Matematica aplicada
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Número de manifestantes em protesto na<br />
av.Paulista não é exato. Saiba como é feita a<br />
contagem.<br />
Diferença nos meios de contagem no número de manifestantes em manifestantes geram<br />
diferenças alarmantes no resultado final<br />
Após os protestos por todo o país, o Brasil dormiu<br />
e acordou sem saber ao certo quantos<br />
manifestantes passaram pela Avenida Paulista,<br />
ponto mais movimentado entre as manifestações<br />
de domingo.<br />
Enquanto a Polícia Militar de São Paulo divulgava<br />
1 milhão de pessoas, o instituto Datafolha<br />
garantia que os insatisfeitos não passavam de<br />
210 mil. O desencontro de informações entre os<br />
números exatos de manifestantes por metro<br />
quadrado é constante.<br />
De acordo com o instituto Datafolha eles fazem<br />
sua contagem de manifestantes fazendo divisão<br />
em setores, como no protesto de domingo onde<br />
foram tiradas as medidas da Av. Paulista,<br />
desconsiderando os canteiros. A área de 16 mil<br />
metros quadrados foi dividida em setores,<br />
distribuídos entre uma equipe de 60 pessoas.<br />
Elas faziam a contagem de manifestantes por<br />
metro quadrado, do chão, de hora em hora.<br />
Antes do fim do protesto na Paulista, a Polícia<br />
Militar de São Paulo divulgou que um milhão de<br />
pessoas teriam tomado as ruas na capital<br />
paulista. O número que foi questionado após a<br />
divulgação da estimativa do Datafolha.<br />
Segundo a PM, o cálculo foi feito por uma<br />
ferramenta tecnológica chamada "Copom<br />
Online", que utilizaria recursos de mapas e<br />
georreferenciamento baseadas em imagens<br />
aéreas captadas por um dos helicópteros Águia.<br />
Para realizar a contagem, foi adotado como<br />
constante o número de cinco pessoas por metro<br />
quadrado.<br />
Por: Nicole Souza 20/05/2017
Aos 6 anos, crianças deverão aprender<br />
probabilidade e estatística nas escolas.<br />
Novo modelo de estudo em sala de aula, auxiliando os estudos futuros.<br />
O Ministério da Educação apresentou a Base<br />
Nacional Curricular Comum. O documento, que<br />
deve servir como um eixo para que tanto as<br />
escolas particulares quanto as da rede pública<br />
elaborem seus planos de ensino. As diretrizes<br />
apresentadas hoje dizem respeito à Educação<br />
Infantil (cresce e pré-escola) e ao Ensino<br />
Fundamental (primeiro ao nono ano). As do<br />
Ensino Fundamental serão entregues até o final<br />
do ano, segundo o<br />
MEC.<br />
Um dos trechos do<br />
documento diz que as<br />
crianças devem ser<br />
capazes de ler e<br />
escrever até o 2º ano<br />
fundamental, ou seja,<br />
em torno dos 7 anos.<br />
Também nessa fase, os<br />
alunos devem ter<br />
desenvolvido a<br />
habilidade de escrever<br />
bilhetes e cartas, inclusive em meios digitais,<br />
como e-mails e redes sociais. Ler textos curtos<br />
com autonomia e fluência, com nível adequado,<br />
tanto em silêncio como em voz alta, também deve<br />
ser uma habilidade até esse período.<br />
Quando se trata de matemática, a Base é ainda<br />
mais rígida e prevê que crianças de 6 anos, no 1º<br />
ano do Ensino Fundamental, tenham acesso a<br />
conteúdo de probabilidade e estatística. Até o<br />
final do 2º ano, elas devem ser capazes de coletar<br />
e classificar dados simples, inserindo-os em<br />
tabelas e gráficos, além de saber classificar<br />
eventos cotidianos como prováveis, improváveis<br />
e impossíveis.<br />
Na creche, até 1 ano e meio, os profissionais<br />
devem garantir que os<br />
bebês reconheçam<br />
quando forem<br />
chamados pelo nome e<br />
que demonstrem<br />
interesse ao ouvir a<br />
leitura de poemas e a<br />
apresentação de<br />
músicas.<br />
Segundo o Ministério, o<br />
objetivo é nivelar o<br />
ensino das crianças em<br />
todo o Brasil, definindo<br />
o conjunto de aprendizagens a que todo aluno<br />
tem direito, ano a ano. A elaboração da Base<br />
Nacional Curricular Comum teve início em 2014 e<br />
recebeu contribuições da população, por meio de<br />
consulta pública.<br />
Por: Vinicius Rocha 20/05/2017
Ciesp oferece curso de matemática financeira<br />
avançada em Sorocaba<br />
Matemática financeira como projeto e curso para qualificação de funcionários em Sorocaba.<br />
O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo<br />
(Ciesp) promove a partir desta segunda-feira (1º)<br />
até o dia 3 de agosto, das 18h às 22h, o curso<br />
“Matemática Financeira Avançada: HP12 e Excel”<br />
em Sorocaba (SP). O objetivo do treinamento é<br />
orientar profissionais da área de vendas, compras<br />
e marketing.<br />
Com diversas aplicações no mercado econômico e<br />
presente na rotina diária de empresários, a<br />
matemática financeira traz maior rentabilidade,<br />
possibilitando o processo de maximização nos<br />
resultados dentro das corporações.<br />
Com carga horária de 12 horas, o curso será<br />
ministrado pelo instrutor, economista e publicitário,<br />
Marcelo Martinovich, que abordará quatro tópicos<br />
dentro do tema como, por exemplo, revisão dos<br />
conceitos financeiros básicos; sequências de<br />
pagamentos; sistemas de amortização, projetos de<br />
viabilidade, entre outros. As vagas são limitadas e<br />
o curso será realizado na Avenida Engenheiro<br />
Carlos Reinaldo Mendes, 3.260, bairro Alto da Boa<br />
Vista.<br />
Vinicius Rocha 20/05/2017
Montanha-russa mais rápida do mundo em<br />
parque da Ferrari<br />
Atração fica em Abu Dhabi e atinge 240 km/h em menos de 5 segundos. Parque tem 20<br />
brinquedos e exposição de carros antigos da marca.<br />
Assim como a vizinha Dubai, a cidade de Abu<br />
Dhabi gosta de recordes, e se gaba de dois<br />
deles no Ferrari World: é o maior parque<br />
temático coberto do mundo e o que tem a<br />
montanha-russa mais rápida.<br />
Como é do saberes de todos para construir um<br />
brinquedo tão importante e seguro para um<br />
parque é preciso de um especialista para fazer<br />
um projeto desse, esses especialistas e<br />
construtores de montanhas-russas podem usar<br />
polinômios para descrever as curvas de seus<br />
trilhos, e também combinações de funções<br />
polinomiais às vezes são usadas em estudos de<br />
economia para fazer análises de custo.<br />
Das 20 atrações, a mais famosa é a Formula<br />
Rossa, montanha-russa que atinge 240 km por<br />
hora, bem mais do que a segunda montanharussa<br />
do ranking mundial, que fica no parque Six<br />
Flags (EUA) e chega a no máximo 206 km/h..<br />
A ideia é dar a impressão de que se está dentro<br />
de um carro de Fórmula 1. O trajeto, com<br />
subidas e descidas mas sem loopings, dura 90<br />
segundos. É preciso usar óculos especiais para<br />
proteger os olhos do impacto.<br />
Visível de longe, o enorme telhado vermelho,<br />
com um logotipo da marca de 65 metros de<br />
comprimento, cobre uma área de 200 mil metros<br />
quadrados, dos quais 86 mil (o equivalente a<br />
sete campos de futebol) estão acessíveis ao<br />
público.<br />
Por: Carlos Matheus<br />
30/05/2017
Frota de 12 mil veículos da Prefeitura de SP<br />
será monitorada por GPS<br />
O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou hoje projeto de lei que obriga todas as<br />
secretarias e autarquias a programarem o monitoramento por satélite.<br />
O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou hoje<br />
projeto de lei que obriga todas as secretarias e<br />
autarquias a programarem o monitoramento por<br />
satélite, via GPS, nos 12 mil veículos das frotas<br />
que prestam serviços de zeladoria ao governo<br />
municipal.<br />
O GPS é um sistema de<br />
posicionamento<br />
global(Global<br />
Positioning System),<br />
que funciona através de<br />
um conjunto de<br />
satélites, que fica em<br />
torno da terra, ao todo,<br />
24 satélites, são<br />
espalhados em seis<br />
planos orbitais, quatro<br />
satélites cada um, de<br />
forma que no mínimo<br />
seis, sejam visíveis o<br />
tempo todo em<br />
qualquer ponto da terra.<br />
Por exemplo, um indivíduo que está usando o GPS,<br />
este receptor está recebendo sinais de quatro<br />
satélites, cada satélite transmite a posição exata,<br />
calculando a velocidade com que recebeu e enviou<br />
a informação através de ondas eletromagnéticas na<br />
velocidade da luz. Com o cálculo das quatro<br />
distâncias, ele determina a posição exata, onde ele<br />
se encontra na superfície da terra.<br />
Ele acaba usando bastante a geometria analítica<br />
traçando uma esfera com centro em cada satélite,<br />
e a partir da intersecção desses quatros esferas,<br />
ele calcula a posição, a altura, a altitude e a<br />
longitude. Através das informações de distância,<br />
que é fornecida por esses quatro satélites, o GPS<br />
também pode fazer cálculos de velocidade, se o<br />
indivíduo está se locomovendo num carro em<br />
determinado instante<br />
numa posição e depois<br />
noutra, ele calcula a<br />
velocidade que ele se<br />
locomove de um ponto a<br />
outro, fornecendo a<br />
velocidade, direção e<br />
sentido.<br />
Hoje é comum<br />
vereadores terem<br />
influência sobre a<br />
coordenadoria de obras<br />
das subprefeituras, onde<br />
costumam pedir favores<br />
dos mais variados – do recapeamento na rua de<br />
um cabo eleitoral à retirada de entulho da obra<br />
particular de um amigo<br />
O governo tem prazo de 12 meses para finalizar a<br />
criação do sistema. O autor da proposta é o<br />
vereador Floriano Pesaro, líder do PSDB no<br />
Legislativo<br />
Por: Carlos Matheus<br />
30/05/2017
Brasileirão utiliza matrizes para contabilizar<br />
pontos de times.<br />
Pontos dos jogos são marcados e organizados por matrizes<br />
A tabela do campeonato brasileiro teve<br />
como base matrizes para se moldar. A<br />
tabela consiste em multiplicar o número de<br />
vitórias, empates e derrotas por 3, 1 e 0<br />
pontos respectivamente. Com isso, o time<br />
da Chapecoense assumiu a liderança da<br />
tabela após conquistar mais uma vitória<br />
sobre o Avaí, que até agora conta com<br />
apenas um ponto no campeonato do<br />
empate com o Vitória na rodada de estreia<br />
do brasileirão.<br />
Ainda sem vencer no campeonato, o<br />
zagueiro Alemão do Avaí disse o seguinte<br />
“O Avaí é uma das únicas equipes que não<br />
venceu na competição, sabemos que tem<br />
muita coisa a melhorar. Se a equipe quiser<br />
ficar na primeira divisão tem que buscar o<br />
resultado dentro de casa. Procurar acertar<br />
nesta semana para conseguir os três<br />
pontos, não tem outro resultado que nos<br />
interessa”.<br />
Por: Pedro Rizzo<br />
30/05/2017
Apenas 54,3% dos jovens concluem o Ensino<br />
Médio até os 19 anos<br />
Desigualdades regionais e socioeconômicas agravam quadro; indicador é Meta 4 do TPE<br />
No Brasil, pouco mais da<br />
metade dos jovens terminam o<br />
Ensino Médio aos 19 anos de<br />
idade: 54,3%. No Ensino<br />
Fundamental, a situação é um<br />
pouco melhor: 71,7% dos<br />
alunos com até 16 anos<br />
concluem a etapa. O indicador<br />
foi calculado com base na<br />
Pesquisa Nacional por Amostra<br />
de Domicílio (Pnad) de 2013,<br />
realizada pelo Instituto<br />
Brasileiro de Geografia e<br />
Estatística (IBGE). De acordo<br />
com as projeções da Meta 4 do<br />
Todos Pela Educação, em<br />
2013, esses<br />
percentuais<br />
deveriam ser de<br />
63,7% para o<br />
Fundamental e de<br />
84% para o<br />
Médio. O<br />
movimento<br />
estabelece que,<br />
até 2022, as taxas deverão ser<br />
de 95% no Fundamental e 90%<br />
no Médio. Observando a série<br />
histórica, após 2009 o indicador<br />
vem crescendo em um ritmo<br />
aquém do desejado e o País<br />
não vem cumprindo as metas<br />
intermediárias.<br />
Os dados mostram que os<br />
jovens brasileiros entre 15 e 17<br />
anos estão distribuídos da<br />
seguinte forma: 19,6% ainda<br />
frequentam o Ensino<br />
Fundamental; 54,3% estão<br />
matriculados no Médio; 1,7%<br />
cursam a Educação de Jovens<br />
e Adultos (EJA); 2,6% estão no<br />
Ensino Superior; 0,3% fazem<br />
pré-vestibular; 15,7% não<br />
estudam e não concluíram o<br />
Ensino Médio e 5,9% não<br />
estudam mas já finalizaram<br />
essa etapa de ensino.<br />
Para Tufi Machado Soares,<br />
especialista em métodos para<br />
avaliação educacional da<br />
Universidade Federal de Juiz de<br />
Fora (UFJF), é nos anos finais<br />
do Fundamental que se<br />
encontra hoje o maior problema<br />
do fluxo escolar brasileiro. Em<br />
estudo realizado para o Todos<br />
Pela Educação em 2012, ele já<br />
havia detectado que as metas<br />
do movimento para esse tema<br />
não seriam atingidas até 2022<br />
se continuassem nesse ritmo.<br />
Segundo os cálculos de Soares,<br />
a taxa de conclusão do Ensino<br />
Fundamental, com até um ano<br />
de atraso, deve ser de 76,9%,<br />
em 2022. Já a do Ensino Médio,<br />
também prevendo um ano de<br />
atraso para os alunos, tende a<br />
alcançar os 65,1% naquele ano.<br />
“Não se resolve o problema do<br />
Ensino Médio sem olhar para o<br />
Fundamental e é no segundo<br />
ciclo que está o problema.<br />
Muitas das políticas<br />
implantadas nos primeiros anos<br />
do Fundamental<br />
surtiram efeito e<br />
são elas as<br />
responsáveis<br />
pelos avanços<br />
nessas séries. No<br />
entanto, os Anos<br />
Finais ainda não<br />
recebem a<br />
atenção<br />
necessária”,<br />
explica.<br />
Segundo ele, a escassez de<br />
corpo técnico especializado em<br />
gestão nos municípios<br />
menores, especialmente os das<br />
regiões rurais do Brasil,<br />
contribui para agravar o<br />
problema, já que políticas<br />
públicas e projetos pedagógicos<br />
específicos não são criados.<br />
Por: Nicole Souza<br />
30/05/2017
Escola do DF usa games para ensinar matemática<br />
e vê notas aumentarem<br />
Todos os alunos que alcançaram média acabaram recuperando a nota.<br />
Jogos estimulam raciocínio lógico e interpretação de texto, diz instituição.<br />
Nada de horas de estudo decorando fórmulas<br />
geométricas e nem tabuadas: alunos de uma escola<br />
de Taguatinga, no Distrito Federal – do 6° ano do<br />
Ensino Fundamental ao 3° do Ensino Médio – usam<br />
jogos virtuais para aprender matemática. Segundo a<br />
direção do colégio, a diferença no boletim é notória.<br />
Em algumas turmas, por exemplo, houve queda dos<br />
índices de recuperação. Todos os 16 estudantes<br />
que não conseguiram alcançar a média 7 ao final do<br />
trimestre acabaram recuperando a nota.<br />
A geometria analítica e espacial se espalha em<br />
games dos mais diversos tipos. Os alunos<br />
conseguem realizar exercícios enquanto usam<br />
mísseis para destruir meteoros que atingirão a Terra<br />
ou até mesmo tentam salvar a vida de uma família<br />
de aranhas. Ao final da partida, os estudantes<br />
podem conferir um ranking das melhores<br />
pontuações de todo a escola Serviço Social da<br />
Indústria (Sesi).<br />
"Não gostava<br />
muito de<br />
matemática.<br />
Antes, não<br />
conseguia<br />
acompanhar os<br />
exercícios no<br />
quadro,<br />
demorava muito<br />
para<br />
compreender.<br />
Depois dos jogos, consigo interpretar os problemas<br />
mais rapidamente, sabe? Desenvolvi raciocínio<br />
lógico e, como temos acesso também em casa, me<br />
divirto<br />
aos finais de semana jogando", diz a estudante do<br />
8° ano do Ensino Fundamental, Ana Carolina de<br />
Moraes, de 13 anos.<br />
Cerca de 800 alunos participam das atividades,<br />
lideradas por dez professores ao longo de 25 horas<br />
semanais. A sala tem 40 lugares, organizados de<br />
forma que os estudantes possam trabalhar em<br />
grupo.<br />
"Para salvar a família de aranhas, por exemplo, os<br />
alunos precisam testar seus conhecimentos em<br />
temas como retas, ângulos e teoremas de<br />
circunferências. Um estudante que esteja utilizando<br />
bem a plataforma chega a realizar 800 exercícios de<br />
matemática em uma semana. Isso é impensável<br />
utilizando<br />
métodos<br />
convencionais<br />
como dever de<br />
casa e na sala de<br />
aula", disse o<br />
professor<br />
responsável pela<br />
coordenação da<br />
sala, André<br />
Alcântara.<br />
Por: Nicole Souza<br />
30/05/2017
Tristan Thompson afirma utilizar da matemática<br />
para sua melhor performance em pegar rebotes<br />
Pivô do Cleveland Cavaliers diz em entrevista que estuda a parábola do chute de seus companheiros.<br />
Após um treino coletivo na cidade de Cleveland,<br />
muitos repórteres tinham perguntas sobre a<br />
performance nos playoffs de Tristan Thompson<br />
quando o assunto é pegar rebotes.<br />
O Pivô disse o seguinte:” eu estudo a performance<br />
dos meus adversários durante o jogo, sei quando o<br />
chute é mais aberto ou não”.<br />
Perguntaram também sobre os números<br />
impressionantes de rebotes ofensivos de Tristan,<br />
que tem um média de 5 por jogo, o mesmo deu<br />
essa resposta:” por exemplo, se o Channing errar<br />
um chute, o chute dele tem uma parábola muito<br />
aberta, então se ele errar, o rebote provavelmente<br />
será curto. O chute de JR Smith não tem tanto arco<br />
como o de Channing, então se ele errar o rebote<br />
será mais longo”.<br />
O Cavaliers vai em busca do empate na série final<br />
contra o Golden State Warriors neste Sábado dia<br />
03/06.<br />
Por: Nicole Souza<br />
30/05/2017
Doodle do Google: Anticí tera, o misterioso tesouro da<br />
Gre cia antiga<br />
Descoberta do artefato completa 115 anos, mas ele continua guardando numerosos enigmas.<br />
artefato servia para prever<br />
eclipses solares e lunares,<br />
usando como referência os<br />
conhecimentos em progressão<br />
aritmética dos babilônios.<br />
Edmunds dizia também que ele<br />
era capaz de mostrar planetas<br />
como Vênus e Mercúrio.<br />
Se perguntarmos a um aluno do<br />
ensino médio onde e por quem<br />
a calculadora foi inventada,<br />
haveria milhares de respostas,<br />
mas dificilmente alguma delas<br />
chegaria perto da realidade,<br />
fazendo referência a uma<br />
calculadora astronômica com<br />
mais de 2.100 anos de idade.<br />
O mecanismo de Antikythera foi<br />
encontrado por coletores de<br />
esponjas marinhas entre os<br />
abundantes restos de joias,<br />
moedas e estátuas de bronze e<br />
mármore de uma galera romana<br />
que naufragou em frente à<br />
costa da ilha grega que lhe dá<br />
seu nome, Antikythera, nos<br />
arredores de Creta. E é esse<br />
mecanismo o tema do doodle<br />
do Google desta quarta-feira.<br />
Os 82 fragmentos de bronze<br />
localizados, hoje preservados<br />
no Museu Arqueológico<br />
Nacional de Atenas, estavam<br />
dentro de uma caixa de madeira<br />
em cujas tampas havia<br />
inscrições com informações<br />
valiosíssimas (os nomes dos<br />
meses em idioma coríntio, os<br />
planetas..).<br />
Nem todos os especialistas<br />
concordam com a interpretação<br />
corrente a respeito do<br />
mecanismo. Foi o arqueólogo<br />
Stais, em 1902, o primeiro a<br />
acreditar que tratava de um<br />
relógio astronômico. Edmunds e<br />
T. Freeth achavam que o<br />
Price, porém, tinha uma teoria<br />
mais celestial: o mecanismo<br />
serviria para estabelecer as<br />
datas de festivais agrícolas e<br />
religiosos. E Wright, com a<br />
reconstrução do instrumento<br />
(72 engrenagens),<br />
acrescentava que poderia<br />
mostrar os movimentos dos<br />
cinco planetas conhecidos<br />
naquela época.
“Quem o fez, fez<br />
extremamente bem.”<br />
Por último, outros estudiosos<br />
revelaram que o aparelho<br />
poderia servir para determinar a<br />
época exata da realização dos<br />
Jogos Olímpicos, dadas as<br />
inscrições encontradas<br />
(começavam com a lua cheia<br />
mais próxima do solstício de<br />
verão, e era necessário o<br />
cálculo o mais exato possível e<br />
um grande conhecimento de<br />
astronomia para estabelecer a<br />
data concreta).<br />
O que parece claro é que o<br />
mecanismo de<br />
Antikythera consta de pelo<br />
menos 37 rodas dentadas de<br />
precisão, feitas de bronze, com<br />
as quais era possível calcular<br />
com exatidão as posições e<br />
movimentos astronômicos,<br />
recriar a órbita irregular da Lua<br />
e, talvez, estabelecer a posição<br />
dos planetas.<br />
Depois dessa calculadora, foi<br />
encontrado um calendário lunar<br />
e solar persa, mecânico, do ano<br />
1000, também com uma grande<br />
precisão tecnológica. Só na<br />
Idade Média apareceriam<br />
aparelhos complexos nos<br />
relógios das catedrais<br />
medievais.<br />
Hoje em dia, somos capazes de<br />
chegar aos lugares mais<br />
inesperados, calcular distâncias<br />
surpreendentes e alcançar tudo<br />
aquilo com o que os gregos<br />
algum dia sonharam. Mas<br />
pensar que um artefato com as<br />
características do mecanismo<br />
de Antikythera fora criado há<br />
mais de 2.000 anos é uma<br />
prova de que estávamos diante<br />
de uma civilização muito mais<br />
próxima da nossa do que<br />
podemos imaginar.