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caderna das olimpiadas

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1


[Publicidade]<br />

O<br />

Rio Kwanza é mais do que simbólo para todos<br />

os angolanos. Nasce no Mumbue, município do<br />

Chitembo, na província do Bie, no Planalto central<br />

de Angola. O seu curso de 960 km é ziguezagueante, para<br />

norte e para oeste, ate desaguar no oceano Atlântico, na<br />

barra do Kwanza, a sul de Luanda capital de Angola.<br />

2


Nota de Abertura<br />

O<br />

Consulado Geral de Angola no<br />

Rio de Janeiro, no âmbito da<br />

realização dos Jogos Olímpicos<br />

Rio 2016, lança este Especial Olimpía<strong>das</strong><br />

para o público angolano residente no Rio<br />

de Janeiro e aos brasileiros, em geral, para<br />

recordar em breves linhas as participações<br />

memoráveis de Angola nas olimpía<strong>das</strong>, e<br />

informar que disponibilizará o Espaço<br />

Cultural de Angola como Casa de Angola<br />

durante o evento. Para isso, convida,<br />

desde já, a visitarem o espaço, no qual<br />

se vai conhecer, entre outros atrativos, a<br />

arte e a culinária angolana.<br />

Este evento faz parte da vida de todos<br />

os atletas que sonham escrever o seu<br />

nome na história mundial. Somos um<br />

país abençoado, que desde 1980 fazemonos<br />

presentes em to<strong>das</strong> as edições desse<br />

evento desportivo.<br />

Temos várias modalidades que vão fazer<br />

parte desde evento, nomeadamente, o<br />

andebol, tiro, judô, remo, canoagem, que<br />

com destaque para a seleção feminina<br />

de andebol, têm vários títulos do<br />

campeonato africano da modalidade e<br />

serão a esperança angolana na conquista<br />

de algum lugar cimeiro no pódio.<br />

O basquetebol, que foi grande destaque<br />

nos Jogos de Barcelona de 1992, com uma<br />

vitória fantástica sobre a Espanha, com<br />

grandes jogadores como, Jean Jaques,<br />

David Dias, Zé Carlos Guimaraes, Aníbal<br />

Moreira, entre outros, é um dos grandes<br />

desfalques do país no Rio 2016.<br />

Já na competição paraolímpica, o<br />

destaque angolano, sem dúvida, é o JOSÉ<br />

ARMANDO SAYOVO, o atleta com<br />

mais medalhas individuais nos 100, 200 e<br />

400 metros no atletismo. Valor, esforço,<br />

dedicação e vitória é o que todo mundo<br />

espera alcançar neste grande evento.<br />

Força Angola. Rumo aos Jogos Olímpicos.<br />

Vamos torcer juntos!!!<br />

Coordernador dos Desportos<br />

3


Edição Especial<br />

Caderno Olímpico Rio 2016<br />

Diretor: Dr. Rosário de Ceita<br />

Supervisão: Júlio Adelino (adelino.consuladorevista@outlook.com)<br />

Editor-Chefe: Pedro Kuassa(kuassa.consuladorevista@outlook.com)<br />

Redação: Pedro Kuassa,<br />

Nayara Girard (girard.consuladorevista@outlook.com)<br />

lutumba Simao(lutumba.consuladorevista@outlook.com)<br />

Antonio loureço(rene.consuladorevista@outlook.com)<br />

Projeto Gráfico e Diagramação: Júlio Adelino<br />

Fonte: Angop, Jornal de Angola, Rede Angola, Sapo Angola, Platina<br />

line, Jornal O Pais, Rádio Kwanzario, Tv Consular<br />

Impressão: Grafeno<br />

Tiragem: 500<br />

Atendimento geral da revista<br />

Redação: Dúvi<strong>das</strong>, críticas, sugestões e publicidade<br />

(consuladorevista@outlook.com)<br />

Diagramação: Dúvi<strong>das</strong>, críticas e sugestões<br />

(adelino.consuladorevista@outlook.com)<br />

Consulado Geral de Angola no Rio de Janeiro<br />

Telefone: 3526-9429<br />

Fax: 22208063<br />

Recepção : 3526-9439<br />

http://portalconsuladoangolarj.org<br />

facebook/espaço-geral-de-Angola-RJ<br />

Espaço Cultural: 3526-9440<br />

facebook/Espaço Cultural de Angola no Rio de Janeiro<br />

Avenida Rio Branco n o 311, 2 o andar, centro, Edifício Brasília, CEP:<br />

20009040 Rj, www.consuladoangolarj.org<br />

RADIO KWANZARIO<br />

www.radiokwanzario.com.br<br />

Facebook/radiokwanzario<br />

4<br />

Instituições angolanas no Brasil<br />

Embaixada da Republica de Angola em<br />

Brasília - DF<br />

Shis – QI7, conj. 11 – casa 9<br />

Cep: 71625-160 – Brasília DF<br />

Telef.: +55 61 32 48-4489/2915<br />

Fax: +55 61 32481567<br />

E-mail: embaixada.brasil@mirex.gov.ao<br />

http://www.embaixadadeangola.com.br<br />

Consulado Geral de Angola em São<br />

Paulo<br />

Rua estado unido-1030 Jardim América<br />

Cep: 01427-001 - São Paulo – Sp<br />

Telef.: +5511 3087-1000<br />

FAX: +5511 30615014<br />

www.consuladogeraldeangolasp.net<br />

Setor de Apoio aos Estudante no Brasil<br />

Av.Rio Branco, n o 311 Edificio Brasilia<br />

Cep: 71625-160 – Brasília DF<br />

Telef.: +55 21 3526 9439<br />

Fax: +55 21 2220 8063<br />

E-mail: inagbe@saebrasilconsuladodeangolarj.orj<br />

www.saebrasilconsuladodeangolarj.orj<br />

Casa de Angolana na Bahia<br />

Praça dos veterano, Nazaré - Bahia<br />

Cep: 40024-125 – Bahia<br />

Tele.: +5571 3321-4495<br />

E-mail: casadeangola@casadeangolanabahia.com.br<br />

http://www.casadeangolanabahia.com.br


Entenda por que os Jogos Olímpicos têm este nome e conheça a<br />

divisão <strong>das</strong> medalhas por país desde os jogos de 1896 .............. 6<br />

Breve historial do Comité Olímpico angolano ..............................11<br />

Primeira paricipação de Angola nos jogos olímpicos Moscoso –<br />

1980..........................................................................................................12<br />

Segnda paricipação de Angola nos jogos olímpicos Seul 1988<br />

................................................................................................................. 13<br />

Indice<br />

Delegação angolana às olimpía<strong>das</strong> terá apenas 23 atletas ....... 20<br />

Vela angolana qualificada para os jogos olímpicos do Rio ...... 21<br />

Remo angolano qualifica-se para o Rio 2016 ............................... 22<br />

Angola terá mas uma nadadora na olímpiada ........................... 23<br />

Atirador Paulo Silva nos Rio 2016 .................................................. 24<br />

Quara paricipação de Angola nos jogos olímpicos Barcelona<br />

1992 ........................................................................................................14<br />

Terceira paricipação de Angola nos jogos olímpicos Atlanta<br />

1996 ........................................................................................................15<br />

quinta paricipação de Angola nos jogos olímpicos Sidney 200 ..<br />

................................................................................................................. 16<br />

sexa paricipação de Angola nos jogos olímpicos Atenas 2004 ..<br />

..................................................................................................................17<br />

Faya encera careira no Rio 2016 ................................................... 25<br />

Conheça um dos maiores atletas paraolímpicos de África .......26<br />

Conheça a seleção angolana de basquete dos Jogos Olímpicos<br />

de Barcelona 92 ................................................................................. 27<br />

Uma breve entevista com o Vice-presidente do Comitê<br />

Olímpico Angolano .......................................................................... 28<br />

sétima paricipação de Angola nos jogos olímpicos Beijing 2008<br />

................................................................................................................. 18<br />

Primeira paricipação de Angola nos jogos olímpicos Londres<br />

2012 ....................................................................................................... 19<br />

5


Entenda por que os Jogos Olímpicos têm este nome e conheça a divisão <strong>das</strong><br />

medalhas por país desde os jogos de 1896<br />

Os Jogos Olímpicos são um evento multidesportivo realizado quadrienalmente na cidade dalgum<br />

país do mundo que se candidata ao propósito, numa disputa que envolve várias cidades de outras<br />

nações.<br />

O termo olímpico deve-se ao facto de se terem realizado os primeiros jogos na cidade de Olimpo,<br />

na Grécia. Criados por Pierre de Coubertin, as olimpía<strong>das</strong> são também chamados Jogos da Paz,<br />

por congregarem to<strong>das</strong> as nações da terra num só lugar e momento, no qual as diferenças, por<br />

vezes, que as separa nos campos políticos e econômicos são, ainda que brevemente, ultrapassados.<br />

Abaixo, segue a tabela da divisão de medalhas por país, desde os jogos do ano de 1896 ao de 2012.<br />

País Continente Ouro Prata Bronze total<br />

1º Estados Unidos USA<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

46 28 29 103<br />

2º China CHN Ásia 38 29 21 88<br />

3º Grã-Bretanha GBR Europa 29 17 19 65<br />

4º Rússia RUS Europa 23 25 32 80<br />

6


País Continente Ouro Prata Bronze total<br />

5º Coreia do Sul KOR Ásia 13 8 7 28<br />

6º Alemanha GER Europa 11 19 14 44<br />

7º França FRA Europa 11 11 12 34<br />

8º Austrália AUS Oceania 8 15 12 35<br />

9º Itália ITA Europa 8 9 11 28<br />

10º Hungria HUN Europa 8 4 6 18<br />

11º Japão JPN Ásia 7 14 17 38<br />

12º Cazaquistão KAZ Ásia 7 1 5 13<br />

13º Holanda NED Europa 6 6 8 20<br />

Ucrânia UKR Europa 6 5 9 20<br />

15º Nova Zelândia NZL Oceania 6 2 5 13<br />

16º Cuba CUB<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

5 3 7 15<br />

17º Irã IRI Ásia 4 5 3 12<br />

Jamaica JAM<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

4 4 4 12<br />

19º<br />

República Tcheca<br />

CZE<br />

Europa 4 3 3 10<br />

20º Coreia do Norte PRK Ásia 4 0 2 6<br />

21º Espanha ESP Europa 3 10 4 17<br />

Brasil BRA América do Sul 3 5 9 17<br />

23º África do Sul RSA África 3 2 1 6<br />

Croácia CRO Europa 3 1 2 6<br />

25º Etiópia ETH África 3 1 3 7<br />

26º Belarus BLR Europa 2 5 5 12<br />

7


País Continente Ouro Prata Bronze total<br />

27º Romênia ROU Europa 2 5 2 9<br />

Dinamarca DEN Europa 2 4 3 9<br />

29º Quênia KEN África 2 4 5 11<br />

30º Azerbaijão AZE Europa 2 2 6 10<br />

Polônia POL Europa 2 2 6 10<br />

32º Suíça SUI Europa 2 2 0 4<br />

33º Turquia TUR Europa 2 2 1 5<br />

Lituânia LTU Europa 2 1 2 5<br />

35º Noruega NOR Europa 2 1 1 4<br />

36º Canadá CAN<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

1 5 12 18<br />

37º Suécia SWE Europa 1 4 3 8<br />

Colômbia COL América do Sul 1 3 4 8<br />

39º Geórgia GEO Europa 1 3 3 7<br />

México MEX<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

1 3 3 7<br />

41º Argentina ARG América do Sul 1 1 2 4<br />

Eslovênia SLO Europa 1 1 2 4<br />

43º Irlanda IRL Europa 1 1 4 6<br />

44º<br />

República Dominica-<br />

Américas do Norte e<br />

na DOM<br />

Central<br />

1 1 0 2<br />

45º Sérvia SRB Europa 1 1 2 4<br />

46º Tunísia TUN África 1 1 1 3<br />

8


País Continente Ouro Prata Bronze total<br />

47º Argélia ALG África 1 0 0 1<br />

Bahamas BAH<br />

Granada GRN<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

1 0 0 1<br />

1 0 0 1<br />

50º Letônia LAT Europa 1 0 1 2<br />

51º<br />

Trinidad e Tobago<br />

TTO<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

1 0 3 4<br />

52º Uganda UGA África 1 0 0 1<br />

53º Uzbequistão UZB Ásia 1 0 2 3<br />

54º Venezuela VEN América do Sul 1 0 0 1<br />

55º Egito EGY África 0 2 0 2<br />

56º Índia IND Ásia 0 2 4 6<br />

57º Mongólia MGL Ásia 0 2 3 5<br />

58º Tailândia THA Ásia 0 2 1 3<br />

Arménia ARM Europa 0 1 2 3<br />

Bélgica BEL Europa 0 1 2 3<br />

61º Botsuana BOT África 0 1 0 1<br />

62º Bulgária BUL Europa 0 1 1 2<br />

63º Chipre CYP Europa 0 1 0 1<br />

64º Eslováquia SVK Europa 0 1 3 4<br />

65º Estônia EST Europa 0 1 1 2<br />

66º Finlândia FIN Europa 0 1 2 3<br />

67º Gabão GAB África 0 1 0 1<br />

9


País Continente Ouro Prata Bronze total<br />

Américas do Norte e<br />

Guatemala GUA<br />

0 1 0 1<br />

Central<br />

69º Indonésia INA Oceania 0 1 1 2<br />

Malásia MAS Ásia 0 1 1 2<br />

71º Montenegro MNE Europa 0 1 0 1<br />

72º Porto Rico PUR<br />

Américas do Norte e<br />

Central<br />

0 1 1 2<br />

73º Portugal POR Europa 0 1 0 1<br />

74º Taiwan TPE Ásia 0 1 1 2<br />

75º Afeganistão AFG Ásia 0 0 1 1<br />

Arábia Saudita KSA Ásia 0 0 1 1<br />

Bahrein BRN Ásia 0 0 1 1<br />

78º Catar QAT Ásia 0 0 2 2<br />

Cingapura SIN Ásia 0 0 2 2<br />

Grécia GRE Europa 0 0 2 2<br />

81º Hong Kong HKG Ásia 0 0 1 1<br />

Kuwait KUW Ásia 0 0 1 1<br />

Marrocos MAR África 0 0 1 1<br />

84º Moldávia MDA Europa 0 0 2 2<br />

85º Tajiquistão TJK Ásia 0 0 1 1<br />

10


Breve historial do Comité Olímpico angolano<br />

Comité Olímpico de Angola (COA) foi fundado<br />

O no dia 17 de fevereiro de 1979. As federações que<br />

fundaram a organização são: Federação de Natação,<br />

Federação de Andebol, Federação de Atletismo,<br />

Federação de Basquetebol, Futebol Ginástica, Federação<br />

de Futebol, Federação de Hóquei em Patins, Federação de<br />

Judô, Federação de Voleibol e Federação de Xadrez.<br />

Em outubro de 1979, o COA teve o reconhecimento<br />

provisório, numa reunião da Comissão Executiva em<br />

Nagoya. Somente em fevereiro de 1980 foi confirmado<br />

o reconhecimento, em Lake Placid City, Estados Unidos<br />

de América, no evento do COI. Desde aquela data até<br />

hoje, o Comité Olímpico de Angola tem cumprido os seus<br />

objetivos, que são: Divulgar, desenvolver e proteger o<br />

Movimento Olímpico e o Desporto em geral, preservando<br />

a sua autonomia e resistindo a quaisquer pressões de ordem<br />

política, religiosa ou económica que o possam impedir de<br />

conformar à Carta Olímpica.<br />

Assegurar uma efetiva representação da mulher nos<br />

órgãos de direção dos diversos níveis hierárquicos, de<br />

acordo com os princípios do Movimento Olímpico.<br />

Difundir, especialmente, junto da juventude, o gosto pelo<br />

desporto e a prática desportiva como meios de formação<br />

do carácter dos indivíduos e de promoção da sua saúde e<br />

cultura. Para tal, o Comité Olímpico Angolano organiza<br />

anualmente um dia ou uma Semana Olímpica destinada<br />

a promover o Movimento Olímpico, incluindo nas suas<br />

atividades, a promoção da cultura e <strong>das</strong> artes no domínio<br />

do Desporto e do Olimpismo, e participa ativamente dos<br />

programas de Solidariedade Olímpica do COI.<br />

11<br />

Assegurar a representação nacional nos Jogos Olímpicos, bem<br />

como em outras manifestações desportivas e atividades de<br />

formação promovi<strong>das</strong> pelo Comité Olímpico Internacional,<br />

tendo para o efeito competência exclusiva. Organizar os Jogos<br />

Olímpicos ou outras atividades promovi<strong>das</strong> pelo Comité<br />

Olímpico Internacional em território Angolano.<br />

Representar as federações desportivas nacionais e<br />

entidades que funcionem como tal em relação ao desporto<br />

correspondente, como seu interlocutor junto do Governo<br />

e outros organismos oficiais em to<strong>das</strong> as matérias que lhe<br />

sejam acometi<strong>das</strong> pela Assembleia do Desporto Federado.<br />

Assegurar as relações com o Comité Olímpico<br />

Internacional, os Comités Nacionais Olímpicos de outros<br />

países, os Comités de Organização dos jogos patrocinados<br />

pelo Comité Olímpico Internacional e com outros<br />

organismos internacionais com os quais o Movimento<br />

Olímpico se relacione. Contribuir para a criação de<br />

instituições que se consagrem à educação olímpica,<br />

tais como Academia Olímpica e Museu Olímpico.<br />

Contribuir para a formação de administradores e técnicos<br />

do desporto, organizando estágios para dirigentes e<br />

técnicos, neles difundindo os princípios fundamentais do<br />

Olimpismo e empenhar-se na luta contra to<strong>das</strong> as formas<br />

de discriminação e de violência no desporto. Empenharse<br />

na luta contra a utilização de substâncias e processos<br />

interditos pelo Comité Olímpico Internacional ou pelas<br />

Federações Internacionais, velando pelo respeito do<br />

Código Médico do COI, cujas disposições são aplicáveis<br />

a to<strong>das</strong> as pessoas e a to<strong>das</strong> as competições que decorram<br />

sob jurisdição do Comité Olímpico Angolano.


Participações de Angola nos jogos olímpicos.<br />

Moscovo-1980<br />

Jogos da XXIIª Olimpíada<br />

19 Julho a 03 Agosto 1980<br />

A primeira participação de Angola nos Jogos Olímpicos aconteceu em 1980, nos Jogos Olímpicos<br />

de Moscovo, Rússia. Na ocasião, o chefe da missão foi Óscar Fernandes. Angola participou com<br />

três modalidades, atletismo, natação e boxe.<br />

No total foram 15 atletas angolanos, dos quais 14 eram do sexo masculino e uma atleta do sexo<br />

feminino. O porta bandeira foi o atleta Fernando Lopes.<br />

A medalha<br />

o mascote<br />

12


Seúl-1988<br />

Jogos da XXIVª Olimpíada<br />

17 Setembro a 02 de Outubro de 1988<br />

A segunda participação de Angola nos Jogos Olímpicos foi somente em 1988, nos Jogos Olímpicos<br />

de Seul, Coreia Sul. Na ocasião, o chefe da missão foi José Sardinha de Castro. O país participou<br />

com quatro modalidades, atletismo, boxe, judô e natação.<br />

No total foram 27 atletas angolanos, dos quais vinte dois do sexo masculino e cinco atletas do sexo<br />

feminino. O porta bandeira foi o atleta Helder José de carvalho.<br />

A medalha<br />

o mascote<br />

13


Barcelona-1992<br />

Jogos da XXVª Olimpíada<br />

De 25 de Julho a 09 de Agosto de 1992<br />

A terceira participação de Angola nos jogos olímpicos foi em Bacelona, Espanha. No evento, o<br />

chefe do grupo foi Rogério Torres Cerveira Nunes da Silva. Participou--se com sete modalidades,<br />

basquete, atletismo, boxe, natação, judô, vela e hóquei em patins.<br />

No total foram 34 atletas angolanos, dos quais trinta e um eram do sexo masculino e três atletas<br />

eram do sexo feminino. O porta bandeira foi Jean-Jacques da Conceição.<br />

A medalha<br />

o mascote<br />

14


Atlanta-1996<br />

Jogos da XXVIª Olimpíada<br />

De 19 de Julho a 4 de Agosto de 1996<br />

A quarta participação de Angola nos Jogos olímpicos decorreu em Atlanta, Estados Unidos<br />

da América. Naquele evento, o chefe da comitiva foi Carlos Manuel Patrício Teixeira. O país<br />

participou com cinco modalidades, atletismo, andebol, basquetebol, natação e tiro.<br />

Na totalidade, foram vinte e nove atletas, dos quais treze do sexo masculino e dezesseis do sexo<br />

feminino. Faz be realçar que foi a maior participação feminina em uma delegação angolana em<br />

relação às comitivas anteriores. O porta bandeira foi Palmira Barbosa.<br />

A MEDAlhA<br />

O MASCOTE<br />

15


Sydney - 2000<br />

Jogos da XXVIIª Olimpíada<br />

De 15 Setembro a 01 Outubro de 2000<br />

A quinta participação de Angola nos Jogos Olímpicos decorreu em Sidney, na Austrália. Nos<br />

jogos, o chefe da missão foi Rui Filomeno de Sá. O país participou com cinco modalidades,<br />

atletismo, andebol, basquetebol, natação e tiro.<br />

No total foram vinte e nove atletas, dos quais treze do sexo masculino e dezesseis do sexo<br />

feminino. A porta bandeira foi a atleta Nádia da Cruz.<br />

A medalha<br />

os mascotes<br />

16


Atenas - 2004<br />

Jogos da XXVIIIª Olimpíada<br />

De 13 de Agosto a 29 de Agosto de 2004<br />

A Sexta participação de Angola nos Jogos Olímpicos aconteceu em Atenas, na Grécia. Nesse<br />

evento, o chefe da missão foi Amílcar Silva. O país participou com cinco modalidades, andebol,<br />

atletismo, basquete, natação e judô.<br />

No total foram trinta e um atletas, dos quais catorze do sexo masculino e dezessete do sexo<br />

feminino. As portas bandeiras foram os atletas, Eliza Torres Weba e atleta Ângelo Vitoriano.<br />

A medalha<br />

o mascote<br />

17


Beijing-2008<br />

Jogos da XXIXª Olimpíada<br />

De 8 de Agosto a 24 de Agosto de 2008<br />

A sétima participação de Angola nos Jogos Olímpicos aconteceu em Benjin, China. Na ocasião,<br />

o chefe da missão foi António Monteiro. O país participou com seis modalidades, andebol,<br />

atletismo, basquetebol, canoagem, natação e voleibol de praia.<br />

No total foram trinta e dois atletas, dos quais trezes atletas do sexo masculino e dezanove do sexo<br />

feminino. As porta bandeiras foram os atletas Filomena Trindade e João Ntyamba.<br />

A MEDAlhA<br />

O MASCOTE<br />

18


Londres-2012<br />

Jogos da XXX Olimpíada<br />

De 27 de Julho a 12 de Agosto de 2012<br />

A oitava participação do país nos Jogos Olímpicos aconteceu em Londres, na Inglaterra. Na<br />

cerimônia, o chefe da missão foi Antônio Monteiro. O país participou com seis modalidades,<br />

andebol, atletismo, basquetebol, canoagem, judô e natação.<br />

No total foram trinta e quatro atletas, dos quais quatro eram do sexo masculino e trinta do sexo<br />

feminino. Foi a maior participação feminina nos jogos de Angola.<br />

A medalha<br />

o mascote<br />

19


Delegação angolana às olimpía<strong>das</strong> terá apenas 23 atletas<br />

Foto: Ampe Rogerio/Rede Angola<br />

São apenas 23 atletas, 15 deles da seleção feminina de<br />

andebol. A delegação angolana aos Jogos Olímpicos do<br />

Rio de Janeiro, que se realizam entre 5 e 21 de Agosto, é a<br />

segunda mais pequena na história do país, perdendo só para<br />

as Olimpía<strong>das</strong> de Moscovo, em 1980, nos quais Angola<br />

participou com a representação mais pequena.<br />

A notícia foi avançada pelo portal Rede Angola, e dá<br />

conta que a crise econômica que o país vive e os maus<br />

resultados desportivos nalgumas modalidades, como o<br />

basquetebol, são as explicações para isso. "Neste período<br />

de dificuldades financeiras, enfrentamos um conjunto de<br />

problemas organizativos e desportivos que só o espírito<br />

patriótico, a determinação, a criatividade e a união de<br />

esforços entre diferentes atores têm criado condições<br />

para ultrapassar", disse o Presidente do Comité Olímpico<br />

Angolano, Gustavo da Conceição, em declarações à<br />

agência de notícias, Lusa.<br />

Se em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres, o desporto<br />

angolano parecia bem, tendo a sua maior comitiva de<br />

sempre, composta por 34 atletas no auge da expansão<br />

económica do país, fortalecida pelos primeiros anos de<br />

paz e pelos altos preços de petróleo, quatro anos depois,<br />

o Rio2016 traz um retrato diferente.<br />

Admitindo as dificuldades que ainda esperam os<br />

atletas angolanos, Gustavo da Conceição, também<br />

antigo basquetebolista, aponta que os angolanos não<br />

vêm ao Brasil exatamente para conquistar medalhas, a<br />

exemplo dos países com grandes delegações. "Nestas<br />

circunstâncias, o nosso objetivo é à procura da<br />

superação daquilo que se fez no passado em competições<br />

homólogas".<br />

Gustavo da Conceição afirma ainda que os atletas<br />

angolanos estão muito motivados e dispostos.<br />

"Acreditamos que aqueles que no passado conseguiram<br />

por mérito a qualificação para outros jogos, tudo farão<br />

para a obtenção de bons resultados nestes", concluiu o<br />

responsável desportivo.<br />

Recorde-se que a comitiva angolana conta com 23 atletas,<br />

sendo 14 e uma suplente no andebol feminino, três de vela,<br />

dois de remo, dois de natação, um de judô e um de tiro.<br />

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Vela angolana qualificada para os jogos olímpicos do Rio<br />

Foto: Club Naval de Luanda<br />

A proeza surgiu no Campeonato Africano de Vela. No evento participaram dez equipas, entre sul-africanas e<br />

argelinas. Além de Matias Moutinho e Paixão Afonso, participou ainda no campeonato uma outra dupla angolana,<br />

formada por Francisco Artur e Edivaldo Torres, que não teve êxito.<br />

Falando à Rádio 5, o Vice-presidente da Federação Angolana de Vela, Nuno Gomes, disse ser um resultado<br />

fantástico, resultante de muitos anos de trabalho. Para a prova do Rio 2016, disse que vão ser cria<strong>das</strong> as condições<br />

de trabalho e angariar apoios para que os velejadores tenham uma boa preparação.<br />

Além da vela, já estão apura<strong>das</strong> para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro as modalidades de natação, andebol e<br />

remo, informou a Angop.<br />

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Remo angolano qualifica-se para o Rio 2016<br />

A dupla angolana composta por André Matias e Jean-Luc Rasamoelina, dois atletas do Clube Naval<br />

de Luanda, concluiu um feito inédito ao carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos do Rio<br />

2016.<br />

O apuramento aconteceu em Túnis, Tunísia, onde os remadores angolanos competiram no torneio<br />

de double peso ligeiro (LM2X), para atletas com um peso médio inferior a 70kg.<br />

Neste evento, competem 21 países, dos quais 11 apuram-se diretamente aos Jogos Olímpicos, sendo dois<br />

pela Europa, quatro pela Ásia, três pela América latina e um por África, lugar este alcançado por Angola.<br />

É a primeira vez na história <strong>das</strong> Olimpía<strong>das</strong> que Angola é representada na modalidade do Remo.<br />

Além do apuramento olímpico, André Matias e Jean-Luc já conquistaram 3 medalhas de bronze<br />

e 2 de prata em campeonatos africanos, em 2013.<br />

Foi disputada a última competição antes dos Jogos Olímpicos, na qual André Matias concorreu,<br />

em Lucerne, a World Rowing Cup, tendo ficado na 13ª posição.<br />

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Angola terá mais uma nadadora na Olimpíada<br />

A delegação nacional aos Jogos Olímpicos contará com mais uma atleta. Trata-se da nadadora<br />

Ana Nóbrega, que se qualificou na prova dos 100 metros livres, e que se juntou a Pedro Pinotes,<br />

informou o Comité Olímpico Angolano, por meio dum comunicado obtido do Rede Angola.<br />

A nadadora irá entrar em competição no dia 10 de Agosto, pelas 13h, juntando-se, assim, a Pedro<br />

Pinotes, que irá nadar os 400 metros livres no dia 6 de agosto, também às 13h. Ana Nóbrega<br />

conta com uma participação no campeonato africano, quatro mundiais e quatro taças do mundo,<br />

provas que lhe deram pontos suficientes para a qualificação para o Rio 2016.<br />

Com Ana Nóbrega, a delegação angolana soma agora 23 atletas, divididos entre andebol feminino<br />

(14 e um suplente), vela (três), remo (dois), natação (dois), judo (um) e tiro (um).<br />

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Atirador Paulo Silva nos Rio 2016<br />

O tiro ao prato é a mais recente modalidade que terá um representante angolano nos Jogos<br />

Olímpicos de 2016. Paulo Silva, atleta do 1.º de Agosto, foi convidado pelo Comité Olímpico<br />

Internacional para estar no Rio de Janeiro.<br />

De acordo com a Angop, citado por Rede Angola, o atirador Paulo Silva, do 1.º de Agosto,<br />

representará o país no Rio de Janeiro, em agosto. Além dos campeões continentais,<br />

automaticamente apurados, a organização da prova criou vagas para atletas convidados, como é<br />

o caso de Paulo Silva.<br />

Esta será a quarta participação do angolano, natural da província da huíla, nas Olímpia<strong>das</strong>,<br />

depois de Atlanta, em 1996); Sidney, 2000 e Pequim, no ano de 2008. O tiro ao prato junta-se,<br />

assim, às modalidades de judô, natação, andebol feminino, remo e vela, nas quais Angola terá<br />

representantes no Rio2016.<br />

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Faya encerra carreira no Rio 2016<br />

A judoca angolana da categoria menos 70 kg, Antónia<br />

de Fátima, mais conhecida como Faya, conseguiu<br />

recentemente um lugar nas olimpía<strong>das</strong> do Rio, no<br />

Campeonato Africano da modalidade em Túnis, Tunísia.<br />

A informação foi publicada pelo portal de notícias, Sapo.<br />

Depois de duas participações nos Jogos Olímpicos,<br />

Beiging (2008) e Londres (2012), Faya decidiu encerrar<br />

a carreira na sua terceira participação consecutiva na<br />

prova nestes jogos do Rio de Janeiro.<br />

A judoca do 1º de Agosto, bicampeã africana, encerrará a<br />

carreira com o dever cumprido, uma vez que já conquistou<br />

muitos títulos em provas nacionais e internacionais.<br />

Do currículo desportivo da judoca angolana constam dezenas<br />

de títulos, com realce para três campeonatos africanos e<br />

Opens internacionais, além dos prémios de participação e<br />

várias medalhas conquista<strong>das</strong> em provas nacionais.<br />

Depois de abandonar as quadras de competição, a<br />

também instrutora da Polícia Nacional, pensa em levar<br />

uma vida normal, mas comprometeu-se continuar a dar o<br />

seu contributo no que estiver ao seu alcance.<br />

Em algumas provas internacionais, com destaque para o<br />

último mundial, que aconteceu na Rússia, a "rainha" do<br />

judô angolano falhou a qualificação direta para os jogos<br />

Olímpicos, mas não baixou os braços.<br />

O Presidente da Federação Angolana de Judô, Paulo<br />

Nzinga, que acompanhou os primeiros passos da atleta,<br />

disse que quando estava a projetar a Faya, não tinha<br />

a noção de que atingiria esses patamares, mas sempre<br />

confiou bastante no potencial dela, porque demonstrava<br />

muita vontade, empenho e, acima de tudo, humildade.<br />

"Estou feliz por ela ter subido ao pódio em muitas provas<br />

internacionais", comentou Nzinga.<br />

Contudo, pediu aos clubes para continuarem a trabalhar<br />

forte no setor feminino, no sentido de encontrarem atletas<br />

capazes de defenderem o bom nome do país, em provas<br />

internacionais.<br />

Em Angola, pesar de não haver ainda atletas com vasta<br />

experiência internacional, existem muitas que estão a dar<br />

mostras, com realce para o Interclube, Grupo Desportivo<br />

da Banca e outras academias que estão a apostar na<br />

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Conheça um dos maiores atletas paraolímpicos de África<br />

José Armando Sayovo (nascido em 03 de março de 1973) é um atleta paraolímpico angolano,<br />

especialista em provas de velocidade de 100m, 200m e 400 m, respectivamente.<br />

José Armando passou seus primeiros dias após a explosão em um centro médico de Luanda, a<br />

capital de Angola. Mesmo depois de receber alta, não podia voltar à sua vila, no sul de Angola. Os<br />

dias “no escuro” se arrastavam, com poucas atividades para um cego em tempos de guerra civil.<br />

Foi quando veio o convite de um amigo, também deficiente visual, para experimentar o atletismo.<br />

Da primeira prova, ainda de longa distância, à glória, era questão de tempo e de treino. Os técnicos<br />

angolanos logo notaram a velocidade do então fundista Sayovo e o direcionaram para as provas rápi<strong>das</strong>.<br />

O atleta ganhou a África. Já em sua primeira participação em Paraolimpía<strong>das</strong>, em Atenas-2004,<br />

Sayovo foi campeão dos 100m, dos 200m e dos 400m livres, na categoria T11. Ele representou<br />

Angola novamente nos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2008 em Pequim, e foi do seu país<br />

Chamariz durante os Jogos, na cerimônia de abertura. Ele ganhou três medalhas de prata, nos<br />

100m masculino, 200m e 400m sprints.<br />

Na idade de 39, ele ganhou uma medalha de bronze nos 200m e ganhou uma medalha de ouro<br />

nos 400m nos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2012 em Londres.<br />

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Conheça a seleção angolana de basquete dos Jogos<br />

Olímpicos de Barcelona 92<br />

Angolaço é o "substantivo" que passou a ser utilizado nas lides desportivas de Espanha, desde 1992, para designar<br />

derrotas e fracassos inesperados <strong>das</strong> suas seleções, nas diferentes modalidades, em provas internacionais, mercê da<br />

expressiva derrota (83-63) imposta pela seleção angolana de basquetebol para a espanhola, nos Jogos Olímpicos<br />

de Barcelona.<br />

De acordo com o atual selecionador nacional de basquetebol,<br />

o espanhol Moncho Lopez, que deu a conhecer o facto à<br />

Angop, em Luanda, o Angolaço vigora até aos dias de hoje<br />

no seio dos cidadãos, de uma forma geral.<br />

O técnico recordou com nostalgia o episódio vivido aos seus<br />

23 anos de idade, em pleno Pavilhão Olímpico de Badalona<br />

(capacidade para 12.500 espectadores), na altura lotado.<br />

"Era jovem, mas a minha primeira lembrança são os Jogos<br />

Olímpicos de 1992 no jogo com Angola. Angolaço é como<br />

ficou conhecido aquele episódio na Espanha. Agora, sempre<br />

que uma seleção de Espanha, seja qual for a modalidade, tenha<br />

uma derrota inesperada, com adversário a quem teoricamente<br />

deveria ganhar, considera-se angolaço. Foi um substantivo<br />

que ficou definido no desporto espanhol", explicou.<br />

Convidado a aprofundar suas memórias relativamente aos<br />

"artistas" angolanos da época presentes no jogo, Moncho<br />

Lopez centrou as atenções no técnico Victorino Cunha, ao qual<br />

diz reconhecer grandes qualidades, que, no entanto, o levam a<br />

entender melhor, nos dias de hoje, o porquê do angolaço.<br />

Benjamim Avô, ex-atleta da seleção nacional de basquete<br />

Argumentou lembrar do resultado como algo que o marcou,<br />

mas tem presente outras recordações de ter jogado com<br />

seleções angolanas em período mais próximo, como por<br />

exemplo no Mundial de Indianápolis2002, nos Estados Unidos<br />

da América, quando era treinador-adjunto da Espanha.<br />

Kikas Gomes, ainda em atividade, Miguel Lutonda e Carlos<br />

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Almeida, já retirados, são os nomes citados da prova de<br />

Indianápolis.<br />

Nas olimpía<strong>das</strong> de 1992, em Barcelona, Angola teve o privilégio<br />

de "batizar" a participação dos "astros" da Liga profissional de<br />

basquetebol norte-americana, a NBA, em provas do género,<br />

e dado o poderio do adversário (Dream Team I) não evitou a<br />

pesada derrota na abertura do torneio (48-116).<br />

Os americanos tinham, entre outros, os melhores da história<br />

da modalidade a nível mundial, como Michael Jordan, Magic<br />

Johnson, Lerry Bird, Scott Pipen, Karl Mallone, Charles Barkley,<br />

Patrick Ewing, David Robinson, Clay Drexler e John Stocotton.<br />

Mas da "lição" inaugural saíram ensinamentos que, aliados<br />

aos de Victorino Cunha e comandados, serviram para<br />

"humilhar" a dona de casa.<br />

A seleção nacional ocupou a 10ª posição, entre 12<br />

participantes, oferecendo réplica a adversários como a<br />

Croácia, na altura segunda maior potência mundial, para a<br />

qual perdeu por 64-73, Alemanha (63-64) e Brasil (66-76).<br />

Em sete parti<strong>das</strong>, a seleção nacional ganhou duas, pois além<br />

da cabazada sobre os anfitriões (83-63), superou a China, por<br />

79-69. Nas classificativas do nono lugar foi incapaz de repetir<br />

a proeza sobre os espanhóis, no reencontro após o jogo da fase<br />

de grupos, perdendo por escassos três pontos (75-78).<br />

Representaram o país Jean Jacques da Conceição, José Carlos<br />

Guimarães, David Dias, Aníbal Moreira, Paulo Macedo,<br />

Manuel Sousa Necas, Ângelo Vitoriano, Herlander Coimbra,<br />

Nelson Sardinha Futuro, Benjamin Avô, Benjamin Romano<br />

e Victor de Carvalho. Zezé Assis era adjunto de Victorino<br />

Cunha.


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Uma breve entrevista com o Vice-presidente<br />

do Comitê Olímpico Angolano<br />

Em visita de trabalho ao Rio de Janeiro, a Revista Rio Kwanza entrevistou, para este Especial<br />

Olimpía<strong>das</strong>, o Vice-presidente do Comitê Olímpico de Angola, Mário Rosa, de quem pudemos<br />

saber um pouco mais sobre a delegação angolana aos jogos, e como ocorreram os preparativos<br />

para o mesmo.<br />

Revista Rio Kwanza – Mário, como estão os preparativos de Angola para os jogos?<br />

Mário Rosa – Nós preparamo-nos há quatro anos. É a primeira vez que os jogos vão ser realizados<br />

num país que fala português, como o nosso, que é o Brasil.<br />

Nós temos o andebol como uma <strong>das</strong> modalidades com mas participações. Temos também a vela,<br />

canoagem, tiro, remo, judô, natação e outras que não foram cita<strong>das</strong>. O vôlei, infelizmente, não<br />

conseguiu a classificação, por isso, estamos tentando fazer as coisas da melhor forma possível, já<br />

que o país encontra-se numa situação econômica complicada.<br />

RRK – Quantos atletas Angola vai ter nesta<br />

edição?<br />

MR – Angola será representado por 23 atletas.<br />

Será a menor delegação do país nos últimos<br />

tempos.<br />

RRK – A seleção de basquete não conseguiu a<br />

classificação direta. O que se faltou?<br />

MR – Angola estava num grupo difícil, com<br />

Porto Rico e Sérvia. Entre essas equipas, é<br />

logico que seria difícil, embora não impossível.<br />

Tentamos, mas, infelizmente, não conseguimos.<br />

Ficamos tristes. Contudo, vamos esperar pela<br />

próxima oportunidade.<br />

RRK – Será que vamos ter bons resultados com<br />

aqueles que se qualificaram às olimpía<strong>das</strong>?<br />

MR – Todos os países que vêm cá chegam para<br />

competir, e nós somos um deles, apesar do<br />

andebol estar numa série difícil. Continua a<br />

ser uma esperança para nós, porque é a única<br />

equipa africana a representar o continente na<br />

modalidade, e não e fácil estar neste evento.<br />

RRK – Qual é a mensagem que deixa para os<br />

angolanos que estão cá na diáspora e que vão<br />

torcer pelos nossos atletas?<br />

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MR – Que todo o mundo compareça em massa<br />

para dar aquele apoio aos nossos atletas. Vai<br />

ser difícil conquistar medalhas, mas os nossos<br />

atletas vão fazer tudo para tentar realizar o<br />

sonho em realidade.


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