Revista Simonetto - Edição 05

Acerte nA escolhA
Pincel na mão
Entenda as diferenças entre os tipos de tintas
e saiba como escolher a mais adequada na hora
de personalizar os ambientes
POR PAULA ANDRADE
Pintar paredes, portas e até
móveis é uma ótima ideia
para deixar as boas energias
fluírem pelo lar. As cores são poderosas
aliadas nesse sentido e escolher
a tinta correta, assim como
o acabamento ideal, faz parte dos
primeiros passos para dar mais vida
aos ambientes.
Antes de escolher um tipo de pintura,
é necessário avaliar o local de
aplicação, o nível de exposição ao
sol ou à maresia e a periodicidade
de limpeza. “É igualmente importante
pesquisar sobre a qualidade,
o rendimento e, claro, buscar mão
de obra qualificada”, comenta a arquiteta
Lorenza Franceschi.
Também é preciso ter atenção
ao tamanho do espaço. Para saber
a quantidade de galões ou latas
necessárias, a dica é multiplicar o
metro quadrado pelo número de
demãos e, em seguida, dividir pelo
rendimento do produto escolhido.
Para tomar a decisão correta, vale
conhecer as diferenças entre as categorias
de tintas definidas pela Associação
Brasileira dos Fabricantes
de Tintas (Abrafati). A categoria
Premium oferece boa cobertura e
ótima resistência. A Standard possui características
intermediárias e pode ser
usada em áreas internas ou externas.
A Econômica é direcionada para espaços
internos que não precisam de lavabilidade
em alto grau.
Segundo Maria Fernanda, arquiteta da
Due Maria Arquitetura e Interiores, as
cores claras são mais indicadas para ambientes
que prezam por uma atmosfera
calma, como os quartos. “Sugerimos as
mais intensas apenas para os detalhes.
Um jogo de tons, mesclando nuances
suaves e fortes, resulta em um espaço
bem moderno e alegre”, explica.
Em relação aos acabamentos, é importante
saber que cada um deles oferece
um tipo de resultado. O fosco é a melhor
opção para disfarçar eventuais imperfeições
e irregularidades das superfícies,
enquanto o acetinado e o semibrilho são
ideais para paredes com boa nivelação,
pois destacam as deformidades do local.
Por isso, vale avaliar as condições da parede
antes de começar a pintura.
Se o ambiente pintado exigir manutenção,
é bom aguardar. O período ideal
para repinturas é de dois anos, já que
sujeiras, como gorduras e manchas, tornam-se
mais visíveis com o tempo. No
caso de pinturas recentes, será necessário
esperar pelo menos 20 dias – prazo
médio para que o filme da tinta atinja a
sua resistência ideal.
“É igualmente
importante
pesquisar sobre
a qualidade, o
rendimento e,
claro, buscar
mão de obra
qualificada”
LORENZA FRANCESCHI,
ARQUITETA
MARIA FERNANDA E MARIA CAROLINA,
ARQUITETAS DA DUE MARIA ARQUITETURA E INTERIORES
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