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Foz do Iguaçu, quinta-feira, 29 de junho de 2017<br />
ECONOMIA<br />
Classificados<br />
33<br />
Crédito com juros baixo pode ser retomado,<br />
de acordo com o Mercado Imobiliário<br />
A Caixa informou que o orçamento para toda a carteira imobiliária este ano é<br />
de R$ 84 bilhões e que, destes, R$ 6 bilhões são para a linha pró-cotista<br />
Embora a Caixa Econômica<br />
Federal tenha<br />
novamente suspendido<br />
os empréstimos para<br />
compra de imóveis pela<br />
linha pró-cotista, que<br />
utiliza recursos do Fundo<br />
de Garantia por Tempo<br />
de Serviço (FGTS),<br />
a Sociedade das Empresas<br />
Imobiliárias de Santa<br />
Cruz (Seisc) entende<br />
que não há motivo para<br />
preocupação. A expectativa<br />
é que, a exemplo<br />
do que já aconteceu outras<br />
vezes, a suspensão<br />
seja apenas temporária.<br />
A decisão foi anunciada<br />
na noite de segunda-feira.<br />
No início de<br />
maio, as contratações<br />
também haviam sido interrompidas<br />
por falta de<br />
verba, mas acabaram<br />
retomadas em poucos<br />
dias após o Ministério<br />
das Cidades remanejar<br />
R$ 2,54 bilhões. Agora,<br />
segundo a Caixa, que é<br />
a principal concessionária<br />
de crédito habitacional<br />
do País, esses recursos<br />
já foram contratados.<br />
Voltada a imóveis de<br />
até R$ 800 mil, a prócotista<br />
é a modalidade<br />
com taxa de juros mais<br />
baixa depois do Minha<br />
Casa, Minha Vida e responde,<br />
junto com a<br />
SBPE, por entre 30% e<br />
40% do mercado local.<br />
No entanto, segundo a<br />
presidente da Seisc, Cátia<br />
Riesch, suspensões<br />
são relativamente co-<br />
Voltada a imóveis de até R$ 800 mil, a pró-cotista é a modalidade com taxa de<br />
juros mais baixa depois do Minha Casa, Minha Vida<br />
muns e tudo indica que<br />
as contratações serão<br />
novamente autorizadas<br />
após a virada do mês.<br />
Ainda de acordo<br />
com ela, o fato de os recursos<br />
para a linha estarem<br />
se esgotando é<br />
um bom sinal. "Até<br />
onde sabemos, não há<br />
redução na margem,<br />
então isso é um indicativo<br />
de que as pessoas<br />
estão buscando crédito<br />
e o mercado está novamente<br />
movimentado",<br />
avaliou.<br />
Em comunicado, a<br />
Caixa informou que o<br />
orçamento para toda a<br />
carteira imobiliária este<br />
ano é de R$ 84 bilhões<br />
e que, destes, R$ 6 bilhões<br />
são para a linha<br />
pró-cotista. "Os recursos<br />
disponibilizados<br />
para a referida linha já<br />
foram utilizados", afirma<br />
a nota. A instituição<br />
também alegou que<br />
"continua atuando em<br />
todas as suas outras linhas<br />
de crédito habitacional".<br />
Tira-dúvidas<br />
1 Quem tem direito<br />
a acessar a linha prócotista?<br />
Os requisitos são:<br />
ter pelo menos três<br />
anos de trabalho sob o<br />
regime do FGTS; possuir<br />
uma conta ativa do<br />
FGTS ou 10% do valor<br />
do imóvel em saldo de<br />
conta inativa; e não<br />
possuir imóvel na cidade<br />
onde reside ou trabalha.<br />
2 Por que os empréstimos<br />
foram suspensos?<br />
A Caixa Econômica<br />
Federal alega falta de<br />
recursos para bancar<br />
novos financiamentos.<br />
3 Isso já havia acontecido<br />
antes?<br />
Sim. No primeiro<br />
semestre do ano passado,<br />
por exemplo, os<br />
empréstimos foram restritos<br />
para imóveis de<br />
até R$ 225 mil por um<br />
período. A medida foi<br />
tomada porque houve<br />
uma grande demanda<br />
por saques do FGTS,<br />
diante da escalada do<br />
desemprego. No início<br />
de maio, também houve<br />
uma suspensão, mas<br />
durou apenas alguns<br />
dias. (Fonte: Obra24horas)<br />
Foto: Arquivo<br />
Índice de Construção<br />
Civil avança 0,30%<br />
em maio, aponta IBGE<br />
O Índice Nacional da Construção Civil<br />
(Sinapi) aumentou 0,30% em maio, o<br />
dobro da taxa apurada um mês antes<br />
(0,15%), mostrou o Instituto Brasileiro de<br />
Geografia e Estatística (IBGE). Com o<br />
resultado, o indicador tem alta<br />
acumulada de 1,49% em 2017 e de 4,52%<br />
em 12 meses.<br />
O custo nacional da construção por metro<br />
quadrado foi de R$ 1.042,69, dos quais R$<br />
536,24 foram relativos aos materiais e R$<br />
506,45 relativos à mão de obra. Em abril,<br />
esse custo totalizava R$ 1.039,54.<br />
A Região Nordeste, com 0,78%, ficou com<br />
a maior variação regional no custo da<br />
construção em maio. Nas demais regiões<br />
os resultados foram: -0,12% (Norte), 0,18%<br />
(Sudeste), 0,10% (Sul) e 0,05% (Centro-<br />
Oeste). Os custos regionais, por metro<br />
quadrado, foram para: R$ 1.051,14<br />
(Norte); R$ 972,25 (Nordeste); R$ 1.088,12<br />
(Sudeste); R$ 1.075,55 (Sul) e R$ 1.042,77<br />
(Centro-Oeste).<br />
Decorrente de pressão exercida pelo<br />
reajuste salarial do acordo coletivo, a<br />
Bahia, com 2,31%, foi o Estado com a mais<br />
elevada variação mensal, seguido por<br />
Sergipe, com 2,03%, também sob impacto<br />
de reajuste definido na convenção<br />
coletiva. (Obras24horas com Valor Econômico)