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8. Situações especiais<br />

Hospitais e demais unidades de trato de saúde<br />

Os resíduos só1idos produzidos nestes locais requerem providências bastante particularizadas desde o seu<br />

acondicionamento até a disposição final.<br />

Atualmente, muitos técnicos consideram que o procedimento ideal para este caso é:<br />

- o acondicionamento do lixo, no momento de sua geração, em recipiente metálico ou de plástico rígido,<br />

padronizado, guarnecido por saco plástico de cor branca leitosa e que atenda as demais especificações da<br />

NBR-9191 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;<br />

- o transporte interno dos resíduos acondicionados deverá ser feito por meios manuais ou mecânicos,<br />

obedecidos os requisitos de segurança de forma a não proporcionar o rompimento do acondicionamento e<br />

evitando-se o transito por locais de maior potencial de risco;<br />

- a colocação, por funcionário treinado do próprio estabelecimento, dos sacos plásticos contendo os resíduos<br />

dentro de contenedores providos de tampa, em local na área externa, adequadamente protegido e de fácil<br />

acesso ao pessoal da coleta;<br />

- a remoção e transporte do lixo acondicionado nos sacos plásticos em veículo coletor específico, fechado e<br />

sem compactação, até o local de disposição final;<br />

- a queima do lixo em incinerador adequadamente projetado, a alta temperatura e o respeito à legislação<br />

ambiental no que se refere à liberação dos gases da combustão para a atmosfera.<br />

Pode-se perceber que atender a toda estas condições ideais é uma tarefa difícil de ser cumprida por grande<br />

parcela dos Municípios brasileiros, tendo em vista especialmente:<br />

- a falta de informação técnica sobre o assunto;<br />

- a inexistência de incineradores em muitos hospitais e casas de saúde, tanto particulares como governamentais,<br />

devido ao alto custo de instalação, operação e manutenção de tais equipamentos;<br />

- a impossibilidade, por parte de muitos órgãos de <strong>limpeza</strong> <strong>urb</strong>ana, de manter um veículo exclusivo para a<br />

coleta desses resíduos, principalmente em cidades com poucas unidades hospitalares.<br />

Entretanto, o administrador não pode recuar diante de tais dificuldades. Tem de inventar saídas. Alguns<br />

cuidados mínimos podem ser tomados, como por exemplo:<br />

- no interior das unidades de trato de saúde, acondicionar os resíduos em recipientes metálicos ou de plástico<br />

rígido guarnecidos com sacos plásticos resistentes e bem fechados;<br />

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