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11.3 Derivadas Parciais<br />

Luiza Amalia Pinto Cantão<br />

Depto. de Engenharia Ambiental<br />

Universidade Estadual Paulista – UNESP<br />

luiza@sorocaba.unesp.br


Derivadas Parciais de uma Função de Duas Variáveis em Relação a x<br />

Definição: A derivada parcial de f(x, y) em relação a x no ponto (x 0 , y 0 )<br />

é:<br />

∂f<br />

∣ = d<br />

∂x (x0 ,y 0 ) dx f(x, y f(x 0 + h, y 0 ) − f(x 0 , y 0 )<br />

0) ∣ = lim<br />

x=x0 h→0 h<br />

desde que o limite exista.


Derivadas Parciais de uma Função de Duas Variáveis em Relação a y<br />

Definição: A derivada parcial de f(x, y) em relação a y no ponto (x 0 , y 0 )<br />

é:<br />

∂f<br />

∣ = d<br />

∂y (x0 ,y 0 ) dy f(x f(x 0 , y 0 + h) − f(x 0 , y 0 )<br />

0, y) ∣ = lim<br />

y=y0 h→0 h<br />

desde que o limite exista.


Derivadas Parciais de uma Função de Duas Variáveis – Combinação dos dois<br />

casos


Derivadas Parciais de uma Função de Duas Variáveis – Observações<br />

Notação: Se z = f(x, y), escrevemos:<br />

• f x (x, y) = f x = ∂f<br />

∂x = ∂ ∂z<br />

f(x, y) =<br />

∂x ∂x = f 1 = D 1 f = D x f<br />

• f y (x, y) = f y = ∂f<br />

∂y = ∂ ∂z<br />

f(x, y) =<br />

∂y ∂y = f 2 = D 2 f = D y f<br />

Observação: Regra para determinar a Deriva Parcial de z = f(x, y):<br />

1. Para achar f x , olhe y como uma constante e diferencie f(x, y) com<br />

relação a x;<br />

2. Para achar f y , olhe x como uma constante e diferencie f(x, y) com<br />

relação a y.


Interpretação<br />

Exemplo: Seja f(x, y) = 4 − x 2 − 2y 2 , ache f x (1, 1) e f y (1, 1) e interprete<br />

esses números como inclinações.


Interpretação – Continuação<br />

f x : f y :


Exemplo (1): Se f(x, y) = sen<br />

Exemplo (2): Determine ∂z<br />

∂x e ∂z<br />

∂y<br />

função de x e y pela equação:<br />

Exemplos<br />

( ) x<br />

, calcule ∂f<br />

1 + y ∂x e ∂f<br />

∂y .<br />

se z é definido implicitamente como uma<br />

x 3 + y 3 + z 3 + 6xyz = 1


Derivada de mais do que duas variáveis<br />

Três Variáveis: Seja f(x, y, z) uma função de três variáveis x, y e z, então<br />

sua derivada parcial em relação a x é definida como:<br />

f x (x, y, z) = lim<br />

h→0<br />

f(x + h, y, z) − f(x, y, z)<br />

h<br />

Se w = f(x, y, z) então f x = ∂w pode ser interpretada como a taxa de variação<br />

de w em relação a x quando y e z são mantidos fixos. Analogamente,<br />

∂x<br />

podemos calcular f y e f z .<br />

n-variáveis: Seja u = f(x 1 , x 2 , . . . , x n ). Sua derivada parcial em relação à<br />

i-ésima variável x i é:<br />

∂u<br />

∂x i<br />

= lim<br />

h→0<br />

f(x 1 , . . . , x i−1 , x i + h, x i+1 , . . . , x n ) − f(x 1 , . . . , x i , . . . , x n )<br />

h<br />

= ∂f<br />

∂x i<br />

= f xi = f i = D i f<br />

Exemplo (3): Determine f x , f y e f z se f(x, y, z) = e xy ln z.


Derivadas Parciais de Segunda Ordem<br />

Definicção: Quando derivamos uma função f(x, y) duas vezes, produzimos<br />

suas derivadas de segunda ordem. Essas derivadas são em geral denotadas<br />

por:<br />

(f x ) x = f xx = f 11 = ∂ ( ∂f<br />

∂x ∂x<br />

( ∂f<br />

(f x ) y = f xy = f 12 = ∂<br />

∂x<br />

)<br />

)<br />

∂y<br />

(f y ) x = f yx = f 21 = ∂ ( ) ∂f<br />

∂y ∂x<br />

(f y ) y = f yy = f 22 = ∂ ( ) ∂f<br />

∂y ∂y<br />

= ∂2 f<br />

∂x 2 = ∂2 z<br />

∂x 2<br />

= ∂2 f<br />

∂x∂y =<br />

= ∂2 f<br />

∂y∂x =<br />

∂2 z<br />

∂x∂y<br />

∂2 z<br />

∂y∂x<br />

= ∂2 f<br />

∂y 2 = ∂2 z<br />

∂y 2<br />

A notação f xy significa que primeiro derivamos com relação a x e depois em<br />

relação a y, ao passo que no cálculo de f yx a ordem é invertida.<br />

Exemplo (4): Determine as derivadas parciais de segunda ordem de f(x, y) =<br />

x 3 + x 2 y 3 − 2y 2


Derivadas Parciais de Ordem Superior<br />

Teorema das Derivadas Mistas: Se f(x, y) e suas derivadas parciais f x , f y ,<br />

f xy e f yx forem definidas em uma região aberta contendo um ponto (a, b) e<br />

todas forem contínuas em (a, b), então:<br />

f xy (a, b) = f yx (a, b).<br />

Derivadas de ordem superior: Não há um limite teórico para o número de<br />

vezes que podemos diferenciar uma função desde que as derivadas parciais<br />

existam. Podemos denotá-las, por exemplo, como:<br />

∂ 3 f<br />

∂x∂y 2 = f xyy,<br />

∂ 4 f<br />

∂x 2 ∂y 2 = f xxyy, . . .<br />

Exemplo (5): Calcule f xxyz se f(x, y, z) = sen(3x + yz).<br />

Exercícios Propostos: George B. Thomas – Volume 2<br />

Páginas 281 à 283;<br />

Exercícios: 1 à 62.

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