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CRISTIANISMO
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ENTREVISTA COM O PR. Dr. ANTONIO CALAIM
PRES. DA ALIANÇA EVANGÉLICA PORTUGUESA
CRISTIANISMO
Curiosamente
copiou-
-se aqui uma ação
que já havia em toda
a Europa, que era a
Semana de Oração
Unida ou, Semana
Universal de Oração.
Digamos que na primeira
semana de janeiro,
nós chamamos
de “trocas de púlpitos”
(na verdade os
púlpito não se trocam,
quem se trocam são
os pregadores), eles
iam pregar nas outras
igreja e levavam
os membros de sua
igreja consigo. Fazendo
assim manifestar
de forma concreta
a sua comunhão
uns com os outros.
J
. Alencar: Estamos
aqui em nome da
Revista Conection
Magazine com Sandro
Santos, entrevistando Dr.
Antonio Calaim (presidente
da Aliança Evangélica
Portuguesa) sou J. Alencar,
Jornalista e gostaria que o
senhor nos contasse um
pouco sobre a história da
AEP.
Antonio Calaim: Bem
a Aliança Evangélica
Portuguesa iniciou-se a
imagem das alianças evangélicas
nacionais européias
que já aconteciam em
outros países da Europa, a
mais paradigmática é a da
Inglaterra, a espanhola, a
francesa, a suíça, e outras
mais. Esta dinâmica, de as
pessoas se reunirem para
estarem juntas, ocorre
muito entre as igrejas chamadas
livres.
Nós dizemos sempre
que igreja católica, mesmo
sendo “una”, ainda assim
agora a pouco surgiu uma
polemica sobre a relação
dos recasados, e os bispos
dizem que em Portugal
não ha uma igreja católica,
há 20 igrejas. São 20
dioceses e cada uma com
um bispo, cada diocese é
diferente tendo direitos à
algumas opiniões diferentes,
ou seja, isto é algo que
acontece nas igrejas católicas
e acontece também nas
igrejas protestantes, igrejas
luteranas, igrejas anglicanas,
tanto na Holanda como
na Suíça, na igreja presbiteriana
reformada na Escócia,
e o que aconteceu foi que
há um grande número de
igrejas na Europa Central
que eles chamam de
livres (sem ligação com o
estado a nível financeiro e
a nível de apontamento) ou
seja, apontamento é uma
palavra um pouco estrangeira,
quero dizer; poder
de decisão do estado nas
mesmas, e isto também
acontece na Inglaterra. Aqui
em Portugal, isto acontece
porque os bispos são
nomeados e passam pelas
entidades governamentais
para terem uma palavra
final. Mas nas igrejas livres
isto não acontece, são
elas que escolhem seus
próprios lideres e ponto final.
Com o surgimento na
Europa, uma multiplicação
de igrejas independentes
apareceram, (estamos
falando a nível denominacional),
sem estas
estruturas democráticas.
Os diferentes pastores
e diferentes líderes
sentiam necessidade de
terem uma comunhão
maior uns com os outros
e foi assim que foi criada
a Aliança Evangélica, que
ja tem mais de cem anos.
Em Portugal nós estamos
presentes por 95 anos.
Primeiro começou como um
movimento e creio eu que
foi só em 1998 ou 1999 que
se formalizou. Com relação
a esse evento 98, podemos
dizer que houve uma
carga política e estatuária.
Há uma aliança que existe
informalmente e que se
formaliza nos anos 20,
vinda de uma prática de
pastores que se reuniam,
estamos nos referindo
a igreja Episcopal ou
Anglicana, junto as igrejas
Congregacionais que são
muito fortes em Portugal, e
as igrejas livres e as batistas
também que já estava
aqui, e eles se reuniam
para orar tanto em Lisboa
como no Porto, até que eles
resolveram se organizar.
Curiosamente copiou-se
aqui uma ação que já havia
em toda a Europa, que era
a Semana de Oração Unida
ou, Semana Universal de
Oração. Digamos que na
primeira semana de janeiro,
nós chamamos de “trocas
de púlpitos” (na verdade
Março | 2018 21