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MÉTODO DE SAXOFONE<br />

1


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

2


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

Este método foi elaborado com o objectivo de uma aprendizagem progressiva, em<br />

que o aluno possa sentir que a técnica é importante e essencial para o seu percurso.<br />

no decorrer<br />

3


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO<br />

IMPORTANTE<br />

INFORMAR OU RELEMBRAR.<br />

MÉTODO DE TEORIA E SOLFEJO<br />

MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL<br />

HINÁRIO Nº5<br />

4


A HISTÓRIA DO SAXOFONE<br />

MÉTODO DE SAXOFONE<br />

O saxofone foi inventado por Antoine-Joseph (Adolph)<br />

Sax. Ele nasceu em Dinant, uma cidade no vale de<br />

Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814.<br />

Charles-Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro<br />

que construiu uma fábrica para instrumentos de sopro<br />

de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele<br />

herdou a técnica e criatividade para o comércio. Pouco<br />

se sabe sobre sua mãe, exceto que ela vivia muito<br />

ocupada cuidando dos onze filhos.<br />

Charles concentrou suas energias na sua fábrica de<br />

instrumentos para ir ganhando a vida, enquanto<br />

Adolph ia experimentando novos designs com a<br />

finalidade de criar novos instrumentos. Sax termina,<br />

em 1834, o aperfeiçoamento do clarinete-baixo<br />

(clarone); talvez daí viesse a idéia de fabricar um<br />

novo instrumento, pois o formato do clarone e o do<br />

saxofone são bem semelhantes, com a diferença de<br />

que o corpo do clarone é mais alongado e feito de<br />

madeira e, principalmente, por pertencer à família<br />

do clarinete; mas o primeiro saxofone nasceu quando<br />

Sax adaptou uma palheta de um clarinete ao bocal<br />

de um oficlide (um predecessor da tuba, só que<br />

em forma de “U”, como o fagote). O resultado foi um<br />

saxofone-baixo; a partir deste, Sax criou o restante<br />

da família. O Saxofone é um dos poucos instrumentos<br />

que foram “inventados”.<br />

Historiadores estão de acordo que Adolph Sax projetou<br />

e construiu o saxofone por volta de 1840. O<br />

esboço básico deste instrumento nunca mudou,<br />

embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido<br />

feitos. Dessa incrível habilidade criativa nasceram<br />

o Sax Horn (uma espécie de tuba) e os saxofones.<br />

Quando Adolph completou 25 anos, ele foi<br />

atraído pelo encanto de Paris, e se mudou<br />

para lá. Enquanto estava em Paris, ele conheceu<br />

muitos músicos notáveis inclusive Meyerbeer<br />

e Berlioz. Contudo ele foi obrigado a se<br />

mudar para Bruxelas por razões econômicas.<br />

Quase imediatamente depois da chegada dele<br />

em Paris, Sax começou a trabalhar na sua família<br />

de cornetas teclada. Tendo concebido o saxofone<br />

como um instrumento que combinaria os instrumentos<br />

de madeira com os de metal, pela produção<br />

de um som que descreveria propriedades<br />

de ambos, Sax submeteu-o a teste (o primeiro<br />

em conjunto) com as bandas militares francesas.<br />

Adolph começou sua educação formal na Royal<br />

School of Singing (Bruxelas); lá ele também estudou<br />

flauta e clarinete. Dizem que se Sax não tivesse<br />

entrado nos negócios da família ele teria feito<br />

uma boa carreira como clarinetista profissional.<br />

Em 1844, o saxofone é exibido pela primeira vez na<br />

“Paris Industrial Exibicion” e, no dia 3 de fevereiro<br />

do mesmo ano, Hector Berlioz esboça o arranjo<br />

do coral Chant Sacre , no qual inclui o saxofone.<br />

O saxofone<br />

foi patenteado<br />

em 1846 incluindo<br />

14 variações: Sopranino<br />

em Eb, Sopranino em F,<br />

Soprano em Bb, Soprano<br />

em C, Alto em Eb, Contralto<br />

em F, Tenor em Bb,<br />

Tenor em C, Barítono em<br />

Eb, Barítono em F, Baixo<br />

em Bb, Baixo em C, Contra-baixo<br />

em Eb e Contra-<br />

-baixo em F.<br />

Antonie Joseph, conhecido<br />

como Adolphe<br />

Sax, morreu no dia 4 de<br />

Fevereiro de 1894 com<br />

80 anos de idade.<br />

5


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

FAMÍLIA DE SAXOFONES<br />

Existem vários saxofones, mas falaremos os que são permitidos na orquestra<br />

da Congregação Cristã com apoio no Manual de Orientação Orquestral (MOO).<br />

No MOO, são apresentadas informações sobre os saxofones, como as características,<br />

as respectivas tessituras, extensões sonoras e vozes que podem fazer.<br />

Consultar o encarregado ou auxiliar de orquestra e o manual para um melhor<br />

esclarecimento.<br />

Pag. 9<br />

VOZES QUE EXECUTA NO HINÁRIO DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ<br />

SAXOFONES TOM AFINAÇÃO VOZ PRINCIPAL VOZ ALTERNATIVA<br />

Saxofone Soprano Sib Lá3 Soprano Contralto<br />

Saxofone Alto Mib Lá3 Contralto Soprano / Tenor (na escrita)<br />

Saxofone Tenor Sib Lá2 Tenor (na escrita) Contralto (na escrita)<br />

Saxofone Barítono Mib Lá2 Baixo (na escrita) Tenor (na escrita)<br />

SOPRANO ALTO TENOR BARÍTONO<br />

6


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

SAXOFONE SOPRANO Sib<br />

Pag. 27<br />

O Saxofone Soprano Sib tem como sua<br />

nota mais grave o Láb2 e sua extensão<br />

vai até o Mi5 (notas super-agudas<br />

da Escala Geral dos Sons), a nota recomendada<br />

para afinação geral é o Si3<br />

(Lá3-nota de efeito).<br />

Tem como sua voz principal o SOPRANO, sendo<br />

este lido e tocado na escrita do hinário. Sua voz alternativa<br />

é o CONTRALTO, também tocado na escrita<br />

do hinário, o qual somente deverá ser executado<br />

se solicitado pelo Encarregado de Orquestra.<br />

Nos cultos, o Saxofonista Soprano deve sentar-se<br />

logo atrás dos Clarinetes, ou na mesma<br />

fileira no caso de pequenas formações de<br />

orquestras.<br />

O Saxofone Soprano em Sib tem sua transposição feita com um intervalo de 2ª Maior acima da escrita.<br />

7


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

SAXOFONE ALTO Mib<br />

Pag. 28<br />

O Saxofone Soprano Mib tem como sua<br />

nota mais grave o Réb2 e alcança até<br />

o Lá4 (notas agudas da Escala Geral<br />

dos Sons). A nota recomendada para<br />

afinação geral é o Fávd#4 (Lá3-nota de<br />

efeito).<br />

Tem como sua voz principal o CONTRALTO, sendo<br />

este lido e tocado na escrita do hinário. Sua voz alternativa<br />

é o SOPRANO.<br />

Com o Saxofone Alto também é possível fazer a<br />

voz do TENOR, se solicitado pelo Encarregado de<br />

Orquestra. Porém, dependendo do hino e a caso<br />

a escrita contenha notas muito graves, não haverá<br />

recurso no instrumento para emiti-las.<br />

De toda a forma, é recomendado que o instrumento<br />

não faça outra vozes, devendo sempre o músico<br />

permanecer na sua voz principal. Nunca tocar estas vozes oitava acima, para que não ocorra o cruzamento<br />

de vozes.<br />

A tessitura ideal para execução dos hinos no Saxofone Alto em Mib está na região entre Fá2 a Dó4, onde<br />

sua sonoridade fica mais agradável e mais aveludada, ou seja, tessitura da voz contralto.<br />

Nos cultos, o Saxofonista Alto deve sentar-se logo atrás dos Saxofones Soprano, ou na mesma fileira no<br />

caso de pequenas formações de orquestras.<br />

O Saxofone Alto em Mib tem sua transposição feita<br />

com um intervalo de 6ª Maior acima da escrita.<br />

8


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

SAXOFONE TENOR Sib<br />

Pag. 29<br />

O Saxofone Tenor Sib tem como sua<br />

nota mais grave o Láb1 e estende até<br />

o Mi4 (notas agudas da Escala Geral<br />

dos Sons). A nota recomendada para<br />

afinação geral é o Si2 (Lá2-nota de efeito).<br />

Tem como sua voz principal o TENOR, sendo este<br />

lido e tocado na escrita do hinário. Sua voz alternativa<br />

é o CONTRALTO.<br />

Com o Saxofone Tenor não tem recursos para fazer<br />

as vozes do SOPRANO e do BAIXO na escrita do hinário,<br />

pois a sua tessitura está na parte mediana da<br />

escala geral dos sons. Portanto, não é adequado ao<br />

Saxofone Tenor fazê-las. Nunca tocar vozes do Baixo<br />

oitava acima e nem Contralto oitava abaixo da<br />

escrita, para que não ocorra cruzamento de vozes.<br />

Conforme mencionado na “observação da pag. 12<br />

do MOO” sobre a voz do Soprano, ela pode ser executada uma oitava abaixo da escrita, se solicitado pelo<br />

Encarregado de Orquestra, pois equalizará com a voz dos irmãos.<br />

Nos cultos, o Saxofonista Tenor deve sentar-se logo atrás dos Saxofones Alto, ou na mesma fileira no<br />

caso de pequenas formações de orquestras.<br />

O Saxofone Tenor em Sib tem sua transposição feita<br />

com um intervalo de 2ª Maior acima da escrita.<br />

9


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

SAXOFONE BARÍTONO Mib<br />

Pag. 30<br />

O Saxofone Barítono Mib tem como sua<br />

nota mais grave o Dó1 e estende até o<br />

Lá3 (notas médias da Escala Geral dos<br />

Sons). A nota recomendada para afinação<br />

geral é o Fá#3 (Lá2-nota de efeito).<br />

Tem como sua voz principal o BAIXO, sendo este<br />

lido e tocado na escrita do hinário, não devendo<br />

tocar uma oitava abaixo da escrita (o que é permitido<br />

apenas às Tubas), evitando assim a Alternância<br />

Indevida de Oitava conforme exposto na página 12.<br />

Sua voz alternativa é o TENOR, que também se toca<br />

na escrita do hinário.<br />

O Saxofone Barítono aceito pela Congregação Cristã<br />

é em Mib,,, sendo que o chamado Saxofone Barítono<br />

em Sib (que é na verdade um sax baixo no<br />

formato de sax barítono) não é aceito.<br />

Nos cultos, o Saxofonista Barítono deve sentar-se logo atrás dos Saxofones Tenor, ou na mesma fileira<br />

no caso de pequenas formações de orquestras.<br />

O Saxofone Barítono em Mib tem sua transposição<br />

feita com um intervalo de 6ª Maior acima da escrita.<br />

10


O SAXOFONE<br />

MÉTODO DE SAXOFONE<br />

ANATOMIA DO SAXOFONE<br />

11


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

O SAXOFONE<br />

BOQUILHA E A PALHETA<br />

A boquilha é a parte do Saxofone que se coloca<br />

dentro da boca.<br />

A Palheta quando colocada sobre a boquilha a faz<br />

vibrar através da língua e produz o som.<br />

A parte da boquilha sobre se coloca a palheta , se<br />

chama base, e está formada por uma superfície<br />

plana que a pouca distância da braçadeira deve ir<br />

em declive em direcção a ponta, de maneira que<br />

ao ser colocada a palheta deixe uma abertura de 1<br />

mm, no mínimo, podendo variar - assim também<br />

a afinação da palheta - de acordo com a força dos<br />

lábios do executante.<br />

É absolutamente necessário procurar-se uma boa<br />

boquilha e sobretudo, adquirir boas palhetas. Somente<br />

com uma boa palheta e a perfeita colocação<br />

desta sobre a boquilha, se obtem um bom som, que o saxofonista deve obter. Sem o bom som, o bom<br />

gosto não se percebe, e o maior talento só consegue um interesse mediano.<br />

Pag. 27<br />

A boquilha indicada para o saxofone deve ser confeccionada em ebonite (massa), o que<br />

possibilitará a execução dos hinos de forma sacra, isto é, de forma pura, sóbria e exata, obedecendo<br />

aos padrões indicados pelos fabricantes para a sua utilização no repertório erudito.<br />

A utilização de boquilha de metal ou de outros materiais descaracteriza o estilo sacro dos<br />

nossos hinos.<br />

As palhetas DEVEM ser feitas de cana do reino, sem pintura ou revestimentos, com numeração adequada<br />

à abertura da boquilha, com dureza entre 2.0 e 3.5. Para boquilhas com abertura mediana, devem ser<br />

utilizadas palhetas mais brandas (menor numeração), enquanto que, para as boquilhas mais fechadas,<br />

devem ser utilizadas palhetas menos brandas (maior numerção). A utilização de palhetas de materiais<br />

sintéticos (plástico, PVC, entre outros) gera, em regra, um som estridente que descaracteriza, de igual<br />

forma, o estilo sacro de nossos hinos.<br />

Colocar a palheta sobre a base da boquilha e<br />

acertar pelo o topo da boquilha.<br />

Colocar a abraçadeira com cuidado para não<br />

danificar a palheta e ajustar.<br />

Verificar que a abraçadeira fique numa posição<br />

que permita a palheta vibrar.<br />

A palheta neste caso está demasiado fora,<br />

deve ser deslizada para dentro, acertando<br />

pelo o topo.<br />

12<br />

A palheta está demasiado para dentro, deve<br />

com cuidado acertar pelo o topo.<br />

Desta forma está corretamente.


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

EMBOCADURA<br />

A boquilha introduz-se na boca com a palheta para<br />

baixo. Deve colocar os dentes na parte superior da<br />

boquilha e dobrar ligeiramente o lábio inferior para<br />

dentro, evitando que seus dentes inferiores toquem<br />

na palheta.<br />

1. Após formar a embocadura como foi explicado<br />

acima, coloque a ponta da língua na ponta da<br />

palheta de forma que impeça completamente<br />

a entrada de ar.<br />

2. Assopre e retire a língua com velocidade.<br />

Geralmente pronunciamos a sílaba TÙ (tem quem<br />

use “Hoo”) para produzir uma nota nos instrumentos<br />

de sopro. A esse ataque damos o nome de golpe<br />

de língua. Este golpe de língua induz a utilização<br />

do diafragma de forma mais eficiente.<br />

Uma vez produzindo o som o mesmo deve ser<br />

sustentado, manendo a coluna de ar, tomando-se<br />

cuidao para que não fique na boca ou saia pelos<br />

os cantos da boca. Desta forma, a palheta trabalha<br />

livremente obtendo vibrações com a toda a facilidade,<br />

caso contrário, a boquilha ficará fortemente<br />

comprimida dentro da boca, os lábios ficam cansados<br />

e o som fica fraco e desagradável.<br />

O bom som é alcançado pela união de um timbre<br />

doce ao brilhante. Logo desde o início é essencial<br />

obter sons cheios e suaves, dando-lhes ao mesmo<br />

tempo força e redondeza.<br />

Chegar a possuir uma qualidade de som muito igual<br />

em toda a extensão do instrumento, modificá-lo de<br />

acordo com a exigência da peça ou a gosto do executante,<br />

conduzi-lo do suave ao forte ou vice-versa,<br />

mantendo sempre puro, e sonoro. O estudo de<br />

escalas ligadas e frases ou notas longas ajuda a ter<br />

estes resultados.<br />

Os lábios superiores não devem ficar dobrados<br />

como os inferiores, pois traz instabilidade<br />

à embocadura.<br />

POSIÇÃO<br />

O aluno deve estar relaxado, os pés devem estar<br />

confortavelmente separados, com a cabeça acima<br />

e os ombros para baixo. Este procedimento ajuda<br />

na respiração. Os braços devem cair naturalmente.<br />

É necessário uma correia para sustentar a maioria<br />

dos saxofones que também serve para manter o<br />

equilíbrio do saxofone.<br />

As mãos devem segurar o saxofone sem contração<br />

nem rígidez. Os dedos, um pouco curvos e os seus<br />

movimentos devem ser discretos, sem digitar com<br />

muita força.<br />

A mão esquerda ocupa a parte superior do instrumento<br />

e a direita a parte inferior,<br />

Correia<br />

13


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

Mão esquerda - Polegar<br />

Mão esquerda - Polegar no registo agudo<br />

14


RESPIRAÇÃO<br />

MÉTODO DE SAXOFONE<br />

RESPIRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA<br />

Para produzir som de boa qualidade é necessário ter uma quantidade de ar muito maior do que para<br />

falar.<br />

A respiração mais recomendada aos instrumentistas de sopro é a Respiração Diafragmática, pois nos permite<br />

ter mais controle nas notas longas, um timbre mais encorpado e com mais volume.<br />

Tudo isso acontece, porque através da respiração diafragmática, os pulmões desenvolvem toda a sua<br />

capacidade e o ar é impulsionado pelo diafragma de maneira controlável.<br />

Exerícios de Respiração devem fazer parte da rotina diária de estudo.<br />

A respiração diafragmática utiliza o diafragma como músculo principal para a realização da inspiração e<br />

expiração. Aumenta a quantidade de ar inspirado e expirado e promove o relaxamento físico.<br />

Deitado, colocar uma mão na barriga ou um livro, logo acima do umbigo,<br />

e a outra no peito.<br />

Respirar com calma, de maneira regular e suave<br />

4. Expirar lentamente, mais ou menos na mesma velocidade que inspirou.<br />

Deixe sair todo ar. As primeiras experiências podem ocasionar<br />

tonturas. Portanto, faça os exercícios devagar.<br />

Exemplo de exercício:<br />

Inale lentamente procurando fazer da barriga um balão expandido-se.<br />

A mão da barriga vai subir e descer, e a mão do tórax deve se mexer<br />

bem pouco<br />

Pag. 28 e 29<br />

Praticar os exercícios de respiração que<br />

constam no MTS.<br />

15


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

CONSELHOS<br />

ESTUDAR E PRATICAR<br />

Estudar e tocar são acões completamente diferentes.<br />

Quando se toca, pomos em prática alguns resultados<br />

que se obteve com estudo. Assim, o ato de<br />

estudo precede o de tocar. Não que não se aprenda<br />

a tocar, todos aprendemos, mas se não houver estudo,<br />

não haverá o que aplicar e isso trará limites,<br />

ao invés de ampliar as habilidades.<br />

Alguns conselhos de motivação:<br />

1. Criar espaço de treino privado algures em<br />

casa, se possível.<br />

Preparar tudo o que precisa para treinar e deixar<br />

sempre organizado no mesmo sitio.<br />

2. Criar um hábito diário para ganhar rotina<br />

É como ler um livro. Ler algumas páginas e três<br />

dias depois ler mais algumas é difícil acompanhar<br />

o livro. Um dos segredos do progresso<br />

está na prática diária. Quando já estiver na<br />

rotina verá, que se motivará todos os dias. As<br />

coisas tornam-se mais fáceis e claras<br />

3. Não ficar preso<br />

Quando se está a treinar uma coisa em particular<br />

há muito tempo e não se está a conseguir,<br />

dê um tempo. Não se deixe desanimar.<br />

Pratique outra coisa e volte a treinar isso mais<br />

tarde. Irá notar que melhora a cada vez que o<br />

faz.<br />

4. Sair das espirais negativas<br />

Já treinou duas semanas de forma eficaz e<br />

agora está a voltar a cair na desorganização e<br />

adiamento. Está a deixar-se ir a baixo e sem<br />

forças. Não se preocupe. Recomece de onde<br />

acabou. Perdoe-se a si próprio e continue a<br />

dar chances. Não caia no erro de dizer “pronto<br />

não consigo”, isso não existe. Você é tão capaz<br />

como qualquer campeão.<br />

5. Dar o primeiro passo<br />

Se no momento não estiver com a disposição<br />

de praticar, a sua mente provavelmente já está<br />

a imaginar todo o processo de trabalho árduo,<br />

dor e dificuldades. A sua mente já criou 100<br />

desculpas para você não treinar hoje. O nosso<br />

cérebro é realmente bom nisso, não caia nessa<br />

armadilha. Pense no seu objetivo, na recompensa,<br />

no sentimento. Dê o primeiro passo.<br />

Pegue no instrumento, sente-se e comece por<br />

tocar qualquer coisa simples, depois de alguns<br />

minutos a sua vontade será outra.<br />

6. Apontar no papel<br />

Utilize um papel planeado com um tempo<br />

determinado do seu dia para treinar. Comprometer-se.<br />

Apontar os seus objetivos, e a sua<br />

rotina faz uma tremenda diferença.<br />

7. Deixar o instrumento visível<br />

Não deixe o saxofone no estojo. O cérebro reage<br />

ao ver os objetos, deixar o saxofone visível<br />

dar-lhe-á mais vontade de o tocar.<br />

8. Treinar é recompensador<br />

Praticar é realmente trabalho duro. Pode ser<br />

divertido, frustrante, mas também emocionante.<br />

Se trabalhar duro numa música e após<br />

umas horas, dias ou semanas consegue executa-la,<br />

há pouquíssimas coisas que consigam<br />

bater esse sentimento.<br />

16


PRIMEIROS ESTUDOS<br />

MÉTODO DE SAXOFONE<br />

MÃO ESQUERDA<br />

Vamos iniciar com as chaves da mão esquerda.<br />

Os primeiros estudos do aluno devem ser dirigidos<br />

à emissão de sons firmes.<br />

Os exercícios que se seguem, devem ser repetidos<br />

tantas vezes, quanto necessário, até conseguir a<br />

emissão dos sons, com a maior clareza e o menor<br />

esforço.<br />

O Aluno deverá iniciar com a linguagem rítmica.<br />

Iniciar os estudo com atacando a nota com um golpe,<br />

de língua seco, pronunciando a silába TU.<br />

A critério do encarregado ou instrutor, recomenda-se<br />

o início no instrumento a partir do<br />

6º Módulo do MTS, pois colocará em prática<br />

o que já estudou.<br />

Recomenda-se sempre o uso do metrônomo.<br />

1.<br />

q = 60<br />

1 e 2 e 3 e 4<br />

& 4 w ∑ w ∑ w ∑ w<br />

Tá a a a<br />

Andamento<br />

Pulsação<br />

linguagem rítmica<br />

Pausa de semibreve<br />

Sinal de ritornello<br />

Ver pag. 16<br />

<br />

17


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

O fluxo de ar deve ser constante sem oscilações.<br />

Os movimentos dos dedos devem ser discretos, sem digitar com muita força.<br />

Só deve respirar onde tem a vírgula.<br />

2.<br />

3.a<br />

q = 60<br />

& 4 w ∑ w ∑ w ∑ w ∑ w<br />

4<br />

& 4<br />

, , , , , , , ,<br />

w w w w w w w w w<br />

q = 60<br />

indica quando se deve respirar<br />

<br />

<br />

3.b<br />

&<br />

4<br />

& 4<br />

, , , ,<br />

1 e 2 e 3 e 4 1 e 2 e 3 e 4 e<br />

w ˙ ˙ w ˙ ˙ w<br />

q = 60<br />

Ta-a-a-a Ta-a Ta-a<br />

, , , ,<br />

˙ ˙ w ˙ ˙ w w<br />

<br />

18


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

Dó (chave alternativa) - usa-se como recurso.<br />

Repetir os exercícios com Dó em chave de recurso.<br />

4.<br />

4<br />

& 4<br />

q = 60<br />

1 e 2 e 3 , e 4 , , , , , , ,<br />

w w w w w w w w w<br />

Dó / Dó alt<br />

Dó / Dó alt<br />

<br />

Notas longas - A prática diária de notas longas ajuda a desenvolver a tessitura, a resistência e a potência<br />

no som.<br />

No exercício que se segue, atacar a nota com um golpe de língua e manter o mais tempo possível. O som<br />

deve-se manter igual em todo o tempo. Quando a finação estiver a cair e o fluxo de ar estiver a terminar,<br />

deve parar e iniciar novamente.<br />

5.<br />

fermata<br />

Ver pag. 35<br />

& 4<br />

U U U U U U<br />

w w w w w w<br />

& U w U w U w U w U U U<br />

w w w<br />

<br />

É importante fazer o aquecimento antes de<br />

começar o estudo. As notas longas é uma<br />

boa opção.<br />

19


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

6.<br />

7.<br />

4<br />

& 4<br />

4<br />

& 4<br />

q = 60<br />

, , , , , ,<br />

˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ w<br />

q = 60<br />

1 e 2 e 3 e 4 e<br />

, , ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ w<br />

Ta ta ta ta<br />

<br />

<br />

No exercício seguinte, antes de começar a tocar deve primeiro fazer o solfejo rítmico.<br />

8.<br />

°<br />

& 4<br />

¢ & 4<br />

Aluno<br />

, ,<br />

˙ ˙ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙<br />

Ta ta taa<br />

Dó alt<br />

, ,<br />

q = 60 - 80<br />

Professor<br />

DUETO N. 1<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

, ,<br />

°<br />

& ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ<br />

, ,<br />

¢ & œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

°<br />

&<br />

¢ &<br />

,<br />

œ œ ˙ ˙ ˙ œ œ ˙<br />

,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙<br />

SONS LIGADOS<br />

Ligadura é uma linha curva que se coloca acima ou abaixo das notas e serve para unir os sons.<br />

Conduzir bem o som da primeira nota à última abrangida pela ligadura. A língua só na primeira nota da<br />

ligadura e manter a coluna de ar com auxílio do diafragma.<br />

20


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

Nos exercícios 9. 10. 11. 12. utilizar com a chave<br />

de recurso do Dó onde está indicado com a linha.<br />

9.<br />

4<br />

& 4<br />

q = 60<br />

LIGADURAS<br />

Ver pag. 41<br />

, ,<br />

œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙<br />

&<br />

, ,<br />

œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙<br />

10.<br />

4<br />

& 4<br />

q = 60<br />

, ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

&<br />

&<br />

&<br />

, , , ,<br />

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, ,<br />

œ œ œ œ w œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

, ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ w<br />

11.<br />

°<br />

& 4<br />

Larghetto<br />

Aluno<br />

andamentos<br />

Ver pag. 71 e 83<br />

DUETO N. 2<br />

, , ,<br />

œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ w œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ w<br />

¢ & 4<br />

, , ,<br />

w ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ w ˙ ˙ w œ œ œ œ<br />

Professor<br />

°<br />

, , ,<br />

& œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ w œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ w<br />

¢ &<br />

, , , ,<br />

w ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ w ˙ ˙ w w<br />

21


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

DUETO N. 3<br />

12.<br />

° 3<br />

& 4<br />

, , ,<br />

œ œ œ ˙ œ œ œ ˙ œ œ œ ˙ œ œ œ ˙<br />

q = 60-70<br />

Aluno<br />

, , ,<br />

Professor<br />

3<br />

¢ & 4<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

°<br />

, , ,<br />

& œ œ œ ˙ œ œ œ ˙ œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙<br />

¢ &<br />

, , ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

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MÃO DIREITA<br />

Vamos adicionar a mão direita.<br />

13.a<br />

4<br />

& 4<br />

, , , , , , , , , ,<br />

w w w w w w w w w w w<br />

q = 60<br />

22


PRIMEIROS ESTUDOS<br />

MÉTODO DE SAXOFONE<br />

13.b<br />

13.c<br />

14.<br />

4<br />

& 4<br />

4<br />

& 4<br />

4<br />

& 4<br />

, , , , , , , , , ,<br />

w w w w w w w w w w w<br />

q = 60<br />

, , , , , , , , , ,<br />

w w w w w w w w w w w<br />

q = 60<br />

, , ,<br />

˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙<br />

q = 60 - 70<br />

&<br />

, , ,<br />

˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ ˙ ˙ w<br />

15.<br />

3<br />

& 4<br />

, , ,<br />

œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙<br />

q = 60- 70<br />

&<br />

, , ,<br />

œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ ˙ œ ˙<br />

23


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

16.<br />

4<br />

& 4<br />

, , , ,<br />

œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ<br />

q = 60- 70<br />

&<br />

, , ,<br />

œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ Œ<br />

As notas graves como Dó, por vezes é difícil de ser tocada. É normal ao início não conseguirem tocar essa<br />

nota por apertar demasiado os lábios. Também ás vezes o próprio instrumento pode não estar bem, o<br />

melhor é pedir alguém com mais experiência para experimentá-lo, caso não consiga tocar essa nota.<br />

17.a<br />

17.b<br />

4<br />

& 4<br />

4<br />

& 4<br />

q = 60<br />

, , , , , , , , , ,<br />

w w w w w w w w w w w<br />

q = 60<br />

, , , , , , , , , ,<br />

w w w w w w w w w w w<br />

18.<br />

q = 60 - 70<br />

, , ,<br />

& 4 ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙<br />

, ,<br />

& ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙<br />

, , ,<br />

&<br />

œ œ œ œ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙ w<br />

24


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

19.<br />

4<br />

& 4<br />

q = 60 - 70<br />

<br />

<br />

œ œ œ œ œ œ Œ<br />

œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

20.<br />

&<br />

&<br />

˙<br />

4<br />

& 4<br />

Œ<br />

<br />

<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙<br />

, , ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

, , ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

Œ<br />

&<br />

, ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

&<br />

, ,<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙<br />

Œ<br />

21.<br />

°<br />

& 4<br />

Moderato<br />

Aluno<br />

LIGHTLY ROW<br />

FOLK SONG<br />

œ œ ˙ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

¢ & 4<br />

Professor<br />

œ œ œ œ<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

œ œ œ œ<br />

œ œ œ<br />

°<br />

&<br />

œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ<br />

¢ &<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ<br />

œ œ œ œ<br />

œ œ œ œ<br />

°<br />

&<br />

¢ &<br />

œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙<br />

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙<br />

25


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

26


MÉTODO DE SAXOFONE<br />

Recomenda-se sempre o uso do metrônomo.<br />

LIGADURAS<br />

Ver pag. 41<br />

27

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