola,<br />
extração de madeira e fabrico de carvão<br />
• Redução da flora e da fauna<br />
• Desrespeito ao período de defeso da pesca e<br />
acasalamento do caranguejo<br />
• Uso de arrastões pelos barcos pesqueiros e de<br />
redes com malha fora da especificação permitida<br />
• Alta densidade de ocupação urbana no litoral<br />
• Ocupação e destruição das áreas costeiras<br />
alagáveis, principalmente manguezais<br />
• Áreas de proteção ambiental sem utilização para<br />
realização de pesquisas<br />
• Desconhecimento da importância dos recursos<br />
naturais e do valor socioeconômico e cultural da<br />
produção ecologicamente correta<br />
• Inexistência de planos de manejo das APAs e da<br />
RESEX<br />
• Municípios sem CONSEMAs<br />
• Perfuração indiscriminada de poços tubulares<br />
• Pouco uso da legislação ambiental<br />
• ZEE e legislação ambiental sem utilização como<br />
instrumento de planejamento pelos setores público<br />
e privado<br />
foto: Paulo Laborne
AG1<br />
TUTÓIA<br />
Box 2<br />
ÁGUA DOCE<br />
DO MARANHÃO<br />
MURICÍ DOS<br />
PORTELAS<br />
ARAIOSES<br />
ILHA GRAN<strong>DE</strong><br />
BURITI<br />
DOS LOPES<br />
CAXINGÓ<br />
CARAÚBAS<br />
DO PIAUÍ<br />
PARNAÍBA<br />
LUÍS CORREIA<br />
BOM PRINCÍPIO<br />
DO PIAUÍ<br />
�� T�rr�tór�o – �� d�m�n�õ��<br />
�nt�ng��� do d���n�ol��m�nto<br />
AG2<br />
COCAL<br />
CAJUEIRO<br />
<strong>DA</strong> PRAIA<br />
COCAL<br />
DOS ALVES<br />
“Os Territórios são campos geográficos construídos socialmente, marcados<br />
por traços culturais e, quase sempre, articulados política e institucionalmente.<br />
A vida cultural das comunidades humanas, rurais ou urbanas, tem<br />
existência territorializada. O território incorpora a totalidade do processo<br />
de modificação do mundo cultural, revelando identidades específicas, que<br />
proporcionam o princípio de integração social. De alguma maneira, os Territórios<br />
configuram o ser coletivo, o caráter das comunidades e desenham<br />
tipos diferenciados de sociabilidade. A singularidade de cada Território demanda<br />
estratégias e políticas endógenas que expressem sua identidade”<br />
Carlos Jara, EXPO DLIS, Brasília, 2002.<br />
A estratégia de desenvolvimento sustentável integra e articula as diversas<br />
dimensões utilizadas para a análise da realidade e da interação dinâmica.<br />
Para construir o Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia<br />
do Parnaíba (PLANAP) no Território da Planície Litorânea, a escuta<br />
cuidadosa das propostas sugeridas pelos atores sociais, que conhecem o<br />
potencial dos Territórios históricos, agregam o saber coletivo compartilhado<br />
e têm respostas inteligentes e sensíveis às questões ecológica, cultural,<br />
espiritual e emergentes, porque se aproximam da essência da vida, foi importante<br />
instrumento de trabalho e de aprendizado.<br />
A concepção instrumental do capital social é insuficiente para promover<br />
o desenvolvimento sustentável. A transição depende da valorização e da<br />
vivência dos elementos intangíveis inerentes à sociabilidade confiante; ao<br />
entusiasmo coletivo; à participação social; à informação para todos; ao cuidado<br />
ambiental; à qualidade da nova institucionalidade e ao empoderamento<br />
das pessoas e das organizações.<br />
GRANJA<br />
3.2. Dimensão sociocultural<br />
25<br />
tD1 – território da planície Litorânea
26<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
3.2.1. S�úd�, �du��ção � �ultur�<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
Saúde<br />
• 5 hospitais da rede estadual com atendimento de<br />
média complexidade, 5 particulares e 4 municipais;<br />
14 clínicas particulares, 77 postos de saúde na zona<br />
rural, 30 na zona urbana e 10 centros de saúde<br />
• Hospital Municipal Dirceu Arcoverde em Parnaíba,<br />
referência regional com atendimento de alta<br />
complexidade<br />
Educação e cultura<br />
• Educação infantil, ensino médio fundamental nas<br />
sedes dos municípios – 183 escolas municipais, 55<br />
estaduais, 38 privadas; 455 escolas municipais na<br />
zona rural e 1 Escola do Trabalhador<br />
• Programas educacionais existentes: Brasil<br />
Alfabetizado, Alfabetização Solidária, EJA,<br />
Fazendo Escola, Escola Ativa, PD<strong>DE</strong>, PNAE,<br />
PNAT, PROFORMAÇÃO<br />
• Universidades e núcleos de faculdades particulares<br />
e públicas<br />
• 80% dos professores com curso superior completo<br />
ou cursando<br />
• Atendimento de alta complexidade e laboratórios de<br />
análises clínicas<br />
• Cursos universitários em convênio com a UESPI<br />
• Utilização de energia solar nas escolas<br />
• Experiência com educação contextualizada<br />
• 73 equipes do PSF, 706 ACS, 32 equipes do PSB<br />
• Secretarias Municipais de Saúde, Conselhos e SIAB<br />
em todos os municípios<br />
• Conselhos gestores da merenda escolar, FUN<strong>DE</strong>F e<br />
outros programas<br />
• Presença do SENAR, do SESC/SENAC, do SESI/<br />
SENAI, do SEBRAE e APAE<br />
Saúde<br />
• Médicos especialistas e número de ambulâncias<br />
insuficientes<br />
• Poucas equipes epidemiológicas e de vigilância<br />
sanitária<br />
• Doenças endêmicas<br />
• Distância entre os municípios e o hospital de<br />
referência e insuficiência de ambulâncias<br />
• Saneamento básico com baixíssima abrangência;<br />
água para consumo humano de má qualidade<br />
Educação e cultura<br />
• 45% das escolas da zona rural sem energia elétrica<br />
• Salas de aula com turmas multisseriadas<br />
funcionando em casas de professores, barracões e<br />
em centros paroquiais na zona rural<br />
• Veículos inadequados ao transporte escolar – sem<br />
segurança<br />
• Evasão escolar em torno de 12%<br />
• 3 escolas agrícolas desativadas<br />
• Cursos de nível superior com proposta desvinculada<br />
do contexto vocacional do Território<br />
• Projeto Político-Pedagógico elaborado sem a<br />
participação do público beneficiário<br />
• Material didático-pedagógico limitado ao quadro e<br />
ao giz<br />
• Baixa inclusão digital<br />
• PSFs insuficientes para cobertura de 100% dos<br />
municípios<br />
• Inexistência da participação popular no<br />
funcionamento dos conselhos; incapacidade destes<br />
para a função, atendendo apenas aos interesses dos<br />
gestores<br />
• Cursos profissionalizantes pagos, e portanto seletivos<br />
fotos: Paulo Laborne
3.3. Dimensão econômica<br />
3.3.1. Agr��ultur�<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
3.3.2. P��uár��<br />
• Cultivo em sistema de consórcio para milho, feijão,<br />
mandioca e arroz de sequeiro<br />
• Arroz irrigado cultivado em áreas sistematizadas,<br />
com aproveitamento de lagoas e vazantes<br />
• Cajueiro comum voltado para a comercialização da<br />
castanha<br />
• Fruticultura no Distrito de Irrigação Tabuleiros<br />
Litorâneos: melancia, goiaba, com produção de<br />
acerola orgânica e projeto para implantação de uma<br />
unidade industrial de pré-processamento (UIPP)<br />
• Fruticultura irrigada por gotejamento e<br />
microaspersão no Distrito de Irrigação Tabuleiros<br />
Litorâneos em Parnaíba (DITALPI), DNOCS<br />
• Cultivo de arroz e feijão irrigados por aspersão<br />
– Projeto Cajazeiras, Caxingó<br />
• EMBRAPA Meio Norte<br />
• Casa da Agricultura, EMATER, IBAMA,<br />
EMBRAPA, SEBRAE, secretarias municipais<br />
de agricultura, cooperativas, sindicatos rurais e<br />
associações<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
• Maior bacia leiteira do Vale do Parnaíba, com<br />
80% do rebanho composto por animais de raça<br />
girolanda<br />
• Ovinocaprinos, aves, bovinos e suínos<br />
• Pequenos projetos de apicultura<br />
• Criação de camarão em tanques – 30 fazendas de<br />
produção. Quatro larviculturas abastecem a região.<br />
Produção de 3.500 t/ano, produtividade de 4.812<br />
kg/ha/ano no Piauí e 2.293 kg/ha/ano no Maranhão<br />
• Pesca artesanal fluvial e marítima – cerca de 2.700<br />
t/ano de peixes marinhos e estuarinos; 2.120 t/ano<br />
de crustáceos e 140 t/ano de ostras<br />
• Solos de baixa profundidade, com camada<br />
impermeável de rocha e pontos de afloramento<br />
• Assistência técnica deficiente, principalmente para os<br />
agricultores familiares que cultivam em sistema de<br />
consórcio sem utilização de tecnologia adequada<br />
• Desconhecimento, por parte dos agricultores, do<br />
zoneamento da EMBRAPA<br />
• Baixo nível tecnológico no cultivo do cajueiro e baixo<br />
aproveitamento do pedúnculo do caju<br />
• Pequena produção de hortaliças<br />
• Produção sem valor agregado, competitividade,<br />
poupança e investimento<br />
• Baixo índice de proprietários de terra<br />
• Baixa produtividade das culturas de sequeiro<br />
– produtor sem acesso a resultado de pesquisas para a<br />
adoção de novas variedades<br />
• Pouca produção de pesquisas para a agricultura<br />
familiar<br />
• Capacitação e treinamento desconectados da realidade<br />
econômica e cultural dos produtores, sem objetivos<br />
definidos para resultados concretos<br />
• Associativismo entendido como forma de obter ajuda pontual<br />
• Atuação das representações e das organizações dos<br />
agricultores sem elementos necessários para causar<br />
impacto econômico e social<br />
• Força de trabalho sem agregação de valor<br />
• Impotência diante das relações de produção<br />
• Mulheres e jovens pouco presentes nas organizações<br />
• Cobertura vacinal apenas em cerca de 70% do<br />
rebanho bovino<br />
• Ovinocaprinos – aves e suínos criados sem manejo e<br />
tecnologia<br />
• Desconhecimento do potencial da florada para a<br />
produção de mel<br />
• Construção de viveiros para criação de camarão em<br />
locais inadequados, com ocupação das áreas costeiras<br />
alagáveis – manguezais<br />
• Fazendas de camarão em situação irregular no<br />
IBAMA, dificultando a comercialização e as<br />
exportações<br />
(continua...)<br />
27<br />
tD1 – território da planície Litorânea
28<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
(...continuação)<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
• o caranguejo-uçá – a principal espécie capturada,<br />
com um volume total de 821 t/ano no Piauí e 915<br />
t/ano no Maranhão<br />
• Coleta da ostra com volume de 490 t/ano<br />
• Projeto piloto para o aproveitamento do potencial<br />
aqüícola e fortalecimento do APL – CO<strong>DE</strong>VASF/<br />
EMBRAPA<br />
• Criação intensiva de vacas leiteiras, melhoramento<br />
genético, inseminação artificial, banco de<br />
sêmen, laboratório de análises clínicas, técnicos<br />
credenciados para registro genealógico da raça<br />
girolanda, caprinos/leite<br />
• EMBRAPA Meio Norte<br />
• EMATER, IBAMA, EMBRAPA, SEBRAE,<br />
Secretarias Municipais e Casa da Agricultura,<br />
STR(s), Associações, Cooperativas, Fórum do Leite<br />
e Colônias de Pescadores<br />
3.3.3. Créd�to, �n�t�tu�çõ�� fin�n���r��, �omér��o � ��r��ço�<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
Crédito<br />
• Disponibilizadas para a safra 2003/2004 as linhas<br />
de crédito para agricultura familiar: PRONAF A, B,<br />
C, D, Global e recursos para custeio agropecuário<br />
– MCR, PROGER, FNE, STN e FINAME/BN<strong>DE</strong>S<br />
• Para a safra 2003/2004 foram realizadas 9.917<br />
operações de crédito, totalizando R$ 17.517.294,23<br />
• As linhas de crédito estão disponíveis para<br />
agricultores familiares, pescadores e artesãos<br />
Instituições financeiras<br />
• Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa<br />
Econômica Federal, Bradesco, Bancos do Estado<br />
do Piauí e do Estado do Maranhão, Banco Postal e<br />
Caixa Aqui<br />
Comércio e serviços<br />
• Comércio varejista diversificado<br />
• Maior circulação de dinheiro com o pagamento de<br />
benefícios sociais<br />
• Serviços de hospedagem e alimentação concentrados<br />
em Parnaíba e Luís Correia<br />
• Agências e serviços bancários presentes no Território,<br />
com maior diversificação em Parnaíba<br />
• Feira semanal em Cocal recebe compradores e vendedores<br />
do Ceará, do Maranhão e dos municípios vizinhos<br />
• Serviços onl�n� e auto-atendimento na rede<br />
bancária<br />
• Pescadores artesanais que não possuem barco<br />
pagam, pelo uso deste, 50% do produto da pesca ao<br />
proprietário e dividem o restante entre os tripulantes<br />
• Desrespeito ao período de defeso da pesca e do<br />
caranguejo; monopólio na comercialização do<br />
caranguejo<br />
• Piscicultura com baixa produção, pouca assistência<br />
técnica e precário manejo dos viveiros<br />
• Rebanho suíno formado por animais com carcaças de<br />
pouco peso/carne, criados soltos em áreas urbanas e<br />
em praias<br />
• Alta mortalidade ao nascer no rebanho caprino e<br />
baixo índice de parição<br />
• Cobertura vacinal em 70% do rebanho bovino;<br />
assistência técnica insuficiente para a demanda do<br />
setor; matadouros públicos com precárias condições<br />
sanitárias<br />
• Ovinocaprinocultores sem espírito associativista<br />
• Pesca artesanal sem pesquisa, produção sem valor<br />
agregado e sem base de sustentabilidade<br />
Crédito<br />
• Inadimplência nas operações de crédito, cerca de<br />
30%, em média<br />
• Crédito sem vinculação a estratégias de produção e<br />
inexistência de análise de resultados de investimento e<br />
poupança para o agricultor familiar<br />
• Número insuficiente de técnicos nas instituições de<br />
assistência técnica para elaboração de projetos para o<br />
PRONAF dificultando o acesso ao crédito<br />
Instituições financeiras<br />
• Municípios emancipados em 1997 não contam com<br />
agência bancária (ver perfil dos AGs)<br />
• Os bancos não trabalham com carteira de câmbio<br />
Comércio e serviços<br />
• Comércio fortalecido no período de pagamento dos<br />
benefícios sociais<br />
• Confecção produzida no Ceará, principalmente<br />
vestuário<br />
• Pouca qualidade nos serviços de alimentação e<br />
hospedagem<br />
• Cereais, frutas e verduras oriundos da Serra de<br />
Ubajara-CE e CEASA de Tianguá-CE<br />
• Alto índice de analfabetismo dificulta o acesso aos<br />
serviços<br />
• Comércio pouco informatizado<br />
• Clube de Diretores Lojistas em alguns municípios • Incipiente organização dos comerciantes, que esperam<br />
as benesses do desenvolvimento sem participar da<br />
construção
Box 3<br />
C�r��t�rí�t���� �mb��nt��� � UC�<br />
�ro�o�t�� ��r� o T�rr�tór�o<br />
“Formado pela tensão ecológica entre as formações de caatinga a leste, cerrados<br />
a sul-oeste e sistemas marinhos a norte, o Território apresenta situação<br />
ímpar no litoral brasileiro. Essa configuração complexa de ecossistemas<br />
imprime à área uma importância global para sua conservação.<br />
A alta biodiversidade, a raridade, os endemismos e a existência de ameaças<br />
relacionadas à perda de habitats para conversão de áreas para a agropecuária<br />
e a aqüicultura, além do avanço da fragmentação e da extração desordenada<br />
de recursos naturais, justificam ações enérgicas de planejamento, ordenamento<br />
e controle territorial para que este patrimônio não seja perdido.<br />
Além do sistema deltaico, são encontrados outros quatro estuários, que<br />
somados às várzeas e aos sistemas lagunares, correspondem a aproximadamente<br />
12% da área de estudo, conferindo-lhe uma importância única<br />
do ponto de vista de produtividade e riqueza biológica. Esses sistemas alagáveis<br />
(estuarinos e de água doce) constituem os sistemas ecológicos mais<br />
produtivos do planeta, e, nesta região, estão concentrados em um espaço<br />
relativamente reduzido”<br />
(ZEE Baixo Rio Parnaíba, MMA, 2002).<br />
As APAs do delta do Parnaíba, da serra da Ibiapaba e da RESEX estão localizadas<br />
no mapa.<br />
O ZEE Baixo Rio Parnaíba propõe a criação das seguintes Unidades de<br />
Conservação:<br />
• APA das nascentes dos rios da Fome, Barro Duro, Capim, Magu e São<br />
Bernardo, envolvendo os municípios de Paulino Neves, Tutóia, Santana do<br />
Maranhão, Santa Quitéria do Maranhão e Barreirinhas, no Maranhão;<br />
• EE na área da RESEX e da APA do delta do Parnaíba em Araioses, no<br />
Maranhão;<br />
• Parque Serra de Santa Rita, em Luís Correia-PI; Granja-CE e Parque Bom<br />
Princípio do Piauí-PI;<br />
• APA Lagoa do Bacuri, em Magalhães de Almeida, São Bernardo, Santa<br />
Quitéria do MA, no Maranhão, e Joaquim Pires, Murici dos Portelas, Joca<br />
Marques e Luzilândia, no Piauí;<br />
• APA de Parnaíba e Luís Correia-PI, ampliação.<br />
fotos: Paulo Laborne<br />
29<br />
tD1 – território da planície Litorânea
30<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
foto: Paulo Laborne<br />
Box 4<br />
Áreas frágeis<br />
Áreas medianamente<br />
frágeis<br />
Áreas medianamente<br />
estáveis<br />
Fr�g�l�d�d�� do� ���t�m�� �mb��nt���<br />
As ações antrópicas no Território são materializadas no uso e na ocupação<br />
do solo urbano e rural, pelo destino das águas residuais e dos resíduos sólidos,<br />
pela pesca predatória e pela sobrepesca, pelo desmatamento e por<br />
obras diversas.<br />
Essas situações ocorrem no Território. Com base no diagnóstico da situação<br />
atual da área de estudo, foram propostas 16 unidades de intervenção e gestão,<br />
divididas em três tipos de área: frágeis, medianamente frágeis e medianamente<br />
estáveis.<br />
O quadro a seguir apresenta essa divisão:<br />
tipos de áreas Sistemas ambientais<br />
Áreas frágeis<br />
Áreas<br />
medianamente<br />
frágeis<br />
Áreas<br />
medianamente<br />
estáveis<br />
Marinha<br />
Fluvio-Marinha<br />
Dunas<br />
Mar e praia<br />
Mangues<br />
Terraços marinhos<br />
Salgados<br />
Lagoas costeiras<br />
Móveis<br />
Fixas<br />
Planícies fluviais Ribeirinhas<br />
Tabuleiros costeiros<br />
ocidentais<br />
Áreas dissecadas<br />
Tabuleiros costeiros<br />
ocidentais<br />
Tabuleiros costeiros orientais<br />
Tabuleiros interioranos<br />
Tabuleiros com<br />
paleodunas<br />
Vales em superfícies<br />
exumadas e relevos<br />
dissecados<br />
Tabuleiros sem<br />
paleodunas<br />
Tabuleiros com neossolos<br />
quartzarênicos<br />
Tabuleiros com neossolos<br />
quartzarênicos<br />
Planaltos Planaltos dissecados<br />
Tabuleiros costeiros<br />
ocidentais<br />
Tabuleiros com latossolos<br />
Tabuleiros interioranos Tabuleiros com latossolos<br />
Este detalhamento permitirá à sociedade local maiores possibilidades de<br />
conhecimento ao fazer as escolhas pelas melhores formas de ocupação.<br />
(ZEE Baixo Rio Paranaíba, MMA, 2002).
3.3.4. Extr�t����mo, �rodução �rt���n�l � �gro�ndú�tr��<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
3.3.5. A����o à t�rr� � à �nfr�-��trutur�<br />
Extrativismo<br />
• Extrativismo da carnaúba, do tucum e do buriti<br />
• Mercado interno e externo ativo para a cera da<br />
carnaúba<br />
• Produção de carnaúba com APL no Piauí e iniciativa<br />
de organização da cadeia produtiva no Ceará<br />
• Extração mineral<br />
• Argila para fabricação industrial de cerâmica<br />
vermelha; tijolos e telhas artesanais, adobe e<br />
artesanato<br />
Produção artesanal<br />
• Diversificada produção artesanal: rendas, bordado,<br />
tecelagem, cestaria, couro, cerâmica, madeira,<br />
fibras, conchas, redes, doces, cajuína, rapaduras de<br />
frutas e casas de farinha<br />
• Incubadora de pequenas empresas em Porto das<br />
Barcas no Parnaíba<br />
• Participações em feiras turísticas e culturais<br />
dando oportunidade de divulgação e m�rk�t�ng dos<br />
produtos<br />
• Potencial para a criação de uma marca regional<br />
Agroindústria<br />
• Beneficiamento do arroz, indústrias de laticínios;<br />
fábrica de cajuína; industrialização da mandioca<br />
• Criação de desenhos para bordados<br />
• Modernização na produção de laticínios<br />
• Centros de artesanato, cooperativas e associações,<br />
com participação em feiras e divulgação dos<br />
produtos em revistas especializadas<br />
• Fórum do leite<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
Acesso à terra<br />
• 39 assentamentos – 2.180 famílias<br />
• Cerca de 1.500 ha do Perímetro de Irrigação<br />
Tabuleiros Litorâneos cedidos a assentamentos do<br />
INCRA (1.000 ha) e MST (500 ha)<br />
• Assentamento Birindibinha em Cocal dos Alves-PI é<br />
modelo de gestão<br />
Infra-estrutura<br />
• Rodovias pavimentadas ligam 67% dos municípios<br />
• 90% das sedes municipais e 75% da zona rural<br />
contam com cobertura total de energia elétrica<br />
• Telefonia fixa urbana residencial e telefones públicos;<br />
algumas comunidades rurais com telefones públicos<br />
• Abastecimento de água regular em 80% dos<br />
domicílios urbanos<br />
Extrativismo<br />
• Ausência de política de exportação e incentivo à<br />
extração dos produtos derivados da carnaúba<br />
• Substituição da cera por produtos sintéticos e<br />
desmatamento dos carnaubais<br />
• Não-recuperação de áreas utilizadas para extração<br />
mineral<br />
Produção artesanal<br />
• Dificuldade de formação de mercado como resultado<br />
da inconstância da oferta de produtos artesanais, de<br />
novos d���gn�r� e de uma marca<br />
• Escassez de recursos para participação dos artesãos<br />
em feiras<br />
• Produtores de doces com pouca capacitação em<br />
gestão, noções de higiene, embalagem e conservação<br />
• Casas de farinha com estrutura rudimentar, pouca<br />
diversificação e baixa qualidade na produção<br />
Agroindústria<br />
• Produtos agroindustriais pouco diversificados<br />
• Embalagens não diferenciadas, à exceção dos<br />
produtos lácteos<br />
• Indiferença quanto à adoção de procedimentos para<br />
qualificação dos produtos<br />
• Desconhecimento sobre a formação de redes de<br />
produção solidária e comercialização<br />
• Ausência de uma marca regional para a produção<br />
artesanal e para os produtos agroindustriais<br />
Acesso à terra<br />
• Agricultores familiares trabalhando como<br />
arrendatários, meeiros ou parceiros<br />
• Pendências de regularização de áreas de herança e de<br />
terras de domínio da União<br />
• Assentamentos em fase de estruturação<br />
Infra-estrutura<br />
• 112 km de rodovias pavimentadas e 146 km sem<br />
pavimentação asfáltica e em péssimas condições de<br />
tráfego<br />
• Falta sinalização horizontal e vertical e acostamento<br />
na maioria das rodovias<br />
• Energia elétrica urbana e rural com baixa qualidade,<br />
quedas freqüentes, redes sobrecarregadas e oscilação<br />
na tensão elétrica. Rede rural monofásica<br />
(continua...)<br />
31<br />
tD1 – território da planície Litorânea
32<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
(...continuação)<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
3.3.6. Tur��mo<br />
3.3.6.1. Turismo – informações complementares<br />
O turismo é uma atividade humana complexa que determina o consumo<br />
de uma ampla variedade de bens e serviços, entre eles transporte,<br />
hospedagem, alimentação e entretenimento. É uma indústria refinada<br />
que tem evoluído para prestar serviços aos consumidores antes, durante<br />
3 OEA/Turismo – doc. 12/97.<br />
• Serviços de coleta de lixo nas sedes municipais<br />
• Portos de comercialização, transporte de passageiros<br />
e turistas em Parnaíba, Ilha Grande, Luís Correia no<br />
Piauí e Tutóia no Maranhão<br />
• Rádios comunitárias em 87% dos municípios<br />
• Cobertura de telefonia móvel celular em 40% das<br />
sedes municipais<br />
• Canal de televisão com geração local em Parnaíba<br />
• Municípios com recebimento de sinal de TV<br />
• CEPISA, AGESPISA, CAEMA, CEMAR, CAGECE,<br />
COELCE, secretarias de infra-estrutura e <strong>DE</strong>Rs<br />
itog potencialidades Limitações<br />
investimento<br />
tecnologia<br />
Organização<br />
e gestão<br />
• Atrativos com possibilidades de integração: o<br />
potencial para o ecoturismo alia-se ao turismo de<br />
“sol e praia”, ao turismo cultural, ao tratamento de<br />
saúde, aos negócios e aos eventos: “um turista em<br />
Parnaíba que participa de um evento noturno pode<br />
fazer um passeio pelo delta do Parnaíba pela manhã,<br />
ir à praia após o almoço e visitar o conjunto histórico<br />
e o Centro de Artesanato do Porto das Barcas ao<br />
entardecer”<br />
• Atrativos complementares para a configuração do<br />
produto turístico: Parque Nacional de Sete Cidades-PI,<br />
Lençóis Maranhenses-MA e a praia de Jericoacoara-CE<br />
• Destino turístico primordialmente de lazer, com maior<br />
demanda nos períodos de férias escolares<br />
• Delta do rio Parnaíba, principal atrativo para a<br />
comercialização<br />
• Ilha do Caju-MA, é agenciada como produto ecoturístico<br />
• Conjunto de APAs e RESEX com forte apelo para o<br />
ecoturismo<br />
• ZEE do Baixo Rio Parnaíba-MMA<br />
• Inventário e viabilidade para a formatação de um<br />
produto ecoturístico – Melhores práticas para o<br />
ecoturismo – MPE/FUNBIO<br />
• Plano Diretor do Litoral – indicativo de ordenamento<br />
de uso do solo –, elaborado com recursos do<br />
PRO<strong>DE</strong>TUR e ofertado aos gestores municipais<br />
• Investimentos do PRO<strong>DE</strong>TUR nos municípios de Cajueiro<br />
da Praia, Ilha Grande, Luís Correia, Parnaíba e Teresina<br />
• Secretarias ou departamentos de turismo em alguns<br />
municípios<br />
• 80% dos municípios sem sistema de tratamento de água e<br />
90% das comunidades rurais sem rede de distribuição<br />
• Esgotamento e aterro sanitário “quase” inexistente<br />
• Não atendimento da pesca e do transporte de<br />
passageiros pela infra-estrutura portuária<br />
• A maioria das rádios sem licença da ANATEL e<br />
pertencendo a grupos políticos<br />
• Sinal de TV com antena parabólica sem acesso à<br />
programação regional<br />
• Baixa cobertura de telefonia celular<br />
• Saneamento básico com baixíssima prioridade<br />
• Infra-estrutura deficiente para atender à demanda<br />
da população local e turística: energia elétrica, água<br />
tratada, esgotamento sanitário, destino final dos<br />
resíduos sólidos urbanos e hospitalares, estradas,<br />
sinalização turística e rodoviária, códigos de postura e<br />
legislação urbana<br />
• Setor hoteleiro do litoral reduzido (e voltado<br />
para a demanda regional) se comparado a pólos<br />
turísticos concorrentes, como Ceará, Rio G. do Norte,<br />
Pernambuco e Bahia<br />
• Baixa absorção de mão-de-obra na rede hoteleira<br />
• Nenhum estabelecimento ligado a cadeias<br />
internacionais, como Accor, Marriot ou Meliá<br />
• Carência de intérpretes para línguas estrangeiras,<br />
pouca qualificação profissional<br />
• Sazonalidade turística. Baixa qualidade dos serviços de<br />
alimentação e hospedagem<br />
• Desinteresse pela formatação de um produto<br />
ecoturístico<br />
• Instrumentos não utilizados pelos gestores públicos<br />
municipais e por empreendedores privados<br />
• O PRO<strong>DE</strong>TUR para os Estados do Maranhão e do<br />
Ceará tem como objeto pólos turísticos fora da área de<br />
abrangência da bacia<br />
e após as suas viagens fora do lugar de sua residência habitual. Por<br />
meio desta indústria, as conseqüências econômicas do turismo transcendem<br />
as nações, as regiões, as cidades, os povos, as comunidades e<br />
os indivíduos. 3
Box 5<br />
Bo��no�ultur� d� l��t�<br />
O leite é considerado um alimento quase completo para a espécie humana<br />
por sua riqueza em nutrientes, sendo amplamente comercializado e consumido<br />
pela população, especialmente por crianças e idosos.<br />
A produção de leite é uma atividade econômica que cumpre uma importante<br />
função social, sendo exercida principalmente por pequenos produtores<br />
na região do Baixo Parnaíba.<br />
No Território da Planície Litorânea está a maior bacia leiteira do Vale do<br />
Parnaíba. Em 2004, esta produziu 11,2 t de leite. Em Parnaíba, há duas<br />
indústrias de laticínios, a Cooperativa Delta e o Laticínio Longá.<br />
O rebanho é formado por 90% de gado girolanda (gir+holandês), tendo<br />
animais de alto padrão genético, com produção de até 35 kg/dia em duas<br />
ordenhas.<br />
A Cooperativa e o Laticínio Longá possuem, juntos, 429 fornecedores efetivos.<br />
Os principais municípios produtores, em ordem decrescente, são:<br />
Parnaíba, São José do Divino, Caraúbas do Piauí, Luís Correia, Araioses<br />
Buriti dos Lopes, Piracuruca, Bom Princípio do Piauí e Murici dos Portelas.<br />
Apenas dois desses municípios não pertencem ao Território: Piracuruca e<br />
São José do Divino.<br />
As indústrias colocam no mercado leite tipo C, bebidas lácteas, iogurte,<br />
manteiga, queijo frescal, requeijão, queijo de coalho e doce de leite.<br />
Os produtores contam com o apoio técnico da Cooperativa e da EMBRA-<br />
PA Meio-Norte, que possui tecnologia disponível para a alta produção em<br />
regime de pastagem cultivada na região.<br />
Organizados em um Fórum que envolve todas as instituições que participam<br />
do arranjo produtivo do leite, a atividade mostra tendência de crescimento<br />
no Território e de inclusão de um maior número de pequenos<br />
produtores.<br />
Considerando que o maior potencial turístico da Planície Litorânea<br />
é seu ecossistema, é fundamental ter presente que<br />
a fragilidade desses ecossistemas, apontada no Zoneamento<br />
Ecológico-Econômico do Baixo Rio Parnaíba, define o ecoturismo<br />
como o segmento da atividade turística capaz de utilizar,<br />
de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural<br />
do Território. Diante dessa realidade, vale salientar as seguintes<br />
observações:<br />
• O ZEE teve a preocupação de identificar as atividades de<br />
acordo com os tipos de área: frágeis, medianamente frágeis<br />
e medianamente estáveis (Box 4) que permite somente atividades<br />
de turismo de baixo impacto, como passeios turísticos,<br />
lazer, contemplação, incluindo os campos rochosos,<br />
turismo rural, pesca esportiva, cultural (manifestações) e<br />
científico (arqueologia).<br />
• Aliados ao aproveitamento desse potencial, devem ser<br />
constantes os cuidados com a avaliação da capacidade de<br />
carga do ecossistema para fins de implantação de projeto<br />
ecoturístico, com projetos arquitetônicos e de infra-estrutura<br />
harmônicos com os ambientes naturais.<br />
O estudo da Planície mostra que o turismo tem a capacidade<br />
de criar sinergias com quase a totalidade das áreas de produção<br />
presentes no Território. A organização e a promoção de<br />
vínculos com a economia local, envolvendo pequenos produtores<br />
e empreendedores, possibilita compartilhar amplamente<br />
os benefícios da atividade turística.<br />
No Território da Planície Litorânea, o artesanato (cestaria, cerâmica,<br />
rendas e bordados), exemplo deste vínculo, dá identidade<br />
à economia, privilegiando os pequenos negócios com atributos<br />
típicos e específicos de sistemas produtivos tradicionais.<br />
O artesanato configura-se como um forte atrativo no Território<br />
Litorâneo e com oportunidades para micro e pequenas<br />
empresas, que são, genuinamente, detentoras de autenticidade<br />
e estão imersas em um riquíssimo e diversificado patrimônio<br />
cultural.<br />
Outras atividades poderão compor essa identidade: pesca,<br />
captura do caranguejo, cajucultura, ovinocaprinocultura e<br />
produção artesanal de doces, farinhas e outros produtos com<br />
características regionais portadores de certificação de origem<br />
e indicação geográfica, valorizando os produtos locais,<br />
artesanais e biológicos, em oposição à produção industrial,<br />
distante e impessoal.<br />
33<br />
tD1 – território da planície Litorânea
34<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Na opção pela atividade turística com essas características,<br />
estabelecer-se-ia o diferencial competitivo da atividade no<br />
Nordeste.<br />
Os estados do Nordeste preparam-se, ao longo dos anos,<br />
para fazer da atividade turística o promotor do desenvolvimento,<br />
onde a geração de emprego e a distribuição de<br />
renda são problemas crônicos.<br />
Entretanto, o trade turístico trabalha com o objetivo de<br />
atrair grandes investimentos nacionais e internacionais sem<br />
ter como condicionante básico o diferencial oferecido pelas<br />
características ambientais.<br />
Dessa forma, buscaram com o PRO<strong>DE</strong>TUR/NE prover de infraestrutura<br />
básica e serviços públicos as áreas de expansão turística<br />
e onde a capacidade do estado não acompanhou a demanda por<br />
tais serviços; os investimentos beneficiarão principalmente a população<br />
de baixa renda das áreas selecionadas. Com a melhoria das<br />
condições das áreas turísticas, busca-se também atrair atividades<br />
turísticas privadas adicionais e de melhor padrão, gerando assim<br />
oportunidades de emprego e aumento dos níveis de renda e das<br />
receitas públicas. 4<br />
É importante observar que no PRO<strong>DE</strong>TUR/NE os Estados<br />
do Ceará, do Maranhão e do Piauí focam a consolidação<br />
do produto turístico em pólos descontínuos, dificultando a<br />
otimização dos investimentos em infra-estrutura e a construção<br />
de um produto único para o Território. No Maranhão,<br />
é objeto de financiamento do PRO<strong>DE</strong>TUR o Pólo<br />
São Luís e Alcântara; para o Ceará, o Pólo Costa do Sol,<br />
próximo à capital; e no Piauí, o Pólo Costa do Delta.<br />
O Território da Planície Litorânea apresenta algumas variáveis<br />
preocupantes e, certamente o mercado turístico<br />
responde a essa realidade: 97,5% dos recursos financeiros<br />
dos municípios são oriundos do FPM e do FUN<strong>DE</strong>F; a população<br />
apresenta uma média de apenas 1,83 anos de estudo;<br />
saneamento básico, rodovias, telefonia móvel, energia<br />
elétrica, ordenamento da ocupação urbana e preservação<br />
ambiental dos municípios da Costa do Delta, sobretudo a<br />
orla de Luís Correia, são problemas que demandam soluções<br />
imediatas.<br />
4 TCU – Relatório de Avaliação de Programa – PRO<strong>DE</strong>TUR/NE II.<br />
Box 6<br />
�� �rt���n�to no ��m�nho d�<br />
�u�t�nt�b�l�d�d�<br />
“As políticas estabelecidas para o segmento artesanal brasileiro pelo Ministério<br />
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estão voltadas<br />
para a organização e o fortalecimento dos núcleos de produção (associações<br />
e cooperativas de artesãos), bem como para a promoção e o incentivo à<br />
comercialização de produtos artesanais, em consonância com as diretrizes<br />
definidas para o segmento das micro e pequenas empresas:<br />
• geração de emprego, ocupação e renda;<br />
• estímulo à exportação;<br />
• desenvolvimento e aproveitamento das vocações locais;<br />
• fortalecimento dos arranjos produtivos locais/regionais;<br />
• integração regional e internacional” (PAB – MDICE).<br />
A implementação dessas políticas definidas para o Programa do Artesanato<br />
Brasileiro (PAB) envolve parcerias entre os órgãos do governo federal, dos<br />
estados, dos municípios e de entidades privadas.<br />
Os estados que compõem o Território trabalham essa atividade com programas<br />
de artesanato estaduais, representações do PAB, instituições do<br />
Sistema S, universidades e CEFET, com ações que vão da capacitação ao<br />
incentivo a incubadoras de artesanato.<br />
A produção artesanal do Território absorve uma rica diversidade de recursos<br />
naturais e possibilita a criação de utilitários, produção artística, lúdica<br />
e doceira que agrega valores culturais tradicionais repassados oralmente e<br />
por aprendizado direto.<br />
Os artesãos, organizados ou não, e seus parceiros institucionais estão prontos<br />
para a articulação e a implantação de um Centro Tecnológico (MCT –<br />
Secretaria da Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social). Este Centro seria<br />
referência no Nordeste para a qualificação e o aprendizado, bem como um<br />
espaço para o resgate da memória e a preservação da cultura tradicional.<br />
Simultaneamente, a constituição do arranjo produtivo local do artesanato<br />
no Território possibilitaria consolidar o produto artesanal no mercado – do local<br />
para o global –, criando, assim, uma nova realidade econômico-social.
Objetivando complementar o investimento realizado na<br />
primeira fase, no PRO<strong>DE</strong>TUR II para o Piauí está definida<br />
a proposta de investimentos, cuja situação atual é mostrada<br />
no Quadro 6.<br />
Os investimentos previstos totalizam US$ 21 milhões,<br />
sendo 60% com recursos do financiamento do Banco Interamericano<br />
de Desenvolvimento (BID) e 40% contra-<br />
Quadro 6. programa de Desenvolvimento do turismo no Nordeste (prODetUr)<br />
(proposta de investimentos prioritários)<br />
projeto Municípios beneficiados Situação atual valor (*)<br />
componente 1 – Fortalecimento da capacidade municipal de gestão do turismo<br />
1.1. Gestão municipal do turismo 1.775,0<br />
Elaboração do Plano de Gestão Municipal Luís Correia, Ilha Grande e<br />
Cajueiro da Praia<br />
Elaboração do Plano de Gestão Municipal de Parnaíba Parnaíba<br />
Elaboração do Plano de Gestão Municipal de Teresina Teresina<br />
Elaboração do Plano Diretor Municipal de Luís<br />
Correia<br />
Luís Correia<br />
Elaboração do Plano Diretor Municipal de Ilha Grande Ilha Grande<br />
Elaboração do Plano Diretor Municipal de Cajueiro do<br />
Praia<br />
Execução do Plano de Gestão dos Municípios da Costa<br />
do Delta<br />
Cajueiro da Praia<br />
Teresina, Parnaíba, L.Correia, I.<br />
Grande e C. da Praia<br />
1.2. Gestão de resíduos sólidos 2.974,0<br />
Elaboração do Plano Diretor de Gerenciamento de<br />
Resíduos Sólidos<br />
Execução do Plano Diretor de Gerenciamento de<br />
Resíduos Sólidos<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
TOR pronto<br />
1.3. proteção e conservação de recursos naturais 3.550,0<br />
Elaboração do Plano de Manejo para a APA do Delta<br />
do Parnaíba<br />
Elaboração do Plano de Manejo do Parque Ambiental<br />
Floresta Fóssil<br />
Elaboração do Plano de Manejo do Parque<br />
Zoobotânico de Teresina<br />
Execução do Projeto de Controle Ambiental das Dunas<br />
da Lagoa do Portinho<br />
Elaboração do Projeto de Recuperação Paisagística do<br />
Encontro dos Rios<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
Teresina<br />
TOR em fase de ajuste - BNB<br />
Teresina Projeto em fase de ajuste<br />
Parnaíba Projeto pronto<br />
Teresina<br />
Recuperação do Parque do Encontro dos Rios Teresina<br />
Elaboração do Estudo de Capacidade de Carga de<br />
Recursos Turísticos Naturais<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
1.4. proteção e conservação do patrimônio natural 3.200,0<br />
Elaboração do Projeto Restauração do Porto das<br />
Barcas<br />
Parnaíba<br />
Restauração do Porto das Barcas Parnaíba<br />
partida brasileira por intermédio do Ministério do Turismo<br />
(MTUR). Ressalve-se que ao se conveniar com o estado o<br />
MTUR trabalha com uma contrapartida estadual de 10%.<br />
Para a execução do PRO<strong>DE</strong>TUR, estão articulados a Secretaria<br />
de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMAR),<br />
a Secretaria de Infra-Estrutura (SEINFRA) e parcerias com<br />
o IBAMA e a CO<strong>DE</strong>VASF.<br />
(continua...)<br />
35<br />
tD1 – território da planície Litorânea
36<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
(...continuação)<br />
1.5. Urbanização de áreas turísticas 4.875,0<br />
Execução do Projeto Orla da Praia de Atalaia Luís Correia Projeto em fase de ajuste - BNB<br />
Projeto de Sinalização Turística nas Rodovias e nas<br />
Zonas Urbanas<br />
Elaboração do Projeto de Implantação Turístico do<br />
Porto dos Tatus<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
Ilha Grande<br />
Implantação do Terminal Turístico do Porto dos Tatus Ilha Grande<br />
componente 2 – planejamento estratégico, treinamento e infra-estrutura<br />
2.1. planejamento estratégico e preparação de projetos 2.800,0<br />
Execução do Projeto de Fortalecimento da UEE Teresina Projeto em fase de ajuste - BNB<br />
Execução do Projeto de Fortalecimento Institucional<br />
da PIEMTUR<br />
Sistema Integrado de Informações e Estatística de<br />
Turismo do Estado<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
Projeto em desenvolvimento<br />
Projeto em desenvolvimento<br />
2.2. treinamento profissional e capacitação da população local 550,0<br />
Programa de Capacitação Profissional para os Serviços Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
2.3. Água potável e saneamento 31.200,0<br />
Construção da Adutora do Litoral Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
Ampliação do sistema de abastecimento de água de<br />
Parnaíba<br />
Implantação do sistema de coleta e tratamento de<br />
esgoto de Parnaíba**<br />
Parnaíba Convênio SEPLAN/CO<strong>DE</strong>VASF<br />
- PLANAP<br />
Parnaíba<br />
2.4. Obras de infra-estrutura 2.960,0<br />
Melhoria do aeroporto de Parnaíba – acesso principal Parnaíba<br />
Restauração de 10 km da rodovia PI-210 – Ilha<br />
Grande–Parnaíba<br />
Restauração de 8 km da rodovia PI-116/315<br />
– Coqueiro–entroncamento PI-315<br />
Restauração de 3 km da rodovia PI-210 – Ilha<br />
Grande–Porto de Tatus<br />
Restauração de 9 km da rodovia PI-116/315 – Macapá<br />
– entroncamento PI-315<br />
componente 3 – promoção de investimentos do setor privado<br />
Parnaíba e Ilha Grande<br />
Luís Correia TOR aprovado e plano de<br />
Trabalho no MINTUR<br />
Ilha Grande<br />
Luís Correia<br />
3.1. investimentos do setor privado 975,0<br />
Elaboração do Programa de Marketing Turístico Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
Elaboração do Programa de Capacitação de Pequenos<br />
Empreendedores<br />
Parnaíba, Luís Correia, Ilha<br />
Grande e Cajueiro da Praia<br />
tOtaL 54.859,0<br />
Fonte:UEE-PRO<strong>DE</strong>TUR, Secretaria Estadual do Planejamento – Piauí<br />
* R$ 1.000,00 – posição em 10/02/2005 – US$2,612<br />
** 1 a etapa
3.4. tendências das atividades produtivas<br />
O diagnóstico da dimensão econômica permitiu identificar a<br />
situação das atividades produtivas no Território.<br />
A Figura 1 possibilita verificar que a agricultura familiar está<br />
estagnada, mas é uma atividade potencial, considerando-se<br />
que é responsável pela produção de bens de consumo básico,<br />
tais como feijão e mandioca. A estagnação é mantida<br />
pelo contraponto entre as políticas de crédito, que por não<br />
serem vinculadas a estratégias de produção mantêm o agricultor<br />
familiar à margem do processo produtivo, ao mesmo<br />
tempo em que inexiste análise de resultados de investimento<br />
e poupança para o agricultor familiar.<br />
A leitura do diagnóstico permite, também, aferir que os<br />
programas de incentivo à agricultura familiar têm instru-<br />
Figura 1. Mapeamento das atividades produtivas<br />
mentos para desenvolver habilidades de gestão capazes<br />
de conduzir o agricultor familiar a investimentos que<br />
gerem poupança.<br />
O arroz de sequeiro vem sendo substituído pelo arroz<br />
irrigado, principalmente no Aglomerado 2, e o cultivo<br />
da mandioca apresenta-se como importante alternativa<br />
para agregar valor à produção, com diversificação<br />
do produto (farinhas, raspa, pré-cozido e alimentação<br />
animal).<br />
A pesca artesanal demanda organização e manejo para<br />
apresentar-se como expressiva atividade econômica. Está<br />
presente no Território com importante papel na geração<br />
de emprego e renda.<br />
atividades em declínio estagnadas consolidadas em expansão tendências<br />
agricultura familiar AG 1 e AG 2 AG1 e AG2<br />
agroindústria – derivados do<br />
leite<br />
AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
apicultura AG1<br />
arroz de sequeiro AG1 e AG2<br />
arroz irrigado AG2 AG2<br />
artesanato AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
Bovinocultura de leite AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
cajucultura AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
comércio AG1 e AG2<br />
extração de carangueijo AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
extrativismo da carnaúba AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
Fruticultura irrigada AG1 AG1<br />
indústria AG1 e AG2<br />
indústria de cerâmica vermelha AG2<br />
cultivo de mandioca AG1 e AG2<br />
Ovinocaprinos AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
pesca artesanal AG2 AG1 AG1 e AG2<br />
piscicultura AG1 e AG2 AG1 e AG2<br />
Serviços AG1 e AG2<br />
37<br />
tD1 – território da planície Litorânea
38<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
As informações mapeadas possibilitaram indicar a tendência<br />
das atividades produtivas do Território, caracterizando-o<br />
como produtor de matéria-prima, criando, assim,<br />
um ambiente potencial para o surgimento de atividades de<br />
Figura 2. tendências das atividades produtivas<br />
At���d�d�� �m d��lín�o At���d�d�� ��t�gn�d�� At���d�d�� �on�ol�d�d�� At���d�d�� �m �x��n�ão T�ndên����<br />
Indústria Cajucultura Pesca artesanal Carcinicultura Piscicultura<br />
Arroz de sequeiro Extrativismo da carnaúba Cultivo da mandioca Fruticultura irrigada Bovinocultura do leite<br />
Ovinocaprinocultura Extração de caranguejo Turismo Extrativismo da carnaúba<br />
Agricultura familiar Bovinocultura do leite Piscicultura Extração de caranguejo<br />
Arroz irrigado Serviços Agricultura familiar<br />
Agroindústria de derivados<br />
do leite<br />
Artesanato Turismo<br />
Comércio Apicultura Ovinocaprinocultura<br />
Indústria de cerâmica<br />
vermelha<br />
Essas tendências caracterizam o Território e são as linhas mestras<br />
de um processo de desenvolvimento econômico e de mudanças<br />
estruturais que conduzirão a uma melhoria de vida da<br />
população, impulsionando o desenvolvimento endógeno.<br />
Não há dúvida de que é necessário melhorar os níveis de<br />
eficiência produtiva e racionalidade do conjunto de ati-<br />
5 LORENS, Francisco Albuquerque. Desenvolvimento econômico local: caminhos e<br />
desafios para a construção de uma nova agenda política – BN<strong>DE</strong>S, 2001. Origi-<br />
nal: Desarrollo econômico local en Europa y América Latina.<br />
transformação que também demandam melhoria da infraestrutura<br />
básica existente. A visualização dessa tendência<br />
está na Figura 2 a seguir.<br />
Artesanato<br />
Fruticultura irrigada<br />
Pesca artesanal<br />
Cajucultura<br />
Arroz irrigado<br />
Carcinicultura<br />
vidades econômicas, setores e empresas, a fim de ajustar a<br />
estrutura produtiva às novas exigências da atual revolução<br />
tecnológica e organizacional. Mas isso requer uma estratégia<br />
de desenvolvimento que seja capaz de dinamizar<br />
e utilizar produtivamente a potencialidade dos recursos<br />
naturais, humanos, tecnológicos, ambientais e territoriais<br />
existentes. 5
ÁreaS De reLevaNte iNtereSSe cOLetivO<br />
apreSeNtaDaS pOr DiMeNSãO
canal principal do projeto de irrigação dos tabuleiros<br />
Litorâneos nos municípios de parnaíba e Buriti dos Lopes-pi
foto: Paulo Laborne<br />
Nas oficinas realizadas nos Aglomerados 1 e 2, os atores sociais, de acordo com as potencialidades<br />
e as limitações das dimensões econômica (produtiva e infra-estrutura), ambiental<br />
e sociocultural, que compõem o diagnóstico, identificaram áreas de relevante interesse<br />
coletivo, conforme mostram as Figuras 3 e 4.<br />
As ações, por Aglomerado, formaram um agregado de interesses, e se implementadas de<br />
forma integrada e complementar, conduzirão ao desenvolvimento sustentável tratado, ao<br />
longo do trabalho, como [...] o processo de mudança social e elevação da qualidade das oportunidades<br />
da sociedade, compatibilizando, no tempo e no espaço, o crescimento e a eficiência econômicos,<br />
a conservação ambiental, a qualidade de vida e a eqüidade social, partindo de um claro compromisso<br />
com o futuro e da solidariedade entre gerações 6 (Buarque, 1994).<br />
6 BUARQUE, Sérgio. Metodologia de planejamento e desenvolvimento local e municipal sustentável: Projeto de Cooperação Técnica<br />
INCRA/IICA. Brasília, junho de 1999.<br />
fotos: Paulo Laborne<br />
41<br />
tD1 – território da planície Litorânea
42<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
AG1<br />
TUTÓIA<br />
Figura 3. composição das áreas de<br />
relevante interesse coletivo no aG 1<br />
Dimensão sociocultural<br />
• Eduação e saúde<br />
- Planejamento e<br />
gestão participativa<br />
nas escolas da rede<br />
pública<br />
- Saúde preventiva e<br />
curativa<br />
- Resgate das<br />
manifestações<br />
culturais<br />
- Capacitação<br />
profissional e<br />
empresarial no<br />
turismo<br />
Figura 4. composição das áreas de<br />
relevante interesse coletivo no aG 2<br />
Dimensão sociocultural<br />
• Saúde<br />
– Reequipamento e<br />
modernização dos<br />
hospitais<br />
MURICÍ DOS<br />
PORTELAS<br />
BURITI<br />
DOS LOPES<br />
CAXINGÓ<br />
CARAÚBAS<br />
DO PIAUÍ<br />
BOM PRINCÍPIO<br />
DO PIAUÍ<br />
ÁGUA DOCE<br />
DO MARANHÃO<br />
Dimensão ambiental<br />
• Educação ambiental<br />
Dimensão ambiental<br />
• Conservação da<br />
diversidade biológica<br />
AG2<br />
COCAL<br />
COCAL<br />
DOS ALVES<br />
ARAIOSES<br />
aG 1<br />
aG 2<br />
ILHA GRAN<strong>DE</strong><br />
PARNAÍBA<br />
LUÍS CORREIA<br />
infra-estrutura<br />
• Implantação de infra<br />
- estrutura básica:<br />
- melhoramento,<br />
pavimentação e<br />
recuperação de<br />
rodovias; saneamento<br />
básico e expansão<br />
de rede e melhoria<br />
da qualidade do<br />
fornecimento de<br />
energia elétrica<br />
infra-estrutura<br />
• Implantação de<br />
saneamento básico:<br />
aterros e esgotamentos<br />
sanitários e<br />
abastecimento de água<br />
• Construção de<br />
adutoras e de estações<br />
de tratamento de água<br />
e de esgotos<br />
• Pavimentação de<br />
rodovias, construção<br />
de pontes e bueiros<br />
• Implantação de rede<br />
de distribuição de<br />
energia elétrica e<br />
melhoria da existente<br />
CAJUEIRO<br />
<strong>DA</strong> PRAIA<br />
Dimensão econômica<br />
Dimensão econômica<br />
produção<br />
GRANJA<br />
• Apoio à pesca<br />
artesanal<br />
• Agricultura irrigada<br />
• Agricultura de<br />
sequeiro<br />
• Bovinocultura do leite<br />
• Fortalecimento da<br />
produção artesanal<br />
• Cadastramento dos<br />
atrativos turísticos e<br />
culturais<br />
produção<br />
• Desenvolvimento da<br />
agricultura familiar<br />
• Ovinocaprinocultura<br />
• Apicultura<br />
• Piscicultura<br />
• Produção de leite<br />
• Fomento ao<br />
artesanato<br />
• Turismo – inclusão<br />
dos atrativos do AG<br />
no roteiro turístico do<br />
estado
Box 7<br />
P���� �rt���n�l – �u�t�nt�b�l�d�d�<br />
�o���l<br />
“O desenvolvimento da pesca artesanal está fundamentado na sustentabilidade<br />
econômica e social dessa atividade, bem como na sustentabilidade<br />
biológica dos estoques pesqueiros. Nesse sentido, o fomento dessa atividade<br />
requer o ordenamento das principais pescarias brasileiras, dentre elas<br />
aquelas consideradas em regime de sobreexplotação, tais como a pesca da<br />
sardinha no sudeste/sul, da lagosta e do pargo no litoral norte/nordeste, e<br />
da piramutaba na foz do Amazonas, dentre outras” (SEAP/PR).<br />
Visando, portanto, ao ordenamento dessas pescarias, o MMA e o IBAMA<br />
tomaram iniciativas que envolveram a definição de períodos de defeso (sardinha<br />
e piramutaba), controle e monitoramento de frota (lagosta, pargo e<br />
piramutaba) e tipos de petrechos permitidos (lagosta e pargo).<br />
A pesca artesanal, marítima e fluvial, na Planície Litorânea da Bacia do Parnaíba<br />
desempenha importante função social – 10 mil pescadores e familiares<br />
dependem dessa atividade.<br />
Para satisfazer à demanda, a própria demanda explicita que, de alguma maneira,<br />
exista uma ordenação da pesca de forma ecologicamente correta e<br />
socialmente justa, com melhoria da qualidade de vida dos pescadores e de<br />
suas famílias.<br />
A existência de Unidades de Conservação – APAs e RESEX – possibilita<br />
que sejam elaborados mapas sobre a própria pesca e os processos ecológicos<br />
pertinentes a ela. Assim, é possível recuperar, mesmo de forma intuitiva,<br />
e conservar algumas das múltiplas dimensões dos complexos ecossistemas<br />
com que interage a pesca.<br />
Para que a atividade possa sair de simples “pescadora” para o beneficiamento<br />
de produtos com selo ecológico e conquista de nichos especiais de mercado,<br />
será necessária uma ampla ação envolvendo investimentos na recuperação<br />
e na modernização da frota, na segurança, na alfabetização dos pescadores<br />
e na participação cidadã para a constituição de uma nova institucionalidade<br />
que possibilite a concertação das ações e a constituição de parcerias.<br />
A pesca artesanal e de pequena escala tem a função primordial de contribuir<br />
para a segurança alimentar e o cumprimento dos objetivos do milênio.<br />
Barcos de pesca em porto na região do delta do rio Parnaíba<br />
fotos: Paulo Laborne<br />
43<br />
tD1 – território da planície Litorânea
44<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Ao analisar a composição das áreas de relevante interesse<br />
coletivo, é possível identificar um agregado de interesses<br />
cujo encadeamento forma uma escala que conduz ao desenvolvimento<br />
sustentável, como é possível ver na Figura 5.<br />
Logo a seguir estão sintetizadas as preocupações e as idéias<br />
apresentadas.<br />
Durante as oficinas de trabalho, os atores sociais entenderam<br />
que num processo de desenvolvimento a preocupação<br />
primeira é com a educação formal, e propuseram uma quebra<br />
de paradigmas sugerindo um planejamento e uma gestão<br />
participativa voltados para a contextualização do ensino<br />
com os sistemas organizacionais do Território. A segunda<br />
Figura 5. convergência e interdependência das proposições<br />
artesanato<br />
rodovias<br />
agricultura familiar<br />
piscicultura<br />
pesca artesanal<br />
energia elétrica<br />
está voltada para a expansão qualificada da saúde preventiva,<br />
para a modernização de equipamentos e para a gestão<br />
dos hospitais estaduais.<br />
O saneamento básico é a terceira preocupação, o que envolve<br />
os serviços de abastecimento de água com qualidade para<br />
o consumo humano, o esgotamento sanitário e a coleta e<br />
destino final dos resíduos sólidos (domiciliar e hospitalar).<br />
A quarta é com a qualidade do fornecimento de energia<br />
elétrica e com a abrangência da rede. A quinta preocupação<br />
é com as rodovias de acesso que também está direcionada<br />
para a infra-estrutura, tudo em constante convergência e<br />
interdependência.<br />
Ovinocaprinocultura<br />
Desenvolvimento<br />
sustentável<br />
Meio ambiente<br />
agricultura irrigada<br />
educação<br />
turismo<br />
Saneamento básico<br />
Bovinocultura<br />
Saúde
prOjetOS para O territóriO
Dunas no delta do rio parnaíba-pi
foto: Paulo Laborne<br />
As ações propostas na dimensão sociocultural são objeto de políticas públicas consolidadas<br />
em programas federais. A implementação dessas políticas públicas ocorre com a descentralização<br />
dos recursos financeiros e de gestão para estados e municípios.<br />
Fortalecendo a implementação dessas políticas, a participação social tem sua representatividade<br />
nos conselhos, que, além do papel de fiscalizadores, são também importantes como<br />
incentivo à participação democrática da população na formulação e na implementação dessas<br />
políticas.<br />
Para a execução dos projetos propostos para o meio ambiente e a infra-estrutura – considerados<br />
condicionantes para a implantação dos projetos prioritários – durante as oficinas<br />
os municípios, os estados e o governo federal construíram vínculos de compromisso para a<br />
execução de um projeto coletivo de desenvolvimento.<br />
As instituições participantes do processo de construção são parceiras comprometidas e<br />
multiplicadoras da articulação e da concertação das políticas públicas para a otimização e<br />
o adensamento dos recursos, num esforço conjunto para a implementação das ações e dos<br />
projetos de desenvolvimento para o Território.<br />
5.1. Fundamentos técnicos que embasaram a proposição dos projetos<br />
As palestras proferidas por técnicos, pesquisadores e especialistas atenderam à demanda<br />
expressa nos temas constantes da Figura 6, com destaque para os pontos considerados informações<br />
orientadoras para a definição das propostas de projetos.<br />
Figura 6. Fundamentos técnicos por atividade<br />
pesca artesanal<br />
agricultura familiar<br />
agricultura irrigada<br />
Ovinocaprinocultura<br />
Bovinocultura do leite<br />
Meio ambiente<br />
Gerenciamento pesqueiro e uso dos recursos (APA e RESEX)<br />
Modernização da frota e identificação de novas espécies comerciais<br />
Agregação de valor ao produto – beneficiamento do pescado<br />
Aqüicultura familiar<br />
Diagnóstico socioeconômico – inclusão social<br />
Crédito diversificado – mulher, jovem, pesca e produção artesanal<br />
Formação de poupança<br />
Atendimento ao mercado<br />
Combinação de tecnologia e conservacionismo<br />
Aumento da produtividade<br />
Conservação dos ecossistemas<br />
Qualidade na produção<br />
Maior oferta de emprego<br />
Distribuição espacial do rebanho e tradição na produção<br />
Posição geográfica privilegiada e demanda crescente do consumo<br />
Agricultura familiar<br />
Difusão tecnológica<br />
Êxito na produção leiteira em solos arenosos<br />
Pastagens cultivadas e irrigadas como alimentação básica<br />
Criatório com gado holando-zebu<br />
ZEE do Baixo Parnaíba – apoio à gestão<br />
Educação ambiental e projeto de ecoturismo<br />
Plano de treinamento de gestores<br />
Propostas para a criação de novas Unidades de Conservação<br />
47<br />
tD1 – território da planície Litorânea
48<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
5.2. processo de priorização das propostas de<br />
projetos<br />
Após o nivelamento técnico, as propostas de projetos foram<br />
trabalhadas tendo como referência uma visão de futuro<br />
desejada para um período de vinte anos. Essas propostas<br />
podem ser concretizadas em ações de curto, médio e<br />
longo prazos.<br />
Para a identificação dos três projetos prioritários para o<br />
Território, utilizou-se como instrumento a matriz multicritérios.<br />
Os critérios definidos como referências foram:<br />
• abrangência territorial;<br />
• capacidade de geração e distribuição de renda;<br />
• capacidade de agregar novas iniciativas e parcerias;<br />
• impacto sobre o ambiente natural.<br />
Para a obtenção do resultado do cruzamento de projeto e<br />
critérios, trabalhou-se com os seguintes pesos e conceitos:<br />
Figura 7. Matriz de multicritérios<br />
propostas de projetos<br />
abrangência<br />
territorial<br />
5.3. propostas de projetos de desenvolvimento<br />
para o território<br />
O diagnóstico mostrou que o Território carece de infra-estrutura<br />
básica para desenvolver plenamente suas potencialidades<br />
e, assim, oferecer aos seus habitantes qualidade de<br />
vida e novas oportunidades de geração de riquezas.<br />
5 – forte;<br />
4 – meio forte;<br />
3 – médio;<br />
2 – fraco;<br />
1 – muito fraco.<br />
Para o critério impacto sobre o ambiente natural, a leitura<br />
desses pesos foi invertida, ou seja:<br />
5 – muito fraco;<br />
4 – fraco;<br />
3 – médio;<br />
2 – meio forte;<br />
1 – forte.<br />
Os projetos de agricultura familiar, agricultura irrigada,<br />
apicultura, bovinocultura do leite, pesca artesanal e ovinocaprinocultura<br />
compuseram a matriz multicritério.<br />
O resultado está na Figura 7.<br />
capacidade<br />
de geração e<br />
distribuição de<br />
renda<br />
critérios<br />
capacidade de<br />
agregação de<br />
novas iniciativas e<br />
parcerias<br />
Agricultura familiar 5 5 5 5 3 23 1 o<br />
Agricultura irrigada 5 5 5 5 3 23 1 o<br />
Apicultura 5 3 3 5 5 21 2 o<br />
Bovinocultura do leite 3 3 4 3 3 16 3 o<br />
Ovinocaprinocultura 5 5 5 5 3 23 1 o<br />
Pesca artesanal 3 3 3 3 3 15 4 o<br />
capacidade de<br />
promoção social<br />
impacto sobre o<br />
ambiente natural<br />
A proposta é direcionada à ampliação e à qualificação dos<br />
investimentos públicos em infra-estrutura, que, além de<br />
serem condicionantes para o desenvolvimento sustentável,<br />
viabilizam novos arranjos produtivos, integram regiões<br />
produtoras a mercados consumidores, aceleram o avanço<br />
tecnológico, aumentam a competitividade e propiciam<br />
acesso à informação e ao conhecimento.<br />
total<br />
classificação
O ordenamento territorial permite potencializar os aproveitamentos<br />
naturais para o desenvolvimento e, dessa forma, assegurar<br />
a proteção das áreas mais frágeis e suscetíveis à degradação<br />
ambiental, bem como a defesa dos ecossistemas naturais.<br />
A necessidade de um tratamento diferenciado na implementação<br />
de ações visando ao desenvolvimento em ecos-<br />
5.3.1. Cond���on�nt�� ��r� � �m�l�nt�ção do� �roj�to� �r�or�tár�o�<br />
Meio ambiente<br />
Regiões compostas de ecossistemas frágeis como a Planície<br />
Litorânea precisam contar com cuidados redobrados<br />
no que tange às ações que visam promover o desenvolvimento.<br />
Tanto as iniciativas visando à produção como as<br />
de instalação de infra-estrutura devem estar sintonizadas<br />
OBjetivO<br />
sistemas frágeis como o da Planície Litorânea e à qualificação<br />
e à implantação de infra-estruturas como estradas<br />
e saneamento básico recebeu tratamento de componentes<br />
que perpassam todas as ações, sejam sociais ou produtivas,<br />
e propostas de acordo com a prioridade das atividades e<br />
do impacto no Território e na construção do desenvolvimento<br />
sustentável.<br />
promover usos compatíveis com a sustentabilidade ecológica, social e econômica<br />
Metas atividades principais<br />
• Recuperação de 100% das matas ciliares – 20 anos<br />
• Implantação das 6 UC(s) previstas no ZEE – 6 anos<br />
• Preparação de 5% da população do Território como<br />
multiplicadores em educação ambiental – 5 anos<br />
• Capacitação de 100% dos gestores, dos educadores e dos<br />
produtores – 5 anos<br />
resultados esperados<br />
• Adoção de políticas públicas voltadas para a preservação ambiental<br />
• Recuperação das matas ciliares<br />
• Aumento do fluxo de turistas<br />
infra-estrutura – custos US$ 28.464.553<br />
OBjetivO<br />
implantar infra-estrutura básica<br />
Metas atividades principais<br />
• Melhoria, recuperação e pavimentação de 523 km de rodovia – 2 anos<br />
• Implantação de estações de tratamento (ETAs) na sede de<br />
13 municípios - 3 anos<br />
• Melhoria da qualidade da distribuição de energia elétrica – 4 anos<br />
• Implantação de rede de coleta de esgotos e estações de tratamento ETEs<br />
em 15 municípios – 5 anos<br />
resultados esperados<br />
• Melhoria da qualidade de vida da população com a redução de doenças<br />
provocadas pelo consumo de água de má qualidade e sem tratamento<br />
• Fácil acesso à água para a população e consumo de água de boa<br />
qualidade<br />
• Criação, implantação de UCs<br />
• Criação de conselhos de meio ambiente<br />
• Definição de um programa de educação ambiental<br />
integrando capacitação e campanhas<br />
• Elaboração de planos de manejos e gestão para<br />
APAs e RESEX<br />
• Formação de cidadãos conscientes e com respeito às<br />
gerações futuras<br />
• População conscientizada e atuante na resolução dos<br />
problemas ambientais<br />
com os ditames do desenvolvimento sustentável. Considerando<br />
a limitação imposta, é indispensável que as ações<br />
de meio ambiente e instalação de infra-estrutura sejam<br />
priorizadas por conta do caráter de pré-requisito que lhes<br />
é atribuído.<br />
• Contratação e execução das obras de melhoramento,<br />
recuperação e pavimentação de rodovias<br />
• Implantação de subestações e melhoria da rede de<br />
distribuição e de qualidade da energia elétrica<br />
• Elaboração de projetos e implantação dos serviços de<br />
saneamento básico<br />
• Melhoria das vias de escoamento da produção<br />
• Viabilização de implantação de pólos industriais<br />
• Redução de acidentes<br />
• Incremento do turismo<br />
49<br />
tD1 – território da planície Litorânea
50<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
5.4. propostas de projetos prioritários para<br />
geração de renda e inclusão social<br />
A agricultura familiar – mandiocultura e arroz irrigado – e<br />
a ovinocaprinocultura são, para o Território, as atividades<br />
produtivas prioritárias.<br />
agricultura familiar – mandiocultura<br />
Essas atividades mobilizam diversos atores, como centros<br />
de pesquisa, universidades, instituições governamentais e<br />
OBjetivO<br />
Fomentar a agricultura familiar com melhoria da produção de sequeiro<br />
Metas atividades principais custos US$ 1.00<br />
• Difusão tecnológica e capacitação de 100% dos produtores<br />
– 10 anos<br />
• Implantação de 18 agroindústrias (caju – 6, arroz – 6 e<br />
mandioca – 6) – 10 anos<br />
• Regularização fundiária – 10 anos<br />
• Aumento em 100% da área plantada – 10 anos<br />
• Fomento à fabricação dos derivados da mandioca – reabertura<br />
de 4 pequenas agroindústrias – 3 anos<br />
resultados esperados<br />
• Melhoria na qualidade de vida dos agricultores e de suas famílias<br />
• Melhoria na qualidade e na diversificação dos produtos<br />
• Aumento da produtividade<br />
• Conhecimento do mercado e das formas de comercialização<br />
• Terras regularizadas<br />
• Crescimento da área cultivada<br />
• Condições de investimento e poupança<br />
agricultura familiar – arroz irrigado<br />
• Organização da assistência técnica continuada<br />
• Difusão de tecnologias para melhoramento<br />
da produção e das culturas de sequeiro<br />
• Capacitação dos agricultores (tecnologia,<br />
cultura da cooperação, associativismo, gestão,<br />
comercialização e mercado)<br />
• Introdução de variedades de maior qualidade<br />
e mais produtivas<br />
OBjetivO<br />
incrementar a irrigação com aproveitamento de lagoas e vales<br />
Fomento 981,3<br />
Crédito 1.367,50<br />
empresas que tenham como meta mudanças nos paradigmas<br />
tecnológicos do setor.<br />
Metas atividades principais custos US$ 1.00<br />
• Aproveitamento das áreas potenciais para pequenos projetos<br />
– 2 anos<br />
• Capacitação de 60% dos produtores – 3 anos<br />
• Reestruturação e organização das agroindústrias e da<br />
associações existentes – 3 anos<br />
• Formação de quatro equipes de assistência técnica<br />
continuada – 4 anos<br />
resultados esperados<br />
• Melhoria da qualidade de vida da população do Território<br />
• Independência financeira dos agricultores familiares<br />
• Geração de emprego e renda<br />
• Garantia da comercialização da produção<br />
• Reestruturação e adequação do modelo de<br />
assistência técnica existente<br />
• Qualificação da energia elétrica distribuída<br />
• Implantação de uma agroindústria modelo<br />
• Reestruturação das associações<br />
• Capacitação em gestão e mercado<br />
• Incorporação da rizipiscicultura<br />
Fomento 6.660,0<br />
Crédito 1.563,8
Box 8<br />
Aqü��ultur�<br />
A produção global da aqüicultura tem apresentado elevados níveis de crescimento<br />
nas últimas duas décadas. No Brasil, essa expansão está expressa no<br />
aumento do consumo per capita de pescados, de 6,0 para 8,0 kg/ano.<br />
A potencialidade do Brasil para o desenvolvimento da atividade vem sendo<br />
demonstrada pelo crescimento contínuo a partir do final da década de 1990.<br />
Essa produção concentra-se principalmente na piscicultura continental e na<br />
carcinicultura marinha, representando 63,55% e 36,32%, respectivamente.<br />
Entre os pescados mais cultivados predominam as tilápias, as carpas e o camarão<br />
branco do Pacífico, espécies exóticas introduzidas, cujo desempenho<br />
zootécnico comprovado dá suporte à produção até que o Brasil possua pacotes<br />
tecnológicos para as espécies nativas com grande potencial de cultivo,<br />
combinando conhecimentos científicos e tradicionais.<br />
Os sistemas de produção de peixes em tanques-rede nos reservatórios do<br />
Baixo São Francisco, onde as espécies mais cultivadas são a tilápia-do-nilo<br />
e a tilápia-vermelha, e o potencial natural do litoral do Piauí conduziram a<br />
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba<br />
(CO<strong>DE</strong>VASF) a conceber ações para o fortalecimento do Pólo de Aqüicultura<br />
na região norte do estado.<br />
Um conjunto de obras dará apoio ao desenvolvimento da atividade, cujo objetivo<br />
é a geração de emprego e renda a partir do fortalecimento do arranjo produtivo<br />
local. Para isso, alguns pontos são considerados fundamentais, tais como:<br />
• realização de parcerias;<br />
• definição, em conjunto com o setor produtivo e com órgãos ambientais e<br />
de pesquisa, dos instrumentos de gestão ambiental e de códigos de conduta<br />
para as atividades aqüícolas;<br />
• desenvolvimento de pesquisa participativa na área econômica e socioambiental,<br />
tendo o agronegócio e os ecossistemas aquáticos integrados às microbacias<br />
hidrográficas como unidade de gestão ambiental;<br />
• pesquisa de mercado abrangente, direcionada para o atendimento das demandas<br />
do consumidor, considerando o escoamento da produção em escala<br />
e a possibilidade de abertura de novos canais de comercialização;<br />
• aumento do consumo de peixe pela população local, incluindo-o na merenda<br />
escolar.<br />
Em meio à diversidade de produção e de problemas estruturais<br />
(educação, energia, terra, tecnologia, crédito,<br />
mercado), a pergunta que cada pai de família se coloca é<br />
como ganhar dinheiro com seu negócio. A resposta para<br />
o agricultor familiar ainda é ambígua. Precisa, de um<br />
lado, continuar com a diversificação (para diluir custos<br />
e aproveitar as oportunidades da oferta ambiental e a<br />
disponibilidade de mão-de-obra); e de outro, especializar-se<br />
em um ou mais produtos de mercado, no qual<br />
possa agregar valor econômico e auferir mais lucro por<br />
unidade produzida. 7<br />
São projetos de forte impacto econômico e social e<br />
também competentes para criar um ambiente capaz de<br />
responder aos desafios da inclusão social e do desenvolvimento<br />
sustentável.<br />
As atividades demandam organização, capacitação tecnológica<br />
e gestão para que possa ocorrer o adensamento<br />
das atividades em um arranjo produtivo, objetivando favorecer<br />
o aumento do índice de investimentos em infra-estrutura<br />
básica pelo governo, bem como o aumento<br />
da densidade inovadora. Essas atividades geram outras<br />
oportunidades estruturais, que, sendo “oportunidades<br />
associadas”, por sua vez, criam oportunidades de negócios<br />
e de investimento de empresas de transformação de<br />
matéria-prima no Território.<br />
7 José Renato Figueira Cabral é pesquisador da Embrapa. E-mail: renato.<br />
cabral@embrapa.br.<br />
51<br />
tD1 – território da planície Litorânea
52<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Ovinocaprinocultura<br />
5.5. Outras propostas de projetos<br />
Faz-se necessário um rápido comentário sobre a importância<br />
dos projetos que obtiveram menor peso na matriz de<br />
multicritérios, uma vez que para o Território as propostas<br />
de projetos que obtiveram menores pontuações são também<br />
prioritárias e, conseqüentemente, de importância<br />
econômico-social significativa.<br />
A pesca artesanal apresenta a possibilidade de recuperação<br />
de parte da capacidade produtiva com medidas de controle<br />
de esforço de pesca, permitindo que os estoques com-<br />
OBjetivO<br />
Fomentar a ovinocaprinocultura e fortalecer o apL<br />
Metas atividades principais custos US$ 1.00<br />
• Redução da taxa de mortalidade de 40% para 10% – 2 anos<br />
• Elevação da taxa de parição de 2 para 3 a cada<br />
dois anos – 3 anos<br />
• Construção de instalações – 1 ano<br />
• Trabalho com produção ecológica de 100% do rebanho,<br />
com a criação do selo Produto do Território – 3 anos<br />
• Abastecimento do mercado regional e nacional – 10 anos<br />
resultados esperados<br />
• Mobilização e sensibilização dos produtores<br />
para a organização<br />
• Realização de pesquisas de mercado: carne,<br />
pele, derivados e nichos especiais de consumo<br />
• Capacitação dos produtores – tratos<br />
sanitários, gestão e mercado<br />
• Manejo racional das pastagens naturais e<br />
cultivadas<br />
• Articulação de parcerias<br />
• Melhoria da qualidade de vida da população do Território<br />
• Maior independência financeira dos agricultores familiares – investimento e poupança<br />
• Participação no agronegócio, com oferta qualificada e competitiva de peles, carnes, leite e derivados<br />
Fomento 742,3<br />
Crédito 2.398,00<br />
prometidos voltem a produzir a partir da identificação de<br />
novas espécies de valor econômico. Para isso, demandam<br />
medidas de gestão e conservação, principalmente tomando<br />
as áreas de proteção ambiental – RESEX e APA – como potencial<br />
gerador de tecnologias sustentáveis e a organização<br />
dos pescadores com fortalecimento dos princípios éticos,<br />
solidários e inclusivos. A importância e o caráter de urgência<br />
de decisões para essa atividade indicaram a necessidade<br />
da apresentação da proposição de um projeto com custos<br />
definidos. (Ver Anexo).
Pesca artesanal no Baixo Parnaíba<br />
pesca artesanal<br />
A bovinocultura do leite é uma atividade característica da<br />
agricultura familiar e com possibilidade de atração de pe-<br />
OBjetivO<br />
Organizar o arranjo produtivo Local (apL) da pesca artesanal<br />
Metas atividades principais custos US$ 1.00<br />
• Determinação da exploração sustentável de, no mínimo, 6<br />
espécies de valor econômico – 2 anos<br />
• Implantação de 3 centros educacionais para pescadores,<br />
jovens e crianças filhos de pescadores<br />
• Instalação de recifes artificiais e manejo rotativo – 2 anos<br />
• Instalação de 2 unidades de beneficiamento do<br />
pescado – 3 anos<br />
resultados esperados<br />
• Organização da pesca e dos pescadores em um APL<br />
• Expansão de mercado para produtos nobres, com qualidade e ecologicamente corretos<br />
• Geração de trabalho e renda<br />
• Envolvimento do jovem na atividade pesqueira<br />
• Melhoria na qualidade de vida dos pescadores e de suas famílias<br />
• Negociação para a melhoria dos portos<br />
• Recuperação dos postos de recepção do<br />
pescado<br />
• Recuperação e modernização da frota<br />
com aquisição de barcos, equipamentos de<br />
salvatagem e GPS<br />
• Elaboração, de forma participativa, do<br />
programa de gestão e capacitação nos centros<br />
educacionais<br />
• Estudo do mercado regional e nacional<br />
Fomento 1.469,4<br />
Crédito 2.398,00<br />
quenos produtores, representando, no Território, o crescimento<br />
da agroindústria.<br />
foto: Paulo Laborne<br />
53<br />
tD1 – território da planície Litorânea
54<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Bovinocultura de leite<br />
O Estado do Piauí está, hoje, entre os maiores produtores<br />
de mel no Brasil. No Território da Planície Litorânea, é importante<br />
a realização de pesquisas para identificar o poten-<br />
Algumas experiências mostram que a agricultura familiar<br />
necessita de novo enfoque para que o agricultor possa,<br />
como profissional, gerar riqueza com negócios produtivos.<br />
Para criar competitividade no agregado de produção, há que<br />
reconsiderar os conceitos, as formas, os métodos e os meios operativos<br />
com os quais se trata a atividade do agricultor: o produtor<br />
OBjetivO<br />
Fomentar a bovinocultura do leite com adoção de novas tecnologias<br />
Metas atividades principais<br />
• Profissionalizar 100% dos criadores – 3 anos<br />
• Incrementar a produção em 20% a.a – 5 anos<br />
• Contolar sanitariamente 100% do rebanho–curto prazo (aftosa,<br />
brucelose, tuberculose, ecto e endoparasitas)<br />
• Beneficiar 100% do leite produzido – 3 anos<br />
resultados esperados<br />
• Melhoria significativa dos aspectos social e financeiro no âmbito da atividade<br />
• Acesso aos avanços tecnológicos<br />
• Conscientização ambiental<br />
• Aumento da produção<br />
• Inclusão de maior número de pequenos criadores<br />
apicultura<br />
OBjetivO<br />
incluir o território no arranjo produtivo Local<br />
Metas atividades principais<br />
• Implantação de 700 apiários – 10 anos<br />
• Organização dos produtores em duas cooperativas – 3 anos<br />
• Divulgação dos resultados das pesquisas – curto prazo<br />
• Capacitação de 100% dos apicultores – 5 anos<br />
resultados esperados<br />
• Expansão da atividade apícola<br />
• Melhor qualidade do produto<br />
• Preservação do meio ambiente<br />
• Maior e melhor organização dos apicultores<br />
• Geração de renda para apicultores do Território<br />
• Aumento da produção de frutos e grãos<br />
• Qualificação genética do rebanho<br />
• Regularização de documentos e de títulos de terra<br />
• Capacitação dos produtores na alimentação e cuidados com a<br />
sanidade do rebanho e a higiene na ordenha<br />
• Implantação de infra-estrutura de irrigação como suporte na<br />
produção de alimentos para o rebanho<br />
cial da florada melífera a fim de que os apicultores possam<br />
avaliar a viabilidade econômica dessa atividade.<br />
• Estudo da florada nativa do Território<br />
• Capacitação dos produtores<br />
• Organização da assistência técnica<br />
• Identificação do mercado<br />
• Comercialização dos produtos<br />
tem que entrar nas estruturas de geração e retenção de riqueza<br />
para vencer as estruturas de pobreza. A estrutura de pobreza<br />
se caracteriza pela incapacidade crônica de expandir o potencial<br />
produtivo e a criatividade do grupo familiar agrícola para atividades<br />
complementares dentro ou fora da propriedade. A agregação<br />
de valor se faz simultaneamente na força de trabalho e no produto<br />
agrícola (Eugênio Giovenardi em Os pobres do campo).
NOva iNStitUciONaLiDaDe<br />
a eFiciêNcia cOLetiva
casario histórico em Buriti dos Lopes-pi
foto: Paulo Laborne<br />
Nunca duvide da força de um pequeno grupo de pessoas para transformar a realidade. Na verdade elas<br />
são a única esperança de que isso possa acontecer.<br />
Margaret Mead<br />
A grande riqueza do Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba<br />
(PLANAP) é justamente a capacidade de elaboração coletiva que os atores sociais demonstraram<br />
durante o processo de construção do plano. O próprio desenho metodológico do<br />
processo gera nos atores sociais, durante as oficinas, grande expectativa do que virá depois.<br />
Essa expectativa vem transformando a mesmice em iniciativas continuadas para a definição<br />
da forma de gestão.<br />
Compreender os processos de organização e gestão na Bacia do Rio Parnaíba requer primeiro<br />
remeter-se ao universo das organizações públicas e privadas existentes que atuam<br />
no Território, que, pelas informações levantadas, em nível primário e secundário, seriam<br />
suficientes para sustentar os diferentes processos de gestão nas dimensões econômica, sociocultural,<br />
ambiental e político-institucional.<br />
No entanto, as organizações públicas e privadas – unidades regionais técnicas, gerências,<br />
comitês, conselhos, associações, ONGs, cooperativas, empresas públicas e privadas, centros<br />
sociais, instituições financeiras – não conseguem desenvolver uma gestão cuja função<br />
seja “construir organizações que funcionem”, quer na implantação, quer na implementação<br />
e no controle, com o uso de instrumentos de monitoramento e avaliação de ações.<br />
A gestão, na visão mais ampla, tem por natureza, segundo Ruy Matos, a “função organizacional<br />
voltada para a liderança, a coordenação, o planejamento, o controle, a orientação e a<br />
integração das ações implantadas nos diversos níveis e setores da organização”. Tudo isso é<br />
fundamentado nas seguintes premissas básicas:<br />
• senso de propósitos e valores compartilhados;<br />
• agregação de valor mútuo;<br />
• compromissos e responsabilidades;<br />
• confiança e transparência na comunicação;<br />
• abertura a mudanças de paradigmas.<br />
Porém, o que se observa na prática das organizações é a total desarticulação entre elas, além<br />
do distanciamento da concepção de gestão em relação a essas premissas básicas fundamentais<br />
para a formação de parcerias e alianças.<br />
É importante mencionar que as organizações existentes trabalham com a incapacidade de<br />
trazer a gestão para o centro da organização. O desafio está não somente em criar, mas sim<br />
em contribuir para que as organizações de agora e as que vierem a ser criadas descubram<br />
afinal para que foram criadas, seus propósitos e seu sentido maior na sociedade.<br />
Vários caminhos poderão ser trilhados para a formação de uma nova institucionalidade,<br />
mas, hoje, a focalização que conduz às mudanças sociais no campo político-democrático<br />
está estruturada tendo por natureza jurídica algumas organizações cujas características estão<br />
apresentadas no Quadro 7.<br />
57<br />
tD1 – território da planície Litorânea
58<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Quadro 7. Formas alternativas de gestão<br />
Formas características<br />
comitê de<br />
Bacia<br />
Fórum<br />
OS<br />
ONG<br />
OScip<br />
O que é Órgão colegiado<br />
Objetivo Normatizar, deliberar e consultar<br />
Princípios Definidos no regimento interno<br />
Gestão/organização<br />
Composição<br />
Ao ser formalizada, essa nova institucionalidade será um<br />
campo de articulação dos Territórios em redes permitindo<br />
não só a busca de identidade, mas a construção de plataformas<br />
de ação comuns às realidades que se conhecem como<br />
diversas, respeitadas e valorizadas como tal.<br />
Diretoria, secretaria executiva, plenária, câmaras técnicas e câmaras consultivas<br />
regionais<br />
Representantes da União, dos estados, dos municípios, dos usuários das águas,<br />
das entidades civis, conforme abrangência geográfica da bacia hidrográfica<br />
Lei que regula Criado por decreto federal com base na Lei n o 9.433/97<br />
O que é<br />
Objetivo Desenvolvimento regional<br />
Princípios<br />
Espaço aberto que congrega instituições públicas e privadas, representações de<br />
classe, segmentos organizados da sociedade, universidades e instituições financeiras<br />
Comprometimento, ética, participação democrática e resultados tangíveis<br />
socialmente justos e ecologicamente corretos<br />
Gestão/organização Secretaria executiva e câmaras temáticas<br />
Composição Plural e ilimitada<br />
O que é Entidade privada prestadora de serviço privado de interesse público<br />
Objetivo<br />
Princípios<br />
Gestão/organização<br />
N o de associados Ilimitado<br />
Lei que regula Lei n o 9.637/98<br />
O que é<br />
Objetivo<br />
Voltado ao ensino, à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico, à cultura, à<br />
saúde e ao meio ambiente<br />
Podem ser definidos pelos membros. A lei estipula o funcionamento, os órgãos e<br />
as deliberações<br />
Formada por membros do poder público e da sociedade civil com contrato de<br />
gestão com a sociedade civil<br />
Organização sem fins lucrativos, autônoma, voltada para o atendimento de<br />
organização de base popular<br />
Contribuir para o desenvolvimento da sociedade por meio da promoção social,<br />
complementando a ação do Estado<br />
Princípios Definidos pelos membros a partir das idéias que os unem<br />
Gestão/organização Gerida por assembléia-geral e diretoria executiva<br />
N o de associados Ilimitado<br />
O que é Sociedade civil de direito privado sem fins lucrativos<br />
Objetivo Sociais de interesse geral da sociedade, conforme artigo 4 o da lei que a regula<br />
Princípios Definidos na lei, de caráter ético e comportamental<br />
Gestão/organização<br />
N o de associados Ilimitado<br />
Lei que regula Lei n o 9.790/99<br />
Definidoa em estatuto, sendo formada por sócios. É instituído um termo de<br />
parceria com o poder público<br />
Essa nova institucionalidade demanda, também, o fortalecimento<br />
– capacitação – das entidades que estejam nela<br />
representadas para que tragam consigo a capacidade da mobilização,<br />
da construção, do empoderamento, da postura<br />
ética e da gestão.
BiBLiOGraFia SeLeciONaDa<br />
59<br />
tD1 – território da planície Litorânea
60<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Dunas no delta do rio parnaíba-pi
foto: Paulo Laborne<br />
7.1. Bibliografia consultada<br />
ALMANAQUE DO PARNAÍBA – 80 ANOS. Academia Parnaibana de Letras. Edição<br />
n o 67. Parnaíba, 2004.<br />
ANA/GEF/PNUMA/OEA. Projeto de Gerenciamento Integrado das Atividades<br />
Desenvolvidas em Terra na Bacia do Rio São Francisco: Programa de Ações<br />
Estratégicas para o Gerenciamento Integrado da Bacia do Rio São Francisco e da sua<br />
Zona Costeira – PAE: GEF São Francisco: Relatório Final. Brasília, 2004.<br />
ANA/GEF/PNUMA/OEA. Implementação de Práticas de Gerenciamento Integrado de<br />
Bacia Hidrográfica para o Pantanal e a Bacia do Alto Paraguai: Programa de Ações<br />
Estratégicas para o Gerenciamento Integrado do Pantanal e Bacia do Alto Paraguai<br />
– PAE: Síntese Executiva. Brasília, 2004.<br />
ATLAS <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL 2000. PNUD Brasil.<br />
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Relatório Completo do Zoneamento Ecológico-<br />
Econômico do Baixo Rio Parnaíba. Brasília, 2005.<br />
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. APLs – Arranjos Produtivos Locais,<br />
Secretaria da C&T para a Inclusão Social – Palestra em power point, 2004.<br />
BUARQUE, Sérgio. Construindo o desenvolvimento sustentável: metodologia e planejamento,<br />
2002.<br />
CEARÁ. Secretaria de Planejamento e Coordenação. Instituto de Pesquisa e Estratégia<br />
Econômica do Ceará – IPECE. Anuário Estatístico do Ceará 2002/2003.<br />
FAO. Código de Conducta para la Pesca Responsable. Roma, 1995.<br />
GIOVENARDI, Eugênio. Os pobres do campo. Porto Alegre, 2003.<br />
IBGE. Macrozoneamento geoambiental da Bacia do Rio Parnaíba. Rio de Janeiro, 1996.<br />
MARANHÃO. Gerência de Estado de Planejamento Orçamento e Gestão. Instituto de<br />
Estudos e Análises Socioeconômicas do Maranhão – IEASE. Maranhão em dados 2003.<br />
São Luís, 2004.<br />
OEA. Secretaria Permanente. Congresos Interamericanos de Turismo. Doc.11/97<br />
– Sostenibilidad del Turismo Mediante la Gestion de sus Recursos Naturales y<br />
Culturales.<br />
OEA. Secretaria Permanente. Congresos Interamericanos de Turismo. Doc. 12/97<br />
– Sostenibilidad del Turismo Mediante la Gestion de sus Recursos Financieros Y<br />
Humanos, Doc. 13/97 – Sostenibilidad del Turismo Mediante la Gestion de las<br />
Condiciones de Salud y Saneamiento e Doc.14/97 – Sostenibilidad del Turismo<br />
Mediante la Gestion de la Seguridad en los Lugares de Destino.<br />
PIAUÍ. Secretaria de Planejamento. Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e<br />
Sociais do Piauí – CEPRO. Anuário Estatístico do Piauí 2002. Teresina, 2004.<br />
PIAUÍ. PRO<strong>DE</strong>TUR/NE II. Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável do<br />
Pólo Costa do Delta – PDITS. RUSCHMANN Consulting. Teresina, 2004.<br />
TRIBUNAL <strong>DE</strong> CONTAS <strong>DA</strong> UNIÃO. Relatório de avaliação de programa – PRO<strong>DE</strong>TUR<br />
Nordeste. Brasília, 2004.<br />
61<br />
tD1 – território da planície Litorânea
62<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
7.2. Sites de interesse<br />
CO<strong>DE</strong>VASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales<br />
do São Francisco e do Parnaíba<br />
http://www.codevasf.gov.br<br />
Delta do Parnaíba<br />
http://www.deltadoparnaiba.com.br<br />
DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura e<br />
Transporte<br />
http://www.dnit.gov.br<br />
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária<br />
http://www.embrapa.gov.br<br />
FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura<br />
e a Alimentação<br />
http://www.fao.org<br />
Governo do Estado do Ceará<br />
http://www.ceara.gov.br<br />
Governo do Estado do Maranhão<br />
http://www.ma.gov.br<br />
Governo do Estado do Piauí<br />
http://www.pi.gov.br<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />
http://www.ibge.gov.br<br />
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e<br />
Abastecimento<br />
http://www.mapa.gov.br<br />
MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia<br />
http://www.mct.org.br<br />
MI – Ministério da Integração Nacional<br />
http://www.integração.gov.br<br />
MMA – Ministério do Meio Ambiente<br />
http://www.mma.gov.br<br />
OEA – Organização dos Estados Americanos<br />
http://www.oas.org<br />
PAB – Programa do Artesanato Brasileiro<br />
http://www.pab.desenvolvimento.gov.br<br />
Parnaíba<br />
http://www.parnaíba.com.br<br />
PNUD – Programa das Nações Unidas para o<br />
Desenvolvimento<br />
http://www.pnud.org.br<br />
SEAP/PR – Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da<br />
Presidência da República<br />
http://www.presidencia.gov.br/seap
priNcipaiS atOreS Na eLaBOraçãO<br />
DO pLaNap para O territóriO Da<br />
pLaNície LitOrâNea
64<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
porto no delta do rio parnaíba – embarcações de pesca e transporte
8.1. Organismos governamentais envolvidos no processo<br />
8.1.1. F�d�r���<br />
aDeNe Agência de Desenvolvimento do Nordeste<br />
BB Banco do Brasil S. A.<br />
BNB Banco do Nordeste do Brasil<br />
ceF Caixa Econômica Federal<br />
cODevaSF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do<br />
Parnaíba<br />
DFa-pi Delegacia Federal de Agricultura do MAPA – Piauí<br />
eMBrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária<br />
iBaMa Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais<br />
renováveis<br />
MMa Ministério do Meio Ambiente<br />
Seap/pr Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República<br />
UFpi Universidade Federal do Piauí<br />
8.1.2. E�t�du���<br />
aGeD-Ma Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão<br />
aGeSpiSa Águas e Esgotos do Piauí S. A.<br />
caeMa Companhia de Água e Esgoto do Maranhão<br />
caF Casa da Agricultura Familiar do Maranhão<br />
ceMar Centrais Elétricas do Maranhão<br />
cepiSa Centrais Elétricas do Piauí S. A.<br />
eMater-ce Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará<br />
eMater-pi Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí<br />
SaSc Secretaria de Assistência Social e Cidadania<br />
SDr-pi Secretaria de Desenvolvimento Rural do Piauí<br />
SeDUc-pi Secretaria Estadual de Educação do Piauí<br />
SepLaN-pi Secretaria de Planejamento do Piauí<br />
SeSapi Secretaria Estadual de Saúde do Piauí<br />
UeSpi Universidade Estadual do Piauí<br />
8.1.3. Mun�������<br />
Água Doce do Maranhão-Ma<br />
Câmara Municipal<br />
Departamento de Cultura<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Ação Social<br />
Secretaria de Administração<br />
Secretaria de Agricultura<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Meio Ambiente e Turismo<br />
Secretaria de Obras<br />
65<br />
tD1 – território da planície Litorânea
66<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
araioses-Ma<br />
Câmara Municipal<br />
Hospital Municipal<br />
Prefeitura Municipal<br />
Procuradoria do Município<br />
Secretaria de Agricultura<br />
Secretaria de Assistência Social<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Saúde<br />
Bom princípio do piauí-pi<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Administração<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Obras<br />
Secretaria de Saúde<br />
Buriti dos Lopes-pi<br />
Câmara Municipal<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Ação Social<br />
Secretaria de Agricultura<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Infra-Estrutura e Obras<br />
cajueiro da praia-pi<br />
Departamento de Agricultura<br />
Secretaria de Assistência Social<br />
Secretaria de Obras<br />
Secretaria de Saúde<br />
caraúbas do piauí-pi<br />
Câmara Municipal<br />
Divisão de Agricultura<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Ação Social<br />
Secretaria de Educação<br />
caxingó-pi<br />
Câmara Municipal<br />
Departamento de Agricultura<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Desenvolvimento Social<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Saúde<br />
cocal-pi<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Administração<br />
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico<br />
Secretaria de Assistência Social<br />
Secretaria de Cultura<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Meio Ambiente<br />
Secretaria de Saúde<br />
cocal dos alves-pi<br />
Câmara Municipal<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Obras<br />
Granja-ce<br />
Coordenadoria de Administração Financeira<br />
Coordenadoria de Articulação e Gestão<br />
Departamento de Cultura<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Agricultura<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Saúde<br />
ilha Grande-pi<br />
Câmara Municipal<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Administração<br />
Secretaria de Agricultura<br />
Secretaria de Desenvolvimento Social<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Meio Ambiente<br />
Luís correia-pi<br />
Secretaria de Educação<br />
Prefeitura Municipal<br />
Câmara Municipal<br />
Secretaria de Saúde<br />
Murici dos Portelas-PI<br />
Câmara Municipal<br />
Departamento de Assistência ao Produtor Rural<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Desenvolvimento Social<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Saúde<br />
parnaíba-pi<br />
Prefeitura Municipal<br />
Secretaria de Agricultura<br />
Secretaria de Comunicação<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Turismo<br />
tutóia-Ma<br />
Secretaria de Infra-Estrutura<br />
Secretaria de Serviço Social<br />
Secretaria de Administração<br />
Prefeitura Municipal<br />
Câmara Municipal<br />
Secretaria de Cultura<br />
Secretaria de Educação<br />
Secretaria de Agricultura<br />
Secretaria de Turismo
8.2. Organismos Não Governamentais<br />
AMOR – Associação das Mulheres Organizadas de Buriti<br />
dos Lopes<br />
APAE – Água Doce do Maranhão e Buriti dos Lopes<br />
Associação das Bordadeiras Lili Escórcio – Buriti dos Lopes<br />
Associação das Rendeiras Morro da Mariana – Ilha Grande<br />
Associação de Horticultores – Cajueiro da Praia<br />
Associação de Moradores – Água Doce do Maranhão, Buriti<br />
dos Lopes, Bom Princípio do Piauí, Caraúbas do Piauí,<br />
Cocal, Ilha Grande, Luís Correia, Murici dos Portelas e<br />
Tutóia<br />
Associação de Pescadores – Parnaíba<br />
Associação dos Agricultores – Caxingó e Cocal<br />
Associação dos Apicultores – Buriti dos Lopes<br />
Associação dos Condutores de Turismo Tremembés<br />
– Cajueiro da Praia<br />
Associação dos Produtores de Arroz da Lagoa Grande do<br />
Buriti – Buriti dos Lopes<br />
CMDRS Araioses<br />
Colônia de Pescadores – Água Doce do Maranhão, Araioses,<br />
Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Ilha Grande e Tutóia<br />
Comitê Fome Zero Buriti dos Lopes e Murici dos Portelas<br />
Cooperativa de Artesanal Mista de Parnaíba<br />
Cooperativa Delta dos Produtores de Leite – Parnaíba<br />
Cooperativa dos Catadores de Caranguejo – Ilha Grande<br />
Cooperativa dos Produtores Rurais – Buriti dos Lopes e<br />
Caxingó<br />
DITALPI – Parnaíba<br />
Fórum DLIS – Araioses e Buriti dos Lopes<br />
Fórum do Leite – Parnaíba<br />
Fórum Juvenil Cabeça de Cuia – Cajueiro da Praia<br />
Fundação o Homem e a Natureza – Tutóia<br />
FUN<strong>DA</strong>CC – Bom Princípio do Piauí<br />
Igreja Assembléia de Deus – Água Doce do Maranhão,<br />
Caraúbas do Piauí e Cocal dos Alves<br />
Igreja Batista – Caraúbas do Piauí<br />
Igreja Católica – Água Doce do Maranhão, Araioses, Bom<br />
Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Caraúbas do Piauí,<br />
Caxingó, Cocal dos Alves, Granja, Luís Correia, Murici<br />
dos Portelas e Tutóia<br />
Jornal Acesso 343 –Ilha Grande<br />
Jornal Meio Norte – Parnaíba<br />
Morais Brito – Empresa de Turismo de Parnaíba<br />
MST – Buriti dos Lopes<br />
OCEAN AIR – empresa aérea<br />
Rádio FM Comunitária – Caraúbas do Piauí<br />
Rádio Igaraçu AM – Ilha Grande<br />
Rádio Jovem e Educadora – Parnaíba<br />
SEBRAE – Ilha Grande e Parnaíba<br />
Sindicato dos Arrumadores deTutóia<br />
Sindicato dos Pescadores de Murici dos Portelas<br />
SINDSEPMA – Sindicato dos Servidores Públicos do<br />
Maranhão de Araioses<br />
Portal Delta – Site de Parnaíba<br />
STR de Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes,<br />
Cajueiro da Praia, Cocal dos Alves, Granja, Ilha Grande,<br />
Murici dos Portelas e Parnaíba<br />
STTR – Água Doce do Maranhão, Araioses e Tutóia<br />
67<br />
tD1 – território da planície Litorânea
68<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
8.3. Direção e coordenação da cODevaSF<br />
C��<strong>DE</strong>VASF – Com��nh�� d� D���n�ol��m�nto do� V�l�� do São Fr�n����o � do P�rn�íb�<br />
SGAN, Q. 601 Conj. I – Ed. D��. M�no�l No���� – �. 222<br />
70.830-901, Br��íl��-DF, Br���l. S�t�: htt�://www.�od����f.go�.br<br />
Luiz Carlos Everton de Farias<br />
Presidente<br />
Tel.: (55-61) 3312-4660/3312-4845/3225.3487<br />
Ana Lourdes Nogueira Almeida<br />
Diretora da Área de Administração<br />
Tel.: (55-61) 3312-4710/3224-7862<br />
Clementino Souza Coelho<br />
Diretor da Área de Engenharia<br />
Tel.: (55-61) 3312-4734/3224-7980<br />
Marcos Moreira (Respondendo pela Diretoria)<br />
Diretor da Área de Produção<br />
Tel.: (55-61) 3312-4680/3312-4684/3224-7690<br />
Alexandre Isaac Freire<br />
Gerente Executivo da Área de Planejamento<br />
Tel.: (55-61) 3312-4640/3312-4646/3226-2145<br />
Hildo Diniz da Silva<br />
Superintendente – 7 a SR<br />
Tel.: (55-86) 3215-0150, Fax: (55-86) 3221-0940<br />
E-mail: 7sr-pi@codevasf.gov.br<br />
8.4. equipe de elaboração do pLaNap – território da planície Litorânea<br />
Ivan Dantas Mesquita Martins<br />
Coordenador de Estudos, Planos e Projetos<br />
Tel.: (55-61) 3225-4878/3312-4620; Fax: 955-61) 3321-5673<br />
E-mail: ivand@codevasf.gov.br<br />
Nelson da Franca Ribeiro dos Anjos<br />
Coordenador Internacional do PLANAP<br />
Especialista Principal em Recursos Hídricos – UDSMA/OEA<br />
SGAN, Q. 601, Conj. I – Ed. Dep. Manoel Novaes – s. 222<br />
70.830-901, Brasília-DF, Brasil<br />
E-mail: nelsonf@oeabrasil.com.br<br />
Rejane Tavares da Silva<br />
Coordenadora técnica do PLANAP<br />
E-mail: rejanetavares@codevasf.gov.br<br />
equipe técnica<br />
Dalgoberto Coelho de Araújo dalgoberto@uol.com.br<br />
João Heliodoro Barros de<br />
Oliveira<br />
j.heliodoro@codevasf.gov.br<br />
Juraci Vieira Gutierres jugutierres@yahoo.com.br<br />
Maria do Socorro Nascimento bolobranco@hotmail.com<br />
Risomar Maria Garcia<br />
Fernandes<br />
risobisu@bol.com.br<br />
Vilma Carvalho Amorim vilma@ittnet.com.br
8.5. Membros dos Grupos<br />
de trabalho das Oficinas de<br />
construção do pLaNap<br />
Adrião Portela Neto<br />
Rua Francisco M. de Araújo, 135<br />
64.233-000, Caraúbas do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 333-0065<br />
Álvaro Ramos de Oliveira<br />
Rua João Cabral, Pirajá<br />
64.002-150, Teresina-PI<br />
cfpt@uol.com.br<br />
Fone: (86) 216-2177<br />
Ana Cristina Campos Marinho<br />
Rua Pe. Castelo Branco, 1.686,<br />
São José<br />
64.218-310, Parnaíba-PI<br />
a.c.marinho@bol.com.br<br />
Fone: (86) 322-1218<br />
Antônia Resende de Sousa<br />
Rua Joaquim M. Torres, 45, Trapiá<br />
64.233-000, Caraúbas do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 333-0061<br />
Antônio Cardoso do Amaral<br />
Rua Felismina Rodrigues, Centro<br />
64.238-000, Cocal dos Alves-PI<br />
Fone: (86) 331-0109<br />
Antônio César Dourado Galvão<br />
Av. José Mário de Lima, s/n<br />
64.220-000, Luís Correia-PI<br />
Fone: 367-1738<br />
Antônio de Pádua Sousa da Silva<br />
Rua João Santos, 133, Centro<br />
64.288-000, Caxingó-PI<br />
Fone: (86) 332-0043<br />
Antônio de Paulo Silva Sampaio<br />
Rua Mireto Portela, 274, Centro<br />
64.233-000, Caraúbas do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 333-0009<br />
Antônio Júlio Marques Araújo<br />
Rua S. Vicente de Paula, 1.109, Centro<br />
64.224-000, Ilha Grande-PI<br />
Fone: (86) 323-0296<br />
Ayrton Fernandes Rodrigues Junior<br />
Av. Martins Ribeiro, 221, Centro<br />
64.224-000, Ilha Grande-PI<br />
Fone: (86) 323-0103<br />
Benedito Alves dos Santos Filho<br />
Rua Epaminondas Castelo Branco, 434<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
saturnosaturno@bol.com.br<br />
Fone: (86) 9462-6787<br />
Beranildo Brito de Castro<br />
Av. João Clementino Filho,<br />
Centro<br />
64.238-000, Cocal dos Alves-PI<br />
Fone: (86) 9413-4169<br />
Bernardo Costa Santos<br />
Av. Dr. Paulo Ramos, s/n, Centro<br />
65.570-000, Araioses-MA<br />
Fone: (98) 3478-1144<br />
Bernardo Ribeiro de Carvalho Filho<br />
Rua Bernardo Ribeiro de<br />
Carvalho, 150<br />
64.225-000, Bom Princípio do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 327-1170<br />
Braz Henrique Nunes Rodrigues<br />
BR 343, km 32, Zona Rural<br />
64.2000-970, Parnaíba-PI<br />
braz@cpamn.embrapa.br<br />
Fone: (86) 315-1200<br />
Carlos Alberto Teles de Sousa<br />
Av. Senador Furtado, 50<br />
Nova Parnaíba<br />
64.218-660, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 9991-0670<br />
Carlos de Lima Cavalcante Júnior<br />
Rua Argentina, 34, Centro<br />
64.218-450, Parnaíba-PI<br />
carloslcjr@ig.com.br<br />
Fone: (86) 322-5994/9983-9942<br />
Conceição de Maria Caldas da Silva<br />
Praça da Graça, 624, Centro<br />
64.000-170, Parnaíba-PI<br />
conceiçãomcs@bnb.gov.br<br />
Fone: (86) 321-2811<br />
Days Daniele F. Carvalho<br />
Rua Felipe Fontenele, 321, Centro<br />
64.220-000, Luís Correia-PI<br />
daysdaniele.mar@bol.com.br<br />
Fone: (86) 9412-1625<br />
Dulcinéia Vieira de Oliveira<br />
Rua E, 76, Reis Veloso<br />
64.204-070, Parnaíba-PI<br />
dulcineiaoliveira@bol.com.br<br />
Fone: (86) 323-5090/9412-7564<br />
Edilson Galeno Brito<br />
Porto das Barcas, 13<br />
64.204-015, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 321-1969<br />
Edison Xavier da Silveira<br />
Rua Barão do Rio Branco, 49, Centro<br />
64.200-270, Parnaíba-PI<br />
edsondelta@ig.com.br<br />
Fone: (86) 9983-8022<br />
Egilson Marques da Silva<br />
Rua Prefeito José Veras, 01,<br />
Monte Castelo<br />
65.580-000, Tutóia-MA<br />
Fone: (98) 3479-1106<br />
Fabiano da Costa Silva<br />
Rua Taumaturgo de Azevedo, 2.315,<br />
Centro<br />
64.001-340, Teresina-PI<br />
Fone: (86) 222-4498<br />
Falber Teles de Brito<br />
Rua Lívio Barreto, 726, Centro<br />
62.430-000, Granja-CE<br />
Fone: (88) 3624-1619<br />
Fernando Antônio Lopes Gomes<br />
Rua Merval Veras, 80, Du Carmo<br />
64.200-000, Parnaíba-PI<br />
fernando.gomes@ibama.gov.br<br />
Fone: (86) 321-2782/321-2581<br />
Flávio Luiz Simões Crespo<br />
Rua Adão Luciano, 92, Centro<br />
64.224-000, Ilha Grande-PI<br />
flavio.crespo@zipmail.com.br<br />
Fone: (86) 323-0248<br />
Francimeire do Nascimento Costa<br />
Rua da Paz, 72, Santa Luzia<br />
64.222-000, Cajueiro da Praia-PI<br />
Fone: (86) 369-1268<br />
Francisco Amorim Viana Filho<br />
Rua Felipe Neres Machado, 476<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
Fone: (86) 363-1738<br />
Francisco Antônio<br />
64.238-000, Cocal dos Alves-PI<br />
Fone: (86) 9979-2417<br />
Francisco Araújo Galeno<br />
Av. Teresina, 3.685, Atalaia<br />
64.220-000, Luís Correia-PI<br />
Fone: 367-1893/9996-6415<br />
Francisco Azevedo<br />
Av. Nossa Senhora de Fátima, 384<br />
Bairro de Fátima<br />
64.202-220, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 9472-4696<br />
Francisco Carlos Santos Araújo<br />
Assentamento Lagoa Prado, Zona<br />
Rural<br />
64.204-015, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 323-1120<br />
Francisco das Chagas Miranda dos Santos<br />
Rua Pinheiro Machado, 340<br />
64.235-000 Bairro São Pedro<br />
Cocal-PI<br />
Fone: (86) 362-1487<br />
Francisco das Chagas Moução<br />
Rua João Domingos da Silva, s/n<br />
64.238-000, Cocal dos Alves-PI<br />
Fone: (86) 331-0046<br />
Francisco das Chagas Rodrigues<br />
Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n<br />
65.578-000 Água Doce do Maranhão-MA<br />
Fones: (98) 3485-1102/<br />
(86) 9411-0475<br />
Francisco das Chagas Pereira de Oliveira<br />
Av. Ceará. s/n, Centro<br />
64.225-000, Bom Princípio do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 327-1119<br />
69<br />
tD1 – território da planície Litorânea
70<br />
pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Francisco de Assis do Nascimento Coelho<br />
Rua Taumaturgo de Azevedo, 2.315<br />
Centro, 64.001-340, Teresina-PI<br />
assiscoelho@agricultura.gov.br<br />
Fone: (86) 222-4498<br />
Francisco de França Sales Cardoso<br />
Rua João Justino de Brito, 222, Centro<br />
64.238-000, Cocal dos Alves-PI<br />
Fone: (86) 363-1024<br />
Francisco Euvângelo M. Barros<br />
Povoado de São Miguel<br />
64.225-000, Bom Princípio do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 327-1167<br />
Francisco José de Araújo Portela<br />
Av. Lira Portela, 620, Centro<br />
64.175-000, Murici dos Portelas-PI<br />
Fone: (86) 334-0019<br />
Francisco José de Seixas Santos<br />
BR 343, km 35, Zona Rural<br />
64.200-970, Parnaíba-PI<br />
seixas@cpamn.embrapa.br<br />
Fone: (86) 315-1202<br />
Francisco Marcelo Chaves Frota<br />
Rua Tiago Ribas, 292, Centro<br />
62.430-000, Granja-CE<br />
chavesfrota@yahoo.com.br<br />
Fone: (88) 9927-5538<br />
Hilton Gomes Aguiar<br />
Rua de Nazaré, s/n<br />
65.578-000 Água Doce do Maranhão-MA<br />
Fone: (98) 3485-1188<br />
Jacobson Luiz Ribeiro Rodrigues<br />
Rua Quadra 501, bl. E, Cruzeiro Novo<br />
70.650-515, Brasília-DF<br />
jacobson.rodrigues@mma.gov.br<br />
Fone: (61) 234-7930<br />
Jefferson Francisco Alves Legat<br />
BR 343, km 35, Zona Rural<br />
Parnaíba-PI<br />
legat@cpamn.embrapa.br<br />
Fone: (86) 315-1200<br />
João Alves Pequeno<br />
Rua da Igualdade, 134, Monte Castelo<br />
65.580-000, Tutóia-MA<br />
pequeno.ico@bol.com.br<br />
Fone: 3479-1516/9982-5000<br />
João Avelar Magalhães<br />
Rua B, Qd. N, C-07<br />
Conjunto Bela Vista<br />
64.204-100, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 323-3028<br />
João Batista Ferreira da Costa<br />
Rua da Areia, s/n<br />
64.222-000, Cajueiro da Praia-PI<br />
Fone: (86) 369-1274<br />
João Batista Neto<br />
Rua Epaminondas Castelo Branco, 370<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
batistaneto@yahoo.com.br<br />
Fone: (86) 363-1686/9452-6277<br />
João Carlos de Queiroz<br />
Conjunto Betânia II, Qd. J, C. 22<br />
64.210-760, Parnaíba- PI<br />
Fone: (86) 322-5625<br />
João Edivaldo Nogueira do Val<br />
Praça da Graça, 624, Centro<br />
64.200-000, Parnaíba-PI<br />
jendoval@bnb.gov.br<br />
Fone: 321-2812<br />
José Bompet Pires<br />
BR 343, km 04, Sabiasal<br />
64.200-970, Parnaíba-PI<br />
jbompet@ig.com.br<br />
Fone: (86) 322-7171<br />
jbompet@hotmail.com<br />
José de Arimatéia Alves de Araújo<br />
Rua Raimundo Emílio, 72, Centro<br />
64.175-000, Murici dos Portelas- PI<br />
Fone: (86) 334-0034<br />
José de Fátima do Monte<br />
Rua João Justino de Brito, 222, Centro<br />
64.235-000, Cocal-PI<br />
Fone: (86) 362-1024<br />
José Hamilton Furtado C. Branco<br />
Prefeitura de Parnaíba<br />
64.200-000, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 322-5278<br />
José de Jesus da Conceição Nascimento<br />
Rua de Nazaré, s/n<br />
Água Doce do Maranhão-MA<br />
65.578-000<br />
Fone: (98) 3485-1188<br />
José Maria Moução<br />
Praça da Matriz, 177, Centro<br />
64.238-000, Cocal-PI<br />
Fone: (86) 362-1199<br />
José Olivan de Miranda<br />
Av. Pinheiro Machado, 255, Reis Veloso<br />
64.220-000, Luís Correia-PI<br />
Fones: (86) 323-0823/9983-6119<br />
José Ribamar Aragão Brito<br />
Shopping Tebroder, sala 104<br />
64.204-015, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 321-1118<br />
José Ribamar Coelho<br />
Rua Gonçalves Dias, 279, Centro<br />
65.570-000, Araioses-MA<br />
Fone: (98) 3478-1620<br />
José Sobrinho do Nascimento<br />
Av. Sousinha, s/n<br />
64.222-000, Cajueiro da Praia- PI<br />
(86) 369-1124<br />
José Temístocles R. de Sousa<br />
Praça da Graça, 624, Centro<br />
64.200-000, Parnaíba- PI<br />
Fone: (86) 321-2812<br />
Josenilton Lacerda Vasconcelos<br />
BR 343, km 30, Zona Rural<br />
64.200-970, Parnaíba-PI<br />
ditalpi@ig.com.br<br />
Fone: (86) 322-6440<br />
Júlio César Machado Pereira<br />
Rua São Bernardo, s/n<br />
Água Doce do Maranhão-MA<br />
65.578-000<br />
Fone: (98) 3485-1120<br />
Liduina Roberto Dutra<br />
Rua Dona Xiqueza, s/n<br />
62.430-000, Granja-CE<br />
Fone: (88) 3624-1154<br />
Lindomar Costa Santos<br />
Rua 28 de julho, 94, Conceição<br />
65.570-000, Araioses-MA<br />
Fone: (98) 9404-2201<br />
Luciana Rodrigues de Castro<br />
Rua Alprim da Silva, 37, ap. 03<br />
Catanduvas<br />
64.206-000, Parnaíba-PI<br />
castrolr@uol.com.br<br />
Fone: (86) 322-3719<br />
Lucindo Ribeiro de Sousa<br />
Rua Joaquim Machado Torres, 45, Trapiá<br />
64.233-000, Caraúbas do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 333-0068<br />
Lúcio Cardoso Vieira<br />
Rua Raimundo V. Passos, s/n, Centro<br />
64.238-000, Cocal dos Alves-PI<br />
Fone: (86) 331-0044<br />
Lúcio Lopes Neto<br />
Rua G, Qd. N, C. 2, Bela Vista<br />
64.204-015, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 323-2565<br />
Luzinete Nunes de Carvalho<br />
Av. Lira Portela, s/n, Centro<br />
64.175-000, Murici dos Portelas-PI<br />
Fone: (86) 334-0015/334-0030<br />
Manoel Borges de Castro<br />
Av. Homero Castelo Branco, 2.240<br />
Horto Florestal<br />
64.048-970, Teresi-PI<br />
manoel.castro@ibama.gov.br<br />
Fone: (86) 233-3369<br />
Manoel de Jesus Diniz Santos<br />
Rua de Nazaré, s/n<br />
65.578-000 Água Doce do Maranhão-MA<br />
Fone: (98) 3485-1188<br />
Manoel Pereira de Sousa<br />
Rua 27 de Dezembro, s/n, Centro<br />
64.238-000, Cocal dos Alves-PI<br />
Fone: (86) 331-0079
Márcio Kyldare Pequeno Saraiva<br />
Av. Senador Joaquim Pires, 261<br />
64.220-000, Luís Correia-PI<br />
Fone: (86) 9983-9505<br />
Marcísia Maria de Sousa e Silva<br />
Rua Izidorio Machado Torres, 119<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
Fone: 363-1532<br />
Maria do Amparo Pires Silva<br />
Povoado de Rancharia<br />
64.210-000, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 323-3070<br />
Maria dos Remédios Nunes da Costa<br />
Rua Francisco Portela de Miranda, 42<br />
64.233-000, Caraúbas do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 333-0018<br />
Maria do Rosário Barros da Costa<br />
Rua Alcemar Caldeira, 662, Centro<br />
64.200-190, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 321-1194<br />
Maria do Socorro Reis Galeno<br />
Av. Martins Ribeiro, 128,<br />
Morro da Mariana<br />
64.224-000, Ilha Grande-PI<br />
Fone: (86) 323-0187<br />
Maria Helena Cortez Pires<br />
Av. São Sebastião, 1.289, Centro<br />
64.200-000, Parnaíba-PI<br />
helena@ufpi.br<br />
Fone: (86) 315-5521<br />
Maria Madalena de Oliveira Brito<br />
Av. Martins Ribeiro, 884, Centro<br />
64.224-000, Ilha Grande-PI<br />
Fone: (86) 323-0154<br />
Maurício Dutra<br />
Travessa Costa Fernandes<br />
64.210-760, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 9412-1820<br />
Nilson Divino da Conceição<br />
Travessa da Igualdade, 04, Centro<br />
65.580-000, Tutóia-MA<br />
Fone: (98) 3479-1822<br />
Nilton Oliveira Rebelo<br />
Av. Felinto Tomaz Portela, Centro<br />
64.233-000, Caraúbas do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 333-0031<br />
Raimundo Ivan Mota<br />
Rua Merval Veras, 80, Du Carmo<br />
64.200-000, Parnaíba-PI<br />
raimundo-ivan.moto@ibama.gov.br<br />
Fone: (86) 321-2585<br />
Raimundo Nonato Cardoso Almeida<br />
Praça da Graça, 624, Centro<br />
64.200-170, Parnaíba-PI<br />
nonatoalmeida@bnb.gov.br<br />
Fone: (86) 321-2811<br />
Raimundo Nonato Sobrinho<br />
Rua Projetada, 2, Centro<br />
64.288-000, Caxingó-PI<br />
pmcaxingo@secrel.com.br<br />
Fone: (86) 332-0064<br />
Raimundo Ricardo da Silva<br />
Rua Tiradentes, 635, Centro,<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
Fone: (86) 363-1854<br />
Raimundo Valdir Maurício Chaves<br />
Rua Epaminondas Castelo Branco, 139<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
Fone: (86) 363-1432/9442-9814<br />
Raimundo Veloso Duarte<br />
Rua Gonçalves Dias, 279, Centro<br />
65.570-000, Araioses-MA<br />
Fone: (98) 3478-1417<br />
Reginaldo C. Pinheiro<br />
Rua José Antônio, 100, Centro<br />
62.430-000, Granja-CE<br />
agropinheiro@bol.com.br<br />
Fone: (88) 3624-1575<br />
Renato Nery Veras Filho<br />
Rua Raimundo Sampaio, 60, Centro<br />
64.288-000, Caxingó-PI<br />
Fone: (86) 9983-2524<br />
Roberto Chaves Ferreira<br />
Maestro Sílvio Cialin<br />
62.430-000, Rua Granja-CE<br />
Fone: (88) 3624-1428<br />
Rosana do Val de Araújo Chaves<br />
Rua Epaminondas Castelo Branco, 139<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
Fones: (86) 363-1432/9442-9814<br />
Rozélia Maria Silva<br />
Rua Raimundo Chiquinho, 30, Centro<br />
64.288-000, Caxingó-PI<br />
Fone: (86) 332-0012<br />
Rozinete Pereira<br />
Rua Caramuru, 505, São Francisco<br />
64.215-400, Parnaíba-PI<br />
rozinetepereira@yahoo.com.br<br />
Fone: (86) 323-3797/8806-3925<br />
Salomão Silva Rocha<br />
Rua Nossa Senhora do Carmo, 280<br />
65.578-000Água Doce do<br />
Maranhão-MA<br />
Fone: (98) 3485-1130<br />
Sebastião Raimundo de Sousa<br />
Rua Cel. Joaquim Antônio,150<br />
Nova Parnaíba<br />
64.218-640, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 321-2584<br />
Sidney Raimundo Furtado Filho<br />
Qd. C, casa 2, Conjunto Cohab,<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
Fone: 9442-7506<br />
Tereza Fortes Castelo Branco<br />
Praça da Graça, 624<br />
64.200-000, Parnaíba-PI<br />
terezafcbranco@bnb.gov.br<br />
(86) 321-2811/321-2812<br />
Thelvezio César Duarte Filho<br />
Rua Jonas Escórcio, 33, Centro<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
thell07@hotmail.com<br />
Fone: (86) 9402-1279<br />
Valesia Maria de Araújo<br />
Rua Miretto Portela, 179, Centro<br />
64.233-000, Caraúbas do Piauí-PI<br />
Fone: (86) 333-0014<br />
Vanda Maria Pereira dos Santos<br />
Rua Projeto, 134, casa 101<br />
64.000-000, Parnaíba-PI<br />
Fone: (86) 323-6682<br />
Vera Lúcia de Sousa Araújo<br />
Assentamento Fazenda Cutias<br />
64.230-000, Buriti dos Lopes-PI<br />
Fone: (86) 363-1838/9442-9738<br />
Vilmar Klein Ferreira<br />
Rua Afonso Pena, 217, São Francisco<br />
64.215-020, Parnaíba-PI<br />
vilmarkf@ig.com.br<br />
Fone: (86) 9983-3276<br />
Vital Martins de Oliveira<br />
Pedra do Sal<br />
64.224-000, Ilha Grande-PI<br />
Weber Mualem de Moraes<br />
Rua Marc Jacob, 457, ap. 203-A<br />
São Benedito<br />
64.202-510, Parnaíba-PI<br />
webermualem@hotmail.com<br />
Fone: (86) 9442-6441<br />
William Joseph de Meneses e Silva<br />
Rua Machado, 203, Centro<br />
64.235-000, Cocal-PI<br />
williammeneses@brfree.com.br<br />
Fone: (86) 362-1513<br />
71<br />
tD1 – território da planície Litorânea
anexo<br />
Para a preparação da proposta contida nesta Síntese Executiva, foram elaborados documentos considerados base para o<br />
desenvolvimento do trabalho.<br />
O CD que acompanha este documento traz o perfil dos Aglomerados, o diagnóstico com base na metodologia Itog (Investimento,<br />
Tecnologia, Organização e Gestão) nas dimensões ambiental, sociocultural e econômica, as propostas dos projetos,<br />
os projetos priorizados elaborados e com estimativa de custo.