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GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
Ano V // Agosto/Setembro 2017 // N.º 9<br />
INVESTIMENTO E<br />
EXPORTAÇÕES MELHORAM<br />
“O investimento<br />
em 2017 vai bater o<br />
recorde dos últimos 10<br />
anos”<br />
Loureço Sambo, director-geral do Apiex<br />
EXPECTATIVAS SOBRE<br />
MOÇAMBIQUE<br />
Governo cria Fundo<br />
Soberano<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
1
ENTREVISTA<br />
2 MOZ´IN // Junho 2017
EDITORIAL<br />
Daniel David<br />
Presidente da da CCMP<br />
OS DES<strong>AF</strong>IOS SÃO PARA VENCER<br />
Confiança Sinais de no futuro<br />
O ano de 2016 foi um ano muito difícil para as empresas<br />
É Numa claro que para fase actuam a em maioria que no das mercado a economia empresas moçambicano moçambicana<br />
e agentes fruto A Câmara MOZ’IN dos últimos agradece para partilhar 10 a anos disponibilidade informação em termos com destes os Investimento<br />
gover-<br />
nossos<br />
Foi também neste contexto que criámos a revista<br />
do económicos, dá abrandamento sinais significativos que o da ano economia que de melhoria, ora nacional. finda nos dedicamos As deixa empresas<br />
algumas nesta que edição integram incertezas. uma a nossa especial Câmara atenção foram, aos também investitamodadpreenderem<br />
certos que que tem as sido os suas factores editado, declarações que forma tornam e a regular, análises este graças ano<br />
nantes associados. Directo para dialogarem Estrangeiro A revista com é (IDE). um os hoje nossos E para um projecto leitores. melhor Es-<br />
consoli-<br />
se com-<br />
elas, Se mentos por na um sua e lado exportações. maioria, os indicadores afectadas De Janeiro pelo económicos ambiente a Junho continuam<br />
robustos, por outro a constante depreciação Nesta MOZ’IN, analisámos ainda o comportamento<br />
de do serão ao especial, importantes apoio continuado a presente para todos de edição muitos nós. apresenta dos nossos uma sócios entrevista<br />
quem aproveitamos exclusiva com para o agradecer director-geral a confiança da Agência<br />
negócios presente adverso. ano, Moçambique registou um aumento<br />
contexto das económico suas exportações que enfrentamos, em 673,2 neste milhões mo-<br />
depositada. para a Promoção de Investimento e Exportações<br />
a<br />
O da nossa moeda – cujo histórico do comporta-<br />
do investimento português em Moçambique, e<br />
mento, face às divisas de referência analisamos olhámos o outro lado da moeda: o investimento<br />
de dólares, apresenta tendo muitos as importações desafios para aumentado as empresas Nesta (APIEX), edição Lourenço da MOZ’IN, Sambo. espreitamos os últimos<br />
e<br />
artigo separado - e os sinais de alerta do lado da que moçambicanos fazem no turismo em Portugal.<br />
Também<br />
inflação,<br />
apenas os empresários,<br />
contribuem<br />
20 milhões. que terão<br />
para<br />
Este de<br />
um<br />
quadro colocar<br />
certo nível<br />
permitiu à prova<br />
de pessimismo<br />
recuperação capacidade<br />
a<br />
desenvolvimentos Para além<br />
não<br />
destes da<br />
deixámos<br />
assuntos, indústria do<br />
passar o<br />
lançamos gás natural<br />
aniversário<br />
ainda em um<br />
sua<br />
entre os do de<br />
homens índice inovação,<br />
de de resiliência<br />
negócios clima económico perante as<br />
do País. em Moçambique<br />
do Millennium olhar sobre e<br />
bim, a analisamos FACIM nem a recente e sobre as perspectivas<br />
viagem outros que pontos de<br />
o da<br />
adversidades e a sua vontade de continuar crescer e<br />
E, Junho, porventura pelo mais terceiro preocupante, mês consecutivo. uma certa O instabilidadto<br />
das política exportações teima em foi se a base fazer sentir, para a tarda recuperação o<br />
aumen-<br />
investimento<br />
Presidente actividade República económica no sector. Conversámos<br />
e os e nossos empresarial. também<br />
empresários Porque com<br />
prosperar, com a firme convicção de que os desafios<br />
em se realizaram queremos responsável<br />
a Angola. que da Bolsa a MOZ’IN de Mercadorias continue a que ser este um ano<br />
são<br />
resolver. do para crescimento vencer.<br />
Contribui económico.<br />
para o adiamento ou cancelamento<br />
Tudo com indica esta de muitos ambição que e 2017 importantes que a poderá Câmara investimentos, ser está o disposta melhor que a ano O ano ajudando<br />
realizou, fórum de pela debate primeira sobre vez, leilões os caminhos de arroz do e de futuro milho,<br />
É de está Moçmabique. a terminar. a promover o sector agrícola nacional. Destaque<br />
esperança ainda, para é a de entrevista que, com exclusiva a nossa que imagi-<br />
nos foi<br />
continuar poderiam o contribuir trabalho para que tem a solidez vindo da a realizar, nossa economia<br />
e estabelecer para a melhoria cada do vez ambiente mais parcerias de negócios. e apoiar os nação concedida e o nosso pelo empenho, Ministro o da novo Economia ano seja de mais Portugal e<br />
procurando<br />
A nossa<br />
seus Atentos associados. à situação Por procurámos outro lado, ouvir sabemos dois que governantes<br />
o cuja ambiente acção é de determinante negócios é fundamental para o futuro A todos Comércio. os nossos associados, aos nossos leitores e<br />
para profícuo para a e reportagem encorajante. do jantar de gala das Câmaras de<br />
melhorar<br />
promover da economia a proximidade – O Ministro entre da Economia os decisores e Finanças,<br />
empresariado, Adriano Maleiane pelo que, e o Ministro acreditamos da Indústria que através e cheio associados de paz, de da esperança Câmara e e a confiança todos os nossos nosso leitores<br />
políticos e a Moçambique Aproveito esta desejamos ocasião para boas-festas desejar e a um todos 2016 os<br />
o<br />
de<br />
Comércio,<br />
iniciativas<br />
Ernesto<br />
como<br />
Max<br />
as que<br />
Tonela.<br />
temos vindo a realizar com<br />
futuro<br />
Boas<br />
enquanto<br />
Festas e<br />
Nação.<br />
um óptimo ano de 2017. Despeço-me<br />
O responsável pela economia e finanças concedeos<br />
jantares da Câmara, possamos promover a partilha na certeza de que para o ano continuaremos nas<br />
-nos uma entrevista em exclusivo, e o detentor da<br />
de informação e experiências que possam contribuir páginas da nossa revista a dialogar com os nossos<br />
pasta da indústria e finanças projecta o ambiente<br />
para o processo de tomada de decisão sobre as leitores, com os nossos empresários e com os nossos<br />
de negócios para 2016<br />
políticas que melhor podem servir o crescimento das governantes.<br />
nossas empresas.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM EM MOÇAMBIQUE 33 3
SUMÁRIO<br />
Moçambique entre os gigantes do<br />
gás natural<br />
06 A abrir<br />
“Queremos realizar mais leilões e<br />
08 Investimento trazer mais ganhos directo para estrangeiro os produtores”<br />
de volta<br />
Exportações voltam a crescer<br />
12 Cooperação Portugal-Moçambique<br />
Investimento para manter e aumentar<br />
Bank prevê crescimento da<br />
Standard<br />
economia nacional<br />
10<br />
14<br />
1613 18<br />
06<br />
10<br />
14<br />
20<br />
2416 26<br />
18<br />
28<br />
ZERO Marcelo Investimentos Rebelo de é Sousa a primeira condecorou<br />
com os empresários acções na bolsa Daniel de David valores e<br />
PME<br />
João Navega<br />
Mercado financeiro ganha transparência<br />
com taxa de referência de<br />
crédito<br />
Portugal e Moçambique juntos no<br />
FIDA agronegócio vai investir 150 milhões de dólares<br />
na agricultura em Moçambique<br />
Moçambique Liberdade de cria residência fundo soberano na CPLP<br />
de desenvolvimento<br />
Trocas comerciais entre China e países<br />
da CPLP em ritmo crescente<br />
Fernando Couto eleito personalidade<br />
“O industrial investimento do ano vai bater o recorde<br />
dos últimos 10 anos”<br />
34<br />
20 FACIM:<br />
um “O espaço investimento para parcerias moçambicano entre empresas<br />
Portugal nacionais é bem-vindo” e estrangeiras<br />
38<br />
24<br />
40<br />
42<br />
30<br />
34<br />
38<br />
Governo desburocratiza acesso de<br />
estrangeiros ao país com visto de<br />
turismo Economia nas fronteiras tende a recuperar<br />
Lista de Associados<br />
Informações Úteis<br />
Angola e Zâmbia constroem oleoduto<br />
Entradas e saídas no ´top 10´ das<br />
100 Maiores Empresas<br />
5 motivos pelos quais o uso de TICs<br />
nas empresas está aumentar<br />
10 20<br />
20 24<br />
FICHA TÉCNICA<br />
PROPRIEDADE<br />
Moçambique<br />
Av. 25 de Setembro, Nº1123 - Prédio Cardoso,<br />
4º Andar - Flat C<br />
Maputo - Moçambique<br />
Tel.: (+258) 21 304580<br />
Email: info@ccmp.org.mz<br />
Portugal<br />
Delegação Lisboa<br />
Av. D. João II, Lote 1.13.03 F escritório 6<br />
Prq. das Nações, 1 990-079<br />
Lisboa - Portugal<br />
Tel.: (+351) 218 937 000<br />
Email: nuno.tavares@matrizci.com<br />
Delegação Porto<br />
Rua da Serra, 654 - Folgosa (Maia)<br />
Apartado 1192 - 4446 -909<br />
Ermesinde Porto Portugal<br />
Tel.: (+351) 229 699 223<br />
Email: manuel.jorge@rangel.com<br />
40<br />
Informações Úteis<br />
42 Eventos<br />
30<br />
46 Lista de Associados<br />
4 MOZ´IN // Dezembro 2016<br />
4 MOZ´IN // Junho 2017<br />
36 30
Fotogaleria<br />
FACIM<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
5
A ABRIR<br />
EMPRESA VIETNAMITA<br />
PRETENDE INSTALAR INTERNET<br />
DE 4 A GERAÇÃO EM MOÇAMBIQUE<br />
A empresa vietnamita de telefonia<br />
móvel Viettel manifestou ao primeiro-<br />
-ministro Carlos Agostinho do Rosário,<br />
durante a visita que o governante efectuou<br />
a Vietname, em Julho, o interesse<br />
de instalar em Moçambique a Internet<br />
de 4.ª geração.<br />
Na ocasião, Carlos Agostinho do Rosário<br />
disse que o país está aberto à expansão<br />
das actividades da Viettel em<br />
Moçambique, porém, “isso tem de<br />
ser dentro da legislação e regulamentos<br />
que temos. Convidamo-<br />
-los para que possam discutir com<br />
o sector das comunicações os melhores<br />
caminhos para aceder ao<br />
que nos pedem”.<br />
Dez vezes mais rápida que a 3G, a Internet<br />
4G é ainda muito mais estável,<br />
e oferece aos seus usuários uma grande<br />
facilidade de enviar e receber dados,<br />
ou ver filmes em alta qualidade.<br />
INDIANA ICVL VAI TRANSFORMAR<br />
CARVÃO MINERAL EM GÁS<br />
O consórcio indiano International<br />
Coal Ventures Ltd (ICVL) está a<br />
considerar a possibilidade de passar<br />
a transformar o carvão mineral<br />
extraído em Benga, na província<br />
de Tete, em metanol para alimentar<br />
as centrais termoeléctricas a<br />
gás existentes na Índia.<br />
A proposta apresentada surgiu<br />
após ter sido constatado que o<br />
envio do carvão extraído em Benga<br />
para a Índia tinha custos elevados,<br />
não sendo ainda possível<br />
construir uma central térmica em<br />
Moçambique devido à inexistência<br />
de ligação à rede nacional.<br />
6 MOZ´IN // Junho 2017
EMPRESAS<br />
MOÇAMBICANAS<br />
PARTICIPAM EM<br />
CONCURSO EUROPEU<br />
A Tour (plataforma de informação turística e cultura),<br />
Bio Oasis (de agro-processamento) e Wamina<br />
(higiene e saúde feminina) foram selecionadas<br />
para o Slush Global Event, um dos maiores eventos<br />
de empreendedorismo da Europa no qual participam<br />
empreendedores de mercados emergentes,<br />
investidores, startups, talentos e meios de comunicação<br />
dos quatro cantos do mundo.<br />
Segundo o júri do certame, as três empresas emergentes<br />
têm viabilidade financeira e estão em constante<br />
crescimento, reunindo por isso os atributos<br />
necessários para representar Moçambique na grande<br />
final, a decorrer de 30 de Novembro a 1 de<br />
Dezembro, em Helsínquia, na Finlândia.<br />
CABO VERDE ATRIBUI VISTOS<br />
DOURADOS A INVESTIDORES<br />
ESTRANGEIROS<br />
O Governo de Cabo Verde está<br />
a estudar a possibilidade de<br />
atribuir vistos dourados para os<br />
investidores para atrair investimento<br />
estrangeiro ao arquipélago.<br />
“É um instrumento<br />
destinado a atrair e promover<br />
investimento, selectivo<br />
para os investidores que<br />
asseguram investimentos<br />
em Cabo Verde, começando<br />
num montante concreto,<br />
mas também aberto para<br />
aqueles que desejam fazer<br />
a sua segunda residência<br />
aqui, aproveitando o turismo”,<br />
disse o primeiro-ministro<br />
cabo verdiano, Ulisses Correia<br />
e Silva.<br />
MERCATOR LIMITED COLOCA À<br />
VENDA LICENÇA MINEIRA<br />
O grupo indiano Mercator Limited, anteriormente<br />
Mercator Lines Limited,<br />
pretende até o final do presente ano<br />
encaixar 300 milhões de dólares com<br />
a venda de activos carboníferos em<br />
Moçambique e Indonésia, de acordo<br />
com a publicação Macauhub.<br />
As fontes citadas pelo jornal indicaram<br />
haver empresas indianas e chinesas<br />
interessadas nos activos de carvão,<br />
que incluem uma licença mineira em<br />
Moçambique e três minas na Indonésia.<br />
“A administração decidiu que o<br />
carvão deixou de ser um negócio<br />
central na actividade do grupo”,<br />
adiantaram as fontes ligadas a empresa.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
7
MERCADOS - INVESTIMENTOS<br />
INVESTIMENTO DIRECTO<br />
ESTRANGEIRO DE VOLTA<br />
O repto do Presidente da República<br />
(PR) Filipe Nyusi aos investidores estrangeiros<br />
não podia ser mais claro:<br />
“Moçambique está de volta, por<br />
isso asseguro-vos que os vossos<br />
investimentos no nosso país estão<br />
seguros”.<br />
Esta declaração – feita em Washington,<br />
no passado mês de Junho, à mar-<br />
gem de uma visita oficial de três dias<br />
aos EUA – voltou a ser replicada pelo<br />
PR, noutras tantas deslocações subsequentes<br />
ao estrangeiro (com destaque<br />
para os reinos do Japão e dos Países<br />
baixos), sempre com a mesma perspectiva:<br />
incentivar a retoma da confiança<br />
dos investidores estrangeiros.<br />
Efectivamente, ciente de que houve<br />
8 MOZ´IN // Junho 2017
uma retracção do volume do investimento<br />
directo estrangeiro num passado<br />
recente, o governo de Moçambique<br />
tem estado a empreender uma ampla<br />
campanha, em várias frentes com vista<br />
a reverter a situação<br />
O ponto de viragem aconteceu em finais<br />
do ano passado com a criação da<br />
Agência Para a Promoção de Investimento<br />
e Exportações (APIEX), uma<br />
instituição que tem como principal objectivo<br />
facilitar e dinamizar o ambiente<br />
de negócios, bem como criar maiores<br />
sinergias para a promoção de investimento<br />
e do comércio externo.<br />
A APIEX surgiu da fusão do Centro de<br />
Promoção de Investimentos (CPI), Gabinete<br />
das Zonas Económicas de Desenvolvimento<br />
Acelerado (GAZEDA) e<br />
do Instituto para a Promoção de Exportações<br />
(IPEX).<br />
E foi justamente na cerimónia de investidura<br />
do novo director-geral daquela<br />
instituição, Lourenço Sambo, em<br />
Julho, que o primeiro-ministro Carlos<br />
Agostinho do Rosário, voltou a lançar<br />
o desafio de aumentar o volume de<br />
investimento estrangeiro e elevar e<br />
diversificar as exportações de Moçambique.<br />
Sinais Positivos<br />
Em face desta e de outras acções que<br />
têm estado a ser levadas a cabo pelo<br />
governo de Moçambique, as reacções<br />
dos investidores tendem a ser positivas.<br />
Especialistas nesta matéria consideram<br />
que, se nos últimos dois anos<br />
houve uma retracção do volume de<br />
IDE, a verdade é que, a vontade de<br />
investir no país nunca desapareceu, e<br />
que é apenas uma questão de tempo<br />
para que os índices de adesão dos investidores<br />
se traduzam em números.<br />
Ainda de acordo com especialistas, os<br />
investidores externos sabem que em<br />
Moçambique podem encontrar na<br />
agricultura, indústria e turismo boas<br />
oportunidades de negócios.<br />
Os números voltaram a ser animadores<br />
este ano com os investimentos, de<br />
acordo com dados do APIEX, a totalizarem,<br />
nos primeiros seis meses, o<br />
equivalente a 497milhões de dólares<br />
dos quais cerca de 267 milhões foram<br />
investimento directo estrangeiro, 195<br />
milhões nacional e pouco mais de 34<br />
milhões de dólares provenientes da<br />
rubrica suprimentos e empréstimos.<br />
Os principais cinco maiores investidores<br />
são a China (USD 173.280.000),<br />
Maurícias (USD 38.355.367), África<br />
do Sul (USD 14.620), Emiratos Árabes<br />
Unidos (UDS 11.659.022) e Líbano<br />
(UDS 9.746.950).<br />
Indústria extractiva<br />
à frente<br />
Os megaprojectos terão sido determinantes<br />
para esse espantoso crescimento<br />
do IDE. Esses mesmos megaprojectos<br />
têm atraído, a cada ano, a<br />
maior parte do fluxo de investimento<br />
estrangeiro para o país.<br />
É por isso que a indústria extractiva se<br />
mantém como o sector que maiores<br />
investimentos tem atraído nos últimos<br />
anos, facto que é consentâneo com o<br />
nível de produção deste sector, materializado<br />
na Balança de Pagamentos<br />
pela importação de serviços especializados<br />
tanto de construção como de<br />
pesquisa e estudos de viabilidade,<br />
com vista ao aumento da capacidade<br />
produtiva.<br />
Mesmo antes do período da retracção,<br />
a extracção do gás natural já era o sector<br />
que mais atraía investimentos para<br />
o país, com 53% do total, e sempre a<br />
prometer crescer devido à descoberta<br />
de novas reservas tanto deste produto<br />
quanto de petróleo, na bacia do Rovuma.<br />
O crescimento substancial, porém, começou<br />
a se fazer notar em 2009, ano<br />
em que o Brasil assumiu a primeira<br />
posição como país originário do IDE<br />
em Moçambique, tendo sido responsável<br />
por 42% do total dos fluxos de<br />
IDE.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
9
MERCADO - EXPORTAÇÕES<br />
EXPORTAÇÕES<br />
VOLTAM A CRESCER<br />
10 MOZ´IN // Junho 2017
Os números não mentem. De Janeiro a Junho<br />
deste ano, Moçambique registou um<br />
aumento das suas exportações em 673,2<br />
milhões de dólares, ao mesmo tempo que<br />
as importações cresceram apenas 20 milhões.<br />
De acordo com o Comité de Política Monetária<br />
do Banco de Moçambique (CPMO),<br />
os dados provisórios da balança comercial<br />
sinalizam uma melhoria substancial da<br />
economia, na entrada deste segundo semestre<br />
de 2017.<br />
aqui: as reservas internacionais líquidas do<br />
país também continuam a fortalecer-se.<br />
Tanto que, no início de Agosto fixavam-se<br />
em 2,4 mil milhões de dólares, valores<br />
considerados suficientes para cobrir 6,1<br />
meses de importações (excluindo as transacções<br />
dos grandes projectos).<br />
“Esta dinâmica corrobora as previsões<br />
de recuperação do crescimento económico<br />
para 2017, ainda que abaixo<br />
do potencial”, refere o CPMO, em comunicado<br />
datado de 10 Agosto.<br />
Com as exportações de volta, os indicadores<br />
sugerem ainda uma melhoria da actividade<br />
económica, que se traduziu, aliás, na<br />
recuperação do índice de clima económico<br />
em Junho, pelo terceiro mês consecutivo.<br />
As boas notícias, porém, não terminam por<br />
Aliás, já antes, dados preliminares do Instituto<br />
Nacional de Estatística prenunciavam<br />
essa tendência positiva: no primeiro<br />
trimestre, o PIB havia crescido 2,9% em<br />
termos reais, relativamente a igual período<br />
de 2016.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
11
MERCADO - EXPORTAÇÕES<br />
EXPORTAÇÕES NA<br />
BASE DE TUDO<br />
O aumento das exportações, este ano, foi o<br />
grande pilar da recuperação do crescimento<br />
económico – da mesma forma que o<br />
foram o desempenho dos sectores da indústria<br />
extractiva, dos serviços financeiros e<br />
do comércio e restauração, que cresceram<br />
41,6%, 21,6% e 8,1%, respectivamente.<br />
O bom desempenho da produção e exportação<br />
do carvão, conjugado com a actividade<br />
de comércio e transportes, favorecido<br />
pela prevalência da paz, amorteceu o baixo<br />
desempenho da indústria transformadora<br />
(-4,3%), da electricidade e água (-17,6%),<br />
da construção (-25,1%) e da agricultura<br />
(-0,8%), sectores mais afectados.<br />
O aumento das exportações, estimulado<br />
pelo incremento dos preços das commodities<br />
no mercado internacional continua,<br />
portanto, a favorecer a redução do défice<br />
da conta corrente.<br />
Só nos primeiros 3 meses do ano registou-<br />
-se uma redução do défice da conta corrente<br />
da balança de pagamentos em USD<br />
263,7 milhões, face ao período homólogo<br />
de 2016, para cerca de USD 718 milhões.<br />
E tudo isso é explicado pelo aumento das<br />
exportações do carvão, areias pesadas, alumínio<br />
e gás natural, perante o aumento das<br />
importações em 110 milhões de dólares.<br />
Em termos comparativos, em 2015 – ano<br />
que antecedeu o período de recessão –<br />
Moçambique exportou 6,06 mil milhões<br />
de dólares e importou 8,93 mil milhões de<br />
dólares, resultando num saldo comercial<br />
negativode 2,87 mil milhões. Nesse mesmo<br />
ano, o PIB de foi de 14,8 mil milhões<br />
de dólares.<br />
Ainda nesse período, as exportações principais<br />
foram Raw Alumínio (usd 1,17 mil<br />
milhões), Barras de alumínio (USD 911<br />
milhões), Electricidade (USD 447 Milhões),<br />
Briquetes de carvão (USD 437 Milhões) e<br />
Coque (USD 387 Milhões).<br />
Os principais destinos de exportação de<br />
Moçambique são a África do Sul, Holanda,<br />
Índia, Bélgica-Luxemburgo e a Itália. As origens<br />
de importação de topo são África do<br />
Sul, China, Holanda, a Índia e Portugal.<br />
12 MOZ´IN // Junho 2017
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Moçambique:<br />
Maputo<br />
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GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
13
MERCADO<br />
STANDARD BANK PREVÊ<br />
CRESCIMENTO DA ECONOMIA<br />
NACIONAL<br />
14 MOZ´IN // Junho 2017
Num ano marcado pela crise<br />
financeira, a ausência de<br />
tensão militar, uma perspectiva<br />
de evolução positiva<br />
para a agricultura e a expectativa<br />
de um aumento substancial na produção<br />
de carvão, juntamente com a proximidade<br />
de uma decisão final de investimento<br />
para o projecto da ENI de gás natural liquefeito<br />
no país, levaram a equipa de estudos<br />
económicos do Standard Bank a rever em<br />
alta as perspectivas de crescimento do PIB<br />
para 2017 de 3,8% para 4,1%.<br />
No decurso do Economic Briefing, realizado<br />
no mês de Julho, em Maputo, com o objectivo<br />
de apresentar as perspectivas económicas,<br />
para 2017 e ainda debater as diversas<br />
potencialidades de investimento no país, o<br />
economista chefe do Standard Bank, Fáusio<br />
Mussá, referiu que o país continua a registar<br />
passos firmes para ultrapassar um conjunto<br />
de desafios no sentido de restaurar a estabilidade<br />
macroeconómica, mas o progresso<br />
continua lento e os riscos permanecem<br />
elevados.<br />
Conforme explicou, este cenário deve-se ao<br />
facto de grande parte das perspectivas de<br />
retoma da economia e dos pressupostos<br />
de sustentabilidade estarem focadas nos<br />
projectos do LNG-Gás Natural Liquefeito, o<br />
que acarreta riscos em caso de atrasos adicionais<br />
no arranque desses megaprojectos<br />
e poderá comprometer a sustentabilidade<br />
da retoma da economia. “A nossa análise<br />
indica que o país continua a dar passos<br />
firmes para a recuperação da economia.<br />
Mas, a manutenção da estabilidade<br />
macroeconómica requer uma<br />
aceleração das reformas estruturais,<br />
nomeadamente no sistema judiciário,<br />
negócios, sector bancário e financeiro,<br />
fiscal e nas empresas públicas.”<br />
Fáusio Mussá sustentou a sua teoria afirmando<br />
que “O PIB está a crescer. No entanto,<br />
esse crescimento ainda não está<br />
necessariamente a traduzir uma ampla<br />
retoma da actividade. Em parte reflecte<br />
um melhor desempenho no sector primário<br />
onde a agricultura beneficia de<br />
uma melhoria nas condições climatéricas<br />
e do ambiente de estabilidade criado<br />
pela trégua em vigor desde finais de<br />
2016.”<br />
A perspectiva económica estende-se também<br />
ao comportamento do metical face ao<br />
dólar. De acordo com o economista, com<br />
uma apreciação acumulada do metical de<br />
15,1 por cento, nos primeiros seis meses de<br />
2017, perspectiva-se alguma estabilidade do<br />
câmbio do metical face ao dólar no segundo<br />
semestre em torno dos actuais níveis de<br />
60,5 meticais por dólar, o que representa<br />
uma melhoria substancial em relação aos<br />
71 dólares/metical do final de 2016. Embora<br />
haja ainda potencial para apreciação<br />
adicional do metical, a equipe notou que<br />
“o Banco Central tem estado a intervir<br />
no mercado cambial para limitar os<br />
ganhos do metical face ao dólar e proteger<br />
as reservas internacionais o que<br />
indica que podemos entrar num período<br />
de estabilidade relativa nos níveis<br />
actuais. Se a economia do país registar<br />
o nível de progresso que se espera<br />
para 2018, pode ser difícil para o Banco<br />
Central continuar a intervir no sentido<br />
de manter o metical acima dos 60, em<br />
relação ao dólar. Podemos ter o metical<br />
em torno dos 50 no final de 2018, o que<br />
sustenta a nossa convicção de que, no<br />
próximo ano, teremos a inflação a um<br />
dígito”, projectou o economista.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
15
BOLSA<br />
ZERO INVESTIMENTOS<br />
É A PRIMEIRA PME COM<br />
ACÇÕES NA BOLSA DE<br />
VALORES<br />
A<br />
ZERO Investimentos, SA juntou-se<br />
às empresas Cervejas<br />
de Moçambique, Companhia<br />
Moçambicana de Hidrocarbonetos<br />
(CMH), CETA - Engenharia e Construção,<br />
EMOSE (Empresa Moçambicana<br />
de Seguros) e MATAMA (Matadouro da<br />
Manhiça) na bolsa de valores, que passa a<br />
albergar seis empresas cotadas.<br />
A Zero torna-se assim na primeira Pequena-<br />
Media Empresa (PME) a ter as acções<br />
na Bolsa de Valores de Moçambique<br />
(BVM).<br />
Sediada em Marracuene, A Zero Investimentos<br />
é uma sociedade anónima, constituída<br />
em 04 de Maio de 2012, que tem<br />
como objecto principal estabelecer e providenciar<br />
serviços de investimento e gestão<br />
de fundos e capitais de risco, bem como<br />
16 MOZ´IN // Junho 2017
proceder à selecção, gestão e aplicação de<br />
investimento de qualquer fundo de capital<br />
de risco e celebrar acordos para a prestação<br />
de serviços de gestão de investimentos.<br />
Na intervenção durante a cerimónia, João<br />
das Neves, PCA da Zero Investimentos,<br />
SA, afirmou que “a adesão da ZERO<br />
INVESTIMENTOS à bolsa é um marco<br />
histórico para a sua empresa e para<br />
o país. Esta adesão irá influenciar outras<br />
PME a entrarem no mercado de<br />
capitais”. Das Neves ainda salientou que<br />
adesão à bolsa vai valorizar a empresa no<br />
mercado. Apontou também que, além do<br />
financiamento que a empresa possa vir a<br />
procurar por meio da bolsa, esta adesão<br />
também proporciona oportunidades para a<br />
disciplina e o rigor de uma boa governação<br />
e gestão exigidos pela BVM.<br />
Salim Valá, Presidente do Conselho de<br />
Administração da Bolsa de Valores de Moçambique<br />
(BVA), afirmou que a entrada da<br />
ZERO INVESTIMENTOS, SA, no mercado<br />
bolsista mostrou às empresas a operar em<br />
Moçambique que o mercado de capitais<br />
está aberto a todo o tipo de empresas,<br />
quebrando o paradigma prevalecente de<br />
que a Bolsa é somente para as empresas<br />
de grande dimensão. A admissão à cotação<br />
da Zero Investimentos SA transmite o<br />
sinal ao empresariado nacional de que o<br />
mercado de capitais e a Bolsa de Valores<br />
estão preparados para acolher empresas<br />
de diferentes dimensões e áreas de actividade.<br />
A ZERO INVESTIMENTOS foi cotada no<br />
segundo segmento da BVM que foi criado<br />
em 2008 especialmente vocacionado para<br />
as PME. Foram admitidas à cotação na Bolsa<br />
de Valores de Moçambique 13.557.500<br />
acções o que representam 100% de capital<br />
social da ZERO INVESTIMENTOS.<br />
A Bolsa de Valores de Moçambique foi criada<br />
em 1997 e conta actualmente com 6<br />
empresas, tendo como meta para este ano<br />
atingir um número de 8. Valá pretende até<br />
ao final do ano atrair mais duas, totalizando<br />
assim quatro entradas este ano depois de<br />
em Abril ter cotado a Matadouro da Manhiça<br />
(Manama) e a Zero Investimentos em<br />
Agosto<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
17
BANCA<br />
MERCADO FINANCEIRO GANHA TRANS-<br />
PARÊNCIA COM TAXA DE REFERÊNCIA DE<br />
CRÉDITO<br />
Em Julho, entrou em vigor a taxa<br />
de juro de referência do mercado<br />
monetário ao abrigo de um acordo<br />
havido em Maio entre o Banco<br />
de Moçambique, a Associação Moçambicana<br />
de Bancos (AMB) e todas as Instituições<br />
de Crédito que operam no mercado<br />
moçambicano.<br />
O indexante único, também designada de<br />
“prime rate” (do inglês, taxa primária) aplica-se<br />
a novos contratos de crédito ou aos<br />
que forem renegociadas ou renovadas.<br />
De acordo com uma fonte oficial do Banco<br />
Comercial de Investimento (BCI), citado<br />
pela Lusa, a taxa terá seguramente impacto<br />
positivo no mercado, uma vez que<br />
a uniformização irá dotar o sistema de<br />
maior transparência. “A grande alteração<br />
prende-se com o facto de cada instituição<br />
de crédito ter de utilizar a mesma<br />
‘prime rate”, notou o BCI.<br />
Tal como o BCI, o Millenium Bim também<br />
destaca o impacto positivo que a taxa terá<br />
no mercado, pois, “esta nova regra de<br />
cálculo do preço do crédito na banca<br />
vai promover uma maior transparência<br />
na fixação das taxas de juro e munir<br />
os clientes de uma base de comparação<br />
e negociação mais alargada,<br />
mas cada banco comercial definirá o<br />
‘spread’ de acordo com o grau de risco<br />
do cliente ou da operação”.<br />
A taxa de 27,75% fixada pelo Banco de<br />
Moçambique “é ligeiramente inferior à<br />
maioria das ‘prime rates’ dos bancos,<br />
a do Millennium Bim era em Junho de<br />
30,25% enquanto que a do BCI se situava<br />
em 28%.”<br />
Com a criação desta taxa, todas as operações<br />
de crédito passam a ser baseadas<br />
na taxa única, “acrescida de uma margem<br />
(‘spread’), que será adicionada<br />
ou subtraída à ‘prime rate’ mediante a<br />
análise de risco” de cada contrato.<br />
Spread Máximo de Taxas de Juro praticadas pelos Bancos Comerciais para Categoria<br />
de Crédito a ser adicionado a Prime Rate<br />
Instituição<br />
Empréstimos de Curto Empréstimos de Longo<br />
Leasing/ Crédito à Crédito ao<br />
Prazo (prazo de até Prazo (prazo acima de<br />
Factoring Habitação Consumo<br />
1 ano)<br />
1 ano)<br />
1. BCI 9.50% 6.50% 12.50% 11.50% 11.50%<br />
2. MBIM 10.00% 8.00% 12.00% 10.00% 11.00%<br />
3. Standard Bank 10.25% 3.25% 11.25% 11.25% 10.25%<br />
4. Barclays Bank 5.00% 2.75% 10.75% 7.00% 8.00%<br />
5. Banco Único 12.00% 8.00% 12.00% 12.00% 12.00%<br />
6. MOZA 10.00% 10.00% 10.00% 10.00% 10.00%<br />
7. FNB 7.50% 7.75% 12.50% 12.00% 13.00%<br />
8. Banco ABC - 3.25% 7.25% 7.25% 7.25%<br />
9. LETSEGHO - - 24.25% 24.25% 21.85%<br />
10. BNI - - - 8.00% 8.00%<br />
11. Societé Generale (SG) - 10.00% 10.00% 8.00% 6.00%<br />
12. Banco Terra 4.00% 8.00% 5.00% 6.00%<br />
13. ECOBANK - - 10.00% 10.00% 10.00%<br />
14. CPC - -1.15% 0.25% -14.25% -1.25%<br />
15. Banco MAIS - 10.00% 10.00% 8.00% 10.00%<br />
16. CAPITAL BANK 8.00% 6.00% 8.00% 8.00% 9.00%<br />
17. United Bank 8.00% 4.00% 11.00% 9.00% 10.00%<br />
18. Banco BIG 10.00% 10.00% 14.00% 10.00% 11.00%<br />
19. Opportunity Bank - - 48.00% 48.00% 48.00%<br />
20. Banco Socremo - 48.25% 48.25% 48.25% 46.25%<br />
Fonte: Banco de Moçambique<br />
i) Variações positivas: BNI (4 pp. relativo aos créditos de curto e longo prazos),<br />
ii) pp. significa pontos percentuais<br />
iii) Spread de crédito é a margem praticada por cada Instituição de Crédito ou Sociedade Financeira<br />
nas operações de crédito contratualizadas com cada cliente, mediante análise de risco do mesmo e da<br />
operação em causa. Adicionado ou subtraído à Prime Rate do Sistema Financeiro, perfaz a Taxa de Juro<br />
Variável de cada operação individual.<br />
18 MOZ´IN // Junho 2017
Projectos Prediais de Engenharia<br />
Projectos de Infra-Estruturas<br />
Projectos de Obras de Arte e Túneis<br />
Projectos Geotécnicos<br />
Projectos Viários<br />
Inspecção e Gestão de Obras de Arte<br />
Planeamento e Fiscalização de Obras<br />
Revisão e Coordenação de Projectos<br />
Estudos de Impacto Ambiental e Social<br />
Estudos de Viabilidade Técnica e Económica<br />
DESDE 1973 A PROJECTAR UM MUNDO MELHOR<br />
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XILUVA JARDIM<br />
MAPUTO<br />
JFS TOWER<br />
MAPUTO<br />
PONTE DE KASSUENDE<br />
SOBRE O RIO ZAMBEZE E 15 KM DE ESTRADA<br />
TETE<br />
EDIFÍCIO PLATINUM<br />
MAPUTO<br />
REABILITAÇÃO DE PONTES<br />
E SUBSTITUIÇÃO DE TABULEIROS<br />
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DA REABILITAÇÃO DA PONTE<br />
DE CHICUMBANE E DE 6 KM DA N1<br />
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CG+LSC ARQUITECTOS<br />
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AGRICULTURA<br />
FIDA VAI INVESTIR<br />
150 MILHÕES<br />
DE DÓLARES NA<br />
AGRICULTURA EM<br />
MOÇAMBIQUE<br />
O<br />
Fundo Internacional para<br />
o Desenvolvimento Agrícola<br />
(FIDA) vai investir<br />
cerca de 150 milhões de<br />
dólares no apoio a pequenos<br />
agricultores e à aquacultura, nos<br />
próximos cinco anos.<br />
Segundo Robson Mutandi, representante<br />
da FIDA em Moçambique, “O valor<br />
destina-se a apoiar os pequenos<br />
agricultores, bem como a aquacultura”.<br />
Mutandi disse ainda que a ajuda que a<br />
instituição vai canalizar, a partir de 2018,<br />
visa dinamizar os mercados rurais e<br />
atender a questões como mudanças climáticas,<br />
de género e nutrição.<br />
“A nossa estratégia de investimento<br />
dependerá da reunião que tivemos<br />
e de outras subsequentes, mas temos<br />
algumas ideias de investimento<br />
pelo que vamos desembolsar<br />
o valor nos próximos cinco anos”,<br />
sublinhou.<br />
Por sua vez, o secretário-permanente do<br />
Ministério da Economia e Finanças, Domingos<br />
Lambo, afirmou que o atraso no<br />
desembolso de fundos e a flexibilidade<br />
de procedimentos são os principais desafios<br />
no relacionamento entre o governo<br />
moçambicano e o FIDA.<br />
“Este facto leva-nos a pedir a todos<br />
os intervenientes envolvidos na implementação<br />
dos nossos projetos a<br />
redobrarem os esforços para ultrapassar<br />
a situação”, salientou Lambo.<br />
Este é o segundo memorando de entendimento<br />
assinado pelas duas partes,<br />
visto que, em 2001, o Governo moçambicano<br />
e o FIDA assinaram um Programa<br />
Estratégico de Oportunidades Internas<br />
que estabeleceu um quadro para a<br />
parceria que expirou em 2015.<br />
20 MOZ´IN // Junho 2017
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
21
22 MOZ´IN // Junho 2017
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
23
FUNDO<br />
24 MOZ´IN // Junho 2017
Moçambique<br />
cria fundo<br />
soberano de<br />
desenvolvimento<br />
O<br />
Governo planeia a criação<br />
de um fundo soberano<br />
a ser constituído<br />
com as receitas fiscais<br />
da exploração dos recursos<br />
naturais, cuja dotação inicial serão<br />
os 350 milhões de dólares que a<br />
multinacional italiana ENI pagou pelo<br />
valor que encaixou com a venda de<br />
uma parcela da sua participação na<br />
concessão de gás natural na bacia do<br />
Rovuma à norte-americana Exxon Mobil.<br />
“Este fundo será alimentado<br />
da mesma forma que os outros<br />
países alimentam um fundo soberano.<br />
O que estamos a defender,<br />
como Governo, é que quando<br />
o país receber mais-valias não é<br />
para aumentar a despesa e gastar<br />
para depois termos problemas de<br />
ajustamento”, afiançou o ministro da<br />
Economia e Desenvolvimento de Moçambique,<br />
Adriano Maleiane.<br />
O fundo soberano de Moçambique<br />
deverá servir para diminuir o impacto<br />
da volatilidade dos preços das ma-<br />
térias-primas, nomeadamente o gás<br />
e o carvão, e “boas iniciativas” de<br />
investimento. “Nós temos que criar<br />
o Fundo Nacional de Desenvolvimento<br />
para financiar boas iniciativas“,<br />
afirmou o ministro da Economia<br />
e Finanças.<br />
O Governo de Moçambique deverá ganhar<br />
16 mil milhões de dólares durante<br />
os 25 anos de exploração do projecto<br />
de gás natural Coral Sul, conforme<br />
referiu Claudio Descalzi, administrador<br />
delegado da petrolífera italiana ENI em<br />
Maio durante o lançamento oficial daquele<br />
empreendimento localizado na<br />
Área 4 da Bacia do Rovuma.<br />
O ministro da Economia e Finanças referiu<br />
que o fundo será gerido por uma<br />
instituição autónoma, o Banco Nacional<br />
de Investimento, uma parceria entre<br />
os governos de Portugal, através do<br />
grupo financeiro estatal Caixa Geral de<br />
Depósitos e Moçambique, através da<br />
Direcção Nacional do Tesouro.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
25
COMÉRCIO<br />
TROCAS COMERCIAIS ENTRE<br />
CHINA E PAÍSES DA CPLP EM<br />
RITMO CRESCENTE<br />
O<br />
Comércio entre a China e<br />
os países de língua portuguesa<br />
continua a crescer.<br />
De acordo com dados<br />
oficiais chineses o comércio<br />
entre aquele gigante asiático e os oito<br />
países de língua portuguesa registou um<br />
créscimento homólogo de 41,51% entre<br />
Janeiro e Maio do presente ano, tendo registado<br />
o valor de 13.100 mil milhões de<br />
dólares nas exportações e 33.224 mil milhões<br />
de dólares nas importações.<br />
O crescimento célere das trocas comerciais<br />
resulta em parte da cooperação que<br />
é cada vez mais alargada e da instalação<br />
nos países falantes de português de mais<br />
de 400 empresas de investimento directo,<br />
principalmente em sectores como construção,<br />
manufatura, agricultura, silvicultura,<br />
pecuária e pesca, bem como da criação do<br />
fundo chinês de mil milhões de dólares<br />
destinado a investimentos de e para o universo<br />
lusófono.<br />
26 MOZ´IN // Junho 2017
A china tem investido em plataformas que<br />
estão a aproximar ainda mais os empresários<br />
dos dois lados: o Fórum para a Cooperação<br />
Económica e Comercial entre a<br />
China e os Países de Língua Portuguesa,<br />
que se realiza em Macau, tornou-se num<br />
mecanismo de cooperação amplo, repleto<br />
de êxitos. Segundo Wang Cheng’an, ex-secretário-geral<br />
do Fórum para a Cooperação<br />
Económica e Comercial entre a China e<br />
os Países de Língua Portuguesa, desde a<br />
criação do fórum em 2003, mais de 7 mil<br />
funcionários públicos e técnicos provenientes<br />
de países lusófonos têm participado<br />
em actividades de cooperação na área dos<br />
recursos humanos na China continental e<br />
na Região de Administração Especial de<br />
Macau.<br />
Moçambique, surge como habitualmente,<br />
no quarto lugar da lista liderada por Brasil,<br />
por ordem de valor, com um comércio<br />
bilateral no montante de 748 milhões de<br />
dólares (+6,40%), resultado de exportações<br />
chinesas no valor de 517 milhões de<br />
dólares (-1,35%) e exportações moçambicanas<br />
no montante de 231 milhões de<br />
dólares (+29,11%), de acordo com a publicação<br />
Macauhub.<br />
As trocas comerciais com o Brasil atingiram<br />
no período 33 186 milhões de dólares<br />
(+37,97%), tendo as empresas chinesas<br />
vendido bens no valor de 10 158 milhões<br />
de dólares (+32,78%) e comprado às empresas<br />
brasileiras mercadorias no valor de<br />
23 027 milhões de dólares (+40,39%).<br />
O comércio com Angola cresceu no mesmo<br />
período 72,98% para atingir 10 046<br />
milhões de dólares, com a China a vender<br />
àquele país bens no montante de 843<br />
milhões de dólares (+37,82%) e a ter<br />
comprado mercadorias no valor de 9203<br />
milhões de dólares (+77,12%).<br />
Em terceiro lugar aparece Portugal com<br />
trocas comerciais com a China no valor de<br />
2250 milhões de dólares (+7,26%), com<br />
vendas chinesas no valor de 1488 milhões<br />
de dólares (-4,69%) e vendas portuguesas<br />
que atingiram 761 milhões de dólares<br />
(+42,08%).<br />
No mesmo período, de acordo com a publicação<br />
que temos vindo a citar, as trocas<br />
comerciais com os restantes países de língua<br />
portuguesa – Cabo Verde, Guiné-Bissau,<br />
São Tomé e Príncipe e Timor-Leste<br />
– atingiram o valor de 93,6 milhões de<br />
dólares.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
27
ENTREVISTA<br />
28 MOZ´IN // Junho 2017
“O INVESTIMENTO<br />
VAI BATER O<br />
RECORDE DOS<br />
ÚLTIMOS 10 ANOS”<br />
Depois da queda registada entre 2014 e 2016, o Investimento Directo Estrangeiro<br />
(IDE) em Moçambique volta a conhecer registos positivos e 2017<br />
poderá bater o recorde de investimento dos últimos 10 anos. Só no primeiro<br />
semestre, o Governo aprovou mais de 100 projectos, correspondentes a cerca<br />
de meio milhão de dólares, três vezes mais do que o investimento aprovadoz<br />
nos 12 meses do ano passado. Em entrevista à Moz’in, o director-geral da<br />
Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX), Lourenço<br />
Sambo, explica os factores que vão tornar 2017 no melhor ano dos últimos<br />
10 em termos do número de projectos aprovados e investimento.<br />
Os números do IDE para Moçambique<br />
caíram no ano passado para 3<br />
mil milhões de dólares, uma queda<br />
de 11% face ao ano anterior, segundo<br />
a Conferência das Nações Unidas<br />
para o Comércio e Desenvolvimento<br />
(UNCTAD). Como é que se comportaram<br />
os fluxos de Investimento Directo<br />
Estrangeiro no primeiro semestre<br />
deste ano?<br />
Houve uma recuperação bastante boa.<br />
Olhando para os números do primeiro<br />
semestre - e sem incluir os hidrocarbonetos<br />
- tivemos 112 projectos aprovados<br />
num valor total que ronda os 496 milhões<br />
de dólares, dos quais cerca de 75 % é<br />
do Investimento Directo Estrangeiro, com<br />
perspectiva de criar mil postos de emprego.<br />
Pensamos que a curva decrescente de<br />
2014 e 2015 - não houve recuperação<br />
significativa em 2016 - se vai inverter em<br />
2017. Porque se adicionarmos o investimento<br />
aprovado na área dos recursos<br />
minerais, tirando a plataforma de LNG da<br />
Eni (8 mil milhões de dólares), nomeadamente<br />
o projecto de grafite de Balama<br />
e o projecto que será aprovado em Tete,<br />
teremos um acréscimo de investimentos<br />
muito elevado. 2017 vai bater o recorde<br />
de investimentos dos últimos 10 anos.<br />
Quais são os sectores que atraíram<br />
mais investimentos?<br />
Praticamente foram todos os sectores.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
29
ENTREVISTA<br />
A subida do<br />
preço das<br />
commodities -<br />
nomeadamente do<br />
carvão, petróleo,<br />
e do alumínio<br />
traz-nos um certo<br />
alento.<br />
É lógico que o sector da agricultura e da<br />
agro-indústria são os mais importantes<br />
para o país. Temos projectos na área dos<br />
transportes e comunicações. Mas é a área<br />
da energia que atrai o grosso do investimento.<br />
É onde verificamos um volume<br />
muito acentuado de projectos aprovados.<br />
No entanto podemos afirmar que os investimentos<br />
na área da indústria já começam<br />
a avolumar-se - na agro-indústria temos<br />
projectos de destaque. As áreas que mais<br />
investimentos receberam no primeiro semestre<br />
são: transportes e telecomunicações,<br />
agro-indústria, turismo e indústria –<br />
recordo que não estou a incluir nesta lista a<br />
área dos recursos minerais que conta com<br />
os expressivos 8 mil milhões de dólares de<br />
entrada de capitais.<br />
Quais são os países que lideraram<br />
o investimento estrangeiro em Moçambique?<br />
No primeiro semestre deste ano, tivemos<br />
a China - com 173.280 milhões de USD<br />
- em primeiro lugar, depois as Maurícias<br />
(38.355 milhões), a África do Sul (14.620<br />
milhões), os Emiratos Árabes Unidos<br />
(11.659 milhões), e o Líbano (9.746 milhões).<br />
Este último país é a novidade deste<br />
ano na lista dos 10 maiores investidores<br />
em Moçambique. E é fácil entender isto.<br />
O Líbano tem bons investimentos na área<br />
comercial, eles são os proprietários do grupo<br />
Premier, têm uma mina de ouro e uma<br />
fábrica de pão, que está a fazer grande diferença<br />
no mercado.<br />
30 MOZ´IN // Junho 2017
As exportações diminuíram, em resultado<br />
de uma fraca produção interna<br />
e da descida dos preços das<br />
matérias-primas, um quadro agravado<br />
pelo impacto das calamidades<br />
naturais e pela crise política e militar<br />
entre o Governo e a Renamo,<br />
atingindo sobretudo a região centro<br />
do país. Como é que se comportou o<br />
quadro de exportações no primeiro<br />
semestre deste ano?<br />
Nas exportações é onde de facto há um<br />
dilema. Porque falar de exportações é falar<br />
de uma grande preocupação com que<br />
sempre nos debatemos - o equilíbrio na<br />
balança comercial. Mas a subida do preço<br />
das commodities - nomeadamente do carvão,<br />
petróleo, e do alumínio traz-nos um<br />
certo alento. As principais exportações no<br />
primeiro semestre foram de carvão, alumínio,<br />
areias pesadas, gás, pedras preciosas<br />
e madeira, castanha de cajú, açúcar, amendoim,<br />
gergelim, algodão, a banana...<br />
No entanto o melhoramento do investimento<br />
tem um impacto directo nas exportações.<br />
Aliás, o que mais queremos é<br />
promover as exportações. Queremos mais<br />
divisas e melhorar a balança comercial.<br />
Dados apresentados pelo Banco Central<br />
indicam que o carvão tornou-se<br />
na matéria-prima mais exportada.<br />
O que explica isso é algo muito simples: a<br />
linha férrea que liga Tete a Nacala. Visitei<br />
esta última cidade há pouco tempo e só<br />
num dia presenciei a entrada de oito comboios<br />
com carvão. É muita quantidade.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
31
ENTREVISTA<br />
Não<br />
estamos a<br />
produzir o<br />
suficiente,<br />
por isso<br />
importamos o<br />
que podíamos<br />
produzir.<br />
Moçambique tem demonstrado grande<br />
acolhimento à criação das Zonas<br />
Económicas Especiais, como um instrumento<br />
para atrair o Investimento<br />
Directo Estrangeiro. No entanto, há<br />
nestas zonas alguns constrangimentos<br />
que retardam o investimento privado,<br />
nomeadamente a falta de vias<br />
de acesso de energia eléctrica. Há<br />
actualmente uma lista de espera de<br />
investidores que não podem iniciar<br />
as suas actividades por falta energia<br />
disponível.<br />
Sim... Temos um projecto que não está a<br />
funcionar porque não há energia. Mas o<br />
problema é do custo de energia que não<br />
está a permitir que o grupo Merec - que<br />
tem em Nacala uma grande fábrica – inicie<br />
actividade. O que acontece em Nacala<br />
acontece também em Maputo na Zona<br />
Económica Especial de Beluluane, onde<br />
por falta de energia e água alguns projectos<br />
ainda não avançaram. Temos tentado<br />
resolver, e é por isso que em associação<br />
com a Zâmbia temos a central flutuante a<br />
produzir energia para Nacala e Zâmbia.<br />
O senhor tem afirmado com alguma<br />
frequência que as carências que<br />
existem no país são exactamente<br />
proporcionais as oportunidades de<br />
negócio. Pode esclarecer o sentido<br />
desta afirmação?<br />
O termo carência é pesado. Não sei se<br />
disse exactamente isso. Mas é o seguinte:<br />
há muita procura e pouca oferta. Continuamos<br />
a ser uma economia de serviços.<br />
Não estamos a produzir o suficiente, por<br />
isso importamos o que podíamos produzir.<br />
Continuamos a importar cereais - é aqui<br />
que se aplica a palavra “carência”. Temos<br />
carência de cereais e insumos agrícolas.<br />
Temos que produzir alimentos para comermos<br />
e exportarmos para os países vizinhos,<br />
para o grande mercado da China, para os<br />
EUA e a Europa. Mas para aumentarmos<br />
a produção ainda precisamos de ter infra-<br />
-estruturas: estrada, energia, transportes e<br />
telecomunicações em condições - porque<br />
hoje em dia a economia é digital.<br />
32 MOZ´IN // Junho 2017
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
33
FACIM<br />
FACIM:<br />
UM ESPAÇO PARA PARCERIAS<br />
ENTRE EMPRESAS NACIONAIS E<br />
ESTRANGEIRAS<br />
34 MOZ´IN // Junho 2017<br />
De 28 de Agosto<br />
a 3 de Setembro<br />
decorre em Maputo<br />
a quinquagésima<br />
terceira<br />
(53ª) edição<br />
da Feira Agropecuária,<br />
Comercial e Industrial de<br />
Moçambique (FACIM), ou como<br />
é popularmente conhecida, Feira<br />
Internacional de Maputo, cujo objectivo<br />
é facilitar o encontro entre<br />
empresários moçambicanos e provenientes<br />
de variadas partes do<br />
mundo.<br />
Numa altura em que a economia<br />
do país está a dar sinais de recuperação,<br />
a FACIM procura ser um espaço<br />
de promoção e consolidação<br />
de parcerias entre empresas nacionais<br />
e estrangeiras, facto que se<br />
espelha no lema da edição deste<br />
ano: “Fortalecendo as Parcerias<br />
de Investimento Nacional e Estrangeiro<br />
em Moçambique”.<br />
Moçambique é o 22º país mais<br />
atractivo para os investidores em<br />
África, e o segundo entre os lusófonos,<br />
de acordo com a edição deste<br />
ano do Programa de Atractividade<br />
do Investimento Estrangeiro, elaborado<br />
pela consultora EY, divulgada<br />
no primeiro semestre deste ano.
A Feira<br />
Internacional<br />
de Maputo é uma<br />
das melhores<br />
ferramentas<br />
para divulgar com<br />
regularidade as<br />
oportunidade de<br />
negócio existentes<br />
em Moçambique.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
35
FACIM<br />
A FACIM, a maior feira multissectorial do país, e uma<br />
das mais importantes de todo o continente africano,<br />
serve também de ponto de encontro para os empresários<br />
de Moçambique, que procuram exportar os<br />
seus produtos para os países africanos representados<br />
e não só.<br />
O investimento em Moçambique é visto por algumas<br />
multinacionais como uma das vias para alargar os seus<br />
lucros. E as perspectivas optimistas para Moçambique<br />
-as estimativas de crescimento apontam para uma<br />
subida de 5.2% em 2017- voltam a despertar o interesse<br />
de empresas nacionais e estrangeiras. Dados<br />
provisórios da balança comercial relativos ao primeiro<br />
semestre, apresentados em Agosto pelo Banco de Moçambique,<br />
sinalizam uma melhoria substancial, com<br />
as exportações a terem aumentado em valor 673,2<br />
milhões de dólares, “tendo os grandes projectos<br />
virados para o mercado externo, sobretudo nas<br />
áreas de mineração e produção de alumínio,<br />
contribuído com a maior percentagem.”<br />
No mesmo período, as importações cresceram em valor<br />
apenas 20 milhões de dólares.<br />
É no quadro destes indicadores, que sugerem uma<br />
melhoria da actividade económica, que os organizadores<br />
da Feira Internacional de Maputo (FACIM) pretendem<br />
transformar este evento num espaço de criação e<br />
fortalecimento de parcerias.<br />
Conforme declarou o Primeiro-Ministro Carlos do Rosário,<br />
durante a investidura do novo director-geral da<br />
Agência para a Promoção de Investimento e Exportações<br />
(APIEX), Lourenço Sambo, em Junho, a Feira Internacional<br />
de Maputo é uma das melhores ferramentas<br />
para divulgar com regularidade as oportunidade<br />
de negócio existentes em Moçambique. E na edição<br />
deste ano, a FACIM será, parafrasiando o seu director,<br />
José Jossias, um veículo de extrema importância<br />
na promoção de parcerias público-privadas (PPP) que<br />
garantam o desenvolvimento económico inclusivo no<br />
país, assim como a atracção, promoção e retenção de<br />
investimento nacional e estrangeiro.<br />
36 MOZ´IN // Junho 2017
82 306 7183 | facebook.com/trassusmobiliario | geral@trassus.co-mz<br />
Maputo Shopping<br />
Machava (Avenida da Namaacha)<br />
Zimpeto (Missão Roque)<br />
Fomento (N4)<br />
Avenida 25 de Setembro<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
37
TURISMO<br />
GOVERNO<br />
DESBUROCRATIZA<br />
ACESSO DE<br />
ESTRANGEIROS AO PAÍS<br />
COM VISTO DE TURISTA<br />
NAS FRONTEIRAS<br />
38 MOZ´IN // Junho 2017
O sector<br />
do turismo<br />
constitui uma<br />
das quatro áreas<br />
prioritárias,<br />
definidas pelo<br />
executivo para o<br />
desenvolvimento<br />
do país.<br />
O<br />
Governo fixou em 50 dólares<br />
o valor para a emissão<br />
de visto de fronteira<br />
para a prática da actividade<br />
turística no país. A<br />
medida anunciada pelo<br />
ministro do Interior, Basílio Monteiro, visa<br />
desburocratizar o acesso de estrangeiros,<br />
e é tomada num momento em que o<br />
volume de emissão de vistos de fronteira<br />
aumentou de forma significativa. Só nos<br />
últimos três meses, houve registo de mais<br />
de 11.900 vistos.<br />
A iniciativa ocorre igualmente para responder<br />
ao desafio de continuar a atrair visitantes<br />
internacionais. O ministro do Interior,<br />
Basílio Monteiro, que anunciou o facto no<br />
final da XXV sessão ordinária do Conselho<br />
de Ministros, realizada em Julho, frisou que<br />
o registo do aumento do número de vistos<br />
é satisfatório na mediada em que se reflecte<br />
na melhoria da economia do país. “Registamos<br />
um total de 11.904 vistos<br />
de fronteira, emitidos pelo sector de<br />
turismo, que significa um incremento<br />
em relação ao trimestre passado<br />
que se situava em nove mil”, revelou.<br />
O governo aprovou recentemente o decreto<br />
sobre vistos de fronteiras, como uma<br />
das acções que se inserem na introdução<br />
de reformas legislativas que assegurem a<br />
melhoria do ambiente de negócios, através<br />
da simplificação de procedimentos,<br />
com vista a promoção de maior acesso às<br />
actividades económicas.<br />
O sector do turismo constitui uma das<br />
quatro áreas prioritárias, definidas pelo<br />
executivo para o desenvolvimento do país.<br />
Os outros três são a agricultura, energia e<br />
infraestruturas.<br />
Considerado um dos melhores destinos do<br />
mundo para mergulhar, Moçambique recebeu<br />
em 2016, segundo dados do Instituto<br />
Nacional de Turismo, 1.715.360 turistas<br />
internacionais contra 1.633.935 de 2015.<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
39
LISTA DE ASSOCIADOS<br />
AMORIM HOLDING<br />
Rua da Corticeira, 34,<br />
Edificio Amorim II,<br />
4536-902 Mozelos VFR, Portugal<br />
www.amorim.com<br />
armandina.ramos@amorimholding.pt<br />
T. + 258 21 24 31 00<br />
F. + 258 21 48 68 08<br />
Av. do Trabalho, 94 - R/C,<br />
DISTRIBUIDORA<br />
GLOBO<br />
www.globodistribuidora.co.mz<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 40 21 36<br />
jchiboleca@globodistribuidora.co.mz<br />
F. + 258 21 40 21 37<br />
BANCO MAIS, SA<br />
Av. Julius Nyerere, Nr.2385<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.bancomais.co.mz<br />
iuri.khan@bancomais.co.mz<br />
T. +258 21 498676<br />
Rua Timor Leste,108, Baixa<br />
Holdings<br />
& Consulting - DHD<br />
Maputo, Moçambique<br />
1604,<br />
Postal Caixa<br />
T. + 258 21 35 41 00<br />
balbinainroga@dhd.co.mz<br />
ENGCO, Limitada<br />
Rua da Mukumbura, 255,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.engco.co.mz<br />
info@engco.co.mz<br />
T. + 258 21 48 58 03<br />
F. + 258 21 48 58 04<br />
BANCO MAIS<br />
Rua do Bangamoio, Nr. 333,<br />
www.bancomais.co.mz<br />
- Maputo<br />
Andar 2º<br />
T. +258 21 314 875<br />
iuri.khan@bancomais.co.mz<br />
Grow Engineering<br />
Rua de Dar Es Salaam, 80<br />
Maputo - Moçambique<br />
jorge.costa@growmocambique.<br />
co.mz<br />
T. +258 847 197 791<br />
LISTA DE ASSOCIADOS<br />
Rua da Corticeira, 34,<br />
HOLDING<br />
AMORIM<br />
4536-902 Mozelos VFR, Portugal<br />
II, Amorim Edificio<br />
www.amorim.com<br />
armandina.ramos@amorimholding.pt<br />
T. + 258 21 24 31 00<br />
F. + 258 21 48 68 08<br />
<strong>AF</strong>RICAN BANK CORPORATION<br />
Avenida Julius Nyerere 999<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.bancabc.co.mz<br />
cneves@bancabc.com<br />
T. + 258 21 48 21 00<br />
F. + 258 21 48 74 74<br />
Rua de Dar Es Salaam, 80<br />
Engineering<br />
Grow<br />
jorge.costa@growmocambique.<br />
Moçambique<br />
- Maputo<br />
T. +258 847 197 791<br />
co.mz<br />
BTM<br />
Samora Machel, Nr.323, Maputo<br />
Maputo - Moambique<br />
aporta@btm.co.mz<br />
www.btm.co.mz<br />
T. +258 21 751 595<br />
Rua da Mukumbura, 255,<br />
Limitada<br />
ENGCO,<br />
www.engco.co.mz<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 48 58 03<br />
info@engco.co.mz<br />
F. + 258 21 48 58 04<br />
EAGLESTONE Moçambique S.A.<br />
Rua dos Desportistas<br />
Edifício JAT 5, 4th Floor,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.eaglestone.eu<br />
eaglestone@eaglestone.eu<br />
T. + 258 21 34 28 00<br />
F. + 258 21 34 28 39<br />
Samora Machel, Nr.323, Maputo<br />
BTM<br />
aporta@btm.co.mz<br />
Moambique<br />
- Maputo<br />
T. +258 21 751 595<br />
www.btm.co.mz<br />
HIDROELETRICA DE CAHORA<br />
BASSA<br />
Av. de Setembro, 420, 6º,<br />
Prédio Jat 1, Maputo, Moçambique<br />
www.hcb.co.mz<br />
cas.maputo@hcb.co.mz<br />
T. + 258 21 35 07 00<br />
F. + 258 21 35 07 10<br />
Avenida Julius Nyerere 999<br />
CORPORATION<br />
BANK <strong>AF</strong>RICAN<br />
www.bancabc.co.mz<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 48 21 00<br />
cneves@bancabc.com<br />
F. + 258 21 48 74 74<br />
ABERDARE INTELEC MOÇ., LDA<br />
Av. de Angola, 1818<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.aberdare.co.za<br />
comercial@aberdare.co.mz<br />
T. + 258 21 46 64 96<br />
F. + 258 21 46 63 96<br />
BASSA<br />
CAHORA<br />
DE HIDROELETRICA<br />
Av. de Setembro, 420, 6º,<br />
Prédio Jat 1, Maputo, Moçambique<br />
cas.maputo@hcb.co.mz<br />
www.hcb.co.mz<br />
F. + 258 21 35 07 10<br />
00 07 35 21 258 + T.<br />
CAETANO FORMULA<br />
MOÇAMBIQUE SA<br />
Rua Timor leste nr. 15/25 ,R/C<br />
Maputo<br />
www.gruposalvadorcaetano.pt<br />
geral@caetanoequipamento.co.mz<br />
T. +258 848 261 900<br />
F. + 258 848 260 740<br />
Rua dos Desportistas<br />
S.A.<br />
Moçambique EAGLESTONE<br />
Maputo, Moçambique<br />
4th Floor,<br />
5, JAT Edifício<br />
EY<br />
Rua Belmiro Muianga, 179<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.ey.com<br />
ernst.young@mz.ey.com<br />
T. + 258 21 35 30 00<br />
F. + 258 21 32 19 84<br />
MOÇAMBIQUE SA<br />
FORMULA<br />
CAETANO<br />
Rua Timor leste nr. 15/25 ,R/C<br />
www.gruposalvadorcaetano.pt<br />
Maputo<br />
geral@caetanoequipamento.co.mz<br />
F. + 258 848 260 740<br />
900 261 848 +258 T.<br />
HIGEST MOÇAMBIQUE, LDA<br />
Estrada Velha da Moamba, Km. 15<br />
Machava, Maputo, Moçambique<br />
www.higest.co.mz<br />
apoio@higest.co.mz<br />
T. + 258 21 75 00 34<br />
F. + 258 21 75 03 91<br />
Av. de Angola, 1818<br />
LDA MOÇ., INTELEC ABERDARE<br />
www.aberdare.co.za<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 46 64 96<br />
comercial@aberdare.co.mz<br />
F. + 258 21 46 63 96<br />
AGRIFOCUS<br />
Av. 25 de Setembro Time Square<br />
B2 1º, Apt. 3678,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.agrifocus.co.mz<br />
agrifocus@agrifocus.co.mz<br />
T. + 258 21 30 36 68<br />
F. + 258 21 30 36 65<br />
CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE<br />
Av. 24 de Julho, 7 - 9º/10º Andar<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.intercement.com<br />
dcom@cimpor.com<br />
T. + 258 21 48 25 00<br />
F. + 258 21 48 78 68<br />
EFACEC MOÇAMBIQUE<br />
Av. Fernando Magalhães, 932<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.efacec.com<br />
geral@efacec.com<br />
T. 21 322 03518<br />
F. 21 322 039<br />
HENRIQUES ROCHA &<br />
ASSOCIADO ADVOGADO<br />
Rua dos Desportistas, nº833,<br />
Edificio JAT V-1, 6º Andar<br />
Maputo, Moçambique<br />
Av. 25 de Setembro Time Square<br />
AGRIFOCUS<br />
Maputo, Moçambique<br />
3678, Apt. 1º, B2<br />
agrifocus@agrifocus.co.mz<br />
www.agrifocus.co.mz<br />
T. + 258 21 30 36 68<br />
F. + 258 21 30 36 65<br />
ASAMOC<br />
Machava,Talhão 802,<br />
Parcela 201, 1281, Moçambique<br />
www.asamoc.co.mz<br />
info@asamoc.co.mz<br />
T. + 258 21 75 00 31<br />
F. + 258 21 75 24 77<br />
COUTO, GRAÇA & ASSOCIADOS<br />
Av. 24 de Julho, 7 - 7th floor<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.cga.co.mz<br />
cga@cga.co.mz<br />
T. + 258 21 48 64 38<br />
F. + 258 21 48 64 41<br />
FIDELIDADE<br />
Rua Nº 1393 (Parcela a rua José<br />
Craveirinha) Nº 47<br />
Maputo Moçambique<br />
apoioacliente@fidelidade.co.mz<br />
T. +258 21489700<br />
Telefax: +258 21489799<br />
INTELEC HOLDINGS<br />
Av. Samora Machel, 120, 1º andar,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.intelecholdings.com<br />
info@intelecholdings.com<br />
T. + 258 21 31 18 83<br />
F. + 258 21 30 15 55<br />
Machava,Talhão 802,<br />
ASAMOC<br />
Parcela 201, 1281, Moçambique<br />
info@asamoc.co.mz<br />
www.asamoc.co.mz<br />
F. + 258 21 75 24 77<br />
31 00 75 21 258 + T.<br />
BCI - Banco Comercial<br />
e de Investimentos<br />
Av. 25 de Setembro, Prédio John<br />
Orr’s,1465, Maputo, Moçambique<br />
www.bci.co.mz<br />
bci@bci.co.mz<br />
T. + 258 21 35 37 00<br />
F. + 258 21 30 98 31<br />
DELIH LDA<br />
Rua Kamba Simango Nº 403/29,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.delihmz.com<br />
Tel. 21-495583<br />
Cel. 82-8788842,<br />
FLEETCO, Lda.<br />
Av. das FPLM, 322,<br />
Maputo, Moçambique<br />
fl.sales@fleetco.co.mz<br />
T. + 258 21 46 29 19<br />
F. + 258 21 46 29 68<br />
C. + 258 843 913 132<br />
JAMP Investimentos<br />
Imobiliarios, Lda.<br />
Av. Industrias, Parcela 3209,<br />
Machava, Moçambique<br />
bruno@jamp.co.mz<br />
T. + 258 21 75 15 95<br />
F. + 258 21 75 15 95<br />
BCI - Banco Comercial<br />
e de Investimentos<br />
Av. 25 de Setembro, Prédio John<br />
Orr’s,1465, Maputo, Moçambique<br />
bci@bci.co.mz<br />
www.bci.co.mz<br />
F. + 258 21 30 98 31<br />
00 37 35 21 258 + T.<br />
BANCO ÚNICO<br />
Av. Julius Nyerere, 590,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.bancounico.co.mz<br />
geral@bancounico.co.mz<br />
T. + 258 21 48 84 00<br />
F. + 258 21 48 84 84<br />
DINAME<br />
Av. Zedequias Manganhela,<br />
1278 Maputo<br />
lucrecia.machava@diname.co.mz<br />
T. + 258 21 30 02 39<br />
F. + 258 21 32 11 18<br />
PETROGAL MOÇAMBIQUE<br />
Rua dos Desportista, 83, 2º<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.galpenergia.com<br />
placida.nguenha@galpenergia.co.mz<br />
T. + 258 21 32 37 06<br />
F. + 258 21 42 70 34<br />
JOTELAR & PROTEL, Lda.<br />
Av. Karl Max, 328,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.jotelar.com<br />
jotelar.protel@gmail.com<br />
T. + 258 21 30 57 56<br />
F. + 258 21 30 57 58<br />
C. + 258 846 231 121<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.bancounico.co.mz<br />
geral@bancounico.co.mz<br />
T. + 258 21 48 84 00<br />
BANCO ÚNICO<br />
Av. Julius Nyerere, 590,<br />
F. + 258 21 48 84 84<br />
BDO MOÇAMBIQUE<br />
Av. 25 de Setembro, 1230, 3º - B5<br />
Prédio 33 Andares, Maputo,<br />
DINAME<br />
Av. Zedequias Manganhela,<br />
CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE<br />
Av. 24 de Julho, 7 - 9º/10º Andar<br />
www.intercement.com<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 48 25 00<br />
dcom@cimpor.com<br />
F. + 258 21 48 78 68<br />
Av. Karl Marx, (esquina c/ Ahmed<br />
COTUR<br />
Moçambique<br />
1179 R/C, Maputo,<br />
Touré), Sekou<br />
cotur@cotur.co.mz<br />
www.cotur.co.mz<br />
F. + 258 21 35 97 01<br />
00 97 35 21 258 + T.<br />
COUTO, GRAÇA & ASSOCIADOS<br />
Av. 24 de Julho, 7 - 7th floor<br />
www.cga.co.mz<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 48 64 38<br />
cga@cga.co.mz<br />
F. + 258 21 48 64 41<br />
FLEETCO, Lda.<br />
Av. das FPLM, 322,<br />
eaglestone@eaglestone.eu<br />
www.eaglestone.eu<br />
F. + 258 21 34 28 39<br />
00 28 34 21 258 + T.<br />
HIGEST MOÇAMBIQUE, LDA<br />
Estrada Velha da Moamba, Km. 15<br />
Rua Belmiro Muianga, 179<br />
LDA<br />
YOUNG, & ERNEST<br />
www.ey.com<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 35 30 00<br />
ernst.young@mz.ey.com<br />
F. + 258 21 32 19 84<br />
Av. Fernando Magalhães, 932<br />
MOÇAMBIQUE<br />
EFACEC<br />
www.efacec.com<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. 21 322 03518<br />
geral@efacec.com<br />
F. 21 322 039<br />
JAMP Investimentos<br />
Imobiliarios, Lda.<br />
Machava, Maputo, Moçambique<br />
apoio@higest.co.mz<br />
www.higest.co.mz<br />
F. + 258 21 75 03 91<br />
34 00 75 21 258 + T.<br />
ASSOCIADO ADVOGADO<br />
& ROCHA HENRIQUES<br />
Edificio JAT V-1, 6º Andar<br />
nº833,<br />
Desportistas, dos Rua<br />
Maputo, Moçambique<br />
Av. Samora Machel, 120, 1º andar,<br />
HOLDINGS<br />
INTELEC<br />
www.intelecholdings.com<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
T. + 258 21 31 18 83<br />
info@intelecholdings.com<br />
F. + 258 21 30 15 55<br />
Rua Nº 1393 (Parcela a rua José<br />
FIDELIDADE<br />
Maputo Moçambique<br />
47 Nº Craveirinha)<br />
apoioacliente@fidelidade.co.mz<br />
Av. Industrias, Parcela 3209,<br />
Machava, Moçambique<br />
bruno@jamp.co.mz<br />
T. + 258 21 75 15 95<br />
F. + 258 21 75 15 95<br />
JOTELAR & PROTEL, Lda.<br />
Av. Karl Max, 328,<br />
Maputo, Moçambique<br />
fl.sales@fleetco.co.mz<br />
Moçambique<br />
Maputo,<br />
F. + 258 21 46 29 68<br />
19 29 46 21 258 + T.<br />
C. + 258 843 913 132<br />
GALP ENERGIA<br />
Rua dos Desportista, 83, 2º<br />
Telefax: +258 21489799<br />
21489700<br />
+258 T.<br />
delih.info@gmail.com<br />
Moçambique chegou la<br />
- Maputo<br />
DELIH LDA<br />
Rua: Kamba Simango Nº 403/29<br />
Fax. +258 21 490 293<br />
583 495 21 +258 T.<br />
BDO MOÇAMBIQUE<br />
Av. 25 de Setembro, 1230, 3º - B5<br />
Prédio 33 Andares, Maputo,<br />
Moçambique<br />
www.bdo.co.mz<br />
bdo@bdo.co.mz<br />
T. + 258 21 30 07 20<br />
F. + 258 21 32 50 91<br />
jotelar.protel@gmail.com<br />
www.jotelar.com<br />
F. + 258 21 30 57 58<br />
56 57 30 21 258 + T.<br />
C. + 258 846 231 121<br />
DHD - Consulting & Holdings<br />
Rua Timor Leste,108, Baixa<br />
Caixa Postal 1604,<br />
Maputo, Moçambique<br />
balbinainroga@dhd.co.mz<br />
T. + 258 21 35 41 00<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.galpenergia.com<br />
placida.nguenha@galpenergia.co.mz<br />
T. + 258 21 32 37 06<br />
F. + 258 21 42 70 34<br />
GLOBO DISTRIBUIDORA<br />
Av. do Trabalho, 94 - R/C,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.globodistribuidora.co.mz<br />
jchiboleca@globodistribuidora.co.mz<br />
T. + 258 21 40 21 36<br />
F. + 258 21 40 21 37<br />
lucrecia.machava@diname.co.mz<br />
Maputo<br />
1278<br />
F. + 258 21 32 11 18<br />
39 02 30 21 258 + T.<br />
KAYA HOLDINGS, LDA<br />
Rua Kamba Simango nr.71<br />
lfdesteves69@gmail.com<br />
C. + 258 82 3008070<br />
C. +258 84 8275860<br />
C. +258 84 5551476<br />
www.bdo.co.mz<br />
Moçambique<br />
bdo@bdo.co.mz<br />
T. + 258 21 30 07 20<br />
F. + 258 21 32 50 91<br />
46 MOZ’IN // Dezembro 2015<br />
40 MOZ´IN // Junho 2017<br />
46 MOZ’IN // Dezembro 2015
LISTAS TELEFÓNICAS<br />
DE MOÇAMBIQUE<br />
Av. 25 de Setembro, 420, 5º esq<br />
Prédio Jat, Maputo, Moçambique<br />
www.paginasamarelas.co.mz<br />
ltmmoz@paginasamarelas.co.mz<br />
T. + 258 21 30 90 90<br />
F. + 258 21 30 93 33<br />
MZ BETAR, Engenheiros<br />
e Consultores, Lda.<br />
Rua Fernão Lopes, Nº 223, R/C<br />
Bairro Sommerschield<br />
Maputo, Moçambique<br />
wwww.betar.pt<br />
geral@beta.co.mz<br />
T. + 258 21 302 080<br />
C. + 258 84 81 51 552<br />
SOARES DA COSTA<br />
MOÇAMBIQUE<br />
Av. Ho Chi Min, 1178, 2º,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.soaresdacosta.pt<br />
scosta.sec@teledata.mz<br />
T. + 258 21 43 10 59<br />
F. + 258 21 32 1 6 53<br />
VIEIRA DE ALMEIDA<br />
E ASSOCIADOS<br />
Av. Duarte Pacheco, 26,<br />
1070-110 Lisboa, Portugal<br />
www.vada.pt<br />
moçambique@vda.pt<br />
T. + 351 21 311 34 00/500<br />
F. + 351 21 113 406<br />
LAM - Linhas Aéreas<br />
de Moçambique<br />
Av. Largo da Deta, Moçambique<br />
www.lam.co.mz<br />
cmacobo@lam.co.mz<br />
T. + 258 21 46 87 10<br />
F. + 258 21 46 51 34<br />
MZ EXICTOS<br />
Av. Julius Nyerere, Rua rio<br />
Inhambazulu, 88 Sommerschield 2,<br />
Moçambique<br />
www.exictos.com<br />
info@exictos.com<br />
T. + 258 21 24 10 00<br />
F. + 258 21 49 28 31<br />
SOPOCOS, Lda<br />
Av. Da Namaacha, 288,<br />
Moçambique<br />
buque2004@yahoo.com.br<br />
C. + 258 843 928 180<br />
VISABEIRA MOÇAMBIQUE SA<br />
Av. Kenneth Kaunda, 403<br />
Caixa Postal nr. 1750<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.visabeira.co.mz<br />
visabeira@visabeira.co.mz<br />
T. + 258 21 48 05 80<br />
F. + 258 21 49 50 26<br />
MAZARS<br />
Rua Zedequias Manganlela N 267<br />
R/C, Maputo, Moçambique<br />
lbatista@mazars.pt<br />
T. +258 823 088 422<br />
T. +258 845 178 239<br />
PHC, LDA<br />
Av. Julius Nyerere Nr.914, 2º Andar<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.phc.co.mz<br />
info@phc.co.mz<br />
T. + 258 21 31 27 44<br />
F. + 258 21 31 27 43<br />
STM - Sociedade<br />
de Terminais de Moç.<br />
Rua da Gare 312 (Av. FPLM),<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.stm.co.mz<br />
stm.mahotas@stm.co.mz<br />
T. + 258 21 46 07 80<br />
F. + 258 21 46 07 62<br />
SOCIETE GENERALE<br />
MOCAMBIQUE<br />
Av. Friedrich Engelis Nr. 400,<br />
www.societegenerale.co.mz<br />
T. +258 214 819 00<br />
C. +258 824 003 250<br />
MOÇAMBIQUE COMPANHIA<br />
DE SEGUROS<br />
Av. Kenneth Kaunda, 518 R/C<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.lusitania.pt<br />
cgoncalves@mcs.co.mz<br />
T. + 258 21 48 50 20/2<br />
F. + 258 21 48 90 30<br />
PORTUCEL MOÇAMBIQUE<br />
Complexo industrial de Setúbal, Apt.<br />
55, 2901-861 Setúbal, Portugal<br />
www.portucelsoporcel.com<br />
nilsa.irachande@portucelsoporcel.<br />
co.mz<br />
T. + 258 214 83645/6<br />
C. + 258 847 138 528<br />
SUMOL + COMPAL Moçambique<br />
Av. da Namaacha, Km 27,<br />
Boane, Maputo, Moçambique<br />
www.sumolcompal.pt<br />
amelia.sobral@mz.sumolcompal.<br />
com<br />
C. + 258 843 022 388<br />
C. + 258 843 022 399<br />
F3M MOCAMBIQUE<br />
INFORMATIO<br />
Av. Vladmir Lenine, Nr. 174<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.f3m.co.mz<br />
T. +258 219 01790<br />
MOZA<br />
Rua. Dos Desportista, 921 prédio<br />
Jat. V, Maputo, Moçambique<br />
www.mozabanco.co.mz<br />
ana.santos@mozabanco.co.mz<br />
T. + 258 21 48 08 07<br />
F. +258 21 34 20 00<br />
PRINTY4YOU<br />
Rua Kamba Simango nr. 33<br />
www.ecocarga.co.mz<br />
patriciateles@ecocarga.co.mz<br />
C. +258 84 4107271<br />
C. +258 82 6923008<br />
TRASSUS, LDA<br />
Av. Das industrias Edif Trassus,<br />
Machava - Maputo<br />
ajmendes@carving.pt<br />
T. +258 21 301 296<br />
COMPANHIA DE<br />
SEGUROS INDICO, SA<br />
Av. Barnabe Tawa, Nr. 333/659<br />
Maputo, Moçambique<br />
T. +258 21488080,<br />
C. +258 843036645,<br />
www.indicoseguros.co.mz<br />
MATRIZ Comércio Internacional<br />
Av. D. João II, lote 1.13.03 F<br />
Escritório 7, Parque das Nações,<br />
Lisboa, Portugal<br />
www.matrizci.com<br />
matriz@matrizci.com<br />
T. + 351 218 937 000<br />
F. + 351 218 937 009<br />
RANGEL<br />
Av. 25 de Setembro 1147, 3,<br />
Salas 4/5/6<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.rangel.com<br />
moçambique@rangel.com<br />
T. + 258 21 32 07 35<br />
C. + 258 840 793 275<br />
TRANSCRANE LOGISTIC, SA<br />
Machava - Maputo<br />
geral@transcrane.co.mz<br />
T. +258 21 751 595<br />
C. +258 843 025 877<br />
CENTROCAR<br />
Av. Samora Machel, Nr. 1561<br />
Matola, Moçambique<br />
www.centrocar.com<br />
T. +258 21720166<br />
C. +258 847 999 777<br />
MILLENNIUM BIM<br />
AV. 25 de Setembro, 1800, Maputo,<br />
Moçambique<br />
www.millenniumbim.co.mz<br />
info@millenniumbim.co.mz<br />
T. + 258 21 30 53 42<br />
F. + 258 21 81 00 14<br />
RSM AUDITORES E CONSULTORES<br />
Av. Vladmir Lenine Nº. 174<br />
1º Andar, Maputo<br />
www.rsm.global<br />
info@rsm.co.mz<br />
T. +258 84 4141138<br />
TRANQUILIDADE MOCAMBIQUE<br />
COMPANHIA DE SEGUROS,SA<br />
Av. Armando Tivane nr. 1212<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.tranquilidadeseguros.co.mz<br />
tranquilidade@tranquilidadeseguros.co.mz<br />
T. +258 21483710<br />
C. +258 82 3083941<br />
MB CONSULTING<br />
Rua Damião de Gois, Nr. 279<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.mbconsulting.co.mz<br />
Tel. 21492439<br />
Cel. 843898096<br />
MMD CONSTRUÇÃO<br />
Av. FPLM, Rua Mbuzini, 84, Maputo,<br />
Moçambique<br />
denise.deidy@mmd.co.mz<br />
T. + 258 21 46 05 28<br />
F. + 258 21 46 01 51”<br />
SOICO<br />
Rua Timor Leste, 108,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.soico.co.mz<br />
STV@SOICO.co.mz<br />
T. + 258 21 354 100<br />
F. + 258 21 315 117<br />
TROPIGALIA<br />
Av. Angola, 2732,<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.tropigalia.co.mz<br />
tropigalia@tropigalia.co.mz<br />
T. + 258 21 46 92 15<br />
F. + 258 21 46 92 19<br />
MDS <strong>AF</strong>RICA<br />
CORRETOR SEGUROS<br />
Av. 24 de Julho Nr.7<br />
4º Andar sala D<br />
Maputo, Moçambique<br />
www.mdsinsure.com<br />
C. +258 829 929 130<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
41
ENTREVISTA<br />
EM PORTUGAL<br />
Câmara de Comércio Moçambique-Portugal<br />
Av. D. João 11, Lote 1.13.03 F escritório 6, Parque das Nações - 1990-079 Lisboa<br />
Tel. + 351 218937000-Fax. +351 218 937 009-<br />
Email: nuno.tavares@ccmp.org.mz<br />
Embaixada de Moçambique em Portugal<br />
Av. de Berna, 7 - 1050-036 Lisboa<br />
Tel.: +351 21 79719941 Fax: +35 121 7932720<br />
E-mail: geral@embamoc.pt<br />
http://www.embamoc.pt/crbst_1O.html<br />
aicep Portugal Global<br />
PORTO- Rua Júlio Dinis, 748 9’ Dto.- 4050-012 Porto<br />
Tel.: +351 226 055 300 1 Fax: +351 226 055 399<br />
LISBOA - Av. 5 de Outubro, I O 1- I 050-051 Lisboa<br />
Tel.: +351 217 909 SOO<br />
E-mail: aicep@portugalglobal.pt- http://www.portugalglobal.pt<br />
CPLP - Comunidade de Países de Língua Portuguesa<br />
Palácio Conde de Penafi el, rua de- S. Mamede (ao caldas)<br />
nº 21 - 1 100- 533 Lisboa<br />
Tel.: +351 213 923560- Fax: +351 213 928 588<br />
http://www.cplp.org<br />
Autoridade Tributária e Aduaneira<br />
Rua da Alfândega, n.’ 5, r/c- 1- 49-006 Lisboa<br />
Tel.: +351 21 881 37 00 - Linha Azul: +351 21 881 38 18<br />
E-mail: at@at.gov.pt<br />
https://www.e-fi nancas.gov.pt/de/jsp-dgaiec/main.jsp<br />
COSEC - Companhia de Seguro de Créditos, SA<br />
Direção Internacional<br />
Av. da República, 58 - 1 069-057 Lisboa<br />
Tel.. +351 217 913 821 - Fax: +351 217 913 839<br />
E-mail: lnternational@cosec.pt- http:/ /www.cosec.pt<br />
Turismo de Portugal<br />
Rua Ivone Silva, Lote 6- 1050-124 Lisboa<br />
Tel.:+351211 140200-Fax:+351211 140830<br />
E-mail: info@turismodeportugal.pt<br />
http:/ /www.turismodeportugal.pt<br />
Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento<br />
Instituição Financeira de Crédito, SA - SOFID<br />
Av. Casal Ribeiro, 14 - 4’- 1000-092 Lisboa<br />
Te1.:+351213137760-Fax:+351213137779<br />
http:/ /www.sofi d.pt/<br />
lntertek - Caleb Brett Portugal Lda.<br />
Complexo Petroquímica- Monte Feio- Apartado 50-7521-901 Sines<br />
Tel.: (+351) 269 750120 I Fax: (+351) 269 750126<br />
http://www.intertek-cb.com<br />
Labtest Portugal<br />
Rua Antero de Quental, 221, S, 102 - Perafi ta - 4455-586 Matosinhos<br />
Tel.: (+351) 229 998 0801 Fax: (+351) 229 998 081<br />
http://www.intertek com<br />
INFORMAÇÕES ÚTEIS<br />
EM MOÇAMBIQUE<br />
Embaixada de Portugal em Maputo<br />
Av. Julius Nyerere, 720 - C.P. 4696 - Maputo<br />
Tel.: +258 21 490 316 1 Fax: +258 21 491 172<br />
E-mail: embaixada@embpormaputo.org.mz | http://www.embpormaputo.org.mz/<br />
aicep Portugal Global - Escritório de Maputo<br />
Av. Julius Nyerere, 720 - 12°- Maputo<br />
Tel.. +258 21 490 523/402 | Fax: +258 21 490 203<br />
E-mail: aicep.maputo@portugalglobal.pt<br />
Bolsa de Valores de Moçambique<br />
Av. 25 de setembro, 1230 - 5º andar, bloco 5<br />
Tel.: +258 21 308 826 | Fax: +258 21 31 O 559<br />
www.bolsadevalores.co.mz<br />
Banco de Moçambique (Banco Central)<br />
Av. 25 de setembro, 1695 -Caixa Postal nº 423 - Maputo<br />
Tel.: +258 21 354 600 | Fax: +258 21 323 247<br />
E-mail: gpi@bancomoc.mz | http://www.bancomoc.mz<br />
Câmara de Comércio de Moçambique - Portugal<br />
Av. 25 de setembro- Nº 1123, Prédio Cardoso, 4º Andar - C - Maputo<br />
Tel.: +258 21 304 580<br />
E-mail: info@ccmp.org.mz | http://www.ccmp.org.mz/<br />
Confederação das Associações Económicas de Moçambique - CTA<br />
Rua Fernando Ganhão, 120- (ex. Rua do Castanheda) - Maputo<br />
Tel.: +258 21 491 914/64/30 891 Fax: +258 21 493 094<br />
http://www.cta.org.mz/<br />
CPI - Centro de Promoção de Investimentos<br />
Rua da Imprensa, 332 -r/c- Maputo<br />
Tel.. +258 21 313 310 1 Fax: +258 21 313 325 - http://www.mozbusiness.gov.mz<br />
Delegação da União Europeia na República de Moçambique<br />
Avenida Julius Nyerere, 2820- Caixa Postal 1306 - Maputo<br />
Tel.: +258 21 481 000 I Fax: +258 21 491 866<br />
E-mail: delegation-mozambique@eeas.europa.eu<br />
http://www.eeas.europa.eu/delegations/mozambique/about_us/welcome/index_pt.htm<br />
Gazeda - Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado<br />
Av. 24 de Julho, 3549, 8º, Prédio do INSS Maputo CP 1661<br />
Tel. +258 21 400 635 +Fax +258 21 400 632- www.gazeda.gov.mz<br />
IPEME - Instituto de Promoção de Pequenas e Médias Empresas<br />
Av. 25 de Setembro, 1º Esq., CP 1509 Maputo<br />
Tel: +258 21430272- www.ipeme.gov.mz - info@ipeme.gov.mz<br />
IPEX - Instituto para a Promoção de Exportações<br />
Av. 25 de setembro, 1008 - 2º- Maputo<br />
Tel.: +258 21 307 257/81 Fax: +258)21 307 256<br />
E-mail: ipex@tvcabo.co.mz | http://www.ipex.gov.mz<br />
lntertek lntemational Limited<br />
Rua da Namaacha, 492 - Maputo<br />
Tel.. (+258) 21 407 8701 Fax: +258 21 407 884/5<br />
http://www.intertek.com/contact/ema/mozambique/<br />
Cabo Delgado: Celmira Silva I T 258-272-20331 I F. 258-272-20950 I Email: @cabodelgado.gov.mz<br />
Niassa: Arlindo Chilundo I T 258-27 1-21393 I Fax: 258-271 -20250 I Email: @niassa.gov.mz<br />
Nampula: Victor Borges I T 258-262-12425 I Fax: 258-262-12425 I Email:@nampula.gov.mz<br />
Zambézia: Abdul Razak Noormahomed I T 258-242- 14545 1 Fax: 258-242- 13061 I Email: @zambezia.gov.mz<br />
Tete: Paulo Auade I T 258-252-23795 1 Fax: 258-252-22439 1 Email: @tete.gov.mz<br />
Manica: Alberto Mondlane I T 258-251-22000 I Fax: 258-251-23849 I Email: @manica.gov.mz<br />
Sofala: Maria Helena Taipo I T 258-23-322000 I Fax: 258-23-323966 1 Email : @sofala.gov.mz<br />
lnhambane: Agostinho Abacar Trinta I T 258-293-20464 I Fax: 258-293-20464 I Email: @inhambane.gov.mz<br />
Gaza: Stella da Graça Pinto Novo Zeca I T 258-282-22002 I Email: @gaza.gov.mz<br />
Maputo: Raimundo Diomba l T 258-21-720440 I Fax: 258-21-720440 I Email: @maputo.gov.mz<br />
Cidade de Maputo: Iolanda Cintura l T 258-21-311120 1 Fax: 258-21-3 11130 I Email: lucilia.hama@cmaputo.gov.mz<br />
Fonte: Portal do Governo de Moçambique, www.portaldogoverno.gov.mz<br />
40 MOZ´IN // Dezembro 2016<br />
GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />
43
ENTREVISTA<br />
44 MOZ´IN // Junho 2017