Indústria Cultural
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O conceito de violência simbólica foi criado para descrever o processo pelo qual a classe dominante impõe seu modo<br />
de pensar ao resto da sociedade. Quando falamos em classe dominante, não devemos restringir a ideia ao processo<br />
econômico, mas também ao domínio cultural.<br />
Para o francês, a escola tem papel significativo na legitimação da violência simbólica, os conteúdos apresentados na<br />
escola têm parte bem especifica da população, ignorando as experiências interpessoais dos alunos fora da sala de<br />
aula, a diversidade que compõe o espaço escolar é eliminada pela máxima das ’’oportunidades iguais para pessoas<br />
diferentes’’<br />
O PODER DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA<br />
De acordo com Bourdieu “O poder simbólico é, com efeito, esse poder<br />
invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que<br />
não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem”<br />
(BOURDIEU, 1989, p. 7), Bourdieu assinala que é através do que ele<br />
chama de sistemas simbólicos, a língua, a arte a religião que o poder<br />
simbólico se edifica e se revela. A língua como um objeto desse estudo<br />
é então para o teórico, enquanto sistema simbólico, uma estrutura deste<br />
estudo é então para o teórico, enquanto o sistema simbólico, uma<br />
estrutura estruturante, pois que se configura como instrumento para o teórico, enquanto sistema simbólico, uma<br />
estrutura estruturante, pois que se configura como instrumento de conhecimento e construção do mundo dos<br />
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