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GAZETA DIARIO 319

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14 Nacional<br />

Foz do Iguaçu, sexta-feira, 30 de junho de 2017<br />

POLÍTICA<br />

"Não podemos deixar que nada impeça que<br />

o Brasil continue respirando", diz Temer<br />

Presidente reiterou que a responsabilidade fiscal é o "caminho da democracia, da justiça e do desenvolvimento"<br />

Pedro Peduzzi e Yara Aquino<br />

Repórteres da Agência Brasil<br />

Em evento comemorativo<br />

de um ano da Lei de Responsabilidade<br />

das Estatais, o presidente<br />

Michel Temer e o ministro<br />

do Planejamento, Dyogo<br />

Oliveira, disseram que as<br />

estatais brasileiras estão cumprindo<br />

o cronograma previsto<br />

para a aplicação da nova legislação,<br />

e que Banco do Brasil,<br />

Petrobras e Banco Nacional do<br />

Desenvolvimento Econômico e<br />

Social (BNDES) já se adaptaram<br />

integralmente às novas regras<br />

antes do prazo previsto.<br />

De acordo com o governo, com<br />

as mudanças, já é possível perceber<br />

redução da dívida e no<br />

aumento do valor de mercado<br />

das estatais. Em discurso, o<br />

presidente voltou a falar sobre<br />

o atual momento político e defendeu<br />

que o Brasil precisa con-<br />

tinuar funcionando."O Brasil<br />

não tem tempo a perder", disse.<br />

"Não podemos deixar que<br />

nada impeça que o Brasil continue<br />

respirando", completou.<br />

Lei das Estatais<br />

Sobre a Lei das Estatais,<br />

Temer reiterou que a falta de<br />

responsabilidade com as contas,<br />

tanto nos governos como<br />

nas empresas, na busca por<br />

"aplausos fáceis", é o que destrói<br />

as empresas e corrompe as<br />

instituições brasileiras. "A<br />

ideia principal dessa lei é que<br />

era preciso protegê-las de assédios<br />

ilegítimos de quem quer<br />

que fosse, na tentativa de impedir<br />

qualquer influência que<br />

não fosse geradora de uma administração<br />

eficiente".<br />

A Lei das Estatais estabeleceu<br />

novas regras para nomeação<br />

de diretores e conselheiros,<br />

como a proibição de que<br />

"O Brasil não tem tempo a<br />

perder", disse Temer<br />

dirigentes partidários, ocupantes<br />

de cargos políticos ou políticos<br />

que disputaram eleições<br />

recentes ocupem diretorias ou<br />

conselhos. Por meio dessa restrição,<br />

busca-se evitar que sejam<br />

feitas indicações políticas<br />

para o comando das estatais.<br />

Segundo ele, foi tomando<br />

esses cuidados que a Petrobras<br />

conseguiu sair de um prejuízo<br />

de R$ 3,8 bilhões para um lucro<br />

de R$ 4,8 bilhões no período<br />

de um ano. "Após 7 anos de<br />

crescimento das dívidas, as estatais<br />

viram reduzir seu endividamento<br />

em 24% [entre 2015<br />

e 2016]. Com isso o valor de<br />

mercado dessas empresas conheceu<br />

um incremento extraordinário",<br />

argumentou.<br />

Temer reiterou que a responsabilidade<br />

fiscal é o "caminho<br />

da democracia, da justiça e do<br />

desenvolvimento" e que é preciso<br />

avançar "em nome dos 14<br />

milhões de brasileiros que não<br />

têm carteira assinada".<br />

Redução de endividamento<br />

O ministro Dyogo Oliveira<br />

disse que as "três das maiores<br />

empresas já cumpriram integralmente<br />

todas as determinações",<br />

referindo-se ao Banco do<br />

Brasil, BNDES e Petrobras.<br />

"Essas ações de gestão nos traz<br />

resultados efetivos e concretos",<br />

disse.<br />

"Em primeiro lugar, o resultado<br />

financeiro das principais<br />

empresas, que no primeiro trimestre<br />

de 2016 foi um somatório<br />

de apenas R$ 500 milhões,<br />

passou nesse primeiro trimestre<br />

de 2017 para R$ 10,5 bilhões<br />

e um crescimento de 2000%. Tivemos<br />

também crescimento de<br />

valor de mercado da Eletrobas<br />

de 144%; do Banco do Brasil,<br />

de 70%; e da Petrobras, de<br />

54%", afirmou o ministro.<br />

De acordo com Oliveira, o<br />

endividamento das empresas<br />

caiu de R$ 544 bilhões para R$<br />

437 bilhões entre o fim de 2015<br />

e o final de 2016. "Essa tendência<br />

de queda permanece ao longo<br />

de 2017 e teremos ao final<br />

do ano um endividamento ainda<br />

menor".<br />

R

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