anuario_atualizado_0612.pdf
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Independentemente das diferenças metodológicas, o que estes trabalhos mostram é que erros e<br />
eventos adversos relacionados à assistência são uma realidade com importantes e fundamentais<br />
repercussões nos sistemas de saúde de todo o mundo levando a mortes, sequelas definitivas e<br />
transitórias. E são, com certeza, ainda subdimensionados para a população brasileira. Mesmo<br />
com as limitações relacionadas ao tamanho amostral, os poucos trabalhos brasileiros disponíveis<br />
mostram ocorrências superiores aos encontrados nos Estados Unidos (tabela 2).<br />
Tabela 2 - Erros e eventos adversos<br />
Erros diagnóstico<br />
EUA<br />
EUA<br />
10% internações<br />
12 milhões/ano<br />
Erro de medicação<br />
EUA<br />
1.5 milhões /ano/pacientes internados<br />
Erros diagnóstico<br />
MUNDO<br />
EUA<br />
Reino Unido<br />
Austrália<br />
América Latina<br />
Canadá<br />
No Brasil,<br />
No Brasil<br />
10% internações<br />
10% internações<br />
16,6% internações<br />
12,7% internações<br />
10,5% internações<br />
10% internações<br />
7,6% internações<br />
4,0% internações<br />
BALOGH et al. ,2015; SINGH et al., 2014; JHA et al., 2013; ASPDEN et al., 2007; AHRQ, 2014.<br />
STRYER; CLANCY, 2005; THOMAS et al., 2000; FORSTER et al., 2004; ARANAZ-ANDRÉS et al.,<br />
2011;.MENDES et al., 2009; DAIBERT, 2015.<br />
A gravidade dos eventos adversos relacionados à assistência médico-hospitalar é de tal magnitude<br />
e impacto social, que desencadeou uma ampla mobilização de órgãos governamentais e não<br />
governamentais em todo mundo, incluindo o Brasil, para o controle e prevenção destas<br />
ocorrências (Quadro 1).<br />
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