EDIÇÃO 07
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@oticamaringa<br />
Ótica Maringá<br />
Linha Adulto<br />
e<br />
Infantil<br />
Óculos de Sol<br />
Óculos de grau<br />
Espaço Kids<br />
Lentes<br />
Estacionamento próprio<br />
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Av. Tiradentes, 1168, Maringá - PR<br />
Editorial de Moda<br />
Fotografia:<br />
Ana Dantas Fotografia<br />
Modelos:<br />
Desiree Cristina de Oliveira Ribeiro<br />
Arthur Gerez Tomimatsu Shimauti<br />
Anna Luiza Ferro Palazzo de Mello
Tom kids Wear<br />
@tomkidsmaringa<br />
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Av. Cidade de Leiria, 638, Maringá - PR
PG. 42<br />
A criança real e a criança<br />
idealizada pelo meio familiar<br />
PG. 34<br />
Por Gescielly B. da Silva Tadei<br />
Sono, crescimento e<br />
saúde infantil<br />
Por Dr. Georges Kotsifas<br />
PG. 44<br />
Laserterapia<br />
Comportamento infantil<br />
PG. 36<br />
Por Anne Caroline Lopes Benedito<br />
Por Dra.Giovana Mota<br />
Importância da primeira<br />
consulta do bebê<br />
PG. 38<br />
Por Dra.Daniela Alvares Matsumoto<br />
PG. 48<br />
PG. 46<br />
5 motivos para armazenar<br />
células-tronco do dente de leite<br />
do seu filho<br />
Por Rafaella R. Penha de Souza<br />
Transtorno de aprendizagem<br />
Por Dra. Alessandra Maier<br />
PG. 40<br />
Criolipólise, tire suas<br />
dúvidas!<br />
Por Leda Maria Belentani<br />
Saiba qual a melhor idade<br />
para colocar aparelho<br />
em crianças<br />
PG. 41<br />
Por Dr. Rafael Tanuri<br />
PG. 50<br />
Seu filho sabe lidar<br />
com o stress?<br />
Por Josiane Constantinov<br />
PG. 52<br />
Ortodontia preventiva e<br />
interceptativa<br />
Por Dr. Vinicius A. Longhini Soares<br />
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A importância de aprender um novo idioma<br />
“Os jovens utilizam a língua inglesa para fazer novos amigos”<br />
A<br />
língua inglesa assume dimensões globais na era da<br />
informação. Precisamos considerar essa realidade e<br />
fornecer as ferramentas necessárias para crianças e adolescentes,<br />
aprendizes da língua inglesa. Para isso, disponibilizar<br />
experiências com a língua para que mais oportunidades<br />
enriquecedoras estejam presentes durante todo o processo<br />
de formação de nossos jovens.<br />
Saber se comunicar em inglês permite uma aproximação<br />
entre povos, e promove interação. Os alunos utilizam a língua<br />
inglesa para fazer novos amigos, expandir o entendimento<br />
de mundo, explorar diferentes culturas e formar sua<br />
identidade, de forma plural e inclusiva. Que nossas crianças<br />
se descubram uma nas outras, em uma nova língua e, através<br />
de experiências, que elas concretizem seus sonhos.<br />
Aulas dinâmicas, professores treinados, uso de materiais didáticos<br />
atuais e recursos tecnológicos, que melhor respeitam<br />
a singularidade de cada aluno. Esses auxílios dialogam<br />
com as crianças e adolescentes de maneira eficaz e, nessa<br />
direção, eles se apoderam de uma língua para atingir seus<br />
objetivos.<br />
O conhecimento da língua inglesa é imprescindível nos dias<br />
atuais, pois a globalização faz com que se torne algo fundamental.<br />
É a língua internacional, dos estudos, das viagens<br />
e dos negócios. Enfim, a língua da comunicação com todo<br />
o mundo.<br />
Todos os dias convivemos com uma série de palavras em<br />
inglês, daí percebemos a IMPORTÂNCIA e a INFLUÊNCIA<br />
que ela exerce sobre a nossa cultura. Veja abaixo alguns<br />
exemplos de palavras em inglês que usamos em nosso cotidiano:<br />
Jeans, shopping center, pet shop, lan house, pit stop, pen<br />
drive, notebook, laptop, palmtop, internet, web site, windows,<br />
word, download, big, delivery, baby, stress, look,<br />
fast food, fashion, e-mail, messenger, outdoor, hot dog,<br />
milkshake, light, hamburger, drink, happy hour, diet, light,<br />
fitness, crazy, show, rock and design.<br />
No mercado de trabalho, o inglês tornou-se atributo essencial<br />
para a conquista da maioria das vagas de nível universitário.<br />
Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “Perdi a<br />
oportunidade, pois não sabia inglês”. Mesmo que o candidato<br />
utilize pouco e, por vezes, sequer use a língua inglesa<br />
em seu novo emprego, o fato de ter esse conhecimento torna-se<br />
um diferencial em seu currículo. Pesquisas salariais<br />
revelam que o salário de uma pessoa que tem um segundo<br />
idioma é de 30% a mais em relação ao salário de outra que<br />
tenha apenas um idioma.<br />
K<br />
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Capa Kids+<br />
A doce e meiga Nicole<br />
Uma menina meiga e cheia de encantos é a capa desta edição.<br />
Nicole, com sua beleza e carisma, abrilhantou e acabou<br />
conquistando a todos com seu jeitinho lindo! Nicole<br />
Silva Louzada dos Santos nasceu em uma manhã quente de<br />
sexta-feira, há pouco mais de 7 anos, exatamente em 19 de<br />
Fevereiro de 2010.<br />
“Recordar este dia me faz encher os olhos de lágrimas...<br />
mas são de muita alegria! Uma explosão de sentimentos<br />
que marcou nossas vidas para sempre. Ela chegou tão linda,<br />
pequena, frágil e ao mesmo tempo tão cheia de vida e<br />
forte. Lembro-me de quando o médico entregou-a em meus<br />
braços e as lágrimas escorreram dos meus olhos sem parar.<br />
Naquele momento pude tocá-la, senti-la e ali se confirmou<br />
o nosso elo. Esse sentimento, para mim e para meu marido,<br />
foi o amor extremo. Ela foi uma criança muito desejada e<br />
aguardada. Deus nos abençoou, confirmando através dela<br />
um amor que continua sendo solidificado dia a dia.” – diz a<br />
mamãe Adriana Silva Louzada dos Santos.<br />
Nicole era uma bebê linda e calma, sempre transbordando<br />
de saúde e vida. Como diz a mamãe Adriana: “a criança<br />
mais cheirosa e fofa de todas!”. O papai Magno José dos<br />
Santos declara sempre ter sido muito feliz e que o rostinho<br />
de Nicole trouxe paz, alegria, emoção e tudo de mais<br />
maravilhoso na vida da família. “Meu coração fica apertado<br />
quando lembro que a minha bebezinha cresceu, mas me<br />
sinto feliz pela criança que se tornou. Deus foi maravilhoso<br />
conosco”, comenta papai Magno.<br />
A amada Nicole é o centro da família Santos. As conquistas,<br />
alegrias, festas, tudo é por ela! Adriana e Magno, nos<br />
contaram que depois da vinda de Nicole, eles aprenderam<br />
muito com essa nova fase. Cada dia uma nova experiência<br />
e aprendizado. Nicole os surpreendeu, pois ela quase<br />
não passou pelo período da “linguagem de bebê”, simplesmente<br />
iniciou o vocabulário perfeito e direto. “Quando ela<br />
iniciou a fala, ela já dizia as palavras incrivelmente corretas,<br />
com a conjugação dos verbos, plural e tudo mais... um<br />
show!!!”, conta a mamãe Adriana. O verdadeiro orgulho dos<br />
pais!<br />
Fotografia:<br />
Ana Dantas Fotografia<br />
Agradecimento:<br />
Espaço Vertente<br />
30 31
Capa Kids+<br />
Personalidade linda<br />
Só de olhar para Nicole, já podemos ver que ela é uma menina<br />
extremamente amável. Uma criança verdadeiramente<br />
feliz e super alegre! Comprometida com a vida, ela ama viver,<br />
passear, brincar, se divertir o máximo que puder e adora<br />
encontrar joaninhas para dar nomes (risos). Na família<br />
não poderia ser diferente, ela ama os primos, os avós, os<br />
tios e os “dindos”. Leva felicidade por onde passa.<br />
A relação da Nicole com os pais é bem próxima. “Nossa relação<br />
de pais e filha é de ‘conchinha’ ainda e a mimamos<br />
muito... Mas, tem broncas também. Quando necessário o<br />
“puxão de orelha” vem, principalmente da mãe, porque o<br />
papai é o herói” – desabafa a mamãe Adriana dando risada.<br />
Toda criança precisa de correções e com a Nicole, como<br />
toda criança, de vez em quando é necessário. As broncas<br />
são poucas, pois ela é obediente e disciplinada. Um doce<br />
de criança!<br />
Hobbies mais que demais<br />
Concentrada e responsável, Nicole é dedicada em suas atividades<br />
extraescolares. Faz tudo com muita dedicação! Participa<br />
do Street Dance há pouco mais de 2 anos e sempre se<br />
apresenta nos espetáculos da academia; toca violino há 2<br />
anos e já consegue tirar as notas das músicas sozinha!! Faz<br />
aulas de violão, para a alegria do papai herói (risos), sendo<br />
o xodó dele. Sem contar que ela desenha muito bem, gosta<br />
de ler, adora andar de Hoverboard e cantar em outros idiomas,<br />
como por exemplo, a canção “Aleluia” em russo. Uma<br />
graça!!<br />
A transmissão de amor dessa família é muito forte, sendo a<br />
princesa Nicole a protagonista. Ela ama dizer que ama! “Eu<br />
e ela trocamos bilhetinhos quase que todos os dias, desde<br />
muito pequenina... Os primeiros bilhetinhos dela, quando<br />
ainda não sabia escrever, eram desenhos. Agora ela manda<br />
cartinhas para nós. Esses bilhetinhos eu guardo com muito<br />
carinho, até mesmo aqueles escritos em guardanapos de<br />
papel, sem distinção... Onde tiver escrito “eu te amo” eu<br />
guardo!”, diz Adriana toda orgulhosa.<br />
Resultado da vinda da linda Nicole está nas viagens que<br />
a família vem fazendo. O papai Magno conta: “Antes dela<br />
nós não curtíamos viajar muito, mas agora com ela estamos<br />
aproveitando tudo! Já conhecemos a Europa e EUA. A<br />
próxima viagem será para conhecermos a neve e a América<br />
do Sul, sendo Santiago no Chile, nosso breve e provável<br />
destino”.<br />
Conversando com Nicole perguntamos o que pensa do futuro<br />
e, ela afirmou que será uma médica, “para fazer cirurgias<br />
na barriga”. A mamãe Adriana e o papai Magno não<br />
sabem ainda ao certo qual será sua escolha, mas apoiarão<br />
e desejarão que seja muito feliz, independente de qual for.<br />
“Se ela estiver feliz, nós também estaremos realizados e<br />
quando chegar a hora, ela estará preparada”, afirmam.<br />
“A Nicole nos mostrou que, quando você clama a Deus, Ele<br />
nos acalenta, nos ouve e nos abençoa. Nós somos uma família<br />
grata e cuidada por Deus. Por isso, só temos a agradecer!”,<br />
finalizam emocionados os pais Adriana e Magno.<br />
32 33
Pais & Filhos<br />
Pai, seu papel é muito importante no<br />
desenvolvimento de seus filhos!<br />
O pai é aquele que chega para estabelecer com o filho a primeira relação além da mãe, ele precisa<br />
estar presente em todos os momentos da vida da criança.<br />
n<br />
ão se nasce pai, torna-se pai. Criar e cuidar de uma<br />
criança são tarefas árduas que exigem esforço, tempo,<br />
dedicação, paciência… Por isso, não deve ser responsabilidade<br />
única da mãe. Quando o trabalho é dividido<br />
entre mãe e pai, além de ficar mais rico, ele fica mais fácil.<br />
Pai e mãe devem participar de todo o processo de desenvolvimento<br />
da criança, de maneira que a função paterna vai<br />
além de “ajudar” a mãe a cuidar dos filhos.<br />
“Meu pai era um homem simples, mas teve grandeza. O mais<br />
importante, ele torcia por mim. Para mim, esse é o significado<br />
maior de um pai. Alguém capaz de torcer, sempre, sem<br />
nenhuma condição e nenhuma imposição. Porque a única<br />
condição entre pai e filho deve ser sempre o amor”. Esse<br />
trecho emocionante foi retirado do depoimento do jornalista<br />
e escritor Walcyr Carrasco sobre seu pai, para o livro<br />
Grandes Amigos: Pais e Filhos.<br />
É normal que, nos primeiros meses de vida do bebê, a mãe<br />
dedicar mais tempo ao filho. Depois desse período, o pai<br />
também deve estar presente em todos os momentos. A presença<br />
de ambos é essencial nas mais diversas situações,<br />
desde uma consulta ao pediatra, reuniões escolares a emergências.<br />
A rotina da família, a carga de trabalho e a divisão de tarefas<br />
dentro do lar devem ser decididas em conjunto, de<br />
preferência com equilíbrio entre as partes. “Pesquisas demonstram<br />
que a figura paterna possibilita à criança a entrada<br />
no contato social de forma mais segura’’, explica a<br />
psicóloga Márcia Orsi. Segundo ela, estabelecer limites e<br />
ajudar o filho a ter noção de certo e errado são algumas<br />
das atitudes decisivas para a formação do caráter e também<br />
fazem parte da função paterna.<br />
Presença Marcante<br />
“Em nossa cultura, não estimulamos a preparação de um<br />
menino para ser pai. Quando um menino brinca de boneca,<br />
sua masculinidade é questionada. Por isso temos modelos<br />
de pais mecânicos, que apenas executam ordens, mas não<br />
estão conectados aos seus filhos. Pais aqueles, que dão<br />
banho em seus filhos porque a mãe pediu”, diz Betty. Ela<br />
também afirma que, geralmente, a criança que cresce sem<br />
a presença da figura paterna busca esse modelo masculino<br />
em outra pessoa, como um avô, tio ou amigo da família,<br />
e que isso é importante para a construção da identidade.<br />
Por isso, é necessário que o pai não esteja apenas fisicamente<br />
presente, mas contribua para a educação e a formação<br />
dos filhos, e não seja indiferente ao desenvolvimento<br />
deles. Quando a criança se sente rejeitada ou não desejada<br />
emocionalmente pelo pai, pode gerar nela sentimentos de<br />
frustração, insegurança e ansiedade. Porém, quando ela se<br />
sente querida, a sensação de bem-estar é muito maior e<br />
isso é essencial para o desenvolvimento emocional.<br />
Vínculo para a vida<br />
Para Márcia, a participação ativa do pai na criação fortalece<br />
o filho para a vida individual e social, além de promover<br />
segurança, autoestima, independência e estabilidade<br />
emocional. “Separar um tempo para brincar, ler, estudar e<br />
conversar com os filhos é fundamental. Mostrar o mundo<br />
masculino é importante para o equilíbrio da criança”, afirma<br />
a psicóloga. Você, pai, é exemplo a ser seguido e referência<br />
quanto à integridade, ética e valores.<br />
Betty Monteiro, pedagoga e psicóloga explica que o pai é o<br />
primeiro ‘‘outro’’ na vida da criança, a primeira pessoa que<br />
introduz uma relação além da materna. “Imagine uma planta<br />
que se alimenta da seiva da árvore, este é o símbolo simbiótico,<br />
o primeiro tipo de vínculo que a criança estabelece<br />
com a mãe. O pai vem para quebrar este vínculo”, justifica a<br />
psicóloga. “A criança espera coisas diferentes de pai e mãe.<br />
Geralmente o pai representa proteção e a mãe representa<br />
cuidado. Uma criança que tem um pai presente e participativo<br />
cresce se sentindo mais segura”, completa.<br />
34 35<br />
*Fonte: Site Pais&Filhos
36 37
Sono, crescimento e<br />
saúde infantil<br />
Nutrologia<br />
N<br />
a infância, 92% dos hormônios do crescimento<br />
são produzidos durante o sono. Sendo<br />
assim, crianças que tem o sono alterado terão,<br />
indiscutivelmente, um déficit na produção destes<br />
hormônios e, como consequência, podem ter<br />
seu crescimento afetado. Essas alterações de sono<br />
podem se dar pelo mau uso dos dispositivos eletrônicos<br />
como celular, tablet, televisão e até mesmo a<br />
falta de horário certo para deitar e levantar.<br />
Estudos recentes sugerem, o sono ser um estado<br />
fisiológico extremamente importante, visto que<br />
faz parte da nossa herança genética. Seria como se<br />
cada um nascesse “programado” para dormir determinada<br />
quantidade de horas. Sendo assim, uma boa<br />
e adequada noite de sono para a criança ou adolescente,<br />
irá proporcionar o crescimento, melhorará o<br />
humor, desenvolverá maior proteção contra ansiedade,<br />
depressão e baixa imunidade.<br />
O sono depende quase que exclusivamente de um<br />
hormônio chamado melatonina, secretado pela<br />
glândula pineal. O déficit desse hormônio é uma<br />
das causas da depressão. Por isto, a ligação estreita<br />
entre o sono alterado e depressão, ou seja, porque<br />
pessoas depressivas muitas vezes apresentam alteração<br />
no sono.<br />
O processo do sono se desencadeia com a diminuição<br />
da luminosidade do dia. O hormônio melatonina<br />
começa a ser produzido quando o dia escurece,<br />
atingindo seu máximo de produção por volta das 22<br />
horas e vai decaindo com o clarear do dia. Este é um<br />
dos ciclos mais importantes para a nossa vida, tanto<br />
das crianças e adolescentes, como adultos e idosos.<br />
Crianças com sobrepeso tem uma possibilidade<br />
maior de apresentar alterações no sono como apneia,<br />
ronco, briquismo e bruxismo. Essas situações<br />
podem afetar a imunidade e humor, por não proporcionar<br />
o sono adequado. Sendo assim, a primeira<br />
tentativa de corrigir o ronco da criança nessa condição,<br />
seria fazê-la emagrecer.<br />
O ronco e a apneia – segundo pesquisas recentes<br />
sugerem – aumentam a possibilidade de doenças<br />
coronarianas, tais como o infarto agudo do miocárdio<br />
e algumas patologias cerebrais. Devemos levar<br />
em consideração que passamos dormindo em torno<br />
de um terço de nossas vidas. Por esse motivo,<br />
especialmente em relação às crianças, os pais devem<br />
se manter atentos a como seus filhos estão<br />
dormindo, procurando ajuda quando essa função<br />
estiver alterada. Logo, qualquer alteração deve ser<br />
avaliada criteriosamente com atenção.<br />
32.<br />
38
C<br />
Comportamento<br />
Infantil Odontopediatria<br />
omo crianças se comportam diferentemente,<br />
é sensato esperar que o comportamento delas<br />
no ambiente odontológico também varie.<br />
O comportamento infantil depende do aprendizado<br />
e do desenvolvimento. Os tipos de comportamentos<br />
que representam a “regra” para uma faixa etária oferecem<br />
meios convenientes para classificar os níveis<br />
esperados de cooperação. Haverá, é claro, muita variação<br />
individual.<br />
Até os 2 anos<br />
A criança apresenta pouca habilidade para entender<br />
os procedimentos odontológicos e torna-se praticamente<br />
impossível estabelecer uma comunicação<br />
efetiva. Entretanto, mesmo sem cooperação, o exame<br />
bucal e alguns tratamentos podem ser realizados<br />
com sucesso.<br />
e podem ser ótimas durante a conversa, tendendo<br />
até ao exagero. Além disso, participam bem de pequenos<br />
grupos sociais. Podem ser pacientes cooperativos,<br />
porém alguns, desafiadores e ousados ao<br />
impor suas visões e opiniões.<br />
Aos cinco anos<br />
Estas crianças interagem cooperativamente com<br />
os colegas e geralmente não têm medo de deixar<br />
os pais para uma consulta odontológica, pois não<br />
têm medo de novas experiências. Têm orgulho dos<br />
seus pertences e comentários sobre vestuário podem<br />
ser usados efetivamente para estabelecer uma<br />
comunicação e atingir uma harmonia. Nesta idade<br />
as crianças já devem ter abandonado objetos de<br />
conforto como cobertores ou hábitos de chupar o<br />
dedo.<br />
Aos dois anos<br />
A habilidade de comunicação varia de acordo com<br />
o desenvolvimento do nível de vocabulário, o qual<br />
é naturalmente limitado. Assim, a dificuldade na comunicação<br />
coloca a criança em um estágio “pré-cooperativo”.<br />
Elas preferem permanecer mais solitárias<br />
a compartilhar com os outros. São muito jovens para<br />
ser condicionados apenas por palavras e são tímidas<br />
quando conhecem pessoas (incluindo dentistas)<br />
e lugares novos. Assim, deve ser permitido o manuseio<br />
e o toque de objetos para entender seus significados.<br />
As crianças nesta idade devem estar acompanhadas<br />
dos pais.<br />
Aos três anos<br />
Nesta fase, as crianças são menos egocêntricas e<br />
gostam de agradar os adultos. Têm uma imaginação<br />
muito ativa, e o uso de histórias geralmente pode<br />
ser útil na comunicação. Em momentos de estresse,<br />
podem se voltar aos pais e não aceitar explicações<br />
de um estranho.<br />
Aos seis anos<br />
As crianças estão na escola e já se afastam da segurança<br />
da família, iniciando sua independência dos<br />
pais. No entanto, para algumas crianças, essa fase<br />
de transição pode causar uma considerável ansiedade<br />
com crises de gritos, birra e até mesmo briga<br />
dos pais. Além disso, alguns podem apresentar aumento<br />
da resposta ao medo.<br />
Nós dentistas que trabalhamos com crianças, usamos<br />
abordagens e técnicas diferentes dependendo<br />
do tipo de personalidade da criança. Quem conhece<br />
essas habilidades infantis e seus estágios, pode<br />
usar essas informações para se comunicar no mesmo<br />
nível e ter expectativas apropriadas para uma<br />
criança específica durante o atendimento odontológico.<br />
Leve seu(a) filho(a) em um(a) Odontopediatra.<br />
Aos quatro anos<br />
Estas crianças ouvem com interesse e respondem<br />
bem a comandos verbais. Elas têm imaginação fértil<br />
32.<br />
40
C<br />
Importância da<br />
primeira consulta do<br />
bebê<br />
onsideramos ser, a primeira consulta do bebê<br />
ao pediatra, a melhor ocasião para conhecer<br />
a família e o ambiente que envolve o recém-<br />
-nascido (RN). Perguntamos sobre a gestação e as<br />
situações que a envolveram, os aspectos financeiros,<br />
os relacionamentos afetivos, os medos e as<br />
dúvidas que restaram do período de internação. O<br />
ideal é ser realizada até dez dias após a alta da maternidade.<br />
Pediatria<br />
É importante que os pais levem o documento fornecido<br />
pela maternidade em que constam os exames e<br />
vacinas realizados. O pediatra avaliará o histórico do<br />
bebê, da mãe e do restante da família, e depois fará<br />
alguns exames físicos.<br />
Histórico materno e familiar:<br />
Antecedentes da mãe (uso de drogas, tabagismo, álcool,<br />
etc.), informações sobre gestações - incluindo<br />
as anteriores -, intercorrências no pré-natal, trabalho<br />
de parto e parto (cesárea ou normal). Além de<br />
enfermidades atuais e significantes em membros da<br />
família, consanguinidade (grau de parentesco) entre<br />
os pais.<br />
Histórico neonatal:<br />
Ocorrências durante o pré-parto e parto, boletim de<br />
Apgar (indica as condições de vitalidade logo após<br />
o nascimento), necessidade ou não de reanimação,<br />
amamentação, cuidados com o coto umbilical e medidas<br />
ao nascer (peso, comprimento, perímetro cefálico).<br />
Exames físicos:<br />
Inspeção cuidadosa do RN, avaliando o estado<br />
geral, fácies, atitude espontânea, postura e choro.<br />
Além disso, aspectos relacionados a pele como palidez,<br />
icterícia, cianose (coloração azul-arroxeada) e<br />
pletora (caracterizado pelo aumento do volume de<br />
sangue no organismo). Sinais vitais como temperatura,<br />
frequência cardíaca e respiratória.<br />
A partir deste exame físico detalhado, podem ser<br />
identificadas patologias congênitas, as quais tem<br />
a possibilidade de ser tratadas da melhor forma.<br />
Aconselha-se que - durante o primeiro ano de vida<br />
- as consultas sejam mensais, a fim de ser detectada<br />
qualquer alteração.<br />
Leve tudo anotado, pois é comum o surgimento de<br />
dúvidas, inseguranças e questionamentos. Dificuldades<br />
na amamentação, cólicas, icterícia, regurgitações,<br />
vômitos, sons e ruídos emitidos pelo bebê,<br />
soluços, características das fezes, higiene corporal,<br />
o banho de sol, vacinas, quantidade de roupas, controle<br />
de temperatura, além de temas de interesse<br />
particular de cada família. Uma mãe bem informada<br />
sai do consultório mais confiante.<br />
O vínculo estabelecido entre o pediatra, a criança e<br />
os pais é uma relação que deve ser baseada na confiança<br />
e respeito, o qual amadurece com o tempo e<br />
a familiaridade.<br />
32.<br />
42
Criolipólise, tire<br />
suas dúvidas!<br />
Por que a criolipólise é um tratamento tão<br />
comentado e procurado?<br />
Porque é um tratamento excelente para quem tem<br />
pouco tempo de frequentar clínicas de estética, visto<br />
que causa quebra das células de gordura (20 a<br />
30%), sendo posteriormente eliminadas do organismo,<br />
em apenas uma sessão.<br />
Qual profissional pode fazer a criolipólise?<br />
Precisa ser profissional da área da estética, ou de<br />
saúde com formação em estética. Antes de fazer,<br />
confirmar se o local tem liberação pela prefeitura, se<br />
o profissional é capacitado e se o equipamento tem<br />
liberação da Anvisa e o selo de revisão em dia.<br />
Como saber qual equipamento é o melhor?<br />
Estética<br />
É necessário tratamento após a criolipólise?<br />
Não é necessário. Porém, uma avaliação prévia será<br />
importante para o profissional avaliar a complementação<br />
ou não com outros procedimentos, para melhorar<br />
ou potencializar o tratamento, de modo a alcançar<br />
o resultado desejado.<br />
Por que fazer a criolipólise no Stúdio Única?<br />
Somos pioneiras dessa técnica na cidade de Maringá,<br />
com uma vasta experiência no procedimento. Nosso<br />
equipamento é submetido a revisões periódicas e<br />
usamos películas protetoras de qualidade. Por último<br />
e, não menos importante, estamos sempre atualizadas<br />
com as novidades do procedimento para que nossos<br />
clientes alcancem seus objetivos com o máximo<br />
de eficiência.<br />
Saiba qual a melhor idade<br />
para colocar aparelho<br />
em crianças<br />
A<br />
Associação Americana de Ortodontia recomenda<br />
que toda criança faça avaliação<br />
ortodôntica a partir dos 7 anos. Segundo<br />
especialistas, alguns tratamentos podem começar<br />
até antes, mas isso depende de cada caso.<br />
Quando a criança tem por volta de 5 a 7 anos<br />
normalmente não tem paciência para escovar<br />
os dentes e passar fio dental com o cuidado que<br />
é preciso ao usar aparelho. Criança tem pressa<br />
para brincar e, quanto mais nova ela for, mais dificuldade<br />
tem de fazer coisas que terão um resultado<br />
a longo prazo.<br />
Por outro lado, algumas crianças sofrem na escola<br />
por terem dentes tortos, grandes ou pela<br />
falta dos mesmos. Isso as motiva a pedir ajuda<br />
aos pais que automaticamente recorrem ao tratamento<br />
ortodôntico.<br />
Ortodontia<br />
Se a criança já for tímida e sofrer com gozações,<br />
vale conversar com um psicólogo para que o tratamento<br />
não vire o problema ao invés de ser a<br />
solução. Afinal, um aparelho extraoral (aquele<br />
que fica por fora da boca), por exemplo, pode ser<br />
pior que o dente torto.<br />
Se o bullying for inevitável ou a criança contar<br />
que está sendo alvo de gozação, os pais devem<br />
ajudá-la a se expressar e a se defender. Vale<br />
sempre conversar antes de colocar o aparelho e<br />
explicar o que vai acontecer e porque é preciso<br />
usá-lo. Mostrar fotos de outras crianças que precisaram<br />
usar e como o resultado ficou bom, pode<br />
melhorar.<br />
Nessas horas, nós dentistas devemos ser bastante<br />
sensatos ao definir o plano de tratamento<br />
e contar com a sensibilidade. Acima de tudo, é<br />
preciso fazer o que for melhor para a criança, no<br />
caso de aparelhos extraorais, por exemplo, ela irá<br />
colaborar muito mais se tiver que usá-los apenas<br />
em casa, longe dos coleguinhas. Cada caso é um<br />
caso.<br />
Todos os equipamentos liberados pela Anvisa são<br />
bons, cada um com sua especificidade. Nós do Stúdio<br />
Única utilizamos o Coolshaping, que possui em<br />
suas ponteiras o laser de diodo de 650nm. Esse<br />
aparelho faz um contraste durante toda a aplicação,<br />
fazendo com que mantenha a circulação sanguínea<br />
nesta região, evitando a total vasoconstrição e, por<br />
consequência, a necrose do local. Ele tem um tamanho<br />
de ponteira seguro e causa menos dor.<br />
Fonte: site FGM Interativa<br />
Ajuda psicológica pode ser necessária para lidar<br />
com a autoestima ou com o bullying, mas, geralmente,<br />
não são problemas relacionados apenas<br />
com a colocação de aparelhos e sim, dificuldades<br />
que já existiam antes. O aparelho muitas vezes<br />
se torna o canal por meio do qual a criança conseguirá<br />
expressar que o seu emocional não está<br />
bem.<br />
32.<br />
32.<br />
44 45
A criança real e a criança<br />
idealizada pelo meio familiar Psicologia<br />
C<br />
ostuma-se brincar que a chegada idealizada<br />
é aquela inspirada em fotos de revistas,<br />
programas de televisão e livros de autoajuda.<br />
É a chegada perfeita, aquela que vemos<br />
uma mãe que acabou de dar a luz apresentar-se<br />
linda, sem dor alguma e maquiada! Um bebê<br />
bonzinho, tranquilo que não chora durante a<br />
noite. Enfim, a chegada compatível com a típica<br />
família da propaganda da margarina.<br />
A chegada real é aquela na qual observamos<br />
uma tremenda felicidade no rosto dos pais ao segurarem<br />
o novo herdeiro, mas notamos também<br />
o semblante abatido de uma mãe que passou<br />
horas em trabalho de parto (quer seja natural ou<br />
cesárea) e que, por isso, naturalmente aparenta<br />
cansaço e um pouco de inchaço. Vemos também<br />
um bebê que acabou de chegar a uma realidade<br />
diferente daquela vivida até então. Realidade<br />
a qual ele precisa chorar para mostrar fome<br />
ou qualquer desconforto. É uma chegada que a<br />
mídia não mostra muito, e infelizmente por não<br />
mostrar, muitos casais acham que ter um bebê<br />
poder ser algo muito simples e tranquilo, algo<br />
‘idealizado’.<br />
Parece óbvio o que esta sendo afirmado até aqui,<br />
mas as queixas quanto ao comportamento de<br />
bebês, rearranjos familiares, inadequações de<br />
papéis dentro da família são muito constantes<br />
no consultório psicológico. Queixas que mostram<br />
certo despreparo ao lidar com o desejo de<br />
ter um bebê.<br />
A função do pai aqui é apoiar a esposa e sua<br />
ajuda é fundamental. Ele poderá auxiliar nas mamadas,<br />
colocar a criança para arrotar, alcançar<br />
fraldas a serem trocadas, etc. Caso a alimentação<br />
não ocorra no seio, e sim na mamadeira, ele pode<br />
aquecer o leite. O ideal é que mãe não precise<br />
pedir, basta a figura paterna cuidadora prestar<br />
atenção. Colinho de pai também é essencial!<br />
É uma fase, também, para que seja feito o policiamento<br />
contra os exageros. Esse momento é de<br />
adaptação da criança e do meio familiar, por isso,<br />
é conveniente não estar em cima da criança a<br />
cada ‘resmungadinha’ que ocorrer. Muitas vezes<br />
ela só está alternando ciclos de sono e precisa de<br />
uns minutinhos para voltar a dormir.<br />
Nós adultos também passamos por isso, dê tempo<br />
para que seu bebê passe por isso também,<br />
a simplicidade é o foco. Uma simplicidade que<br />
muitas vezes acaba sendo esquecida mediante a<br />
tantas exigências culturais.<br />
Pois bem, bebê é coisa séria e ao mesmo tempo<br />
é simples. É uma delícia poder cuidar, dá trabalho<br />
sim, cansa e muito. Enfim, o que na vida não<br />
dá trabalho? Formar gente não é fácil, mas vale<br />
muito a pena, em especial se a criança chega ao<br />
mundo de forma ‘real’ e não ‘idealizada’.<br />
Os três primeiros meses da criança, chamamos<br />
de fase de adaptação. É o período no qual a mãe<br />
ou o cuidador vai aprender a lidar com o filho, diferenciando<br />
os tons do choro, sabendo quando é<br />
fome, sono ou dor. A mãe ou o cuidador ajudará<br />
o bebezinho a se tornar um ser humano.<br />
É muito normal nessa fase que a atenção da mãe<br />
esteja tão focada no filho e, que o pai fique um<br />
pouquinho de lado. É preciso salientar aqui que<br />
tal atitude não é proposital, mas sim necessária,<br />
pois é em prol da garantia da segurança e sobrevivência<br />
do pequeno ser que acabara de chegar.<br />
32.<br />
46
Laserterapia Fonoaudiologia<br />
O<br />
laser de baixa potência é uma excelente ferramenta<br />
utilizada nas terapias fonoaudiológicas<br />
para o tratamento de diversas patologias<br />
que afetam as funções estomatognáticas (mastigação,<br />
deglutição, fonação, expressão e estética<br />
facial e postura da mandíbula, da língua e do osso<br />
hióide). É uma forma de tratamento fonoaudiológico<br />
baseado na aplicação da luz laser gerada por<br />
diodos emissores de luz. Essa aplicação controlada<br />
da luz laser ativa ou inibe as atividades celulares,<br />
estimulando o processo de cicatrização natural do<br />
organismo. O objetivo principal é induzir o reestabelecimento<br />
fisiológico do organismo, ou seja, é<br />
um bioestimulador.<br />
Aumento da síntese de ATP na célula;<br />
Combate aos radicais livres (rejuvenescimento);<br />
Aumento da absorção de nutrientes celulares;<br />
Ativação do metabolismo celular;<br />
Favorecimento da tonificação ou relaxamento muscular.<br />
Indicações da Laserterapia:<br />
Voz;<br />
Cirurgia ortognática;<br />
Disfunções temporomandibulares;<br />
Tratamento de paralisia facial;<br />
Dor orofacial;<br />
Língua geográfica;<br />
Dependendo de como for utilizado, o Laser de baixa<br />
potência pode alcançar os seguintes resultados:<br />
Analgesia (redução de dor);<br />
Redução de edema (inchaço);<br />
Nevralgia do trigêmeo;<br />
Parestesia;<br />
Estética facial;<br />
Outras aplicações.<br />
Ação cicatrizante;<br />
Ação anti-inflamatória;<br />
Ação bactericida;<br />
Aumento da circulação periférica;<br />
Estímulo à produção de colágeno e elastina;<br />
32.<br />
48
5 motivos para armazenar<br />
células-tronco do dente<br />
de leite do seu filho<br />
Odontopediatra<br />
N<br />
osso corpo é formado por diversos tipos de<br />
células que exercem funções distintas no organismo,<br />
em especial destacam-se as células-tronco.<br />
Nas condições adequadas, elas podem se multiplicar<br />
e se transformar em outros tipos de células (capacidade<br />
de diferenciação), cumprindo as novas e<br />
respectivas funções.<br />
5.<br />
Elas representam um futuro promissor, sendo vista<br />
como grande esperança para a Medicina, pois podem<br />
auxiliar no tratamento de diversas doenças.<br />
Muitas pessoas não sabem, mas o dente de leite<br />
das crianças é um dos responsáveis por guardar<br />
essas células tão especiais. Por isso, destacamos 5<br />
motivos para armazená-las. São eles:<br />
1.<br />
Garantia de proteção futura. Os pais têm cuidados<br />
especiais com seus filhos, buscam oferecer uma<br />
boa educação, ensinam hábitos saudáveis, etc. As<br />
células-tronco podem garantir uma segurança extra<br />
aos seus filhos.<br />
2.<br />
As células-tronco tem inúmeras vantagens, pois são<br />
células jovens com alto poder de multiplicação e diferenciação.<br />
Além disso, armazená-las permite que<br />
as mesmas sejam utilizadas em tratamentos futuros,<br />
minimizando o risco de rejeição pelo organismo.<br />
3. Elas são capazes de se transformar em tecidos e células<br />
como neurônios, músculos, ossos, cartilagem,<br />
gordura. São eficazes para a reconstrução óssea em<br />
fissuras labiopalatais, enxerto em queimaduras de<br />
terceiro grau, regeneração da córnea, regeneração<br />
de lesões ósseas, entre outros tratamentos.<br />
Promissoras pesquisas com células-tronco estão<br />
em andamento para o tratamento do Diabetes, Doença<br />
de Alzheimer, Doença de Parkinson, tratamentos<br />
cardíacos e outras, atualmente consideradas incuráveis.<br />
Cientistas estudam para tornar viável até<br />
mesmo a criação de órgãos em laboratório através<br />
das células-tronco, tamanho o seu potencial.<br />
4. A coleta é simples e rápida, devendo ser feita antes<br />
mesmo do dentinho cair, por um dentista especializado.<br />
Assim, as células-tronco estarão intactas e<br />
prontas para ser armazenadas e multiplicadas.<br />
32.<br />
50
A<br />
Transtorno de<br />
aprendizagem<br />
Associação Americana de Psiquiatria, em seu<br />
manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos<br />
Mentais (DSM – IV) define transtornos de<br />
aprendizagem como “um funcionamento acadêmico<br />
substancialmente abaixo do esperado, tendo em<br />
vista a idade cronológica, medidas de inteligência e<br />
educação apropriadas à idade”. Essas inabilidades<br />
não são decorrentes de transtornos físicos, doenças<br />
neurológicas, transtornos invasivos do desenvolvimento<br />
ou de déficits cognitivos. Trata-se de um distúrbio<br />
neurobiológico, de etiologia multifatorial e<br />
com grande influência das características genéticas<br />
e ambientais.<br />
O diagnóstico desses transtornos é feito através<br />
da aplicação de testes padronizados e aplicados<br />
de forma individual. Esse teste contempla áreas da<br />
leitura, matemática e escrita. São positivos quando<br />
apresentam resultados abaixo do esperado para<br />
idade, inteligência e nível de escolarização.<br />
A dislexia é um transtorno específico da leitura<br />
bastante frequente, acomete cerca de 5 a 10% das<br />
crianças em idade escolar. É caracterizada por di-<br />
ficuldades em decodificar palavras isoladas. Essa,<br />
resulta de uma deficiência no processo fonológico<br />
e leva a um desempenho abaixo do esperado<br />
na leitura, na compreensão de palavras e na interpretação<br />
de textos. Recentemente estudos feitos<br />
utilizando exames de neuroimagem evidenciaram<br />
diferenças no funcionamento de cérebros de pacientes<br />
disléxicos e não disléxicos. Observou-se<br />
que, em pacientes disléxicos, havia uma disfunção<br />
em regiões mais posteriores do hemisfério cerebral<br />
esquerdo, as quais estão envolvidas na análise fonológica<br />
e no processamento visual das palavras.<br />
Dentre os transtornos que afetam o desenvolvimento<br />
das habilidades de linguagem escrita temos<br />
a disortografia e a disgrafia. A disortografia<br />
caracteriza-se pela ocorrência de erros ortográficos,<br />
incapacidade de compor textos escritos mais elaborados<br />
e pela utilização inadequada de regras de<br />
pontuação.Outro transtorno conhecido, a disgrafia,<br />
Neurologia<br />
Pediatria<br />
afeta a qualidade da escrita, que por sua vez. altera<br />
o traçado e a grafia. Nesse caso, as letras podem ser<br />
excessivamente grandes ou pequenas, o traçado<br />
muito leve ou grosseiro, dentre outras características<br />
que tornam o traçado ilegível.<br />
A discalculia é caracterizada por uma inabilidade<br />
em realizar tarefas que envolvam números, resolução<br />
de problemas e conceitos matemáticos. Em<br />
torno de 1% das crianças em idade escolar podem<br />
apresentar tal distúrbio.<br />
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade<br />
(TDAH) é definido pela presença de três sintomas:<br />
desatenção, hiperatividade e impulsividade<br />
em níveis disfuncionais. Sabemos que a atenção é<br />
a porta de entrada da informação, a qual tem papel<br />
fundamental no aprendizado, pois ela facilita a<br />
percepção, a memorização e a resposta motora. A<br />
prevalência do TDAH na população é de 5%, e está<br />
frequentemente associada a outros transtornos de<br />
aprendizagem. Vimos que a dislexia acomete de 5<br />
a 10% das crianças, quando comparados àquelas<br />
com TDAH esse número sobe para 40%.<br />
Os transtornos de aprendizagem acometem um<br />
grande número de crianças em idade escolar. Geram<br />
importante sofrimento e desgaste emocional<br />
não só para os alunos, mas também para os seus<br />
familiares e para a escola. Causam desinteresse e<br />
desmotivação pela vida acadêmica, levando a uma<br />
maior taxa de abandono escolar nessa população.<br />
O diagnóstico dessas condições ainda é um grande<br />
desafio para todos os profissionais envolvidos<br />
no atendimento a essas crianças ou adolescentes.<br />
Diagnósticos diferenciais devem ser levados em<br />
conta e afastados, quando necessário, pelo médico<br />
especialista para que assim seja definida uma melhor<br />
proposta de intervenção terapêutica.<br />
33.<br />
52
S<br />
Seu filho sabe lidar<br />
com o Stress?<br />
em dúvida, o mundo não é mais o mesmo,<br />
e também nós não somos mais os mesmos.<br />
Então, quem dirá nossos filhos?! É preciso<br />
compreender que isso não pode ser considerado<br />
um problema, pois estamos sempre em movimento.<br />
Qualquer pessoa que viva neste mundo veloz sabe<br />
disso e nossos filhos não estão a salvo dessas situações.<br />
Vivemos em função das mudanças e o que<br />
nos difere é a velocidade com que elas são difundidas.<br />
Um exemplo claro disso é a facilidade com a<br />
qual as informações são acessadas e utilizadas, gerando<br />
grande tensão e stress. Essa situação requer<br />
certa preocupação, principalmente por parte dos<br />
pais, pois nunca se viram tantas crianças atentas e<br />
conectadas.<br />
Entre as conexões, surge um aspecto que tem colocado<br />
as famílias em uma situação paradoxal: “a<br />
correria do dia a dia” e “pouco tempo livre” e em<br />
função disso, as regras são afrouxadas e as correções<br />
não são realizadas. É cada vez mais frequente<br />
o pensamento de que não estar presente pode ser<br />
suprido com outras coisas interessantes, para melhorar<br />
a vida dos filhos.<br />
Muitas vezes os pais desconhecem que sintomas<br />
como diarreia, alterações de hábitos alimentares ou<br />
pesadelos podem ter como causa, dentre outras, o<br />
stress infantil.<br />
Psicologia<br />
Pediatria<br />
A vida de uma criança parece fácil, mas quando<br />
está ligada à vida corriqueira de um adulto, pode<br />
tornar-se tão desgastante quanto a de um executivo<br />
de empresa. O stress é um desgaste que pode<br />
ser considerado uma deterioração do corpo, principalmente<br />
quando as atitudes são realizadas com<br />
sofrimento. A criança estressada muda completamente<br />
seu comportamento. Isso pode ocorrer em<br />
resposta a atitudes dos adultos ou por preocupação<br />
com eles, e por vezes a criança sofre calada. Por<br />
isso, deve existir uma dose de preocupações que se<br />
compartilham com os filhos. Avalie o que realmente<br />
é necessário dividir com eles e o que cabe a eles se<br />
preocuparem. Outro problema comum nas famílias<br />
é fazer a criança seguir a rotina estressante de compromissos<br />
dos pais. Permita-se a preocupação com<br />
os sentimentos de seu filho.<br />
Ao identificar a causa do stress, geralmente é possível<br />
cuidar do problema. Por outro lado, quando o<br />
motivo do stress não pode ser evitado, o melhor a<br />
ser feito é ajudar a criança a criar uma estratégia<br />
para lidar com essa situação. Conversar sobre o assunto,<br />
criar oportunidades para seu expressar seus<br />
sentimentos, buscar soluções em conjunto e dar a<br />
seu filho horas para brincar.<br />
Essas são maneiras que a criança encontrará para<br />
aliviar a tensão. Ninguém pode escapar do stress,<br />
nem mesmo a criança, mas o desgaste pode ser reduzido.<br />
33.<br />
54
Ortodontia Preventiva<br />
e Interceptativa<br />
Implantodontia e Ortodontia<br />
N<br />
Na busca por evitar dentes tortos e espaços<br />
indesejados, as mamães tem ido<br />
cada vez mais cedo ao consultório odontológico,<br />
buscando conhecimento e orientação.<br />
Afinal, estima-se que aproximadamente<br />
82,5% da população mundial tenha algum<br />
tipo de maloclusão dentária e/ou esquelética.<br />
Esta incidência pode ser efetivamente reduzida<br />
com o diagnóstico precoce e tratamentos<br />
minimamente invasivos, ambos, feitos por um<br />
Cirurgião Dentista Especialista em Ortodontia.<br />
Podemos dividir o tratamento ortodôntico<br />
em duas possibilidades:<br />
Ortodontia Preventiva - Evita a instalação de<br />
determinadas maloclusões. Atua no reconhecimento<br />
precoce de discrepâncias, restabelecendo<br />
as dimensões corretas dos dentes. Além<br />
disso, sua conduta visa a manutenção de espaços<br />
após perdas precoces de dentes de leite<br />
e orientação quanto à eliminação de hábitos<br />
deletérios (uso de chupetas por longo tempo<br />
e/ou chupar dedo).<br />
A Odonto Excellence possui ambiente agradável<br />
e equipe de profissionais extremamente<br />
capacitados para o acompanhamento e tratamento<br />
dos pequenos. Faça-nos uma visita!<br />
Ortodontia Interceptativa - Visa interromper<br />
uma situação anormal já existente, de modo<br />
a restabelecer a evolução normal da mordida.<br />
Também tem por objetivo reconhecer e tratar<br />
de maloclusões dentárias e esqueléticas, com<br />
o propósito de diminuir a severidade dos casos.<br />
Ambos os tratamentos podem ser realizados<br />
em crianças, a partir dos 3 aos e, seja com dentição<br />
decídua (aqueles que não caíram), mista<br />
ou permanente.<br />
33.<br />
56
62
64 65
66 67
68
70 71
72 73
Projeto Dia de Festa<br />
por<br />
Flora Decor Kids<br />
M<br />
ais um momento de muita alegria com a realização<br />
de mais uma festa do projeto Dia de Festa<br />
por Flora Decor Kids, que aconteceu no dia 11<br />
de Abril. As crianças contempladas nesta segunda edição<br />
do projeto foram os irmãos David e Osana que comemoram<br />
7 e 10 anos, respectivamente. Os irmãos nasceram<br />
com microcefalia e, vieram de Alagoas com sua família em<br />
busca de melhores condições de educação e saúde. Tivemos<br />
a satisfação de realizar o sonho de uma festa incrível<br />
para essas crianças queridas, cujo tema era Patati Patatá,<br />
os quais ambos são apaixonados.<br />
Muitos amigos parceiros colaboraram, resultando em uma<br />
linda festa! Obrigada ao Buffet Cenário Encantado, por ter<br />
cedido seu lindo espaço e pela atenção durante toda a festa,<br />
servindo deliciosos salgadinhos; Paula Mello, pelo lindo<br />
e delicioso bolo.<br />
Agradecemos ainda, à Kids+ (a mais top de Maringá) pela<br />
parceria na divulgação do projeto; Pollyana Fuzer Polsaque,<br />
pelas lindas fotos e disposição em ajudar; Danieli Henriques;<br />
Adriana Mochi Doces Finos e Lea Silvestre, pelos lindos e deliciosos<br />
doces, além do imenso carinho com a equipe e o projeto;<br />
Vânia Molina, pelas lindas forminhas de doces; Daniela<br />
Celestrino da Happycorn, pelas deliciosas pipocas gourmet;<br />
Madelaine Bastos, por ter ajudado nos itens de decoração<br />
como nome, placas e caixas para doces; Jessyca Motta<br />
Marouvo, pelos lindos porta guardanapos, cata-ventos e lembrancinhas<br />
personalizadas; Animakids Personagens e palhaço<br />
Rascunho que fizeram um lindo show com muita música,<br />
dança e momentos de alegria e descontração para a diversão<br />
de todos; Wilsom Albertoni, pela iluminação da decoração;<br />
Wesley Decor, pelo revestimento das paredes; Midas Cnc, pelos objetos<br />
de MDF cru transformados na linda decoração.<br />
Nosso muito obrigada a todos que possibilitaram a concretização<br />
desse projeto. Deus abençoe cada um em dobro! Neste ano de 2017<br />
encerramos nosso projeto com chave de ouro. Apesar de toda ansiedade<br />
gerada pela incerteza do sucesso, hoje podemos afirmar sem<br />
dúvida alguma: 2018 tem mais!!! Aguardem!<br />
Grande abraço, Ana Carolina Dallalio Simões.<br />
Realização:<br />
Apoio:<br />
74 75
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