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SubSolo

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HIP HOP<br />

nº0<br />

JUN2018<br />

SUB<br />

SOLO<br />

NÃO É MODA<br />

80<br />

É CULTURA<br />

JOSÉ PEDRO PEREIRA....<br />

Exclusivo: Top 10 rappers tuga<br />

BOTA<br />

HIP HOP


a Primeira<br />

hiphop<br />

musicQuem<br />

PRIMEIRA HIP HOP MUSIC<br />

HIP HOP +<br />

Rap Spirit<br />

Rap CRIOULO<br />

TOP 10 RAPPERS TUGA<br />

HIP HOP SOU EU<br />

GRAFFITI<br />

“King Tim III (Personality Jock)”, da banda de<br />

funk/disco The Fatback Band, foi gravada em<br />

1979, meses antes da clássica “Rapper’s Delight”,<br />

do The Sugarhill Gang<br />

Apesar de ter sido popularizado nos anos 1980,<br />

com o estouro de “The Message”, do Grandmaster<br />

Flash, e “Planet Rock”, do Afrika Bambaataa,<br />

a primeira canção de hip hop foi lançada<br />

em 1979. E, não, a primeira música de rap não é<br />

“Rapper’s Delight”,<br />

que declara o movimento com a letra:<br />

‘I said a hip hop, a hippie, a hippie to the hip hop‘.<br />

gravou “Rapper’s Delight” foram os caras do The<br />

Sugarhill Gang,<br />

lançado no álbum de mesmo nome que começou<br />

a ser comercializado somente<br />

no ano seguinte, 1980. A canção original tinha<br />

cerca de 15 minutos,<br />

mas foi editada em uma versão de 5 minutos no<br />

disco.<br />

Enfim, a primeira canção de hip hop mesmo foi<br />

gravada por um grupo<br />

de funk/disco, a Fatback Band. A banda gravou<br />

“King Tim III<br />

(Personality Jock)”, o primeiro single de hip hop<br />

da história, poucos meses antes do hit do The<br />

Sugarhill Gang.


hiP<br />

hoP<br />

Hip Hop é uma cultura popular que<br />

surgiu entre as comunidades<br />

afro-americanas do subúrbio<br />

de Nova York na década<br />

de 1970.<br />

A música é a principal<br />

manifestação artística do<br />

hip hop, que também tem<br />

na dança e<br />

no grafite forte representação.<br />

Dos Estados Unidos, a<br />

cultura hip hop se espalhou<br />

pelo mundo. No Brasil,<br />

a cidade de São Paulo é<br />

aquela com maior número<br />

de adeptos e com uma<br />

relevante produção artística.<br />

Dos Estados Unidos, a cultura<br />

hip hop se espalhou pelo mundo.<br />

No Brasil, a cidade de São Paulo<br />

é aquela com maior número de<br />

adeptos e com uma relevante produção artística.<br />

+<br />

Embora existam algumas traduções da expressão hip hop<br />

como balançar dos quadris, neste caso o vocábulo hip em<br />

inglês tem a conotação de "o que está na moda,<br />

acontecendo neste momento", e hop seria um movimento de dança.<br />

E ainda de acordo com registros norte-americanos,<br />

o termo hip hop é na verdadeo som da cadência da marcha dos soldados,<br />

que foi comparado ao ritmo dos MCs no palco, ao lado dos DJS, ao proferir o rap.<br />

O hip hop teria sido registrado pela primeira vez em 1979,<br />

na gravação da música "Rapper’s Delight", do grupo Sugarhill Gang.<br />

Mas a expressão hip hop não tem uma única fonte e diversas figuras<br />

tenham alegado a sua criação, como o DJ Lovebug Starski, Afrika Bambaataa,<br />

Keith ‘Cowboy’ Wiggins e Grandmaster Flash.<br />

Em Inglês também conhecido como emceeing<br />

é um discurso rítmico com rimas e<br />

poesias,<br />

que surgiu no final do Séc.XX entre as<br />

comunidades negras dos Estados Unidos.<br />

É um dos cinco pilares fundamentais da<br />

cultura Hip Hop,<br />

de modo que se chame metonimicamente<br />

(e de forma imprecisa) hip-hop.<br />

Pode ser interpretado à Capella bem como<br />

com um som musical de fundo, chamado<br />

BeatBox.<br />

Os cantores de rap são conhecidos como<br />

rappers ou MC´s abreviatura para mestre<br />

das cerimônias.<br />

O rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se<br />

tanto por dentro como por fora da<br />

cultura<br />

hip hop, e começou com as festas nas<br />

ruas,nos anos 1970 por jamaicanos e<br />

outros.<br />

Eles introduziam as grandes festas populares<br />

em grandes galpões,com a prática de<br />

ter<br />

um MC, que subia no palco junto ao DJ e<br />

animava a multidão, gritando e encorajando<br />

com as palavras de rimas, até que foi se<br />

formando o rap. A origem do Rap veio da<br />

Jamaica, mais ou menos na década de<br />

1960 quando surgiram os sistemas de<br />

som, que eram<br />

colocados nas ruas dos guetos jamaicanos<br />

para animar bailes. Esses bailes<br />

serviam de fundo<br />

para o discurso dos "toasters", autênticos<br />

mestres de cerimônia que comentavam,<br />

nas suas<br />

intervenções, assuntos como a violência<br />

das favelas de Kingston e a situação política<br />

da<br />

Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas<br />

mais polêmicos, como sexo e drogas.<br />

No início da década de 1970 muitos jovens<br />

jamaicanos foram obrigados a emigrar<br />

para os Estados Unidos, devido a uma<br />

crise econômica e social que se abateu<br />

sobre a ilha.<br />

E um em especial, o DJ jamaicano Kool<br />

Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição<br />

dos sistemas de som e do canto falado e<br />

foi se espalhando e popularizando entre<br />

as classes mais pobres ate chegar a atingir<br />

a alta sociedade


crioulo<br />

A história do rap crioulo em Portugal é praticamente tão<br />

antiga quanto a do rap feito em português —<br />

apesar de ser difícil traçar um percurso que começou nas<br />

ruas, com rodas<br />

de improviso e instrumentais igualmente feitos<br />

com a boca e as mãos. Nomes como TWA, Nigga Poison<br />

ou Da Blazz foram alguns<br />

dos primeiros a fazerem discos e a<br />

deixar uma marca mais profunda na história.<br />

Ao longo dos tempos, sempre num meio mais<br />

subterrâneo do que o hip hop feito em português,<br />

o rap crioulo tem-se de forma silenciosa<br />

desenvolvido em quantidade e qualidade,<br />

muito por causa do crescimento de uma<br />

segunda geração de imigrantes de Cabo Verde.<br />

Nos últimos anos, a massificação das redes<br />

sociais e dos videoclipes trouxe um crescimento<br />

mais rápido a este género do hip hop nacional.<br />

Mesmo com as consequências<br />

da crise económica, que obrigou a que<br />

muitos se tornassem novamente imigrantes e procurassem<br />

uma vida melhor em Londres, Paris, ou no Luxemburgo, por<br />

exemplo,<br />

o rap crioulo não tem coordenadas geográficas obrigatórias<br />

e<br />

tem superado quaisquer tipo de barreiras físicas, desenvolvendo<br />

comunidades e nichos próprios onde quer que exista.<br />

O projecto serhumano cresceu tanto com a ajuda de todos.<br />

Por isso mesmo vamos manter este movimento ativo e vamos<br />

Abraçar tambem outras causas desta vez vamos ajudar a inês.<br />

A inês é uma menina de 10 anos com uma incapacidade de 81%,<br />

O objectivo é angariar fundos para<br />

Uma cadeira de rodas motorizada e para tratamentos especificos.<br />

Devido ao estado de saude da inês, a mãe não pode trabalhar para<br />

Poder ajudar em tudo, ou seja com todas as dificuldades existentes,<br />

Apenas o ordenado do pai para tentar minimizar<br />

Este problema, pois como devem saber o estado português<br />

Preocupa-se mais com outros assuntos...<br />

Além da incapacidade motora devido a sofrer de espinha bifida,<br />

A inês tem também uma bexiga artificial, o que faz com que gaste muito<br />

Material hospitalar, neste caso especifico<br />

Argalias e fraldas descartaveis.<br />

Por dia, de media gasta 3 de cada, ao fim do ano é uma<br />

“Pequena fortuna” só nestes dois materiais.<br />

Devido ao seu problema motor e falta de mobilidade,<br />

A inês é uma menina "forte", o que faz com<br />

Que use fraldas de adulto, o que neste caso nos facilita<br />

Pois podemos adquirir uma quantidade<br />

Enorme de fraldas sem termos de nos preocuparmos com os tamanhos.<br />

Por isso, o objectivo para este serhumano – hip hop por uma causa,<br />

No dia 7 de novembro, é ajudarmos a inês e familia a ter uma vida melhor.<br />

Se, anteriormente, era um género mais ligado ao boom bap<br />

e à descrição de uma realidade dura dos bairros<br />

sempre com excepções à regra, claro, tem-se deixado<br />

influenciar<br />

tanto pelas sonoridades contemporâneas do trap como<br />

pelas batidas quentes do afrohouse,<br />

que tem resultado, em geral, num aligeirar dos temas retratados.<br />

Para este arranque de 2017,<br />

20 músicas essenciais de rap crioulo dos últimos meses, no<br />

dia em que Landim, Loreta,<br />

Né Jah e Baby Dog sobem ao palco do Titanic Sur<br />

Mer, no Cais do Sodré, em Lisboa.


10<br />

Dillaz<br />

nga<br />

PT<br />

mundo segundo<br />

Loreta KBA<br />

Regula<br />

Phoenix rdc<br />

ALLEN HALLOWEEN<br />

RAPPERS<br />

SAm the kid<br />

Fuse<br />

VAlete


Dillaz<br />

NGA<br />

André Chapelas, natural do Zambujeiro, Cascais, teve uma<br />

infância atribulada<br />

na Madorna, bairro que é referido inúmeras vezes nas suas<br />

músicas,<br />

com o seu primo.<br />

Geralmente acompanhado pelos seus amigos mais chegados:<br />

Vulto,<br />

Zeca, Spliff e Rui Soares.<br />

Dillaz para os ouvintes, Chapz para os do bairro,<br />

André para os chegados, filho para a mãe.<br />

Desde pequeno que a música o apaixona e o influencia.<br />

O surgimento dos Mind da Gap e de Dealema<br />

é fulcral para Dillaz e decidir pelo mundo do Hip Hop.<br />

No entanto, muitos outros estilos o moldam.<br />

O fado sempre esteve presente na sua vida, não fosse<br />

o seu pai guitarrista deste género.da história, poucos meses<br />

antes do hit do The Sugarhill Gang.<br />

Aos 10 anos de idade os seus pais separam-se e NGA muda-se<br />

para Portugal<br />

com a sua mãe e irmã, vivendo de favor em casa de familiares.<br />

É em Portugal que NGA conhece e apaixona-se por Rap e pela<br />

cultura Hip Hop.<br />

Inspirado em álbuns como Filhos da Ruas dos Black Company<br />

e Manda-Chuva do<br />

Boss AC, NGA e os amigos preparam o primeiro trabalho intitulado<br />

“Explosão<br />

Lírica” em 1998 em formato de fita cassete.<br />

Em 2012 lançou o seu primeiro album a solo intitulado "Filho Das<br />

Ruas"<br />

que foi um sucesso em vendas e não parou por aí em Abril de<br />

2014 lançou o<br />

seu segundo album intitulado "King" que também foi um sucesso<br />

de vendas.<br />

Em 2015 NGA pelo seu esforço e dedicação vence uns dos<br />

prêmios mais<br />

importante do musical angolano conquistando três prêmios<br />

ainda em 2015.<br />

NGA participou do MAMA o "Music Award África"<br />

em duas categorias; Best Rap e o Melhor Artista Lusófono.


Mundo<br />

Segundo<br />

Loreta<br />

KBA<br />

MC, produtor e ex b-boy, é uma figura incontornável do hip-hop<br />

português e um dos mais ativos embaixadores<br />

do movimento. Falar do seu percurso é recuar no<br />

tempo até à década de 90, altura em que começou a dar os<br />

primeiros passos na música, e passar em tom de nostalgia mais<br />

de 20 anos de carreira que influenciaram muitas gerações<br />

tanto a nível artístico como social. É incontornável recordar<br />

neste regresso ao passado as míticas<br />

“Nova Gaia Hip-Hop Sessions” da qual foi criador e<br />

que ao longo de quase dez anos<br />

acolheram bandas de norte a sul do país no antigo Hard Club,<br />

na marginal de Gaia.<br />

Artista, Compositor Musico do Género<br />

Hip-Hop Crioulo.<br />

Loreta, fundador da KBA na década de<br />

90, influenciado por grandes nomes<br />

como o TWA, Veneno Nigga, Valete,<br />

é um dos principais expoentes do hip hop<br />

crioulo da Linha de Sintra, amado por<br />

muitos visto com indiferença por alguns,<br />

cativa com a sua voz e talento<br />

inconfundível no hip hop crioulo.


Regula<br />

ALLEN<br />

HALLOWEN<br />

Nuno Tiago Carreira de Oliveira Cabral Lopes nasceu<br />

na pequena freguesia dos Olivais, onde viveu até<br />

aos 4 anos de idade.<br />

Mais tarde a sua família mudou-se para o Catujal (Loures),<br />

onde reside até aos dias de hoje.<br />

O seu primeiro contacto com a cultura Hip-hop dá-se ainda<br />

na infância.<br />

A meio da década de 1990, começa a<br />

ouvir Hip-hop tuga, como os Black Company e<br />

os Da Weasel. Em 1996, formou o seu próprio grupo, Duke Skill.<br />

No início da década de 2000, começa a preparar-se para o seu<br />

lançamento a solo, apoiada pela editora Encruzilhada Records.<br />

O disco sai em 2002, intitulado de "1ª Jornada", ainda com o<br />

nome artístico de"Bellini".<br />

O álbum teve algum sucesso devidoao single “Vinho Verde”,<br />

que conta com a participação especial dos<br />

rappers Daniela Carmona e Gonçalo Summers.<br />

Regula lançou o álbum "Gancho" em 2013, pela editora<br />

Superbad Records. O sucesso veio com o tema "<br />

Casanova", que em maio de<br />

2017 contava com 4,4 milhões de<br />

visualizações no YouTube .<br />

O novo ritmo que trouxe ao Hip-hop<br />

nacional fez com que a sua<br />

popularidade crescesse entre<br />

as camadas mais jovens da<br />

população portuguesa.<br />

Dentro do mesmo álbum<br />

podemos encontrar outros<br />

sucessos, como "Gana" e<br />

"Berço De Ouro", ambos<br />

com milhões de espectadores<br />

no mundo virtual.<br />

Halloween, desde 1996 tem como estilo de vida o<br />

hip-hop, Residente em Odivelas finalmente decide<br />

lançar o seu primeiro album de originais, projecto<br />

Mary Wich. Apreendeu muito cedo a compor e a manifestar<br />

suas idéias através do rap.<br />

A rima coerente e a métrica ousada.<br />

Halloween é uma figura mais atuantes no underground<br />

Português.<br />

O seu recente álbum fala da dura e violenta realidade<br />

dos bairros de grande Lisboa : problemas de sempre :<br />

pobreza, falta de perspectivas, drogas e abandono pelo<br />

estado, é uma música de conteúdo por que é sincera<br />

como quem a compõe. Os propósitos principais do<br />

Hallowen<br />

são resgatar a nostalgia étnica e ideológica através do<br />

hiphop e mais propriamente do rap através de suas letras<br />

bem<br />

elaboradas e directas. A rapida troca de flow num apice dà<br />

o tom exacto que o rapper quere transmitir.<br />

O seu estilo nao foge muito do rap tradicionalista,<br />

hardcore, relembrado o estilo dos Wu Tang Clan nos anos<br />

90.<br />

As suas musicas tem uma sonoridade lenta sem, no entato,<br />

deixaram de ser extremamente agressivas.<br />

Usando todo o seu lirismo para falar das ruas,<br />

também relata a vida do crime e tudo o que se associa ao<br />

mesmo.


SAM<br />

THE KID<br />

Samuel Mira apaixonou-se pelo rap em torno de<br />

1993.<br />

O lançamento do seu primeiro álbum, Entanto),<br />

em 1999, foi influenciado pelos lançamentos de<br />

mixtapes por parte de DJ Bomberjack.<br />

Nesses anos muitos rappers queriam ser<br />

independentes de editoras, porém o segundo<br />

álbum de Sam The Kid, Sobre(tudo), acabou<br />

por ser editado pela Edel. Nessa altura<br />

o rapper já dava bastantes concertos,<br />

por exemplo no Hard Club, muitas vezes<br />

convidado pelo Mundo Segundo,<br />

nas sessões "Nova Gaia Sessions" que<br />

este último fazia.<br />

PHOENIX<br />

RDC<br />

Phoenix RDC é um rapper da Vialonga que vem<br />

dando cartas consistentemente no rap nacional.<br />

Arrebenta o gangsta rap, dá baile no rap consciente,<br />

é um veemente indignado no rap de intervenção…<br />

enfim, Phoenix RDC faz tudo, e faz como ninguém.<br />

Perito escritor de canções, ainda melhor contador<br />

de histórias, Phoenix RDC já tem o seu lugar<br />

garantido na história do rap e deixa-nos<br />

sempre ansiosos por conhecer<br />

o seu próximo trabalho...<br />

No ano de lançamento de Sobre(tudo),<br />

2002, Sam The Kid lança também um<br />

álbum de instrumentais,<br />

Beats Vol 1: Amor, a pedido do<br />

jornalista Rui Miguel Abreu,<br />

que foi o primeiro a passar-lhe uma<br />

MPC. O álbum é conceitual e<br />

baseia-se na historia de amor dos<br />

pais do artista.<br />

Em 2006 foi lançado o seu tãoesperado<br />

quarto álbum,<br />

chamado pratica(mente).<br />

Samuel Mira, mesmo sabendo que<br />

já havia editoras maiores interessadas<br />

em editar.<br />

O álbum chegou a ser disco de ouro,<br />

vendendo até 10'000 cópias.


FUSE<br />

VALETE<br />

Duas décadas de música<br />

Fuse, Fusível, Fusão, Inspector Mórbido, são<br />

vários<br />

nomes para o artista oriundo de um dos mais<br />

antigos grupos de Hip Hop português.<br />

Com uma carreira de mais de 20 anos e uma<br />

extensa coleção de discos, colaborações,<br />

palcos e projetos, a solo Fuse conta com<br />

4 discos editados. “Informação ao Núcleo<br />

” (2001) em edição de autor,<br />

disco reeditado em 2002 pela<br />

Loop Recordings, “Sintoniza” (2003),<br />

“Inspector Mórbido – Instrumentais”<br />

(2004) e o mais recente álbum duplo<br />

“Caixa de Pandora” editado em 2016,<br />

a juntar um portfólio interminável de<br />

participações em projetos de outros<br />

artistas, não só do universo Hip Hop<br />

mas também noutros estilos musicais.<br />

Filho de são-tomenses, começou por residir em Benfica,<br />

depois foi morar em Odivelas , voltando depois a Benfica,<br />

Em 1997 iniciou a sua actividade musical e<br />

com Adamastor e bónus formou o Canal 115 e<br />

mais tarde a editora Horizontal Records.<br />

Nesse mesmo ano, e ainda com 16 anos,<br />

começou a ser convidado para as mixtapes lançadas<br />

por DJs como Bomberjack e Cruzfade<br />

Valete, rap de cariz social que muitos não lhe reconheciam.<br />

Na música "Anti-Herói", do seu álbum seguinte,<br />

viria a definir-se como um "Trotskista belicista".<br />

Em 2017 Valete entra no projeto "Língua Franca"<br />

com Emicida, Rael e Capicua.<br />

Valete participa em 3 das 10 músicas<br />

que fazem parte do álbum.<br />

No mês de junho Valete lança 2 singles:<br />

"Poder" e "Rap Consciente".<br />

O novo álbum, ao que tudo indica,<br />

terá o título de "Homo Libero".


PIRUKA<br />

o sucesso<br />

da net<br />

André Silva, mais conhecido por Piruka, tem se vindo a revelar através do youtube.<br />

Alguns dos seus maiores êxitos são Se Eu Não Acordar Amanhã,Salto Alto, Não se passa<br />

nada, só vim dizer yau, Não faz isso.<br />

Em 2016 e 2017, sem qualquer apoio de uma grande editora (recusou vários ofertas de<br />

contratos com grandes gravadoras), obteve centenas de milhares de seguidores no You-<br />

Tube e Spotify, assim como milhões de reproduções acumuladas nas plataformas de<br />

streaming.<br />

Em maio de 2017, os vídeos do seu álbum de estreia,<br />

AClara - lançado no final de 2016 -, já haviam passado<br />

mais de 32 milhões de visualizações no YouTube.<br />

No que se refere à totalidade dos vídeos de Piruka<br />

naquele serviço de vídeo da Google, André Silva<br />

já ultrapassava, em maio de 2017,<br />

os 64 milhões de visualizações.


Gra<br />

ffiti<br />

Entendida como uma das expressões de arte urbana mais popular e<br />

característica da atualidade, o graffiti é<br />

mais do que um simples desenho ou uma obra de arte realizada<br />

numa parede ou muro da cidade.<br />

Assim, o graffiti não se mostr a dentro de círculos intelectuais ou<br />

privados da arte,mas se caracteriza por ser<br />

exposto de maneira pública para que todos o vejam e desfrutem dia<br />

a dia.<br />

Geralmente o graffiti é anônimo e pode ter diferentes objetivos no que<br />

diz respeito à razão de sua realização:<br />

enquanto alguns são meramente artísticos, outros são formulações<br />

políticas, de protesto, já outros são<br />

simples mensagens sem maiores pretensões.<br />

Mr<br />

Dheo


TERZ<br />

Mr.Dheo esteve sempre ligado à Arte.<br />

Aos três anos de idade começou a copiar frases de jornais e revistas e a desenhar sozinho.<br />

Rejeitando sempre qualquer tipo de envolvência a uma escola ou curso de Arte durante a adolescência<br />

desenvolveu as suas próprias técnicas, o que lhe permitiu registar uma evolução sem influências directas.<br />

Como autodidacta, o seu primeiro contacto com o graffiti surgiu aos quinze anos e rapidamente os seus<br />

desenhos se transformaram em inúmeros estudos de letras. Meses mais tarde fez o primeiro trabalho na<br />

rua e foi conhecendo outros artistas com os quais se identificava e que o motivavam a continuar.<br />

Desde pequeno que sempre gostei de<br />

desenhar, da arte, do conceito de "think<br />

outside the box" não se delinear por<br />

nenhum limite.<br />

Sempre que viajava horas a fio de carro<br />

fazendo o trajeto França/Portugal, pela<br />

janela via sempre por todo o lado, graffitis,<br />

paredes coloridas.<br />

Para além das paisagens que se observava<br />

a única coisa que sobressaia eram as<br />

peças espalhadas por todos os cantos, por<br />

todas as paredes.<br />

Obtive a minha primeira e única tag no meu<br />

quinto ano quando o meu irmão mais velho<br />

me explicou o conceito da tag, e nos próximos<br />

5 anos passei horas a fazer sketches<br />

em papel até que um dia graças a uns bons<br />

amigos peguei em duas latas e desde<br />

então que nunca parei.<br />

Sentir a adrenalina e a paz ao mesmo<br />

tempo, sentir-te livre por meros minutos, o<br />

percurso ao longo da noite para poder<br />

pintar por breves minutos, as corridas e as<br />

amizades adquiridas ao longo das aventuras.<br />

Torna-se uma adição, um estilo de<br />

vida, uma competição entre tu e o teu interior<br />

um livro repleto de memórias.<br />

Hoje – depois de dezassete anos de trabalho contínuo – Mr.Dheo já fez intervenções em mais de<br />

quarenta cidades pelo mundo inteiro. Colabora com conhecidas marcas e empresas internacionais<br />

apesar de eleger a rua como o local perfeito para criar. Versátil, dedica-se sobretudo a produções foto<br />

realistas que, conjugadas com componentes gráficas, lhe conferem um<br />

estilo próprio em constante crescimento e desenvolvimento.


ISTO E O VERDADEIRO<br />

HIP HOP


É uma rádio online, atualizável a qualquer<br />

hora, acessível na Internet através do endereço<br />

www.hiphopradio.pt,<br />

que disponibiliza música online, em direto e<br />

em modo automático programável, assim<br />

como notícias relacionadas com a temática<br />

do site.<br />

É um projeto independente, sem qualquer<br />

dependência de natureza política, ideológica<br />

e económica.<br />

Assume o compromisso de respeitar<br />

sempre as normas artísticas, nunca divulgando<br />

música sem prévia autorização,<br />

e/ou, que já não esteja publicada/divulgada<br />

de forma legal e disponível para download<br />

na Internet.<br />

não abdica de fazer passatempo e sorteios<br />

de merchandising e produtos artísticos<br />

previamente comprados por nós.<br />

garante a confidencialidade da origem dos<br />

nossos ouvintes a que tem acesso em relatórios<br />

de estatísticas,<br />

tais como endereços de IP, assim como a<br />

confidencialidade dos dados relativamente<br />

aos utilizadores que se inscrevem no nosso<br />

site.

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