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jamais esquecido. E neste amoroso rememorar do seu canto e por<br />
meio dele encontramos o mote ou o itinerário para os nossos capítulos<br />
e assim somos, neste número, a <strong>revista</strong> Plura-Idades a Homenagear,<br />
a Cantar, a Reflectir, a Traduzir a Revisitar e a Poetar… E neste<br />
amoroso relembrar dos seus versos homenageamos, por meio da<br />
nossa saudosa professora de canto, todos os professores, todos os<br />
alunos e todos os colaboradores deste projecto que com o seu saber de<br />
experiência feito, com a sua energia, vitalidade e incondicional<br />
disponibilidade e carinho todos os dias fazem acontecer aulas,<br />
actividades, passeios de estudo, palestras e tertúlias. Neste número<br />
celebramos também a tradição, recordando o magistério e a obra<br />
existencial e poética do poeta da Nossa Serra-Mãe, Sebastião da<br />
Gama sob as formas, por ele tão amadas, do ensaio e da poesia, e da<br />
magia das línguas portuguesa e francesa, evocando o recorte do seu<br />
perfil sobre estas fragas, redizendo o eco das suas memórias escritas e<br />
percorrendo os trilhos que ele desbravou, na pedagogia, na arte e na<br />
cultura.<br />
Reflectimos a maravilha deste lugar de todos nós que é a Serra da<br />
Arrábida, descrevendo e narrando e meditando acerca da sua plural<br />
riqueza geomorfológica e da sua imensa biodiversidade. Damos<br />
<strong>teste</strong>munho da fala das suas pedras e damos conta das histórias da<br />
ancestralidade das narrativas das suas gentes. Compomos, pois, e<br />
interpretamos um coral a várias vozes, tons, naipes, cores, texturas e<br />
experiências. Filosofamos, percorremos histórias e geografias de<br />
antanho, escutamos a voz sapiencial das plantas, escutamos a