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2 OPINIÃO<br />
O SEU JORNAL DE BAIRRO<br />
www.jornalfloresta.com.br<br />
EDITORIAL<br />
POR PAULO RICARDO TOMASINI<br />
EDITOR<br />
Outubro cada vez mais rosa<br />
Em outubro já nos acostumamos a ver pelas<br />
ruas a cor rosa. O mês passou a ser tradicionalmente<br />
um dos momentos em que se busca de<br />
forma mais ampla o debate e a divulgação sobre<br />
o câncer de mama que atinge parte da população<br />
brasileira de mulheres e também homens.<br />
Apesar da incidência menor, segundo estatísticas<br />
de cada 100 mulheres apenas um caso é<br />
registrado no sexo masculino, mas eles ocorrem,<br />
e igualmente devem ser divulgados e motivo de<br />
prevenção também. Nesta época muitos prédios<br />
públicos, instituições e privados aderem a iluminações<br />
externas na cor rosa o que por si só já<br />
faz com que as pessoas reflitam sobre a doença.<br />
O que se coloca quando o debate vem a<br />
tona é a necessidade do diagnóstico precoce que<br />
traz uma chance maior de cura. O autoexame o<br />
toque nas mamas é fundamental para que qualquer<br />
anomalia possa ser levada a um médico e<br />
que exames sejam realizados.<br />
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas<br />
de Apoio à Saúde da Mama trabalha<br />
para reduzir os índices de mortalidade por câncer<br />
de mama em todo o Brasil, influenciando políticas<br />
públicas para defender direitos de pacientes,<br />
ao lado de cerca de 70 ONGs associadas em todo<br />
o país. Cerca de 960 mil novos casos de câncer serão<br />
diagnosticados no Brasil em 2017, de acordo<br />
com o INCA. Destes, aproximadamente 60 mil<br />
apenas de câncer de mama. Hoje, milhares de pacientes<br />
e suas famílias, amigos e colegas convivem<br />
com a doença. A campanha #PacientesNoControle,<br />
realizada desde abril mobiliza a participação<br />
da população em consultas públicas pela inclusão<br />
de tratamentos para câncer de mama metastático<br />
no SUS.<br />
EDITAL DE CONVOCAÇÃO<br />
O presidente da AMABI, cumprindo as determinações estatutárias, convoca os associados<br />
para a sessão de Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 27 de novembro<br />
de 2017, às 19 horas e 30 minutos, em primeira chamada, e às 20 horas, em segunda e<br />
última chamada, na sala 145 da Escola Marista Rosário, com a seguinte Ordem do Dia:<br />
01 – Apresentação, pela Diretoria, do relatório circunstanciado das atividades da Associação<br />
no exercício findo;<br />
02 – Apresentação, pelo Tesoureiro, dos demonstrativos de receita, despesa e resultado<br />
do exercício, já com o parecer do Conselho Consultivo e Fiscal;<br />
03 – Eleição dos membros da Diretoria e Conselho Consultivo e Fiscal para o biênio<br />
2018/2019.<br />
Somente poderão participar da Eleição os associados em dia com as obrigações perante<br />
a entidade.<br />
Porto Alegre (RS), 09 de outubro de 2017.<br />
Diônio Roque Kotz<br />
PRESIDENTE<br />
O Jornal Floresta é uma publicação da PRCom Comunicação e Marketing<br />
REDAÇÃO: Rua Ernesto Alves, 333 – sala 201 – Bairro Floresta – Porto Alegre/RS<br />
– CEP 90220-190 EDITOR: Paulo Ricardo R.Tomasini (Mtb 6.930/RS)<br />
COLABORADORES: Vicente Bogo, Dionio Kotz e Silvio Luiz Belbute TIRAGEM: 12 mil exemplares<br />
EDITOR: 51 98940.9598 REDAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO: 51 3024.7929. Artigos assinados são de responsabilidade<br />
de seus autores. www.jornalfloresta.com.br e www.facebook.com/florestanews<br />
DEBATE<br />
VICENTE BOGO<br />
EX-VICE-GOVERNADOR RS E PROFESSOR<br />
IDEOLOGIA DE GÊNERO<br />
Desde os anos setenta (séc. XX), com banimento do estudo<br />
dos clássicos da filosofia, da psicologia e das ciências<br />
humanas e sociais dos currículos escolares, a carga informativa<br />
e de estudo vem sendo aplicada, especialmente, à formação<br />
técnica, à competividade no mundo do trabalho e da<br />
produção. Naturalmente que o eixo motor é o mercado consumidor<br />
traduzido como símbolo de bem-estar e felicidade.<br />
Ocorre que, a par do desenvolvimento tecnológico, tem crescido<br />
proporcionalmente a angústia, a aflição e a depressão<br />
humana. Isto é, a neurose e a esquizofrenia. Uma crescente<br />
perda de identidade do humano. E, aí, corre-se em todas as<br />
direções em busca de soluções sem encontrar saída.<br />
O resultado? Bem, mais problemas, mais conflitos e,<br />
naturalmente, degradação do sentido do humano. Na esteira<br />
do combate à discriminação, à intolerância e à violência<br />
social, agora chegamos ao ponto de colocar em cheque a<br />
natureza do gênero. Ou seja, a afi rmação de que ser do gênero<br />
masculino ou feminino deve ser uma opção. Que não é<br />
mais determinação natural da geração da vida. O tema se<br />
põe complexo. É real e deve ser respeitado o fato de que,<br />
em alguns casos, desenvolve-se um conflito de percepção<br />
da própria sexualidade. E, também é fato de que desde a<br />
concepção o futuro humano (homem ou mulher) está sujeito<br />
à carga psicoativa dos adultos próximos, particularmente a<br />
mãe. Também é fato que, na maioria das espécies sexuadas<br />
ocorrem deformações da estrutura genital, como o hermafroditismo,<br />
por exemplo. E, também é verdade e se sabe que<br />
este último fato, bem como a brutal queda no potencial de<br />
fertilidade, nas últimas décadas (era da química), tem relação<br />
com tantos princípios químicos utilizado em defensivos agrícolas,<br />
medicamentos, alimentos, cosméticos, etc. Estranho é<br />
não se aprofundar a pesquisa e a identifi cação das causas<br />
psíquicas, as quais são antecipatórias de toda fenomenologia<br />
e agravadas pelos erros de consciência praticados contra si<br />
mesmos e os outros, constantemente. Também, por exemplo,<br />
verifi car o quanto de elementos danosos remanescem<br />
na água que bebemos ou utilizamos para produzir alimentos,<br />
cozinhar, etc.<br />
A ideologia de gênero representa exatamente este assassínio<br />
que alguns desejam fazer com as novas gerações,<br />
supondo que assim se tornem livres, que assim vai nascer<br />
uma nova sociedade, supostamente melhor. Ledo engano.<br />
Será o novo pecado capital, talvez original que responderá<br />
em agressividade, suicídio e outras mazelas a serem suportadas<br />
pelos poucos que estiverem alheios ao pretendido. Portanto,<br />
se do gênero masculino, assim deve ser respeitada sua<br />
natureza. Se feminino, por igual. Quanto aos hábitos e condutos<br />
sociais, bem, aí, podemos repropor. Afi nal, o homem já<br />
está indo para a cozinha e a mulher para rua. Gerar e parir,<br />
ainda é função da mulher.<br />
Ah, que o diga o ex-senador BISOL quando propôs na<br />
Constituinte Nacional de 1988 que ‘O homem e a mulher são<br />
iguais perante a lei, exceto na procriação e amamentação’.<br />
A vida requer uma grande responsabilidade!