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AMOR+DE+VERANEIO

Um romance muito importante para a minha arte e principalmente para muitas pessoas que vivenciaram essa história tão deslumbrante que muito nos ensinou em nossa adolescência. Mary e Ruan ensinaram muito e aprenderam muito sobre o amor.

Um romance muito importante para a minha arte e principalmente para muitas pessoas que vivenciaram essa história tão deslumbrante que muito nos ensinou em nossa adolescência. Mary e Ruan ensinaram muito e aprenderam muito sobre o amor.

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visse, antes me deram para olhar a maldade, pra que respirasse sofrimento,<br />

meu coração vermelho.<br />

Tudo aquilo que tem um início, provoca desejo pela repetição, mas<br />

quando falta alguma coisa, sobra fácil um sofrer.<br />

Estou andando preocupado. Meus amigos estão correndo perigo por<br />

causa do Giancarlo e do Augusto, e agora por minha causa. Estou<br />

envolvido demais nisso tudo, guardando o dinheiro das drogas que o<br />

pessoal vendeu, as armas e as jóias que eles roubaram.<br />

Nem sei se ele vai aparecer de novo, se está morto.<br />

Eu queria poder me livrar disso tudo. Talvez se ele ligasse, se viesse<br />

buscar isso.<br />

Eu estou muito confuso com tudo! Problemas de um lado, minha<br />

vida amorosa de outro, o carro preto...”<br />

***<br />

Ruan andava iludido e derramando de paixão por Mary. Aguardava o<br />

momento certo de voltar, e como cisne que canta, prestes a morrer, fazer<br />

com que ela enxergasse sua beleza interior, não confiante em todo o resto, a<br />

parte que se pode tocar e ver. Queria antes que ela o amasse por inteiro,<br />

mas começa a se contentar com menos que isso.<br />

Na quarta-feira, me contou que pediu à ela para escrever alguma<br />

coisa na primeira folha de seu caderno, e no primeiro horário lhe entregou.<br />

Quando a turma de Mary saiu, Ruan já aguardava a uns cinqüenta<br />

minutos, porque sua turma foi liberada no quarto horário.<br />

Como se estivesse fugindo, Mary saiu pelo outro portão e Ruan não<br />

a viu. Algumas amigas dela que passaram por ele deram uns olhares de<br />

lado sem que ele percebesse, como se soubessem de alguma coisa.<br />

Cansado de esperar Ruan foi embora, e ao chegar em casa ligou pra<br />

casa dela...<br />

- Alô!<br />

- Quem fala?<br />

- Sou eu Ruan, quer falar com minha irmã?<br />

- Quero sim...<br />

- Olha, ela já está dormindo.<br />

Ele desligou o telefone sem falar mais nada, foi na geladeira e não<br />

tinha nenhuma bebida. Pelo menos cigarros ainda tinha. Foi lá para o<br />

portão e ficou sentado fumando, deixou o revólver atrás do portão, sem<br />

perceber que na esquina da casa o carro preto misterioso com as luzes<br />

apagadas permaneceu.<br />

De repente o carro liga e sai em disparada.<br />

Ruan assustado tenta correr pra dentro mas suas pernas paralizadas<br />

simplesmente esperam.<br />

Pensou em pegar o revólver mas não deu tempo.<br />

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